Skip to content

7

Reunidos na capital cearense, secretários de diversos Estados discutiram, nessa segunda-feira (12), a proposta do Ministério da Educação (MEC) para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio. Os secretários alegaram que não tiveram tempo para conversar com os técnicos dos Estados que participaram de reuniões sobre a BNCC na última semana e pediram mais tempo para tentar consolidar uma posição única.

“Eu não estou com uma visão completa da base para que se possa chancelar o que está apresentado. Peço essa reflexão para que possamos tomar uma decisão com bastante pé no chão, porque as consequências podem ser não esperadas”, disse o secretário do Distrito Federal, Júlio Gregório Filho.

O presidente do Consed, Idilvan Alencar, também pediu que não se acelere a discussão sobre a base curricular. “Temos que ter responsabilidade. Se a discussão não for bem feita, não respeitar as etapas, quem implanta a base é professor na sala de aula. Eu não aposto em nenhum projeto se os professores não tiverem adesão”.

A expectativa do MEC é encaminhar a proposta da base para o ensino médio ao Conselho Nacional de Educação (CNE) até o fim do mês, quando também será lançada uma plataforma de consulta pública para colher sugestões para o documento. A expectativa é que esse currículo esteja pronto para ser aplicado no ano que vem.

O secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, disse que o posicionamento do Consed está de acordo com as expectativas do ministério. Segundo Rossieli, é importante que seja única a opinião do conselho sobre a BNCC. “A percepção dos secretários é sempre muito importante para dar um norte de condução da discussão por parte do ministério e até do próprio CNE, que, quando receber, vai conduzir a discussão”, acrescentou Rossieli.

Implementação

O presidente do Consed orientou os secretários a não aplicarem a reforma do ensino médio nos Estados antes da aprovação da BNCC. “A reforma não pode ser implementada antes da base. Tem algumas questões na base que são definidoras, são macro, e a reforma são os itinerários em função da base".

Para Idilvan Alencar, só pode haver reforma do ensino médio no país se professor e aluno opinarem sobre ela. "Aqui no Ceará, vai ser dessa forma, e, eu enquanto presidente do Consed, também recomendo a todos os Estados. Acho que a gente não pode estar implantando reforma do ensino médio sem discussão com professor. Pode dar problema”, afirmou Alencar.

Ele explicou que a grande mudança da BNCC do ensino médio é que ela vai ser estruturada por área de conhecimento, e não mais por disciplinas como foi feito no ensino fundamental. “Então, temos que saber como vai ser essa transição sem assustar as pessoas, porque o conteúdo das disciplinas vai constar dos componentes curriculares. Cada Estado que vai ter como objetivo construir o currículo vai colocar a disciplina nos seus currículos”, disse.

A base para a educação infantil e o ensino fundamental foi aprovada e homologada no fim do ano passado. O documento vai orientar os currículos da educação básica e estabelecerá conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam.

(Fonte: Agência Brasil)

10

Secretários de Educação de todo o país estarão nesta segunda-feira (12) e amanhã, em Fortaleza, para a primeira reunião de 2018 do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Durante o evento, os secretários vão validar o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio que está sendo elaborado pelo Ministério da Educação (MEC).

A versão preliminar da BNCC já foi apresentada aos secretários estaduais em reunião realizada no mês passado. Após sugestões dos secretários e dos técnicos responsáveis pela coordenação da implementação nos Estados, foram feitas adaptações que serão validadas agora no fórum do conselho.

A BNCC do Ensino Médio deve ser enviada até o fim do mês pelo MEC ao Conselho Nacional de Educação (CNE), que tem de analisar e aprovar o documento antes de começar a valer. A base para a educação infantil e o ensino fundamental foi aprovada e homologada no fim do ano passado. O documento vai orientar os currículos da educação básica e estabelecerá conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam.

No encontro dos secretários, em Fortaleza, também serão analisados os dados do Censo Escolar de 2017. O Ministério da Educação vai fazer uma apresentação dos programas de formação de professores anunciados recentemente pelo governo.

(Fonte: Agência Brasil)

7

A Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro (Cáritas Rio), que atua há 40 anos na busca pela proteção e promoção social dos direitos de refugiados e solicitantes de refúgio, assinou convênio com a Universidade Veiga de Almeida (UVA) para concessão de cinco bolsas integrais a refugiados que poderão cursar graduação naquela instituição de ensino. A iniciativa permite que esses refugiados possam reconstruir suas vidas profissionais.

Os primeiros alunos que ingressarão na universidade, que fica no Bairro do Maracanã, por meio da parceria, são da República Democrática do Congo, Gâmbia e Venezuela e estão na faixa etária de 23 a 50 anos.Vão cursar Relações Internacionais, Fisioterapia e Ciências da Computação.

O processo seletivo é feito pela Cáritas e inclui verificação de documentação exigida pelo Ministério da Educação (MEC) para matrícula no ensino superior, que é a conclusão do ensino médio, com documento comprobatório, traduzido ou não, declaração sobre a escolha da graduação e entrevista pessoal com a equipe acadêmica da UVA.

No caso das primeiras bolsas concedidas, foi feito contato com os refugiados que foram pré-selecionados e que corresponderiam ao perfil estabelecido.

“Nós fizemos uma seleção entre eles para ver quem estava mais apto a entrar”, disse à Agência Brasil a coordenadora do Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio (Pare) da Cáritas Rio, Aline Thuller.

Importância do intercâmbio

O pró-reitor de graduação da UVA, Carlos Eduardo Nunes-Ferreira, afirmou que é função da universidade se manter aberta à demandas da sociedade e do mundo. “O ingresso dos cinco novos alunos não é somente motivo de orgulho para a UVA; é também a possibilidade de um rico intercâmbio de culturas para nossos alunos e professores”, disse. A ideia é realizar a cada ano, em todo o primeiro semestre, novas seleções para bolsas integrais.

“A gente fica muito animado com isso, porque a notícia já se espalhou e outras pessoas que a gente não tinha selecionado estão demonstrando interesse. A gente fica feliz porque entende que essa possibilidade que a Veiga de Almeida abre é, na verdade, um passo muito importante na vida dessas pessoas. A gente fala em integração local e pensa na inserção no mercado de trabalho. Mas o que a universidade está fazendo é abrindo a possibilidade para que eles se integrem com ainda mais dignidade no país; que eles possam realizar sonhos, mas também possibilitar que eles se insiram na sociedade brasileira com qualificação”, destacou Aline Thuller.

Por isso, a Cáritas Rio vê com grande alegria a parceria com a UVA e seu futuro desdobramento. “É uma parceria muito importante para a gente”, completou a coordenadora. Ela acredita que essa primeira prática com a universidade poderá ser replicada por outras instituições privadas e públicas, para que abram oportunidades para que refugiados estudem.

Segundo Aline, já há conversas avançadas com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e com a Universidade Federal Fluminense (UFF) visando a elaboração de vestibulares diferenciados para refugiados.

O perfil dos bolsistas

Mariama Bah veio de um país (Gâmbia) onde o destino das mulheres é bem definido na sociedade: casar, ter filhos e cuidar da casa. Ela casou cedo, aos 13 anos, e teve uma filha, aos 14 anos, mas conseguiu fugir e chegou em 2013 ao Brasil, onde cursou o ensino médio, concluído no ano passado, graças à intervenção da Cáritas Rio.

Mariama disse à Agência Brasil que escolheu cursar Relações Internacionais no “campus” Tijuca “porque tem muito a ver comigo, com os sonhos, com o que eu quero fazer na minha vida”.

Lembrou que teve a filha, hoje com 15 anos, muito jovem ainda, ao sair da escola. Sonhava, porém, em ter educação superior. “Dentro da minha família, nenhuma mulher tem educação superior. Não tem ensino médio, muito menos faculdade. Era um sonho fazer isso [estudar]”, confessou.

Desde criança, Mariama fez trabalhos voluntários nas entidades como a Cruz Vermelha, mas nunca imaginou que um dia seria refugiada e que precisaria que outras pessoas fizessem algo por ela.

Atualmente com 29 anos, ela acredita que a bolsa concedida pela universidade vai proporcionar lutar para levar educação às mulheres e jovens.

“A gente pode passar muitas coisas na vida, mas pode vencer com educação. Eu me sinto bem fazendo isso, falando para as meninas que nosso lugar não é na cozinha ou só cuidando dos filhos. Eu não sou contra isso, mas acho que você não precisa deixar de ser o que quer ser para se dedicar só ao casamento”, salientou.

Na última quinta-feira (8), ela teve sua primeira aula na universidade e está confiante que vai ser a primeira mulher universitária de seu país. Mariama mora em Cabuçu, bairro do município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Os quatro demais primeiros bolsistas do convênio com a UVA são Kabagambe Magbo Sammy, da República Democrática do Congo, que vai estudar Ciências da Computação no “campus” Tijuca; Oscar Orlando Santander Rodriguez, da Venezuela, advogado e ex-funcionário de uma empresa estatal venezuelana, vai fazer Relações Internacionais no “campus” Barra; Isamar Andreína Suárez Suárez, da Venezuela, ex-atleta de alto rendimento de Rugby, vai cursar Fisioterapia, no “campus” Tijuca; e Ana Maria Guerra Herrera, também da Venezuela, escolheu a graduação em Fisioterapia.

(Fonte: Agência Brasil)

5

O Atlas, maior detector de partículas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), vai adotar, este ano, um sistema atualizado de filtragem “on-line” de elétrons desenvolvido por pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Cern é o maior laboratório de física de partículas do mundo e investiga a origem do universo. Versão anterior do sistema denominado Neuralringer, da Coppe, foi aprovado pelo Cern em 2016 e utilizado no ano seguinte.

A solução foi desenvolvida por um grupo de cientistas, sob a supervisão do professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, José Manoel de Seixas, que coordena a equipe brasileira no Atlas. “Foi feita uma nova atualização do sistema, e a gente vai começar a colidir durante 2018, antes que o Atlas pare para novos “upgrades” (avanços) e para retomar com a máquina colidindo mais forte do que está colidindo agora”, disse Seixas à Agência Brasil.

O sistema da Coppe possibilitará ao Cern fazer novas descobertas com menor custo financeiro. A estimativa é que o Cern deixe de comprar até 10 mil computadores com quatro núcleos de processadores cada um, o que significa economia em torno de US$ 80 mil, informou o professor da Coppe.

Choques

No momento, o Cern está aumentando o número de choques entre prótons para ampliar os eventos físicos, essenciais à investigação e à descoberta de possíveis novas partículas, a exemplo do que ocorreu com o bóson de Higgs, a chamada "partícula de Deus", em 2012. A comprovação da existência do bóson de Higgs rendeu aos cientistas Peter Higgs e François Englert o Prêmio Nobel de Física de 2013.

O objetivo agora é descobrir se o bóson de Higgs é único ou se se desdobra em outros modelos. “A gente agora quer ver coisas que são ainda mais raras. Agora, eu faço uma colimação maior e aumento muito as chances de bater próton com próton”, explicou Seixas. A ideia é com menos tempo descobrir coisas mais complicadas.

“A experiência pressupõe identificar eventos dessas colisões que são muito raros”, afirmou Seixas. Os pesquisadores do Cern querem aumentar o número de eventos por colisão de 25 para 88, este ano, elevando para 200, até 2024. Isso aumentaria, exponencialmente, o volume de dados produzidos de interesse científico.

O Neuralringer permite encontrar eventos físicos de interesse nesse "palheiro" que não para de crescer. “A gente é capaz de rejeitar mais rapidamente os eventos que não têm chance de interessar ao Atlas e que antes dependiam de uma análise de processamento de imagens que era muito pesada”.

Intercâmbio

Em dezembro do ano passado, um projeto de pesquisa visando ao aperfeiçoamento do algoritmo do Neuralringer foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub). O edital prevê o intercâmbio de pesquisadores da Coppe, da Université Paris VI (Pierre e Marie Curie) e da Université Clermont-Ferrand (Blaise Pascal), com duração de quatro anos, até 2021.

A parceria entre a Coppe e o Cern começou há cerca de 30 anos. Em 1988, um grupo formado por professores da Coppe visitou, pela primeira vez, as instalações do Cern, na Suíça. A partir de então, ficou estabelecida parceria que é mantida até hoje com vários projetos comuns, informou a assessoria de imprensa da Coppe/UFRJ. (Alana Gandra)

(Fonte: Agência Brasil)

O ensino da matemática pode ir muito além do giz e quadro-negro. É possível, por exemplo, usar o tato para compreender um gráfico de plano cartesiano. Os alunos com deficiência visual do professor Rubens Ferronato sabem exatamente como é essa sensação. O paranaense teve que se reinventar em sala de aula para poder tornar acessível um conteúdo complexo: os cálculos matemáticos. Essa iniciativa rendeu a ele diversos prêmios e uma indicação para a final do prêmio Global Teacher Prize. Ferronato é o único brasileiro entre 50 docentes finalistas.

Depois de uma primeira tentativa frustrada de trabalho com um jovem cego, em 1998, o professor de matemática recebeu, novamente, a missão de tentar lecionar para deficientes visuais, em 2000. Ferronato relata que em suas primeiras aulas para Ivã José de Pádua, o único aluno cego da turma, procurava relacionar o que estava ensinando a exemplos do dia a dia, nos mínimos detalhes. Mas, depois de certo tempo, o estudante começou a se desinteressar pelo conteúdo. “Então, toda aquela expectativa do primeiro dia virou frustração”, conta ele. “Eu não queria perder esse aluno. E por quê? Porque, quando ele estava presente, eu tinha que conduzir a aula de uma forma melhor”.

Rubens decidiu que precisava encontrar uma forma de atrair o estudante e foi atrás da estratégia certa. Procurou uma loja de materiaL de construção e comprou uma placa de eucatex perfurada, a fim de montar um plano cartesiano, com seus eixos X e Y, com ajuda de rebites e elástico. Nascia, assim, a ferramenta pedagógica Multiplano. O professor descreve como Ivã José reagiu ao novo instrumento de ensino. “Ele chegou, começou a tocar naquele material e a questionar. Em poucos minutos, reconheceu o plano cartesiano inteiro e já estava montando gráficos, quando me disse: ‘olha que absurdo, eu passei uma vida inteira ouvindo dos professores que eu nunca ia conseguir fazer um gráfico. Agora, está aqui na minha mão, estou entendendo’”.

Inclusão

Depois daquele momento, Ferronato percebeu que Ivã, além de aprender novos conceitos, também passou a interagir mais com os colegas. Ao ajudar um jovem cego a superar barreiras que antes pareciam intransponíveis, Rubens percebeu um novo conceito de inclusão: a interação social em sala de aula por meio do professor. Ele afirma que, se ganhar o prêmio Global Teacher Prizer, pretende aplicar o dinheiro no aperfeiçoamento e na disseminação do multiplano.

“O plano inicial é traduzir meu método para as 12 línguas mais faladas do mundo e visitar, no período de 10 anos, 30 países” promete. “Levar para fora essa metodologia que a gente desenvolveu aqui. E, dentro do Brasil, a expectativa é trabalhar em todas as capitais nos próximos dois ou três anos”, adianta o professor. O resultado do prêmio Global Teacher Prize 2018 será anunciado no dia 18 de março, em Dubai.

Na opinião de Ivã, iniciativas como a do Multiplano podem mudar a vida de muitas pessoas com deficiência como ele. “Sempre acreditei que as pessoas cegas têm que lutar bastante. Costumo brincar que a gente precisa matar um leão por dia para mostrar que é capaz, e as pessoas ainda torcem pelo leão. Nós temos que lutar para garantir uma maior acessibilidade no mercado de trabalho. Se eu não tivesse me matriculado em um curso tão difícil como o de ciência da computação, talvez o Multiplano não tivesse existido”.

(Fonte: MEC)

10

O Ministério da Educação prorrogou, mais uma vez, o prazo para os estudantes pré-selecionados na chamada única do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) complementarem sua inscrição no Fies Seleção. Agora, os candidatos têm até a próxima quinta-feira para fechar a contratação.

A prorrogação abrange as 80 mil vagas a juro zero, destinadas, neste primeiro semestre, aos estudantes que comprovarem renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. O período de divulgação dos resultados da pré-seleção da modalidade P-Fies começa no dia 16 de março.

A lista de pré-selecionados na chamada regular do Fies foi divulgada na noite da última segunda-feira (5), e, desde então, candidatos relataram problemas para concluir a inscrição. O MEC já tinha adiado o prazo para a finalização da inscrição, que terminaria nessa sexta-feira (9).

Segundo o MEC, a nova prorrogação do prazo busca preservar os interesses dos candidatos pré-selecionados em chamada única e que estiverem classificados em lista de espera.

(Fonte: Agência Brasil)

6

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) assinou um acordo interinstitucional com a Universidade Fernando Pessoa (UFP), que passa a aceitar os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na seleção de estudantes brasileiros. Com isso, passa para 29 o número de instituições portuguesas que aceitam o resultado do Enem para ingresso de brasileiros.

As instituições portuguesas que usam os resultados do Enem têm liberdade para definir qual a nota de corte e os processos financeiros e acadêmicos para o acesso dos estudantes brasileiros aos cursos ofertados. O acordo favorece, principalmente, a comunicação entre as universidades e o Inep para conferência dos resultados dos participantes que pretendem utilizar as notas do Enem na obtenção de uma vaga.

A revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes que cursarem o ensino superior em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira aplicável à matéria. Os convênios não envolvem transferência de recursos e não preveem financiamento estudantil por parte do governo brasileiro.

O Inep já concluiu 29 convênios interinstitucionais com as seguintes instituições portuguesas:
Universidade de Coimbra
Universidade de Algarve
Instituto Politécnico de Leiria
Instituto Politécnico de Beja
Instituto Politécnico do Porto
Instituto Politécnico de Portalegre
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Instituto Politécnico de Coimbra
Universidade de Aveiro
Instituto Politécnico de Guarda
Universidade de Lisboa
Universidade do Porto
Universidade da Madeira
Instituto Politécnico de Viseu
Instituto Politécnico de Santarém
Universidade dos Açores
Universidade da Beira Interior
Universidade do Minho
Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Instituto Politécnico de Setúbal
Instituto Politécnico de Bragança
Instituto Politécnico de Castelo Branco
Universidade Lusófona do Porto
Universidade Portucalense
Instituto Universitário da Maia (Ismai)
Instituto Politécnico da Maia (Ipmaia)
Universidade Católica Portuguesa
Universidade Fernando Pessoa – UFP

(Fonte: Agência Brasil)

Cinemateca Brasileira, mais antiga instituição de cinema do país, criada em 1946, vai mudar de mãos. A Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp) vai assumir sua gestão, ao lado da TV Escola e da TV Ines, vinculadas ao Ministério da Educação. Para esse fim, foi assinado um contrato entre os ministérios da Educação e da Cultura, ao qual a Cinemateca era vinculada desde 1984, e a Acerp. Os ministros Mendonça Filho, da Educação, e Sérgio Sá Leitão, da Cultura, assinaram o contrato com o diretor-geral da Roquette Pinto, Fernando Veloso, em São Paulo.

“A Roquette Pinto tem expertise na gestão da TV Escola, que difunde conteúdos educacionais para todo o Brasil, e da TV Ines, que tem por tarefa propiciar o acesso desse conteúdo aos deficientes auditivos e surdos”, observou Mendonça Filho. “Agora ganha uma nova responsabilidade, que é a gestão da Cinemateca, algo que tem uma relação direta com as outras missões mencionadas, havendo total competência para o cumprimento das responsabilidades compactuadas no contrato”.

Com a assinatura do termo de contrato, a Acerp passa a gerir os núcleos de preservação, documentação e pesquisa, difusão, administração e tecnologia da informação da Cinemateca. O contrato tem vigência até 2021.

Sérgio Sá Leitão definiu esse documento como um “marco do processo de retomada e revitalização da Cinemateca”. “A instituição está inteiramente preservada e o que a gestão fará é nos dar mais e melhores meios para impulsionar a Cinemateca a realizar sua vocação”, disse Leitão. “O caráter público da Cinemateca está absolutamente assegurado e, agora, teremos meios mais eficientes e eficazes para fazer com que a cinemateca cumpra a sua função”, disse.

Além de preservar o maior acervo audiovisual da América Latina, a Cinemateca Brasileira, cuja sede está localizada em São Paulo, exerce atividades de restauro e preservação da produção cinematográfica nacional. “A nossa diretoria está dedicada e já sabe da dimensão e da grandeza da Cinemateca, e vamos trabalhar com todo compromisso para que a Cinemateca seja destaque em eventos nacionais e internacionais”, destacou Fernando Veloso.

O acervo da instituição conta com, aproximadamente, 245 mil roso de filmes, entre longas, curtas e cinejornais. Ainda compõem o patrimônio da entidade cerca de 1 milhão de documentos relacionados à área audiovisual, como livros, roteiros, periódicos, recortes de imprensa, documentos pessoais doados, cartazes, fotografias e desenhos.

(Fonte: MEC)

10

O resultado da seleção do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o primeiro semestre de 2018 já está disponível. A lista de pré-selecionados na chamada regular pode ser consultada no site do programa.

De hoje (6) até quinta-feira (8), os candidatos pré-selecionados devem fazer a complementação da inscrição. Os estudantes que não forem pré-selecionados serão incluídos na lista de espera e poderão manifestar interesse até 30 de março. No caso dos estudantes inscritos pela modalidade P-Fies, a relação de selecionados sairá em 12 de março.

Para esta edição, há 155 mil vagas disponíveis, das 310 mil previstas para serem abertas pelo Fies em 2018. Dessas, 100 mil terão juro zero para os estudantes que comprovarem renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. O programa oferece uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

A primeira atinge alunos com renda familiar bruta, por pessoa, de até três salários mínimos, sem juro real (0%). A segunda é destinada a alunos em cuja família cada membro tenha renda de até cinco salários mínimos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Estudantes com o mesmo teto de renda familiar das demais regiões estão incluídos na terceira faixa. Nesses dois últimos casos, os juros serão calculados em valor pouco acima da inflação.

O programa também passa a contar com a modalidade P-Fies, na qual o financiamento será feito por um banco e os candidatos deverão ter renda familiar mensal de três a cinco salários mínimos. A data de divulgação dos selecionados nesta categoria será no dia 12 de março.

Veja o calendário do processo:
de 6 a 8 de março
Complementação da inscrição no Fies Seleção pelos candidatos pré-selecionados na chamada única na modalidade do Fies.

12 de março
Resultado da pré-seleção na modalidade do P-Fies, para renda familiar de até cinco salários mínimos.

Até 30 de março
Candidatos participantes da Lista de Espera na modalidade do Fies que forem pré-selecionados deverão complementar sua inscrição no Fies Seleção. O prazo é de três dias úteis a contar da divulgação de sua pré-seleção.

(Fonte: Agência Brasil)

7

Como resgatar e valorizar a cultura maranhense ao mesmo tempo? Uma importante resposta para tal pergunta pode ser encontrada no projeto “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas”, ação idealizada pela Éguas! Paper Toy e que conta com o patrocínio da Cemar e do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Essa é a essência do projeto, que teve início nessa segunda-feira (5), nas instituições de ensino da Região Metropolitana de São Luís. A primeira escola a receber o “Diz a Lenda” foi o Centro de Ensino São José de Ribamar.

Os alunos do ensino médio participaram de uma apresentação especial da Companhia de Teatro Miramundo sobre algumas lendas maranhenses e, logo em seguida, foram convidados a participar de uma oficina de montagem dos “paper toys”. A experiência vivenciada pelos alunos e a oportunidade de montar os bonecos de papel ficarão na memória dos estudantes.

“É muito interessante saber das histórias e lendas do Maranhão, até porque é um Estado muito rico em cultura. Não sabia de algumas lendas e achei muito legal trazer esse trabalho para a sala e podermos ter a oportunidade de montar pessoalmente os bonecos”, disse o estudante Ryhan Marcos dos Santos, de 16 anos.

Idealizador do projeto, o “designer” João Manoel Santos, disse que suas expectativas foram superadas devido à boa aceitação dos alunos e professores. Ele destacou a importância da encenação das lendas de forma teatral e, logo em seguida, a montagem dos “paper toys” pelos próprios estudantes do Centro de Ensino São José de Ribamar.

“Atiçou bastante a curiosidade dos alunos e dos professores também. Teve um incentivo dos coordenadores e dos professores para que os alunos viessem assistir à apresentação. A gente percebia os olhos deles atentos a cada palavra dita pelo grupo de teatro e encenação deles. Teve gente que não conhecia algumas das histórias. O mais legal é que foi uma peça interativa onde o aluno pôde participar em vários momentos”, analisou.

João explica que os “paper toys” não possuem “restrição de idade” e podem ser utilizado dentro de sala de aula sem problemas. “Uma oportunidade de ter uma aula diferente, de poder falar da nossa cultura. A gente viu o empenho dos alunos em montar os bonecos de papel, conhecer um pouco da história da gente, conhecendo um pouco das lendas maranhenses. O ‘paper toy’ não tem uma restrição de idade. O projeto vai atingirr crianças e, também, os adolescentes de ensino médio”, afirmou o “designer”.

Química perfeita

Por parte dos educadores, a experiência foi considerada bastante interessante para o ensino. A professora de Química Anabel das Silva Carneiro elogiou o projeto “Diz a Lenda” por poder aguçar a curiosidade dos alunos.

“Acho que deu uma química perfeita porque eles trabalham a criatividade. É tipo um quebra-cabeça porque eles vão montar os personagens. O projeto também ajuda na leitura. A união de teatro e ‘paper toy’ é muito interessante e aguça a curiosidade deles”, revela a professora.

A coordenadora do Centro de Ensino São José de Ribamar, professora Sandra Regina, ficou feliz pelo projeto ter conseguido unir o teatro aos “paper toys” e poder incentivar a leitura aos estudantes. “Esse projeto traz o incentivo à leitura. A contação de história das lendas é muito interessante porque as lendas têm um fator histórico do próprio Estado. E dessa forma teatral, esse aprendizado é lúdico, leve e não fica aquela coisa maçante”, disse.

Viagem cultural

O projeto “Diz a Lenda” é uma verdadeira viagem cultural, com foco na união da literatura e do teatro para estimular e transmitir ao público infantil o fortalecimento da cultura popular do Maranhão. Além de terem acesso à cultura maranhense, os alunos serão estimulados a desenvolver habilidades motoras a partir da construção de bonecos de papel com direcionamento ao tema cultural.

Em cada edição do projeto, os alunos receberão os “paper toys” da coleção “Diz a Lenda”. Com auxílio de monitores, os próprios estudantes irão participar de uma oficina e aprender a montar os personagens. A princípio, seis lendas maranhenses serão trabalhadas com estudantes de escolas da rede pública de São Luís durante o mês de março. São elas: “A Carruagem de Ana Jansen”, “A Manguda”, “A Serpente Encantada”, “O Rei Touro Dom Sebastião”, “A Gangue da Bota Preta” e “Pai Francisco e Catirina”.

“Paper toys”

“Paper toys” ou brinquedos de papel são modelos em miniaturas 3D de objetos ou personagens capazes de estimular a curiosidade de crianças e adultos. É uma arte mundialmente conhecida que, na coleção “Diz a Lenda”, está somada à riqueza cultural e artística da cultura maranhense. Assim, o material integrante da “Diz a Lenda” é composto por seis histórias muito conhecidas em todo o Estado e pela representação de seus principais personagens em “paper toy” e em um livro braile com fonte ampliada que poderá ser utilizado nas ações de escolas, bibliotecas e associações de pessoas com deficiência visual. É um recurso inédito e inclusivo que possibilita o democrático e imensurável acesso aos mais diversos públicos.

Programação do “Diz a Lenda”
6/3 (terça-feira) – Unidad Integrada Força Aérea Brasileira (São Cristóvão)
7/3 (quarta-feira) – Unidade Integrada Joaquim Aroso (Raposa)
8/3 (quinta-feira) – Unidade Integrada Francisco de Assis Sousa (Tibirizinho)
9/3 (sexta-feira) – Unidade Integrada Santa Tereza (Cidade Operária)

Horário das atividades: manhã (a partir das 9h30) e tarde (a partir das 13h30)

(Informações da Assessoria de Comunicação)