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Começa, nesta quarta-feira (19), a edição de Brasília da Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia do país. Visa aproximar desenvolvedores, empreendedores, pesquisadores e cidadãos mediante palestras, apresentação de projetos e atividades de formação em diversos temas, como robótica, cibersegurança, “blockchain” (tecnologia distribuída que serve de base para transações financeiras) e realidade virtual.

O evento será no estádio Mané Garrincha, no centro de Brasília. A expectativa é que 70 mil pessoas passem pelas arenas, estandes e espaços montados.

Desses, seis mil campuseiros devem ocupar a área paga, sendo 2,5 mil acampados. Ao todo, serão mais de 350 horas de programação em cinco dias de duração.

Será o terceiro ano em que a Campus Party terá edição em Brasília. Em 2018, a etapa candanga foi uma das maiores do mundo. As inscrições podem ser feitas pelo “site” do evento, mas há opções também de espaços com acesso gratuito.

Na arena de debates, a principal palestra será com o empreendedor britânico e executivo na área de aviação Bruce Dickinson, mais conhecido por ter estado à frente de uma das maiores bandas de “rock” pesado do mundo, o Iron Maiden. Outra palestra prevista será com a professora Débora Garófalo, incluída no “ranking” das 10 principais docentes do mundo pela Global Teacher Prize. Ela discutirá as mudanças contemporâneas na educação.

O tema da educação será abordado em outras atividades, reunidas em torno do Fórum Educação do Futuro.

O objetivo das atividades será discutir os desafios do ensino em uma sociedade em transformação e, cada vez mais, atravessada por tecnologias, bem como as competências e habilidades desejadas para os alunos nos próximos anos.

Crianças e estudantes

A Campus Party Brasília tem diversas atividades voltadas para meninos e meninas. O espaço que ganhou o nome de crianças “hackers” vai oferecer oficinas sobre diversos temas voltados para a tecnologia com foco na faixa etária de oito a 16 anos.

Outra iniciativa, chamada de Campus Future, selecionou 20 projetos de estudantes que serão apresentados aos visitantes.

Segundo a organização do evento, entre os projetos escolhidos, estão iniciativas voltadas a diversos temas: saúde, sustentabilidade, educação, agronegócio e robótica.

Simuladores e “drones”

Além de visitar os projetos, os participantes vão poder também utilizar a tecnologia para vivenciar situações bem diferentes. Estarão disponíveis simuladores de carros de corrida, asa delta e helicóptero.

Também haverá uma arena de “drones”, com voos mostrando diferentes modelos e uma batalha com esses equipamentos, na qual os inscritos terão de mostrar seu desempenho de acordo com tarefas definidas pelos organizadores.

(Fonte: Agência Brasil)

O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) será divulgado hoje (18) às 15h, na página do programa, informou o Ministério da Educação em seu portal na “internet”. Para assegurar a bolsa de estudos, os estudantes que foram selecionados devem, a partir desta terça-feira, ir às instituições de ensino e comprovar as informações fornecidas na hora da inscrição.

Cabe aos estudantes verificar, nas instituições de ensino para as quais foram selecionados, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 25 de junho.

Aqueles que não foram selecionados têm ainda outras chances. No dia 2 de julho, será divulgada a lista dos aprovados em segunda chamada. Os candidatos podem, ainda, participar da lista de espera nos dias 15 e 16 de julho.

Ao todo, serão ofertadas, para o segundo semestre deste ano, 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta “per capita” de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais beneficiam os candidatos que têm renda familiar bruta “per capita” de até 3 salários mínimos.

Quem pode participar

Podem participar do ProUni candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018.

Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ter obtido ainda nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem.

O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem se inscrever no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

(Fonte: Agência Brasil)

Hoje (17) é o último dia para que os estudantes selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) façam a matrícula nas instituições de ensino superior públicas nas quais foram aprovados. Aqueles que não foram selecionados têm também até esta segunda-feira para aderir à lista de espera do programa.

Cabe aos estudantes verificar os horários e locais de atendimento definidos pela instituição em edital próprio.

O resultado da chamada única do Sisu foi divulgado no último dia 10 e está disponível no “site” do programa.

Os estudantes selecionados podem pleitear auxílio para pagar transporte, moradia e outras despesas nas próprias instituições de ensino superior, de acordo com determinados critérios, como renda familiar. Os programas de assistência estudantil são implementados diretamente pelas instituições.

Lista de espera

As vagas que não forem preenchidas serão ofertadas para os estudantes em lista de espera.

Quem não foi selecionado em nenhuma das duas opções de curso feitas na hora da inscrição, na chamada única, e quiser integrar a lista tem até hoje para fazer a adesão, no “site” do Sisu.

O candidato deve acessar o sistema e, em seu boletim, clicar no botão que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu.

O estudante poderá manifestar interesse para a primeira ou segunda opção de curso. Ao finalizar a manifestação, o sistema emitirá uma mensagem de confirmação.

Esses estudantes serão convocados a partir do dia 19. A convocação para a matrícula será feita pelas próprias instituições de ensino.

Nessa etapa, caberá aos próprios candidatos acompanhar a convocação na instituição na qual estiverem pleiteando uma vaga.

Sisu 2019

Nesta edição, o Sisu oferece 59.028 vagas em 76 instituições públicas de ensino em todo o país.

A seleção é feita com base no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018.

Para participar, é preciso ter obtido nota acima de zero na redação. Ao todo, 640.205 estudantes se inscreveram no programa, de acordo com balanço divulgado pelo MEC.

(Fonte: Agência Brasil)

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Universidades de Minas Gerais e do Espírito Santo vão participar de pesquisas para identificar formas de recuperação das áreas da bacia do Rio Doce, impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 5 de novembro de 2015. A intenção dos estudos é monitorar e criar soluções inovadoras para as ações de reparação.

Os 15 projetos selecionados, entre as 40 propostas recebidas, foram divulgados pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que desenvolve o trabalho em parceria com a Fundação Renova e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). No total, as propostas receberão R$ 5,6 milhões de apoio aos projetos de pesquisa que têm duração de até dois anos.

Há projetos voltados para o desenvolvimento sustentável como o da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), que propõe a utilização do rejeito de barragem de minério para fabricação artesanal de tijolos que serão usados na construção de moradias.

Já a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai desenvolver o projeto de uso do rejeito sedimentado da bacia do Rio Doce no desenvolvimento de componentes para a construção civil.

Para a educação e a cultura, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) propõe a instalação de uma rede de conhecimento e cooperação entre pesquisadores, alunos e moradores da bacia do Rio Doce. Na área ambiental, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) pretende desenvolver meios para o monitoramento do ecossistema em áreas com influência da foz.

Na visão do líder das ações de Economia e Inovação da Fundação Renova, Paulo Rocha, é importante apoiar o desenvolvimento de pesquisas que tragam soluções conjuntas para os problemas enfrentados no processo de reparação na bacia. “Existe uma fronteira do conhecimento em vários temas e áreas em que a pesquisa científica é fundamental na busca por soluções. Entendemos que essa chamada vai nos dar a oportunidade de encontrar respostas que, seguramente, contribuirão para esse processo”, disse.

A escolha dos projetos ocorreu por meio de um edital e faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica, celebrado em maio de 2017. Nele, estão previstas as parcerias entre as instituições para o fomento e financiamento de estudos com foco na recuperação das áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão.

A Fundação Renova foi criada em março de 2016 com a assinatura do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) entre a Samarco, empresa responsável pela barragem, suas acionistas, os governos federal e dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de autarquias, fundações e institutos ligados ao meio ambiente.

O objetivo da Renova é gerir e executar, com autonomia técnica, administrativa e financeira, os programas e ações de reparação e compensação socioeconômica e socioambiental para recuperar, remediar e reparar os impactos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão.

(Fonte: Agência Brasil)

O ano de 1991 foi um marco para o perfil da mulher no mercado de trabalho porque, pela primeira vez, o nível de escolaridade feminina superou o dos homens. Segundo a professora Hildete Pereira de Melo, uma das coordenadoras do Núcleo de Pesquisa em Gênero e Economia (NPGE) da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), nesse período o tempo de estudo das mulheres passou a ser maior.

Conforme a pesquisadora, as mulheres aumentaram em um ano a escolaridade média em relação aos homens. “É a maior conquista das mulheres brasileiras terem conseguido se educar no século XX. Embora, a gente não tenha construído a igualdade, a gente conseguiu realmente uma vitória. Não houve política pública que facilitasse isso. Foram decisões pessoais das mulheres”, afirmou, acrescentando que, no Censo 1900, as mulheres eram analfabetas e terminaram o século XX mais escolarizadas do que os homens.

A evolução da escolaridade é um dos dados abordados pela pesquisa, que comprova a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres no Brasil. O trabalho foi desenvolvido por Hildete e pela professora Lucilene Morandi, também coordenadora do NPGE. “A ideia dessa pesquisa era ter uma noção do impacto da diferença de participação no mercado de trabalho e na renda de homens e mulheres", disse Lucilene.

Escolaridade x Salário

O aumento da escolaridade, no entanto, não representou o fim do desequilíbrio salarial entre homens e mulheres. As pessoas com mais escolaridade no Brasil ganham mais, mas Hildete citou o próprio exemplo para comentar a diferença de gênero na questão salarial. “A distância entre o que eu ganho como doutora em economia e o meu colega que é doutor em economia é muito grande. É muito maior do que quando pega uma escolaridade mais baixa, então, educação é um prêmio para todos, mas o prêmio para os homens é bem superior ao que ela permite às mulheres”.

Trabalho doméstico

Outra avaliação da pesquisa, ao analisar o Produto Interno Bruto (PIB) feminino e masculino, é a falta de captação do resultado do serviço doméstico feito pelas mulheres, inclusive com extensão de jornada. “O problema do trabalho não pago, o trabalho gratuito, que as mulheres realizam, é que se somasse os dois tempos, o do que a gente chama pago ou produtivo com o não pago nos cuidados com as crianças, com a casa, com os doentes, com os idosos, vê-se que a jornada das mulheres é cinco horas, maior”, observou.

A professora acrescentou que o mercado costuma ter o argumento de que as mulheres ganham menos porque trabalham menos que os homens. “A jornada das mulheres no trabalho produtivo pago é menor, só que elas agregam uma jornada além, quando trabalham dentro de casa. Para as donas de casa em geral, a média das mulheres ocupadas é de 22 horas por semana, além da jornada que ela tem no trabalho pago, que é de 8 horas por dia”.

PIB

Segundo a professora Hildete, as avaliações do PIB “per capita” indicam que em 2005, conforme estudos baseados nos indicadores das contas nacionais elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados em 2006, se o PIB brasileiro contabilizasse as horas não pagas às mulheres, haveria um crescimento de 11%. “A gente fez um cálculo do PIB global; se agregasse o tempo de trabalho não pago, o PIB brasileiro aumentaria 11%. Naquele momento, era equivalente ao PIB fluminense, que era o segundo do Brasil, o primeiro era o de São Paulo. Aumentava a riqueza nacional se agregasse isso”, disse.

A pesquisadora contou como conseguiram contabilizar os dados. “Desde 2001, o IBGE publica uma estatística sobre o trabalho não pago, o qual classifica de afazeres domésticos. Por causa da publicidade desses dados, a gente pôde valorar as horas de trabalho”, completou.

Perfil

Hildete alertou ainda para a necessidade de a mulher se preparar para um novo perfil profissional. Segundo ela, o mercado de trabalho caminha para carreiras mais tecnológicas. “Essa revolução tecnológica vai jogar as mulheres no olho da rua, porque precisa fazer outros cursos universitários. As coisas de TI [tecnologia da informação] são todas de modelos matemáticos. Vamos ter que enfrentar isso. Não podemos ficar só com a psicologia, a enfermagem, a pedagogia. Nem a economia é curso de mulher. Somos minoria ainda, [o índice] está abaixo de 30% [quantidade de mulheres nos cursos em relação a homens].

Renda média

A professora Lucilene Morandi destacou que no período analisado, entre 2000 e 2015, além de avaliação de dados de 1991, a renda média da mulher aumentou. “A explicação que a gente tem para isso é que nesse mesmo período, a partir dos anos 80, as mulheres deram um salto em termos de escolaridade média, e isso se refletiu no mercado de trabalho. A gente tem também maior participação no mercado de trabalho. Então, o PIB dela cresce”.

O estudo concluiu que a competitividade da mulher também é influenciada pela dupla jornada. Segundo Lucilene, isso ocorre quando a mulher interrompe o período de trabalho para ter filhos ou precisa ter horário flexível para se adequar à vida doméstica. “Como esse encargo da criança ainda é majoritariamente da mulher no Brasil e boa parte do mundo, isso tem um custo para a mulher, porque, enquanto ela está grávida e tendo filhos, se prejudica no mercado de trabalho e quando volta é menos competitiva”, disse.

Políticas públicas

Para Lucilene, esse problema seria reduzido se houvesse políticas públicas como a instalação de creches, centros de atendimento e escolas de horário integral, onde pudessem deixar os filhos. “Mesmo que não fossem do Estado, teriam que ter apoio do Estado, porque teriam que ter um custo baixo para as famílias”, disse.

A pesquisa levou em consideração os dados de 1991 e a série de informações entre 2000 e 2015. As professoras já estão pensando no avanço do trabalho, que passará a analisar dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que desenvolve estudos após 2015, que se diferem da Pnad produzida em período anterior.

(Fonte: Agência Brasil)

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Já são nove os autores internacionais com presença confirmada na 19ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que ocorrerá entre 30 de agosto e 8 de setembro, no Riocentro. O cardápio é variado e promete agradar a todos.

Os convidados estrangeiros abordarão temas que vão desde a ciência política até a leitura de mentes, caso do primeiro escritor internacional confirmado, o sueco Henrik Fexeus, considerado o maior mentalista do mundo na atualidade. Especialista em linguagem não verbal e leitura de mente, o autor já vendeu, apenas no Brasil, mais de 100 mil exemplares do livro A “Arte de Ler Mentes”, pela Editora Record. A obra foi traduzida para 26 línguas e tem mais de um milhão de cópias vendidas. Fexeus diz que é possível identificar os pensamentos e sentimentos de uma pessoa a partir do tom de voz, postura corporal, respiração, entre outros fatores.

Os outros escritores internacionais que participarão da Bienal do Rio 2019 são:

- Josh Malerman, autor do “best-seller” “Caixa de Pássaros”, adaptado pela Netflix em filme estrelado por Sandra Bullock e John Malkovich;

- Steven Levitsky, professor de ciência política na Universidade de Harvard e autor de “Como as Democracias Morrem”, com mais de 35 mil exemplares vendidos no Brasil, pela Editora Zahar;

- C.J. Tudor, autora do sucesso “O Homem de Giz”, seu romance de estreia, publicado, no Brasil, pela Intrínseca;

- Mark Manson, autor do sucesso “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se”, sobre a pressão negativa que a perseguição do sucesso e da felicidade exercem sobre os seres humanos;

- Rachael Lippincott, jovem autora de “A Cinco Passos de Você”, que virou filme que faturou mais de US$ 70 milhões em todo o mundo;

- Marc Levy, o autor francês mais lido do mundo atualmente, que escreveu 14 romances, entre eles “A Próxima Vez” e “E se Fosse Verdade”. É o autor francês mais lido do mundo hoje;

- Lisa Genova, autora de “Para Sempre Alice”, lançado em 2009 e que já vendeu mais de 150 mil exemplares no Brasil e acaba de ganhar uma nova edição pela HarperCollins; e

- Haemin Sunim que, além de escritor, é um dos mestres de zen-budismo mais influentes da Coreia do Sul, seu país de origem.

Novidades

O maior evento literário do país é organizado pela GHL Events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). Na edição deste ano, a Bienal do Rio terá mudanças, que poderão ser observadas já na entrada no local. Atendendo a pedidos nas edições passadas, o Pavilhão de Atividade Infantil, com editoras especializados em livros infantojuvenis, estará localizado logo na entrada.

Depois, vem o Pavilhão Azul, onde ocorrerá o Fórum de Educação, cuja programação é voltada para educadores e professores. Nesse espaço, os educadores conhecerão as novas tecnologias da Microsoft destinadas às salas de aula. Uma palestra para os professores já está confirmada: a do monge budista sul-coreano Haemin Sunim, que tem dois livros publicados pela Editora Sextante – “As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera” e “O Amor pelas Coisas Imperfeitas”.

Em seguida, estará localizado o Café Literário, que já é uma tradição da Bienal do Rio. O espaço continua com a missão de expandir ideias ao levar para o público o debate de livros com seus autores preferidos, em temas que passeiam pela política, gastronomia, turismo, autoajuda, filosofia, entre outros.

Por último, o público passará para o pavilhão que abriga a Arena Jovem, espaço bem-sucedido da Bienal, que vai continuar tratando de temas atuais, contemporâneos.

No auditório, ocorrem encontros com autores celebridades, durante os quais os fãs terão a oportunidade de conseguir um autógrafo ou tirar uma foto.

Japão

A edição deste ano da Bienal vai homenagear o Japão. Segundo o presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, a escolha do Japão como primeiro país asiático homenageado na Bienal é um resgate do caráter internacional do evento. Além disso, Pereira lembra que o país oriental tem uma ligação muito forte com o Brasil: "Aqui, está a maior comunidade japonesa do mundo fora do Japão".

Pipas

A Bienal Internacional do Livro do Rio mudou também sua identidade visual. Para a edição de 2019, a Agência Crama, responsável pela criação da primeira marca do evento, resolveu transformar os livros em pipas, convidando a população a “passear” e conhecer cada estande de livros do evento.

Time feminino

Nesta edição, um time feminino de mulheres vai comandar a curadoria cultural da Bienal: a premiada autora de livros e filmes Rosane Svartman vai responder pela Arena Jovem, enquanto a jornalista Mànya Millen cuidará do Café Literário, espaço tradicional do evento. Já o trio formado por Martha Ribas, Rona Ranning e Carolina Sanches, do coletivo Ler Conecta, se encarregará do Fórum Educação.

(Fonte: Agência Brasil)

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O prazo para as escolas selecionadas responderem a uma parte amostral do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2019 termina hoje (14) às 17h59. São 7.735 escolas selecionadas, que receberam um “e-mail” com as orientações e o “link” para o Sistema Saeb.

O Saeb inclui avaliações que são aplicadas desde o ensino infantil até o médio. Os resultados servem para a elaboração de um diagnóstico da qualidade do ensino brasileiro. Os resultados, combinados com dados do censo escolar, permitem o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A avaliação deste ano será realizada de 21 de outubro a 1º de novembro

Essa edição do Saeb terá aplicações censitárias, ou seja, provas para todos os estudantes, e amostrais, dirigidas a um grupo específico de escolas. A aplicação será censitária em todas as escolas públicas localizadas em zonas urbanas e rurais que tenham 10 ou mais estudantes matriculados no 5º e 9º anos do ensino fundamental e na 3ª e 4ª séries do ensino médio.

Aplicação amostral

A aplicação será amostral em escolas privadas, com oferta do 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª e 4ª séries do ensino médio. Também haverá uma amostra de escolas com estudantes do 9º ano do ensino fundamental para aplicação dos testes de ciências da natureza e ciências humanas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também selecionou uma amostra de escolas com oferta do 2º ano do ensino fundamental para aplicação dos testes de língua portuguesa e matemática.

Em todos os casos, a escola precisa ter 10 ou mais estudantes matriculados nas turmas da população-alvo. De forma inédita, haverá também uma amostra de instituições públicas ou conveniadas com o setor público que tenham turmas de creche ou pré-escola da etapa da educação infantil.

Segundo o Inep, as escolas da amostra não terão resultados divulgados individualmente. A divulgação será dos resultados gerais da rede de ensino por unidade da Federação, por região e Brasil.

As escolas selecionadas que tiverem dúvidas podem acessar o Guia de Orientações do Sistema ou entrar em contato com o Inep. É necessário informar o código da escola no Censo Escolar.

(Fonte: Agência Brasil)

Hoje (14) é o último dia para que os interessados em concorrer a uma bolsa de estudos em instituição de ensino superior particular se inscrevam no Programa Universidade para Todos (ProUni). A inscrição deverá ser feita pela “internet”, no “site” do ProUni, até as 23h59, no horário de Brasília. Até o fim do prazo de inscrição, os candidatos podem alterar as opções de curso. Cada estudante pode escolher até duas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.

Ao todo, serão ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta “per capita” de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais beneficiam os candidatos que têm renda familiar bruta “per capita” de até 3 salários mínimos.

Quem pode se inscrever

Podem se inscrever candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ter obtido ainda nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem. O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem participar do programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

Nota de corte

Diariamente, o sistema do ProUni calcula a nota de corte, que é a menor para ficar entre os potencialmente pré-selecionados de cada curso, com base no número de bolsas disponíveis e no total de candidatos inscritos no curso, por modalidade de concorrência.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento da inscrição. Ela não é garantia de pré-seleção para a bolsa ofertada. O sistema do ProUni não faz o cálculo em tempo real. A nota de corte é modificada de acordo com a nota dos inscritos.

Calendário

A divulgação do resultado da primeira chamada está prevista para 18 de junho. A segunda chamada será no dia 2 de julho.

O candidato pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino superior para comprovação das informações no período de 18 a 25 de junho, caso tenha sido selecionado na primeira chamada, e de 2 a 8 de julho na segunda.

O prazo para participar da lista de espera é de 15 a 16 de julho. A lista fica disponível no “site” para consulta pelas instituições no dia 18 de julho.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma escolinha de futebol cuja missão é aliar educação à prática esportiva. Desde fevereiro deste ano, esse tem sido o desafio do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol na comunidade do Bairro da Vila Conceição, localizada na região do Altos do Calhau, em São Luís. Mais do que apenas proporcionar lazer à criançada do bairro, a iniciativa, patrocinada pelo governo do Estado, El Camiño Supermercados e pela Drogarias Globo por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, também se dedica a incentivar o estudo dos participantes do projeto.

Atualmente, o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol atende cerca de 40 crianças entre 8 e 12 anos que moram na Vila Conceição e adjacências. Semanalmente, ocorrem os treinos da Associação dos Médicos e, paralelamente ao trabalho em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional.

As aulas ministradas às crianças servem como uma espécie de reforço escolar, o que ajuda os meninos a conseguirem melhorar o rendimento na escola. “Eu gosto muito do projeto e de vim para cá toda semana. Aqui, a gente joga bastante futebol e, ainda, aproveita para revisar e fazer as tarefas da escola. E, também, tem lanche pra gente”, explicou Vinícius Conceição Mendes, de 9 anos, estudante da UEB Menino Jesus de Praga e participante do projeto social.

É importante destacar que os participantes da escolinha são alunos matriculados em escolas públicas da rede municipal de ensino e devem possuir 80% de frequência e aproveitamento escolar.

“Problemas sociais, não só os de origem financeira, podem ser menores para aqueles que praticam uma atividade física regularmente. Levando em conta esse aspecto, o esporte é um grande aliado para a formação de cidadãos capazes de interagir com a sociedade”, explicou o coordenador do projeto, Kléber Muniz.

É importante destacar que cada criança participante do projeto recebeu um kit doado pela organização composto de uniforme (camisas, calções, meiões), chuteiras e bolas esportivas. Para os pais, o projeto contribui para o desenvolvimento dos filhos como jovens atletas e, principalmente, como cidadãos.

“A escolinha é importante porque vai tirar esses meninos das ruas. Nós moramos num bairro carente e sabemos dos perigos que existem. Gostei muito de como se dá o projeto, com regras e disciplina. Muito interessante ensinar a prática esportiva sem se esquecer da necessidade de estudar”, disse Ana Cláudia, mãe de uma das crianças participantes do Educação e Esporte.

Projeto Educação e Esporte

O grande diferencial do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol é justamente oportunizar a crianças de 8 a 12 anos os benefícios que a união entre esporte e educação podem proporcionar na formação do cidadão. As atividades são realizadas sempre duas vezes por semana: às segundas e quartas-feiras no turno vespertino. Nos dias dos treinos, sempre há o acompanhamento de uma pedagoga e um lanche para as crianças.

Durante a realização do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol, haverá, ainda, a realização de um torneio onde os meninos poderão pôr em prática o que trabalhado nos treinamentos.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O Ministério da Educação (MEC) propõe aumentar a contribuição da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para 15%. Atualmente, a União contribui com 10%. O MEC defende que esse aumento seja feito progressivamente, até o sexto ano de vigência da nova regra, segundo nota da pasta.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, já havia antecipado que a pasta estudava o aumento da contribuição, mas esta é a primeira vez que uma porcentagem específica é apresentada.

O Fundeb é atualmente uma das principais fontes de financiamento para as escolas de todo o país. Corresponde a, aproximadamente, 63% dos recursos para financiamento da educação básica pública no Brasil, de acordo com o MEC.

A proposta foi apresentada por Weintraub e pelo secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, nessa quarta-feira (10), em reunião com parlamentares. Eles informaram que o aumento da contribuição da União está sendo discutida com o Ministério da Economia e com o Congresso Nacional.

“Não estamos trabalhando de maneira isolada nessas propostas. O MEC entende perfeitamente a qual contexto faz parte e a necessidade de ajuste nas contas públicas para que o país volte a crescer”, disse Vogel na nota.

Detalhes da proposta

O governo propõe que a contribuição da União aumente em uma escala progressiva de 1 ponto percentual por ano até o percentual de 15%, partindo do percentual mínimo de 10% no primeiro ano de vigência do novo fundo.

Se aprovada a proposta, o novo Fundeb passa a vigorar em 2021, e em 2022 a União complementará o montante com o equivalente a 11% do fundo. O valor máximo de 15% será atingido em 2026.

O MEC defende ainda que o valor a ser repassado por aluno matriculado na rede pública deve ser calculado a partir de uma base de dados disponível à União e operacionalizável anualmente. A sugestão é a troca do termo “valor aluno/ano total” por “valor aluno/ano calculado a partir dos recursos próprios”. Segundo a nota do MEC, isso faria com que houvesse uma "melhor delimitação metodológica da forma de distribuição da Complementação da União".

Outro ponto defendido é a indução, pela União, da adoção de modelos de repartição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) voltados à qualidade da educação. Os modelos, segundo a pasta, levariam à busca por melhores resultados na gestão dos sistemas de ensino por parte dos Estados e à melhoria da gestão, pelos municípios, desses sistemas.

Esse ponto vai ao encontro do que Weintraub já havia defendido anteriormente, de premiar as redes de ensino que tiverem melhores resultados educacionais.

Complementação da União

Pela legislação vigente, o Fundeb tem validade até o fim de 2020. Para tornar o fundo permanente, propostas com conteúdos relativamente semelhantes tramitam tanto no Senado (PEC 33/2019 e PEC 65/2019), quanto na Câmara dos Deputados (PEC 15/2015).

O Fundeb é formado por dinheiro proveniente dos impostos e das transferências obrigatórias aos Estados, Distrito Federal e municípios, os fundos de participação constitucionais. Além desses recursos, a União faz aporte complementar em alguns estados o que, no ano passado, representou R$ 13 bilhões. O recurso da União é repassado quando o valor por aluno no Estado não alcança o mínimo definido nacionalmente, atualmente de R$ 3.016,17 ao ano.

A diferença entre as propostas que estão em tramitação no Congresso é o aumento da complementação da União que, em todas elas, passaria a colocar mais recursos no fundo. Pela proposta da Câmara, esse percentual passaria para 30% em dez anos. No Senado, a complementação chegaria a 30% em três anos ou a 40% em 11 anos, dependendo da proposta.

Proposta da Câmara

Na nota divulgada pelo MEC, Vogel disse que o ministério enxerga o texto que está sendo relatado pela deputada professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) como "bastante avançado tecnicamente e em convergência com o MEC". A deputada foi uma das participantes da reunião desta quarta-feira (12).

Dorinha Seabra avalia como positiva a sinalização do governo de que quer ampliar os repasses. Ela disse, no entanto, que defenderá um percentual maior. A proposta da Câmara prevê o repasse do equivalente a 15% do fundo pela União já no primeiro ano de vigência da lei. A partir de então, o aumento seria de 1,5 ponto percentual, até chegar, em dez anos, a 30%.

"Hoje quem banca o Fundeb são Estados e municípios. A União, que tem um papel constitucional supletivo e concentra a maior parte dos recursos, redistribui R$ 14,4 bilhões. Os Estados redistribuem R$ 22 bilhões. A distância entre o investimento de Estados e União é gigante", disse.

Segundo a deputada, a intenção, ao aumentar os recursos repassados pela União, é que haja uma maior equidade entre todas as redes de ensino do país. "Hoje, tem município que conta com R$ 1,4 mil por aluno. O maior valor chega a quase R$ 20 mil por aluno, por ano. É um nível de distorção muito alto".

Além de propor o aumento dos repasses, segundo Dorinha Seabra, os parlamentares irão apontar também de onde deverão vir esses recursos.

A proposta da Câmara é a que está mais avançada em termos de tramitação e discussão. A deputada disse que os parlamentares estão em contato com o governo para construir a melhor proposta. A intenção, segundo os parlamentares, é alinhar as propostas que tramitam em ambas as Casas.

(Fonte: Agência Brasil)