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Termina, nesta segunda-feira (2), o prazo para os candidatos pré-selecionados na chamada única do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) complementarem as informações da inscrição. O procedimento deve ser feito pelo “site” do programa. São cobrados os dados bancários do estudante, do fiador e do seguro para pagamento da dívida em caso de morte.

As informações serão validadas pela instituição de ensino, que pode solicitar mais documentos. Após esse processo, o estudante já pode comparecer à agência da Caixa Econômica Federal e formalizar a contratação do financiamento.

Os candidatos não pré-selecionados foram, automaticamente, incluídos na lista de espera e devem acompanhar sua eventual pré-seleção entre 28 de fevereiro e 31 de março, na página do Fies.

Resultado

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, na quarta-feira (26), o resultado do processo seletivo, para o primeiro semestre de 2020, do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). Neste semestre, o programa vai oferecer 70 mil vagas para financiamento estudantil em instituições privadas de ensino superior.

Os pré-selecionados na modalidade P-Fies deverão ir, pessoalmente, à instituição de ensino para validação das informações de sua inscrição e contratação do financiamento. No P-Fies, não existe a etapa de lista de espera.

O programa do MEC está dividido em duas modalidades, o Fies a juros zero para quem tem renda familiar de até três salários mínimos por pessoa e o P-Fies para aqueles com renda familiar “per capita” de até cinco salários mínimos, com juros que variam de acordo com o banco e a instituição de ensino. Essa última modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes.

(Fonte: Agência Brasil)

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou, nesta semana, ter encontrado o que considera ser “a maior explosão já vista no Universo”. Ela foi detectada no aglomerado de galáxias Ophiuchus, que fica a cerca de 390 milhões de anos-luz da Terra.

De acordo com os astrônomos, uma “erupção gigantesca e recorde” atingiu um buraco negro em um aglomerado de galáxias distantes. A descoberta foi possível a partir de dados de raios-X dos observatórios de Raios-X Chandra, da Nasa; XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia; Murchison Widefield Array, na Austrália; e do Telescópio Gigante de Rádio Metrewave, na Índia.

“De certa forma, essa explosão é semelhante à forma como a erupção do Monte St. Helens, em 1980, arrancou do topo da montanha”, disse Simona Giacintucci, do Laboratório de Pesquisa Naval, em Washington, DC. Simona é a principal autora do estudo. “Uma diferença fundamental é que você poderia colocar quinze galáxias da Via Láctea seguidas na cratera. Essa erupção perfurou o gás quente do aglomerado”, acrescentou.

A quantidade de energia necessária para criar a cavidade em Ophiuchus é cerca de cinco vezes maior que o recordista anterior (MS 0735 + 74), e centenas e milhares de vezes maior que os aglomerados típicos em outras galáxias.

No centro do aglomerado de Ophiuchus, há uma grande galáxia que contém um buraco negro supermassivo. Os pesquisadores pensam que a fonte da erupção gigantesca é esse buraco negro.

Segundo a Nasa, apesar de os buracos negros serem famosos por puxar material em sua direção, eles geralmente expelem “quantidades prodigiosas de material e energia”. Isso acontece quando a matéria que cai em direção ao buraco negro é redirecionada para jatos ou vigas, que explodem no espaço e se chocam com qualquer material circundante.

As primeiras dicas sobre a explosão gigante no aglomerado de galáxias Ophiuchus aconteceram durante observações de Chandra relatadas em 2016, quando foi descoberta de uma “borda curva incomum” na imagem Chandra do “cluster”.

Na época, os observadores suspeitaram que isso representava parte da parede de uma cavidade no gás quente criado por jatos do buraco negro supermassivo. No entanto, eles descartaram essa possibilidade, em parte porque seria necessária uma enorme quantidade de energia para o buraco negro criar uma cavidade tão grande.

No entanto, o último estudo de Giacintucci e seus colegas mostrou que “uma enorme explosão ocorreu de fato”.

Primeiro, eles mostraram que a aresta curva também é detectada por XMM-Newton, confirmando a observação Chandra. O avanço crucial, para confirmar as suspeitas, ocorreu a partir de novos dados de rádio do MWA e dos arquivos GMRT, mostrando que a borda curva é realmente parte da parede de uma cavidade, uma vez que faz fronteira com uma região cheia de emissão de rádio e com a constatação de que havia elétrons acelerados até quase a velocidade da luz.

“Essa aceleração provavelmente se originou do buraco negro supermassivo”, informou a Nasa por meio de nota. "Os dados do rádio cabem dentro dos raios-X como uma mão em uma luva", disse o coautor Maxim Markevitch, do Centro de Vôo Espacial Goddard da Nasa, em Greenbelt, Maryland. "Este é o argumento decisivo que nos diz que uma erupção de tamanho sem precedentes ocorreu aqui".

Ainda de acordo com a agência norte-americana, a erupção do buraco negro deve ter terminado porque os pesquisadores não veem nenhuma evidência de jatos atuais nos dados de rádio. Esse desligamento pode ser explicado pelos dados de Chandra, que mostram que o gás mais denso e mais frio visto nos raios-X está atualmente localizado em uma posição diferente da galáxia central.

Se esse gás se afastar da galáxia, terá privado o buraco negro de combustível para o seu crescimento, desligando os jatos.

O Marshall Space Flight Center da Nasa gerencia o programa Chandra. O Centro de Raios-X Chandra do Observatório Astrofísico Smithsonian controla as operações científicas e de vôo de Cambridge e Burlington, Massachusetts.

(Fonte: Agência Brasil)

O Museu da Imagem e do Som (MIS) é um dos três museus da América Latina indicados ao Leading Culture Destination (LCD Awards) 2020, considerado o Oscar dos Museus, e a única instituição brasileira concorrente na premiação deste ano. A presidente do museu, Clara Paulino, explicou à Agência Brasil que a LCD fez um mapeamento prévio da instituição nas redes sociais e em termos de visitação, para conhecer a avaliação do público sobre o museu.

O MIS, que fica na cidade do Rio de Janeiro, concorre na categoria Melhor Destino Cultural na América Latina, em reconhecimento à sua importância para a vida artística da cidade e por todo o trabalho que vem sendo feito desde 1965. São três museus concorrentes em cada continente. Na próxima semana, será conhecido o vencedor. Essa é a sexta edição do prêmio, que será entregue entre os dias 4 e 5 de março, em Berlim, Alemanha.

De acordo com informação da assessoria de Imprensa do MIS, o LCD Awards é uma das premiações mais importantes do mundo na área de museus e instituições culturais, que identifica as ofertas mais significativas existentes no mercado e que podem traduzir-se em destinos de conexão entre as artes e o turismo. Os equipamentos indicados são avaliados por um corpo de jurados internacionais especializado.

Acervo

Inaugurado em 3 de setembro de 1965, como parte das comemorações do 4º Centenário da cidade do Rio de Janeiro, o MIS é o primeiro centro audiovisual do país e tem em seu acervo 315 mil itens de grandes nomes da cultura nacional das áreas de música, fotografia e cinema. Entre eles, destacam-se Augusto Malta, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim, Dorival Caymmi, Nara Leão. “É um acervo muito precioso, e a gente trabalha, diariamente, pela conservação dele”, ressaltou a presidente do museu.

No ano passado, o MIS voltou, depois de algum tempo, a oferecer programação cultural à população do Rio de Janeiro, com exibição de filmes, oficinas, entre outras atividades, “além de toda a riqueza do acervo, o maior do Estado. Acho que isso, na verdade, estimulou a indicação a essa premiação”, comentou Clara.

Além da nova sede cuja construção, em Copacabana, deverá ser retomada ainda este ano, o MIS tem duas unidades, sendo uma na Lapa e outra na Praça 15, ambas na região central da capital do Estado, em funcionamento constante. Clara Paulino disse que o acervo está disponível para pesquisadores. A unidade de pesquisa que, no momento, está funcionando provisoriamente na Lapa, enquanto são recuperados alguns espaços da Praça 15, está à disposição dos pesquisadores, que precisam apenas fazer um agendamento e especificar a pesquisa no “e-mail” [email protected].

Nova sede

Segundo Clara Paulino, a construção da sede do MIS é prioridade do governo fluminense. “Agora em janeiro, felizmente, a gente conseguiu parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para republicação do edital”. A Secretaria de Estado de Infraestrutura está efetuando os últimos ajustes para poder lançar a licitação. Após quatro anos da construção paralisada, a presidente do MIS acredita que, até o próximo mês de junho, a obra poderá ser retomada, prevendo-se sua conclusão em um ano. “A gente deve estar com o museu pronto em meados de 2021”.

Clara confirmou que os recursos necessários à retomada da obra serão oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), mas ficarão inferiores à estimativa preliminar de R$ 41 milhões. “Teve vários ajustes no TCE, e esse valor foi reduzido”, afirmou.

(Fonte: Agência Brasil)

Apresentamos, neste domingo, o uso do acento indicativo da crase. Casos que sempre nos deixam dúvidas.

Dicas gramaticais
1. Eu fui AQUELA ou ÀQUELA farmácia?

O certo é: “Eu fui ÀQUELA farmácia”.

Os pronomes AQUELE(S), AQUELA(S) e AQUILO deverão receber o acento grave sempre que forem complementos de verbos e nomes cuja regência exija a preposição "a":
“Eu fui a (= preposição) aquela farmácia” (= Eu fui ÀQUELA farmácia); “Ele não fez referência a (= preposição) aquilo” (= Ele não fez referência ÀQUILO).

Se o verbo for transitivo direto, não haverá crase: “Ele viu (TD) aquela farmácia (OD)”; “Ele não leu (TD) aquilo”.

Algumas locuções adverbiais de tempo iniciadas pela preposição "em" podem ser iniciadas pela preposição "a". Nesse caso, usa-se o acento da crase: “Àquela hora tudo estava calmo” (= Naquela hora).

2. A nossa disciplina é semelhante A ou À dos militares?

O certo é: “A nossa disciplina é semelhante À dos militares”.

Nesse caso, temos a fusão da preposição “a” (= exigida pelo adjetivo “semelhante”) + o pronome demonstrativo “a” (aquela = a disciplina):
“A nossa disciplina é semelhante a (= preposição) + a (= aquela disciplina) dos militares”.

Os pronomes demonstrativos "a" e "as" (= aquela e aquelas) geralmente vêm antes da preposição "de" ou do pronome relativo "que":
“Sua reivindicação é igual à dos metalúrgicos”. (= igual a aquela dos metalúrgicos); “Faça uma linha paralela à do centro”. (= paralela a aquela do centro); “Ele se referiu às que reclamaram”. (= ele se referiu a aquelas que reclamaram); “Essa piada é semelhante à que me contaram ontem”. (= semelhante a aquela que me contaram ontem).

Se o verbo for transitivo direto, é impossível haver crase: “Ele chamou a da esquerda”. (= chamou aquela da esquerda); “Não conheço a que saiu”. (= não conheço aquela que saiu).

3. Aqui está a obra A ou À que ele se referiu?

O certo é: “Aqui está a obra A que ele se referiu”.

Nesse caso, não há crase. Temos apenas a preposição “a” exigida pela regência do verbo “referir-se” (= quem se refere sempre se refere a alguma coisa). Não há artigo definido nem pronome demonstrativo:
“Aqui está a obra a que ele se referiu”. NÃO significa “a obra a aquela que ele se referiu”.

4. Esta é a aluna À ou A quem o professor entregou as provas?

O certo é: “Esta é a aluna A quem o professor entregou as provas”.

Antes do pronome QIEM jamais haverá artigo. Isso significa que jamais haverá crase antes do pronome “quem”.

5. Aqui está a obra A ou À qual ele se referiu?

O certo é: “Aqui está a obra À qual ele se referiu”.

Observe a diferença: “Aqui está a obra a que ele se referiu”; “Aqui está a obra à qual ele se referiu”.

Qual é a diferença? Por que só ocorre a crase no segundo caso?

No primeiro caso, temos apenas a preposição “a” exigida pelo verbo “referir-se”; no segundo, ocorre crase porque, além da preposição “a” do verbo “referir-se”, temos o artigo “a” que antecede o pronome relativo “qual” (= a a qual ele se referiu).

Isso significa que deveremos usar o acento grave no artigo “a”/“as” que antecede o pronome relativo “qual”/“quais” (= à qual/às quais), sempre que houver também a preposição “a”:
“Esta é a aluna à qual o professor entregou as provas”; “Estas são as funcionárias às quais fizemos referência”; “Não lembro o nome da cidade à qual eles chegaram ontem”.

Se o verbo for transitivo direto, não há a necessidade da preposição e, consequentemente, não ocorre crase: “Esta é a aluna a qual vimos (TD) na praia”; “Estas são as funcionárias as quais estamos ajudando (TD)”.

Teste de ortografia
Que opção completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo?
“Considerava sua __________ um simples __________”.
(a) assessoria – assessório;
(b) acessoria – acessório;
(c) assessoria – acessório;
(d) acessoria – assessório.

Resposta do teste: Letra (c).
Assessor e assessoria devem ser escritas com “ss”, mas acessório é com “c”