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Há dias, respondi a um questionário elaborado por Natércia, neta de Nascimento Moraes Filho, como instrumental para sua tese de doutorado, quando me perguntava qual era o real sentimento pelo autor de “Pé de Conversa”. Respondi que o meu sentimento era, ao mesmo tempo, filial e fraterno, porque foi ele que, numa certa tarde, me arrancou das mãos os originais de “Silêncio Branco”, meu primeiro livro de poemas e fê-lo editar pelo Departamento de Cultura do Estado, sob a direção, na época, do querido Dominguinhos Viera Filho, que, de pronto, escreveu as orelhas e deu a apresentação para Erasmo Dias, já que eu tinha a unção de Fernando Viana, Bacelar Portela e Rubem Almeida; a capa entregaram-na para Pedro Paiva Filho... Creio que fora um excelente batismo para um jovem de 20 anos... E é justamente a ele, Zé Moraes, o meu Cireneu, a quem escrevo estes apontamentos para jornal, porque foi, por suas mãos, repito, que um dia cheguei aos valores reais de minha terra.

Este poeta, ensaísta e folclorista chama-se José Nascimento Moraes Filho, São Luís, 15 de julho de 1922 – São Luís, 22 de fevereiro de 2009. Deixei o verbo no presente, porque homens como ele não morrem nunca e nunca saem de cenário, principalmente quando seu grito, também de jovem, arrancou da crítica brasileira, e do outro lado do Atlântico, os crivos merecidos.

“Poetas meus irmãos, / acompanhai o meu grito! / Eu sou o sofrimento dos sem nome! / Eu sou a voz dos oprimidos”.

Assim ecoava o grito libertário de Nascimento Moraes Filho por meio do seu “Clamor da Hora Presente”, a estilhaçar métodos e conceitos, com sua poesia social e participativa. Era um poeta que já nascia maduro, egresso do Centro Cultural Gonçalves Dias, ao lado de Clóvis Sena, Vera Cruz Santana, Agnor Lincoln da Costa, Clineu César Coelho, e outros talentos, que, ao tempo, se reuniam nas escadarias da Igreja do Carmo, bem antes do movimento “Ilha”, que se reunia na “Movelaria”, de propriedade do pintor Pedro Paiva, que congregava José Sarney, Bandeira Tribuzi, Lago Burnett, Ferreira Gullar, Floriano Teixeira, Cadmo Silva, Antônio Luís Oliveira, Yêdo Saldanha, José Bento Neves, dentre outros... Era essa a plêiade dos jovens intelectuais da época que viriam a formar a famosa Geração de 45 maranhense..

Sobre esse seu canto de estreia de Nascimento Moraes Filho, disse Otto Maria Carpeaux, numa página inteira do “Correio da Manhã”, do Rio de Janeiro, de onde este excerto diz tudo: “Inspirou-me grande simpatia. Agradeço a oportunidade de entrar em contato com a alma de um poeta realmente generoso e forte”.

Zé Moraes, como era conhecido, não despontava apenas por ser filho do mestre Nascimento Moraes, “O lutador”, catedrático do Liceu Maranhense e um dos maiores intelectuais do seu tempo; nascia ele da espontaneidade do seu talento, da explosão dos seus gestos de revolta, como címbalos a retinir no bronze, como era sua voz grave a trovejar sempre ao lado da equidade e da justiça.

Nascimento Moraes Filho pertenceu a nossa mais autêntica “Bélle Époque” a se reunir costumeiramente no “Atena Bar”, na Rua de Nazaré, onde numa das paredes, à direita de entrada do boteco, estavam as mais nobres assinaturas de intelectuais do Maranhão e deste velho Brasil, os quais, de passagem por São Luís, e quase sempre hospedados no Hotel Central, ali perto, eram chamados para participar daquele tradicional rito. Se o Raimundo, dono do bar, soubesse o valor daquele patrimônio, teria inventariado a parede em separada, antes de negociar o estabelecimento.

Vejam esse lance de boêmia e generosidade: Nascimento Mores Filho chegou ao ponto de organizar uma caixinha de contribuição de todos que frequentavam o “Atena Bar” para pagar os ‘tragos e cervejas’ de poetas e pensadores menos afortunados...

Foi numa dessas ocasiões que Zé Moraes apresentou ao Maranhão (lê-se São Luís) um dos seus filhos ilustres, mas que, infelizmente, não era conhecido ainda pela maioria de seus conterrâneos, vez que saiu de São Luís muito moço com destino aos mistérios amazônicos, atraído, já ao tempo, pelos estudos da etnologia, e depois se transferindo em definitivo para o Rio de Janeiro. Essa figura era Nunes Pereira, etnólogo e botânico, um cientista do mesmo porte intelectual de Roger Bastide, de Arthur Ramos e de Levy Straus; no entanto, Nunes Pereira fora nascido e criado bem ali na Casa das Minas, na Rua de São Pantaleão, filho de Mãe Almerinda e afilhado da Nochê da Casa, Mãe Andreza Maria, nome que, com emoção, dei à minha filha, exclusivamente em sua homenagem. Nunes Pereira dá nome hoje a uma das alas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, pertenceu as Academias Maranhense e Amazonense de Letras... Deixou grande bibliografia nesse campo científico, e mais outorgas brasileiras e estrangeiras e o Prêmio Roquette Pinto, da Academia Brasileira de Letras, pelo seu trabalho “Morunguetá: um Decameron indígena”. Honrou-me muito ter o velho Nunes Pereira como querido amigo e mestre... Quanto aprendi com ele... E se mais soubera...mais teria aprendido! 

Voltando o fio à meada, sobre os quefazeres literários de Zé Moraes, disse o velho Nunes ser ele um “escritor maranhense cuja obra merece minha admiração e o meu apreço, como nenhum outro aqui já por mim lido e analisado (...) sua capacidade de pesquisador e de verdadeiro mestre, senão discípulo de Smith Thompson...”

Já eu estava fora de São Luís, quando o contingente boêmio e literário, egresso do “Atenas Bar” que fora demolido, mudara-se para o “Restaurante e Bar Aliança”, do sempiterno lusitano António Tavares, tendo, ele, Zé Moraes, estabelecendo-se de corpo presente na “Esquina do protesto” ou do “fuxico”, nas imediações da Praça Benedito Leite, como passou a ser chamada, para “bater’ forte” em defesa da conservação ecológica da Ilha ameaçada por desastres ecológicos de uma multinacional. Se essa derrocada não aflorou como ele a construíra no seu imaginário de homem de bom senso, plantou, para os pósteros, aquela revolução de ideias eternizada por Santo Tomás de Aquino quando diz que se protesta quando o bem comum está seriamente ameaçado; quando o alvo da contestação é tido como desnecessário pelos homens prudentes na organização social em que vivem; quando houver forte probabilidade de êxito e quando o provável dano feito pelo protesto não seja maior que o provável dano feito pela ausência dele, e finalmente, quando não houver outro remédio que conjure o perigo que ameaça o bem comum... Foi isso que ele fez!

Foi Zé Moraes o descobridor de Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista maranhense, depois de longa e constante pesquisa em jornais e documentos pertencentes ao acervo da Biblioteca Pública Benedito Leite; foi ele, Zé Moraes, que ao buscar, no folclore maranhense, encontrou preciosidades e as fez publicadas no seu “Pé de Conversa”; foi ele que, numa antologia, selecionou poesias, contos e cantares do Natal, de autores maranhenses e os enfeixou no seu “Esperando a Missa do Galo”; foi ele quem escreveu “Esfinge do Azul”, onde se transforma num moleque lírico que briga por uma estrela, a mostrar a beleza da poesia em sua simplicidade.

Como funcionário público [Fiscal de Rendas do Estado] entrou em disponibilidade por não aceitar ser impelido a certas práticas viciosas do sistema, na época, institucionalizadas, em prejuízo ao fisco que defendia. E nunca mais assentou os pés na tal repartição, tendo morrido com seus proventos reduzidos.

José Nascimento Moraes Filho é, para minha honra, o patrono da cadeira nº 23 que ocupo na Academia Maranhense de Cultura Jurídica, Social e Política. Foi ele a mais retumbante voz social e política do Maranhão por todo o século XX e o criador da poesia social maranhense...

Aqui está o homem em frente da ética e da moral para dizer: Presente!

Este é meu grito de saudade a José Nascimento Moraes Filho que esbravejava o presente, a orgulhar-se do passado e a esverdear-se numa indomável esperança no futuro...

* Fernando Braga, in “Conversas Vadias” [Toda prosa], antologia de textos do autor.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga, hoje (27), os gabaritos oficiais das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Os participantes poderão conferir as respostas corretas do exame no site do Inep e no aplicativo do Enem.

O Enem impresso foi aplicado nos dois últimos domingos, dias 17 e 24 de janeiro. Os participantes resolveram questões objetivas de matemática, ciências da natureza, ciências humanas e linguagens. Fizeram, também, a prova de redação, a única subjetiva do exame.

Mesmo com os gabaritos em mãos, não é possível saber a nota no exame. Isso porque o Enem é corrigido com base na chamada teoria de resposta ao item (TRI), que leva em consideração, entre outros fatores, a coerência de cada estudante na própria prova.

Ou seja, se ele acertar questões difíceis, é esperado que acerte também as fáceis. Se isso não acontecer, o sistema entende que pode ter sido por chute. O estudante, então, pontua menos que outro candidato que tenha acertado as mesmas questões difíceis, mas que tenha acertado também as fáceis. 

Notas finais

A previsão para a divulgação dos resultados finais é dia 29 de março. Nessa data os participantes saberão também quanto tiraram na redação. Mas, apenas depois da divulgação do resultado, em data ainda a ser definida, os candidatos terão acesso à correção detalhada da prova de redação

Ao todo, segundo o Inep, cerca de 2,5 milhões de candidatos fizeram as provas este ano, número que representa menos da metade dos participantes inscritos nas provas. O Enem 2020 terá ainda uma versão digital, que será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. 

As notas poderão ser usadas para acessar o ensino superior e participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que oferece vagas em instituições públicas – Programa Universidade para Todos (ProUni) – que oferece bolsas de estudo em instituições privadas – e, Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que oferece financiamento a condições mais vantajosas do que as de mercado. 

Logística

Após a aplicação do exame no último domingo (24), começou a chamada etapa de logística reversa. Nela, os chefes de sala conferem os cartões-resposta e as folhas de redação e de rascunho dos candidatos presentes e ausentes. Esse material é colocado em malotes que são enviados para as centrais de correção do consórcio aplicador.

Segundo o Inep, o processo é feito com escolta militar. Os veículos usados no transporte dos malotes são monitorados por satélite e contam com um sistema de segurança máxima da carga transportada. A realização do Enem, antes e após a aplicação, envolve o Exército, a Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros, a Polícia Federal, as secretarias de Segurança e a Polícia Rodoviária Federal.

Quando recebe os malotes, o consórcio aplicador digitaliza os cartões com as respostas e as folhas de redação. Os arquivos digitalizados das redações são repassados às equipes responsáveis pela correção dos textos. O Inep explica que, para garantir isonomia na correção, as redações são enviadas aos mais de 9 mil corretores sem a identificação dos participantes.

A correção das provas objetivas é feita por meio de uma tecnologia de reconhecimento do cartão-resposta. O cálculo da nota, usando a TRI, é feito pelo consórcio aplicador e pelos pesquisadores do Inep, que também são responsáveis pela conferência e a solução de eventual discrepância.  

Reaplicação

O Enem ocorreu em meio à pandemia do novo coronavírus e, por isso, adotou várias medidas de segurança, como o uso obrigatório de máscaras. Os participantes que estivessem com sintomas de covid-19 ou outra doença infectocontagiosa não deveriam comparecer aos locais de prova. Esses estudantes poderão fazer o exame na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Para isso, aqueles que ainda não o fizeram têm até o dia 29 para solicitar a reaplicação na Página do Participante. Podem também pedir para participar da reaplicação os candidatos que foram prejudicados por questões logísticas, como falta de água ou luz e aqueles que foram impedidos de fazer o exame porque as salas estavam lotadas e era preciso garantir o distanciamento entre os participantes. Segundo o Inep, isso aconteceu em, pelo menos, 37 escolas de 11 cidades.

As provas foram canceladas no Estado do Amazonas, em Rolim de Moura (RO) e em Espigão d'Oeste (RO) por causa da pandemia. Esses estudantes também deverão fazer o exame na data da reaplicação. Eles não precisarão solicitar a participação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais em todo o país contrárias à realização do exame.

(Fonte: Agência Brasil)

Por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União de hoje (26), o Ministério da Educação instituiu uma plataforma virtual para monitoramento e avaliação dos planos de educação de Estados, municípios e do Distrito Federal.

Pela norma, as respectivas secretarias de Educação devem aderir à Plataforma +PNE e designar servidores locais que devem dedicar-se a preencher e operar a ferramenta, após treinamento específico pela Secretaria de Educação Básica do MEC.

Os planos de educação estabelecem metas e estratégias para o desenvolvimento educacional. Os dados inseridos na Plataforma +PNE devem ser usados pelo MEC para subsidiar o planejamento das políticas educacionais.

(Fonte: Agência Brasil)

JEITO MOLEQUE

A equipe do Jeito Moleque sagrou-se campeã maranhense de Futebol 7 na categoria Sub-13, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7). No último domingo (24), o time bateu os Meninos de Ouro/AABB por 2 a 1 nas disputas de shoot-out, após empate por 1 a 1 no tempo normal, e ficou com o troféu sem perder um jogo sequer.

O duelo final foi marcado pela tensão e por muitos erros, principalmente no início da partida. No melhor lance do jogo na etapa inicial, Saulo Ferreira acertou um belo chute no ângulo para abrir o placar para os Meninos de Ouro/AABB: 1 a 0.

Na volta do intervalo, o Jeito Moleque continuava mal nas finalizações, e a partida seguia favorável ao Meninos de Ouro/AABB. Quando tudo parecia decidido, Mateus Viana foi às redes no último minuto do jogo, empatou o duelo e levou o confronto para o shoot-out.

No shoot-out, o retrospecto positivo do Jeito Moleque prevaleceu. O time, que havia avançado nas quartas de final e nas semifinais no shoot-out, fez 2 a 1 sobre o Meninos de Ouro/AABB para garantir o título e soltar o grito de campeão.

Informações sobre o Campeonato Maranhense de Futebol 7 e as fotos da final estão disponíveis no site (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma).

Premiações Individuais

Artilheiros: Cristhian Oliveira (Meninos de Ouro/AABB) e Kaiky Santos (Juventude Maranhense) – 7 gols cada um

CRISTIAN OLIVEIRA

Melhores Goleiros: Enzo Leandro (Meninos de Ouro/AABB) e José Fernando (Meninos de Ouro/AABB)

Melhor Técnico: Kayo Leonardo (Jeito Moleque)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 poderão conferir, amanhã (27), os gabaritos oficiais das provas objetivas do exame. O Enem impresso foi aplicado nos dias 17 e 24 de janeiro. Os participantes resolveram questões objetivas de matemática, ciências da natureza, ciências humanas e linguagens. Fizeram também a prova de redação, a única subjetiva do exame.

Os gabaritos serão divulgados no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Mesmo com os gabaritos em mãos, não é possível saber a nota no exame. Isso porque o Enem é corrigido com base na chamada teoria de resposta ao item (TRI), que leva em consideração, entre outros fatores, a coerência de cada estudante na própria prova.

Ou seja, se ele acertar questões difíceis, é esperado que acerte também as fáceis. Se isso não acontecer, o sistema entende que pode ter sido por chute. O estudante, então, pontua menos que outro candidato que tenha acertado as mesmas questões difíceis, mas que tenha acertado também as fáceis.  

A previsão para a divulgação dos resultados finais é dia 29 de março. Nessa data, os participantes saberão também quanto tiraram na redação. No entanto, somente depois da divulgação do resultado, em data ainda a ser definida, os candidatos terão acesso à correção detalhada da prova de redação, apenas para fins pedagógicos. 

Ao todo, segundo o Inep, cerca de 2,5 milhões de candidatos fizeram as provas este ano, número que representa menos da metade dos participantes inscritos nas provas. O Enem 2020 terá ainda uma versão digital, que será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

As notas poderão ser usadas para acessar o ensino superior e participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – que oferece vagas em instituições públicas – Programa Universidade para Todos (ProUni) – que oferece bolsas de estudo em instituições privadas – e, Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que oferece financiamento em condições mais vantajosas que as de mercado. 

Reaplicação

O Enem ocorreu em meio à pandemia do novo coronavírus e, por isso, adotou várias medidas de segurança, como o uso obrigatório de máscaras. Os participantes que estivessem com sintomas de covid-19 ou outra doença infectocontagiosa não deveriam comparecer aos locais de prova.

Esses estudantes poderão fazer o exame na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Para isso, aqueles que ainda não o fizeram, têm até o dia 29 para solicitar a reaplicação na Página do Participante.] Podem também pedir para participar da reaplicação os candidatos que foram prejudicados por questões logísticas, como falta de água ou luz e aqueles que foram impedidos de fazer o exame porque as salas estavam lotadas e era preciso garantir o distanciamento entre os participantes. Segundo o Inep, isso ocorreu em, pelo menos, 37 escolas de 11 cidades.

As provas foram canceladas no Estado do Amazonas, em Rolim de Moura (RO) e em Espigão d'Oeste (RO) por causa da pandemia. Esses estudantes também deverão fazer o exame na data da reaplicação. Eles não precisarão, contudo, solicitar a participação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais em todo o país contrárias à realização do exame.

(Fonte: Agência Brasil)

Começam hoje (26) e vão até o dia 29 de janeiro as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2021. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Fies vai oferecer 93 mil vagas este ano.

As inscrições podem ser feitas no portal do Fies. O resultado da seleção será divulgado no dia 2 de fevereiro.

Em caso de pré-seleção para uma vaga na chamada única do Fies, o candidato terá o período de 3 a 5 de fevereiro de 2021 para complementar sua inscrição.

Quem não for pré-selecionado vai automaticamente para a lista de espera. A convocação, por meio da lista de espera, ocorrerá de 3 de fevereiro até 18 de março de 2021.

Pelo regulamento do programa, os candidatos pré-selecionados na lista de espera deverão complementar a inscrição no prazo de três dias úteis, contados do dia subsequente ao da divulgação de sua pré-seleção no FiesSeleção.

Criado em 1999, o Fies tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Pode se inscrever no processo seletivo do Fies o candidato que participou do Enem, a partir da edição de 2010, e tenha obtido média aritmética nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a 0 na redação.

Também é necessário ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.

O programa é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies tem regras específicas e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

Fies segundo semestre

Ontem (25), o MEC publicou, no Diário Oficial da União, as regras para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2021. O cronograma de seleção, entretanto, ainda será publicado em edital específico.

A portaria dessa segunda-feira trata dos procedimentos e regras de oferta de vagas pelas instituições de educação superior, seleção das vagas a serem ofertadas, inscrição dos candidatos, classificação e pré-seleção dos candidatos, complementação da inscrição pelos candidatos pré-selecionados e redistribuição das vagas entre os grupos de preferência.

(Fonte: Agência Brasil)

CORINTHIANS BEQUIMÃO

Equilíbrio e emoção não faltaram na decisão do Campeonato Maranhense de Futebol 7 – categoria Sub-17, realizada na tarde do último sábado (23), na Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água. Corinthians Bequimão e Vasco Academy proporcionaram uma partida bastante disputada e decidida somente no shoot out, após empate por 1 a 1 no tempo normal. No fim, melhor para a equipe corintiana que ficou com o título estadual referente à temporada 2020.

O duelo do Sub-17 era bastante aguardado, principalmente porque os dois times estavam invictos. Dono do melhor ataque do torneio, o Corinthians Bequimão mostrou toda a sua força na etapa inicial, quando Kauê Ian abriu o placar com um belo gol: 1 a 0.

A desvantagem no marcador fez o Vasco Academy ficar ainda mais ansioso dentro de campo e abusar dos erros. Mal nas finalizações, o time vascaíno não conseguiu chegar ao empate no primeiro tempo.

Na volta do intervalo, o Corinthians Bequimão teve algumas oportunidades para matar o confronto, mas não conseguiu. Foi então que o Vasco Academy cresceu na partida e, em uma jogada bem trabalhada, Klaus Cauã fez 1 a 1 e levou a decisão para o shoot out. E, após uma longa sequência de cobranças, a equipe corintiana foi mais eficiente, fez 2 a 1 e soltou o grito de campeão.

Informações sobre o Campeonato Maranhense de Futebol 7 e as fotos da final estão disponíveis no site (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma).

Premiações Individuais

Artilheiros: Klaus Cauã (Vasco Academy) e Calebe Assunção (Corinthians Bequimão) – 6 gols cada um

Melhor Goleiro: Hilbert Gabriel (Vasco Academy)

Melhor Técnico: Nhopir (Corinthians Bequimão)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O Ministério da Educação (MEC) divulgou o cronograma e procedimentos para a adesão das instituições públicas de educação superior ao primeiro processo seletivo de 2021 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O prazo de adesão é de 8 a 12 de fevereiro, e ela deve ser feita, exclusivamente, por meio do site Sisu Gestão.

O edital, publicado na última sexta-feira (22), no Diário Oficial da União, diz ainda que, para a seleção dos candidatos às vagas disponibilizadas, serão exigidos, exclusivamente, os resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020. Em razão da pandemia de covid-19, as provas presenciais começaram a ser aplicadas no dia 17 e terminaram ontem (24). Para esta edição, os estudantes também puderam optar pela prova digital, que será realizada de forma piloto nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

O Sisu é o programa do MEC para acesso de brasileiros a um curso de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado e, para participar, é preciso ter garantido um bom desempenho nas provas do Enem e não ter zerado a redação. Após a divulgação do resultado do exame, o MEC publicará o edital com o prazo de inscrição e demais procedimentos para o primeiro processo seletivo do Sisu deste ano.

Além do Sisu, as notas do Enem podem ser usadas para acessar o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que facilita o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior. 

Adesão das universidades

O Sisu é o sistema informatizado do MEC, no qual instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada uma das duas edições anuais do Sisu.

É de exclusiva responsabilidade da instituição participante descrever, no documento de adesão, as condições específicas de concorrência às vagas por ela ofertadas no âmbito do Sisu. Após o período de adesão, as instituições terão de 17 a 23 de fevereiro para retificar, se for o caso, as informações constantes nos documentos de adesão, que deverão ser encaminhados ao MEC.

O edital de adesão prevê ainda que seja disponibilizado, pelas instituições, o acesso virtual para que os estudantes selecionados pelo Sisu possam encaminhar a documentação exigida e efetuar suas matrículas de forma remota, caso não possam realizar os procedimentos necessários de forma presencial.

Cabe a elas, ainda, divulgar, tanto em suas páginas na internet como em locais de grande circulação de estudantes, as condições específicas de concorrência às vagas por elas ofertadas no âmbito do Sisu, conforme expressas em seus documentos de adesão, bem como editais próprios, quando couber, e a sistemática adotada para a convocação dos candidatos.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação publicou hoje (25), no Diário Oficial da União, as regras para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2021. O cronograma de seleção, entretanto, ainda será publicado em edital específico.

A portaria desta segunda-feira trata dos procedimentos e regras de oferta de vagas pelas instituições de educação superior, seleção das vagas a serem ofertadas, inscrição dos candidatos, classificação e pré-seleção dos candidatos, complementação da inscrição pelos candidatos pré-selecionados e redistribuição das vagas entre os grupos de preferência.

Para ter acesso ao fundo, é necessário ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos e ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, obtendo, no mínimo, 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação. A seleção assegura apenas a expectativa de direito à vaga, já a contratação do financiamento está sujeita às demais regras e procedimentos de formalização do contrato.

O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas aderentes ao programa. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies tem regras específicas e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

(Fonte: Agência Brasil)

Candidatos que não puderam participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por estarem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e aqueles que não conseguiram fazer as provas por problemas logísticos podem, a partir de hoje (25), pedir para participar da reaplicação do Enem na Página do Participante. O sistema ficará aberto até o dia 29.

As provas do Enem impresso foram aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro. Nas semanas que antecederam cada uma das aplicações, os candidatos puderam enviar exames e laudos médicos ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Aqueles que ainda não o fizeram poderão, agora, acessar o sistema on-line. As provas da reaplicação serão nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.

Segundo o Inep, para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2MB.  

Problemas logísticos

Também poderão pedir a reaplicação estudantes que tenham sido prejudicados por problemas logísticos. De acordo com o edital do Enem, são considerados problemas logísticos, por exemplo, desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação que incorra em comprovado prejuízo ao participante.

No primeiro dia de aplicação, participantes foram impedidos de fazer o exame por causa da lotação dos locais de prova. Devido à pandemia do novo coronavírus, as salas deveriam ter até metade da lotação máxima. Em alguns locais, não foi possível acomodar os inscritos. De acordo com o Inep, esses casos foram relatados em, pelo menos, 11 locais de prova em Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Londrina (PR), Pelotas (RS), Caxias do Sul (RS) e Canoas (RS). 

Também terão direito à reaplicação os 160.548 estudantes que fariam a prova no Estado do Amazonas, 2.863 em Rolim de Moura (RO) e 969 em Espigão d'Oeste (RO). O exame foi suspenso por causa dos impactos da pandemia nessas localidades. Ao todo, segundo o Ministério da Educação, foram quase 20 ações judiciais em todo o país contrárias à realização do Enem.  

Os pedidos de reaplicação serão analisados pelo Inep. A aprovação ou a reprovação do pedido de reaplicação deverá ser consultada também na Página do Participante. Os participantes também podem entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800 616161. O Inep recomenda, no entanto, que os candidatos façam a solicitação pela internet.  

Enem 2020

O Enem 2020 tem uma versão impressa, que foi aplicada nos dois últimos domingos, 17 e 24, e uma digital, que será realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. 

O Inep divulgará, até quarta-feira (27), os gabaritos das questões objetivas do Enem. Mesmo com o gabarito em mãos não é possível saber quanto se tirou no exame. Isso porque as provas são corrigidas com base na teoria de resposta ao item (TRI). A pontuação de cada estudante varia, entre outros fatores, de acordo com o desempenho do próprio candidato no exame. 

O resultado final será divulgado no dia 29 de março. Os candidatos podem usar as notas para concorrer a vagas no ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas. 

(Fonte: Agência Brasil)