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Maia Ramos, o poeta das cores e da sensibilidade, que conquistou aplausos quando da sua primeira exposição de pintura ao lado de Pavão, Garcês e outros, apresentou-se, agora, na Exposição do Artur Azevedo com uma amostra de escultura, trabalho de raízes que atraiu, para ele, o registro das mais encantadoras impressões.

E é melhor dizer que Maia Ramos recebeu a consagração dum grande público. Não há nenhum exagero nesta nossa afirmativa. E, junto das raízes, dois belíssimos quadros onde o pintor ressaltou, com maestria, o domínio duma concepção artística muito sua.

Maia Ramos cria. Idealiza. Sente as emoções da arte, da sua arte. Atinge os seus objetivos. Impressiona. Mas, com as raízes, surge o escultor admirável. Colhe o material bruto e, nele, realiza o trabalho do aperfeiçoamento, dá forma, dando-lhe vida, corpo e alma. Dá-lhe grandeza e movimenta-o para um realismo que tem algo de imortalidade, do que é eterno.

As raízes tomam, nas mãos de Maia Ramos, a corporificação duma ideia que se humaniza, que se identifica com as impressões. São raízes que falam, que vivem, que têm magia, atores de personagens diversas. Na origem, isto é, na forma natural, indicam uma identificação difícil, mas que o escultor Maia Ramos consegue o milagre da comunicação exterior.

Então, aquela raiz apanhada, bruxa, transforma-se. Surge numa a bailarina na exaltação duma mensagem comovente. Um grito, um agitar de libertação. Seus braços traduzem a mensagem da alma no sentido do voo, de sair da terra, despregar-se da seiva vitalizadora.

Não é possível encontrar a palavra exata para registrar estas impressões. Não. O certo é ficar horas e horas olhando as figuras que se manifestam, que se personificam, que se agitam até. Admirável.

Maia Ramos caminha para o aperfeiçoamento do seu talento artístico. Está sempre criando e produzindo belezas. Sente-se, nos seus trabalhos, a presença das suas emoções mais íntimas. Sua alma no transbordamento da sua “alma de artista”. Sua alma no recolhimento, sua alma no esbanjamento das suas energias criadoras. Força dum pensamento evoluído. Não há em Maia Ramos, neste seu trabalho de raízes, nenhuma influência. Aí ele se isola, aí ele imprime a sua própria individualidade: um artista.

Na pintura, há, também, um muito de independência. Não se deixou envolver pelas exigências desta ou daquela escola. Não. Seus quadros revelam a sua própria maneira de sentir, de conceber, de criar. Dominas as cores, e os seus noturnos têm a pureza dos seus sentimentos libertos, livres do estetismo das “escolinhas de arte”.

Na produção das raízes, Maia Ramos, na Exposição do Artur Azevedo, conquistou, mais uma vez, a preferência do público, da assistência que lá estava.

Alma simples, o artista português, maranhense pelo coração, pelo batismo purificador destes céus, na Natureza Criadora, da Ilha na iluminação do Sol, das estrelas, soube merecer a espontaneidade da admiração de todos. Uma conquista sua, do seu talento, de sua arte.

Maia Ramos surpreendeu a todos e de todos, ao lado da esposa, sua companheira, sua amiga, vibração de inteligência, também de sensibilidade, foi alvo desta homenagem que sublima o espírito e consagra as grandes realizações, os grandes feitos duma inteligência privilegiada.

Este é o nosso pensamento. É a nossa homenagem que tem, acreditamos, a participação da homenagem popular, do povo, dos intelectuais maranhenses.

E repetimos, aqui, aquela exclamação da intelectual maranhense Arlete Nogueira, olhando os trabalhos de Maia Ramos, emocionada: “É uma coisa!”

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 18 de julho de 1967 (terça-feira).

Neste domingo, Dia da Consciência Negra, continuamos com precisão e adequação vocabular...

1. BOMBEIRO INÚTIL ou SACRIFÍCIO INÚTIL?

A frase é:

“Foi o sacrifício de um bombeiro inútil”.

O mais adequado é:

“Foi o sacrifício inútil de um bombeiro”.

Em nome da clareza, devemos tomar muito cuidado com a colocação dos termos na frase. É sempre mais seguro o adjetivo acompanhar o substantivo a que se refere. Um adjetivo mal colocado pode causar mal-entendidos.

O bombeiro herói foi transformado em alguém inútil.

Uma loja popular anunciava: “Roupas para homens de segunda mão”. É óbvio que de segunda mão eram as roupas. Eram roupas usadas para homens.

2. ACABA COM ou ACABA EM?

A frase é:

“Sequestro acaba com dois mortos e três feridos”.

Melhor seria:

“Sequestro acaba em dois mortos e três feridos”.

“Acabar com dois mortos e três feridos” é confuso e paradoxal. Que significa “acabar com dois mortos”? E “acabar com três feridos” significa execução e morte?

O fato é que, quando o sequestro acabou, havia dois mortos e três feridos. A confusão se deve a dois “culpados”: o “ambíguo” verbo “acabar” e a preposição “com” indevidamente usada em lugar de “em”.

Cuidado com o excessivo uso do verbo “tirar”. Hoje em dia, tiramos título de eleitor, tiramos pressão, tiramos impressões digitais…

Se continuar assim... Em breve, não teremos mais nada!

Ora, na verdade, nós só tiramos o título de eleitor da gaveta quando vamos votar. Quando alguém não tem o título de eleitor, em vez de tirar, é melhor solicitar sua confecção no órgão competente.

Quanto à pressão, é melhor medi-la. Se “tirar a pressão”, você corre o risco de morrer.

E, por fim, tirar as impressões digitais certamente causará muita dor!

3. PRECISAMENTE ENTRE ou ENTRE?

A frase é:

“Os assaltos aconteceram precisamente entre as 18h e as 20h”.

O adequado é:

“Os assaltos aconteceram entre as 18h e as 20h”.

O advérbio “precisamente” significa “com precisão”. Só podemos utilizá-lo quando se quer precisar algo, quando é necessário determinar a hora com exatidão.

Se a ideia não for precisa, podemos usar o advérbio “aproximadamente” ou expressões do tipo “por volta de”, “em torno de”: “O assalto aconteceu aproximadamente às 18h”.

Por outro lado, também é inadequado usar o advérbio “aproximadamente” quando o número for preciso: “Compareceram ao encontro aproximadamente 453 pessoas” ou “A reunião começou aproximadamente às 15h17min.”

Agora sim poderíamos usar os advérbios ‘precisamente” ou “exatamente”: “Compareceram ao encontro precisamente 453 pessoas” e “A reunião começou exatamente às 15h17min”.

4. A PARTIR DE ou DESDE?

A frase é:

“Ele é nosso empregado a partir de janeiro de 2022”.

O correto é:

“Ele é nosso empregado desde janeiro de 2022”.

Não devemos usar a expressão “a partir de” quando a referência for a tempo passado. Para isso, temos a preposição “desde”: “Ela está morando no Rio de Janeiro desde 2010”.

Só usaremos a expressão “a partir de” se a referência for a tempo presente ou a tempo futuro: “O contrato está valendo a partir de hoje”; “Ele será nosso empregado a partir do próximo mês”.

5. EM BENEFÍCIO DE ou CONTRA?

A frase é:

“A campanha é em benefício da criminalidade infantil”.

O adequado é:

“A campanha é contra a criminalidade infantil”.

Só louco faz campanha “em benefício” da criminalidade infantil. Seria uma campanha “a favor”!

Certamente, a tal campanha era contra a criminalidade infantil.

É interessante observar também que a expressão “criminalidade infantil” é ambígua, pois podemos dar duas interpretações: crimes cometidos contra crianças ou crimes cometidos por crianças.

Por falar em ambiguidade, é bom lembrar aquela frase típica de jornalista esportivo: “Técnico espera o adversário retrancado”.

Quero saber quem jogará retrancado. Qual dos dois times: o do técnico ou o do adversário? O técnico vai pôr o seu time na retranca e esperar o adversário ou o técnico espera (= supõe) que o adversário vá jogar na retranca?

No Dia Nacional da Consciência Negra, lembrado neste domingo (20), especialistas alertam para a necessidade de se repensar o uso de termos e expressões que reforçam o racismo. Há casos em que essas palavras são reproduzidas sem que as pessoas tenham o conhecimento histórico da origem delas.

Para conscientizar sobre o tema, a Defensoria Pública da Bahia lançou o Dicionário de Expressões (Anti) Racistas, no ano passado.

“Nosso idioma foi construído sob forte influência do período de escravização e muitas destas expressões seguem sendo usadas até hoje, ainda que de forma inconsciente ou não intencional. Precisamos repensar o uso de palavras e expressões que são frutos de uma construção racista”, destaca a publicação.

A cartilha cita expressões como “a coisa tá preta”, em que a cor preta ou negra é usada em uma conotação negativa, e propõe a substituição para “a situação está difícil”.

Outro exemplo de expressão considerada racista é “cabelo ruim” para designar cabelo crespo ou cacheado. A publicação também aponta as expressões “mercado negro, magia negra, humor negro e ovelha negra” – em que a palavra ‘negro’ representa algo pejorativo, prejudicial, ilegal. Como alternativa, propõe-se o uso de mercado clandestino, lista proibida e humor ácido. 

“O racismo se revela de diversas formas em nossa sociedade. Estas microagressões, além de reproduzirem um discurso racista, ao identificarem a negritude como marcador de inferioridade social, afetam o bem-estar de pessoas negras”, diz a cartilha.

Há outras palavras menos óbvias, como “boçal”, descrita na cartilha como “referência aos escravizados que não sabiam falar a língua portuguesa”. Essa desqualificação também é uma das formas de racismo que, segundo o linguista e professor da Universidade Federal do Sul da Bahia Gabriel Nascimento, persiste nos dias atuais.

“As palavras são resultado de uma formação histórica racista. O racismo linguístico não se resume às palavras”, enfatiza.

Nascimento lembra que os negros representam mais de 50% da população brasileira. “Essa população modificou essa língua. Ela é parte dessa língua porque essa língua é dela. No entanto, quando a gente vai falar de como o Estado e as pessoas tratam as pessoas negras, normalmente a elas é imposta uma falta de autoestima linguística, como pessoas que não são portadoras da capacidade de falar essa língua de maneira orgânica e politicamente, de se comunicar”, destaca.

O uso das palavras também é uma forma de disputa, segundo Nascimento. Ele destaca a palavra “negro” aplicada a pessoas, que não tinha equivalente na África antes da invasão europeia. “Como você explica um país onde ‘negro’ seja uma palavra usada ao mesmo tempo para politizar uma população mestiça e também para racismo? Ao mesmo tempo que o homem preto positiva a sua narrativa  – “eu sou um homem negro” – você tem a presença desse homem negro sendo chamado por uma mulher branca de ‘negro fedido’”, diz, usando como exemplo o caso de racismo contra o humorista Eddy Júnior, ofendido por uma vizinha no condomínio onde mora na zona oeste da capital paulista, em outubro de 2022.

Influência africana

Uma das maiores demonstrações do racismo na língua portuguesa no Brasil é a falta de estudo da influência das línguas africanas na formação do idioma, segundo Gabriel Nascimento –  que é autor do livro Racismo Linguístico.

“O fato de a gente levar 14 anos na educação formal tentando aprender a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal mostra o quão colonial, o quanto de racismo linguístico a gente tem no nosso português. Porque a gente não identifica a importância das línguas bantus [grupo étnico africano], a sua influência nos falares do Brasil”, afirma o pesquisador.

Esses idiomas influenciaram não só com palavras que são usadas no cotidiano brasileiro, como também, de acordo com Nascimento, até na sintaxe predominante no país. Entre as palavras, o pesquisador aponta como exemplos samba, bunda, cachimbo, acalanto, dengo, quiabo, bengala.

Há ainda, segundo ele, usos comuns que na chamada norma culta acabam sendo considerados incorretos. “A gente não sabe, por exemplo, que nas línguas bantus, que são línguas extremamente prefixais, toda a informação de plural e singular entra de maneira prefixal. Nessas línguas, você normalmente coloca as informações de singular e plural no primeiro traço da palavra”, explica.

“Quando você faz a concordância em ‘as menina’, você apenas coloca o plural no primeiro item. Essa influência é vista normalmente no Brasil como erro. Mas ela é uma influência bantu muito legítima e vai se reproduzir em outros lugares”, exemplifica. São elementos culturais importantes que, na visão do professor, não têm a atenção devida. “As nossas escolas não abordam conteúdos linguísticos africanos. Essa diversidade brasileira da língua foi ignorada pelas escolas”, afirma.

(Fonte: Agência Brasil)

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 fazem, hoje (20), as provas de matemática e de ciência da natureza, que engloba química, física e biologia. Cada uma das provas tem 45 questões objetivas. As provas serão aplicadas em mais de 1,7 mil municípios nas modalidades impressa e digital. Nas duas modalidades, as questões são iguais.

Os portões dos locais de prova são abertos às 12h e fecham às 13h, e não é permitido entrar após o fechamento dos portões. Com cinco horas de duração, as provas começam às 13h30 e terminam às 18h30, no horário de Brasília.

Para fazer o exame, é obrigatório apresentar documento de identidade com foto e ter uma caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. No Enem digital, as respostas são dadas no computador, mas os participantes recebem uma folha de rascunho para fazer os cálculos à mão, por isso, a caneta é também necessária no segundo dia de prova.

Entre as identificações aceitas, estão a carteira de habilitação (CNH), o passaporte e a carteira de trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997. A novidade desta edição é que são aceitos os documentos digitais com foto do e-Título, CNH digital e RG digital. Eles devem ser apresentados nos respectivos aplicativos oficiais Não serão aceitas fotos da tela do celular.

A máscara de proteção facial é obrigatória, exceto nos estados ou municípios onde o uso do item em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

É recomendado ainda que os participantes levem água e lanche, já que a prova tem longa duração. Também é aconselhável levar no dia do exame o cartão de confirmação da inscrição, que traz, entre outras informações, o local de prova. O cartão pode ser acessado na Página do Participante.

Caso necessite comprovar que participou do exame, o estudante pode, também na Página do Participante, imprimir a declaração de comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração, que deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala, serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho.

No primeiro dia de Enem, os participantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. Cerca de 2,5 milhões, ou seja, 73,3% dos 3,4 milhões de inscritos compareceram ao exame.

Gabarito

Os gabaritos das provas serão divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) até o dia 23, on-line.

O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

(Fonte: Agência Brasil)

O segundo e último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é  neste domingo(20). Os participantes farão as provas de matemática e ciências da natureza, que engloba química, física e biologia em mais de 1,7 mil municípios. Ao todo, serão 90 questões objetivas. A aplicação terá 5 horas de duração.

As provas serão aplicadas tanto para os candidatos inscritos na versão impressa quanto na versão digital do exame. As questões serão iguais nas duas modalidades.

Para fazer o exame, é obrigatório apresentar o documento de identidade e ter uma caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. No Enem digital, as respostas são dadas no computador, mas os participantes recebem uma folha de rascunho para fazer os cálculos à mão, por isso, a caneta é também necessária no segundo dia de prova.

Entre as identificações aceitas, estão a carteira de identidade, o passaporte, carteira de motorista e a carteira de trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997. A novidade desta edição é que são aceitos os documentos digitais com foto do e-Título, CNH digital e RG digital. Eles devem ser apresentados nos respectivos aplicativos oficiais Não serão aceitas fotos da tela do celular.

A máscara de proteção facial é obrigatória, exceto nos Estados ou municípios onde o uso do item em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

No primeiro dia de Enem, os participantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. Ao todo, cerca de 2,5 milhões, ou seja, 73,3% dos cerca de 3,4 milhões de inscritos compareceram ao exame.

O Enem impresso é realizado em aproximadamente 11 mil locais em 1.747 municípios.

O que levar

Embora não seja obrigatório, é recomendado que os participantes levem lanche e água, já que a prova tem uma duração longa. Também é recomendado que se leve, no dia do exame, o Cartão de Confirmação da Inscrição. Nele, está, entre outras informações, o local de prova. O cartão pode ser acessado na Página do Participante.

Caso necessite comprovar que participou do exame, o estudante pode, também, na Página do Participante, imprimir a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho.

Os portões nos locais de provas abrem às 12h e fecham às 13h. Não é permitido entrar após o fechamento dos portões. As provas começam a ser aplicadas às 13h30 e terminam às 18h30. O horário é o de Brasília. Os gabaritos das provas serão divulgados até o dia 23, na internet.

O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior em universidades públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar, gratuitamente, o Questões Enem da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), um banco que reúne as questões de edições passadas do exame. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.

(Fonte: Agência Brasil)

- É ainda possível escrever algo inédito?

- Quem é o autor da frase que está na Bandeira do Brasil?

 “ORDEM E PROGRESSO” – UM LEMA CAXIENSE?

- Gonçalves Dias escreveu “ordem e progresso” seis anos antes do francês Auguste Comte.

*

- A APROPRIAÇÃO DE TEIXEIRA MENDES

-- A INSPIRAÇÃO EM AUGUSTE COMTE

- E A “MEDITAÇÃO” DE GONÇALVES DIAS

* * *

Quem é o autor da frase que está na Bandeira Nacional do Brasil?

Dois nomes logo são lembrados na resposta: o primeiro é o de Raimundo Teixeira Mendes, escritor, filósofo, maranhense de Caxias, que, em novembro de 1889, repassou para os governantes da época o modelo da bandeira brasileira, prontamente adotado e elogiado (claro, registraram-se algumas insatisfações).

O segundo nome vinculado ao lema “Ordem e Progresso” é o do francês Auguste Comte, escritor e filósofo, que queria uma “religião da Humanidade”, criou o Positivismo – filosófico-religioso ou religioso-filosófico – e, em seus textos sobre a causa, cunhou a frase: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”. Em francês: “L'Amour pour principe, et l'Ordre pour base; le Progrès pour but”.

É patente que o caxiense Teixeira Mendes, à época morando no Rio de Janeiro (RJ), inspirou-se na frase do francês Comte quando pensou no dístico que integraria a Bandeira brasileira, que ele, Teixeira Mendes, criou – e que substituiu a “cópia servil” da bandeira americana então adotada (por quatro dias) como bandeira da novel República sul-americana, em 1889.

Alguns creditam a frase como constante no livro “Testament d'Auguste Comte”, 570 páginas, de novembro de 1896.

Fui pesquisar. Fui ver. Realmente, está ali, na página 90 do “Testament”. A frase francesa distribui-se pela oitava e nona linhas da página e inicia o segundo parágrafo (ou o primeiro, já que as sete linhas anteriores são continuação de parágrafo da página 89).

O “Testament” tem, na verdade, nome mais longo; intitula-se: “TESTAMENT D'AUGUSTE COMTE AVEC LES DOCUMENTS QUI S'Y RAPPORTENT PIÈCES JUSTIFICATIVES PRIÈRES QUOTIDIENNES, CONFESSIONS ANNUELLES, CORRESPONDANCE AVEC Mme. DE VAUX PUBLIÉ PAR SES EXÉCUTEURS TESTAMENTAIRES, CONFORMÉMENT À SES DERNIÈRES VOLONTÉS”.

Como diz o título, foi publicado de acordo com as “últimas vontades” de Comte. Mas o ano de 1896 refere-se à segunda edição. A primeira é de 12 anos antes, 1884. A obra foi publicada por um “fundo tipográfico” da “execução testamentária de Auguste Comte” (“Fonds typographique de l'exécution testamentaire d'Auguste Comte”).

Fui adiante nas pesquisas. A citação constante da edição de novembro de 1896 do “Testament” não caberia, pois a proclamação da república no Brasil dera-se sete anos antes, em 1889 (coincidentemente, em novembro também). Portanto, repita-se, foi neste ano, 1889, que o caxiense Teixeira Mendes apresentou o desenho do nosso pavilhão. Mas como a primeira edição do “Testament” comtiano é de 1884, cinco anos antes da proclamação da república brasileira, a fonte poderia ser essa.

Como disse, fui adiante. Fui ao “site” do prestigioso jornal francês “Le Monde”, um dos mais importantes e mais respeitados do mundo, publicado há 77 anos, desde 19 de dezembro de 1944. Pois bem: no “site” encontro a frase de Comte e o crédito de que ela vem do livro “Système de Politique Positive”, daquele autor. O próprio “site” registra a data de publicação do livro: 1852.

Se forem considerados apenas esses registros, poder-se-ia reivindicar que o caxiense Antônio Gonçalves Dias escreveu a expressão “ordem e progresso” seis anos antes de aparecer, em 1852, a obra “Sistema de Política Positiva”, do francês Auguste Comte.

Com efeito, no dia 8 de maio de 1846, na sua obra “Meditação”, Gonçalves Dias escreveu:

“E não pelejais por amor do progresso, como vangloriosamente ostentais.

“Porque a ORDEM E PROGRESSO são inseparáveis: – e o que realizar uma obterá a outra.” (Destaque meu).

*

Portanto, façamos a cronologia:

- 1846, 8 de maio: Gonçalves Dias escreve “ordem e progresso” em seu livro “Meditação” (43 anos antes da proclamação da república no Brasil). A frase é: “Porque a ORDEM E PROGRESSO são inseparáveis: – e o que realizar uma obterá a outra.”;

- 1852: publicação do livro “Système de Politique Positive”, de Auguste Comte, onde originalmente está a frase inspiradora do lema “Ordem e Progresso”, constante na Bandeira do Brasil. A frase comtiana, seis anos após a de Gonçalves Dias, é: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim.”;

- 1884: primeira edição do “Testament” do francês Auguste Comte;

- 1889, 15 de novembro: Proclamação da República no Brasil;

- 1889, 19 de novembro (depois oficializado como o Dia da Bandeira brasileira): o caxiense Teixeira Mendes apresenta o desenho da Bandeira brasileira por ele idealizada. Sua sugestão foi imediatamente adotada e não foi demovida por insatisfações de alguns políticos e outros movimentos;

- 1892, novembro: segunda edição do “Testament” de Auguste Comte.

* * *

Em 5 de setembro de 2022 completaram-se 165 anos da morte do escritor e filósofo francês Auguste Comte, ocorrida em Paris em 5 de setembro de 1857. O nome completo do talentoso francês era Isidore Auguste Marie François Xavier Comte e ele nasceu em Montpellier, em 19 de janeiro de 1798. Assim, neste ano de 2022, são 224 anos de nascimento do criador do Positivismo.

Este é um texto aligeirado sobre “anterioridades” relacionadas ao lema “Ordem e Progresso”, que foi apropriado pelo caxiense Raimundo Teixeira Mendes de texto (e ideias) de autoria de um filósofo de que ele era seguidor, Auguste Comte.

Claro que há distinções, diferenciações na textualização de “Ordem e Progresso”: Gonçalves Dias escrevia um romance; Auguste Comte defendia uma causa, queria instituir uma nova religião, por ele considerada a “religião da humanidade”, o Positivismo.

Assim, a palavra “ordem” e a palavra “progresso”, isoladamente ou em conjunto, permeiam os livros, os textos do autor francês, inclusive mesmo antes de sua obra de 1852, considerada a obra-fonte da frase que inspirou o caxiense, maranhense e brasileiro Teixeira Mendes na elaboração da Bandeira de seu país.

Gonçalves Dias dominava o francês, conhecia Paris. Poderia ter tido acesso à obra comtiana? Sim, poderia. Por sua vez, Teixeira Mendes  – que conhecia Comte, que conhecia a França e sabia francês –  TAMBÉM conhecia seu conterrâneo, o igualmente caxiense, o talqualmente maranhense e patrioticamente brasileiro Gonçalves Dias.

Não tenho dúvidas de que Teixeira Mendes verdadeiramente bebeu na frase de Auguste Comte.

Também não tenho dúvidas de que, consideradas as datas das obras do francês Comte (“Sistema de Política Positiva”) e do caxiense Gonçalves Dias (“Meditação”), este, no mínimo, tem uma certa anterioridade na construção frasal, acrescida de complemento explicativo.

Evidentemente, ninguém tem domínio de tudo o que se escreve e já se escreveu em nosso planeta, nos diversos idiomas, existentes e já extintos. Uma contagem do Google Books, que se iniciou com cerca de 600 MILHÕES de títulos, após processos de refinamento, fechou com 130 MILHÕES de livros (quantidade de títulos únicos, não total de exemplares) já escritos e publicados. Outros registros estatísticos nos informam que surge 1 livro novo a cada 30 segundos. Que em UM ANO são UM MILHÃO (1.000.000) de livros, os quais precisariam de 20 quilômetros de estantes para acomodá-los. Tristemente se registra que, para cada livro que um ser humano lesse em 1 dia, ele teria de não ler outros QUATRO MIL livros (4.000).

Desse modo, é quase impossível não haver construções frasais iguais ou assemelhadas nos livros e literaturas deste mundo. Como já escrevi, nós humanos temos de ser ilimitados em nossos limites: temos, em caracteres latinos, apenas 26 letras para escrevermos todos os poemas de amor – e também todas as declarações de guerra;...

...temos apenas 10 algarismos para com eles calcularmos todas as distâncias astronômicas e medirmos as variadas dimensões microscópicas;...

...temos apenas 7 notas musicais, para com elas elaborarmos a sinfonia mais enlevadora e a música brega mais rasgada...

Enfim, somos incontidos em nossas contenções. Somos superposições.

Somos humanos -- buscando uma ORDEM no caos ético e o PROGRESSO ante desigualdades sociais.

Somos humanos.

* EDMILSON SANCHES

“Muito, muito. É muito difícil a gente conseguir um emprego. Por qual motivo, eu não consigo entender, mas que é difícil, é. Principalmente agora na época de pandemia, está mais difícil ainda. São poucas vagas, e as vagas são muito concorridas. Eles querem que a gente tenha experiência de 30 anos, só que a gente tem apenas 25 anos de idade. Ou você tem que ter muita experiência, tem que ter estudo. Quando a gente não tem nenhum dos dois, fica muito difícil”, desabafa uma jovem negra, de 25 anos, de Belo Horizonte.

O depoimento, não identificado, faz parte do estudo Jovens Negros e o Mercado de Trabalho, uma pesquisa inédita encomendada pelo Banco Mundial ao Núcleo de Pesquisa Afro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e ao Instituto de Referência Negra Peregum. 

A jovem não está sozinha – o estudo mostra que, embora a população negra seja maioria no Brasil, 56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa parcela é a que tem os menores índices de acesso à educação, à saúde e ao mercado de trabalho. São também os negros que mais sofrem com os altos índices de violência e encarceramento no país.

O estudo usa dados de pesquisas do IBGE, além de entrevistas feitas com jovens em Belém, Recife, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os dados mostram que a contratação e até mesmo os salários variam de acordo com a raça, o gênero e se se trata, ou não, de uma pessoa com deficiência. Prova disso é que, no Brasil, de um lado, quase metade dos empregadores são homens brancos (45%) e mais da metade das mulheres brancas têm vínculo empregatício formal. Do outro lado, 60% dos trabalhadores informais são negros.

De acordo com a pesquisa, o esforço de inserção no mercado de trabalho “muitas vezes é cercado de constrangimentos que terminam por [se] constituir [em] barreiras de ingresso”, diz o texto. Dentre os 70 entrevistados, 28 jovens mencionaram barreiras percebidas no processo de contratação. Em primeiro lugar, 28 pessoas destacaram a relevância da aparência, como a cor de pele ou “...destoar de um padrão de RH [recursos humanos]”. Dezessete dos entrevistados chamaram a atenção para a falta de experiência, 11 para a formação insuficiente, seis destacaram o território de origem ou de residência e seis, a identidade de gênero. 

Mesmo no mercado de trabalho formal, o tratamento entre brancos e negros não é igual. Entre pessoas com a mesma escolaridade e o mesmo status ocupacional, homens negros, mulheres brancas e mulheres negras não têm a mesma renda dos homens brancos com escolarização e ocupação semelhantes. Os dados nacionais mostram que homens brancos profissionais e proprietários recebem, em média, R$ 8.458, enquanto as mulheres negras, profissionais e proprietárias recebem 54% menos, ou R$ 3.966. 

A pandemia de covid-19 ressaltou as desigualdades. Dados demonstram como, ao longo de 2020, a taxa de desocupação aumentou no país, crescendo, entre brancos, de 9,2% para 11,6%. Entre negros, porém, a taxa subiu de 11,4% para 16,6%. 

A pesquisa aborda também a desigualdade entre pessoas com e sem deficiência e mostra que, mesmo quando conseguem uma ocupação, o valor dos rendimentos médios das pessoas com deficiência é mais baixo do que o da população sem deficiência e as desigualdades raciais e de gênero seguem padrão similar. Mulheres brancas com deficiência recebem 69% do que recebem os homens brancos com deficiência. Já os homens negros com deficiência recebem 53% e as mulheres negras, 40% dos homens brancos.

“Dessa forma, não é surpresa que jovens afrodescendentes muitas vezes sejam céticos em geral quanto a continuar a estudar, a procurar emprego e permanecer nele. Mesmo quando jovens negros conseguem superar as desvantagens educacionais, suas inserções no mercado de trabalho permanecem precárias e não condizentes com sua formação”, diz o estudo.

Recomendações

Diante de tal cenário, o estudo faz uma série de recomendações para mudar a situação atual do país, entre as quais destaca-se a realização de campanhas ou políticas de promoção da inclusão tecnológica. Tanto o acesso a computadores como o fornecimento de internet de qualidade gratuita, ou a preços acessíveis, poderão impactar na escolarização e no mercado de trabalho nos próximos anos. 

No setor privado, a recomendação é ter programas de trainee específicos para negros. É necessária também maior permeabilidade territorial e iniciativas de maior escala, para chegar de fato à maior parte da população. Programas de subsídios salariais podem ser boas alternativas.

O estudo chama a atenção para a necessidade de redução de obstáculos econômicos para a conclusão escolar, o que ajudará crianças e jovens, principalmente negros e com deficiência de origem desfavorecida, a prosperar academicamente.  É necessário ainda investimento em vagas prioritárias em creches, uma vez que subsídios para cuidado dos filhos são fundamentais para permitir que jovens mães de famílias de baixa renda continuem estudando e aliviar irmãos mais velhos da obrigação de cuidar dos menores, o que também se configura como causa do abandono escolar prematuro de meninas.

Os pesquisadores recomendam ainda subsídios salariais direcionados a criar incentivos para inserção de jovens negros e em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho, seja por meio de uma política de subsídio salarial ou de isenção fiscal para as empresas.

Outra ação é oferecer subsídios de transporte como assistência à procura de emprego. Análises recentes mostram que pessoas de baixa renda tendem a viver muito mais longe do trabalho, requerendo muito tempo de deslocamento, mesmo em grandes áreas metropolitanas como São Paulo. Subsídios aos transportes para jovens que procuram emprego podem aliviar esta barreira de acesso a mercados de trabalho.

O estudo na íntegra pode ser acessado na internet.

(Fonte: Agência Brasil)

A TV Brasil apresenta uma programação especial para celebrar a Semana da Consciência Negra. Neste sábado (19), a emissora pública exibe o programa Grandes Musicais, com o espetáculo Carioca da Gema da cantora e compositora Elza Soares. Já no domingo (20), Dia da Consciência Negra, o canal leva ao ar o musical Dona Ivone Lara - Um sorriso negro, um tributo à vida e à obra da sambista.

Ginga e malemolência de Elza Soares

Para marcar a efeméride,  TV Brasil resgata uma performance histórica de Elza Soares neste sábado às 23h15. Gravado com exclusividade pela TVE/RJ, em 1999, no palco do Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, o show marcou o retorno da artista após anos de ausência dos palcos brasileiros.

Com 69 anos na época, a diva mostra seu talento em composições autorais como Lata d’água com o timbre inconfundível e a rouquidão característica de sua voz. Além de cantar suas obras, Elza ainda solta a voz em um repertório diverso com canções de outros músicos como Trem das onzeChove chuvaMeu limão, meu limoeiroMamãe passou açúcar em mimPaís Tropical e Zazueira.

A força da presença de palco de Elza Soares é um dos destaques que marca a trajetória de suas apresentações. Preservada no vasto acervo da emissora pública, essa edição de Grandes Musicais combina interpretações inesquecíveis e depoimentos da cantora numa entrevista franca em tom intimista.

Três momentos da trajetória de Dona Ivone Lara

Destaque da programação na Semana da Consciência Negra, o musical Dona Ivone Lara – Um sorriso negro ganha a telinha da TV Brasil no domingo, às 23h. Elogiada por público e crítica, a produção gravada com exclusividade pela emissora pública no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, conta a vida da sambista ao combinar dramaturgia e repertório de clássicos que a consagrada artista deixou como legado.

Como a enfermeira Ivone Lara se transformou na Primeira-Dama do Samba? Esse é o mote do espetáculo musical que abrange três momentos diferentes da trajetória da diva interpretada por três atrizes: aos 12 anos, quando compôs o primeiro samba (Dandara Mariana); aos 26 anos, no auge da juventude (Heloisa Jorge) e já aos 80 anos, ainda na ativa (Fernanda Jacob).

A produção teatral narra como a menina órfã aos 6 anos tornou-se a Rainha do Samba, rompendo barreiras por onde passou e tornando-se a primeira mulher a integrar a ala de compositores de uma grande escola de samba.

Muitas figuras do samba fazem parte desse caminho e, também, estão representadas no espetáculo. Os parceiros musicais Silas de Oliveira e Délcio Carvalho, além de cantores de renome: Elizeth Cardoso, Maria Bethânia, Clementina de Jesus, Roberto Ribeiro e Gal Costa.


Sucessos da obra deixada como herança por Dona Ivone Lara encantam o público. 

O repertório da peça-show inclui músicas como Sorriso NegroAlguém me avisouSonho Meu e Enredo do meu samba, entre outros clássicos que atravessam gerações. O especial da TV Brasil tem samba no pé e poesia na garganta para contar a história de uma heroína. Uma mulher que foi no miudinho, e encontrou o seu lugar na música popular brasileira.

Ao vivo e on demond

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site https://tvbrasilplay.com.br/ ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista, também, pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

Serviço

Programação musical Semana da Consciência Negra TV Brasil

Grandes Musicais Elza Soares – sábado, dia 19/11, às 23h15, na TV Brasil

Especial Dona Ivone Lara - Um sorriso negro - domingo, dia 20/11, às 23h, na TV Brasil

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TV B

(Fonte: Agência Brasil)

social por meio de atividades de esporte e lazer. É com este objetivo que o Projeto Agita Bairros: Esporte e Lazer nas Comunidades chega à sua terceira edição. Neste domingo (20), é a vez do Bairro do Cohatrac II receber as atividades dessa importante iniciativa, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. A programação é totalmente gratuita e terá início a partir das 16h, na Praça Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac II.

Jogos, brincadeiras lúdicas, oficinas, apresentações artísticas e culturais são algumas das atividades que vão movimentar esta edição do Agita Bairros. Além disso, haverá, ainda aulão de dança para toda a comunidade.

“É importante ressaltar que o Agita Bairros é para todos. Vamos ter diversas atividades que serão desenvolvidas por uma equipe especializada em lazer, esporte recreativo, arte e cultura. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, à Secretaria de Esporte e Lazer e ao El Camiño Supermercados por incentivarem essa importante inciativa. Contamos com a presença da comunidade do Cohatrac e adjacências”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do projeto.

Antes de chegar ao Cohatrac, o Agita Bairros já havia sido realizado no Bairro do Monte Castelo. Em cada edição do projeto, é montada uma grande estrutura com espaço para dança e brincadeiras lúdicas para as crianças. Também é disponibilizado brinquedos infláveis e lanche para todos os participantes.

Tudo sobre projeto Agita Bairros: Esporte e Lazer nas Comunidades está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @agitabairros.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Projeto Agita Comunidades chega à sua terceira edição. Neste sábado (19), a, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pelas Drogarias Globo por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, vai proporcionar atividades esportivas e de lazer gratuitamente para a comunidade do Bairro do Cohatrac e adjacências. A programação terá início a partir das 16h, na Praça Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac II.

As duas primeiras edições do Agita Comunidades haviam sido realizadas no mês de agosto. Nas ocasiões, as atividades de lazer haviam sido levadas para os bairros do Cohatrac e do Monte Castelo.

O Agita Comunidades tem o objetivo de proporcionar a inclusão social por meio de atividades de esporte e lazer nas comunidades de São Luís. O projeto é destinado a diversos públicos de faixas etárias distintas (crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência).  

“O mais importante é que o Agita Comunidades é um projeto inclusivo. Queremos atrair os mais diversos públicos para uma tarde especial, onde o esporte, o lazer e a dança consigam fazer parte das vidas das pessoas. Vamos ter jogos, brincadeiras lúdicas, oficinas, apresentações artísticas e culturais, que serão desenvolvidas por uma equipe especializada em lazer, esporte recreativo, arte e cultura. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, à Secretaria de Esporte e Lazer e às Drogarias Globo por incentivarem essa importante inciativa”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do projeto.

Tudo sobre o Agita Comunidades está disponível no Instagram oficial do projeto. O endereço é o @agitacomunidades.

(Fonte: Assessoria de imprensa)