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Aprendiz Musical

A Orquestra Petrobras Sinfônica e sua Academia Juvenil promovem, de 27 a 30 deste mês, o 2º Festival Música que Transforma, voltada a dar oportunidades a jovens estudantes de música.

As inscrições gratuitas já estão abertas nas redes sociais e podem ser feitas, também, pelo site do evento. Podem participar estudantes, profissionais da música, coordenadores e professores de projetos sociais musicais.

“O objetivo primeiro desse festival é a integração entre projetos sociais musicais”, disse à Agência Brasil  a professora de música e coordenadora do Programa Educativo da Orquestra Petrobras Sinfônica, Monique Andries. Outro objetivo é o fortalecimento das redes de inclusão social.

No ano passado, a primeira edição do festival ocorreu no formato on-line e aberta apenas para brasileiros. Nesta segunda edição, haverá participação, também, de estrangeiros, que trarão experiências de orquestras juvenis de seus países. A programação completa do festival pode ser acessada pela internet.

De 27 a 29 de abril, serão realizadas, pela manhã, mesas-redondas e, à tarde, oficinas, todas no formato virtual, com participação aberta para brasileiros e estrangeiros. À noite, ocorrerão as masterclasses presenciais, franqueadas apenas para estudantes brasileiros.

As mesas-redondas e oficinas serão gravadas pela plataforma Zoom e ficarão disponíveis no YouTube, disse Monique Andries.

“Serão quatro dias de uma intensa programação presencial e on-line que gira em torno da música e de seu poder de transformação social”, salientou o gerente de Projetos da Orquestra Petrobras Sinfônica, Marcos Souza.

As oficinas terão tradução simultânea e abordarão assuntos relativos à rotina do músico, como programas de editoração de partituras, o papel do arquivista em uma orquestra e arranjos para orquestras sociais. Já as masterclasses serão relativas aos  seguintes instrumentos: contrabaixo, com Tony Botelho; fagote (Ariane Petri); flauta (Marcelo Bomfim); trompete (Vinícius Lugon); viola (Fernando Thebaldi); e violino (Ricardo Amado).

Destaques

No sábado (30), quarto e último dia do festival, a partir das 11h, serão realizados recitais de integração presenciais na Fundição Progresso, na Lapa, centro do Rio de Janeiro, com os seguintes grupos: Fundação de Apoio à Escola Técnica, Ciência, Tecnologia, Esporte, Lazer, Cultura e Políticas Sociais de Duque de Caxias (Fundec), Agência do Bem, Orquestra de Cordas da Grota, Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica.

Entre os participantes internacionais, estão o paraguaio Ernesto Estigarribia, da Orquestra Jovem da Sinfônica de Quad City (Estados Unidos); Mario Benzecry, da Orquestra Juvenil Nacional Jose de San Martín (Argentina); o argentino Pablo Pérsico, da Associação Integrasons (Barcelona); e a americana Laura Hassler, da Músicos sem Fronteiras (Holanda), entidade que atua na América Central, África Oriental, Europa e Oriente Médio.

Entre os brasileiros, destaque para o violinista Tomaz Soarese o flautista Sammy Fuks, professores da Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica; Lenora Mendes, do Espaço Cultural da Grota, de Niterói; Vitor Damiani, da Agência do Bem; e Carlinhos Antunes, da Orquestra Mundana Refugi, de São Paulo, composta, também, por imigrantes e refugiados de várias nacionalidades radicados no Brasil.

“A ideia é que o festival seja um ponto de partida; que os outros projetos conheçam esse trabalho e daí surjam outras parcerias”, destacou Monique Andries. “Esse é o objetivo do festival: promover sua rede de saberes, de trocas, entre os vários projetos sociais musicais que a gente tem no país”, completou.

(Fonte: Agência Brasil)

José Nascimento Moraes

A pesquisadora Mariléia dos Santos Cruz vem desenvolvendo estudos que dão visibilidade à personagens negras e negros que tiveram, de alguma forma, relevância na história da educação do Maranhão. Professora pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) de Imperatriz, Mariléia Cruz é coordenadora do Grupo Cultura Escolar, Práticas Curriculares e História da Disseminação dos Saberes Escolares (Cepchase) e, atualmente, possui as seguintes linhas de pesquisa: “Família Nascimento Moraes: escolarização, inserção social e racismo no período de 1860 a 1960”, “Protagonismo Feminino de professoras maranhenses no século XIX e XX: revendo a história de Maria Firmina dos Reis” e “Pensamento pedagógico do professor José Nascimento Moraes na primeira metade do século XX”. Para a professora, conhecer a história da educação maranhense a partir da perspectiva étnico-racial é um importante passo para desconstruir estereótipos e valorizar a contribuição social de homens e mulheres negros e negras. A seguir, na entrevista sobre Nascimento Moraes, Mariléia Cruz discorre a trajetória do escritor e reflete questões educacionais e raciais.

Pesquisadora Mariléia Cruz

Apesar de constituir um nome familiarizado em Imperatriz, por causa da Escola Estadual Nascimento Moraes, o personagem em si é pouco lembrado e pode-se dizer que é até desconhecido pela maioria da população local. Como surgiu o interesse pela pesquisa sobre a história de Nascimento Moraes?

Mariléia dos Santos Cruz – Quando eu fui para o pós-doutorado, fiz parte do projeto nacional integrado “Estudos Comparados sobre a Escola Primário no Brasil”, que fazia levantamento de fontes sobre a escola primária de 17 Estados brasileiros, e eu realizei aqui em Imperatriz. Quando estava mexendo nessa documentação, descobri que o Maranhão teve uma escola que não existe em outro lugar do Brasil, chamada “Escola Pés-Descalços”, uma instituição para crianças extremamente pobres, que o regulamento da instrução pública não abarcava desde o século XIX – o último regulamento desse período é de 1932, depois, o Maranhão vai ter outro apenas em 1946. Então até 1932, vigente até 1946, os extremamente pobres não tinham direito à instrução, exceto se o governo se disponibilizasse a suprir as necessidades de material e de uniforme, o que não acontecia. Nascimento Moraes é a pessoa que propôs a criação da “Escola Pés-Descalços”, e o interventor Paulo Ramos, acatando uma publicação de 1937 do Nascimento, institucionaliza essa escola no começo de 1938. Eu me deparei com essa documentação e fui para o pós-doutorado descobrir quem era Nascimento Moraes, e quando voltei, fiz o projeto sobre a família dele, vendo como se comporta, ao longo do tempo, o desenvolvimento de três gerações de uma família negra escolarizada. Até agora, nós estamos vendo a primeira parte, que são os pais e os tios de Nascimento Moraes no século XIX, em que a mãe dele era uma negra mantida como escrava até 13 de maio de 1888, e o pai era um sapateiro. As informações ainda não confirmadas levam a crer que o pai serviu na guerra do Paraguai e, por causa disso, conseguiu trabalhar como vigilante do Tesouro Público, porque quem servia na guerra tinha direito a uma recompensa, e acredito que o serviço público é por causa disso. Descobri que Nascimento tinha um tio, José Alímpio, que era professor de música nos anos de 1860, e teve os filhos todos escolarizados, com dentistas, delegados, advogados, professoras. Ou seja, uma família negra que teve ascensão social por causa da escolarização.

Estudar a família do Nascimento Moraes é, então, um importante passo para entendermos o papel da educação ao longo das gerações dos negros e negras, especificamente. Como o projeto se desenvolve e o que já se sabe sobre o personagem?

Mariléia dos Santos Cruz – O projeto “Família Nascimento Moraes: escolarização, inserção social e racismo no período de 1860 a 1960” visa estudar o percurso de três gerações de uma família negra no Maranhão do século XIX, que são os antecedentes do professor Nascimento Moraes e os descendentes primários dele, ou seja, os filhos. Nascimento Moraes foi um extraordinário jornalista e professor negro do início do século XX, um dos precursores da Academia Maranhense de Letras, apesar dele não ter sido fundador da instituição. Ele teve uma brilhante carreira pelos jornais do Maranhão até 1958, quando morreu, mas parou a carreira em 1954, ao deixar de escrever. Nascimento Moraes foi muito injustiçado na nossa história literária, porque, quando Antônio Lobo fundou a Academia Maranhense de Letras, em 1908, ele publicou um livro, intitulado “Os Novos Atenienses”, que reúne os nomes dos homens mais ilustres para contar a história da literatura maranhense do fim do século XIX até os anos 30, não incluindo Nascimento Moraes, que, na época, era um dos principais. Isso se deve à rivalidade que ambos tinham, porque Nascimento Moraes foi o fundador da “Oficina dos Novos”, uma espécie de Academia de Letras, mas era um grêmio, um movimento, uma associação de literatos. Porém, Nascimento passou apenas um ano nessa academia, pois Antônio Lobo entrou e, por Nascimento Moraes ser um homem negro e de antecedência pobre, e Antônio Lobo um homem mais vivido e queria ter todo o destaque, começaram a rivalizar. Nascimento saiu com quase todos os fundadores, e Antônio ficou nessa organização, junto a outros literatos, transformando-a na Academia Maranhense de Letras. Só que essas coisas não aconteceram sem registro histórico. Nascimento Moraes era bem “linguarudo”, então ele ia nos jornais e denunciava tudo. Nós ficamos com esse material na imprensa maranhense, você abre os jornais dessa época e vê a briga entre eles – Nascimento sendo destratado, Antônio o chamando de macaco e diversos termos pejorativos, dizendo que queria que a escravidão voltasse, para que Nascimento fosse escravo e limpasse os sapatos dele e dos amigos. E olha que Antônio Lobo era considerado abolicionista no Maranhão.

Conforme dito, Nascimento Moraes participou ativamente da história literária maranhense. Como o projeto desvela suas atuações na educação escolar e no jornalismo?

Mariléia dos Santos Cruz – O projeto sobre a trajetória do Nascimento Moraes é como um “projeto guarda-chuva”, ou seja, temos muitas pesquisas pequenas dento dele. No estudo “O pensamento pedagógico de Nascimento Moraes”, nós buscamos todo o material na imprensa do século XIX, nos jornais que ele trabalhou, para verificar o que foi publicado sobre a educação. Nascimento foi um autor de poucos livros, mas que deixou muita coisa escrita na imprensa. Desde os 16 anos, ele é jornalista, antes mesmo de terminar o ensino secundário, até 1954. Então, nós separamos os textos de Pedagogia, em que Nascimento analisa a história do Maranhão, a escola primária maranhense e os métodos de ensino, ou seja, é um material muito rico. Numa reportagem que ele fez 3 anos antes de morrer, Nascimento estava organizando material para publicar sua biografia, que seria “50 anos na imprensa”, então nós queremos publicar o livro “O pensamento pedagógico de Nascimento Moraes e 50 anos de imprensa”, em sua homenagem”.

Quais são as dificuldades para levantar os dados da pesquisa?

Mariléia dos Santos Cruz – Aqui em Imperatriz, nós temos muita dificuldade, porque não temos fontes. Por exemplo, o livro que publicamos sobre a história da educação de Imperatriz, como uma tentativa de dar uma resposta para essa lacuna, foi todo elaborado com base em documentos disponíveis em São Luís. Nós vamos lá, ficamos no arquivo durante 2, 3 dias, copiando e fotografando, e, quando chegamos aqui, fazemos a transcrição e escrevemos os textos. É bem trabalhoso!

Bisneta de Nascimento Moraes (centro)

Ao longo do desenvolvimento da pesquisa sobre Nascimento Moraes, é possível destacar alguma curiosidade?

Mariléia dos Santos Cruz – Recentemente, tivemos uma palestra no Salimp (Feira do Livro de Imperatriz), com a primeira booktuber do Maranhão, Natércia Moraes Garrido, e descobrimos que ela é bisneta do Nascimento Moraes, professora da Uema (Universidade Estadual do Maranhão – campus de Caxias) e trabalha também como crítica literária.

Qual a importância social do projeto?

Mariléia dos Santos Cruz – Nosso trabalho é todo em função de quebrar estereótipos. Não estamos nem questionando as coisas que estão acontecendo agora, mas nós damos a resposta a partir da leitura do passado, mostrando como o sistema de exclusão tem se perpetuado e é praticamente imóvel. Então, quando eu vejo três gerações dessa família de negros e negras, eu quero saber como se comportaram ao longo do tempo na relação com o racismo, porque ele vem se renovando a cada tempo. Muita coisa já mudou, mas muitas coisas tristes e lamentáveis têm se mantido. Uma delas é o racismo, e é contra essa mentalidade social que nós trabalhamos. Acreditamos que o único jeito de combatê-lo é pela informação, então nós vamos na história, buscamos as informações e divulgamos.

(Fonte:  ciencia.ufma.br)

Brasília sedia, até o próximo domingo (24), a segunda edição do Encontro Internacional do Choro (Eicho). O evento promove shows, apresentações de músicos, oficinas e debates. As atividades são gratuitas, limitadas à capacidade de público no local. A programação pode ser conferida pela internet.  

Estão previstos shows do notório violonista carioca Guinga, do maestro pernambucano Spok, grande referência nacional do frevo, da instrumentista carioca Nilze Carvalho, do violinista francês radicado no Brasil Nicolas Krassik, da cantora Ellen Oléria e dos grupos Face Quarteto, Choro Prosa e Reco do Bandolim e Choro Livre, de Brasília.

Também haverá shows dedicados a outros ritmos, com o grupo Sabor de Cuba e com os DJs Pezão e Barata, ambos artistas com longa trajetória na capital federal.

Serão oferecidas oficinas de diversos instrumentos, como pandeiro, flauta, violões de 6 e 7 cordas e cavaquinho, além de formações em canto popular. Também haverá atividades de prática de conjunto, para qualificar a atuação coletiva dos músicos.

O evento é uma realização do Clube do Choro de Brasília e da Escola de Choro Raphael Rabello, também da capital.

Segundo Henrique Neto, diretor do evento, a iniciativa nasceu para celebrar a Escola de Choro Raphael Rabello, primeira instituição de ensino voltada ao gênero. “O evento busca democratizar o acesso ao choro, com atividades variadas, educacionais, com rodas de choro e com palestras”, explica.

Ele acrescenta que a edição deste ano terá mesas-redondas virtuais com rodas de choro de outros países, nas quais serão entrevistados representantes do choro na Itália, França e Holanda. “Será uma oportunidade de conhecer músicos e produtores que estão levando o choro para fora do Brasil”, acrescenta Henrique.

(Fonte: Agência Brasil0

Juventude

As disputas da terceira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Armazém Paraíba por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, foram encerradas no último fim de semana, com a definição dos times campeões nas categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13. As equipes do Paredão, do Juventude e do Fórum Jaracaty levaram a melhor e puderam comemorar a conquista dos títulos. As finais do torneio ocorreram na Arena Olynto, no Olho d’Água.

Pelo Sub-9, a garotada do Paredão superou o Jeito Moleque por 3 a 1 na grande final para garantir o título. Além do troféu de campeão, o Paredão ainda levou três premiações individuais: Davi Willyan (Artilheiro), Arthur Miguel (Melhor Goleiro) e Vicente Rocha (Melhor Técnico). Finalista, a equipe do Jeito Moleque teve Carlos Andrey escolhido como o Melhor Atleta da competição.

Fórum Jaracaty

Na decisão da categoria Sub-11, Juventude e Alemanha empataram por 1 a 1. O empate no tempo normal levou a definição do vencedor para a disputa por shoot out, onde os meninos do Juventude foram mais precisos para vencer por 2 a 1 e ficar com o troféu de campeão.

O Juventude ainda conquistou três premiações individuais: André Luís (Artilheiro), Kauaia Silva (Melhor Goleiro) e Simão Neto (Melhor Técnico). Já Jadson Davi, da equipe da Alemanha, foi escolhido o Melhor Atleta do torneio.

Paredão

Quem também se deu bem nesta edição da Copa Interbairros de Futebol 7 foi o time do Fórum Jaracaty, que se sagrou campeão da categoria Sub-13 ao derrotar o RAF 07 por 1 a 0. O único gol da decisão foi marcado por Carlos Samuel.

Além do título inédito, o Fórum Jaracaty levou três prêmios individuais: Isac Davi (Melhor Atleta), Kayo de Sousa (Melhor Goleiro) e Lucas Martins (Melhor Técnico). Apesar do vice-campeonato, Pedro Lucas, do RAF 07, terminou o torneio como principal artilheiro.

Kits esportivos

Em sua terceira edição, a Copa Interbairros de Futebol 7 destinou kits esportivos com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas para todas as 24 equipes participantes da competição nas categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13 como forma de incentivar a prática esportiva. Além disso, os times finalistas nas três categorias receberam, ainda, bolas oficiais e coletes.

Tudo sobre o torneio está disponível nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma). Vale destacar que a terceira edição da Copa Interbairros de Futebol 7 é uma competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Armazém Paraíba por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) lançou a Olimpíada Mirim, que vai abranger alunos do segundo ao quinto anos do ensino fundamental. Com isso, fica extinta a Obmep Nível A, criada, em 2018, pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), para alunos do quarto e quinto anos do ensino fundamental. A Olimpíada Mirim será dividida em dois níveis: Mirim 1 (2º e 3º anos do ensino fundamental) e Mirim 2 (4º e 5º anos do ensino fundamental). Essa é a primeira competição de matemática a incluir alunos tão novos.

Segundo afirmou, hoje (19), à Agência Brasil o coordenador-geral da Obmep, Claudio Landim, diretor adjunto do Impa, a ideia de criar a Obmep Mirim “é atacar os anos iniciais que são hoje onde tem um grande gargalo do ensino da matemática no Brasil, porque essas turmas recebem aulas de pedagogos que não aprendem muita matemática, muitos deles não gostam de matemática”.

As inscrições para participar da Olimpíada Mirim são gratuitas e poderão ser feitas pelas escolas públicas municipais, estaduais e federais de todo o Brasil e secretarias municipais de Educação no site da Obmep, a partir de 2 de maio. O prazo terminará no dia 16 de junho. “Nós vamos distribuir as provas da primeira fase virtualmente”, disse o diretor adjunto do Impa.

Caberá às escolas imprimir, distribuir e aplicar as provas a seus alunos. Landim lembrou que as secretarias municipais podem ajudar fazendo a impressão das provas e distribuindo-as para as escolas. Todos os alunos inscritos farão a prova, na primeira fase, em uma única data, que é o dia 30 de agosto.

“Nessa fase, todos os alunos inscritos participam. A diferença com relação à prova tradicional é que as escolas não recebem a prova impressa e vão ter que imprimi-la”, explicou o coordenador-geral. As escolas corrigirão as provas usando as tabelas com respostas corretas enviadas pelo Impa. Cada escola classificará nos dois níveis (Mirim 1 e Mirim 2) 10% dos alunos para participarem da segunda fase.

Descentralização

Nessa segunda etapa, o Impa enviará às escolas a prova já impressa, com questões de múltipla escolha, como na primeira fase, e também acompanhada do gabarito. A prova será aplicada no mesmo dia em todo o Brasil. A data escolhida foi 11 de outubro. “O que a gente espera é que as escolas mandem à Obmep os resultados com as notas dos alunos que fizeram a segunda fase, e a gente vai sugerir premiações, como medalhas de ouro para quem tirar acima de uma determinada nota”.

Claudio Landim destacou, contudo, que essa será somente uma indicação, uma vez que caberá às escolas e secretarias municipais escolher a forma de premiar seus alunos vencedores da Obmep Mirim. “A escola tem a liberdade de premiar quem ela bem entender”. O sistema de premiação é totalmente descentralizado, informou Landim.

Com a prova de matemática, há várias atividades acadêmicas, em particular produção de material didático. “A partir de agora, a gente vai estar produzindo material para os anos iniciais de matemática, sempre com a ideia de que matemática pode ser divertida e, nesses primeiros anos, que ela pode ser lúdica. O que a gente espera é, ao longo dos anos, constituir um material didático que possa ser utilizado em sala de aula pelos professores, com problemas, desafios, mágicas”, expôs o coordenador-geral da Obmep. A iniciativa constitui mais um passo em direção à melhoria da qualidade da educação básica no país.

Na Obmep Mirim, não há intenção de imediato de fazer nenhum programa de formação de professores, como já existe na Obmep do ensino médio. Mas dependendo do orçamento, isso estará no radar do Impa para os próximos anos, admitiu Claudio Landim.

O regulamento da Obmep Mirim será disponibilizado em breve. A 1ª Olimpíada Mirim é uma realização do Impa, com apoio da B3 Social, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC).

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) começou a aplicar, nessa segunda-feira (18), as provas do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).

Estudantes de todo o país, com 15 anos de idade e que estejam matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental, serão avaliados até o dia 31 de maio. O principal domínio a ser avaliado este ano será matemática, mas os estudantes também serão testados em leitura e Ciências, além de Letramento Financeiro e Pensamento Criativo.

A avaliação será feita em formato eletrônico, em sessões de até 6 horas de duração. No caso de escolas que não têm os equipamentos necessários, a Fundação Getulio Vargas (FGV), contratada para aplicar as provas, fornecerá os notebooks.

Além de avaliar o conhecimento dos estudantes, também serão aplicados questionários aos estudantes, seus pais, professores e diretores das escolas para obtenção de informações sobre os principais aspectos dos ambientes familiar e escolar dos jovens, incluindo o percurso pedagógico e as experiências de aprendizagem. Os diretores das escolas também poderão responder a um questionário específico, on-line, sobre sua própria formação pedagógica.

Aplicado a cada três anos, o Pisa tem o objetivo de produzir indicadores que possam ser utilizados pelos governos dos países participantes como instrumentos de trabalho na definição e no refinamento de políticas educativas. Os resultados permitem que cada país avalie os conhecimentos e as habilidades de seus estudantes em comparação com os de outros países, aprenda com as políticas e práticas aplicadas em outros lugares e formule suas políticas e programas educacionais, visando à melhora da qualidade e da equidade dos resultados de aprendizagem.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou, até o dia 20 de abril, o prazo para que os pré-selecionados na lista de espera comprovem as informações fornecidas no ato da inscrição no processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni), edição do primeiro semestre de 2022. Anteriormente, o prazo terminaria na última quarta-feira (13).

O prazo para as instituições de ensino participantes desta edição emitirem o documento de concessão ou não da bolsa será de 22 de abril até 3 de maio.

Documentação

Os documentos para comprovação de que o pré-selecionado atende aos critérios do Prouni devem ser entregues na instituição para a qual o estudante foi pré-selecionado. Os horários e o local de comparecimento para conferência das informações, bem como se há disponibilidade de canal eletrônico que permita o envio da documentação por meio digital, devem ser verificados diretamente com a instituição de ensino. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará na reprovação do candidato.

A instituição de ensino deve, obrigatoriamente, entregar ao pré-selecionado o protocolo de recebimento da documentação solicitada. O estudante deve ficar atento quanto à exigência de entrega de documentos adicionais, caso seja julgada necessária pelo coordenador do Prouni na instituição.

Inscritos

Ao todo, 544.755 candidatos se inscreveram nesta edição do Prouni, que ofertou um número recorde de bolsas: 273.001, sendo 181.036 integrais e 91.965 parciais. Foram oferecidas bolsas para um total de 19.584 cursos de graduação, em 1.085 instituições privadas de ensino superior, em todos os Estados e no Distrito Federal.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma campanha perfeita e o primeiro título para a garotada do Fórum Jaracaty na modalidade futebol 7. A inédita conquista veio na terceira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, na disputa da categoria Sub-13. Na final, realizada nesse domingo (17), os meninos do Fórum derrotaram a equipe do RAF 07 por 1 a 0 e puderam soltar o grito de campeão. A partida ocorreu na Arena Olynto, no Olho d’Água.

O triunfo dos meninos do Fórum foi fruto da superação, principalmente porque a modalidade está sendo desenvolvida há pouco mais de um ano, na sede do projeto. Ao chegar à decisão da Copa Interbairros, a equipe recém-formada ignorou o favoritismo dos rivais para surpreender e garantir o belo troféu da competição.

Ao longo do torneio, o Fórum Jaracaty teve uma aplicação defensiva impecável. Tanto que não sofreu gols nesta edição da Copa Interbairros: nas quartas de final, goleou a Ponte Preta por 4 a 0; nas semis, passou pelo R13 por 1 a 0, mesmo placar da vitória sobre o RAF 07 na decisão.

Esdras Santos, atleta do Fórum Jaracaty, não disfarçou a alegria de ser campeão. “A gente treina às segundas, quartas e sextas sempre com o objetivo de melhorar seguindo o que diz o professor Lucas. Essa vitória diz pra gente que estamos no caminho certo, apesar de ainda termos muito a aprender para manter os bons resultados”, disse Esdras, que também pratica tênis de mesa na sede do projeto.

Premiações individuais

Essa foi a primeira participação do time do Fórum Jaracaty no campeonato. Até então, a equipe havia participado de outros torneios, porém com o objetivo de ganhar experiência e melhorar aspectos individuais que, eventualmente, pudessem comprometer o time. A conquista de domingo evidencia não só o trabalho realizado no Fórum Jaracaty, como a dedicação do treinador Lucas Martins, que foi eleito o Melhor Técnico do campeonato.

Do time também saíram mais destaques: o jovem Caio, foi eleito o Melhor Goleiro da competição, e o atleta Isaac, foi o Melhor Jogador. Além dos troféus e medalhas, o Fórum Jaracaty ganhou, ainda, coletes e bolas oficiais da organização da Copa Interbairros de Futebol 7.

“Esse material vai nos ajudar muito, tendo em vista que os equipamentos se desgastam rápido por conta dos treinos. Veio em muito boa hora para esses meninos que se dedicam semanalmente. Estamos muito orgulhosos por eles”, explica Márcia Assunção, diretora-executiva do projeto.

Agora, a garotada se prepara para competir a Super Taça Maranhão em maio, na categoria Sub-15. O Fórum Jaracaty tem patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão, e atua há quase duas décadas, oferecendo modalidades esportivas, cursos e brinquedoteca à comunidade do Jaracaty e bairros adjacentes. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) está com inscrições abertas para cursos em diversas áreas do conhecimento. A inscrição pode ser feita até o dia 9 de junho.

Neste ciclo, serão ofertados 37 webminicursos, com duração de seis horas e aulas previamente gravadas. O aluno terá direito a certificado de participação.

A pessoa que se inscrever para o curso poderá assistir às aulas quantas vezes quiser dentro de sua disponibilidade de tempo.

Neste ciclo, estão sendo oferecidos cursos como Vírus Gigantes: Expandido os Limites da Virosfera; Uso de Jogos Didáticos no Ensino de Parasitologia; Educação na Prisão – Formação de Professores para Atuação em Contextos de Privação de Liberdade; Corpo, Cultura de Movimento e Jogos Indígenas nas aulas de Educação Física; e Línguas Vivas: uma Introdução aos Conhecimentos das Línguas dos Povos Originários no Brasil.

Sócios da SBPC têm desconto na taxa de matrícula. Para os não sócios, o valor de cada webminicurso é de R$ 50.

(Fonte: Agência Brasil)

Principal nome do kitesurf no Brasil na atualidade, o maranhense multicampeão Bruno Lobo está pronto para mais um importante desafio em 2022. A partir de domingo (24), o atleta, que conta com os patrocínios do Grupo Audiolar e do governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, estará na França para disputar a Semana Olímpica Francesa em Hyères. A competição vale pontos para o ranking internacional e será realizada até o dia 29 deste mês.

Pensando no ciclo olímpico para Paris 2024, Bruno Lobo chega a este evento na França bastante motivado pelos resultados obtidos este ano. No último fim de semana, o atleta número 1 do país confirmou o favoritismo e sagrou-se campeão da primeira etapa do Campeonato Maranhense de Fórmula Kite, em São Luís. No mês passado, terminou na quarta colocação no Campeonato Asiático de Kitesurf, realizado na Tailândia.

“O Campeonato Maranhense foi bem legal. Foram três dias de competição e consegui sair com a vitória dando início à temporada de eventos no Maranhão. Estamos com a preparação a todo vapor para Semana Olímpica Francesa, em Hyères e vamos, com tudo. As expectativas são as melhores possíveis para fazer uma boa competição na França. Fizemos um bom treinamento esses dias e acho que temos tudo para conseguirmos um bom resultado internacional”, afirmou o kitesurfista.

Um novo bom resultado fora do país significará a manutenção de Bruno Lobo na elite do kitesurf mundial e, consequentemente, uma subida no ranking internacional. Vale lembrar que, em 2021, o atleta do Maranhão chegou a assumir, pela primeira vez, a liderança do ranking

Somente este ano, além de ter competido na Tailândia e a participação garantida na Semana Olímpica Francesa em Hyères, na França, neste mês de abril, Bruno Lobo disputará outros três eventos internacionais visando Paris 2024.

Referência no Brasil e nas Américas

Nas últimas temporadas, o maranhense Bruno Lobo tornou-se a principal referência no kitesurf tanto no Brasil quanto nas Américas. Pentacampeão brasileiro de Hydrofoil, o atleta patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, é dono de uma vasta coleção de títulos: foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, bicampeão das Américas (2020-2021), octocampeão maranhense, entre outros.

“Só tenho a agradecer o patrocínio do Grupo Audiolar e do governo do Estado por estarem ao meu lado nesse sonho de representar o Maranhão e o Brasil na Olimpíada de Paris. A cada competição, buscamos evoluir para conquistar a vaga olímpica. Muito obrigado pelo apoio e incentivo”, concluiu Bruno Lobo.

(Fonte: Assessoria de imprensa)