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O prazo para os selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), referente ao segundo semestre de 2023, realizarem a matrícula diretamente nas instituições de ensino termina nesta terça-feira (4). Cada instituição tem um edital próprio, onde definiu os dias, horários e locais de atendimento dos candidatos. E cabe aos candidatos verificarem essas informações.

O resultado da chamada única do Sisu foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) em 27 de junho, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. As inscrições estão abertas desde quinta-feira (29).

De acordo com o MEC, ao todo, a segunda edição de 2023 do programa federal teve 305.797 inscritos. Puderam se inscrever, gratuitamente, os candidatos que prestaram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 e obtiveram nota maior do que zero na prova de redação. Porém, o estudante que fez o Enem na condição de treineiro não poderá concorrer a vagas.

Lista de espera

Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular do Sisu, neste segundo semestre, podem manifestar interesse em participar da lista de espera até as 23h59 (horário de Brasília) também desta terça-feira, pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

A nova convocação dos candidatos da lista de espera para a matrícula está prevista para 10 de julho e será feita pelas próprias instituições de ensino.

O estudante deve buscar informações sobre as convocações da lista de espera na mesma instituição para a qual se inscreveu. As convocações são gerenciadas e realizadas pelas unidades.

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada gerencia as vagas oferecidas aos candidatos pelas universidades e instituições públicas de ensino superior, em todo o país, duas vezes ao ano, sendo uma por semestre. Pelo programa federal, o estudante se inscreve gratuitamente para concorrer à vaga. Se for selecionado e realizar a matrícula dentro do prazo, o estudante não pagará mensalidades, já que ingressará em uma instituição de ensino superior pública.

O edital do Sisu prevê que as instituições públicas de ensino superior participantes adotem notas mínimas e/ou médias mínimas para inscrição em seus cursos, como os de bacharelado ou de licenciatura.

Para esclarecer dúvidas sobre o Sisu, o MEC disponibiliza o telefone de atendimento 0800 616161.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (4), em Brasília, o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os interessados em participar do processo seletivo do segundo semestre de 2023 devem acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.            

Foram disponibilizadas 276.566 bolsas – 215.530 integrais e 61.036 parciais – em cursos de graduação e cursos superiores sequenciais de formação específica.  

Exigência

Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Desde 1º de maio, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.320.  

Para fins de classificação e eventual pré-seleção no Prouni, o ministério utiliza a edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em que o participante obteve o melhor desempenho. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está com as inscrições abertas para compor a Rede Nacional de Certificadores (RNC). Os selecionados vão trabalhar nas atividades de certificação e na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, nos dias 5 e 12 de novembro.  

Os interessados poderão se inscrever até o dia 24 de julho, pelo Sistema RNC. O Inep publicou no Diário Oficial da União o Edital nº 43 com as diretrizes sobre a seleção.  

Podem se candidatar servidores públicos do Executivo federal e professores das redes públicas de ensino estaduais e municipais, efetivos e em exercício da docência em 2023. É necessário ter o ensino médio como formação mínima e não é permitida a inscrição de quem possui cônjuge, companheiro ou quaisquer parentes de até terceiro grau inscritos no exame. No momento da inscrição, é possível escolher até três cidades ou sub-regiões de atuação. 

A relação dos convocados para realizar o curso de capacitação e as demais etapas do processo seletivo poderá ser consultada no Sistema RNC. “Os interessados com inscrição confirmada poderão realizar o curso de capacitação promovido pelo Inep na modalidade a distância, pela plataforma virtual, conforme o número de vagas disponíveis”, diz o Inep. 

Atribuições

Os colaboradores da rede serão responsáveis por certificar, in loco, os procedimentos corretos de aplicação nos dias de prova do Enem 2023.

Entre outras funções, os selecionados também serão responsáveis por registrar as informações da aplicação em sistema eletrônico, bem como por comunicar ao Instituto possíveis ocorrências identificadas. 

(Fonte: Agência Brasil)

Os secretários estaduais de Educação entregaram nesta segunda-feira (3), em conjunto, ao Ministério da Educação (MEC) uma proposta de readequação do Novo Ensino Médio. Para o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a revogação total da lei que institui o Novo Ensino Médio é “completamente inviável”. A entrega do documento foi feita em audiência pública transmitida on-line.  

Diante das especificidades tanto regionais quanto de oferta do ensino no país, o Consed defende que sejam elaboradas orientações, em conjunto com os Estados, para a oferta do ensino médio noturno, educação de jovens e adultos (EJA) e também para estudantes de ensino médio do campo, quilombolas, indígenas, jovens ribeirinhos, jovens com deficiência e outros públicos não hegemônicos. 

Além disso, os secretários ressaltam a necessidade de investimentos para melhoria da infraestrutura das escolas. Segundo eles, propor “parâmetros mínimos” para a diversidade de cenários e realidades educacionais e escolares do Brasil como pré-requisito para implementação da reforma inviabiliza a implementação. “Quaisquer parâmetros mínimos de qualidade devem ser estabelecidos a partir de um plano nacional de investimentos suficientes para alcançá-los, estruturado em regime de colaboração”, diz o documento divulgado.  

Os secretários defendem, ainda, a manutenção da possibilidade de oferta de educação a distância (EaD), preferencialmente, para Itinerários formativos com critérios de oferta definidos pelos sistemas de ensino. Os itinerários formativos são a parte do ensino médio que pode ser escolhida pelo estudante, mediante a oferta de cada rede de ensino.  

Também defendem que 300 horas dentre aquelas que seriam destinadas aos itinerários possam ser usadas para recomposição de aprendizagens, estudos orientados e outros componentes.  

Para o Consed, a revogação do Novo Ensino Médio não é o caminho para tornar essa etapa mais atrativa ao estudante. “Não é razoável pensar em descartar todo esse esforço técnico e financeiro despendido pelas redes estaduais ao longo dos últimos anos. Além de inviável, essa opção, em nenhum momento, foi considerada pelos gestores estaduais, que são os responsáveis pela etapa de ensino na rede pública”, diz o texto. 

Os Estados brasileiros e o Distrito Federal são responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio. Do total de 7,9 milhões de matrículas nessa etapa de ensino registradas pelo Censo Escolar 2022, as secretarias estaduais de Educação são responsáveis por 84,2%, atendendo a 6,6 milhões de alunos na rede pública. 

Novo ensino médio

Novo Ensino Médio está previsto em lei aprovada em 2017. Com o modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas. 

O modelo é alvo de polêmica. Alguns setores do campo educacional querem a revogação do currículo que começou a ser instalado em 2022. Outros são contra a revogação e defendem a revisão. Entre aqueles que são contrários ao modelo, um dos argumentos é que ele amplia as desigualdades entre os estudantes e entre as redes de ensino.  

Consulta pública

Nesta segunda-feira (3), são realizados os últimos eventos previstos no cronograma divulgado pelo MEC no âmbito da Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio. Além da audiência com o Consed ocorre o 12º Webinário com Especialistas, também transmitido on-line.

Desde o dia 15 de junho, está aberta a Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional do Ensino Médio on-line. O prazo para participar termina sexta-feira (7). A ideia é escutar estudantes, professores e gestores para compreender seus conhecimentos e suas expectativas sobre o tema. A consulta é feita pela Pesquizap – um chatbot de WhatsApp especialmente projetado para coletar e mensurar os resultados da pesquisa.   

(Fonte: Agência Brasil)

Um conceito que inverte a lógica atual de funcionamento do mundo e das economias. No lugar de lucro e desenvolvimento a todo custo, o cuidado com as pessoas e o meio ambiente. Isso é o que representa a ideia do Bem Viver, uma tecnologia social vinda dos povos andinos, que já influenciou políticas públicas em países como Equador e Bolívia, e que foi difundido no Brasil com a Marcha das Mulheres Negras.

Bem Viver é o tema deste ano do Festival Latinidades, que chega à sua 16ª edição como espaço de articulação política e cultural em torno do 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

O evento é realizado no mês de julho, em Brasília, e, pela primeira vez, também no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Salvador. A idealizadora e diretora do festival, Jaqueline Fernandes, explica a escolha do tema e como ele é tratado na programação.

“Ele vem marcando uma posição que é oposta ao que a gente vive hoje no sistema capitalista, que é o desenvolvimentismo, uma exploração desmedida da natureza, dos seres humanos. E a gente está discutindo isso no Latinidades sobre várias perspectivas. O que é o Bem Viver do ponto de vista de acesso à política pública, à reparação, ao cuidado, ao autocuidado”.

Debates

Entre os temas a serem discutidos, estão violência, formação de líderes políticas, ensino superior, antiproibicionismo e sexualidade.

Um dos debates traz o conceito da “macroeconomia da igualdade”. Mulheres negras que atuam como pioneiras em suas áreas foram convidadas.

Uma delas é a Carol Santos, fundadora do Educa +, organização que trabalha com alfabetização de jovens no Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro. Ela também utiliza esse espaço para abordar tecnologias que normalmente ficam restritas a grupos de maior poder aquisitivo e formado por pessoas brancas. É o caso do blockchain, uma ferramenta de ponta que registra transações processadas em um determinado sistema.

Carol defende que, para construir um ecossistema que faça mais sentido para a sociedade, é necessário incluir pessoas diversas nessa construção, sejam mais mulheres, pessoas negras ou pessoas de periferia. “Agora a gente foi inundado por informações relacionadas à inteligência artificial. E o que a gente faz com isso? A gente fica passivo, olhando as pessoas desenvolverem e a gente só consumir, ou eu vou construir produtos e serviços e vou fazer parte dessa construção de maneira significativa?”, exemplifica.

O Latinidades também conta com shows e oficinas, como a de produção de bandas. E é, sobretudo, um espaço de articulação política. O evento é uma continuidade do trabalho que deu origem ao 25 de julho: o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas, realizado em 1992.

“Elas [participantes do encontro da década de 1990] se comunicavam por cartas. Não tinha e-mail ou outras maneiras de fazer isso mais fácil, como a gente faz hoje, então elas fizeram um grande esforço para se encontrarem e para, a partir dali, compreender que a criação de uma data era um marco político. O que a gente faz é simplesmente dar continuidade a essa luta. E todo esse movimento que a gente faz a partir da cultura, com certeza, é político”, relembra Jaqueline Fernandes.

programação é inteiramente gratuita, mas é preciso retirar o ingresso para cada atividade no site do Latinidades. Jaqueline Fernandes, diretora do festival, ressalta que o evento, feito e idealizado por mulheres negras, é aberto a todos.

“O que a gente está fazendo é criar um festival onde as mulheres negras são protagonistas. Nos espaços de fala, de decisão, de curadoria, de produção, somos todas mulheres negras. Pessoas não negras são totalmente bem-vindas como público, e construindo, e evoluindo com a gente nessa luta antirracista. É um festival de mulheres negras para toda a sociedade”, convida.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) apoia o Festival Latinidades em 2023. Confira a programação completa no site do evento.

(Fonte: Agência Brasil)

A escritora, poetisa, diretora, tradutora, desenhista, cartunista e jornalista brasileira Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu, é a homenageada deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada entre os dias 22 e 26 de novembro próximo. Nascida em 9 de junho de 1910, em Santos (SP), e falecida em 12 de dezembro de 1962, em São Paulo, Pagu teve destaque significativo no movimento modernista iniciado em 1922, embora não tivesse participado da Semana de Arte Moderna porque, na época, tinha apenas doze anos de idade.

As curadoras da Flip 2023, Fernanda Bastos e Milena Britto, destacaram que, por meio de seus inúmeros pseudônimos, várias mulheres se manifestaram em Pagu. “Muitas são as paisagens de dentro e de fora que ela nos mostra com suas múltiplas linguagens, todas trazendo em comum uma contestação incansável diante do mundo rígido. Com seus modos de dizer e desenhar mundos, Pagu desenvolve uma paisagem em que são retratadas diversas mulheres brasileiras: operárias, mães, boêmias, artistas, as que aspiram à liberdade. É transformador olhar o presente por meio das lentes de Pagu”, atestam as curadoras.

“Atuou nos movimentos modernista e feminista, além de ter se dedicado ao ativismo contra o fascismo. Pagu teve destacada atuação na imprensa, tendo participado de publicações como Brás Jornal, Revista da Antropofagia, O homem do povo/A mulher do povo, A plateia, A vanguarda socialista, France-Presse, Suplemento Literário do Jornal Diário de São Paulo, Fanfulla e A tribuna”.

Começo de Pagu

O apelido Pagu foi dado pelo poeta Raul Bopp, pensando que ela se chamava Patrícia Goulart. Foi uma mulher avançada para os padrões da época, com comportamento considerado extravagante. Ela defendia causas feministas, fumava e bebia em público, usava cabelos curtos e roupas colantes e transparentes, costumava falar palavões e manteve diversos relacionamentos amorosos, o que contrastava com sua origem familiar, conservadora e tradicional. Aos 15 anos de idade, em 1925, mudou-se com a família para a capital paulista, onde conseguiu o primeiro emprego como redatora, escrevendo críticas contra o governo e as injustiças sociais em uma coluna do Brás Jornal, assinando com o pseudônimo de Patsy.

Aos dezoito anos, após completar o curso na escola normal da capital paulista, integrou-se ao Movimento Antropofágico, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. O poema de Raul Bopp Coco de Pagu, escrito em sua homenagem, foi o responsável por tornar célebre a jovem Pagu. Ela própria o interpretou no Teatro Municipal de São Paulo, em 1929.

Casou-se com Oswald de Andrade, em abril de 1930, depois que ele se separou de Tarsila. Desquitaram-se em 1934. Com Oswaldo de Andrade, teve um filho, Rudá de Andrade.

Em 1931, Pagu ingressou no então Partido Comunista do Brasil (PCB). Ao participar da organização de uma greve de estivadores em Santos, no mesmo ano, foi presa pela polícia política de Getúlio Vargas. Essa foi a primeira de uma série de 23 prisões ao longo da vida. Em 1940, iniciou relacionamento com Geraldo Ferraz, com quem teve o segundo filho, Geraldo Galvão Ferraz, em 18 de junho de 1941.

Pluralidade

Conforme avaliam Fernanda Bastos e Milena Britto, a pluralidade de gêneros incorporados no repertório artístico de Pagu faz dela uma aparição destacada na cena literária brasileira, “ainda que tenha falecido em 12 de dezembro de 1962 sem o reconhecimento e a legitimação que muitos de seus contemporâneos usufruíram. Foi prolífica à sua maneira, dedicando-se a muitos projetos que sempre cruzavam linhas e normas estabelecidas, surpreendendo no desenho, cartum, tradução, poesia, prosa, crítica literária, panfleto político, caderno de croquis, correspondência, crônica, diário e performance”.

Pagu publicou os romances Parque Industrial, em 1933, com o pseudônimo de Mara Lobo, considerado o primeiro romance proletário brasileiro, e A Famosa Revista, publicado em 1945 em colaboração com Geraldo Ferraz. Sob o pseudônimo King Shelter, lançou diversos contos policiais, reunidos posteriormente no volume Safra Macabra. Para o teatro, traduziu grandes autores, muitos deles até então inéditos no Brasil, como James Joyce, Eugène Ionesco, Fernando Arrabal e Octavio Paz.

“O nome Pagu nos leva a lutas estéticas e políticas; nos alerta o quanto pode incomodar a coragem de uma mulher que enfrenta a força plena representada por instituições regulamentadoras de vida, de arte, de liberdades. Essa artista de vida extraordinária teve de pagar um preço alto por ser plenamente o que era em uma época de tantas interdições. Foi encarcerada algumas vezes, uma delas tendo passado quatro anos na prisão, onde enfrentou torturas físicas e psicológicas. Entre os sofrimentos que lhe deixaram profundas cicatrizes, Pagu teve de enfrentar abandono e desprezo de muitos aliados, mas jamais cedeu em seu espírito livre, continuou lutando contra as regras e a ordem cerceadora até o fim, mesmo que algumas vezes de maneira incompreensível para os seus contemporâneos".

As curadoras da Flip salientam que “é esta mesma luta que perdura, com arte e artimanha, que nos faz olhar para os espaços de encarceramento e imaginar mentes livres, criadoras; que nos faz olhar para a paisagem política do mundo e verificar a força de tantas mulheres sonhando mundos para todos; olhar para a arte de todo lugar e ver o sorriso de uma Pagu que sabia que o país que o Brasil escondia teria ainda de ser revelado”.

Homenagens

Em 1988, a vida de Pagu foi contada no filme Eternamente Pagu (1987), primeiro longa-metragem dirigido por Norma Benguell, com Carla Camurati no papel-título, Antônio Fagundes como Oswald de Andrade e Esther Góes no papel de Tarsila do Amaral.

Em 2004, foi publicado o Caderno de Croquis de Pagu e outros momentos felizes que foram devorados reunidos, com 22 desenhos da artista. O livro foi organizado por Lúcia Maria Teixeira Furlani, com a colaboração de Leda Rita Ferraz e de Rudá de Andrade, filho de Pagu e Oswald de Andrade. Foi também realizada uma exposição de seus desenhos no Museu de Imagem e do Som (MIS), São Paulo. Em 2005, a cidade de São Paulo comemorou 95 anos de nascimento de Pagu com uma vasta programação, que incluiu lançamento de livros, exposição de fotos, desenhos e textos da homenageada, apresentação de um espetáculo teatral sobre sua vida e inauguração de uma página na internet.

A lista de escritores homenageados pela Flip inclui também, em 2022, Maria Firmina dos Reis; 2021, Indígenas vítimas da covid-19; 2020, Elizabeth Bishop; 2019, Euclides da Cunha; 2018, Hilda Hilst; 2017, Lima Barreto; 2016, Ana Cristina Cesar; 2015, Mário de Andrade; 2014, Millôr Fernandes; 2013, Graciliano Ramos; 2012, Carlos Drummond de Andrade; 2011, Oswald de Andrade; 2010, Gilberto Freyre; 2009, Manuel Bandeira; 2008, Machado de Assis; 2007, Nelson Rodrigues; 2006, Jorge Amado; 2005, Clarice Lispector; 2004, Guimarães Rosa; e 2003, Vinicius de Moraes. 

(Fonte: Agência Brasil)

Da África para o Brasil, mulheres e homens imigrantes vieram com sonhos e expectativas, mas se depararam com desilusões e xenofobia. São histórias que podem ser vistas no curta do angolano Paulo Chavonga, que traz a narrativa de vendedores imigrantes africanos nas ruas de São Paulo.

Paulo conta que a ideia surgiu quando chegou ao Brasil e viu muitos imigrantes parecidos com ele, mas, ao mesmo tempo, muito diferentes. “Mas o Brasil colocava a gente no mesmo grupo. O fato da gente vir aqui com sonhos nos fez pensar que chegaríamos ao Brasil como um país irmão, porque muitos deles se sentiram muito atraídos, por exemplo, pelo futebol e pelo fato da seleção brasileira ter muitos jogadores negros. Então, passava uma imagem de país muito acolhedor. Mas, ao chegar aqui, a gente se depara com uma série de questões que nos excluem: tem a xenofobia e o racismo, que a gente não sabe muito lidar”, conta Chavonga.

Artista nascido em Benguela (Angola), Paulo atualmente vive em São Paulo. Ele conta que, em sua terra natal, o sofrimento é pela desigualdade social, não por racismo. “Viemos de um país em que a gente no máximo sofria desigualdade social, mas nunca por falta de referências, por falta de oportunidade e não essa desigualdade por conta da raça. Trouxe as histórias dessas pessoas que são muito silenciadas”.

O cineasta mostra que o racismo no país leva muitos imigrantes africanos à migração reversa, ou seja, quando os imigrantes saem do Brasil para outros países ou mesmo para retornarem à sua terra natal.

“No filme, eles contam os sonhos que tinham antes de vir para o Brasil e o sonhos que eles têm já aqui,  inclusive mostro, também, uma migração reversa dessas pessoas que vieram para o Brasil para poder procurar melhores condições de vida, mas por conta desses estigmas, dessa violência, eles fazem o caminho de volta ou vão para outros países”, explicou.

Além dos dissabores, o filme aborda, também, a alegria ao viver no país e a atração dos africanos pelo Brasil. “É de fato um povo muito alegre, a cultura é muito diversa e a gente se encanta com o jeito de ser do Brasil, com essa mistura, essa alegria. Como falei do futebol, essa diversidade racial na seleção brasileira, isso nos atrai de alguma forma. E o fato também do Brasil nos oferecer um misto de experiências, isso amplia nosso campo de visão sobre o mundo quando a gente chega aqui”. 

O cineasta pretende, com o filme, abrir o diálogo entre os imigrantes africanos e os brasileiros. “O filme abre porta para o diálogo e também pretende questionar o imaginário brasileiro sobre o imigrante africano e negro, porque o Brasil tem essa máscara de um país superacolhedor, mas tem questões que nos silenciam e vão consumindo a gente por dentro. Meu objetivo com o filme é abrir um diálogo e também questionar as pessoas, o imaginário brasileiro, o continente africano e negro aqui no Brasil”. 

O curta foi lançado na última terça-feira (27), no Cine Olido, em São Paulo, e já pode ser assistido no Canal Conexão Angola Brasil, do YouTube. A produção integra a exposição “Onde o arco-íris se esconde”, que começa em 8 de julho, no Museu da Imigração, em São Paulo, e será exibido também no local.

Exposição

Além de cineasta, Paulo Chavonga, é poeta e artista plástico. Na exposição individual do artista,  organizado pelo coletivo Conexão Angola Brasil por meio do projeto “Histórias que pintam África pelas Ruas de São Paulo”, mostra suas obras.

Na exposição Onde o arco-íris se esconde, Chavonga faz conexões entre trajetórias de imigrantes africanos, a experiência cotidiana em outro país e o universo da representatividade artística.  A exposição integra 60 pinturas, uma instalação que reproduz uma barraca de venda de tecidos da Praça da República, dois vídeos e 12 poemas, que serão apresentados escritos ou em áudios espalhados pelo museu. No dia da estreia, os poemas serão declamados pelos poetas angolanos Ermi Pazo e Mwana N´gola.

O projeto “Histórias que pintam África pelas Ruas de São Paulo” foca nas múltiplas relações construídas entre Angola e Brasil pelas artes.

(Fonte: Agência Brasil)

O Maranhão no topo do judô na América do Sul. A equipe maranhense teve um desempenho espetacular nas disputas do Campeonato Sul-Americano Veteranos de Judô, competição realizada na cidade de Guayaquil, no Equador. Formada pelos judocas Márcio Barbosa, José Bonifácio, José Góes e Rafael Ribeiro, o Time Maranhão foi dominante na competição sul-americana e conquistou quatro medalhas de ouro no total. 

Já no primeiro dia de disputas, Márcio Barbosa levou ouro na classe M5 (66kg), tornou-se tricampeão sul-americano e abriu caminho para o Maranhão conquistar as demais medalhas, que vieram com José Bonifácio (M4/66kg), com José Góes (M4/81kg) e com Rafael Ribeiro (M1/+100kg).   

Após as importantes conquistas do Time Maranhão no Campeonato Sul-Americano Veteranos, o presidente da Federação Maranhense de Judô (FMJ), Rodolfo Leite, destacou os resultados dos judocas. De acordo com o dirigente, Márcio Barbosa, José Bonifácio, José Góes e Rafael Ribeiro “fizeram história”. 

“É algo sensacional o que nossos judocas conseguiram nesta edição do Sul-Americano Veteranos de Judô. Ficamos felizes e ainda mais orgulhosos com esses atletas que tanto se empenham para fortalecer o judô em nosso Estado. O Márcio, o Bonifácio, o Góes e o Rafael estão de parabéns por terem feito história ao colocar o Maranhão no topo do judô na América do Sul”, afirmou. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol, que conta com os patrocínios do governo do Estado, da Potiguar e das Drogarias Globo por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, continua em atividade na Associação dos Veteranos da Caixa-d’Água do Cohatrac, em São Luís. A escolinha, que está em sua sexta edição, beneficia 60 meninos entre 8 e 14 anos, com treinos de futebol de campo e aulas de reforço escolar há cinco meses.

Com caráter social, o Projeto Educação e Esporte foi idealizado para aliar o estudo e a prática do futebol à vida de crianças de São Luís. Nas edições anteriores, o projeto foi desenvolvido no Bairro Vila Conceição, na região do Altos do Calhau.

Na abertura da sexta edição do Projeto Educação e Esporte em janeiro, os alunos da escolinha ganharam kits com uniforme completo (camisa, calção e meião), chuteiras, bolsas, caneleiras, squeeze e agenda escolar para participação nas atividades semanais.

Nos dias de treinos do Projeto Educação e Esporte, que ocorrem duas vezes por semana, os jovens atletas recebem acompanhamento de uma pedagoga e de profissionais de educação física. Além disso, os meninos ainda participam de um lanche coletivo.

“É muito gratificante ver a dedicação dos alunos do Projeto Educação e Esporte nesses cinco meses de atividades no Cohatrac, não só dentro dos gramados, mas, principalmente, na parte educacional. Estamos muito felizes com o andamento dessa sexta edição. Mais uma vez, agradecemos ao governo do Estado, à Potiguar e às Drogarias Globo por todo o suporte para a escolinha”, destaca Kléber Muniz, coordenador do Educação e Esporte.

Projeto Educação e Esporte

Em atividade desde 2016, o Projeto Educação e Esporte já atendeu mais de 300 crianças. O grande diferencial dessa iniciativa é justamente conseguir levar educação e esporte para as crianças. A dinâmica do projeto é bem simples: semanalmente, as crianças participam dos treinos de futebol acompanhados por profissionais de educação física. Paralelamente ao trabalho desenvolvido em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional, com aulas que servem como uma espécie de reforço escolar.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O fim de semana será de definições importantes na primeira edição da Copa Bacabal de Futebol Amador, competição patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Isso porque a bola vai rolar pelos quatro jogos das quartas de final do torneio. As partidas ocorrerão no Estádio de Brejinho, em Bacabal (MA) e vão definir os semifinalistas da competição. Tanto no sábado (1º) quanto no domingo (2), a rodada começa às 14h30. 

No sábado, a rodada será aberta com o duelo entre Granada Jovem e Internacional. Na sequência, às 16h, o Aldeia de Madrid encara o Baixo Açude. Já no domingo, tem Os Rejeitados x Juventude e Boa Vista x Lagoa do Gino. Os times vencedores desse jogos avançam às semifinais. Em caso de empate no tempo normal, os classificados à próxima fase serão conhecidos nos pênaltis. 

A Copa Bacabal de Futebol Amador teve início neste mês com a realização das oitavas de final. Dos 16 times que iniciaram as disputas, apenas 8 seguem na competição após a realização da primeira fase. 

Vale destacar que todas as equipes participantes receberam kits esportivos com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas para serem utilizados durante toda a competição. Tudo sobre a Copa Bacabal de Futebol Amador está disponível no Instagram oficial do torneio (@copabacabal).

TABELA DE JOGOS // QUARTAS DE FINAL

Sábado (1º/7) / Estádio de Brejinho

14h30 – Granada Jovem x Internacional

16h – Aldeia de Madrid x Baixo Açude 

Domingo (2/7) / Estádio de Brejinho

14h30 – Os Rejeitados x Juventude

16h – Boa Vista x Lagoa do Gino 

RESULTADOS // OITAVAS DE FINAL

Granada Jovem 2 x 1 El Gurys

Aldeia de Madrid 3 x 0 Mata Fome

Rejeitados 1 (6p) x (5p) 1 Core Fit

Alto Alegre 0 x 1 Boa Vista

Lagoa do Gino 2 x 0 Copem

São José 1 x 2 Juventude

Panelinha 0 (11p) x (12p) 0 Baixo Açude

Internacional 5 x 0 Atlético Bom Jardim

(Fonte: Assessoria de imprensa)