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Neste primeiro domingo de novembro/22,  continuamos com precisão e adequação vocabular...

1. AMORTIZAR ou AMORTECER? e MINIMIZAR ou DIMINUIR?

A frase é:

“A água amortizou sua queda”.

O correto é:

“A água amorteceu sua queda”.

AMORTIZAR e AMORTECER são derivados de “morte” (= levar à morte). Significam “diminuir, amenizar”.

Há, entretanto, uma sutil diferença: AMORTIZAR só é utilizado para se referir a dívidas ou bens materiais. Se você pagou à Caixa Econômica Federal mais uma prestação referente ao financiamento feito para adquirir a casa própria, você amortizou sua dívida (= diminuiu a dívida).

Quando você cai, sua queda pode ser “amortecida” pela grama ou pela água (= amenizada/suavizada pela grama ou pela água).

Mais do que DIMINUIR é MINIMIZAR, que é um neologismo já devidamente registrado no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), publicado pela Academia Brasileira de Letras (ABL), e nos novos dicionários Aurélio, Houaiss, Caldas Aulete, Michaelis…

Certa vez, um aluno definiu “minimizar” como “diminuir ao máximo”. Ele tinha alguma razão. Apenas misturou duas possibilidades: “reduzir ao mínimo” com “diminuir o máximo possível”.

Outro aspecto a ser observado é o uso do verbo MINIMIZAR com um sentido “suspeito”. Há quem diga: “É preciso minimizar o fato”. Nesse caso, “minimizar” é usado com o sentido de “atenuar, suavizar”. Ou pior: “fazer o fato parecer menor”.

2. CIDADE ou MUNICÍPIO? DIVISA ou LIMITE ou FRONTEIRA?

A frase é:

“O pecuarista cria seu gado no interior da cidade”.

O mais adequado é:

“O pecuarista cria seu gado no interior do município”.

O pecuarista que cria seu gado no interior da cidade deve estar provocando um grande problema, pois criar gado no centro da cidade provoca muitos problemas urbanos.

Muita gente boa trata “cidade” e “município” como sinônimos. Rigorosamente, “cidade” refere-se, apenas, ao núcleo urbano e “município” abrange toda a área, urbana e rural.

Entre “municípios” não há “divisas” nem “fronteiras”, e sim “limites”. “Divisas” separam “Estados”. E, entre países, há “fronteiras”.

Portanto, é inadequado quando a/p repórter diz: “Aqui na divisa de São Luís com Raposa”. Entre municípios, há “limites”. É só observar as placas do DNER: “Limite (entre) São Luís (e) São José de Ribamar”.

Quem tem “divisa” é o Estado do Maranhçao com o Estado do Piauí, o Pará com o Amazonas. E o Brasil tem “fronteiras” com quase todos os países da América do Sul.

3. GEADA CAI ou NÃO CAI?

A frase é:

“Nesta madrugada, pode cair geada”.

O correto é:

“Nesta madrugada, pode se formar geada”.

Ao contrário da neve, que cai, a geada se forma no solo ou sobre águas paradas. Portanto, geada não cai.
Se neve cai, é desnecessário dizer que “caiu neve”. Basta dizer que nevou.

O mesmo ocorre com a chuva. Li num bom jornal: “A chuva que caiu ontem à noite provocou…” Não conheço chuva que não cai. “Chuva que caiu” é redundante, é desnecessário. Bastaria dizer: “A chuva de ontem à noite provocou…”

4. QUASE NENHUMA ou QUASE?

A frase é:

“Não há quase nenhuma correção a fazer”.

O adequado é:

“Não há quase correção a fazer”.

Se não existe “meia correção” e nenhuma indica ausência absoluta, a combinação “quase nenhuma” é absurda. Estamos diante de uma contradição: ou não há nenhuma correção a fazer ou não há quase correção a fazer.

Se a intenção do falante é dizer que o trabalho está quase perfeito, com pouquíssimos erros para corrigir, basta eliminar o nenhuma: “Não há quase correção a fazer”.

Se o trabalho estiver perfeito, aí “não haverá nenhuma correção a fazer”.

Deu num bom jornal: “Jogador custa quase mais de um milhão de dólares”. Quero saber quanto custa o tal jogador.

O repórter certamente estava um pouco inseguro. Não é difícil deduzirmos que o preço do atleta é mesmo de um milhão de dólares, pois o “quase” e o “mais” se anulam.  Assim sendo, o “jogador custa um milhão de dólares”.

Ou será que ele queria dizer um pouco mais de um milhão de dólares?

5. SEGUIMENTO ou SEGMENTO?

A frase é:

“É excelente seguimento de mercado”.

O correto é:

“É excelente segmento de mercado”.

Confundir SEGUIMENTO com SEGMENTO é muito frequente. SEGUIMENTO vem do verbo “seguir”. SEGUIMENTO é o “que segue”: “Isto vai aparecer no seguimento do trabalho”.

SEGMENTO vem do verbo “segmentar”, que É uma das partes resultantes da segmentação. “Segmentar” é “dividir, separar”.

Deu num bom jornal: “O atacante é um grande finalista”. O nosso repórter certamente queria dizer “um grande finalizador”, ou seja, aquele que finaliza bem o lance, chuta bem ao gol.

Um grande finalista pode ser o time do atacante, desde que chegue ao grande jogo final do campeonato.

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) inicia, neste domingo (6), várias atividades temáticas sobre o bioma Pantanal. Segundo a presidente do Jardim Botânico, Ana Lúcia Santoro, o evento vai até o próximo sábado (12) e tem atrações para todo tipo de público.

“Do público infantil ao adulto, do público leigo até o mais especializado, temos atividades para todos, desde as conduzidas pelo educativo, com jovens, de maneira mais lúdica, até a divulgação de informações e imagens de expedições científicas pelo Jardim Botânico no bioma Pantanal”, disse Ana Lúcia à Agência Brasil.

O Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. A vegetação do bioma forma um mosaico composto por matas, cerradões e savanas. Entre as formações vegetais, destacam-se a palmeira carandá, a palmeira buriti e o paratudo, que é um tipo de ipê.

De acordo com Ana Lúcia, além de conscientizar e disseminar conhecimento do que se sabe sobre os biomas em um país como o Brasil, de escala continental, o ciclo de semanas dos biomas visa dar ao visitante, e à sociedade, de forma geral, acesso ao trabalho do Jardim Botânico, que ocorre em âmbito nacional.

As expedições realizadas pelo JBRJ mostram diferentes períodos e trabalhos feitos “para que pessoas, daqui de longe, tenham o gostinho de estar por lá e conhecer esse bioma”. Inclusive o restaurante do JBRJ, o Green Garden, “embarca” na ideia e vai oferecer, neste domingo (6) e no sábado (12), pratos especiais e típicos da região, informou Ana Lúcia. Na loja de souvenirs, instalada no Centro de Visitantes, estarão à venda produtos da Coleção Biomas Brasileiros – Pantanal.

Atividades

O Museu do Meio Ambiente oferece atividades gratuitas, além de ações dentro do Arboreto, relacionadas às coleções vivas. E trilhas guiadas mostram ao visitante os tipos de plantas do bioma do Pantanal.

Para as crianças, a presidente do JBRJ destacou que a ideia é conhecer para preservar. “Só se preserva aquilo que se conhece. A gente só respeita aquilo que conhece”, ressaltou Ana Lúcia. O objetivo é mostrar as particularidades e sensibilidades do bioma, como funciona, que riqueza está presente lá, “para que as pessoas possam, a partir do conhecimento, chegar ao respeito e à conscientização de preservação, além de conhecer um pouco do trabalho do Jardim Botânico nesse bioma”.

A programação inclui exposição de equipamentos relativos à botânica do acervo e memória da instituição e publicações raras da coleção da Biblioteca Barbosa Rodrigues, incluindo as obras Flora Brasiliensis, de Von Martius, e Victoria regia ou Victoria amazônica, de Gastão Cruls, atividades e oficinas educativas, exibição de desenhos animados, fotos de expedições botânicas e oficina de fotografia botânica com celular sobre o Pantanal.

A obra Flora Brasiliensis contém a primeira representação dos biomas brasileiros, elaborada por Von Martius, e traz a descrição de mais de 22 mil espécies de plantas, com informações de grande valor para o estudo da flora brasileira na atualidade. Já Victoria regia ou Victoria amazônica trata da planta, cuja denominação representa uma homenagem à rainha da Inglaterra.

A iniciativa faz parte do programa JBRJ Nacional: Biomas, cujo objetivo é contribuir para a preservação dos biomas brasileiros por meio da conscientização ambiental, divulgação e disseminação do conhecimento.

Programação

Diariamente, haverá exposição de equipamentos sobre o acervo e memória do JBRJ – 200 anos de botânica, no Museu do Meio Ambiente, das 9h às 17h, com entrada gratuita. No mesmo horário e local, o público poderá apreciar O Pantanal na Biblioteca – Exposição de acervos raros da Biblioteca Barbosa Rodrigues sobre esse bioma.

Ainda no Museu do Meio Ambiente, estão previstos jogos educativos sobre o Pantanal (memória e quebra-cabeça), oficina de origami e exibição de desenhos animados na terça-feira (8) e na quinta-feira (10), das 9h às 16h, com entrada gratuita; além de oficina de fotografia botânica sobre o Pantanal com celular, na quinta-feira (10) e no sábado (12), às 10h.

As visitas guiadas à Trilha do Pantanal serão nos dias 11 e 12, às 10h. Durante o passeio, poderão ser observadas 15 espécies do bioma, como pau-formiga (Triplaris americana L.), ipê-do-cerrado (Tabebuia aurea) e pau-de-ervilha (Trichilia elegans A. Juss), entre outras. Para participar, é preciso fazer inscrição prévia pelos telefones (21) 3874-1808/3874-1214 ou pelo e-mail do JBRJ [email protected]. A visita guiada é gratuita, havendo apenas cobrança de entrada no Arboreto. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria ou pelo site do JBRJ.

Para visitantes residentes na área metropolitana do Rio de Janeiro, o ingresso custa R$ 17. Visitantes residentes no Brasil pagam R$ 27; visitantes estrangeiros, Mercosul, R$ 50; visitantes estrangeiros, R$ 67; enquanto crianças até 5 anos de idade têm gratuidade.

O JBRJ está situado na Rua Jardim Botânico, 1.008, no Bairro do mesmo nome, zona sul do Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo (6), 54.045 profissionais da área de saúde disputam mais de 4 mil vagas de residência em várias áreas de saúde em 90 instituições em todo o país por meio do Exame Nacional de Residência (Enare) 2022/2023. O número de candidatos é 70% maior do que na edição anterior. O resultado final será divulgado no fim deste ano, e a matrícula dos aprovados será de 10 de fevereiro a 31 de março de 2023.

Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pelo exame, o Enare tem como objetivo melhorar a forma de selecionar os residentes, oferecendo benefícios para as instituições e candidatos. O  processo seletivo abrange instituições públicas e privadas sem fins lucrativos com vagas de programas de residência médica ou programas de residência em área profissional da saúde (uniprofissional ou multiprofissional), reconhecidos pelo MEC e que tenham vagas autorizadas com financiamento das bolsas garantido. Entre as profissões, estão medicina, enfermagem, farmácia, psicologia e biomedicina, entre outras.  

Nas duas primeiras edições, as instituições participantes tiveram menos vagas ociosas, eliminaram os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliaram a qualificação da seleção. Para os candidatos, o exame unificado apresentou vantagens como custo menor, data única para a realização das provas, aplicação em todas as capitais e algumas cidades-polo, possibilidade de escolha de onde o residente queria atuar, dentre outras.

Provas

Para saber onde fará a prova neste domingo, o candidato pode acessar o site do Enare, clicando na área médica ou uni e multiprofissional, a depender da sua inscrição, e acessar o cartão de informação do candidato. Além das capitais de todos os Estados e do Distrito Federal, as provas serão aplicadas em 23 grandes centros urbanos: Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo; Sinop, em Mato Grosso; Dourados, em Mato Grosso do Sul; Imperatriz, no Maranhão; Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas e Uberlândia, em Minas Gerais; Cajazeiras e Campina Grande, na Paraíba; Cascavel, Guarapuava, Londrina e Pato Branco, no Paraná; Santa Cruz, no Rio Grande do Norte; Passo Fundo, no Rio Grande do Sul; Criciúma e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina; Campinas, São Carlos, Sorocaba e Votuporanga, em São Paulo; e Araguaína, no Tocantins.

O processo seletivo abrange instituições públicas e privadas sem fins lucrativos com vagas de programas de residência médica ou programas de residência em área profissional da saúde (uniprofissional ou multiprofissional), reconhecidos pelo MEC e que tenham vagas autorizadas com financiamento garantido das bolsas. Entre as áreas profissionais, estão medicina, enfermagem, farmácia, psicologia e biomedicina.

Enem da Residência

O sistema de classificação do Enare é semelhante ao do Enem/Sisu (Exame Nacional do Ensino Médio/Sistema de Seleção Unificada), em que o candidato sai com a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a usa para indicar onde pretende atuar.

“O sistema fica aberto por um tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua preferência. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar, quem ocupará as vagas. Em seguida, ele [sistema] é aberto novamente para preencher as vagas ociosas e para formação de cadastro reserva, reduzindo muito a possibilidade de deixar vagas ociosas”, informou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Histórico

A primeira edição do exame, realizada em 2020, contou com mais de 4,1 mil inscritos disputando 304 vagas em oito hospitais da Rede Ebserh/MEC e um hospital militar. A segunda edição, realizada no ano passado, contou com mais de 32 mil inscritos para 3,2 mil vagas em 81 instituições.

(Fonte: Agência Brasil)

A votação da semifinal do Festival 100 anos de Rádio no Brasil terminou nessa sexta-feira (4). Foram mais de 188.458 votos nessa fase.

A primeira mais votada em cada categoria está na final com as duas mais votadas pelo júri do Festival.

São classificados três finalistas em cada categoria, sendo um classificado por votação pela internet em cada categoria, e dois escolhidos pelos jurados.

Veja como foi o resultado da votação popular:

Música Clássica

II Rio Grande (II⁰ Movimento do Concerto para Viola Brasileira e Orquestra de Cordas) - 48.548 votos

La Califórnia - 4.742 votos

Estudos para violão nº 2 , 4, 9 e 1 - 655 votos

Noites Tropicais Uma noite no Rio - 493 votos

Héstia Op. 67 - 452 votos

Introdução e Dança para Violino e Piano - 251 votos

Valsa pro Chico - 37 votos

Total de votos: 55.178 

Música Instrumental

Baião Crioulo - 10.701 votos

Sextil - 3.414 votos

Dona Nádia - 2.763 votos

Caru - 2.174 votos

Maracatu - 1.980 votos

Festa no Reino dos Baobás - 1.517 votos

Raspa o coco - 727 votos

Iara - 382 votos

Breve serenata Op. 75 - 379 votos

Duarteana - 289 votos

Total de votos: 24.326

Música Infantil

Dia de Cão - 34.044 votos

Tudo é Invenção - 968 votos

Criança de Verdade - 751 votos

Carrossel da Vê - 533 votos

Trem Malucado - 393 votos

Total de votos: 36.689 

Música Popular

Arco-Íris - 27.466 votos

Saudade - 17.232 votos

Lavradio, 100 - 11.126 votos

Canção pra Rosa - 2.236 votos

Água Para O Universo - 2.059 votos

Éden - 2.057 votos

Nó - 1.689 votos

Recomeço - 1.469 votos

To numa boa - 695 votos

No Passo que a Vida me Leva - 687 votos

Por todos nós - 304 votos

Amor é cuidado - 57 votos

Hoje Eu Corri Feito Um Rio - 44 votos

Bárbara - 15 votos

Corte - 11 votos

Medo - 11 votos

Barqueiro - 11 votos

Minha Flor - 11 votos

Vidas Importam - 6 votos

Rainha - 6 votos

Diálogos - 5 votos

Triz - 4 votos 

Canção em dor menor - 3 votos

Total de votos: 67.204

Música Regional do Alto Solimões          

Sabor nativo - 4.035 votos

Salvate - 1.012 votos

Cosecha en el cielo - 7 votos

Ven a Descubrir - 7 votos

Total de votos: 5.061

Última fase

A divulgação dos vencedores está prevista para 6 de dezembro, durante a festa de premiação, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

O Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil encerrou mais uma etapa nessa sexta-feira (4). Pela votação no site, os ouvintes escolheram entre as 50 músicas semifinalistas quais seguem para a próxima fase, enquanto os jurados decidiram os outros dois finalistas de cada categoria.

A divulgação dos vencedores está prevista para 6 de dezembro, durante a festa de premiação, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.

Conheça a relação completa das 15 músicas finalistas:

MÚSICA CLÁSSICA

II Rio Grande (II⁰ Movimento do Concerto para Viola Brasileira e Orquestra de Cordas)

Autor: Reinaldo Toledo 

Intérpretes: Reinaldo Toledo e Orquestra Sinfônica de Franca-SP 

Maestro: Nazir Bittar

UF: SP    

Echos 2022

Autor: Jorge Ribbas

Intérprete: Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba

UF: PB

Introdução e Dança para Violino e Piano

Autor: Álvaro Carriello

Intérpretes: Luísa de Castro e Kátia Balloussier

UF: RJ

MÚSICA INSTRUMENTAL

Baião Crioulo

Autor: Raphael Almeida

Intérpretes: Raphael Almeida e Lipe Guedes

UF: RN

Ping-Pong

Autor: Pablo Lapidusas

Intérprete: Pablo Lapidusas

UF: MG

Sem perder tempo

Autor: Marcelo Louback

Intérprete: Marcelo Louback

UF: SP

MÚSICA INFANTIL

Bola, bolinha, bolão

Autores: Rodrigo Vulcano e Juliano Leite

Intérprete: Dois Palitos

UF: SP

Dia de Cão

Autor: Juliani Carla Ribeiro

Intérprete: Banda Casa Cantante

UF: PR

Tudo é Invenção

Autora: Bia Bedran

Intérprete: Bia Bedran

UF: RJ

MÚSICA POPULAR

Arco-Íris

Autor: Geraldo Carvalho e Roberto Homem

Intérprete: Geraldo Carvalho

UF: DF

Medo

Autor: Taïs Reganelli

Intérprete: Taïs Reganelli e Pedro Luís

UF: SP

No Passo que a Vida me Leva

Autores: Yuri Gonzaga, Carlos Henrique Peregrino e Antônio José de Abrantes 

Intérpretes: Os Gonzagas e Chico César

UF: PB

MÚSICA REGIONAL DO ALTO SOLIMÕES

Sabor Nativo 

Autor: Romero Amia Wilches

Intérprete: Grupo Ticumbao

Salvate
Autor: Juan Alejandro Córdoba Suárez

Intérprete: Nois

Turimã

Autor: Genário Manuel

Intérprete: Genário Manuel 

(Fonte: Agência Brasil)

A mostra de filmes latinos Visões Latinas está em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal até o próximo dia 13, reunindo longas-metragens de diversos países da América Latina, premiados em festivais nacionais e internacionais, além de curtas produzidos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O evento é gratuito e conta também com rodas de conversas sobre os filmes e exposição pública na Cinelândia, região central da cidade.

De acordo com a coordenadora geral e diretora da mostra, Maggie Avolio, a Mostra Visões Latinas traz uma integração de filmes de prestígio internacional com curtas produzidos na Região Metropolitana do Rio, com abordagem de questões fundamentais da vida contemporânea, como racismo, ancestralidade, violência, feminismo, identidade, solidão, religiosidade, discriminação contra a população LGBTQIAP+. “O Centro Cultural Justiça Federal abre suas portas para receber uma mostra inédita e exclusivamente latina”, afirmou a coordenadora.

A Mostra é uma realização da Empreender Projetos Culturais, por meio do Projeto Integra Rio, iniciativa da Secretaria Especial de Integração Metropolitana e prefeitura carioca.

Destaques

Entre os destaques da programação, estão marcos cinematográficos do cinema latino, como o filme chileno Uma Mulher Fantástica, dirigido por Sebastián Lelio, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2017; o colombiano O Abraço da Serpente, dirigido por Ciro Guerra, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, em 2016; e o premiado Últimos Dias em Havana, longa cubano dirigido por Fernando Perez.

Na abertura do evento, no último dia 3, a mostra prestou homenagem póstuma ao professor, pesquisador, pensador e historiador da fotografia Mauricio Lissovsky, falecido precocemente em agosto deste ano, por meio da exibição de seu roteiro premiado e exibiu o longa A pessoa é para o que nasce. O diretor do filme, Roberto Berliner, comentou a história das três irmãs cegas que, como sustento, passaram boa parte de suas vidas cantando e tocando ganzá nas feiras de Campina Grande, no interior da Paraíba.

Programação

Hoje (5), às 16h, serão apresentados o curta-metragem Nicinha Não Vem, de Muriel Alves, e o longa-metragem A Pessoa é para o que Nasce, do Brasil. Amanhã (6), no mesmo horário, serão exibidos o curta Neguinho, de Marçal Viana, e o longa Pelo Malo, da Venezuela. No dia 10, com horário às 18h30, poderão ser vistos pelo público o curta Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro, e o longa Uma Mulher Fantástica, do Chile.

Seguem-se, no dia 11, às 18h30, as apresentações do curta Joãosinho da Gomea, o Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra, e o longa Últimos Dias em Havana, de Cuba. No sábado (12), às 16h, serão exibidos o curta Ladeira não é Rampa, de Antônio Ribeiro e Sandro Garcia, e o longa colombiano O Abraço da Serpente. No domingo (13), às 16h, será a vez do curta Cascudos, de Igor Barradas, seguido do longa Festa no Céu, do México.

O Centro Cultural Justiça Federal está localizado na Avenida Rio Branco, 241, centro do Rio de Janeiro. Há distribuição de senhas até 30 minutos antes das exibições, por ordem de chegada. O cinema tem capacidade para 56 lugares e está sujeito a lotação. À exceção dos filmes Festa do Céu e de Cascudo, para os quais a indicação é livre, a mostra tem classificação para 14 anos de idade. 

(Fonte: Agência Brasil)

A Casa Museu Eva Klabin, situada na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, está promovendo, nos fins de semana, atividades educativas especiais de pintura corporal indígena para crianças maiores de cinco anos de idade. 

A inspiração veio da 25ª edição da exposição Respiração Devir Indígena, atual intervenção artística de grafismos indígenas dos artistas   Denilson Baniwa (da etnia Baniwa) e Gustavo Caboco (da etnia Wapichana), que fica em cartaz no local até o próximo dia 20, no local. A informação foi dada à Agência Brasil pelo coordenador do programa, Carlos Miguez.

“Durante as atividades, vamos apresentar uma série de grafismos de diferentes grupos culturais, de etnias diferentes. Vamos apresentar grafismos de culturas indígenas para que as crianças tenham acesso a culturas importantes que, neste momento, precisam ser cada vez mais faladas e apresentadas, para que entendam que os grafismos não são apenas pinturas ou decorações, mas que aquelas imagens são repletas de sentidos e significados de importância”, afirmou Miguez.

Traços geométricos fazem parte das pinturas corporais indígenas e revelam simbologias, ao mesmo tempo em que evidenciam identidades das etnias, famílias, status social, além de serem essenciais durante festas e rituais. O conjunto de traços e cores traduz a forma de pensar e viver de cada um dos povos que habitam o Brasil.

Cada grafismo impresso no corpo tem um significado. A junção dos grafismos pode representar mensagem, história, mitologia ou posição social dentro das comunidades.

Programa

A partir da aproximação com os grafismos indígenas, as crianças e seus responsáveis serão convidados a escolher ou criar suas próprias pinturas, a partir das suas experiências pessoais, para que as imagens sejam desenhadas e pintadas no próprio corpo.

O Programa de Educação da Casa Museu Eva Klabin cuida da parte de criação e realização do evento. Educadores e mediadores do equipamento vão orientar as atividades. No momento da produção, será incentivado o protagonismo das crianças e a participação dos pais ou responsáveis na produção. “São eles que vão criar as imagens e vão pintar as imagens no próprio corpo”, reiterou Carlos Miguez.

A proposta é que as pessoas que se deixem fotografar para que as fotos sejam colocadas no mesmo dia nas redes sociais da Casa Museu, “até para poder apresentar o processo criativo delas”.

O evento começa hoje (5), às 15h, e ocorrerá em todos os sábados e domingos de novembro, no mesmo horário, com duração estimada de uma hora. O ingresso tem valor de R$ 5 por pessoa e pode ser adquirido no site da Casa Museu.

Catálogo

O lançamento do catálogo referente ao Projeto Respiração “Devir Indígena” ocorrerá no dia 10 de novembro, das 19h às 21h. Nesse dia, os catálogos serão distribuídos, gratuitamente, a quem estiver presente na Casa Museu Eva Klabin. Desde 2014, o Programa de Educação promove debates e atividades lúdicas de investigação, criação e produção de pensamento crítico e poético sobre cultura, arte, educação e sociedade.

As ações são realizadas com público de diferentes faixas etárias e em cooperação com profissionais e instituições de educação formal e não formal, contribuindo na elaboração de importantes projetos artísticos e pedagógicos para o Rio de Janeiro.

A entrada no local é gratuita para professores e alunos da rede pública de ensino, pessoas com deficiência e seus acompanhantes. Os ingressos gratuitos estão sujeitos à lotação. 

(Fonte: Agência Brasil)

Depois de 12 dias fechado para reforma, o Museu Afro Brasil (MAB) reabre hoje (5) com a inauguração de uma mostra-tributo ao fundador e diretor-curador do museu, o artista Emanoel Araújo, que morreu no dia 7 de setembro. O evento reunirá artistas, autores, curadores, amigos e a equipe do Museu Afro Brasil em uma homenagem ao curador das exposições que deram origem aos catálogos Arqueologia Amorosa de São PauloPadre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mário de AndradeA Volta do Baile do Spam de Lasar Segall Esse Extraordinário Mário de Andrade.

No Tributo a Emanoel Araújo, serão expostas obras do artista plástico (uma escultura e quatro relevos), além de um retrato feito pelo fotógrafo Fernando Azevedo e frases sobre sua vida, obra e trabalho. Será exibido, ainda, o documentário Emanoel… são tantos, dirigido por Pedro Paulo Mendes. A mostra fica em cartaz até dezembro no hall do piso térreo do Museu Afro Brasil.

Está prevista, ainda, a abertura da Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras, com 81 obras produzidas por grafiteiros da periferia durante exposição coletiva realizada em parceria com o Museu da Imagem e do Som, em 17 de setembro, na marquise da instituição. Reproduções das obras que retratam 81 personalidades negras que fazem parte da história do Brasil, incluindo Emanoel Araújo, serão expostas simultaneamente no MAB e em diversos polos culturais da capital e da Grande São Paulo. As obras originais serão exibidas no MIS.

Oficina sobre Tintas Naturais: Cores Ancestrais, com Helô Rodrigues, fecha o leque de atrações propostas na data de reabertura do Museu Afro Brasil. Durante a ação, que integra a programação da Virada Sustentável, o público poderá explorar temáticas de obtenção e uso das tintas de origem orgânica e mineral, além de abordar questões históricas, culturais, geopolíticas e sociais por trás das tintas, e será convidado a olhar de forma mais sensível para seu território, observando a variedade de elementos tintórios ao redor que podem tornar-se matéria-prima sustentável.

A mostra em homenagem a Emanoel Araújo poderá ser visitada até 30 de dezembro, das 10h às 17h, com permanência até as 18h, e entrada gratuita. A Oficina sobre Tintas Naturais: Cores Ancestrais será das 14h30 às 16h30, na Marquise do Museu Afro Brasil, com inscrições gratuitas no site da instituição.

A Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras estará aberta de hoje até 30 de dezembro, das 10h às 17h, com permanência até as 18h, no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, Portão 10/estacionamento pelo Portão 3. Os ingressos custam R$ 15, com meia-entrada a R$ 7,50. A entrada é gratuita às quartas-feiras.

(Fonte: Agência Brasil)

O Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil encerra, nesta sexta (4), a votação para a nova etapa decisiva em que serão definidas uma composição finalista por categoria, das cinco em disputa nesta edição.

Ouvintes e internautas podem votar no site do festival quantas vezes quiser para escolher suas obras preferidas entre as 50 classificadas à fase semifinal. Este é o primeiro ano que o evento é organizado em conjunto pela Rádio MEC e Rádio Nacional.

Além das cinco músicas indicadas pela audiência em participação popular via internet, a Comissão Julgadora determina outras dez, sendo duas por categoria, para a grande decisão. As 15 finalistas devem ser anunciadas no sábado (5), quando se inicia a fase de votação para apontar as vencedoras.

As composições estão no ar durante a programação de acordo com o perfil das emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). As ganhadoras recebem o reconhecimento em cada uma das cinco categorias: Música Clássica, Música Instrumental, Música Infantil, Música Popular e Música Regional.

Final com show no palco

As obras habilitadas concorrem aos prêmios em um espetáculo especial na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A apresentação prevista para o dia 6 de dezembro reúne os artistas para celebrar a final do Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil.

Os artistas laureados levam os respectivos troféus: Prêmio Rádio MEC de Melhor Música Clássica, Prêmio Rádio MEC de Melhor Música Instrumental, Prêmio Rádio MEC de Melhor Música Infantil, Prêmio Rádio Nacional de Melhor Música Popular e Prêmio Rádio Nacional do Alto Solimões de Melhor Música Regional.

Talentos e critérios de seleção

A primeira edição do festival promovida em formato integrado pelas tradicionais emissoras públicas Rádio MEC e Rádio Nacional comemora o centenário da primeira transmissão de rádio no país. O objetivo é descobrir novos talentos musicais e estimular o lançamento de projetos inéditos.

A análise do júri para selecionar as obras considera critérios como a qualidade artística da obra (música, letra, partitura e interpretação), a originalidade e a qualidade da gravação. A Comissão Julgadora é formada por personalidades de notório saber ou em atividade na área musical e profissionais da EBC.

Os autores das produções inscritas no festival autorizam a execução na grade da Rádio MEC e Rádio Nacional, além de permitir a veiculação nas emissoras afiliadas que integram a Rede Pública de Rádios, bem como nos demais veículos da EBC, como a TV Brasil, e suas plataformas digitais.

Cronograma do Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil

11/10 a 04/11

Período de veiculação das músicas semifinalistas

11/10 a 4/11

Votação popular para definir uma música finalista por categoria

5/11

Divulgação das músicas finalistas

5/11 a 6/12

Período de veiculação das músicas finalistas

6/12

Divulgação dos vencedores

 (Fonte: Agência Brasil)

Entre 2011 e 2021, o número de estudantes em cursos superiores de graduação, na modalidade de educação a distância (EaD), aumentou 474%. No mesmo período, a quantidade de estudantes que ingressaram em cursos presenciais diminuiu 23,4%. Se, em 2011, os ingressos por meio de EaD correspondiam a 18,4% do total, esse percentual chegou a 62,8%. em 2021

Os dados, que refletem a expansão do ensino a distância no Brasil, fazem parte dos resultados do Censo da Educação Superior 2021, divulgados hoje (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC).

Segundo o Inep, que coordena o levantamento dos dados, de 2020 a 2021, o aumento de estudantes nos cursos superiores foi ocasionado, exclusivamente, pela oferta de EaD na rede privada. Nesse período, a modalidade teve um acréscimo de 23,3% (24,2% em instituições privadas), enquanto o ingresso em graduações presenciais caiu 16,5%. Na rede privada, 70,5% dos estudantes, em 2021, ingressaram por meio de cursos remotos.

“O comparativo confirma a tendência de crescimento do ensino a distância ao longo do tempo. Em 2019, pela primeira vez na história, o número de ingressantes em EaD ultrapassou o de estudantes que iniciaram a graduação presencial, no caso das instituições privadas”, explicou o Inep.

Crescimento

O diretor da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Vandir Cassiano, disse que, de 2017 para cá, esse crescimento foi mais expressivo e, diante do cenário da pandemia da covid-19, os números da EaD alavancaram.

“Em 2020, 2021 e, agora, 2022, temos um crescimento absurdo, é algo já sedimentado, é um caminho sem volta”, disse, alertando para a necessidade de avaliação da qualidade desse ensino.

“Estamos vendo isso [qualidade] com muito cuidado, porque temos instituições que anunciam curso de EaD no valor de R$ 59,90, uma mensalidade muito baixa. Até que ponto esse curso oferece uma formação adequada para o mercado de trabalho e que venha a fazer parte do contexto social e econômico do país? A secretaria está com um trabalho de verificação desses polos de EaD, para fazer o tratamento desses polos autorizados”, explicou.

O censo de 2021 registrou 2.574 instituições de educação superior. Dessas, 2.261 (87,68%) eram privadas e 313 (12,2%), públicas. Nesse contexto, a rede privada ofertou 96,4% das vagas. Já a rede pública foi responsável por 3,6% das ofertas.

O número de matrículas também seguiu a tendência de crescimento dos últimos anos e chegou a 8.987.120. As instituições privadas concentraram 76,9% dos matriculados, e as públicas registraram 23,1%. Entre 2011 e 2021, o percentual de estudantes matriculados na educação superior aumentou 32,8%, o que corresponde a uma média de 2,9% ao ano.

Segundo o Inep, na relação entre matrícula e modalidade de ensino, a expansão da EaD ficou, mais uma vez, evidenciada. Em 2021, foram mais de 3,7 milhões de matriculados em cursos a distância. O número representa 41,4% do total. Na série histórica destacada pela pesquisa (2011 a 2021), o percentual de matriculados em EaD aumentou 274,3%, enquanto, nos presenciais, houve queda de 8,3%.

Licenciatura

Um olhar na relação de ingressos em cursos de graduação a distância e presenciais, houve, nos cursos de licenciatura, uma queda de 12,8% de 2020 a 2021 na modalidade presencial. Dos estudantes matriculados em cursos de licenciatura, 61% frequentam curso a distância. Em relação ao número de ingressantes, 77% dos estudantes em licenciatura optaram por cursos EaD.

O presidente do Inep, Carlos Moreno, disse que os resultados do censo apontam, de forma concreta, para qual direção caminha a educação superior brasileira e demandam reflexões sobre modelos e políticas educacionais.

“O futuro professor, que vai atuar na educação básica no Brasil, ele vai ter passado por uma formação a distância. Então, esse é um ponto muito importante para que se analise a adequação dessa estratégia [de avanço dessa modalidade de ensino]”, alertou.

Na avaliação de Moreno, no caso da formação de docentes, a modalidade a distância pode ser muito eficiente quando o profissional já teve a formação inicial e adquiriu experiência na prática pedagógica. Para ele, entretanto, há aspectos positivos na expansão da EaD, como o aumento no número de alunos em cursos de graduação e a possibilidade de educação superior ser cursada em todo o território nacional “desde que seja de qualidade”.

De 2020 a 2021, houve uma redução de 4 pontos percentuais na demanda por cursos de formação de professores, de 19% para 15% das vagas. Dos 3.922.897 de estudantes que ingressaram no ensino superior em 2021, 55% preferiram bacharelado, 30% cursos tecnológicos e 15% licenciatura. Na rede federal de ensino, a média é maior, 26% dos estudantes frequentam cursos de licenciatura.

Das 1.648.328 matrículas nos cursos de licenciatura em 2021, 35,6% foram registradas em instituições públicas e 64,4%, em privadas. Mais de 80% dos estudantes de licenciatura de instituições públicas frequentam cursos presenciais. Na rede privada, prevalece os cursos a distância, com quase 85% dos alunos.

Dentre os cursos de licenciatura, prevalece o curso de Pedagogia com quase a metade dos alunos matriculados (47,8%) ou quase 800 mil alunos.

Professores

De acordo com o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Rabelo, estudo recente aponta para uma falta de professores para atuar na educação básica a partir de 2040. “Vamos estabelecer novas metas para o Plano Nacional de Educação, as atuais se encerram em 2024, temos uma Conferência Nacional de Educação em andamento, que vai dar subsídio para isso. Os dados do censo. Então, são de uma riqueza tremenda, é a nossa base científica governamental, do Estado brasileiro, para tomada de decisão futura”, disse.

O objetivo do Censo da Educação Superior é oferecer informações detalhadas sobre a situação e as tendências da educação superior brasileira, assim como guiar as políticas públicas do setor. Após a divulgação, as informações passam a figurar como dados oficiais do nível educacional.

Além de subsidiar a formulação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas da educação superior, o censo contribui para o cálculo de indicadores de qualidade, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).

Os resultados da pesquisa de 2021 estão disponíveis no site do Inep.

(Fonte: Agência Brasil)