Skip to content

Estamos olhando este 1º domingo de janeiro deste 1964. Olhando apenas. Um olhar perdido nas distâncias. Um olhar se alongando, se espichando, querendo ir mais longe, do horizonte limitado. Olhar muito além, muito além mesmo.

Estamos assim com os olhos pregados neste ANO NOVO que chegou debaixo de um aguaceiro. Que chegou molhado de chuva. Ensopado de água, água se despencando lá de cima, do alto, das nuvens escuras, cinzentas. E tudo o mais está parado dentro de nós: as emoções, os sentimentos, as impressões. O pensamento parado. Domina-nos apenas esta contemplatividade. Isto apenas.

E o 64 veio sem o registro dos chamados “escândalos políticos”, sem o registro duma ocorrência violenta no meio da sociedade. Sem a virulência de uma tragédia. Entrou manso. Chegou, devagarinho. E nem sentimos mesmo a sua aproximação.

De momento, estávamos com eles, com ele encharcado de chuva, pedindo agasalhos, abrigos... Estávamos com ele, dentro de casa, na iluminação da NOITE, de uma NOITE triste, escura, medonha, terrivelmente medonha. Estávamos com ele no quarto e, depois o vimos debruçado no peitoril da janela, querendo espiar, por sua vez, algo diferente. Depois, tomou conta de toda a casa. Dominou-a com a sua presença. E nós olhando para ele friamente, quase que com um indiferentismo. Quase sem lhe dá muita importância.

E ele deve ter estranhado esta fuga, esta ausência de nós, das nossas alegrias, do nosso encantamento espiritual, da nossa boemia do espírito. Sim, deveria ter notado esta nossa quase que total ausência.

Tudo tão diferente dos outros anos. Toda a casa vestida de tristeza com uma mistura de revolta. Toda a casa no esvaziamento das expansões dominadoras. Tudo tão diferente.

O ANO NOVO deveria ter notado isto, esta nossa incompatibilidade, este nosso retraimento. Deveria sim. Mas nós o estávamos olhando... E ficamos muito tempo na janela olhando ao longe. Os olhos perdidos nas distâncias. Sacudidos ao longe, muito ao longe mesmo. E deveria nos ter sentido só, só com as nossas decepções, só com as nossas íntimas explosões, de revolta.

Sim, o ANO NOVO nos veio encontrar assim. Tão distante dele, das suas festas, das suas alegrias. E foi assim pelo NATAL, foi assim... As mesmas reações contrárias. Ficamos longe de tudo, afastado de tudo, mas muito perto de nós, com os olhos fitos ao longe, perdidos ao longe, muito além...

É que nós ficamos com a presença emocional de José Nascimento Moraes Filho, o irmão, o amigo, o companheiro. Nunca o tivemos tão perto de nós, tão junto de nós. Foi o nosso NATAL, o nosso ANO NOVO! Nunca o sentimos tão digno, tão extraordinário, tão íntegro, tão fortalecido na sua moral, na sua condição humana. Nunca o sentimos tão NOSSO, continuação de nós na VIDA. Na vida luta, trabalho, grandiosidade do espírito, da inteligência. Nunca o sentimos tão VIVO em nós, na nossa VIDA.

E tanto sacrifício pelo DEVER CUMPRIDO, quando o vimos sobreviver diante de nós, sublimado no seu comportamento digno. Nunca o sentimos tão irmãos, tão amigos, tão íntimos. Tudo nele é grandiosidade desta resistência moral que imprime aos indignos as reações covardes, os métodos condenáveis, que os atemorizam e os empurram para a execução fantástica do crime premeditado, calculado na sombra, na tormenta da irresponsabilidade, dominado pelo medo.

Tudo nele a fulguração intelectual, junto dele a valorização da honra, o robustecimento do caráter, da expressão fascinante do homem na sua mais perfeita identificação. E contra isto, contra esta estrutura humana, abateram-se os impulsos dos frágeis, dos corruptores da Lei, dos negociadores da Lei, dos usurpadores da Lei. Contra ele, a fúria assassina dos que ficaram na noite escura dos desequilibrados morais, que se abrigaram no charco, no rastejamento das atitudes comprometedoras, açulando a matilha, os cães hidrófobos para atacar a vítima, a grande vítima que, a descoberto, glorificação da sua vida pública, oferecia-lhes a lição edificante dos que sempre dormem com a consciência tranquila. Contra ele, ele a ORDEM, ele a LEI, ele o DEVER, ele a RESPONSABILIDADE, ele a DEFESA dos interesses do ESTADO, da grandeza econômica da TERRA espoliada. Contra ele, a astúcia dos covardes, o ataque dos indignos, a ferocidade dos instintos maus, desseguidos.

Assim. E nós, nesta página, temos, para com ele, JOSÉ NASCIMENTO MORAES FILHO, esta mensagem de solidariedade humana, esta página edificante de o sentirmos muito mais, na VIDA. Muito mais em nós.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”,  5 de janeiro de 1964 (domingo).

Neste último domingo de setembro/22, continuamos com as...

Dúvidas dos leitores

1ª dúvida:

O deputado acha de que ou que estas medidas não são necessárias?

A resposta é:

O deputado acha que estas medidas não são necessárias.

Quem acha sempre acha alguma coisa, ou seja, o verbo ACHAR é transitivo direto. Isso significa que a preposição “de” é totalmente desnecessária.

O mesmo vale para “eu penso que” (e não “eu penso de que”), “nós julgamos que” (e não “nós julgamos de que”).

No caso de “o Sampaio chegou à vitória que tanto precisava”, temos o problema ao contrário. Agora, está faltando a preposição “de”, pois quem precisa (= necessitar) sempre precisa “de” alguma coisa. Assim sendo, o correto é “o Sampaio chegou à vitória de que tanto precisava”.

O mesmo ocorre com o verbo GOSTAR. O certo é “Esta é a música de que o povo gosta”, e não “a música que o povo gosta”.

2ª dúvida:

Ele tem muito respeito pelo ou para com o adversário?

A resposta é:

Ele tem muito respeito pelo adversário.

Usar uma preposição já exige cuidados, que dirá usar duas!!! Quem tem respeito tem respeito por alguém ou por alguma coisa. Em geral, a combinação “para com” é desnecessária e pedante: “Ele não teve consideração para com Pedro”. Basta: “Ele não teve consideração com Pedro”.

Exemplo semelhante é a tal história de “chutar por sobre a trave”. Ou “chutou sobre a trave” ou “por cima da trave”.

3ª dúvida:

O técnico da seleção só falou após ao ou após o jogo?

A resposta é:

O técnico da seleção só falou após o jogo.

A presença da preposição “após” dispensa a preposição “a”. É bom lembrar que “ao” é a combinação da preposição A com o artigo definido O. Não há necessidade de usarmos duas preposições juntas.

Outro exemplo errado é “estava perante ao juiz”. O correto é dizer “perante o juiz”.

4ª dúvida:

Uma multidão assistiu ao ou o desfile de todas as escolas?

A resposta é:

Uma multidão assistiu ao desfile de todas as escolas.

O verbo ASSISTIR, no sentido de “ver, presenciar”, é transitivo indireto. Isso significa que o uso da preposição “a” é obrigatório. Se você assiste (= ver), assiste a alguma coisa.

A confusão se deve ao verbo VER, que é transitivo direto. Você vê o desfile, mas assiste ao desfile.

Outro motivo que pode causar confusão é o fato de o verbo ASSISTIR ser transitivo direto quando usado no sentido de “prestar assistência, ajudar, auxiliar”: “O médico assiste o paciente”; “O advogado assiste o cliente”.

5ª dúvida:

Todos anseiam pela chegada do produto no ou ao mercado?

A resposta é:

Todos anseiam pela chegada do produto ao mercado.

Toda chegada sempre se dá “a algum lugar”, e não “em algum lugar”, como se diz coloquialmente. Portanto, em textos formais, devemos dizer que “tudo aconteceu após sua chegada ao Brasil”, e não “após sua chegada no Brasil”.

Segundo o rigor da gramática tradicional, essa regra vale para os verbos que indiquem movimento: chegar, ir, retornar, dirigir-se… Assim sendo, deveríamos dizer: “O advogado ainda não chegou ao escritório”; “Ela não vai mais à sua casa”; “Ele certamente retornará ao lar”.

6ª dúvida:

Andou através ou através de campos e florestas?

A resposta é:

Andou através de campos e florestas.

A locução prepositiva é “através de”. Assim sendo, não devemos usar “através” sem a preposição “de” a seguir.

Na sua origem, “através de” apresenta a ideia de atravessar: “através dos campos”, “através dos séculos”. Hoje em dia, porém, a locução “através de” é muito usada com o sentido de “por meio de, por intermédio de”: “Recebeu a notícia através da internet”; “O gol da vitória foi marcado através de Richarlison”. Há quem aceite, há quem condene.

Se você preferir, pode perfeitamente substituir “através de” pela preposição “por”: “Recebeu a notícia pela internet”; “O gol da vitória foi marcado por Richarlison”.

7ª dúvida:

Foram levá-lo em ou a domicílio?

A resposta é:

Foram levá-lo a domicílio.

Se você leva, leva alguma coisa (= objeto direto) a algum lugar (= adjunto adverbial de lugar). Ninguém leva alguma coisa “em algum lugar”. LEVAR é um verbo que denota “movimento”: ir a algum lugar, chegar a algum lugar, dirigir-se a algum lugar, levar alguém a algum lugar…

Não devemos confundir “levar alguém a algum lugar” com “entregar alguma coisa a alguém em algum lugar”: “Foram entregar o presente (= objeto direto) aos noivos (= objeto indireto) em domicílio (= adjunto adverbial de lugar).

Toda entrega é feita “em” algum lugar: “Fazemos entregas em casa”; “Neste hotel, as entregas devem ser feitas na recepção. Não fazemos entregas no quarto do hóspede”; “Nosso restaurante oferece entregas no seu escritório”.

Assim sendo, o mais coerente é “entregas em domicílio”.

8ª dúvida:

Estamos à ou a disposição para mais esclarecimentos?

A resposta é:

Estamos à disposição para mais esclarecimentos.

O acento grave indicativo da crase se faz necessário porque temos a preposição “a” mais o artigo definido “a”, que antecede o substantivo feminino “disposição”.

A prova de que ocorre a crase (a+a = à) é que, se fosse um substantivo masculino, teríamos “ao” (a+o): “Estamos ao dispor para mais esclarecimentos”.

O acento da crase se tornaria facultativo se, antes do substantivo feminino, houvesse um pronome possessivo: “Estamos a sua disposição ou à sua disposição”.

A novidade, para quem não sabe, é que o uso de artigos definidos antes de pronomes possessivos é facultativo, podemos usar ou não: “Este é meu carro” ou “Este é o meu carro”; “Estamos a seu dispor” ou “Estamos ao seu dispor”.

Illia Ovcharenko

A Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, será palco neste domingo (25) da primeira apresentação da Série Estrelas do Piano, do Festival Internacional de Piano. A estreia caberá ao pianista ucraniano Illia Ovcharenko que, aos 23 anos, já soma 20 prêmios internacionais.

O concerto terá três horas, com início às 17h, e o programa a ser apresentado pelo pianista vai incluir Schumann, Chopin e Ginastera.  

Os ingressos custam de R$ 10 a R$ 5 e podem ser comprados pela internet ou na bilheteria da Sala Cecília Meireles, localizada na Rua da Lapa, 47.

Illia Ovcharenko também vai se apresentar em São Paulo, no dia 27 de setembro, no Auditório Villa-Lobos da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Universidade de São Paulo (USP). A entrada será gratuita, e o espetáculo está marcado para as 12h30. 

A Série Estrelas do Piano do Festival Internacional de Piano tem direção artística e coordenação geral de Lilian Barretto e continuará em outubro, com apresentações de Leonardo Hillsdorf em Belém (18) e Vitória (20). 

No dia 2 de dezembro, Cristian Budu fará um concerto na Sala Cecília Meireles e tocará um dueto com Gustavo Carvalho no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, no dia 7. 

(Fonte: Agência Brasil)

Chegou a hora da primeira decisão. O Festival de Música 100 Anos de Rádio no Brasil, promovido pela Empresa Brasil de Comunicação, anuncia, neste domingo (25), às 12h, os primeiros classificados para as fases finais do evento. A seleção foi feita pela comissão julgadora do evento.

Os sons e as expectativas na programação

Neste domingo, também começa o período de divulgação dos materiais nas rádios EBC. As músicas passam, agora, a ser veiculadas durante toda a programação das emissoras até o dia 10 de outubro. Isso vai permitir que ocorra a votação popular dentro desse período. 

Para o gerente da Rádio MEC e coordenador do festival, Thiago Regotto, a divulgação dos trabalhos em programação das emissoras de rádio garante aos participantes uma oportunidade diferenciada.  

“O músico ganha uma exposição que já possibilita a projeção das carreiras desses artistas”, afirma o coordenador do festival.

Inclusive, Regotto testemunha que a tradição dos festivais da EBC tem garantido, ao longo do tempo, belos caminhos aos artistas que se classificam para as etapas decisivas.

Os trabalhos estão divididos em cinco categorias: Prêmio Rádio MEC de Melhor Música ClássicaPrêmio Rádio MEC de Melhor Música InstrumentalPrêmio Rádio MEC de Melhor Música InfantilPrêmio Rádio Nacional de Melhor Música Popular; e Prêmio Rádio Nacional do Alto Solimões de Melhor Música Regional.

A seleção das músicas levou em conta a qualidade artística da obra (música, letra, partitura e interpretação), a originalidade e a qualidade da gravação.

Agora, nessa terceira etapa, o público pode acompanhar a transmissão e participar da escolha das semifinalistas pelo voto popular na internet até 10 de outubro.

O anúncio das obras que seguem na disputa ocorre em 11 de outubro. A divulgação das 15 músicas finalistas – três por categoria, sendo cinco definidas pelo público e dez escolhidas pela Comissão Julgadora – será realizada no dia 5 de novembro. As músicas permanecem na programação das emissoras até o dia 6 de dezembro, quando as ganhadoras serão conhecidas.

No palco

As músicas que chegarem à final concorrem aos prêmios em um show na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. O evento anunciará a decisão do Festival de Música 100 Anos de Rádio no Brasil. Os artistas vencedores receberão os troféus em cada categoria.

Os autores das obras concorrentes vão poder contar com a veiculação nas emissoras afiliadas que integram a Rede Pública de Rádios, bem como nos demais veículos da EBC, como a TV Brasil, e suas plataformas digitais.

Cronograma a partir de agora do Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil

25/9 a 10/10 – Período de veiculação das músicas classificadas

25/9 a 10/10 – Votação popular para definir semifinalistas nas emissoras

11/10 – Divulgação das músicas semifinalistas

11/10 a 04/11 – Período de veiculação das músicas semifinalistas

11/10 a 4/11 – Votação popular para definir uma música finalista por categoria

5/11 – Divulgação das músicas finalistas

5/11 a 6/12 – Período de veiculação das músicas finalistas

6/12 – Divulgação dos vencedores

(Fonte: Agência Brasil)

As vitórias que podem ser obtidas por meio do esporte vão muito além de pódios e medalhas. Dedicar-se à rotina de uma atividade esportiva e desenvolver estratégias visando bons resultados em competições é algo que pode resultar em benefício muito maior do que o de superar adversários: permite ao indivíduo superar a si mesmo. Exemplos disso não faltam entre os milhares de atletas que participam, em Brasília, da edição deste ano dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs).

Maria Eduarda Tendero, atleta do judô e participante dos Universitários Brasileiros (JUBs).

Judoca e professora de defesa pessoal, a gaúcha Maria Eduarda Tendero, de 22 anos, não obteve, no JUBs de 2022, resultado tão bom quanto em outras competições – entre elas a terceira colocação conquistada há poucos anos na Copa Rio Internacional.

Lidar com a frustração, segundo ela, é algo que a torna cada vez mais preparada para enfrentar problemas. “O judô sempre me ajudou a ser resiliente. É muito útil para o meu psicológico, ensinando que há sempre um dia após o outro, e que existe muita coisa boa além do pódio”.

O histórico de vitórias da faixa preta inclui um adversário que não veste quimono e cujos golpes têm, como ponto de partida, o psicológico de suas vítimas. “Fui diagnosticada com vitiligo há cerca de dez anos, quando ainda criança. Como é uma doença relacionada a estresse, vi no judô uma possibilidade de controlá-la”, disse à Agência Brasil a judoca, ao relatar ter conseguido estagnar o desenvolvimento da doença ainda em sua fase inicial.

“Na época, eu fazia judô há apenas poucos meses. Aproveitei, então, para usá-lo como ferramenta antiestresse. Saio leve do tatame, mesmo quando chego me sentindo sobrecarregada. O benefício é evidente”, enfatiza a atleta que dá aula de judô para crianças e de defesa pessoal para mulheres.

O esporte representou, para ela, também acesso ao curso de educação física na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O cursinho pré-vestibular foi custeado pelo seu clube, o Grêmio Náutico União, que também bancou uma complicada cirurgia de ligamento no joelho. “Minha família não teria a menor condição de arcar com esses custos”, disse.

Obstáculos

Gabriel Miranda, atleta do skate e participante dos Universitários Brasileiros (JUBs).

Lidar com os obstáculos do dia a dia é a especialidade dos praticantes de outro esporte que, por ter se tornado olímpico, está cada vez mais popular, também, no JUBs: o skate.

“Não é à toa que, na modalidade Street, os elementos da pista, onde temos de fazer as manobras, chamam-se obstáculos”, explica Gabriel Miranda, 22, estudante do 5º semestre de história na Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Gabriel diz que o skate está presente em sua vida desde que começou a praticar, aos 8 anos. “É uma necessidade”, segundo ele, mesmo em meio às dores consequentes das muitas quedas que já teve.

“O skate é um esporte que tem uma rotina com muito mais erros e quedas do que acertos. Dessa forma, desenvolve, em seus praticantes, um jeito particular de ver o mundo, pelo qual obstáculos passam a representar desafios a serem superados”, disse.

Essa necessidade de condicionar o lado mental a lidar com dificuldades e adversidades fez do atleta uma pessoa mais focada em seus objetivos, imediatos ou não.

“Em primeiro lugar, eu sou um cara que não sente ansiedade. E tenho sensação constante de ter um horizonte a perseguir. Estou sempre focado nisso e não me deixo abalar pelas coisas”, explicou.

 Cheerleading

Willy Dirita, atleta de cheerleading e participante dos Universitários Brasileiros (JUBs).

Foco, disciplina, equilíbrio, flexibilidade, muito treino e perseverança são fundamentais também para uma modalidade que tem ganhado espaço no JUBs: o cheerleading, prática esportiva bastante difundida por meio dos filmes norte-americanos, com suas “líderes de torcida” fazendo coreografias e movimentos que misturam ginástica artística, dança, circo, acrobacia, elevação, lançamento e movimentos de solo.

Tudo requer, segundo o atleta e treinador da equipe da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Willy Dirita, 25, “muita força, equilíbrio, flexibilidade e trabalho em conjunto”. O gosto pelo “cheer” o fez trocar o curso de engenharia, iniciado em 2015 “estimulado pela família”, pelo de educação física, em 2018, três anos após iniciar na modalidade.

“Além de ser atleta, trabalho e vivo disso. O cheer era nada e virou tudo, tanto no campo profissional como social. Meus amigos são todos praticantes”, disse o estudante que já tem um histórico de três campeonatos brasileiros e três mineiros.

Jogos eletrônicos

Cassiano de Góes, atleta de e-sports e participante dos Universitários Brasileiros (JUBs).

Entre as modalidades eletrônicas que vêm ganhando espaço nos JUBs está a do jogo League of Legends (LOL), que tem, entre seus praticantes, o estudante de tecnologia da informação da Universidade Potiguar (UNP) Cassiano Goés.

Conhecido como “Cacá do Pálio”, ele ganhou destaque no JUBs – e reconhecimento, ao ser premiado como “melhor jogador” da edição 2021 dos jogos – após um histórico “pentakill”, obtido na final, quando, sendo o único remanescente de sua equipe, conseguiu derrotar cinco adversários da outra equipe.

Segundo ele, os jogos eletrônicos representam uma “verdadeira malhação cerebral”, para lidar com a grande quantidade de informações que surgem a todo momento. Entre os integrantes de sua equipe, há também estudantes de medicina, direito e psicologia.

Ele cita um estudo desenvolvido pelo departamento de psicologia de sua universidade indicando que os praticantes do jogo “desenvolvem pensamento rápido e análise espacial”, o que dá a eles tempo mais rápido de resposta. “Nós aprendemos as coisas mais rapidamente”, afirma o estudante que é, também, gerente em uma empresa do ramo alimentício.

“Sou reconhecido, em meu ambiente de trabalho, como uma pessoa com mais facilidade para identificar prioridades, minimizar tempo e para tomar, de forma rápida, decisões sobre distribuição e uso dos alimentos. Como o LOL é um jogo coletivo, desenvolveu, em mim, liderança de equipe, o que também me ajuda na hora de organizar minha equipe de trabalho”, acrescentou.

Talento

Ana Carolina Marques, participante dos Universitários Brasileiros (JUBs).

Baiana de São Gonçalo dos Campos, a atleta de lançamento de dardo Ana Carolina Marques, 25, já conquistou dois títulos nacionais pela federação da modalidade, além de um terceiro lugar no sul-americano e a 15ª posição no ranking mundial.

Em meio a tanto talento sucedido de títulos, a estudante de educação física da Uninassau de Feira de Santana diz que o que mais a encanta é passar adiante toda a experiência adquirida com treinamentos e experiências obtidas graças ao desporto.

“Muita coisa brilha nos meus olhos. Em especial, crianças, formação de atletas e trabalho social. Isso já faz parte do meu presente e fará também do meu futuro, porque quero que outras pessoas tenham acesso ao que eu tive”, disse ela em meio a recordações de viagens e de encontro com outros atletas que admira.

Ela participa de um projeto social que estimula crianças carentes a praticarem artes marciais, atletismo, capoeira e futebol na cidade natal, para onde retornou após muitos anos vivendo em São Paulo, onde se profissionalizou como esportista.

A estudante parou com as competições em 2019, mas foi “motivada a retornar” pela torcida de sua cidade, que sempre acompanhou, ainda que a distância, suas façanhas esportivas. “Hoje, realizo, nos jogos estudantis, o sonho de representar [oficialmente] a minha cidade e o meu Estado”.

Ao buscar “novos vencedores” por meio do projeto que desenvolve em parceria com a prefeitura de sua cidade, a atleta acredita que conseguirá “transformar em reticências o futuro ponto final” de sua carreira, ao ajudar alunos e, por tabela, aqueles que os cercam.

“Temos vários talentos, mas não basta ter talento. Precisamos de estrutura ao redor, em especial da família. E o esporte sempre pode ajudar nessa missão”, conclui.

JUBs

Organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), os JUBs registraram quase 8 mil inscrições, entre atletas, comissão técnica, profissionais da saúde e voluntários, para a atual edição que se encerrará neste domingo (25).

Participam das competições atletas de 18 a 25 anos regularmente matriculados em uma instituição de ensino superior e previamente selecionados nas seletivas estaduais. Ao todo, 28 modalidades fazem parte do cronograma esportivo do evento, entre acadêmicas, olímpicas, paralímpicas e eletrônicas.

(Fonte: Agência Brasil)

Declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro neste mês, quando completa 25 anos de criação, o projeto Música no Museu prestou, hoje (23), homenagem ao Bicentenário da Independência com um recital do violonista Raphael dos Santos no Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, zona norte da cidade. No recital, que deu continuidade à programação deste ano, foram apresentadas músicas brasileiras e internacionais.

O projeto Música no Museu recebeu da Câmara Municipal do Rio de Janeiro o título de Patrimônio Cultural Imaterial por ser considerado pelo Rank Brasil, versão brasileira do Guinness Book, a maior série de música clássica do país, reunindo público superior a 1 milhão de pessoas que assistem aos concertos gratuitos.

A proposta dos vereadores Chico Alencar, Carlos Caiado e Átila Nunes destacou que, com sua programação de norte a sul do Brasil, o projeto estimula a participação de jovens talentos e o surgimento de iniciativas de inclusão social em comunidades por meio da música.

Os vereadores enfatizam que o evento renova o panorama da música clássica, ao realizar concertos de janeiro a dezembro, sem interrupção, e lembram que, com o concurso Jovens Músicos, já levou nove músicos para cursos de mestrado e doutorado na centenária James Madison University, no Estado da Virginia, Estados Unidos.

Para o diretor do projeto, Sérgio da Costa e Silva, a iniciativa “é um presente e uma surpresa muito gratificante, que poucas entidades têm. “Agora, fazemos parte, ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), dessa galhardia”, afirmou.

Eventos

Neste sábado (24), às 18h, no Palácio São Clemente – Consulado de Portugal, em Botafogo, as pianistas Adriana Kellner, Cecilia Guimaraes, Fernanda Cruz, Maria Helena de Andrade participam do Sarau da Independência.

A temporada será encerrada na semana que vem, com mais dois eventos. No dia 27, às 18h, no Museu do Exército – Forte de Copacabana, na Avenida Atlântica, Newton Nazareth apresentará palestra com audiovisual sobre A música no Império do Brasil.

No dia seguinte (28), às 12h30, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ), na região central da cidade, Fernanda Cruz se apresentará no piano, interpretando As Estações, que são 12 peças para piano do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikowsky.

No exterior

O Bicentenário da Independência continua a ser comemorado também no exterior, com concertos em Portugal. no dia 26, na Fundação Pedro IV, em Extremoz; e no dia 28, no Teatro Bernardim Ribeiro.

No dia 29, em Viena, capital austríaca, haverá apresentação do trio formado por Harold Emert, no oboé; Aleida Schweitzer, no piano; e Richard Meek, no fagote.

O Música no Museu se expande agora para mais um país, a Eslovênia. No dia 7 de outubro, o pianista Felipe Naim se apresentará no ArtCircle Slovenia pela série Música no Museu Internacional.

Prêmios

Durante toda a sua trajetória, iniciada em 1997, o projeto Música no Museu recebeu 30 prêmios nacionais e internacionais, entre os quais, a Ordem do Mérito Cultural, Golfinho de Ouro, Ordem do Mérito Carioca, Urbanidades do IAB, Mérito da Justiça e o Prêmio Heloneida Studart concedido pela Assembleia Legislativa (Alerj). Entre os prêmios internacionais, destacam-se o Cultura Viva, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). o Latin American Quality Awards, em Buenos Aires, o Cultura Viva, em Madri, e o Excelência em Cultura, em Lisboa.

A despedida dos palcos do maior cravista brasileiro, Roberto de Regina, de 95 anos, marcou a iniciativa Música de Museu – 200 Anos da Independência. O concerto abriu o projeto no teatro da Academia Brasileira de Letras (ABL), no centro do Rio, no dia 3 de setembro, e reuniu 200 convidados.

(Fonte: Agência Brasil)

Foi lançado, nessa quinta-feira (22), o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), mais conhecido como cadastro de bons motoristas. Por meio da iniciativa, governos e empresas poderão conceder benefícios fiscais e tributários – como descontos em IPVA, pedágios, seguros e locação de veículos – para quem não tiver cometido infração de trânsito nos últimos 12 meses. Os interessados já podem autorizar a inclusão no programa pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito ou no Portal de Serviços da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

O cadastro positivo de condutores é uma iniciativa do deputado federal Juscelino Filho (União-MA), que incluiu a proposta quando relatou o Projeto de Lei 3267/19, que atualizou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Além de premiar o bom motorista, o que é justo, vamos estimular um comportamento mais prudente e seguro ao volante, o que é essencial para construirmos um trânsito melhor e para salvarmos milhares de vidas em todo o país. Como dizem, sou o pai da criança, e estou muito feliz pelo RNPC já estar em vigor”, disse Juscelino.

Segundo o parlamentar, o RNPC tem tudo para dar certo. “Três empresas, uma delas de estacionamento, já estão inscritas para ofertar benefícios, e outras estão negociando. Também já há governos estaduais estudando o assunto. Isso mostra que tanto o setor público quanto a iniciativa privada estão interessados. Quero parabenizar todos que contribuíram para o início do cadastro positivo e pedir o empenho do país para que ele funcione da melhor forma possível. O Brasil só tem a ganhar com isso”, afirmou.

O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou a importância do RNPC. “É uma nova forma de fazer política pública, incentivando boas práticas e premiando o condutor que cumpre as regras, e não apenas punindo os infratores”, frisou. O secretário nacional de Trânsito, Frederico Carneiro, endossou: “a segurança no trânsito também se baseia no pilar da educação e, nesse sentido, o cadastro positivo é uma medida revolucionária, já que ultrapassa as campanhas de fiscalização e respeito à legislação, quando estas já não são suficientes”.

De acordo com a norma, o cadastro deve ser atualizado mensalmente, até o oitavo dia útil, pela Senatran. Para consultar se está na lista, o motorista deverá fornecer nome completo e CPF. A consulta ao RNPC será garantida a todos os cidadão. O condutor será excluído do registro se solicitar, se houver registro de infração de trânsito, se tiver o direito de dirigir suspenso, se a CNH estiver cassada ou vencida há mais de 30 dias e se o cadastrado estiver cumprindo pena privativa de liberdade.

Proteção à vida em primeiro lugar

O deputado federal Juscelino Filho lembrou que a proteção à vida foi um dos pilares de sua relatoria do Novo CTB. “Também colocamos na lei a obrigatoriedade do uso da cadeirinha, apertamos a punição contra quem dirige sob efeito de álcool ou drogas, mantivemos exames médicos e psicológicos realizados por especialistas e aumentamos a validade da CNH com critérios técnicos, por exemplo. Ou seja, conseguimos modernizar o Código de Trânsito e aliviar o bolso dos motoristas, sem colocar em risco a segurança nas ruas e estradas”, citou.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)

  •  

(

Fim do ano chegando e, com ele, o período de renovação de matrícula nas escolas e do reajuste das mensalidades. Os pais ficam, sempre, de olho no percentual que vai ser aplicado sobre as taxas escolares. Mas será que existe um valor máximo de reajuste permitido? É possível negociar esse aumento? Quem os pais devem procurar se considerarem o percentual abusivo?

A presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no DF (Sinepe), Ana Elisa Dumont, explicou que não existe um percentual máximo que as escolas devem aplicar de reajuste determinado pela legislação. O que está em vigor é a Lei de Mensalidades que determina que as escolas devem apresentar aos pais, quando solicitado,  uma planilha de custos que justifique o aumento nas taxas. E esse valor pode variar de acordo com a proposta pedagógica da instituição, com melhorias na estrutura física e com carga horária. Ana Elisa destacou que é impossível determinar um valor padrão de reajuste já que cada escola oferece serviços diferentes.

“Não há como ser um reajuste único para todas as escolas tendo em vista que elas têm propostas pedagógicas diferentes, períodos diferentes e aulas diferentes. A precificação das mensalidades é feita com base no que é fornecido dentro dessa planilha de custos e não mensurado com um índice específico”.

Mas o fato de não existir um teto para o aumento das mensalidades escolares não quer dizer que os pais não possam negociar esses valores. O presidente da Associação de Pais e Alunos de Instituições Particulares de Ensino do DF (Aspa), Alexandre Veloso, explicou que os pais podem e devem pedir que as escolas apresentem as planilhas de custo que justifiquem o reajuste nas mensalidades.

Além disso, é possível abrir uma negociação de descontos em cima dos novos valores, apesar de as instituições não serem obrigadas, por lei, a concederem esse abatimento. 

Alexandre sugere que os pais se reúnam em grupos para visitar a direção das escolas e tentar sensibilizar os gestores em relação à situação econômica do país nesse cenário de pós-pandemia.

“A grande maioria dos pais, a massa de servidores públicos, não teve qualquer tipo de aumento nesse período. E bem como os próprios pais e responsáveis da atividade privada também tiveram uma queda de arrecadação”,

Outro ponto que é preciso ficar atento é o de venda casada: as escolas não podem condicionar a compra de material e uniforme com outras taxas escolares. Alexandre destacou ainda que é importante que os pais leiam o contrato de prestação de serviços e fiquem atentos a itens como juros para atrasos de mensalidade e multas rescisórias.

Em caso de dúvida, as famílias podem procurar o Procon ou o Ministério Público de Proteção à Educação de seus Estados. 

(Fonte: Agência Brasil)

Fachada do edifício sede do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (22) que é dever do Estado garantir vagas em creches e na pré-escola para crianças de 0 até 5 anos de idade. Por unanimidade, a Corte confirmou a garantia, que está prevista no Artigo 208, inciso IV, da Constituição. 

Apesar de o direito estar previsto na Carta Magna, o Supremo precisou decidir sobre a questão porque diversas prefeituras são acionadas na Justiça pelos pais de crianças em busca de vagas, mas alegam que não têm recursos para garantir as matrículas. 

Prevaleceu o voto proferido ontem (21) pelo relator, ministro Luiz Fux. No entendimento do ministro, o direito à educação infantil é assegurado na Constituição e não pode ser negado sem justificativa. 

Votaram para confirmar a garantia constitucional os ministros André Mendonça, Nunes Marques, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e a presidente, Rosa Weber. 

Ao término do julgamento, o plenário decidiu aprovar uma tese que será aplicada aos casos semelhantes que tramitam na Justiça. 

“A educação infantil compreende creche (de 0 a 3 anos) e a pré-escola (de 4 a 5 anos). Sua oferta pelo Poder Público pode ser exigida individualmente, como no caso examinado neste processo. O Poder Público tem o dever jurídico de dar efetividade integral às normas constitucionais sobre acesso à educação básica”, definiu a Corte. 

O caso que motivou o julgamento foi um recurso do município de Criciúma (SC) contra decisão da Justiça de Santa Catarina que obrigou o governo local a ofertar vaga em creche para uma criança carente. 

O processo julgado tem repercussão geral, ou seja, a decisão tomada pelo STF será de cumprimento obrigatório nas ações sobre o mesmo tema que tramitam no Judiciário do país.

(Fonte: Agência Brasil)

Nomes de destaque no kitesurf brasileiro, os maranhenses Bruno Lobo e Socorro Reis vivem a expectativa pela participação no Circuito Europeu de Fórmula Kite, que começa neste domingo (25) e será disputado até 2 de outubro, na cidade de Nafpaktos, na Grécia. A dupla viaja para a competição em mares gregos após faturar títulos da categoria Hydrofoil na Copa Brasil de Vela de Praia, que foi realizada em agosto, na cidade de Fortaleza, e válida como primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Kitesurf.

Kitesurfista número 1 do Brasil, Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, é pentacampeão brasileiro de Hydrofoil, foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, bicampeão das Américas (2020-2021) e octacampeão maranhense. Nesta temporada, Bruno ficou entre os oito melhores no Circuito Mundial de Kitesurf e na Copa do Mundo de Vela, além de vencer uma etapa do Campeonato Espanhol.

Já Socorro Reis, que é patrocinada pela Fribal e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Grupo Audiolar e da Revista Kitley, é a líder isolada do ranking sul-americano, além de figurar entre as três melhores kitesurfistas das Américas. Socorro é pentacampeã brasileira, vice-campeã pan-americana e terceira colocada na categoria Master Feminina do Campeonato Mundial. Em 2022, a kitesurfista garantiu a segunda posição no Campeonato Asiático, esteve na disputa da Semana Olímpica Francesa e ficou no Top 20 da Copa do Mundo de Vela.

Após a disputa do Circuito Europeu em Nafpaktos, Bruno Lobo e Socorro Reis vão participar do Campeonato Mundial, que ocorrerá entre os dias 8 e 16 de outubro, em Cagliari, na Itália. A competição vale pontos importantes na briga por uma vaga para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

(Fonte: Assessoria de imprensa)