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Celebrar a vida e unir os povos que falam o mesmo idioma é a proposta do 7º Encontro de Poetas da Língua Portuguesa (EPLP), que começa hoje (4) de forma on-line, com transmissão aberta e gratuita na página do evento no Facebook. As conferências prosseguem até o domingo (7) e o encerramento será presencial, no dia 13, em Lisboa, com o lançamento da antologia Os Poetas, a Poesia e os Continentes.

A organizadora do encontro, Mariza Sorriso, ressaltou que o objetivo é promover a inclusão e o conhecimento de poesia e cultura de países de língua portuguesa. “Os encontros sempre apresentam poetas das mais variadas idades e níveis de vivência poética, renomados e premiados doutores e PHDs em letras, ao lado de poetas neófitos”.

A publicação comemorativa ao evento conta com 270 poemas de 123 poetas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal. A obra homenageia o brasileiro Solano Trindade, o cabo-verdiano Oswaldo Osório, e o português-angolano José Manuel Martins Pedro, cofundador do EPLP, que faleceu em agosto deste ano, vítima da covid-19.

Programação

A conferência de abertura começa às 17h e, em seguida, haverá o Sarau Solano Trindade e família do EPLP. Amanhã (5), no mesmo horário, será realizado o encontro virtual José M. M. Pedro e poetas amigos. No sábado, às 15h, será a vez da homenagem ao poeta Oswaldo Osório, com apresentação musical da cabo-verdiana Neila Furtado e coautores, seguido de apresentação de poetas representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). No domingo, a partir das 15h, terá início a live Ovídio, o poeta matuto e poetas coautores.

O encontro foi criado em 2013 e desde 2014 é realizado anualmente em Brasil, em Portugal e em uma capital africana, já tendo sido organizado em cidades como Rio de Janeiro, Recife, Olinda, Belém, São Paulo, Lisboa (Portugal), Maputo (Moçambique) e Luanda (Angola).

A 6ª edição do encontro ocorreu em 2019, na Guiné-Bissau e, em 2022, o EPLP será realizado na cidade de Praia, em Cabo Verde, e vai homenagear o poeta Oswaldo Osório.

(Fonte: Agência Brasil)

Começa, nesta quinta-feira (4), o período de inscrições para o curso on-line Formação para Docência Digital em Rede, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e a Universidade Aberta de Portugal (Uab-PT). São 10 mil vagas e as incrições vão até o dia 16 de novembro. Elas poderão, no entanto, terminar antes dessa data, caso todas as vagas sejam preenchidas.

O curso é voltado para professores, estudantes e demais profissionais da educação. As aulas estão marcadas para o período de 22 de novembro a 17 de dezembro. O objetivo do curso é capacitar os participantes para a condução de processos educacionais com uso de tecnologias digitais.

A formação vai permitir aos participantes discutir diferentes modelos pedagógicos e analisar processos de comunicação e interação. Além disso, eles poderão desenvolver atividades em ambientes digitais de ensino e aprendizagem e usar plataformas e tecnologias digitais, sob a perspectiva educacional.

Acesse a página da Capes para informações sobre o processo de inscrição.

(Fonte: Agência Brasil)

Figueira Centenária_Rio das Ostras

Começa nesta quinta-feira (4), a partir do meio-dia, a retirada dos ingressos para o 17º Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, maior evento gratuito de jazz e blues da América Latina, que ocorrerá de 12 a 15 deste mês, no município de Rio das Ostras, na região fluminense das Baixadas Litorâneas. Hoje, serão liberados ingressos gratuitos para o primeiro dia do festival, que funcionará como um evento-teste no Estado, no período de flexibilização das medidas para conter a pandemia de covid-19.

Para os outros dias do festival, os ingressos serão liberados a partir desta sexta-feira (5) até domingo (7), cada dia dedicado a uma data da programação. Será permitida a retirada de um ingresso por CPF, por show; deverão ser retirados ingressos diferentes para cada dia de evento; é obrigatória a apresentação do ingresso impresso na entrada do evento, com a carteira de imunização com as duas doses da vacina contra a covid-19 e documento com foto. Para garantir o ingresso gratuito, os interessados devem acessar o site do festival

O sócio-diretor da Azul Produções Artísticas, a produtora do evento, Stênio Mattos, disse à Agência Brasil que serão seguidas todas as normas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nossos protocolos foram aprovados pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado de Saúde. Apesar da flexibilização, vamos manter protocolos rígidos. Ou seja, vamos exigir o cartão de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19, que a pessoa use máscara, e vamos reduzir o público, que normalmente é de 20 mil pessoas. Vamos colocar 6 mil pessoas sentadas em cadeiras, com um metro de distância entre cada uma”, disse Mattos. As áreas de shows serão cercadas com barreiras. O público deverá fazer credenciamento antecipado.

As medidas de segurança incluem ainda uso de medidor instantâneo de temperatura em todos os acessos; estrutura médica; pontos de álcool em gel nas áreas comuns; disponibilização de lixeira com dispositivo que permita a abertura e o fechamento sem o uso das mãos; e divulgação de regras de higiene de acordo com as normas da OMS, nos intervalos dos shows.

Atrações

Mais de 30 atrações nacionais e internacionais marcarão a retomada das atividades do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, que contabiliza cerca de 1 milhão de espectadores em seus 16 anos de atividade. Os artistas se apresentarão em palcos localizados na Lagoa de Iriry e Costazul.

Eric Gales, um dos maiores guitarristas do mundo, é a atração principal do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival e fará dois shows. Ele se mostrou animado para o retorno dos espetáculos presenciais no Brasil. “Mal posso esperar para voltar ao Brasil. Uma artista que sempre foi uma inspiração para mim é Cássia Eller, cuja obra pude conhecer durante a minha primeira turnê no país. Neste momento de retomada, só posso dizer: Rio das Ostras, estamos chegando com tudo”, afirmou o músico. Eric Gales se apresentará nos dias 13 de novembro, fechando a noite no palco Costazul, e 15 de novembro, no palco Iriry, às 14h.

Do lado nacional, o destaque é para a banda Azymuth, em parceria inédita com o DJ Nuts. Com mais de 30 álbuns em sua discografia e apresentações pelo mundo, o trio Azymuth traz um combinado de soulfunkjazz e samba, ou "samba doido” como gostam de chamar, para o festival. Em parceria com o DJ Nuts, uma das referências do segmento no Brasil e no exterior, os músicos prometem trazer muitos clássicos no dia 12 de novembro, no Palco Costazul. “Tocar nesse evento é gratificante para nós. Será uma volta maravilhosa depois de tanto tempo, que só é possível graças à vacina”, disse Ivan Conti, baterista do Azymuth.

Outros nomes confirmados para esta edição do evento são Jon Cleary, Roosevelt Collier, Delvon Lamarr, Keith Dunn, Chris Potter, Hamilton de Holanda, Nico Rezende e Lancaster. A programação completa pode ser conferida no @rostrasjazzblues.

Turismo

A cidade de Rio das Ostras já está lotada de visitantes, informou Stênio Mattos. Segundo ele, a ideia do festival sempre foi ativar a economia local, alavancar o turismo e a imagem do município, sem esquecer os projetos sociais. Este ano, devido à pandemia de covid-19, não haverá palestras e oficinas com músicos e profissionais da área cultural. Quatro novas bandas musicais de Rio das Ostras tocarão nos palcos, abrindo os shows todas as noites.

Para incrementar o evento, foi acrescido um dia de apresentações umsicais, totalizando quatro dias de festival. Durante o período, Rio das Ostras atinge 100% de taxa de ocupação hoteleira, o mesmo ocorrendo com as cidades vizinhas de São João da Barra e Casimiro de Abreu. O festival é certificado com o Selo Turismo Responsável e conta com o apoio do Ministério do Turismo, do governo fluminense, por meio da Lei de Incentivo à Cultura e de suas secretarias de Cultura e Turismo, bem como da Prefeitura e da Secretaria de Turismo de Rio das Ostras.

Uma das características do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival é oferecer, gratuitamente, música de qualidade, democratizando o acesso a um bem cultural e tendo como meta produzir o menor impacto ambiental possível, além de estimular a inclusão social e a criação de emprego e renda.

O festival oferece ainda acessibilidade em todos os palcos para portadores de deficiência e dispõe de coleta seletiva do lixo. Nas edições anteriores, o evento foi neutro em carbono, pois toda a emissão de gases de efeito estufa produzida no período foi quantificada e compensada com o plantio de mais de 3 mil mudas de árvores nativas nas áreas de preservação ambiental do município.

Dada à sua importância cultural, turística, social e econômica para a cidade de Rio das Ostras e toda a região da Costa do Sol, o festival faz parte do calendário oficial de eventos do Estado do Rio desde setembro de 2011.

Transmissão

O festival será transmitido ao vivo pela Rádio MEC, emissora da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). Este será o quinto ano que o evento tem transmissão pela Rádio MEC do Rio, informou o gerente da emissora, Thiago Regotto.

(Fonte: Agência Brasil)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sancionou projeto de lei (PL) que autoriza o Poder Executivo municipal a celebrar convênios com a Cinemateca Brasileira. O projeto, de autoria do vereador Celso Giannazi, tem como objetivo auxiliar na manutenção e preservação do acervo da instituição.

A partir da lei 17.694, de 22 de outubro de 2021 – resultado do PL 368/2020 – o município poderá transferir recursos financeiros para a Cinemateca Brasileira e criar um fundo vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, cujo objetivo seria o financiamento de ações contínuas para manutenção do acervo nacional.

O acervo da Cinemateca é o maior da América Latina, com aproximadamente 240 mil rolos de filme, 41 mil títulos diferentes e 1 milhão de itens não fílmicos (como pôsteres, roteiros e outros). No fim de julho deste ano, um incêndio atingiu um galpão da instituição, onde ficava guardada parte desse acervo.

(Fonte: Agência Brasil)

O cartão de confirmação de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 foi liberado nessa quarta-feira (3). O cartão está disponível na página do participante. A aplicação da prova digital e impressa será nos dias 21 e 28 de novembro. 

Estão disponíveis no cartão informações como número de inscrição, data, local, horário das provas e opção por atendimento especializado. O documento não é obrigatório, mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que os estudantes levem o cartão nos dias de aplicação do exame. 

De acordo com o Inep, 3,1 milhões de inscritos devem fazer o Enem 2021. Três milhões vão realizar provas impressas, e 68,8 mil farão a modalidade digital. Os itens das duas versões de avaliação serão idênticos. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação publicou, no Diário Oficial da União de hoje (3) portaria que institui câmaras técnicas visando a coordenação de trabalhos para o enfrentamento dos efeitos da pandemia da covid-19.

De acordo com a Portaria nº 855, serão criadas quatro câmaras técnicas voltadas à educação infantil; à educação fundamental; ao ensino médio e à educação de jovens e adultos. Entre os objetivos dessas câmaras técnicas, está o de apoiar o levantamento e a análise de dados, bem como a elaboração de relatórios referentes às respectivas etapas e modalidades, “de forma a subsidiar as redes de ensino e possibilitar o compartilhamento de informações confiáveis, inclusive para a avaliação quanto a impactos futuros”.

Ainda entre os objetivos das câmaras, está o de sugerir ações para a coordenação da atuação integrada dos Estados, Distrito Federal e municípios, no enfrentamento dos impactos da pandemia da covid-19 nas aprendizagens e na permanência dos estudantes; e assessorar o Comitê Operativo de Emergência do Ministério da Educação.

A portaria aponta como competências dessas câmaras a análise e o levantamento de dados mapeados por pesquisas publicadas por outras instituições ou coletados pelo MEC, relativos aos impactos da pandemia. Buscará, também, identificar experiências pedagógicas da etapa ou modalidade realizadas como estratégias de aprendizagem durante e após o período da pandemia.

Caberá às câmaras fomentar o compartilhamento de boas práticas e lições aprendidas no período da pandemia; identificar e mapear boas práticas pedagógicas e estratégias de enfrentamento da evasão e do abandono escolar; e desenvolver instrumentos de coleta dos dados, de acordo com as necessidades levantadas. Além disso, ainda entre as competências previstas às quatro câmaras, está a de analisar e elaborar relatórios e materiais com orientações e sugestões para o enfrentamento dos impactos da pandemia na educação; bem como realizar reuniões técnicas entre as áreas técnicas da etapa em todas as instâncias.

A portaria detalha a composição dessas câmaras e as responsabilidades de seus integrantes. As reuniões serão quinzenais, na primeira e na terceira semana de cada mês. Há, no entanto, previsão de reuniões extraordinárias, se necessário.

(Fonte: Agência Brasil)

O Facebook anunciou, nesta terça-feira (2), que, nas próximas semanas, vai desativar seu sistema de reconhecimento facial, que identifica, automaticamente, os usuários em fotos e vídeos. Segundo a empresa, a decisão levou em conta crescentes preocupações sobre o uso desse tipo de tecnologia.

“Os reguladores ainda estão no processo de fornecer um conjunto claro de regras que definam o seu uso”, disse Jerome Pesenti, vice-presidente de Inteligência Artificial do Facebook, por meio de nota. “Em meio a essa incerteza contínua, acreditamos que o apropriado seja limitarmos o uso do reconhecimento facial a um conjunto restrito de casos”.

Segundo a Meta, empresa que abriga o Facebook, mais de um terço dos usuários ativos diários da rede social optaram pela configuração de reconhecimento facial. Por isso, mais de 1 bilhão de pessoas serão atingidas pela mudança.

No caso da ferramenta de Texto Alternativo Automático (AAT, na sigla em inglês), que cria descrições de imagens para pessoas com deficiência visual, o Facebook acrescentou que ela não incluirá mais os nomes de pessoas reconhecidas nas fotos, mas seguirá funcionando normalmente.

(Fonte: Agência Brasil)

Estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, aplicadas em janeiro e fevereiro deste ano, e ainda não conseguiram uma vaga no ensino superior, preparam-se para fazer o segundo Enem do ano. A menos de um mês para as provas do Enem 2021, marcadas para os dias 21 e 28 de novembro, eles contam que, apesar da ansiedade, sentem-se um pouco mais preparados para o exame.

O caminho não está sendo fácil. É a primeira vez que o exame é aplicado duas vezes no mesmo ano, por causa da pandemia da covid-19. Será também o segundo Enem de Kailane Kelly da Silva Brito, 18 anos de idade, valendo uma vaga no ensino superior. Antes disso, a estudante participou apenas como treineira, sem o diploma do ensino médio, para testar os conhecimentos.

“Na edição do ano passado, eu não obtive o resultado que eu esperava. Eu até conseguiria entrar em outros cursos, mas que não eram do meu interesse”, disse. A estudante ainda não definiu o curso que pretende cursar, mas busca uma nota alta suficiente para ter opções.

“Tem sido bem complicado. O meu problema, em toda minha preparação, é a questão de ser muito ansiosa. Isso me atrapalha no momento da prova”, disse, acrescentando que “no Enem 2020, eu acredito que fui com uma base de conteúdo boa, mas minha ansiedade me atrapalhou muito. Meu psicológico atrapalhou”.

A estudante de Cocal dos Alves (PI) buscou, então, tratamentos que a ajudasse a lidar com a ansiedade e acredita que está mais preparada este ano. “O Enem virou, para mim, uma grande oportunidade de mudar as coisas, mudar minha vida. É como eu posso ter a possibilidade de mudar as coisas também para minha família. Virou algo muito além da prova”.

O fato de já conhecer como é a prova é uma vantagem, segundo o técnico em informática Franklyn Pinheiro, 29 anos de idade, do Rio de Janeiro. No Enem 2020, ele participou da primeira aplicação no formato digital. Ele tinha muitas dúvidas e se surpreendeu, por exemplo, com o fato da prova de redação ser feita em papel. Ele havia se preparado para digitar o texto no computador.

“Estou tentando de novo para ver se consigo uma nota mais alta”, disse o estudante que, com o Enem, pretende cursar ciências da computação. Na reta final, ele usa a internet para estudar e para refazer provas de anos anteriores do Enem.

Pinheiro está inscrito novamente na modalidade digital. “A diferença do Enem no papel é que não precisa pintar as bolinhas [do cartão de respostas], ficou mais fácil. No digital, você apenas clica na resposta correta”.

Veteranos do Enem

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a porcentagem de estudantes que fazem o Enem mais de uma vez vem caindo ao longo dos anos.

Em 2014, do total de inscritos confirmados no Enem, 16% estavam fazendo o Enem pela primeira vez, o que significa que 84% já tinham feito a prova anteriormente. Em 2019, a porcentagem de novatos subiu para 47%, o que mostra que a porcentagem daqueles que estavam fazendo as provas pelo menos pela segunda vez caiu para 53%.

Os dados foram divulgados em outubro de 2019. Na época, o Inep explicou que os números mostram que está aumentando a participação de novatos. Um dos motivos, segundo a autarquia, é a mudança nas regras da isenção do pagamento da inscrição, que ocorreu em 2017. Desde 2018, os participantes precisam justificar a ausência na edição anterior para estarem aptos a pedir uma nova isenção. Aqueles que não têm a justificativa aceita, precisam pagar a taxa, que atualmente é R$ 85.

Excepcionalmente em 2021, por causa da pandemia da covid-19, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a necessidade de justificativa. O STF entendeu que a exigência de comprovação documental para os ausentes viola diversos preceitos fundamentais, entre eles o do acesso à educação e o de erradicação da pobreza. Além disso, a obrigação imposta pelo edital pune os estudantes que fizeram a “difícil escolha” de faltar às provas para atender às recomendações das autoridades sanitárias de evitar aglomerações.

O exame de 2020, realizado em meio à pandemia, registrou abstenção recorde de participantes. Mais da metade dos inscritos não compareceu a nenhum dia de prova. Já o Enem de 2021 teve queda no número total de inscritos em relação a exames anteriores. De acordo com o Inep, são mais de 3 milhões de inscritos confirmados. Em 2020, foram 5,8 milhões de inscritos.

Foco no Enem

No começo deste ano, Suelen Carvalho, de 23 anos de idade, foi uma das primeiras a chegar à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), local em que fez o Enem 2020, para evitar aglomerações no transporte público e se proteger da covid-19. A estudante disse, na época, à Agência Brasil que, apesar de considerar arriscado, foi fazer a prova porque temia não conseguir isenção novamente na edição de 2021.

“A prova para mim representa uma oportunidade”, disse a estudante do Rio de Janeiro. Suelen disse que conseguiu se preparar ao longo do ano melhor do que conseguiu em 2020. Ainda assim, foram muitas as dificuldades. Ela precisou conciliar trabalho e estudo. Ela entra no trabalho às 8h, e só quando sai começa a estudar para as provas. As aulas vão até as 22h. Mas só depois desse horário, ela disse que consegue fazer exercícios para fixar o conteúdo.

A estudante quer cursar medicina. “Eu estou focando em passar, porque eu sei que só vou ter uma realidade diferente através da educação. A minha sociedade, o país em que eu vivo, e o meu lugar como mulher negra e favelada, e eu quero muito uma realidade diferente disso. Eu quero ter conhecimento, ocupar outros lugares e quero abrir caminhos para mulheres como eu terem acesso à universidade”, disse.

Sonho realizado

Em 2021, Sergio Manoel Passos Cardoso, 18 anos de idade, pode descansar dos estudos. Ele não vai fazer o segundo Enem do ano, pois conquistou uma vaga em odontologia na Universidade Estadual do Piauí Parnaíba (Uespi), pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O ex-estudante da Escola Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), conversou com a Agência Brasil no início do ano, antes de prestar o Enem 2020.

Na época, disse que estava tendo aulas pelo WhatsApp e com várias dificuldades nos estudos.

O sonho de ingressar no ensino superior não era apenas dele, mas também do pai, que faleceu este ano, vítima de câncer. “Passei por um ano bastante conturbado, com a morte do meu pai, e ele sempre quis me ver passando em uma universidade, principalmente em odontologia. E consegui fazer com que ele visse isso acontecendo”, disse o estudante.

As aulas do primeiro período da Uespi começam no próximo dia 9. Aos demais estudantes, ele deixa uma mensagem de esperança: “Buscar sempre se manter focado, e pensar que apesar das dificuldades, tudo é possível”.

(Fonte: Agência Brasil)

A Rádio Nacional Brasília FM venceu a etapa distrital do 8º Prêmio Sebrae de Jornalismo da categoria áudio, com material intitulado “Afroempreendedor, uma empresa de tecnologia que auxilia negros e negras nos negócios”. O trabalho é da produtora-executiva Simone Magalhães, da locutora Marli Arboléia e do jornalista Anchieta Filho.

A premiação reconhece profissionais da imprensa local que produziram conteúdos sobre temas relacionados ao universo dos pequenos negócios nas categorias texto, áudio, vídeo e foto. Agora, os primeiros colocados de cada categoria concorrerão na etapa regional, e os classificados participam da etapa nacional. Os vencedores nacionais serão definidos em janeiro de 2022.

A entrevista sobre uma empresa de tecnologia que apoia negros e negras no desenvolvimento de negócios foi veiculada pela Rádio Nacional em 20 de novembro de 2020, por ocasião do Dia da Consciência Negra.

A equipe do programa Tarde Nacional conversou com uma das diretoras da startup Afroempreendedor, Amanda Paz. No mercado há três anos, a empresa  de tecnologia desenvolve soluções para impacto social, com foco no acesso, na inclusão racial, inclusão de gênero e no fortalecimento de empreendedores para que faturem mais, beneficiando suas famílias e criando empregos.

Ouça a entrevista completa 

Sintonize

Tarde Nacional é um programa de entrevistas voltado para a prestação de serviço, com participações do Rio de Janeiro, de São Paulo e do radiojornalismo da Rádio Nacional. Ele mantém interação com o ouvinte pelo WhatsApp (61) 99674-1536 e pelo canal da Rádio Nacional no YouTube. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, pela Rádio Nacional de Brasília.

Você também acompanha os programas da Rádio Nacional pelo site radios.ebc.com.br e pelo aplicativo Rádios EBC, disponível para Android e IOS. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recebeu mil exemplares de uma coleção de moluscos do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, em Portugal. Os exemplares integrarão o Setor de Malacologia do Departamento de Invertebrados da instituição brasileira e servirão de base comparativa para as pesquisas realizadas pelo Museu Nacional. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (1º).

A ideia da negociação surgiu a partir de um diálogo entre um ex-aluno do Museu Nacional, que trabalhou na instituição e, agora, reside em Portugal, e o professor e curador do setor de Malacologia, Alexandre Dias Pimenta. O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, está em Portugal para receber, oficialmente, a doação.
Segundo Kellner, trata-se de um gesto que carrega um simbolismo: “A Universidade de Coimbra saiu das palavras e partiu para ação como ajuda concreta. Isso nos entusiasma, pois temos a certeza que mais instituições dessa nação, com a qual temos tanta ligação, vão fazer o mesmo”.

Coleção de moluscos

A Coleção de Moluscos do Museu Nacional tem origem no fim do século XIX e contava com mais de 40 mil lotes catalogados com representantes de espécies terrestres, de água-doce e marinhas, inclusive de mar profundo, do Brasil e do mundo. Agora, com a doação de cerca de 40 a 50 espécies diferentes, permitirão novas pesquisas e, em breve, a disponibilização ao público, em exposições.

Incêndio

O Museu Nacional foi destruído em um grande incêndio, na noite de 2 de setembro de 2018. Quase todo o seu acervo foi consumido pelas chamas.

Mais antiga instituição histórica do país, o Museu Nacional foi fundado por dom João VI, em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com perfil acadêmico e científico. Reunia pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.

O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso de museu, em 1892. No acervo, que contava com cerca de 20 milhões de itens, havia diversificação nas peças, que eram reunidas em coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. Havia, ainda, uma biblioteca com livros e obras raras.

(Fonte: Agência Brasil)