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O Ministério da Educação (MEC) divulga, nesta terça-feira (9), o resultado do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) juro zero e do P-Fies.

Nesta edição, serão ofertadas 46,6 mil vagas a juro zero. O resultado estará disponível na “internet”, na página do programa e nas instituições de ensino superior participantes.

Os estudantes selecionados no P-Fies devem comparecer à instituição de ensino para validar as informações prestadas na hora da inscrição a partir desta terça-feira. Já os selecionados na modalidade Fies devem complementar a inscrição no período de 10 a 12 de julho.

Quem não foi selecionado na modalidade Fies juro zero pode ainda participar da lista de espera, entre os dias 15 de julho e 23 de agosto.

Não há lista de espera do P-Fies. A pré-aprovação do financiamento na modalidade do P-Fies é de responsabilidade exclusiva dos agentes financeiros operadores de crédito que tenham relação jurídica estabelecida com instituições de ensino participantes.

Fies

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva pelo Ministério da Educação.

Pode concorrer quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos, e obtido nota maior que zero na redação.

Modalidades

O novo Fies, que começou a vigorar em 2018, tem modalidades de acordo com a renda familiar.

A modalidade com juro zero é para os candidatos com renda mensal familiar “per capita” de até três salários mínimos.

O aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda.

A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar “per capita” entre três e cinco salários mínimos.

Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de Desenvolvimento.

(Fonte: Agência Brasil)

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Uma equipe de pesquisadores brasileiros e italianos encontrou material que teria 2,4 milhões de anos em um sítio arqueológico na Jordânia.

A descoberta coloca novos elementos que podem mudar o conhecimento consolidado sobre o desenvolvimento da humanidade e das dinâmicas de migração do gênero “homo” a partir da África para outras regiões do planeta. O resultado do estudo foi divulgado em uma revista científica.

Nos debates acadêmicos, a tese predominante, em que pese polêmicas e hipóteses divergentes, dá conta que o gênero “homo” surgiu há cerca de 2,4 milhões de anos na África, tendo como primeiro representante o “homo habilis”. Há 2 milhões de anos, teria surgido o “homo erectus”.

As primeiras evidências da presença de “homo erectus” fora do continente africano aconteceu em um sítio arqueológico da Geórgia, datada de 1,8 milhão de anos.

Os pesquisadores não identificaram fósseis, mas material de pedra lascada no sítio da Jordânia.

As escavações ocorreram entre 2013 e 2015. “Na hora que um “homíneo” lascou. Isso quer dizer um evento de lascamento. Elas estavam localizadas em algum ponto a 20cm uma da outra. É muito possível que a gente não só tenha encontrado um sítio antigo, mas que ele tenha significado comportamental”, disse o pesquisador do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP), Astolfo Araújo.

As primeiras amostras foram pegas em 2013, sendo submetidas a um método segundo o qual pedras teriam cerca de cinco milhões, e o basalto mais baixo teria 2,5 milhões.

Lâminas coletadas

Segundo Giancarlo Scardia, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), outros dois métodos de datação foram aplicados em lâminas coletadas.

“Tivemos cuidado para ter uma idade mais confiável. Os dados convergem para um modelo que não tem incongruências”, afirmou o pesquisador, em São Paulo.

Segundo o coordenador da pesquisa, o professor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, Walter Neves, as descobertas demonstraram que o homem não deixou a África por volta de 1,9 milhão, mas há 2,4 milhões de anos, e joga luz sobre qual teria sido a primeira modalidade do gênero “homo” a deixar o continente.

“Nós retrocedemos em 500 mil anos a saída da África. Isso coloca uma pergunta: quem foi esse primeiro “hominíneo” a deixar a África? O “homo erectus”? Fica claro que o primeiro “hominíneo” a deixar a África foi o “homo habilis”. Veja como muda a perspectiva”, declarou Neves.

O cientista destacou que essa descoberta ajuda a compreender algumas reflexões “nebulosas” nas pesquisas vigentes.

“Nossa pesquisa vai ajudar a enterrar a discussão do que fazer com essa variabilidade tremenda que tínhamos na Geórgia. Era diferente porque a transição entre ‘habilis’ e ‘erectus’ se deu na Geórgia. E, depois disso, espalhou-se para o resto do mundo. A gente resolve um dos maiores pepinos da paleoantropologia dos últimos anos”, disse.

(Fonte: Agência Brasil)

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Os estudantes selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até hoje (8) para comprovar as informações fornecidas na hora da inscrição. No “site” do ProUni está disponível a lista da documentação necessária.

Cabe aos estudantes verificar, nas instituições de ensino para as quais foram selecionados, os horários e o local de comparecimento para a confirmação das informações. O resultado da segunda chamada foi divulgado no último dia 2 e está disponível na página do programa.

Aqueles que não foram selecionados podem ainda participar da lista de espera nos dias 15 e 16 de julho.

ProUni

Ao todo, serão ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade, e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta “per capita” de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais beneficiam os candidatos que têm renda familiar bruta “per capita” de até 3 salários mínimos.

Quem pode participar

O ProUni é voltado a candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ainda ter obtido, no mínimo, 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem. O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem inscrever-se no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

(Fonte: Agência Brasil)

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O cantor, compositor e violonista baiano João Gilberto, considerado um dos pais da Bossa Nova, morreu, hoje (6), aos 88 anos, na cidade do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo filho do artista Marcelo Gilberto, que também é músico, em seu perfil na rede social Facebook.

O artista, conhecido por sua reclusão e perfeccionismo, cimentou as bases da Bossa Nova com os discos “Chega de Saudade” (1959), “O Amor, o Sorriso e a Flor” (1960) e “João Gilberto” (1961). “Chega de Saudade”, de autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, é uma das músicas mais famosas tocadas por João Gilberto. O álbum jazz e bossa nova “Getz/Gilberto” (1964), uma parceria com o saxofonista estadunidense Stan Getz, foi premiado com o Grammy. Ele também fez composições próprias, como “Bim-Bom” e “Oba-la-la”.

A última vez em que João Gilberto pisou nos palcos foi em 2008, por ocasião das comemorações dos 50 anos da Bossa Nova. Houve uma expectativa de que ele voltasse aos palcos em novembro de 2011, em uma turnê nacional com o “show” “João Gilberto 80 anos – Uma Vida Bossa Nova”. Mas a primeira apresentação que seria realizada na capital paulista foi cancelada por motivos de saúde do músico, e a turnê acabou não ocorrendo.

O compositor foi visto cantando e tocando violão pela última vez em 2015: ele aparece em vídeos postados na rede social Facebook por Claudia Faissol, mãe de Luisa, filha caçula do cantor. João estava de pijama e tocava e cantava “Garota de Ipanema” ao lado da filha.

Devido a problemas financeiros e de saúde do cantor, a filha dele Bebel Gilberto conseguiu a interdição do músico no último dia 15 de novembro. O processo corre em segredo de Justiça na 5ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

O título de Patrimônio Cultural e Natural Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), concedido, nessa sexta-feira (5/7), à cidade de Paraty e à Ilha Grande, localizada no município de Angra dos Reis, no sul do Estado do Rio de Janeiro, foi recebido com perspectivas de novos investimentos e incremento de projetos culturais pelos dois municípios.

O prefeito em exercício de Paraty, Valceni Teixeira, disse que receber o título de Patrimônio da Humanidade da Unesco é a demonstração de que o município construiu algo importante em relação à conservação da história e da biodiversidade locais. “Buscamos este título há muitos anos e apenas agora foi possível. Este é um momento único e especialmente importante para todos os moradores de Paraty”,disse.

Para a secretária de Cultura, Cristina Masela, a inscrição como Patrimônio Mundial, além de preservar a cultura e o meio ambiente da região, é uma maneira de conseguir novas oportunidades de projetos e investimentos, inclusive na solução de algumas dificuldades de infraestrutura do município, como o tratamento de água e esgoto, que é um problema na cidade, assim como em outros lugares do país, e acesso às rodovias.

“Acho que tem uma série de questões importantes que precisam também de investimentos de outras esferas de governo para poder superar. Isso também trará muitos benefícios na área de turismo onde pode aumentar o número de visitantes na cidade, sempre com o norte do turismo sustentável”, afirmou.

Na visão da secretária, a cidade que é famosa também pela realização da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), vai atrair outros eventos. “O mais interessante desse título não é atrair para um evento específico. Todas as belezas culturais e ambientais estão no município durante 365 dias ao ano, então o visitante vai poder desfrutar de tudo isso em qualquer dia. Isso é muito importante porque desvincula o fluxo de turismo em datas específicas de eventos. É muito bom porque é mais uma ação contra a sazonalidade do turismo”, observou.

O sítio agraciado inclui o centro histórico de Paraty e as reservas de Mata Atlântica da região da Ilha Grande, em Angra dos Reis. O prefeito da cidade disse que o título é algo histórico, que vai divulgar Angra internacionalmente. “Notícias boas que Angra está precisando, que Paraty está precisando, Isso vai transformar Angra em desenvolvimento econômico, com mais recursos, mais turistas. Angra vai ser divulgada no mundo inteiro. Hoje, aqui, já começou isso. Fomos aplaudidos de pé na eleição”, afirmou logo após o resultado.

Sítio misto

O Ministério do Turismo destacou que, com o reconhecimento internacional, a região se tornou o primeiro sítio misto do Brasil e, agora, o Brasil possui 22 bens “na lista de sítios de excepcional valor universal”. De acordo com o ministério, o título abrange áreas de seis municípios dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo que a maior parte está em Paraty (RJ) e Angra dos Reis (RJ). A região preservada inclui, ainda, Ubatuba (SP), Cunha (SP), São José do Barreiro (SP) e Areais (SP).

Conforme o ministério, com cerca de 85% da cobertura vegetal nativa bem conservada, a área forma o segundo maior remanescente florestal do bioma Mata Atlântica e é cercada por quatro áreas de conservação ambiental, além de ser palco de um dos principais centros históricos e culturais do país.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que se tinha reunido no dia 19 de junho com diretores da Unesco, em Paris, para reforçar e apoiar a candidatura de Paraty e Ilha Grande, além de outras regiões turísticas brasileiras a títulos mundiais, disse que o reconhecimento é um importante aliado para o desenvolvimento turístico do Brasil.

“Essas localidades vão potencializar o turismo nacional e, certamente, aumentarão o número de turistas no país e na região. É o Ministério do Turismo trabalhando para que o setor possa realmente ser uma importante vertente da nossa economia, sobretudo com geração de emprego, renda e inclusão social para a nossa população”, comentou.

A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, também comemorou o título. “Em Paraty e Ilha Grande, vemos de maneira excepcional e única uma conjunção de beleza natural, biodiversidade ímpar, manifestações culturais, um conjunto histórico preservado, e testemunhos arqueológicos importantes para a compreensão da evolução da humanidade no planeta Terra”, ressaltou a presidente.

Preservação

Para o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), a proposta reconheceu a paisagem exuberante da região, espalhada desde o nível do mar até as vegetações de altitude, com mais de 2 mil metros, passando ainda pela biodiversidade da região, preservada no Parque Estadual da Ilha Grande, na Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual do Aventureiro, além da Reserva Ecológica Estadual da Juatinga.

A secretária de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, considera que o título da Unesco é resultado do trabalho que vem sendo feito na região pela secretaria, por meio do Inea.“Esse reconhecimento só foi possível graças ao trabalho da Seas, por meio do Inea, na administração das unidades de conservação, que abrigam as riquezas da biodiversidade da Mata Atlântica do nosso Estado. As belezas naturais destas unidades devem ser conhecidas mundialmente como um patrimônio de todos, que deve ser preservado”, pontuou.

A candidatura envolveu o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em conjunto com o Ministério da Cultura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), como também as prefeituras de Angra dos Reis e de Paraty.

(Fonte: Agência Brasil)

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As inscrições para pessoas residentes no exterior, interessadas em fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Exterior), terminam nesta sexta-feira (5) às 23h59.

Acaba também hoje o prazo de solicitação para atendimento especializado. Podem pedir pessoas com: baixa visão, visão monocular, deficiência intelectual (mental), deficiência auditiva, surdez, autismo, “deficit” de atenção, discalculia e dislexia e/ou deficiência física.

As provas do Encceja Exterior serão aplicadas no dia 15 de setembro em 18 cidades, de 12 países.

Os candidatos que estiverem em busca do certificado do ensino fundamental devem ter, no mínimo, 15 anos de idade completos na data da prova. Já para o certificado do ensino médio, a idade mínima exigida é 18 anos.

Provas

O Encceja Exterior é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida é de 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação.

Os resultados do Encceja podem ser usados de duas formas. O participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação tem direito à certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio.

O participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, tem direito à declaração parcial de proficiência.

Locais das provas

As provas serão aplicadas na Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); nos Estados Unidos (Boston, Houston, Nova Iorque e Miami); na França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Amsterdã); Itália (Roma); no Japão (Nagoia, Hamamatsu e Tóquio); em Portugal (Lisboa); no Reino Unido (Londres), na Suíça (Genebra) e no Suriname (Paramaribo).

(Fonte: Agência Brasil)

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A Universidade de Brasília (UnB) deixará de adotar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) a partir de 2020. O Exame Nacional do Ensino Medio (Enem), no entanto, não deixará de ser usado pela instituição. A diferença é que, agora, os estudantes que quiserem concorrer a uma vaga na universidade deverão se inscrever em edital próprio da UnB e indicar o Enem como critério classificatório.

De acordo com a UnB, a nova seleção manterá o mesmo quantitativo de vagas que eram destinadas ao Sisu e será usada já no primeiro semestre do ano que vem. A inscrição para esse processo será gratuita, uma vez que o estudante já pagou para fazer a prova do Enem.

A publicação do edital ainda não tem data prevista. A mudança foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) em reunião no dia 27 de junho.

A UnB passou a adotar o Sisu em 2014 ofertando pelo sistema metade das vagas do processo seletivo do primeiro semestre, o que equivale a 25% do total de vagas ofertadas no ano pela universidade.

O Sisu é um programa do Ministério da Educação (MEC), que centraliza, duas vezes por ano, a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior. Para participar, o estudante precisa ter feito o Enem e não ter zerado a redação. Cada candidato pode escolher até duas opções de curso, que podem ser alteradas até o fim do período de inscrição. Uma vez por dia, o sistema calcula a nota de corte com base nas inscrições feitas até então.

De acordo com nota divulgada pela UnB, há incompatibilidade entre o calendário acadêmico da universidade e o que é estabelecido pelo MEC. Segundo a instituição, o registro precisava ser feito em um prazo curtíssimo, o que sobrecarregava as áreas técnicas e entrava em conflito com outros processos seletivos da universidade.

Outro problema é o não preenchimento de todas as vagas oferecidas pelo Sisu, sendo necessárias várias chamadas, o que prejudica o início do semestre letivo. Além disso, de acordo com a UnB, a evasão entre os estudantes que ingressam via Sisu é maior. Após o primeiro ano na universidade, a permanência de calouros que ingressaram por outros processos seletivos é de mais de 90%. No caso do Sisu, esse índice é até 20% mais baixo.

Procurado, o MEC respondeu, por nota, que "o Ministério da Educação esclarece que o processo de seleção dos estudantes para as vagas disponibilizadas por meio do Sisu é autônomo em relação aos exames e/ou seleções realizadas no âmbito das instituições de ensino superior. O MEC entende que o Sisu, democratiza o ingresso nas instituições públicas e gratuitas de ensino superior e promove maior mobilidade acadêmica”.

Fim do SisUnB

Além do ingresso pelo Enem, os estudantes podem concorrer a vagas na UnB pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS), que é realizado ao longo dos três anos do ensino médio regular pelo vestibular. Os estudantes podem ingressar pelo PAS tanto no primeiro quanto no segundo semestre letivo. Metade das vagas ofertadas no ano são preenchidas por candidatos do PAS.

Já o vestibular, é realizado apenas para ingresso no segundo semestre letivo e é responsável pelo preenchimento de 25% das vagas ofertadas no ano pela UnB.

Com a nota em mãos, os estudantes que participavam da terceira etapa do PAS, e do vestibular, podiam ainda ingressar pelo chamado SisUnB, que funcionava de forma semelhante ao Sisu. Ou seja, o estudante tinha um período para verificar se poderia ser aprovado para o curso de preferência, ou não, e podia mudar a opção de curso, turno ou “campus” para aumentar as chances de ser aprovado.

O Cepe aprovou o fim da possibilidade dessas mudanças nesses dois processos seletivos. Os candidatos deverão indicar, na inscrição, o curso que pretendem cursar, e o SisUnB não será mais utilizado.

(Fonte: Agência Brasil)

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Considerados como manifestações culturais tradicionais movimentando a economia e criando empregos diretos e indiretos no país, a prática da vaquejada e de outros esportes equestres está novamente em pauta. O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) saiu em defesa dessas modalidades ao se reunir, esta semana, com ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e com representantes de várias entidades ligadas aos esportes equestres do Brasil e ao agronegócio. Na audiência, o parlamentar defendeu a necessidade de haver uma regulamentação a respeito das práticas esportivas e do bem-estar animal para evitar o crescimento da insegurança jurídica que tem, inclusive, cancelado eventos nacionais importantes recentemente.

Juscelino Filho explicou que o diálogo com a ministra Tereza Cristina e com representantes da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVaq), Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo (ABCCC), Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), Sociedade Rural Brasileira e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) foi bastante positivo. O objetivo é formatar um decreto que regulamente essas práticas esportivas e o bem-estar animal.

“A pauta principal da reunião foi sobre o momento de insegurança jurídica que vem crescendo em torno das provas dos esportes equestres. Recentemente, alguns eventos foram cancelados pela Justiça baseadas na não existência de uma lei para regulamentar a prática desses esportes. Por isso, fomos tratar com a ministra sobre a formatação de um decreto presidencial regulamentando essas práticas esportivas e o bem-estar animal. Fomos os primeiros a sair em defesa da vaquejada e dos esportes equestres porque acreditamos na sua importância para a economia do país e para a preservação da cultura do nosso povo. Para se ter uma ideia, atualmente, a indústria do cavalo e dos esportes equestres movimenta cerca R$ 18 bilhões por ano”, afirmou o deputado.

Desde o seu primeiro mandato como deputado federal, Juscelino Filho tem defendido a vaquejada e os esportes equestres. Sua atuação foi importante para que o Congresso Nacional regulamentasse a PEC da Vaquejada, em 2017, que reconheceu a vaquejada como um bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro.

Na Câmara Federal, está tramitando, com urgência, o PL 8240/17 que trata sobre as modalidades esportivas equestres tradicionais e sobre a proteção ao bem-estar animal. “Esse projeto regulamenta toda a questão do bem-estar animal e já foi aprovado no Senado Federal. Agora, ele já está na Câmara e vamos votá-lo brevemente”, explicou Juscelino Filho.

Sobre o texto

O texto aprovado no Senado determina que deverão ser aprovados regulamentos específicos para o rodeio, a vaquejada, o laço e as demais provas equestres, por suas respectivas associações, no Ministério da Agricultura. Esses regulamentos devem contemplar regras que assegurem a proteção e o bem-estar dos animais, e prever punições para os casos de descumprimento.

Sem prejuízo de outras leis que tratem sobre o bem-estar dos animais, deve-se, em relação à vaquejada, assegurar a eles água e alimentação suficiente sempre à disposição, assim como um local apropriado para o descanso. Também prevenir ferimentos e doenças por meio de instalações, ferramentas e utensílios adequados, além da prestação de assistência médico-veterinária.

O projeto também estabelece que os promotores de eventos utilizem protetores de cauda em todos os bois, além de garantirem uma quantidade mínima de areia lavada de 40 centímetros de profundidade na faixa em que ocorr8e a pontuação.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O prazo para os estudantes renovarem contratos do Novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ficará aberto até o dia 31 de agosto. O aditamento deve ser feito pela “internet”. Ao todo, 128 mil estudantes que contrataram o Fies, a partir de janeiro de 2018, devem fazer o procedimento.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, uma das condições para o aditamento é estar com os pagamentos em dia. A não realização do aditamento por três semestres consecutivos pode ocasionar o cancelamento do contrato.

Os estudantes também podem fazer o pedido de suspensão ou encerramento do semestre pelo mesmo sistema. A partir de segunda-feira (8), será possível solicitar a transferência de instituição de ensino.

Caso haja necessidade de alterações no contrato, como a troca de fiador, o estudante deve comparecer a uma agência da Caixa. Nesse caso específico, o estudante deverá comparecer com o novo fiador e apresentar a documentação necessária para assinatura de termo aditivo ao contrato.

Novo Fies

O novo Fies, lançado no ano passado, tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies juro zero é voltada para os candidatos com renda mensal familiar “per capita” de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil e é bancado pelo governo.

Além do juro zero, o Novo Fies oferece a modalidade P-Fies para candidatos com renda familiar “per capita” entre três e cinco salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

O aditamento está aberto apenas para contratos firmados junto à Caixa. O aditamento dos contratos firmados antes de 2018 seguem cronograma definido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação anunciou hoje (3), em Brasília, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai se tornar digital. A proposta é de uma implementação progressiva. Em 2020, a versão digital será aplicada em fase piloto.

A previsão do governo é abandonar as versões impressas em 2026. Nada irá mudar para os participantes inscritos em 2019.

As primeiras aplicações digitais serão opcionais. O estudante vai escolher o modelo no momento da inscrição.

Segundo o MEC, no primeiro ano de teste, o modelo digital será aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país. A expectativa é que a versão digital abra outras possibilidades como a de realização do exame em várias datas ao longo do ano, por agendamento.

Em 2020, portanto, o Enem terá três aplicações: a digital, a regular e a reaplicação. Este último caso é voltado para candidatos prejudicados por algum problema logístico ou de infraestrutura durante a realização da prova digital. Eles terão direito à reaplicação, que ocorrerá em papel.

Para o governo, o Enem Digital vai permitir a utilização de novos tipos de questões com vídeos, infográficos e até a lógica dos “games”. Também será possível aplicar o Enem em mais municípios.

“Até 2026, a prova vai ser muito parecida com o que é hoje, mas toda ela vai ser feita no computador, como foram as transformações lá fora. Até 2026, todo mundo vai fazer a prova pelo computador, e vai poder fazer isso em várias datas ao longo do ano”, disse, hoje (3), o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Segundo ele, o estudante que ficar de fora de um exame poderá fazer a outra aplicação.

Não haverá distinção de valor entre a aplicação digital e em papel, de acordo com a pasta.

Enem 2020

O Enem 2020 já tem data. De acordo com o MEC, o exame será aplicado em dois domingos, nos dias 11 e 18 de outubro no formato digital. O Enem regular, em papel, será aplicado, aos demais estudantes nos dias 1º e 8 de novembro.

Como se trata de projeto-piloto, os estudantes que tiverem algum problema com a prova digital terão direito a refazer o exame na reaplicação, que atualmente é destinada a estudantes que foram prejudicados por questões como falta de energia elétrica, chuvas e outras intercorrências.

O exame será aplicado na versão digital no ano que vem em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Edição do Enem 2019

Em 2019, mais de 10,2 milhões de provas serão impressas para o Enem.

Os custos da aplicação superam R$ 500 milhões para os mais de 5 milhões de participantes confirmados na edição.

(Fonte: Agência Brasil)