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Os cariocas vão conhecer, amanhã (1º) cedo, o calendário de eventos que marcarão os 90 anos do Cristo Redentor. O lançamento oficial da festa coincide com a data do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, que completa 456 anos de fundação.

A Festa dos 90 Anos do Cristo Redentor ocorrerá entre os dias 9 e 17 de outubro deste ano, na Marquês de Sapucaí, e terá o desenvolvimento sustentável como eixo norteador, desde a concepção dos festejos, sua organização, até as atividades no Sambódromo.

O Setor Cristo Sustentável estará presente com a Vila Sustentável e o Ação de Amor do Cristo Redentor, incluindo várias parcerias e projetos sociais. No período comemorativo do aniversário do monumento, atrações nacionais e internacionais se apresentarão no Palco da Paz, na Praça da Apoteose. A relação dos artistas será divulgada durante o lançamento oficial da programação.

Segundo informou o reitor do Santuário Cristo Redentor, padre Omar Raposo, as ações abrangem os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem como objetivo deixar um legado socioambiental e educativo como referência para o povo do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo.

Padre Omar afirmou que, ao longo dos seus quase 90 anos, o Monumento ao Cristo Redentor sempre se destacou no cenário nacional e internacional como porta de entrada do turismo brasileiro, maior monumento em art déco do mundo e santuário católico. “Chegou a hora de celebrarmos tudo o que ele representa para o povo brasileiro e o mundo inteiro. Por isso, vamos fazer uma grande festa, com atividades religiosas, sociais e culturais”, informou.

Preparativos

As festividades terão também atividades preparatórias. Uma delas é o Dia da Geral, previsto para ocorrer no Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho. Com a proposta de cuidar do ambiente comum a todos os cidadãos, os cariocas sairão às ruas para limpar o Rio de Janeiro, contribuindo cada um com sua parte para o bem-estar da sociedade. Na avaliação de padre Omar Raposo, será um grande mutirão de limpeza da cidade que envolverá toda a sociedade civil, contando com apoio das paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro e várias instituições. O aniversário do Cristo Redentor terá ainda outras atividades, como quermesse e os Dias de Portugal e da Itália, que mostrarão elementos emblemáticos da cultura desses países.

De acordo com a assessoria de imprensa do Santuário Cristo Redentor, todas as atividades da Festa dos 90 Anos do Cristo Redentor seguirão as normas sanitárias internacionais contra o novo coronavírus (covid-19) e as regras de ouro da Vigilância Sanitária.

Participarão da cerimônia de lançamento do calendário dos festejos o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta; o reitor do Santuário Cristo Redentor, padre Omar Raposo; o governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; e o prefeito da cidade, Eduardo Paes.

(Fonte: Agência Brasil)

Em continuidade às comemorações pelos 250 anos de nascimento do compositor alemão Ludwig van Beethoven, completados em 2020, a Orquestra Rio Sinfônica apresenta, em todos os sábados do próximo mês de março, às 19h, o Beethoven Fest. Trata-se de vários concertos a preços populares, que serão realizados na Grande Sala da Cidade das Artes, com patrocínio do Ministério do Turismo e da empresa Innospec. Os ingressos têm valores de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria da Cidade das Artes de terça a domingo, das 10h às 18h, ou pelo site.

O idealizador do evento é o pianista Nivaldo Tavares, que está à frente da recém-criada Orquestra Rio Sinfônica. O objetivo, segundo ele, é proporcionar um mergulho na obra do mestre alemão, (re)apresentando suas obras mais populares ao público em concertos dinâmicos. Devido ao período de isolamento social, a capacidade da sala, originalmente de 1.234 lugares, receberá 617 espectadores (50% da lotação).

Solista dos dois primeiros concertos do Beethoven Fest, Nivaldo Tavares lembrou que “Beethoven revolucionou a música e deixou um legado que, até hoje, influencia compositores dos mais diversos estilos. Sua obra transcende o clássico e alcança pessoas que talvez nunca cheguem a saber quem ele foi”, afirmou. O pianista destacou que a música de Beethoven é ouvida no dia a dia das pessoas, como Für Elise, por exemplo, nas esperas de telemarketing e caminhões de gás. “Já a introdução da Sinfonia Nº 5 remete a filmes de suspense, enquanto Ode à Alegria, a momentos vitoriosos nos esportes. No cinema, suas músicas estão em trilhas sonoras, como Laranja Mecânica e Duro de Matar”, citou.

Programa

No concerto de abertura, em 6 de março, a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro se apresenta com solo de Nivaldo Tavares ao piano, sob a regência de Mario Barcelos. No programa, estão o Concerto para Piano Nº 1, Op. 15 e a Sinfonia Nº 1, em Dó Maior, Op. 21.

No sábado seguinte (13), sob a regência do português Osvaldo Ferreira, diretor da Filarmônica de Lisboa, a Orquestra Rio Sinfônica e o solista Nivaldo Tavares executam o Concerto para Piano Nº 5, Op. 73, Imperador, e a Sinfonia Nº 6, em Fá Maior, Op. 68, Pastoral.

No dia 20, a Rio Sinfônica recebe o pianista Eduardo Monteiro, com regência de Tobias Volkmann. Fazem parte do programa o Concerto para Piano Nº 3, Op. 37 e a Sinfonia Nº 7, em Lá Maior, Op. 92.

A programação será encerrada em 27 de março, quando subirão ao palco, com a Rio Sinfônica, a pianista argentina Karin Lechner; a violinista paulistana Ana de Oliveira, spalla da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF); e o violoncelista gaúcho Hugo Pilger, 'spalla' do naipe na Orquestra Petrobras Sinfônica. A regência será de Mario Barcelos. No programa, o Concerto Tríplice, em Dó Maior, Op. 56 e a Sinfonia Nº 5, em Dó Menor, Op. 67.

Orquestra

Formada por importantes músicos do cenário nacional, a Orquestra Rio Sinfônica foi criada em 2020 com o objetivo de ampliar a plateia de música clássica, apresentando concertos mais curtos, com repertório familiar ao grande público e abrangendo programação clássica e contemporânea.

Nivaldo Tavares disse que a ideia é “quebrar esse tabus de que a música clássica é algo elitista e inacessível. Ir a um concerto pode ser tão simples quanto ir ao sambódromo e, na maioria dos casos, até mais em conta”, defendeu. Tavares revelou que escolheu Beethoven para começar a série devido à popularidade do compositor alemão.

A orquestra fez sua estreia em fevereiro de 2020, na Cidade das Artes, na primeira edição do Beethoven Fest, pouco antes do começo da pandemia do novo coronavírus. As apresentações e ensaios tiveram que ser suspensos e retomaram no final do ano passado, respeitando as medidas de distanciamento social.

Beethoven

Ludwig van Beethoven nasceu em 17 de dezembro de 1770, na cidade de Bonn, Alemanha. Filho de um tenor da corte, Beethoven começou cedo sua relação com a música, por meio do pai, que o submetia a horas de estudo no piano. Começou a se apresentar aos sete anos. Aos dez anos, já dominava a obra completa de Bach.

Com 21 anos, Beethoven se mudou para Viena, na Áustria, cidade onde se tornou um respeitado compositor. Aos 26 anos, manifestaram-se os primeiros sintomas da surdez que o acompanhou por toda a vida. Entretanto, o problema de saúde não o impediu de criar suas mais famosas obras. Aos 44 anos, Beethoven ficou completamente surdo, passando a se comunicar por meio de pequenos cadernos. Mas foi incapaz de abandonar a música. Apesar da redução na quantidade de suas composições, aumentou a qualidade da produção. Foi nesse período que compôs três de suas obras mais famosas: o Quarteto para Cordas (Opus 131), a 9ª Sinfonia e a Missa Solene.

Beethoven morreu em 26 de março de 1827, de causa não identificada.

(Fonte: Agência Brasil)

Instalações do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

Se por um lado o Brasil ainda depende de países como a Índia para o lançamento de satélites mais robustos, como o Amazônia 1, por outro nosso país está pronto para começar a lançar pequenos orbitais, a partir da Base de Alcântara, no Maranhão.  Nove empresas já enviaram propostas para operar em Alcântara. Quatro delas são brasileiras. A operação pode começar já no fim deste ano.

De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, a operação só será possível graças à assinatura, em 2019, de um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estados Unidos, que contém cláusulas para proteger a tecnologia norte-americana. Segundo ele, essas cláusulas são importantes, pois cerca de 90% dos satélites do mundo utilizam tecnologia americana. “Assim, o Brasil entra no grupo seleto de países que conseguem por um satélite em órbita”, diz. Para Moura, a operação em Alcântara será um marco: “É o desenvolvimento de um setor econômico muito forte aqui no Brasil”.

Moura também abordou outros assuntos como a participação do Brasil no projeto Ártemis – para levar astronautas até a Lua – e as parcerias com universidades brasileiras. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta deste domingo, que vai ao ar na TV Brasil às 19h30.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste último domingo de fevereiro, apresentamos...

Outras dúvidas do leitor

1ª) Encarar de frente?

Disse um dos nossos gestores: “É preciso encarar a pandemia do novo coronavírus de frente”.

Nosso leitor tem razão. Eu também nunca vi alguém com “cara nas costas”. É impossível “encarar de costas”. Além de tudo, pode ser perigoso: vá que goste!

Nas transmissões esportivas, é muito comum ouvirmos: “o atacante tem de encarar de frente os zagueiros”. É um típico vício de linguagem. Basta encarar os zagueiros.

Se ENCARAR só pode ser de frente, temos aqui uma redundância ou pleonasmo vicioso.

2ª) Literalmente?

E o apresentador do programa, entusiasmadíssimo, afirmou: “O governador está literalmente botando fogo em na política”.

Pelo visto, o governador é incendiário! “Botar fogo literalmente” significa “botar fogo no sentido real da palavra”.

Não é isso que o apresentador queria dizer. Na realidade, a expressão “botar fogo” está sendo usada no sentido figurado, no sentido não-literal.

3ª) Onde está o erro na frase:

“Há feitiços que, se usados antes de que esteja pronto, podem matá-lo”?

Tudo depende de quem é o sujeito de “esteja pronto”.

Se o sujeito for “ele” (determinado simples = oculto), a frase está correta: “Há feitiços que, se usados antes de que (ele) esteja pronto, podem matá-lo”.

Se o sujeito for “eles (= os feitiços)”, a concordância está errada: “Há feitiços que, se usados antes de que (eles) ESTEJAM PRONTOS, podem matá-lo”.

4ª) Pouquíssimas pessoas ou ninguém pensaria OU pensariam nesta solução?

Quando o sujeito determinado composto é ligado pela conjunção coordenativa alternativa OU com valor de e/ou, a concordância é facultativa.

Alguns autores preferem a concordância do verbo com o núcleo mais próximo: “Pouquíssimas pessoas ou ninguém PENSARIA nesta solução”.

Outros preferem as vírgulas com concordância no plural: “Pouquíssimas pessoas, ou ninguém, PENSARIAM nesta solução”.

Quando a conjunção OU apresenta a ideia de “exclusão”, o verbo concorda obrigatoriamente com o núcleo mais próximo: “Ou eu ou o diretor DEVERÁ IR à reunião com os clientes”.

5ª) Ele nasceu em OU na Uganda?

Ele nasceu em Uganda.

Não há regra que determine o uso ou não de artigos antes dos topônimos (= nomes de lugares), por isso, falamos O Brasil, O Egito, O Equador, O Paraná, O Rio Grande do Sul (com artigo masculino “o”); A Argentina, A Inglaterra, A China, A Bahia, A Paraíba (com artigo feminino “a”); Portugal, Israel, Uganda, Goiás, São Paulo, Brasília (sem artigo algum).

O artigo se consagra pelo uso. Isso explica alguns casos polêmicos (Recife ou O Recife) e algumas mudanças: As Minas Gerais – Minas Gerais, As Alagoas – Alagoas.

Devemos respeitar a forma mais usada: “Ele nasceu em Minas Gerais, em Alagoas, na França, no Tocantins, em Uganda”.

6ª) Lesionado OU lesado?

Tanto faz. Segundo o dicionário Houaiss, LESIONAR é sinônimo de LESAR (= causar lesão física). Assim sendo, quem sofre uma lesão está LESIONADO ou LESADO. É o mesmo que “ferido, contundido”.

O problema é que LESADO apresenta um segundo significado: “prejudicado em seus interesses”: “O empregado foi lesado, por isso requereu seus direitos na Justiça”.

Teste da semana

Que opção completa, corretamente, a frase abaixo?

“Quando adoeceu __________ questão de alguns anos, ainda não se __________ outros métodos de tratamento”.
(a) a / conhecia;

(b) à / conhecia;

(c) à / conheciam;

(d) há / conhecia;

(e) há / conheciam.


Resposta do teste: letra (e).

Em “… adoeceu há questão de alguns anos”, devemos usar o verbo HAVER. Temos a ideia de “tempo decorrido” (= faz alguns anos). E o sujeito do verbo CONHECER é “outros métodos de tratamento”, ou seja, “outros métodos de tratamento não ERAM CONHECIDOS” (= não SE CONHECIAM outros métodos de tratamento).

Em apenas 17 minutos após o lançamento, ocorrido à 1h54 (horário de Brasília), o satélite Amazonia 1 alcançou o destino a 752 quilômetros de altitude da superfície da Terra. O lançamento ocorreu a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, na cidade de Sriharikota, na província de Andhra Pradesh, na Índia, e marcou dois avanços tecnológicos do país: o domínio completo do ciclo de desenvolvimento de um satélite – conhecimento dominado por apenas vinte países no mundo – e a validação de voo da Plataforma Multimissão (PMM), que funciona como um sistema adaptável modular que pode ser configurado de diversas maneiras para cumprir diferentes objetivos. A afirmação foi feita por Mônica Rocha, diretora substituta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O lançamento do satélite – fruto de uma parceria entre o programa espacial brasileiro e a Índia – foi comemorado, na madrugada de hoje (28), por técnicos, engenheiros e demais integrantes da equipe de desenvolvimento tecnológico do equipamento. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, acompanhou diretamente do centro de controle da missão na Índia, e fez questão de reafirmar a parceria entre os dois países. “Este momento representa o ápice desse esforço [de desenvolvimento do projeto], feito por tantas pessoas. Esse satélite tem uma missão muito importante para o Brasil. Essa parceria [entre Brasil e Índia] vai crescer muito. Portanto, muito obrigado pelo lindo lançamento, lindo foguete e por todo o esforço. As bandeiras [da índia e do Brasil] representam exatamente o que estamos fazendo aqui hoje: uma relação cada vez mais forte”, discursou o ministro para a equipe indiana após o anúncio do sucesso da missão.

“Estou extremamente satisfeito em declarar o sucesso do lançamento preciso do Amazonia 1 hoje. Nesta missão, a Índia e a Isro [agência espacial indiana] estão extremamente honradas e felizes em lançar o primeiro satélite operado pelo Brasil. Minhas sinceras congratulações ao time brasileiro por essa conquista. O satélite está em órbita, os painéis solares se abriram e está tudo funcionando muito bem", afirmou o presidente da Isro, K. Sivan ao término da operação.

A TV Brasil acompanhou todas as etapas do lançamento em um programa especial com entrevistas, comentários e curiosidades sobre o Amazonia 1 e a nova etapa do programa espacial brasileiro.

O Amazonia 1 foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) – órgãos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O Amazonia 1 foi colocado em órbita pela missão PSLV-C51, da agência espacial indiana Indian Space Research Organisation (Isro). Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o satélite tem por objetivo fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica, além de monitorar a agricultura no país.

Internautas e telespectadores puderam participar com perguntas e comentários usando a hashtag #BrasilNoEspaço.

Em entrevista exclusiva à Rádio Nacional, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que acompanha a comitiva na Índia, disse que o momento é de expectativa e também de projeção do Brasil.

Missão Amazonia e Plataforma Multimissão

A Missão Amazonia pretende lançar, em data a ser definida, mais dois satélites de sensoriamento remoto: o Amazonia 1B e o Amazonia 2. “Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um módulo de serviço - que é a Plataforma Multimissão (PMM) – e um módulo de carga útil, que abriga câmeras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens”, detalha o Inpe.

Além de ajudar no monitoramento do meio ambiente, a missão ajudará na validação da Plataforma Multimissão como base modular para diversos tipos de satélites. Essa plataforma representa, segundo o Inpe, “um conceito moderno de arquitetura de satélites, que tem o propósito de reunir em uma única plataforma todos os equipamentos que desempenham funções necessárias à sobrevivência de um satélite, independentemente do tipo de órbita”.

Entre as funções executadas pela plataforma, estão as de geração de energia, controle térmico, gerenciamento de dados e telecomunicação de serviço – o que possibilitará a adaptação a diferentes cargas úteis, além de reduzir custos e prazos no desenvolvimento de novas missões.

“Essa competência global em engenharia de sistemas e em gerenciamento de projetos coloca o país em um novo patamar científico e tecnológico para missões espaciais. A partir do lançamento do satélite Amazonia 1 e da validação em voo da PMM, o Brasil terá dominado o ciclo de vida de fabricação de sistemas espaciais para satélites estabilizados em três eixos”, informa o Inpe.

Entre os ganhos tecnológicos que a missão deverá render ao país, o Inpe destaca, além da validação da PMM, a consolidação do conhecimento do país no ciclo completo de desenvolvimento de satélites; o desenvolvimento da indústria nacional dos mecanismos de abertura de painéis solares, o desenvolvimento da propulsão do subsistema de controle de atitude e órbita na indústria nacional e a consolidação de conhecimentos na campanha de lançamento de satélites de maior complexidade.

(Fonte: Agência Brasil)

Cumprindo um programa intensivo, aluna que era da Escola de Enfermagem Ana Nery, diplomou-se no referido estabelecimento de ensino profissional, obtendo ótima classificação, a senhorita Antônia Maria Dias Carneiro de Castro, filha do sr. Feliciano Castro e sua esposa sra. D. Maria de Lourdes Dias Carneiro de Castro. Com a nova enfermeira, a força duma vontade determinada aliada a uma inteligência privilegiada. Nasceu na Ilha tradição e histórica. Cresceu aqui e aqui iniciou os seus estudos. Com sacrifício, foi matriculada no Curso Primário do Colégio Santa Teresa. Entrou pequenina. Fixou-se. Fez um bom Primário. Depois, concluía, com aproveitamento, o Ginásio. Tudo nela inteligência. Tudo nela valorização duma capacidade de trabalho admirável. Seu objetivo: formar-se. Conquistar o diploma de enfermeira.

Não se afastou dessa sua resolução. Houve um momento que a doença tentou impedir a realização desse seu sonho. Mas venceu as dificuldades e, logo depois, estava cursando o Científico. Santa Teresa o seu campo de experiência. O seu laboratório. E venceu os obstáculos de todos os ciclos escolares: o Primário, o Médio e o Científico. Em todos, a presença da sua fulguração intelectual, da sua determinação. Sim, Antônia Maria, a filha do meu amigo Feliciano Castro, terminava essas primeiras etapas e, assim, preparada, firmava a decisão final na Ana Nery. Seria a concretização de seus íntimos desejos: o diploma de enfermeira. A mulher na participação da ajuda, da colaboração esta que salva vidas, que está no exercício, podemos assim dizer, da solidariedade humana. Com a enfermeira, há a presença duma Irmã de Caridade, a companheira na contribuição maior de amor que é bondade, que é renúncia, que é uma mensagem de consolação.

Antônia Maria, um dia, iluminação de Sol, deixou a cidade. Viajou para Rio, para o Estado da Guanabara. Inscreveu-se no vestibular da Escola Nacional de Enfermagem “Ana Nery” da Universidade do Brasil. Concentrou-se aí. Só, sem a ajuda de ninguém, Antônia Maria preparou-se para enfrentar as exigências do referido exame. Muitas meninas foram reprovadas. Prejudicadas. A maranhense Antônia Maria passou. Conquistou uma magnífica aprovação. Dava os primeiros passos. Daí por diante, tudo se tornou mais fácil. Nela, a aluna estudiosa. Inteligente. Aplicada. Vantajosa. Não sentiu cansaços e nem esmorecimentos. Cá fora, o Rio. Cá fora, a paisagem agressiva da terra dadivosa. Cá fora, um mundo de divertimentos, de passeios. Mas, com Antônia Maria, o seu objetivo: estudar.

Três anos ou mais na disciplina das aulas. Atenta. Na vigília. Seus livros eram os seus divertimentos.

Antônia Maria não perdeu um ano. Admirada pelos seus professores, querida pelas suas colegas. E, em dezembro deste 67, na cerimônia de entrega de diplomas, lá está entre muitas alunas. Maria Antônia Castro. Lá, está a maranhense defendendo, com brilho, as tradições de inteligência do Maranhão. Hoje, temos nela, na menina pobre da cidade, da Ilha, a enfermeira Antônia Maria.

Desde pequenina que a conheço. E ela habituou-se a me chamar de tio Paulo. A alegria da família iluminou-se o Espírito. Aqui, a minha homenagem. Seja feli,z minha sobrinha técnica. E mais, em tempo, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. E continue a estudar. Para completar as suas conquistas. Vai, aqui, um conselho: encaminhe-se para o vestibular de Medicina. Na minha velhice, vou precisar dos seus cuidados médicos. Sim, vou precisar também da enfermeira. E que Deus ilumine os caminhos. O Maranhão, acredito, orgulha-se de filhos assim. Para frente, Antônia Maria, minha menina estudiosa. 

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (Inédito) – “Jornal do Dia”, 30 de dezembro de 1967 (sábado).

Pessoas com deficiência visual já contam com uma novidade nas Fábricas de Cultura Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém, Cidade Tiradentes e São Bernardo do Campo, todas na zona leste de São Paulo e em São Bernardo do Campo, o que permite a leitura de livros por meio de uma armação na qual uma câmera instalada faz a leitura por meio de visão artificial e acesso à informação sem a necessidade de conexão com a internet.

As bibliotecas das unidades já contam com Linha Braille, Leitor Autônomo, Leitor de Livros Digitais, Ampliador de Caracteres, Teclado Ampliado, Mouse Adaptado, Folheador Eletrônico e Impressora Braille.  Entretanto, com um equipamento chamado OrCam MyEye, ao apontar os óculos para livros, revistas e jornais, além de textos no celular, tablets e computadores, embalagens, letreiros de lojas e placas indicativas, são detectados textos em português, inglês e espanhol.

A velocidade do equipamento pode ser controlada, possibilitando a leitura de 100 a 250 palavras por minuto, além de permitir a escolha entre voz masculina e feminina e comandos para pausar, adiantar ou retroceder a leitura, tudo off-line. Podem utilizar esse equipamento pessoas com baixa visão ou nenhuma.

“Nosso objetivo é oferecer aos alunos ainda mais acessibilidade, por meio de ações e atividades nas Fábricas de Cultura do governo do Estado, investindo em equipamentos e infraestrutura de ponta. Em parceria com a Organização Social Catavento Cultural e Educacional, iremos entregar, hoje, seis unidades dos dispositivos eletrônicos para pessoas com deficiência visual”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.

O aparelho consegue, ainda, identificar cores e tonalidades, reconhecer pessoas e gêneros, rostos, informar a data e hora com um simples gesto de girar o pulso e identificar produtos pelo código de barras. Após o reconhecimento, retransmite a informação discretamente no ouvido do usuário.

Acessibilidade

Atualmente, as Fábricas de Cultura da zona leste dispõem de acessibilidade em toda a sua infraestrutura predial, o que favorece o acesso, bem como oferece a inclusão de pessoas com deficiência. 

Para proporcionar a comodidade na utilização, os espaços contam com rampas de acesso, piso tátil de alerta para indicação de obstáculos, como escadas, rampas e elevadores, sendo que o elevador preferencial fica localizado em espaço visível aos visitantes, banheiros adaptados e banheiros (feminino e masculino) localizados no piso térreo e cadeiras de rodas na recepção para atendimento do público que necessita do recurso.

(Fonte: Agência Brasil)

Fechado desde 2015, após um incêndio, o Museu da Língua Portuguesa será reinaugurado no dia 17 de julho de 2021.  Praticamente reconstruído, o museu agora terá conexão direta com a Estação da Luz. 

Na parte expositiva, 80% do conteúdo foi reformulado. Além da exposição permanente, o Museu da Língua Portuguesa vai trazer, em sua reabertura, a mostra temporária Língua Solta, composta por uma série de objetos artísticos dos campos da arte popular e contemporânea, que ancoram seus significados no uso das palavras e relacionam a língua portuguesa a obras de arte.

“São novas vivências, novas experiências, novos conteúdos. Temos uma interação da área do museu com a Estação da Luz, ou seja, as pessoas não precisarão mais da estação para entrar no museu. Há um espaço novo muito interessante que é um mirante aos pés da torre do relógio com uma vista belíssima tanto do centro velho de São Paulo quanto do Parque da Luz, onde teremos atividades culturais e um café. Será uma experiência totalmente nova”, explicou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.

Sem entrar em detalhes, o secretário disse que duas das experiências que existiam antes e que eram muito populares, continuarão no museu, e as outras virão com conteúdos bem diferenciados, mas com atualizações tecnológicas. “Não vou contar porque é surpresa, queremos que o público se surpreenda, seja reencontrando aquilo de que gostava seja vendo conteúdos inteiramente novos, mas com o perfil interativo, estimulante, instigante e tecnológico do museu, mantido”, falou. 

Na exposição temporária Língua Solta, os visitantes encontrarão desde obras de arte de nomes da cultura brasileira até objetos que podem ser definidos como de arte vernacular, espontânea feita pelo povo sem pretensão de ser arte. “São quadros, esculturas, instalações e objetos, todos referentes de alguma maneira à língua portuguesa. A ideia é ver como a língua foi retratada na produção artística, seja a deliberada ou a espontânea”.

Ao todo, foram investidos R$ 84 milhões do governo estadual, iniciativa privada e seguradora. Toda a obra foi finalizada, resta apenas o término da iluminação externa do edifício. 

A reinauguração do prédio foi adiada por causa da pandemia do novo coronavírus, mas já é possível acompanhar a programação on-line e fazer visitas especiais para alunos de escolas públicas. Segundo Leitão, a reabertura será feita com todos os protocolos de segurança para prevenção da covid-19, tal qual já está sendo executado nos outros museus. 

“A visitação obedecerá aos protocolos que estiverem vigentes na época. Tomaremos todas as precauções para que a visitação seja uma atividade segura tanto para o público quanto para os frequentadores. Nós já temos experiências vitoriosas em todos os nossos demais museus como a Pinacoteca, o Museu de Arte Sacra, o MIS e vários outros. Nós reabrimos todos em outubro do ano passado, temos seguido à risca os protocolos e não tivemos nenhum problema até agora”, finalizou.  

Leitão informou que toda a obra foi realizada com atenção para a segurança para evitar que aconteçam novos incidentes. Houve, ainda, melhorias na acessibilidade.

(Fonte: Agência Brasil)

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), autarquia responsável por fiscalizar o exercício profissional da medicina no Estado, lançou, nessa sexta-feira (26), uma cartilha voltada para alunos, pais, professores e demais profissionais de educação. O documento, disponível on-line, destaca os principais cuidados que devem ser tomados na volta às aulas presenciais em meio à pandemia de covid-19.

A cartilha foi produzida pela Câmara Técnica de Pediatria e pela Comissão de Saúde Pública da autarquia. De acordo com a pediatra Margareth Portella, coordenadora da Comissão de Saúde Pública do Cremerj, o objetivo é democratizar a informação e conscientizar a comunidade escolar para garantir a segurança de todos. A médica explica que o conteúdo foi preparado para ser acessível a todas as idades e que os professores podem utilizá-lo como material didático durante as aulas. A escola, segundo a médica, é um vetor de informação.

"As diretrizes são baseadas em evidências científicas. As recomendações foram compiladas de uma forma prática, objetiva e direta para que todos possam entender. Usa ainda uma linguagem visual muito direta que atinge também as crianças. E, diante desse tipo de linguagem, elas têm uma facilidade muito grande de compreensão, além de uma capacidade de levar a informação adiante. Muitas vezes, são a ponta forte de informação que diversas famílias podem ter. Elas contribuem para a disseminação da informação", diz Portella.

Conforme a cartilha, as salas de aula precisam ter circulação de ar e os alunos devem se acomodar com uma distância mínima de 1,5 metro entre si. A realização de atividades ao ar livre é recomendada. Por outro lado, reuniões de professores e demais trabalhadores da educação que gerem aglomeração em salas apertadas devem ser evitadas. Na cartilha, os profissionais e as famílias também são orientados sobre os sintomas, para que sejam capazes de identificar estudantes com sinais de covid-19, os quais devem ficar em casa.

Entre os cuidados destacados, estão ainda práticas diárias que já são amplamente recomendadas pelas autoridades sanitárias, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos. Há um alerta para que as escolas não deixem faltar material de higiene, como sabão e álcool em gel. Levar de casa água filtrada em garrafinhas e evitar usar bebedouros públicos é outra recomendação aos alunos e aos trabalhadores.

Em sintonia com o que apregoa a Sociedade Brasileira de Pediatria, a cartilha orienta a troca da máscara a cada duas horas. Segundo consta no documento, a máscara de tecido deve ser inutilizada após 30 dias de uso ou depois de 20 lavagens.

Portella chama atenção para a importância do cumprimento de protocolos também fora da escola. "Não adianta ter rigor na cobrança das posturas da escola se as famílias e os profissionais da educação não mantiverem fora dela um comportamento compatível com essa situação de pandemia", observa.

Volta às aulas presenciais

Há duas semanas, a `Prefeitura do Rio publicou, no Diário Oficial do Município, as normas para a realização das atividades escolares presenciais. Um cronograma para a retomada gradual também foi definido. Nessa semana, alunos do 1º e 2º anos do ensino fundamental de 38 escolas municipais já foram convocadas para atividades nas escolas.

Nas próximas semanas, será a vez de outras turmas. A prefeitura afirma que irá observar os índices de contaminação para considerar eventuais alterações no plano previsto. Já a rede estadual marcou o início das aulas para 1º de março e as atividades nas escolas devem ocorrer a partir de um revezamento das turmas.

O cenário, porém, é de incerteza já que o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe RJ) aprovou uma greve contra aulas presenciais. A paralisação não atinge as atividades remotas. A entidade considera a reabertura dos estabelecimentos de ensino um ato irresponsável, que coloca em risco a vida dos integrantes da comunidade escolar em um momento de alta da contaminação.

"Temos evidências científicas que demonstram que a escola não é um lugar onde a transmissibilidade põe em risco os rumos da pandemia. As crianças já ficaram tempo demais fora da escola e não são atores principais dentro da cadeia epidemiológica da pandemia", pondera Portella. Ela reitera, no entanto, que a segurança depende da adoção das medidas preventivas reunidas na cartilha.

No fim do mês passado, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou uma nota pelo retorno seguro das aulas, avaliando que o fechamento prolongado das escolas tem causado diversos prejuízo às crianças. Ao mesmo tempo, a entidade avaliou que, de modo geral, não foram implementadas medidas sanitárias para garantir a segurança de todos os que frequentam o ambiente escolar, sobretudo nos estabelecimentos da rede pública.

(Fonte: Agência Brasil)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou, nessa sexta-feira (26), o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Danilo Dupas, secretário de Regulação do Ministério da Educação (MEC), assume o posto.

"Anuncio que o atual secretário de Regulação do MEC, Danilo Dupas, será o novo presidente do Inep. Danilo é um profissional técnico, mestre em Administração, que atua no setor educacional há 20 anos", disse o ministro no Twitter.

Alexandre Lopes, então presidente do instituto, foi exonerado do cargo na quinta-feira (25). Ele ocupava o cargo desde maio de 2019.

O posto de Dupas na Secretaria de Regulação do MEC será ocupado pelo diretor de Regulação do MEC, Paulo Almeida.

(Fonte: Agência Brasil)