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CONTRIBUIÇÃO DE MARANHENSES PARA O BRASIL E O MUNDO É TEMA DA PALESTRA DE EDMILSON SANCHES NOS CEM ANOS DO IHGM

– Expectativa, surpresas e aplausos marcaram a palestra magna do jornalista e escritor caxiense em São Luís

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Pouca gente sabe da contribuição do Maranhão à Medicina, Odontologia e à Saúde em geral no Brasil e, até, no mundo. Além destas áreas, é notável a participação e pioneirismo de mulheres e homens maranhenses na Literatura, Administração Pública, Justiça, Direito e Leis, na Música, Cinema, Esportes, Matemática, Agricultura, Espiritualidade e em outros campos do Conhecimento e da vida cotidiana. Um resumo dessa formidável riqueza de prestação de serviços culturais e científicos, entre outros, ao País e Exterior foi apresentado com entusiasmo pelo jornalista, administrador e escritor de Caxias Edmilson Sanches.

A palestra magna do caxiense – “Contribuição Maranhense para a Construção do Brasil: Importância, Destaques, Orgulho” – foi feita a convite do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) no dia 20 de novembro de 2025, o exato dia em que o Instituto completava 100 anos de fundação. O palco da exposição, em São Luís, foi o auditório da Academia Maranhense de Letras, parceira institucional do IHGM para a solenidade. Na plateia, os presidentes da AML, desembargador Lourival Serejo, do IHGM, professor e engenheiro José Augusto Silva Oliveira e gestores de diversas academias e entidades culturais da capital maranhense e de outras cidades. Também presentes acadêmicos da AML, do IHGM, professores, escritores, médicos, profissionais ativos e aposentados do Direito e da Justiça, sacerdotes, empresários e empreendedores, convidados de outros municípios, como Imperatriz (MA) e Parnaíba (PI).

Edmilson Sanches historiou a evolução e importância do conhecimento como poder e como fazer e sua repercussão como fator de construção da identidade e do desenvolvimento de uma nação. Lembrou que o Maranhão foi oficial e definitivamente criado por Portugal em 1621, tendo completado, portanto, 400 anos em 2021. Assim, anos antes do quadricentenário do estado, Sanches elaborou o projeto da “Enciclopédia Maranhense” e passou a pesquisar, documentar e reunir “provas” sobre realizações de maranhenses que impactaram o Brasil – e, em alguns casos, o mundo – nos diversos segmentos.

As tentativas de parceria buscadas em Órgãos públicos e instituições privadas foram inicialmente acolhidas com euforia ante a riqueza da colaboração maranhense para o desenvolvimento do País. Entretanto, houve emudecimento dos iniciais entusiastas pelo projeto da “Enciclopédia”, que permanece inédita.

Para Sanches, a não resposta “atrasa a possibilidade de cultivo, documentação e divulgação dos fatos, para conhecimento geral e sobretudo para a ampliação do espírito de maranhensidade, o sentimento de pertença (“ownership”) de homens e mulheres desta Unidade Federativa que deveria se inquietar e reagir às sucessivas manchetes e outras notícias – nem sempre cem por cento certas – que colocam o Maranhão, apesar de suas potencialidades e possibilidades, como ‘o pior Estado’, ‘o mais atrasado’, ‘o de população mais dependente economicamente’, ‘economia fraca’ etc.”. Sobre o silêncio dos parceiros que se prontificaram a analisar o projeto, Edmilson Sanches não insiste e só observa: “O silêncio é a forma mais covarde de dizer não”.

O palestrante caxiense elencou de início o papel de protagonismo do Maranhão na Literatura, com escritores maranhenses tornando-se pioneiros em escolas, movimentos ou tendências literárias como o Indianismo, com Gonçalves Dias; Parnasianismo, com Teófilo Dias; Naturalismo, com Aluísio de Azevedo; Concretismo e Neoconcretismo, com Ferreira Gullar; Tradução Criativa, com Odorico Mendes; obra de Autoria Coletiva (1866), com Sotero dos Reis e Antônio Henriques Leal, entre outros; Teatro de Revista, com Arthur Azevedo; Literatura de viés comunista, com Benévolo Nogueira; Romance policial, iniciado com obra coletiva – “O Mistério”, de 1920 – com Coelho Netto e Viriato Corrêa, além da marcante obra de José Louzeiro; a primeira romancista negra, Maria Firmina dos Reis; a primeira gramática do Brasil, de Sotero dos Reis; o primeiro livro do mundo para ensino de Inglês para crianças “toddlers” (de 1 a 3 anos, que estão aprendendo a andar), com Raquel Caruso Gomes de Mello, de Imperatriz.

Nos destaques na Medicina e Saúde, Edmilson Sanches ressaltou a imensa contribuição do médico José Eduardo Sousa (nascido em Pedreiras), unanimidade na Cardiologia mundial pelos avanços e inovações, como o “stent” farmacológico, que salva muitas vidas por todo o planeta; o dentista Aderson Ferro, de Caxias, autor do primeiro livro brasileiro sobre Odontologia e um dos introdutores da anestesia odontológica no País; o médico caxiense João Paulo da Cruz Britto, que fundou a Escola Paulista de Oftalmologia, foi professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e primeiro presidente da Sociedade de Oftalmologia de São Paulo, tendo sido homenageado com um Centro de Estudos e Seminário com seu nome.

Ainda na Medicina, o médico, pesquisador e escritor José Murilo Martins, nascido em Caxias, introdutor dos serviços de Hematologia no estado do Ceará; estudou Medicina no Rio de Janeiro, em Chicago (Illinois) e Kansas, nos Estados Unidos e ensinou na França, Inglaterra, Escócia e Estados Unidos (Paris, Cambridge, Oxford, Londres, Sheffield, Edimburgo e Miami). Membro da Academia Cearense de Letras e fundador da “Revista de Medicina” da Universidade Federal do Ceará, da qual foi editor por quase 30 anos.

Foi destaque também o farmacêutico-bioquímico, professor e pesquisador Francisco das Chagas Oliveira Luz, caxiense, gênio da ciência pela vida dos mais pobres; o médico e antropólogo Raymundo Nina Rodrigues, nascido em Vargem Grande, criador da Antropologia Criminal e um dos patronos da Medicina Legal no Brasil; o médico e pesquisador imperatrizense Gibran A. G. Daher, que, com a médica patologista norte-americana Rana S. Roda, escreveu o primeiro livro biográfico no mundo sobre o médico grego Geórgios Papanicolau, criador do teste Papanicolau. Médico jovem e estudioso, morreu aos 27 anos, cheio de sonhos; pesquisador competente, ele estudou Medicina no Brasil, Rússia, França, Espanha e Estados Unidos. Assegurava que iria ganhar um Prêmio Nobel.

Os exemplos chegariam a várias centenas. Edmilson Sanches ainda comentou sobre o responsável pela criação do Ministério da Agricultura, João Christino Cruz, caxiense, que estudou Agricultura na Suíça, Alemanha, França e Inglaterra; Ubirajara Fidalgo, de Caxias, maior dramaturgo negro do Brasil; o maior matemático do Brasil e um dos maiores do mundo, Joaquim Gomes de Sousa, o Sousinha, de Itapecuru-Mirim; o caxiense Joaquim José de Campos Costa Medeiros e Albuquerque, responsável pela realização do primeiro Censo demográfico do Brasil.

Também soram evidenciados Raimundo Teixeira Mendes, criador da Bandeira Brasileira, redator das primeiras leis de proteção à mulher trabalhadora, ao menor trabalhador, ao doente mental, aos índios, autor dos dispositivos da Constituição Brasileira que pela primeira vez instituíram a liberdade de crença e culto e a separação Igreja-Estado; Coelho Netto, de Caxias, mais lido escritor de seu tempo no Brasil, indicado ao Prêmio Nobel, autor da proposição que resultou na criação da letra para o Hino Nacional, introdutor do cinema seriado no Brasil (que deu origem às séries e novelas de TV).

A lista prossegue com Antônio Eugênio Richard Júnior, de Grajaú, engenheiro que criou a primeira companhia imobiliária do Brasil e deu nome aos bairros Grajaú do Rio de Janeiro e São Paulo; Mãe Andresa Ramos, líder espiritual nascida em Caxias, última princesa de etnia africana nobre, estudada por antropólogos, escritores e pesquisadores de vários países; Liene Teixeira, caxiense, primeira mulher a se formar engenheira agrônoma na Universidade Federal de Viçosa e, depois, doutora em Botânica pela universidade de São Paulo, além de uma das nove primeiras mulheres brasileiras a ter curso superior; Armando Maranhão, de Caxias, considerada a “Pedra Angular do Teatro Paranaense”, estudou com os maiores diretores do Cinema mundial, como Federico Fellini, Luchino Visconti, Michelangelo Antonioni, Sir Laurence Olivier.

Os destaques continuam com João Mendes de Almeida, caxiense, redator da Lei do Ventre Livre; Cândido Mendes de Almeida, de Brejo, que dá nome à mais antiga Universidade privada do Brasil, no Rio de Janeiro; professor Tarquínio da Silva, de Viana, considerado “Mestre dos Mestres” em São Paulo; o caxiense Celso Antônio de Menezes, escultor, escritor e professor, introdutor do Modernismo nas Artes Plásticas; Sinval Odorico de Moura, conselheiro do Imperador, exemplo de administrador, que governou quatro Estados brasileiros; Odylo Costa, filho, de São Luís, que fez a renovação do Jornalismo brasileiro, a partir de sua direção do “Jornal do Brasil”, no Rio de Janeiro; Elpídio Pereira, caxiense, diplomata, maestro e compositor, aplaudido na França e outros países.

Com esses e outros exemplos e seus comentários, Edmilson Sanches foi  ampliando ainda mais o conhecimento e o sentimento de maranhensidade da plateia que o ouvia atenta. Ao final, os aplausos foram intensos, com grande parte dos presentes aplaudindo de pé um dos mais marcantes testemunhos de amor e consciência crítica em relação à terra de nascimento.

Ex-procuradora de Justiça e atual corregedora-geral do Ministério Público do Maranhão, Fátima Travassos declarou: “Parabéns! Você é indispensável na literatura e na cultura maranhense, pra não dizer, brasileira! Adorei sua palestra!”

Da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, o escritor, médico e professor dos cursos de Medicina da UFMA e UniCEUMA, Hilmar Ribeiro Hortegal escreveu: “Parabéns. Bela palestra. Muito interessante”.

O escritor e padre da Igreja Ortodoxa José Caetano Cardoso de Sousa, de Parnaíba, presente na solenidade, disse: “Meu nobre professor Edmilson Sanches, parabéns pela sua belíssima palestra. Eu assisti atentamente, sem nem piscar, para não perder nada. Gostei demais.. O senhor realmente é uma potência. Muito bem feita a palestra. Parabéns. Deus lhe abençoe.”

O acadêmico Jonílson Bogéa, do IHGM, escreveu: “Parabéns, meu Confrade! Sua palestra foi ótima!”. Manifestações e cumprimentos pessoais foram dirigidos para Edmilson Sanches após a palestra. O médico, pesquisador, escritor e ex-reitor da UFMA Natalino Salgado Filho cumprimentou Sanches e o presenteou com seu livro, com bela dedicatória, “Tarquínio Lopes Filho – Médico, Político, Jornalista, Administrador que Virou Mito”.

Ao final, Edmilson Sanches autografou diversos de seus livros, que estavam em exposição durante a solenidade, e ouviu sugestões para transformar em livro, com a ampliação possível, a grande palestra que acabara de proferir e que marcou a noite de 20 de novembro de 2025, quando o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão completou exatamente um século de existência.

FOTOS:

Edmilson Sanches na tribuna. Assistentes no auditório. Com o presidente do IHGM, José Augusto Silva Oliveira, e Elimar Figueiredo, primeira procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Maranhão após a Constituição de 1988. Autografando livro para o juiz de Direito, pesquisador, escritor e acadêmico Agenor Gomes e o engenheiro civil, pesquisador, escritor e acadêmico Irandi Marques Leite. E o bolo do Centenário.

Brasilia 23/11/2025 - Morre, aos 81 anos, Jimmy Cliff, um dos maiores nomes do reggae mundial.
Foto: Jimmy Cliff/Instagram

Jimmy Cliff, uma das maiores lendas do reggae em todos os tempos, morreu nesta segunda-feira (24), aos 81 anos. Latifa Chambers, sua mulher, anunciou a morte do cantor em suas redes sociais.

“É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, morreu devido a uma convulsão seguida de pneumonia. Agradeço à família, amigos, colegas artistas e colaboradores que compartilharam esta jornada com ele”.

Latifa também se dirigiu aos fãs de Cliff: “Para seus fãs ao redor do mundo, por favor saibam que seu apoio era a força dele ao longo de toda a carreira. Ele realmente adorava o amor de cada um de seus fãs”.

Ela agradeceu ainda a equipe médica que cuidou de seu marido e finalizou seu texto assim: “Jimmy, meu querido, descanse em paz. Seguirei seus desejos. Espero que vocês respeitem nossa privacidade neste momento difícil. Daremos outras notícias mais adiante”.

Pioneiro

Jimmy Cliff é um dos pioneiros do reggae e é considerado uma verdadeira lenda do gênero musical que surgiu na Jamaica. A longa carreira do cantor começou oficialmente em 1967, com o disco Hard Road to Travel.

Através das décadas, Cliff lançou dezenas de álbuns e singles e ganhou o Grammy pelos discos Cliff Hanger (1985) e Rebirth (2012). Realizou grandes turnês pelo mundo todo e tem uma relação especial com o Brasil. Em 1968, participou do Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro e se tornou muito querido por aqui, o que o fez voltar várias vezes. Se apresentou no país em 1984, em 1990, 1993 e 1998. Ele até chegou a morar no Rio de Janeiro e em Salvador durante alguns anos.

Boa parte de suas canções eram de protesto ou abordavam temas sociais, assunto de grande interesse de Cliff. Entre seus maiores sucessos estão músicas como "Reggae NIght", "Rebel in Me", "We All Are One", "Many Rivers to Cross", "Vietnam", "I Can See Clearly Now" (de Johnny Nash), entre outros.

Seu último disco, Refugees, foi lançado em 2022.

(Fonte: Agência Brasil)

No próximo domingo (30), a Praça Maria Aragão será palco da ópera “Carmen”, um grande espetáculo gratuito onde estudantes da rede municipal de ensino serão os protagonistas. Trata-se do Projeto Ópera para Todos, iniciativa que utiliza a arte no processo de alfabetização de crianças. Mas antes do dia da apresentação em praça pública, os alunos farão dois ensaios gerais: um na quinta (27) e outro na sexta-feira (28), ambos a partir das 16h. 

Os ensaios finais vão ocorrer na Praça Maria Aragão e vão servir para que as crianças conheçam o local da apresentação de domingo e façam os últimos ajustes do espetáculo. Neste ano, os estudantes das escolas municipais Maria Alice Coutinho (Turu), José Sarney (Itapiracó), Luiz Pinho Rodrigues (Divineia) e Leonardo da Vinci (Angelim) vão encenar a ópera “Carmen”, de Georges Bizet, que foi trabalhada no processo de alfabetização dos estudantes ao longo de 2025. 

Na ópera de Georges Bizet, o soldado Don José se apaixona perdidamente pela sedutora cigana Carmen, abandonando tudo por ela. No entanto, Carmen se cansa de José e se envolve com o toureiro Escamillo. Tomado pelo ciúme e pela obsessão, Don José tenta reconquistá-la, mas ela o rejeita. A obra explora temas como liberdade, paixão e destino, com música vibrante e envolvente. 

“Será um espetáculo majestoso no dia 30 de novembro para 2.000 pessoas. Será uma apresentação extraordinária porque um dos grandes objetivos desse projeto é difundir a cultura e a boa música para a comunidade. É um espetáculo gratuito para o entretenimento de adultos e crianças”, explicou a educadora Ceres Murad, idealizadora do Projeto Ópera para Todos que, nesta edição, conta com o patrocínio da Equatorial Energia por meio da Lei de Incentivo à Cultura do governo do Estado e o apoio da Prefeitura de São Luís. 

Ópera para Todos 

O Projeto Ópera para Todos é uma iniciativa pioneira no Brasil, que visa não só educar o público infantil para a apreciação de música erudita, como utiliza todo o potencial emocional dos grandes clássicos da cultura universal enquanto fator motivador da aprendizagem das crianças. 

A ópera é, neste projeto, um instrumento para convidar as crianças a adentrarem no universo da arte, da leitura e da escrita. Enquanto recurso pedagógico, a ópera estimula as crianças das classes de alfabetização a vivenciarem sentimentos profundos, conduzidas por composições magistrais, que transmitem emoções por meio de acordes intensos e vibrantes, materializados na dramaticidade das cenas. 

O projeto trabalha as diversas linguagens da ópera – música, dança, literatura, poesia e drama – para facilitar o processo da aprendizagem da leitura e escrita. Essa riqueza de estimulação emocional e intelectual se reflete na qualidade dos textos que as crianças produzem ao longo do projeto, ao mesmo tempo em que proporciona a ampliação do seu universo cultural e da sua visão de mundo.

Os produtos finais do projeto são um livro de reescrita narrativa do libreto e a encenação, em que as crianças tocam, dançam e representam a ópera. No Ópera para Todos, as crianças atuam não como simples espectadoras, mas como protagonistas dessas grandes obras da cultura universal. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

– Texto traz história e evoca o futuro em cem versos.

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O Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) entregou o prêmio de 1º lugar do Concurso Histórico-Literário “O Centenário do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão” ao jornalista, administrador e escritor caxiense Edmilson Sanches. Ele ganhou na categoria “Texto Literário”; na outra categoria, “Investigação Histórica”, a premiação foi concedida à professora, psicóloga e escritora Dilercy Aragão Adler.

A entrega foi feita pelo presidente do IHGM, professor José Augusto Silva Oliveira, e deu-se no auditório da Academia Maranhense de Letras (AML), que, em parceria institucional com o IHGM, sediou a solenidade comemorativa dos 100 anos do Instituto, ocorrida na última quinta-feira, 20 de novembro de 2025. O IHGM foi fundado nesse dia em 1925 e teve como primeiro presidente Justo Jansen Ferreira, médico, geógrafo, professor e escritor, que o administrou até 1930.

O trabalho premiado de Edmilson Sanches chama-se “CENTÚRIA DO SÉCULO – C em versos para o centenário do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (1925-2025)” (ver imagens). A Comissão Julgadora foi formada por Elizabeth Sousa Abrantes, pós-doutora e professora do Departamento de História da Universidade Estadual do Maranhão (Uema); Iran de Jesus Rodrigues dos Passos, jornalista, doutor em Letras, professor do Departamento de Letras da Uema; Sandra Regina Rodrigues dos Santos, pós-doutora, professora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Uema; e José Dino Costa Cavalcante, doutor em Letras, professor do Departamento de Letras da Universidade Federal do Maranhão (Uema).

FOTOS:

O primeiro presidente do IHGM, Justo Jansen. A mesa coordenadora da solenidade, com a professora Elizabeth Abrantes, que anunciou o resultado do Concurso, o presidente do Instituto, prof. José Augusto Oliveira, e o presidente da Academia Maranhense de Letras, desembargador Lourival Serejo. Edmilson Sanches recebendo certificado de 1º lugar e cumprimentos do presidente do IHGM.

– “PsicoBARsia” estreou nesse sábado, 22 de novembro, às 20h, no Sesc Caxias

– Poema de Edmilson Sanches integra a peça teatral e traz registros sobre bares históricos, bebidas, pessoas...

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Com direção de Gilvaldo Quinzeiro, também autor do texto e roteiro, e poemas do mineiro Carlos Drummond de Andrade e dos caxienses Gonçalves Dias e Edmilson Sanches, estreou nesse sábado, 22 de novembro de 2025, às 20h, no auditório do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Caxias (MA), a peça teatral “PsicoBARsia”, onde poesia e música “falam sobre os bares da alma”, o que inclui “saudades e outras coisas que tais”, como anuncia o “card” de divulgação nas redes sociais digitais.

Dez nomes caxienses atuam em “PsicoBARsia”: Deusdete Oliveira, Émile Raquel, Francisca Rejane, Giovanna Campos, Jeias Marques, Julimar Silva, Marechal, Oriel, Ozias Silva e Richardson Santana. Além do amor à Arte, à Música, à Literatura e à Dramaturgia, esses nomes desempenham outros papeis no dia a dia da vida: são cantores, “designers”, estudantes universitários, folcloristas, jornalistas, músicos e professores... e frequentadores de bar.

Com indicação para maiores de 16 anos, “PsicoBARsia” era uma ideia que, na mente do diretor, ia e voltava, até que no início deste ano Gilvaldo Quinzeiro segurou o mote mental e o transformou em gesto textual, materializando em palavras o que será mostrado ao público em imagens, músicas, monólogos, diálogos e gestualidade e movimentação dos atores e os objetos de cena.

Caxias é terra de grandes nomes do teatro brasileiro, à maneira de Gonçalves Dias, Coelho Netto e Ubirajara Fidalgo – e também Aderson Ferro, o dentista caxiense, formado em Paris, que é autor do primeiro livro brasileiro de Odontologia e, paralelamente, incentivador do Teatro, tendo criado diversas bibliotecas e grupos teatrais no estado do Ceará, onde foi sepultado. Nesse segmento, nos dias atuais, destaca-se o professor Gilvaldo Quinzeiro, escritor com quatro livros publicados, inclusive bilíngues, jornalista, diretor do grupo “Abraçarte” e da publicação digital “Sky Culture Magazine”, apresentador de programas de exposição de ideias e debates (o “Baralharte” e “No Divã das Palavras”), ativista e realizador cultural já com inserção nacional e internacional, sobretudo em países de língua de ascendência latina, como a Romênia.

O gosto pela palavra tem relevo para Gilvaldo Quinzeiro, com origem, como ele define, na “oralidade cabocla”, ouvida e assumida a partir da zona rural caxiense onde ele nasceu. O neologismo “PsicoBARsia” intenta nomear o conjunto de sentimentos e atitudes que levam as pessoas e suas dores e emoções ao bar, uma espécie de “divã” onde tomam lugar ao mesmo tempo vários “clientes-pacientes”, os frequentadores. No bar, como se em um novo processo alquímico, as pessoas e suas dores são transformadas / transmutadas pelo ambiente, pelas bebidas e pelas conversas, que agem no espírito humano e converte dor em alegria, choros em risos, isolamento em abraços, solidão em solidariedade, onde se dividem informações, histórias e até tira-gostos... O bar, em sua positividade, é um brinde à vida. Segundo Quinzeiro, “a gente tem que se interessar pelos espaços onde seres humanos se reúnem. É papel do artista transformar a feiura do mundo em coisas belas  --  e isso é o que a Arte proporciona”.

A peça “PsicoBARsia” reflete esse estado de coisas e de alma. Para a dor, o bar é divã. Para o teatro, dor e bar são arte e alegria.

A convite pessoal do diretor e autor Gilvaldo Quinzeiro, o jornalista, administrador, palestrante e escritor caxiense Edmilson Sanches comparece com um trabalho feito especialmente para a peça “PsicoBARsia”, o poema “Pelos Bares”. Frequentador de tradicionais e históricos bares de Caxias nas décadas de 1960 e 1970, Sanches registra em versos o “Bar Vá-Vá”, o “Recanto dos Poetas”, o “Fiapu”, o bar do Excelsior Hotel, estabelecimentos que, uns, espalham lembranças na mente, e, outros, ainda espalham mesas no salão e na calçada...

Sanches adianta que “são versos simples, pois simples são os bares, seus donos, seus clientes”. Ele conta que “são 31 estrofes, para lembrar os meses de 31 dias, o que confirma que não há um dia sequer em que algum bar em algum lugar não esteja sendo frequentado e servindo”. Entre outras observações, Edmilson Sanches antecipa que as estrofes apresentam tamanhos (metrificação ou escansão) diferentes, indo de três a 17 sílabas poéticas: “Essa metrificação variada simbolizaria a forma trôpega, irregular, dos passos bêbados; e o número maior de estrofes de 14 sílabas é tão só simbólico, um ‘divertissement’, para lembrar a brincadeira de fazer com as pernas UM QUATRO (1 – 4), com o que a pessoa, geralmente bêbada, tentaria mostrar que manteria o próprio equilíbrio...”.

Os versos de Edmilson Sanches apresentam, representam e documentam os bares, os ambientes, os fatos, as conversas, os tipos e marcas de bebidas, os tira-gostos, os processos de fabricação, as pessoas, como seu amigo o jornalista Vítor Gonçalves Neto, falecido, e, em termos gerais, a prestativa figura do trabalhador e verdadeiro servidor público, o garçom.

Nas duas estrofes finais, escreve Sanches:

“Eis aí o bar, também chamado bodega,

taverna, baiuca, boteco, botequim...

Ei-lo aí, o bar, que recebe e entrega

convívio, amizade e, às vezes, briga, sim...

Um bar – sabemos –  não cabe em um verso.

Um bar – eu sei – não se conta em um causo.

Mas um bar, ainda que controverso,

cabe na palma das mãos   --- em aplauso...”.

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A seguir, a íntegra do poema com as observações, constantes do documento enviado para o diretor Gilvaldo Quinzeiro.

(EDMILSON SANCHES)

PELOS BARES

(EDMILSON SANCHES)

*

Responda-me, pessoa amiga,

o que é que um bar tem.

Tem bebidas e, lhe digo,

tem muita história também.

Entre as bebidas, você conhece

a dupla que talvez já bebeu

– o bate-bate e o S. O. S. –,

que muitas gargantas aqueceu.

Hoje é muita cerveja e cachaça,

uísque, vodca, vermute e gim,

conhaque, licor, champanhe em taça

e um bom vinho pra você e pra mim.

Tem também absinto, rum e o vermute,

tem grapa, hidromel, tiquira, saquê,

e tem bitter, bourbon, sidra e, me escute,

tem tequila pra mim e pra você.

São variadas as bebidas,

variados também os drinques

– que até podem curar feridas

e deixar a pessoa “nos trinques”.

Entre os drinques – tim-tim! –, a cuba-libre, martíni,

o xixi de anjo, sangria, blood mary, daiquiri,

ponche, mojito, a caipirinha que nos define;

a piña colada, margarita... e vai por aí...

São bebidas e drinques, feitos com cevada, centeio,

trigo, milho, cana, caramelo, água, fungo, fermento

e outras coisas  -- nem queira saber... – ali pelo meio.

Tudo, líquido e certo, marca, brinda cada momento.

Há os que não bebem só: têm amigos, aquela pessoa amada

... e bons tira-gostos: queijo, torresmo, linguiça, limão,

salsicha, farofa, tripa e bofe, carne cozida, assada,

mais azeitona, amendoim e batatinha de montão.

Antes de passar pela goela, pelos campos passa a bebida:

é plantada, é cuidada, é colhida, lavada, moída;

é fermentada, destilada e, se for o caso, envelhecida

– para, só depois, no bar, ser servida, brindada, dividida...

Mas todo bar vai muito além

de ser comércio de bebidas:

todo bar, cada bar, também

é lugar de histórias vividas.

Pois além das conversas animadas,

ou das comemorações divertidas,

há histórias, de amor, que são contadas;

histórias que, por dor, são (res)sentidas.

Paixões  -- pelo futebol ou pessoa amada...

Cultura... Política... Vida alheia e mais

– sim, em todo bar toda coisa é falada,

em clima, espera-se, de ânimo e paz...

Ali, frente à Estação de trem em Caxias,

houve o pequeno e frequentado “Bar Vá-Vá”,

ponto dos ferroviários todos os dias

(eles diziam ir pro lanche, mas bebiam lá...).

E há décadas se mantém, no centro da cidade,

o bar do central e histórico Excelsior Hotel,

onde hóspedes e caxienses  --- fraternidade –

brindam encontros, reencontros, mar, terra e céu.

E não nos esqueçamos do menor bar do mundo,

o pequenino Fiapu, na Praça da Matriz,

substituído – não sem um pesar profundo... –

por lanchonete de petiscos para petiz.

“Recanto dos Poetas” foi o mais tradicional

– com bebidas e letras se fazia coquetel.

Ponto de encontro do boêmio e do intelectual;

e, no balcão, muitos dicionários a granel...

Do A ao Z há centenas de bares

– no centro, nos bairros, no interior.

Têm o nome dos donos e são lares

–  “ambiente familiar”, sim, senhor.

A esses bares vão chegando, em doses, as pessoas

com suas sedes, suas fomes, seus motivos, suas vontades.

Em geral são homens e são mulheres, gentes boas,

em busca de momentos após suas atividades.

A uma dessas pessoas, um brinde à sua memória:

nosso jornalista Vítor Gonçalves Neto.

Pioneiro em Caxias, registrou e fez História,

com técnica e também humor e muito afeto.

O mais caxiense dos piauienses, ele era

nascido em Teresina, capital, verde cidade.

Vítor sabia, por seu ofício e amor, a atmosfera

de Caxias, suas ruas, suas esquinas, sua realidade...

Das esquinas, dos bares, dos cabarés, nem se fale...

Vítor os conhecia a todos, de cor e salteado,

e sobre isso escrevia em seu jornal coisa que vale,

deixando pra nossa História tudo documentado.

À mesa ele se sentava, fumando seu cigarro,

e sobre Caxias e a vida, de tudo conversava,

e de (in)certas “figuras” ria e delas tirava um sarro,

e bebia e contava... bebia e sorria... bebia e fumava...

Mais tarde, ali mesmo, à mesa, a cabeça lhe pendia,

o sono chegava, e com ele o Vítor não brigava:

o par de olhos detrás dos óculos nada mais via...

O Vítor da muita fadiga um pouco descansava.

Para o Vítor, o rebuliço de um bar era trilha sonora

para um instante de repouso, descanso, recuperação.

Era escritor, jornalista, ofício dos tempos; e o aqui e agora,

local do cotidiano mister, e da saudável inação...

Há nos bares

falares

cantares

amores

amares.

Há nos bares

bebidas

e vidas,

pessoas

queridas.

Há nos bares

a paixão

ilusão

alegria

emoção.

E quase tudo

que há

se encontra

de bar em bar...

E em cada bar, prestativo, amigo, o garçom

servindo no copo, taça, balde, caneco

a vida líquida vivida em dose, com

o ambiente que só há no bar ou boteco.

Eis aí o bar, também chamado bodega,

taverna, baiuca, boteco, botequim...

Ei-lo aí, o bar, que recebe e entrega

convívio, amizade e, às vezes, briga, sim...

Um bar – sabemos -- não cabe em um verso.

Um bar – eu sei -- não se conta em um causo.

Mas um bar, ainda que controverso,

cabe na palma das mãos   --- em aplauso...  

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OBSERVAÇÕES

1.     São versos simples. Pois simples são os bares, seus donos, seus clientes.

2.     São 31 estrofes, para lembrar os meses de 31 dias, o que lembra que não há um dia sequer que algum bar em algum lugar não esteja sendo frequentado e servindo.

3.     Das 31 estrofes, 28 têm quatro versos (quadras ou quartetos ou estâncias) e 3 têm cinco versos (quintilhas ou quintetos).

4.     Os versos de cada estrofe são isométricos, ou seja, o número de sílabas é igual – à exceção de duas quintilhas, com metrificação trissilábica no 1º verso e dissilábica nos demais 4 versos, e uma quadra, onde o 1º e 4º versos são tetrassílabos e o 2º e 3º, trissílabos.

5.     Se há isometria nos versos de cada estrofe (com as três exceções do item 3, acima), as demais 28 estrofes apresentam números diferentes de sílabas. Essa metrificação (escansão) variada simbolizaria a forma trôpega, irregular, dos passos bêbados. Com três sílabas (trissílabo), há 1 estrofe. Com sete (heptassílabo, ou redondilha maior), há 1 estrofe. Com oito (octossílabo), 2 estrofes. Com nove (eneassílabo), 2 estrofes. Com dez (decassílabo), 4 estrofes. Com onze (hendecassílabo), 1 estrofe. Com doze (dodecassílabo), 4 estrofes. Acima de doze sílabas, são os versos ditos “bárbaros”: o poema tem 4 estrofes com treze sílabas, 5 com quatorze, 1 com quinze, 1 com dezesseis e 2 com dezessete sílabas. Relembre-se a existência das 2 quintilhas e 1 quadra com metrificação especial, já antecipada no item 3.

6.     Como se sabe, a metrificação ou escansão (contagem das sílabas poéticas) segue critérios tradicionais, que podem ser “rompidos” pelo autor dos versos. Assim, há casos em que o autor adota seus próprios critérios, considerando ou não como sílaba poética aquilo que o modelo clássico, tradicional, não recomendaria. São os casos que envolvem os recursos da sinalefa (junção de duas sílabas numa só); elisão (supressão de vogal); crase (fusão de vogais iguais); sinérese (contração de duas vogais contíguas em ditongo); diérese (separação de vogais em mesma palavra); e hiato (encontro de duas vogais átonas, que vão formar uma só sílaba). Assim, um leitor mais informado poderá contar um número de sílabas poéticas em um verso diferente do que contou o autor.

7.     O número maior de estrofes de 14 sílabas é tão só simbólico, um “divertissement”, para lembrar a brincadeira de fazer com as pernas UM QUATRO (1 – 4), com o que a pessoa, geralmente bêbada, tentaria mostrar que manteria o próprio equilíbrio...

8.     Quando necessário, convidar o autor para explicitar uma ou outra passagem, a fim de o texto poético poder ser transmitido o mais fielmente possível pelo ator / declamador.

9.     O texto será dado a conhecer a um dos descendentes do jornalista citado no poema.

10.  Está internado em UTI o Sr. Paulo Sérgio Assunção, nosso conterrâneo e amigo, fundador e dono do bar “Fiapu”. Votos de que se restabeleça.

11.  Êxito no musical. (EDMILSON SANCHES)

Esse homem sentado em um automóvel, no centro da foto, é a pessoa mais poderosa do mundo... e vai morrer. Só lhe restam 60 segundos.

* * *

São 12h29 do início de uma tarde do dia 22 de novembro e daqui a exatamente 60 segundos esse homem sentado em um automóvel, no centro da foto, vai morrer.

Em um minuto dois tiros lhe atingirão o corpo. Um deles acertará a cabeça. Pedaços de ossos do crânio e fragmentos do cérebro se espalharão sobre a tampa do bagageiro do carro.

Sua elegante esposa, daqui a um minuto, não mais se preocupará em manter o chapéu firme – ela se erguerá e se estenderá perigosamente (podem vir outros tiros) por sobre a traseira do veículo e suas mãos tentarão recolher os restos de crânio e cérebro que serão, daqui a pouco, explodidos a bala e se dispersarão, levados pelo vento e pelo impacto.

Essa foto foi tirada há exatamente 58 anos, no dia 22 de novembro de 1963. Foi em Dallas, capital financeira do estado do Texas, nos Estados Unidos.

Era 12 horas e 29 minutos. Dali a 60 segundos atirarão contra o presidente da militarmente e economicamente mais poderosa nação do mundo e meia hora depois, às 13h, o homem mais poderoso do mundo será oficialmente declarado morto.

Um minuto após essa foto, John Fitzgerald Kennedy vai levar dois tiros.

O que lhe reserva o próximo minuto?

Como saber que daqui a pouco morreremos?

* EDMILSON SANCHES

Entre os dias 24 e 28 de novembro, os moradores das ilhas de Lençóis e Caçacueira, localizadas no Arquipélago de Maiaú, na cidade de Cururupu, receberão o projeto “SOLta na Maré”, iniciativa de cinema itinerante movida à energia solar que levará uma experiência cultural e educativa inédita às localidades.

Com dois dias de exibições de filmes ao ar livre, com foco na promoção de inclusão, sustentabilidade e valorização das histórias e identidades, o projeto é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), do governo do Maranhão, com idealização e realização da Poli Companhia, por Nicolle Machado, produção da Maranhezza, por Nat Maciel, e da Orgânik Produções Culturais, por Mariana Cronemberger.

A programação será realizada, oficialmente, nos dias 25 (terça-feira) e 27 de novembro (quinta-feira), na Ilha de Lençóis e Caçacueira, respectivamente, nas escolas “Unidade Integrada São José” e “Unidade Escolar Eleotério Ferreira”, iniciando, em cada dia, com a Oficina de Produção Audiovisual em Comunidade, que será ministrada por Jasf Andrade, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Em cada dia, também como parte integrante do cronograma de atividades, o público local poderá conferir a Mostra Infantil Sessão AnimArte, a partir das 10h, seguida pela Mostra Cururupu em Cena, às 16h, e pela Mostra SOLta na Maré, às 18h30, que exibirá duas produções: um filme resultado da oficina e o longa-metragem “Bethânia” – além de apresentações artísticas locais, encerrando a programação.

Oficinas por Jasf Andrade

A atividade que abre a programação do “SOLta na Maré” é a Oficina de Produção Audiovisual em Comunidade, que será ministrada pelo fotógrafo, videomaker e rapper Jasf Andrade.

O objetivo central da atividade é guiar o público local a contar, de forma simples e prática, suas histórias por meio do audiovisual, passando pelas etapas de planejamento do vídeo (roteiro), dicas de como gravar bem (áudio, vídeo e enquadramento) e montagem e finalização dos trabalhos pelo próprio celular (edição). Os interessados em participar poderão se inscrever uma hora antes, no local da oficina, até o limite de vagas.

Mostra Infantil

Após a oficina, a programação continua com a Mostra Infantil Sessão AnimArte, com seis animações selecionadas de três países, como “A Baleia Mágica”, “Mouse House”, “Palavras Mágicas”, “Ciranda Feiticeira”, “Trashball” e “O Discurso de Txai Suruí”.

Em “A Baleia Mágica”, uma história envolvente que trata da educação ambiental por meio da fantasia. Já “Mouse House” é uma animação tradicional desenhada à mão que apresenta uma fábula cômica e engenhosa, com dois ratinhos que precisam usar a criatividade para driblar um gato faminto e alcançar um queijo saboroso.

Na produção nacional “Palavras Mágicas”, um videoclipe animado com músicas de Emicida, Adriana Partimpim e Renan Inquérito, que brinca com os sentidos e os sons das palavras. Outro destaque brasileiro é “Ciranda Feiticeira”, um conto encantado sobre uma família de pescadores, com uma trilha sonora envolvente de Lia de Itamaracá.

Diretamente da Estônia, “Trashball” narra a história de um pequeno inseto empenhado em limpar o meio ambiente enfrenta criaturas bagunceiras. E em “O Discurso de Txai Suruí”, uma animação inspiradora baseada no discurso real da jovem liderança indígena Txai Suruí na COP-26.

Mostra Cururupu em Cena

Em seguida, outro destaque da programação será a Mostra Cururupu em Cena, que selecionou três produções que trazem nas telas moradores do Arquipélago de Maiaú e/ou da cidade de Cururupu. São eles: “Mestre Umbelino Pimenta: Histórias e Toadas”, “Dona Taquariana, uma cabocla brasileira” e “A lenda do Rei Sebastião”.

Em “Mestre Umbelino Pimenta: Histórias e Toadas”, dirigido por Nat Maciel e Lilian Alves, o personagem homônimo compartilha um breve relato sobre sua trajetória e vivências no Bumba Meu Boi de Costa de Mão, revelando memórias e saberes dessa raríssima tradição maranhense.

Já em “Dona Taquariana, uma cabocla brasileira”, somos apresentados à personagem Dona Flor, que de pulso firme e sorriso largo, vai costurando suas histórias e trazendo para cena o protagonismo de sua cabocla Taquariana. Entre uma narrativa e outra, o brilho nos olhos anuncia como a festa acontece, como seu tambor de cura foi se transformando em uma ação cultural há mais de 20 anos no bairro Vila dos Nobres.

E em “A lenda do Rei Sebastião”, temos uma produção de 14 minutos e filmada em 1979, com a participação especial de moradores da Ilha de Lençóis, além da direção e montagem de Roberto Machado Junior, estrelado por Jorge Itacy, Tácito Borralho, Maria Maranhão, Nelson Brito, Itaércio Rocha, Soraya Janna e Krica.

Mostra SOLta na Maré

Encerrando a programação, o projeto exibe a Mostra SOLta na Maré, que exibirá o elogiado filme maranhense “Bethânia” – filme que traz uma visão única e espetacular de um dos pontos turísticos mais conhecidos do Brasil, os Lençóis Maranhenses, e estreou no Festival de Berlim de 2024.

No filme, depois de perder seu marido, Betânia se muda para o povoado onde nasceu, mas jamais habitou. Empurrada pelo som ancestral do Bumba Meu Boi, pela força da família e da comunidade, ela tenta renascer, assim como as flores que desabrocham nos Lençóis Maranhenses durante a seca.

Dirigido por Marcelo Botta e estrelado por Diana Mattos, Tião Carvalho, Caçula Rodrigues, Nádia D’Cássia, Michelle Cabral, Ulysses Azevedo, Vitão Santiago, Enme Paixão e Rosa Ewerton Jara, “Bethânia” é um dos destaques do cinema maranhense contemporâneo.

Ainda na mostra, a programação contará com exibição do filme resultado da Oficina de Produção Audiovisual em Comunidade e apresentações artísticas de manifestações das ilhas de Lençóis e Caçacueira – o grupo artístico da Unidade Integrada São José e um grupo de Carimbó, respectivamente –, além da distribuição de pipoca nas sessões e lanches em todas as atividades do projeto.

Projeto SOLta na Maré

A iniciativa “SOLta na Maré” visa oferecer uma vivência transformadora: durante cada sessão, serão projetados filmes para o público infantil e adulto ao ar livre, todos movidos inteiramente por energia solar, respeitando o meio ambiente e levando às comunidades a experiência de assistir a filmes em tela grande – muitos pela primeira vez.

Durante as atividades formativas, será promovida também a discussão sobre ética na produção de conteúdo, combate à desinformação e o impacto das fake news. A proposta é que a comunidade compreenda o valor de consumir, criar e compartilhar conteúdo de forma ética e responsável, criando uma cultura digital consciente e participativa.

Com uma estrutura de cinema que será totalmente movida à energia solar e um sistema móvel e sustentável que permite que o cinema alcance áreas remotas sem afetar o ecossistema, o “SOLta na Maré”, além de respeitar o entorno natural das ilhas, apresenta um modelo de evento cultural sustentável que visa inspirar as comunidades.

Com equipe formada majoritariamente por mulheres maranhenses com experiência no audiovisual e nas artes integradas, a iniciativa carrega, também, o objetivo de retratar toda essa bagagem em vídeo para promover o entendimento de que é preciso investir no atendimento das demandas diretas das comunidades isoladas.

Com um potencial de se tornar um exemplo inovador de sustentabilidade cultural e inclusão em comunidades isoladas, a nível nacional e internacional, o projeto é caracterizado pelo uso de energia solar para alimentar o cinema itinerante e a valorização das histórias locais tornam o projeto atraente para redes culturais e sustentáveis, abrindo portas para colaborações e intercâmbios internacionais, além de contribuir para os debates sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ao abordar temas como igualdade de acesso, educação de qualidade, redução das desigualdades e promoção cultura como direito humano universal.

Arquipélago de Maiaú

O Arquipélago de Maiaú, no Maranhão, é composto por, aproximadamente, 50 ilhas, com uma minoria habitada, como as ilhas de Lençóis e Caçacueira, onde o projeto “SOLta na Maré” será realizado. Essas ilhas, apesar de serem ricas em beleza natural e cultura, enfrentam desafios severos no abastecimento de energia elétrica e no acesso a bens culturais.

Ao levar cinema e capacitação audiovisual a essas ilhas, o projeto destaca a importância de descentralizar o acesso cultural e ilumina as histórias dessas comunidades para o Maranhão e além.

SERVIÇO

O quê: o projeto “SOLta na Maré”;

Onde: em unidades escolares das ilhas de Lençóis e Caçacueira, no arquipélago de Maiaú (Cururupu/Maranhão);

Quando: entre os dias 24 e 28 de novembro de 2025;

Mais informações: nos perfis oficiais do Instagram das produtoras Poli Companhia (@poli.companhia), Maranhezza (@maranhezza) e Orgânik Produções Culturais (@organikprod).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Rio de Janeiro (RJ), 20/11/2024 - Rio celebra dia Nacional da Consciência Negra no Monumento Zumbi dos Palmares, na região central da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Nesta quinta-feira, 20 de novembro, é celebrado o Dia da Consciência Negra. Feriado nacional desde 2024, a data remete à morte do líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado em 1695. O local foi um dos maiores quilombos do Brasil durante o período colonial, símbolo de resistência contra a escravização negra no país.  

Antes de ser feriado nacional, a data era oficial apenas em alguns estados, como Rio de Janeiro, Alagoas e São Paulo - e em mais de 1,2 mil cidades por meio de leis municipais e estaduais.  

O reconhecimento do Dia de Zumbi e da Consciência Negra em 20 de novembro como feriado levou décadas.  A preferência pela data se manifesta pela primeira vez em 1971, em plena ditadura militar, e partiu de um grupo de estudantes e militantes negros de Porto Alegre (RS). Eles não achavam adequadas as celebrações em torno do 13 de maio, dia da assinatura da abolição da escravatura pela princesa Isabel, princesa imperial regente - que formalmente pôs fim a cerca de 350 anos de escravidão negra no Brasil. 

O coletivo de rapazes negros, formado em julho daquele ano, depois se denominou Grupo Palmares e era composto por Oliveira Ferreira da Silveira, Ilmo Silva, Vilmar Nunes e Antônio Carlos Cortes.  

Quem foi Zumbi?

Palmares surgiu a partir da reunião de negros fugidos da escravidão nos engenhos de açúcar da Zona da Mata nordestina, em torno do ano de 1600. Eles se estabeleceram na Serra da Barriga, onde hoje está o município de União dos Palmares (AL). Ali, devido às condições de difícil acesso, puderam organizar-se em uma comunidade que, estima-se, chegou a reunir mais de 30 mil pessoas. 

Ao longo do século 17, Palmares resistiu a investidas militares dos portugueses e de holandeses - que dominaram parte do Nordeste de 1630 a 1654. O quilombo era composto por várias aldeias, de nomes africanos, como Aqualtene, Dombrabanga, Zumbi e Andalaquituche, indígenas, como Subupira, ou Tabocas, e portugueses, como Amaro.   

Zumbi nasceu livre, em Palmares, provavelmente em 1655. Segundo historiadores, seria descendente do povo imbamgala ou jaga, de Angola. Ainda na infância, durante uma das tentativas de destruição do quilombo, ele foi raptado por soldados portugueses e teria sido dado a um padre, que o batizou de Francisco e ensinou-lhe português e latim. Com 15 anos, Francisco foge, retorna a Palmares e adota o nome de Zumbi.  

Aos 25 anos, tornou-se líder do quilombo e passou a comandar a resistência aos constantes ataques portugueses. Em 1694,  os portugueses invadem o principal núcleo de resistência, a Aldeia do Macaco. Ferido, Zumbi foge. Resistiu na mata por mais de um ano, atacando aldeias portuguesas. Em 20 de novembro do ano seguinte,  Zumbi é localizado pelas tropas portuguesas, morto e esquartejado. 

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 16/11/2025 – Estudantes aguardam abertura dos portões no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no Cefet Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgou, nessa quarta-feira (19), quais são as três questões objetivas anuladas das provas do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio, aplicadas no último domingo (16).

A publicação dos gabaritos foi antecipada em um dia, porque o Inep identificou, na internet, relatos de vazamento de questões similares às que caíram no Enem 2025, em uma transmissão ao vivo no Youtube, dias antes das provas.

Por este motivo, a autarquia federal, vinculada ao Ministério da Educação, decidiu, nesta terça-feira (18), anular três questões da prova de domingo.

A divulgação está organizada pela cor dos cadernos de questões (amarelo, verde, azul e cinza). Todos eles possuem as mesmas 90 questões de matemática e de ciências da natureza (biologia, química e física) , a única diferença é a ordem das questões, com o objetivo de evitar fraudes.

Vejas as questões anuladas por caderno:

Brasilia 19/11/2025 - Questões anuladas pelo Inep.
Inep

amarelo (caderno 5): 115, 121 e 178;

cinza (caderno 6): 115, 118 e 172.

azul (caderno 7): 123, 132 e 174;

verde (caderno 8): 132, 135 e 168;

roxo (caderno 12): 115, 118 e 172;

laranja (caderno 11): 115, 118 e 172.

Anuladas

A questão 115 do caderno amarelo é de física, mais especificamente da área de acústica, e envolve o conceito de nível sonoro ou intensidade sonora e logaritmos (matemática aplicada).

A segunda questão anulada, número 121 do caderno amarelo, é de biologia, focada nos processos de fotossíntese.

Por fim, a questão 178 do mesmo caderno amarelo, é de matemática, e envolve conceitos de álgebra e equações do segundo grau.

Validade do Enem

Nas redes sociais, o Movimento Nacional #AnulaEnem começa a organizar para sexta-feira (21), em Brasília, e para a tarde do próximo sábado (22), em diversos outros estados. Nas redes, participantes dizem que a mobilização será em defesa da isonomia e lisura do Enem, com pedido de anulação da prova do Enem 2025 devido à falha de segurança.

No entanto, em entrevista à TV Educativa do Ceará, nesta terça (18), o ministro da Educação, Camilo Santana, garantiu que as demais questões do segundo dia de provas do Enem 2025 que não foram anuladas continuam válidas. “Para garantir que todos não fossem prejudicados por conta dessas três questões, o Inep as anulou, mas continuam valendo todos os outros 87 itens, também a redação e o que foi elaborado e aplicado durante esses dois dias”.

Livre na internet

Segundo as informações obtidas pelo ministro Camilo Santana, uma pessoa que participou de um pré-teste do Enem divulgou as questões deste processo em transmissão ao vivo, antes da segunda prova do exame.

“Como alguns milhares de pessoas tiveram acesso à live dessa pessoa, dentro de uma dimensão de mais de 4 milhões de pessoas que fizeram a prova. Mas, para dar garantia de isonomia, nós resolvemos anular as três questões, por uma questão muito mais de prevenção e para dar lisura ao processo do Enem”.

Entenda o pré-teste

O pré-teste do Enem é uma etapa de aplicação experimental e sigilosa de novos itens, antes que essas questões sejam incluídas no Banco Nacional de Itens (BNI), se atenderem a todos os critérios.

O objetivo central da pré-testagem é captar dados considerados importantes para aumentar a qualidade e precisão da prova que utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Entre os parâmetros observados está a dificuldade de cada questão objetiva (fácil, média ou difícil) e a possibilidade de acerto ao acaso (o chamado chute da questão).

Nesta fase pré-teste, uma amostra de estudantes com características semelhantes às da população para a qual a prova se destina responde às questões de múltipla escolha.

Somente depois, as boas questões ficam disponíveis para a elaboração e montagem das provas. Eventualmente, essas questões poderão ser usadas em edições futuras do Exame Nacional do Ensino Médio e aplicadas a milhões de participantes.

As demais questões são descartadas ou encaminhadas para reformulação.

As explicações sobre a construção de uma prova do Enem constam no Guia do Participante do Enem 2021: Entenda Sua Nota.

O Inep não divulga para o público geral as questões específicas, nem os resultados detalhados dos pré-testes.

Investigação

A Polícia Federal foi acionada pelo Inep para apurar a conduta do suspeito do vazamento das questões e autoria para a devida responsabilização dos envolvidos, como ressaltado pelo ministro da Educação. “Nós determinamos à Polícia Federal que tomasse todas as medidas legais e também apurasse a confidencialidade desse fato.”

(Fonte: Agência Brasil)

Uso de novas tecnologias e da Inteligência Artificial (IA) no processo de aprendizagem nas escolas. Esse foi um dos assuntos em destaque no segundo episódio do “Melhores Escolas”, novo podcast de O Imparcial. Desta vez, o professor e consultor de Língua Portuguesa, Paulo de Tarso (Pautar), conversou sobre esse e outros assuntos com as professoras Neurian Ribeiro – analista da Coordenadoria de Educação do Sesi – e Regina Sodré, gerente de Educação do Sesi Araçagy. O bate-papo, na íntegra, já está disponível no YouTube (@TVOIMPARCIAL).

Considerada uma das instituições de ensino mais reconhecidas do país, o Sesi segue sua busca em qualificar o processo de aprendizagem dentro da escola aproveitando, de maneira eficiente, o uso de novas tecnologias e até de IA. Inclusive, as escolas de São Luís e de Imperatriz desenvolvem um projeto-piloto de uso de material didático digital autoral e colaborativo, onde os professores ajudaram na elaboração.

“Em um primeiro momento, foi um pouco tumultuado porque foi uma mudança grande. Você sair do material físico para o material digital não é muito tranquilo, mas, depois, eles – alunos e pais – entenderam qual era a proposta. E está dando tudo certo”, explicou Neurian Ribeiro.

Paralelo a isso, o Sesi precisou se adaptar à IA uma vez que, no mundo contemporâneo, a Inteligência Artificial está cada vez mais presente. A IA é utilizada apenas para auxiliar no ensino do dia a dia.

“A IA vem como uma ferramenta para nos ajudar no nosso trabalho, mas ela não vai substituir o pensamento humano. E o que queremos é que nossos alunos desenvolvam seu nível de criticidade, um posicionamento seguro sobre o processo de aprendizagem e que eles entendam que isso tem a ver com a questão da ética de não fazer uso de forma inadequada em seu benefício”, comentou a professora Regina Sodré.

Para que os resultados dessas novas tecnologias sejam positivos, há um trabalho constante de conscientização dentro da escola. “O Sesi tem feito um trabalho muito interessante a nível nacional e que reflete nos regionais. A gente utiliza bastante a Inteligência Artificial para personalizar a aprendizagem dos estudantes. E tem sido feito um trabalho com os professores nesse sentido de utilizar a IA como apoio pedagógico e com os alunos de usar de forma responsável. Está sendo feito um trabalho de conscientização e sensibilização, mas não é fácil, completou Neurian Ribeiro, analista da Coordenadoria de Educação do Sesi.

Robótica e Senai

Os alunos do Sesi são destaques na Robótica, tanto a nível nacional quanto mundial. Desde 2016, a escola tem investido nesta área de conhecimento, o que tem atraído cada vez mais estudantes para participar. “A Robótica trabalha com habilidades de programação, de organização da própria vida escolar do aluno, do raciocínio, do pensamento. Faz com que os meninos percebam que o que eles desenvolvem ali vai para além da sala de aula e para outras pessoas. Isso dá uma visão para os meninos de sociedade, de como podemos ajudar o outro. É uma responsabilidade muito grande”, destaca Regina Sodré.

Se a Robótica é um dos pilares da educação do Sesi, outro aspecto valioso no processo de aprendizagem dos estudantes é a parceria com o Senai, que reforçou a qualidade do Ensino Médio da escola. O detalhe é que essa união possibilita que o aluno, ao concluir o Ensino Médio, também já saia da escola com o diploma de curso técnico. Isso contribui para a sua entrada no mercado de trabalho.

“A gente tem uma parceria muito forte com o Senai na execução do Ensino Médio regular e também na educação de jovens e adultos. O aluno faz a educação básica e o Ensino Médio no Sesi e, em paralelo, ele faz um curso de qualificação profissional que é ofertado pelo Senai. Isso tem dado retorno porque tem uma procura muito grande dos estudantes porque, além dele sair com o certificado de conclusão do Ensino Médio, ele ainda sai com diploma de curso técnico. E muitos dos nossos estudantes que fizeram curso técnico, já estão no mercado de trabalho”, concluiu Neurian Ribeiro.

Quer entender mais de como o Sesi utiliza as novas tecnologias e a IA para qualificar o processo educacional e como a Robótica tem contribuído para a formação dos estudantes, então acesse o nosso YouTube (@TVOIMPARCIAL) e confira, na íntegra, o segundo episódio do “Melhores Escolas”, novo podcast de O Imparcial.

(Fonte: Jornal “O Imparcial” - por Paulo de Tarso Jr.)