Skip to content

A temporada 2025 começou oficialmente para os alunos do Fórum Jaracaty, projeto que, há mais de duas décadas, tem transformado as vidas de crianças e jovens da região do Jaracaty e bairros adjacentes por meio do esporte e de ações sociais. Atualmente, a iniciativa, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Equatorial Maranhão por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, atende mais de 120 alunos, que participam de aulas de esporte (judô, tênis de mesa e futsal), de informática e da brinquedoteca. Na última sexta-feira (17), os integrantes do projeto receberam os novos quimonos e uniformes para serem utilizados ao longo de todo o ano, em treinos e competições. 

A solenidade de entrega do material ocorreu na sede do Fórum Jaracaty e contou com a presença do secretário adjunto da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer, Márcio Vaz, da analista de Responsabilidade da Equatorial Maranhão, Jeane Pires, e da diretora-executiva do projeto, Márcia Assunção. 

“É um projeto extremamente impactante a nível social, pois atende crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. É um projeto sério. A Lei de Incentivo é fundamental para que essas crianças continuem na prática esportiva. Muitos daqui talvez não se tornem atletas, mas  vão se tornar pessoas cientes de seus direitos e respeitadores de seus deveres porque o esporte proporciona isso. Aqui no Fórum Jaracaty, elas agregam valores para vida toda”, afirmou o secretário adjunto da Sedel, Márcio Vaz. 

Para a diretora-executiva do projeto, Márcia Assunção, a entrega dos novos kimonos e uniformes aos alunos do Fórum Jaracaty representam a relevância e importância dada pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão ao trabalho desenvolvido na comunidade do Jaracaty há mais de duas décadas. 

“Graças a uma rede de apoio significativa, conseguimos manter o Fórum Jaracaty em plena atividade há mais de 20 anos. Só temos a agradecer ao Governo do Maranhão e à Equatorial acreditarem no projeto, nas crianças e nos jovens do Jaracaty e dos bairros vizinhos. Aqui, eles têm oportunidade de se tornarem cidadãos a partir do esporte”, explicou. 

Talento nos esportes

Nessas mais de duas décadas, o Fórum Jaracaty mostrou ser um “celeiro de talentos”. Prova disso, são as inúmeras conquistas esportivas dos alunos nos últimos anos. Em 2024, por exemplo, o projeto tornou-se potência esportiva na modalidade de judô. No Campeonato Brasileiro Regional I, realizado em Teresina (PI), os atletas do projeto se destacaram ao conquistar 6 medalhas, sendo 1 ouro, 4 pratas e 1 bronze. O desempenho ajudou o Time Maranhão a terminar o evento na quarta colocação geral com 53 medalhas (14 ouros, 13 pratas e 26 bronzes). 

Já no tênis de mesa, Paola Morais teve uma temporada de 2024 incrível. A jovem, que iniciou na modalidade a partir do trabalho desenvolvido pelo Fórum Jaracaty, é uma das principais mesatenistas maranhenses da atualidade. Tanto que os expressivos resultados que ela obteve no ano passado a colocaram na liderança do ranking estadual em três categorias diferentes: Sub-19, Sub-21 e Adulto. 

Fórum Jaracaty

O Fórum Jaracaty conta com o patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte para desenvolver atividades nas áreas esportiva, de informática e brinquedoteca. O projeto existe há mais de duas décadas no Jaracaty, ajudando crianças e jovens da região e bairros adjacentes a terem um futuro digno por meio do esporte e demais atividades. 

Para a comunidade, o Fórum Jaracaty oferece cursos, palestras e demais atendimentos, com apoio dos patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do projeto são gratuitas. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O repórter fotográfico Douglas Pires da Cunha Júnior morreu na noite dessa quarta-feira (22), no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), onde estava internado desde o início da semana. O velório ocorreu na Central Pax do Canto da Fabril (Rua Grande).

Filho do ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Luís Douglas Cunha, o fotógrafo Douglas Cunha Jr. tinha 47 anos. Ele chegou a trabalhar em órgãos da imprensa maranhense, entre os quais o jornal O Imparcial e o jornal O Estado do Maranhão.

De acordo com informações de parentres, Douglas Cunha Jr. morreu em decorrência de uma infecção ocasionada por uma perfuração no intestino grosso.

Médicos informaram que o fotógrafo passou mal após comer um peixe tambaqui assado, que o deixara com uma espinha entalada no estômago e que ocasionara grave infecção.

O sepultamento, de acordo com informações da família, foi realizado às 15 horas desta quinta-feira (23), no Cemitério da Vila Maranhão.

(Fonte: Portal do Informante.com.br)

Salvador (BA), 10/08/2024 - Fachada da Fundação Casa de Jorge Amado durante a Festa Literária Internacional do Pelourinho - Flipelô, que homenageia Raul Seixas, no Largo do Pelourinho. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O maior evento cultural literário da Bahia, a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), será realizada este ano entre os dias 6 e 10 de agosto, no Centro Histórico de Salvador. Inspirada na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a Flipelô acontece desde 2017 e é realizada pela Fundação Casa de Jorge Amado. 

A festa surgiu com o objetivo de preservar e valorizar a memória do escritor Jorge Amado, a cultura e arte da Bahia e estimular a literatura, principalmente entre os jovens.

“A Flipelô se consolidou no calendário nacional das festas literárias. Talvez sejamos a maior entre todas com uma programação que é toda gratuita. Fomos abraçados pela comunidade do Pelourinho, que soma na construção da festa. A cada ano aumenta o público baiano e de outros estados. Ano passado, mais de 250 mil pessoas vieram ao Centro Histórico nos cinco dias do evento”, disse Angela Fraga, diretora-executiva da Fundação Casa de Jorge Amado, instituição cultural responsável pelo evento.

Na edição de 2024, o homenageado pelo evento foi o poeta, cantor, compositor e pai do rock brasileiro, Raul Seixas (1945-1989). Neste ano, o nome do homenageado ainda não foi definido mas, segundo Angela Fraga, será “uma pessoa da Bahia e amigo de Jorge Amado”. O nome deverá ser anunciado no próximo mês.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília - 27/06/2023 - O Programa Universidade Para Todos (Prouni) oferta bolsas de estudo, integrais e parciais (50% do valor da mensalidade do curso), em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. As inscrições podem ser feitas pelo celular ou pelo computador. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do primeiro semestre de 2025 começam nesta sexta-feira (24) e se estendem até as 23 horas e 59 minutos do dia 28 de janeiro, no horário de Brasília. O procedimento é gratuito e deve ser feito exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Os interessados devem ter uma conta no portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e realizar o login com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha.

Condições

Para se inscrever nesta primeira edição do ano do Prouni, o Ministério da Educação (MEC) explica que é necessário que o estudante tenha o ensino médio completo; tenha participado de edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 e/ou de 2023; tenha obtido, no mínimo, 450 pontos na média das cinco provas do exame; e não tenha zerado a prova da redação do Enem. 

Os candidatos também precisam atender a pelo menos uma das seguintes condições: 

·         ter cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública ou em instituição privada, na condição de bolsista integral, de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

·         ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral ou parcial, nesta respectiva instituição;

·         ser uma pessoa com deficiência (PCD), conforme previsto na legislação brasileira;

·         ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica.

No caso da escolha das bolsas integrais, é necessário que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de 1,5 salário mínimo. Já para escolher bolsas parciais, é preciso que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de três salários mínimos. O salário mínimo em 2025 vale R$ 1.518.

Esses requisitos de renda não se aplicam aos professores da rede pública que vão concorrer às vagas de licenciatura e pedagogia.  

No momento da inscrição, o candidato deverá optar por concorrer às bolsas destinadas à ampla concorrência ou àquelas destinadas à implementação de políticas afirmativas referentes às pessoas com deficiência (PCD) ou autodeclaradas pardas, pretas ou indígenas.

Conforme o edital do Prouni referente ao primeiro semestre de 2025, não poderá se inscrever o candidato que participou do Enem 2024 na condição de treineiro, ou seja, que participou do exame para se autoavaliar, sem concluir o ensino médio no ano passado.

Classificação

A classificação e eventual pré-seleção neste processo seletivo irá considerar a edição do Enem em que o estudante conquistou a melhor média.  

A classificação ainda observará a modalidade de concorrência escolhida na inscrição pelo candidato, por curso, turno, local de oferta e instituição.

Em cada modalidade, será obedecida a ordem decrescente das notas e deverá ser priorizada a seguinte ordem:  

·         professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia destinados à formação do magistério da educação básica, se houver inscritos nessa situação;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista.

Cronograma

O resultado da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados será divulgado em 4 de fevereiro, no site do Prouni, no portal Acesso Único. Já a segunda chamada sairá no dia 28 fevereiro. 

Após as duas divulgações, o candidato não contemplado pode participar da lista de espera do Prouni. A inscrição deverá ser feita também no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior em 26 e 27 de março.

Em 1º de abril, será disponibilizado o resultado da lista de espera no mesmo site para consulta pelas instituições de ensino superior e pelos candidatos.

O candidato pré-selecionado na primeira chamada deverá entregar – entre 4 a 17 de fevereiro – a documentação na instituição de ensino superior para a qual foi pré-selecionado, para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição.

Prouni

Criado em 2004, o Programa Universidade para Todos (Prouni) oferta bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de educação superior privadas. 

O Prouni ocorre duas vezes ao ano. O MEC aponta que o público-alvo a ser beneficiado é o estudante sem diploma de nível superior.

Para bolsas integrais, a renda familiar bruta mensal per capita do candidato inscrito não pode exceder o valor de um salário mínimo e meio (R$ 2.277, em 2025). No caso de bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal por pessoa exigida é de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025).

Para mais esclarecimento sobre o programa, o MEC disponibiliza o telefone 0800-616161.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 23/09/2024 - Cena do filme Ainda estou aqui. Foto: Alile Dara Onawale/Sony Pictures

O filme Ainda Estou Aqui foi indicado a três categorias do Oscar 2025. A atriz Fernanda Torres foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz. A produção brasileira, por sua vez, foi indicada em duas categorias: Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro. O anúncio foi feito no fim da manhã desta quinta-feira (23), em Los Angeles (EUA).

Fernanda Torres disputa a premiação com as atrizes Cynthia Erivo, Karla Sofía Gascón, Mikey Madison e Demi Moore. Já Ainda Estou Aqui concorre, na categoria Melhor Filme, com AnoraO BrutalistaUm Completo Desconhecido Conclave, Duna: Parte 2Emilia PérezNickel BoysA Substância e Wicked.

Na categoria Melhor Filme Estrangeiro, a produção brasileira disputa a premiação com A Garota da Agulha (Dinamarca), Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) e Flow (Letônia).

Fernanda Torres já havia sido premiada, no início do mês, com o Globo de Ouro de melhor atriz na categoria Drama. Esta foi a primeira vez que a premiação foi entregue a uma brasileira.

Fernanda Torres poses with the award for Best Performance by an Actress in a Motion Picture — Drama for

Tradição familiar

Há 25 anos, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria para a qual a filha foi indicada no Oscar 2025 por sua celebrada atuação em Central do Brasil, de 1998. Ela não venceu, mas a produção ganhou o Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro.

Tanto Ainda Estou Aqui como Central do Brasil foram dirigidos pelo cineasta Walter Salles. A cerimônia de premiação do Oscar este ano está prevista para o dia 2 de março, também em Los Angeles.

“Orgulho”

Na rede social X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou as indicações ao Oscar 2025. “A turma de Ainda Estou Aqui já pode pedir música. Três indicações ao Oscar: Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Atriz e, olha, Melhor Filme. Quanto orgulho! Beijo para Fernanda Torres e Walter Sales”, escreveu.

O ator Selton Mello, que vive o personagem Rubens Paiva em Ainda Estou Aqui, também comemorou as indicações do longa brasileiro aos Oscar 2025. “Brasil no topo”, escreveu, em seu perfil no Instagram. Ele também postou uma foto em que aparece ao lado de Fernanda Torres e de Walter Salles.

(Fonte: Agência Brasil)

Alunos em sala de aula. Foto: Sam Balye/Unsplash

No Brasil, pelo menos, 9 mil estudantes trans estão matriculados em escolas públicas das redes estaduais de ensino. Trata-se de matrículas de estudantes com o nome social em 14 Estados e no Distrito Federal. Dentre os Estados analisados, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Norte têm o maior número de matrículas.

Os dados são do dossiê Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024: da Expectativa de Morte a um Olhar para a Presença Viva de Estudantes Trans na Educação Básica Brasileira, da Rede Trans Brasil.

O nome social é o nome que a pessoa travesti ou transexual prefere ser chamada. O uso do nome social é um direito garantido, desde 2018, pela Portaria 33/2018, do Ministério da Educação, que autoriza o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica, para alunos maiores de 18 anos.

O dossiê, que será oficialmente lançado no próximo dia 29, nas redes sociais da organização, reúne os dados que foram obtidos por meio do Portal da Transparência.

No ano passado, São Paulo, com 3.451, Paraná, com 1.137 e Rio Grande do Norte, com 839, lideraram, com o maior número de estudantes trans nas redes de ensino. Os Estados foram seguidos por Rio de Janeiro (780), Santa Catarina (557), Espírito Santo (490), Distrito Federal (441), Pará (285), Mato Grosso do Sul (221), Goiás (196), Alagoas (165), Mato Grosso (159), Rondônia (157), Amazonas (67) e Sergipe (58).

Além desses Estados, o Maranhão apresentou apenas o total de estudantes matriculados com o nome social entre 2018 e 2014, 74 estudantes.

O levantamento mostra que apenas em cinco Estados e no Distrito Federal, o número de matriculas com o nome social aumentou entre 2023 e 2024: Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e no Espírito Santo. Em Sergipe, o número se manteve. Nos demais oito Estados, o número de matrículas de pessoas trans caiu.

“O nome social na educação básica é uma questão de respeito mesmo e dignidade, não é moda. É respeito e dignidade. Acredito que, quando uma pessoa trans é chamada pelo nome que corresponde à sua identidade de gênero, no caso, mulher trans e travesti feminina e homens trans masculino, ela se sente acolhida e reconhecida naquele espaço”, diz a secretária adjunta de comunicação da Rede Trans Brasil, Isabella Santorinne.

Santorinne ressalta que o respeito faz também com que os estudantes continuem os estudos e não abandonem a escola. Dados da pesquisa Censo Trans também da Rede Trans Brasil mostra que de um grupo selecionado de 1,1 mil mulheres trans, a maior parte, 63,9% não possuíam o ensino médio completo. Dentre elas, 34,7% não chegaram a concluir sequer o ensino fundamental.

“Uma educação mais diversa, inclusive, é essencial para combater preconceitos, construir um ambiente onde todos possam aprender e conviver com respeito, independente da identidade de gênero, orientação sexual, raça, cor. Eu acredito também que ensinar sobre diversidade nas escolas também é preparar os alunos para sociedade”, defende, Santorinne.

Além dos dados da educação básica, o dossiê também mostra que, no Brasil, 105 pessoas trans foram mortas em 2024. Apesar de o país ter registrado 14 casos a menos que em 2023, ainda segue, pelo 17º ano consecutivo, sendo o que mais mata pessoas trans no mundo.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP) 05/11/2023 - Estudantes e pais na Universidade Paulista no bairro do Paraiso . 
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Em sessão plenária nessa quarta-feira (22), o Tribunal de Contas da União (TCU) manteve decisão cautelar do ministro Augusto Nardes que suspende a execução de R$ 6 bilhões do programa de apoio educacional Pé-de-Meia. Cerca de 3,9 milhões de estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas de ensino médio de todo o país recebem o apoio financeiro. A decisão foi tomada por unanimidade, mas cabe recurso. 

Com investimento anual em torno de R$ 12,5 bilhões, o Pé-de-Meia paga uma mesada de R$ 200 por aluno durante o ano letivo, além de uma poupança anual de R$ 1.000 a quem for aprovado, mas que só pode ser sacada ao término da conclusão do ensino médio. Ao todo, cada aluno pode receber até R$ 9,2 mil ao fim dos três anos desta etapa de ensino. Instituído pela Lei 14.818/2024, o programa foi criado para estimular a permanência de estudantes pobres na escola, já que o Brasil enfrenta graves problemas de evasão escolar há décadas. 

Na última sexta-feira (17), Nardes já havia concedido uma decisão provisória para suspender os pagamentos, diante de uma ação proposta pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público no TCU (MPTCU), que alegou que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento. O alerta foi mantido pela área técnica do tribunal.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo programa, informou que vai "complementar os esclarecimentos tempestivamente", assim que a pasta for notificada da decisão. O órgão também alegou que "todos os aportes feitos para o programa Pé-de-Meia foram aprovados pelo Congresso Nacional e cumpriram as normas orçamentárias vigentes".

Já a Advocacia Geral da União (AGU) informou em nota ter recorrido da decisão, alegando não haver "qualquer ilegalidade" na transferência de recursos entre fundos e que o bloqueio cautelar e repentino de mais de R$ 6 bilhões "causará transtornos irreparáveis ao programa e aos estudantes".  

"Caso a decisão do TCU não seja revertida, a AGU pede que seus efeitos ocorram somente em 2026 e, que, nesse caso, seja concedido um prazo de 120 dias para que o governo federal apresente um plano para cumprimento da decisão sem prejuízo da continuidade do programa", diz o órgão.

Financiamento

O financiamento do programa Pé de Meia se dá por meio de recursos do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), de natureza privada, mas que é integralizado por aplicações e aportes financeiros da própria União, e administrado pela Caixa Econômica Federal. A lei permite que a governo federal transfira recursos ao fundo para que o programa seja operacionalizado, mas, de acordo com a conclusão do ministro, o fluxo de pagamentos não estaria passando pelo Orçamento Geral da União e, por isso, Nardes determinou à Caixa o bloqueio de R$ 6 bilhões da conta.

Já o MEC fica proibido de utilizar recursos oriundos do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e do Fundo Garantidor de Operações (FGO) sem que previamente tais recursos sejam recolhidos à Conta Única do Tesouro Nacional e incluídos na lei orçamentária do exercício em que se pretenda realizar a integralização de cotas do Fipem.

"Na instrução inicial, a Unidade de Auditoria Especializada em Orçamento, Tributação e Gestão Fiscal (AudFiscal) apontou a utilização de valores do Fgeduc e do FGO para a  integralização de cotas do Fipem sem o necessário trânsito pela CUTN [Conta Única do Tesouro Nacional] e pelo OGU [Orçamento Geral da União] e, dessa forma, à margem das regras orçamentárias e fiscais vigentes, como, por exemplo, o limite de despesas primárias instituído pelo Regime Fiscal Sustentável (ou Novo Arcabouço Fiscal) e dispositivos da Lei de  Responsabilidade Fiscal (arts. 9º e 26) e Regra de Ouro (art. 167, inciso III, da Constituição Federal)", diz um trecho do acórdão que manteve o bloqueio do programa. O tribunal ainda analisará o mérito do caso, sobre eventuais descumprimentos de regras orçamentárias, e aguarda novas manifestações.

(Fonte: Agência Brasil)

O Campeonato Maranhense de Futsal 2024, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), terá sequência nesta semana, com a definição dos campeões das categorias Sub-7 e Sub-8. Ao todo, 12 partidas serão realizadas pelos dois torneios entre quinta-feira (23) e domingo (26), nos ginásios Costa Rodrigues e Castelinho, em São Luís.

A rodada do Maranhense de Futsal 2024 começa na noite de quinta-feira (23), a partir das 18h45, com a realização de um jogo pela fase de grupos da categoria Sub-7 e dois confrontos das quartas de final do torneio Sub-8 no Ginásio Costa Rodrigues. Na sexta-feira (24), também no Costa Rodrigues, estão marcados dois duelos do Sub-7 e mais uma partida do mata-mata da categoria Sub-8.

As semifinais dos torneios Sub-7 e Sub-8 do Maranhense de Futsal 2024 estão marcadas para a manhã de sábado (25), com os quatro confrontos sendo disputados no Ginásio Castelinho. Já no domingo (26), o Ginásio Costa Rodrigues será sede das duas finais do Estadual: a decisão do Sub-7 começa às 9h15, enquanto a última partida do torneio Sub-8 terá início a partir das 10h15.

Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2024. 

TABELA DE JOGOS 

Quinta-feira (23/1) - Ginásio Costa Rodrigues

18h45 - Balsas Futsal x Craques da Veneza (Sub-7 / Grupos)

19h50 - APCEF Cruzeiro x Craques da Veneza (Sub-8 / Quartas)

20h40 - AFC Madri x AFC Juventude (Sub-8 / Quartas) 

Sexta-feira (24/1) - Ginásio Costa Rodrigues

12h30 - Balsas Futsal x APCEF São Luís Academy B (Sub-7 / Grupos)

19h - Balsas Futsal x APCEF São Luís Academy (Sub-8 / Quartas)

20h - APCEF São Luís Academy A x Balsas Futsal (Sub-7 / Grupos) 

Sábado (25/1) - Ginásio Castelinho

8h15 - APCEF Cruzeiro x 2° do Grupo B (Sub-7 / Semifinal)

9h20 - 1° do Grupo B x AFC Madri (Sub-7 / Semifinal)

10h10 - Cruzeiro ou Veneza x Madri ou Juventude (Sub-8 / Semifinal)

11h - Balsas ou São Luís Academy x AAGB Aurora Futsal (Sub-8 / Semifinal) 

Domingo (26/1) - Ginásio Costa Rodrigues

9h15 - Final do Sub-7

10h15 - Final do Sub-8

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.

Relatório sobre o futuro dos empregos (edição de 2025), publicado pelo Fórum Econômico Mundial, avalia que as tendências da tecnologia, economia, demografia e a transição verde “devem gerar 170 milhões de novos empregos até 2030”, mas também devem eliminar 92 milhões de outras ocupações em todo o planeta.

A melhor parte do saldo de 78 milhões - os trabalhos de maior remuneração, menos extenuantes e com mais proteção social - vai ficar com os países que proporcionarem mais qualificação contínua à força de trabalho e mais geração de riqueza à economia.

Desta forma, a diferença de oportunidades em cada economia poderá ser decisiva para indicar se o país vai produzir mais empregos para desenvolvedores de aplicativos, o que exige conhecimento atualizado em tecnologia informacional, ou mais postos de trabalho como camponeses ou motoristas de serviços de entrega, atividades que produzem menos valor para a economia.

Ou seja, para participar da chamada “revolução da requalificação”, um fenômeno da segunda quadra século XXI, países como o Brasil precisam ainda resolver um problema central do século XX, se não do século XIX: a alta desigualdade socioeconômica.

Passos atrás

“Infelizmente ainda há essas questões bastante importantes que não podemos negligenciar quando a gente está falando de futuro do trabalho. Pensamos nos robôs, no homem interagindo com as máquinas, mas ainda temos que dar alguns passos para trás no sentido de olhar para essas pessoas que não têm acesso ao mínimo, ao básico e que também vão estar ali disputando vagas e oportunidades de trabalho no futuro”, analisa a consultora Thais Requito, especialista em futuro do trabalho.

“Seria importante pensarmos em subsídios e políticas públicas que favorecessem o acesso à educação para as pessoas menos privilegiadas e que vão precisar de alguma forma ser absorvidas no mercado de trabalho nos próximos anos”, pondera a consultora, que trabalha na divulgação do relatório do Fórum Econômico Mundial.

“Precisamos olhar para essas pessoas menos favorecidas e que justamente ocupam os postos de trabalho que são facilmente substituíveis pela tecnologia. Precisamos estar com o olhar atento para pensar em políticas públicas que absorvam essa mão de obra. Internacionalmente, se discute muito a ideia da renda básica universal como forma de garantir subsistência e uma vida minimamente digna para as pessoas que não vão conseguir ter uma ocupação”, acrescenta Thais Requito.

Entraves

O cenário descrito no relatório e analisado pela consultora pode ser agravado com as “tensões geopolíticas” presentes, como conflitos armados e a ascensão da extrema-direita nos Estados Unidos. “Isso tem a ver com os países fechando um pouco as suas fronteiras e ocorrência de mudanças econômicas, com as nações ficando mais focadas em si em detrimento das relações internacionais”.

Habilidades humanas

A especialista ainda destaca que além do contexto geopolítico, é preciso considerar as mudanças demográficas em marcha que vão resultar em maior permanência no mercado de trabalho ao longo dos anos por causa do envelhecimento da população, fenômeno que já acarreta a necessidade de mais pessoas trabalhando como cuidadores.

Para Thais Requito, em um “mundo extremamente complexo em que as coisas vão se transformando numa velocidade muito grande, e o conhecimento vai se tornando obsoleto”, as carreiras vão deixar de ser “tão lineares como conhecemos no passado.”

As transformações em curso têm como um dos motores a substituição das pessoas por máquinas em diferentes atividades, mas há habilidades humanas que, calibradas com qualificação permanente, continuarão necessárias no mundo do trabalho, antevê a especialista.

“Imagine que você tem autoconsciência, capacidade de autorregulação. Você consegue escutar, tem empatia, se relaciona bem, consegue influenciar as pessoas. Tem um pensamento crítico e analítico, e é curioso. Essas habilidades vão seguir com você independente do que acontecer com o mundo. Então, se amanhã tiver que trabalhar numa padaria ou trabalhar como engenheiro ou virar um marceneiro, independente de para onde você for levado pelas mudanças do mundo, essas habilidades vão provavelmente garantir que você continue prosperando na sua carreira onde estiver”.

O documento sobre o futuro do emprego no planeta é baseado em estudos de 55 economias, inclusive a brasileira. O texto de cerca de 300 páginas está disponível na internet.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro -  Ato inter-religioso em comemoração ao sétimo aniversário de fundação da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O grupo de pesquisa Ginga, da Universidade Federal Fluminense (UFF), lança nesta terça-feira (21) o relatório Violações contra os povos de terreiro e suas formas de luta. A pesquisa inédita, fruto de um levantamento de 1.242 publicações realizadas por veículos da imprensa digital entre 1996 e 2023, revelam conflitos de natureza étnica, racial e religiosa que afetam os povos tradicionais de matriz africana no Brasil.

A divulgação do estudo é feita no Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, data instituída em 2007 a partir da Lei no 11.635, e acompanha o anúncio do novo site do grupo de pesquisa, que contém o banco de dados utilizado pelo relatório e possibilita ao público baixar e filtrar informações. O documento, além de oferecer um vasto acervo de notícias divulgadas por jornais, revistas e rádios on-line sobre os povos de terreiro, traz também iniciativas de mobilizações por direitos humanos realizadas pelos religiosos de matriz africana.

Acervo

A iniciativa, segundo o grupo de pesquisa, surge como uma forma de enfrentar a dificuldade de coletar dados sobre os conflitos étnico-raciais-religiosos, diante da subnotificação e da falta de detalhamento das denúncias institucionais. Para a professora de Antropologia da UFF e coordenadora do Ginga, Ana Paula Mendes de Miranda, a principal importância do acervo é estabelecer um instrumento público de pesquisa, com informações que traçam um retrato do país inteiro.

“Muitas vezes, tendemos a pensar de uma maneira muito fragmentada sobre os problemas sociais. Achamos que aquilo só acontece em determinado lugar e que em outros lugares não existe, então acho que é muito importante que tenhamos um processo de conscientização da sociedade”, afirma.

Conforme o estudo, a maioria das mídias analisadas é resultante de sites e portais de notícias (67,0%), seguido de jornais (23,1%), blogs (4,6%), revistas (3,5%) e rádios (1,8%) on-line. Dois grandes assuntos estão presentes no banco de dados, inicialmente organizado como uma lista de notícias. O primeiro trata das violações enfrentadas pelos terreiros, destacando os direitos desrespeitados dos povos de matriz africana, enquanto o segundo traz as ações de mobilização desses espaços. “Chamamos inclusive de violações porque, quando falamos de violência, ela está muito associada a alguma agressão física, à destruição, e temos uma ordem maior de violações”, explica a professora.

Com o banco de dados disponível para pesquisadores, ativistas, jornalistas, religiosos de matrizes africanas e público, a expectativa do grupo de pesquisas é que as pessoas também encaminhem notícias para serem cadastradas no acervo. “Sabemos que esses conflitos acontecem no país todo, mas, muitas vezes, embora existam delegacias especializadas nos outros Estados, elas não divulgam dados sobre o que está acontecendo, não se organizam para produzir essa análise periódica e aí ficamos sem essas informações”, disse a professora acrescentando que “tendo as notícias, vamos ter como dizer que esse problema existe”, observou a coordenadora em entrevista à Agência Brasil.

Conflitos

Do volume de 1.242 publicações digitais investigadas, o grupo observou 512 eventos relacionados a conflitos de natureza étnico-racial-religiosa contra religiosos, terreiros, monumentos ou locais de prática religiosa e contra religiões de matriz africana de forma generalizada, como discursos de ódio e ofensa. O relatório também revela que invasões e depredações de locais sagrados (25,0%) e ofensas e agressões verbais (14,5%) são as violações mais frequentes.

Os principais alvos das agressões, de acordo com os dados levantados pelo Ginga, são lideranças religiosas (21,1%) e pessoas que cultuam religiões de matriz africana (15,2%). Nos 240 casos de religiosos e religiosas alvos de violações identificadas nas publicações, 103 (40,8%) eram pessoas do sexo feminino, sendo cinco delas mulheres transgêneros. Ainda, 48 (46,6%) delas eram lideranças de terreiro.

Além disso, publicações que noticiaram mortes violentas de religiosos e religiosas representam 7,6% dos casos. “O cenário que encontramos é cada vez mais visibilidade desses casos. Até 2021, tínhamos localizado 135 notícias tratando de violências. Nos anos seguintes, saímos de 299, em 2022, para 548 publicações em 2024”, afirma Miranda. Vizinhos dos terreiros são os principais acusados de violações, correspondendo a 10,9%. Em seguida, surgem traficantes, representando 7,6%.

Segundo a coordenadora, os casos de violência têm não apenas aumentado em quantidade, mas também em gravidade. “Antes, uma pessoa xingava a outra, agora temos casos de apedrejamento, de agressões físicas e de assassinatos. Encontramos 40 casos de mortes violentas associadas a conflitos desse tipo”. Um conjunto variado de fatores contribui para a situação, de acordo com a professora, que ressalta a valorização do discurso de ódio na esfera política.

“Nos últimos anos, tivemos um movimento político que estimulava determinados comportamentos e isso se configurou, sim, num agravamento do quadro de violações”, comenta. “Isso é um fator, mas estamos lidando com um fenômeno complexo que tem muitas coisas. Um outro caso, que faz com o Rio de Janeiro tenha muita visibilidade, é a atuação dos autodenominados traficantes evangélicos, sujeitos que agem de forma criminosa, principalmente na ocupação do território de forma armada e violenta. Esses sujeitos se julgam donos do território, governando de maneira ilícita, expulsando e proibindo terreiros”.

Mobilizações

Do total de publicações avaliadas, também foram observados 558 conteúdos que descreviam ações da sociedade civil e respostas do Poder Público para os casos de conflitos religiosos. Conforme o relatório, os atos e manifestações públicas somados representam 23,8% das ações, sendo os atos locais os mais expressivos (18,6%). As denúncias nas redes sociais (14,4%) também se destacam como forma de manifestação pública.

“Temos diferentes formas de mobilização, desde passeatas a atos públicos, denúncias aos órgãos de segurança, ações culturais, campanhas de conscientização, rodas de conversa e ações judiciais. Você tem um conjunto de ações que podem ser apenas da sociedade civil, mas podem ser também ações em parceria com os poderes públicos”, explica Miranda.

Além da Defensoria Pública e do Ministério Público, a professora aponta para a importância da atuação das secretarias de Educação, uma vez que o relatório também investiga casos de intolerância no ambiente escolar, apesar de ações educativas representarem apenas 1% das atividades da sociedade civil nas publicações, assim como audiências públicas e grupos de trabalho. “A escola tem sido um lugar onde esses conflitos aparecem muito fortemente. Evidentemente, isso faz com as secretarias de Educação sejam obrigadas a se posicionarem também”. 

“O racismo no Brasil está presente desde sempre, ele não acabou e, infelizmente, não vai acabar, mas acreditamos que fazendo um trabalho desse tipo estamos contribuindo para que os efeitos do racismo não sejam ignorados, para que os racistas não possam continuar fazendo o que fazem”, declara a coordenadora.

(Fonte: Agência Brasil)