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Os apaixonados pelo futsal no Maranhão terão um fim de semana de muita emoção, grandes jogos e gols. O Campeonato Maranhense de Futsal 2024, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), terá 36 partidas por 13 categorias neste sábado (14) e domingo (15), em três cidades: São Luís, Tutoia e Balsas.

Em São Luís, o Ginásio Costa Rodrigues receberá 13 partidas do Maranhense de Futsal 2024 neste sábado e mais 11 jogos no domingo, pelas seguintes categorias: Sub-7, Sub-8, Sub-9, Sub-10, Sub-11, Sub-12, Sub-15, Sub-17 e Sub-19, além dos duelos dos torneios Adulto Masculino e Adulto Feminino.

A cidade de Tutoia, por sua vez, sediará oito jogos das categorias Sub-16, Sub-17, Sub-18 e Sub-19 do Maranhense de Futsal 2024 neste fim de semana. Os confrontos serão realizados no Ginásio do Iema.

Já em Balsas, o Ginásio Municipal contará com quatro partidas do Maranhense de Futsal 2024 em dois dias. Todos esses confrontos são válidos pela categoria Adulto Masculino.

Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2024.

TABELA DE JOGOS

REGIONAL SÃO LUÍS

Sábado (14/12) - Ginásio Costa Rodrigues

7h45 - APCEF Cruzeiro x AFC Madri FC (Sub-7)

8h50 - AFC Madri FC x Craques da Veneza (Sub-10)

9h40 - AFC Madri FC x AABB Fortaleza (Sub-12)

10h30 - Balsas Futsal Juventude Coroado x Athlética Futsal (Sub-17)

11h20 - Balsas Futsal x AABB Fortaleza (Sub-11)

12h10 - Mercado EC x Araioses Futsal (Adulto Masculino)

13h30 - Athlética Futsal x AFC Juventude (Sub-15)

14h20 - Athlética Futsal x Araioses Futsal (Sub-17)

15h30 - AABB Fortaleza x Instituto Bom Pastor (Sub-10)

16h20 - AAGB Juventud x Araioses Futsal (Sub-19)

17h20 - Mercado EC x School Futsal Alemanha (Sub-19)

18h20 - AAGB Atlético Cohab x School Futsal Alemanha (Adulto Feminino)

19h20 - School Futsal Alemanha x AD 2 de Julho (Adulto Masculino)

Domingo (15/12) - Ginásio Costa Rodrigues

7h45 - Craques da Veneza x APCEF São Luís Academy A (Sub-7)

8h50 - AAGB Aurora Futsal x Craques da Veneza (Sub-8)

9h40 - AFC Raf 07 x AFC Seve (Sub-12)

10h30 - AABB Fortaleza x Craques da Veneza (Sub-11)

11h20 - AAGB Aurora Futsal x AABB Fortaleza (Sub-10)

12h10 - APCEF Cruzeiro x AABB Fortaleza (Sub-15)

13h - School Futsal Alemanha x AAGB Aurora Futsal B (Sub-9)

13h50 - Instituto Bom Pastor x School Futsal Alemanha (Sub-10)

14h40 - APCEF Athenas x AAGB UEMA (Adulto Feminino)

15h40 - Araioses Futsal x AFC Madri (Adulto Feminino)

16h40 - Instituto Bom Pastor x AAGB Aurora Futsal (Adulto Masculino)

REGIONAL LENÇÓIS - TUOOIA

Sábado (14/12) - Ginásio do Iema de Tutoia

17h - Balsas Futsal Independente Junior x AXBJ Academy (Sub-16)

18h - AXBJ Academy x Boca Junior IEMA (Sub-17)

19h - Balsas Futsal Independente Junior x Boca Junior IEMA (Sub-18)

20h - Boca Junior IEMA x Balsas Futsal Independente Junior (Sub-19)

Domingo (15/12) - Ginásio do Iema de Tutoia

8h30 - Balsas Futsal Independente Junior x AX Boca Junior (Sub-16)

9h30 - Boca Junior IEMA x AX Boca Junior (Sub-17)

10h30 - AX Boca Junior x Balsas Futsal Independente Junior (Sub-18)

11h30 - Balsas Futsal Independente Junior x AX Boca Junior (Sub-19)

REGIONAL SUL - BALSAS

Sábado (14/12) - Ginásio Municipal de Balsas

18h - Balsas Futsal K10 AABB x Balsas Futsal Focus (Adulto Masculino)

18h30 - AMAFC x Balsas Futsal (Adulto Masculino)

Domingo (15/12) - Ginásio Municipal de Balsas

10h - Balsas Futsal Focus x AMAFC (Adulto Masculino)

11h30 - Balsas Futsal x Balsas Futsal K10 AABB (Adulto Masculino)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A partir da próxima quarta-feira (18), todos os cinco terminais de integração de São Luís (Cohama, Praia Grande, São Cristóvão, Cohab e Distrito Industrial) vão receber uma vasta programação natalina com espetáculos gratuitos comandados por músicos instrumentais, corais maranhenses e cantores líricos e populares. As apresentações fazem parte do Projeto Natal da Integração, iniciativa realizada pela Oito Projetos Criativos e patrocinada pela Equatorial Energia por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

“A iniciativa visa exatamente levar à população, que está na correria do dia a dia, do trabalho, sem tempo para parar e contemplar o Natal fora dos terminais, um pouco da música instrumental, dos corais, da música popular. A gente tem a ideia de que o artista vai aonde o povo está, e é justamente nesse período natalino, o momento de contemplar e renovar a magia no coração das pessoas. Tenho certeza de que o público vai se encantar com os espetáculos. O Natal da Integração é para todos”, explicou Cássia Melo, idealizadora e diretora-geral do projeto. 

Esta será a quarta edição do Natal da Integração em São Luís, sendo que a última foi realizada em 2021. Para este ano, o projeto vai promover nove apresentações diárias, sempre começando às 17h30. Os espetáculos ocorrerão em todos os terminais de integração simultaneamente. 

Assim como nas edições anteriores, as atrações serão gratuitas dentro dos terminais de integração. Além de proporcionar um momento diferente aos usuários do transporte coletivo, o Natal da Integração ainda dá oportunidade a artistas locais de mostrarem seu talento a milhares de pessoas que utilizam os terminais diariamente. 

“O retorno do Natal da Integração só pôde virar realidade novamente graças ao edital da Equatorial Energia através da Lei Federal de Incentivo a Cultura. Esse patrocínio é fundamental para que consigamos proporcionar mais cultura e lazer às pessoas de São Luís. Só tenho a agradecer à nossa equipe formada pelo maestro Rui Mário (diretor musical), Deusa Brabo (coordenadora) e César Araújo (diretor-executivo) e a todos que contribuem para a execução desse lindo projeto, em especial ao secretário municipal de Cultura, Maurício Itapary”, concluiu Cássia Melo. 

Programação

A programação completa da quarta edição do Natal da Integração está disponível nas redes sociais do Natal da Integração (@nataldaintegracao). Siga o projeto no Instagram e fique por dentro do que vai ocorrer nos dias 18, 19 e 20 de dezembro, nos terminais de integração e se prepare para conhecer um pouco mais da energia do Natal. 

O Natal da Integração é uma iniciativa realizada pelo Grupo Oito e patrocinada pela Equatorial Energia por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto conta, ainda, com os apoios da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), Viação Primor, Consórcio Via SL, Rede 6, Consórcio Upaon-Açu e Consórcio Central. 

PROGRAMAÇÃO NATAL DA INTEGRAÇÃO 2024

QUARTA-FEIRA (18/12)

- Terminal Cohama

17h30 – Coral Arte Canto

18h30 – Coral Francisco Jara (Idosos) 

- Terminal Praia Grande

17h30 – Marabrass

18h30 – Trio 123 

- Terminal São Cristóvão

17h30 – Coral Vozes de São José

18h30 – Coral Vozes da Unabi/Uema 

- Terminal Distrito Industrial

17h30 – Levada A5

18h30 – Coral Kayrós 

- Terminal Cohab

17h30 – Thiago Wallass (violino) 

QUINTA-FEIRA (19/12)

- Terminal Cohama

17h30 – Ludosax

18h30 – Coral Kayrós 

- Terminal Praia Grande

17h30 – Cantinho do Choro

18h30 – Coral Arte Canto 

- Terminal São Cristóvão

17h30 – Alessandro Freitas Duo

18h30 – Coral Francisco Jara (Idosos) 

- Terminal Distrito Industrial

17h30 – Coral Madrigal São Luís

18h30 – Choro na Tralha 

- Terminal Cohab

17h30 – Walter Rodrigo (sax) 

SEXTA-FEIRA (20/12)

- Terminal Cohama

17h30 – Coral Canto da Unit/UFMA

18h30 – Coral Sesc Vozes da Sabedoria 

- Terminal Praia Grande

17h30 – Trombonando

18h30 – Coral Kayrós 

- Terminal São Cristóvão

17h30 – Ludosax

18h30 – Choro na Tralha 

- Terminal Distrito Industrial

17h30 – Coral Arte Canto

18h30 – Cantinho do Choro 

- Terminal Cohab

17h30 – Henrique do Sax (sax) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília (DF), 12/12/2024 - Dominguinhos. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal

Vem amor, vem cantar
Pois meus olhos
Ficam querendo chorar
Deixe a mágoa pra depois
O amor é mais importante a dois

Os versos da música Sanfona Sentida, na voz e acompanhados pelo dedilhar de Dominguinhos (1941-2013), inspiraram o professor de história Gustavo Alonso, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o título da biografia do artista nascido em Garanhuns (PE). A letra é de autoria de Anastácia, uma das principais parceiras profissionais, e também uma das companheiras de vida do músico.

Brasília (DF), 12/12/2024 - Biógrafo Gustavo Alonso, que fala sobre Dominguinhos. Foto: Gustavo Alonso/Arquivo Pessoal
Gustavo Alonso

O livro, que deve ser lançado no ano que vem pela editora Todavia (com previsão de 380 páginas), traz detalhes sobre a inventividade, a mistura de ritmos e até polêmicas da vida do artista que ficou conhecido como uma referência da sanfona e do forró, e um herdeiro musical do “rei do baião”, o também pernambucano Luiz Gonzaga (1912-1989). A data de nascimento de Gonzagão, 13 de fevereiro, passou a ser reconhecida como o Dia Nacional do Forró

 “[Essa imagem] de ele ser o herdeiro de Gonzagão era uma questão tensa para Dominguinhos pelo menos até a morte do Rei do Baião. Às vezes, ele abraçava essa ideia. Às vezes, não”, disse o biógrafo, que também é músico, em entrevista à Agência Brasil.

“Era um gênio. Muito humano, com fraquezas, carências, dificuldades e capacidades. Um artista intuitivo”.

Pandeiro em Garanhuns

A infância humilde em Garanhuns, na década de 1940, com os pais camponeses, passou a ter um outro tom quando foi tocar com dois irmãos no centro da cidade, o mais velho, Moraes, e o mais novo, Valdomiro. “No total, a família teve 16 filhos e seis morreram. Em 1949, eles estavam tocando em frente ao Hotel Tavares Corrêa para ter dinheiro para o almoço. A renda da plantação não dava para todo mundo”, explica o pesquisador.

Brasília (DF), 12/12/2024 - Dominguinhos e Anastácia. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal
Anastácia e Dominguinhos

Foi quando o astro Luiz Gonzaga chamou o trio para tocar com ele. E deu aos meninos um telefone e um endereço no Rio de Janeiro. “Gonzaga fazia e fez isso com muita gente. Na época, o Dominguinhos não tocava sanfona, mas pandeiro”.

Em 1954, a família foi para o Rio. Todos em caminhão pau de arara. Dominguinhos ainda era chamado de Neném do Acordeon.

Depois de trabalhar até como tintureiro com seus 13 anos de idade, Dominguinhos procurou Gonzagão no Rio de Janeiro, ganhou confiança e passou a ser um faz-tudo do experiente músico. “Com o tempo, Dominguinhos passou a buscar um caminho próprio dele, flertando com o pessoal da MPB, por exemplo”. Ia além: misturava forró com jazz e fazia um ritmo de forma mais desconstruída, sobretudo na obra instrumental.

“Asa Branca”

Nas décadas de 1960 e 1970, o artista frustrou quem imaginava que ele poderia ser uma voz contra a ditadura, tal como Gonzagão, que não enfrentou o regime de exceção em suas obras. A morte de Gonzagão e depois de Gonzaguinha, em 1991, foi, para o pesquisador, fundamental para ele aceitar, informalmente, o rótulo de herdeiro do Rei do Baião. Inclusive, nos anos 1990, ele recebeu apoio estatal para um projeto chamado “Asa Branca”, em que ele levava forró pelo país para cultuar a memória do músico que o descobriu.

Brasília (DF), 12/12/2024 - Dominguinhos. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal

Dominguinhos, diferentemente do Gonzaga, nunca parou de gravar música instrumental. “Nessas músicas, eu diria que estão as mais virtuosísticas obras dele”, avalia o pesquisador. Depois, o artista passou a assumir a imagem com um chapéu de vaqueiro e nunca deixou de usar. “Era mais comum ele aparecer com roupas modernas, camisas floridas, cabelos grandes em um flerte com os tropicalistas”.

Amor e mágoa

O biógrafo explica que foi Anastácia (que era mais conhecida do que o parceiro) quem o ensinou a cantar. Era uma relação profissional e amorosa em que as letras também mergulhavam em empolgação ou melancolia.

“Anastácia é uma compositora que ele conhece em 1967 e tem um caso amoroso com ela. Eles viram amantes e ficam juntos até 1978”.

O término abrupto deixou mágoa na artista, que foi entrevistada pelo pesquisador. Hoje ela tem 83 anos de idade, vive em São Paulo (SP) e, segundo o pesquisador, revela detalhes da vida com Dominguinhos.

Brasília (DF), 12/12/2024 - Dominguinhos e Anastácia. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal
Anastácia e Dominguinhos

Ela guardou tristeza profunda, destruiu fotografias com o antigo parceiro, mas reconhece que foi o amor da vida dela. As traições recorrentes do artista, além de a desanimarem, foram inspirações para composições. Ficaram 30 anos sem se comunicarem e só se encontraram quando Dominguinhos descobriu o câncer que iria matá-lo.

 A história de amor clandestina começou em uma turnê com Luiz Gonzaga. Depois, passaram a viver e se encontrar em São Paulo. “Foi lá, inclusive, que compuseram Eu Só Quero um Xodó, que é um grande clássico”.

“Antes, era Anastácia quem o levava para conhecer as pessoas. Ela era uma compositora. Ele compunha temas instrumentais”. A artista explicava como escolher e desenvolver um tema, e voltar para o refrão. “Ela deu a régua e o compasso para ele no mundo da canção”, diz o biógrafo. A parceria ganha os sons de baiões, xotes, forrós e também boleros.

Sonoridades

A união musical rendeu discos como Domingo, Menino Dominguinhos (1976). Outros álbuns que o pesquisador destaca são Apôs, tá Certo (1979), Querubim (1981) e Simplicidade (1982).

“São os meus preferidos. A discografia dele é longa. Depois tem a parceria com o Nuno Cordel também, em meados dos anos 1980, quando ele não tem mais a Anastácia. Ele se separa dela em 1978 e também da esposa no Rio de Janeiro porque ele se apaixona por outra artista, Guadalupe, com quem ele ficou casado por cerca de dez anos”.

Dominguinhos, sem Anastácia, passou a procurar compositores como Alceu Valença, Chico Buarque, Djavan e Gilberto Gil. “Ele teve grandes parceiros”. Mas o artista apreciava aqueles que respondiam rapidamente. Por isso, sentia falta da antiga companheira.

Brasília (DF), 12/12/2024 - Milton Nascimento e Dominguinhos. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal
Milton Nascimento e Dominguinhos

Protagonismo

Dominguinhos, na avaliação do biógrafo, trouxe uma feição nova para o gênero do Luiz Gonzaga. A sanfona que ele usou mais tempo na vida foi um modelo Giulietti, ítalo-americana, que ele comprou usada na Inglaterra.

“Ele se encantou com aquela sonoridade”. E isso fez parte das transformações musicais dos anos 1970. “Ele é um agente fundamental desse momento”.

O forró misturado a outras influências entoaram uma nova história para a música nordestina. O pesquisador afirma que não houve um batismo oficial de Rei do Forró, mas considera que Dominguinhos ajudou a moldar o ritmo que é ouvido no século XXI.

“Hoje em dia, todo sanfoneiro quer ter o instrumento igual do Dominguinhos”. E também a inventividade de uma sanfona que não parou, que cantava o amor, celebrado com xodós, que “alegre meu viver” e pela busca de estar “de volta para um aconchego”.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 13/12/2024 - Chuva de meteoros, fenômeno chamado Geminídeas. Foto: NASA/Divulgação

A noite desta sexta-feira (13) promete entregar um magnífico espetáculo em todo o hemisfério Sul, com a última grande chuva de meteoros visível do ano: as Geminídeas, que deve atingir o pico na noite de hoje e madrugada de sábado (14).

No Brasil, as regiões mais ao Norte oferecerão melhor visibilidade para observar a chuva de meteoros, especialmente durante as primeiras horas da madrugada.

O fenômeno ocorre anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro e deve seu nome à constelação de Gêmeos, onde está localizado o radiante: o ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar.

Em condições ideais, será possível observar até 150 meteoros por hora no pico. Contudo, a proximidade da Lua cheia diminuirá a visibilidade dos meteoros. Mesmo com a interferência da luminosidade lunar, será possível visualizar os meteoros mais brilhantes, especialmente nas primeiras horas da madrugada.

Para tanto, é preciso direcionar o olhar para longe da Lua. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos.

Segundo o Observatório Nacional (ON), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, que se associam a cometas, as Geminídeas têm como objeto parental o asteroide 3200 Phaethon.

Quando este corpo celeste se aproxima do Sol, ele libera partículas que, ao longo dos anos, penetram a atmosfera da Terra, criando os rastros luminosos que vemos no céu. De acordo com o Observatório Nacional, a atividade dessa chuva tem aumentado ano após ano, com a expectativa de atingir o auge por volta de 2050.

Para observar a chuva de meteoros, os astrônomos recomendam ir para locais com pouca poluição luminosa e direcionar o olhar para longe da Lua.

“Mesmo com o impacto da luminosidade lunar, é possível que meteoros mais brilhantes e bólidos sejam visíveis, especialmente nas primeiras horas da madrugada. É importante esperar até que os olhos se adaptem à escuridão — cerca de 20 minutos são suficientes. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos. O ideal é deitar em uma cadeira de praia e sentir-se confortável para esperar que os meteoros apareçam”, informou o observatório.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília/DF, 19/01/2024, Golpes feitos pelo telefone celular. Crime cibernético, Fake news, cyber crime, golpe, fraude, Fraude bancária. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A restrição ao uso de celulares em sala de aula, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, em Brasília, tem o apoio de especialistas. Consultadas pela Agência Brasil, duas pesquisadoras da área de educação apontaram benefícios na relação dos professores e alunos com a medida, aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em novembro e que, em nível nacional, segue para aprovação no Senado Federal.

Para Sandhra Cabral, do portal Educar para Ser Grande e professora da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), a proibição de celulares nas escolas tornou-se necessária porque crianças e até mesmo adultos no Brasil não são ensinados sobre como usar a internet de forma correta, sabendo os benefícios e prejuízos que ela pode oferecer. Entre os malefícios, Sandhra cita problemas de cognição, perda do foco e distração.

Impacto

Mesmo assim, a professora não acredita que apenas a proibição vai impactar a vida e o foco das crianças e adolescentes de forma totalmente positiva, principalmente no início da implementação da medida.

“As crianças estarão proibidas de usar o celular dentro da escola, sendo obrigadas a interagir com professores e colegas, o que é bom; mas elas ficarão extremamente ansiosas no início porque estão acostumadas a utilizar os aparelhos o tempo inteiro”, opinou.

Atividades pedagógicas

“No primeiro dia letivo de 2025, a pessoa vai para a escola e não pode usar o celular por quatro, cinco horas. Se é integral, por muito mais tempo. Essa criança ou adolescente ficou com o celular na mão as férias inteiras. E aí ela chega lá e não vai ter isso. Então, primeiro será necessário ter uma readequação, os professores terão que criar várias atividades pedagógicas que sejam interativas para as crianças não ficarem sentadas na carteira vendo o professor falar, porque isso vai dar uma ansiedade absurda nesses alunos”, analisou.

Segundo Sandhra, uma saída é adotar aulas de educação midiática dentro das disciplinas curriculares, ainda que de forma interdisciplinar ou transversal. Ela observa que, apesar da lei federal de 1º de janeiro de 2023, que orienta as escolas a terem educação midiática, ninguém fez isso ainda.

“É preciso porque as crianças vão continuar usando a internet sem saber de todos os riscos. E nós vamos continuar tendo fake news e desinformação, porque as crianças não sabem diferenciar fato de opinião. E há uma gama de jovens analfabetos funcionais que também não sabem fazer essa distinção”, opinou.

A professora destacou que um ponto positivo é a flexibilização do uso para fins pedagógicos, porque dessa forma o impacto dessa ansiedade nas crianças diminuirá, ao mesmo tempo que se mostra ser possível fazer as duas coisas – manejar o celular e aprender ao mesmo tempo.

Interação

Pesquisadora do tema, Andreia Schmidt, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é a favor da proibição porque acredita que a escola será o local onde crianças e adolescentes ficarão longe das telas, permitindo que interajam melhor com as pessoas, sejam professores ou colegas.

Segundo Andreia, aumentar a interação social desses estudantes, mesmo que só dentro da escola, será positivo porque são as pessoas que ensinam como nos regularmos emocionalmente, como lidar com as diferenças, como lidar com o mundo que, em última instância, é o que importa, avaliou.

“O que de fato essa lei vem trazer é a oportunidade para as crianças e adolescentes interagirem no mundo real, tanto com as tarefas, com as demandas do mundo real, como com as demandas sociais, que são as demandas de relacionamento, de interação que a gente precisa aprender ao longo da infância e da adolescência”, finalizou.

(Fonte: Agência Brasil)

Inteligência Artificial - Ciência, Tecnologia; Pesquisa. Foto: Rawpick/Freepick

Setores da sociedade civil que acompanham a tramitação do Projeto de Lei nº 2338/2023 sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) esperam que o texto aprovado, de forma simbólica, nessa terça-feira (10) à noite no Senado (versão do substitutivo) possa ser melhorado na Câmara dos Deputados.

Para o advogado André Fernandes, diretor do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife, o projeto aprovado “traz medidas de governança gerais para orientar no país o que é uma IA responsável, o que é uma inteligência artificial ética.”

Ele opina que o PL dispõe de “um conjunto de medidas e até de penalidades pelo mau uso da inteligência artificial, que pode ajudar a lutar contra os abusos que, algumas vezes, são feitos por certas empresas.”

Isso porque há no projeto “diretrizes muito claras em termos da proteção ao trabalhador contra a precarização”, e também regras para a proteção de direitos autorais de artistas e realizadores brasileiros. “Seja imagem, seja vídeo, seja texto, temos uma proteção bem estabelecida em termos remuneratórios.”

Redes sociais

Apesar de considerar o projeto aprovado no Senado “equilibrado, nem permissivo e nem com nível excessivo de proteção”, como a regulamentação na União Europeia, Fernandes lamenta a retirada dos algoritmos das redes sociais da lista de sistemas considerados de “alto risco”.

O texto estabelece níveis distintos de risco para os sistemas de IA, conforme a possibilidade de impacto do sistema nos direitos fundamentais e na vida das pessoas. O PL também proíbe o desenvolvimento de aplicações de IA que apresentem "risco excessivo", acima do nível de “alto risco”.

André Fernandes espera que os algoritmos das redes sociais ganhem classificação de “alto risco” na votação do PL na Câmara dos Deputados, e que haja medidas contra a desinformação conforme a sociedade civil propôs aos parlamentares em comissão temporária interna do Senado, onde tramitou inicialmente o projeto.

Ele também espera que a Casa legislativa resguarde a proibição às empresas de usarem “sistemas de IA para avaliar trabalhadores e penalizá-los".

"Isso precisa ter um processo de supervisão humana para que o trabalhador tenha direito ao contraditório, à transparência, à devida informação, e à explicabilidade desses sistemas”.

Golpes e fraudes

O Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) acredita na possibilidade de melhorias do texto durante a tramitação na Câmara dos Deputados. Em nota, o instituto lamentou que “o texto aprovado no Senado deixa a desejar ao não abordar adequadamente questões centrais enfrentadas pelos consumidores brasileiros, como golpes e fraudes digitais, a proteção de crianças e adolescentes, os riscos associados ao reconhecimento facial e as desigualdades amplificadas pelo score de crédito.”

Para o Idec, a tramitação do projeto de lei está sendo marcada “pela priorização dos interesses das grandes empresas de tecnologia em detrimento das demandas dos consumidores.”

Assim, o texto que sai do Senado para a Câmara “reflete a influência desproporcional do setor privado, que conseguiu reverter importantes avanços em direitos sob o pretexto de promover a inovação tecnológica.”

O advogado Adnan Demachki, pesquisador parceiro do Instituto Arapyaú, acrescenta que o PL em tramitação é omisso à formação de professores e investimentos na educação para ensinar sobre o uso de IA.

“Não há menção explícita no projeto à inclusão de IA no currículo escolar básico ou à capacitação de professores para lidar com a tecnologia. Essa é uma omissão significativa, considerando a necessidade de preparar as futuras gerações para interagir de forma ética e crítica com a IA”, disse o especialista.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Salvador (BA), 10/12/2024 - Reabertura da Fundação Casa de Jorge Amado. Foto: Guilherme Weber de Lima/Fundação Casa de Jorge Amado

“Se for de paz, pode entrar”. É com essa mensagem que o público é recebido na Fundação Casa de Jorge Amado, localizada no Largo do Pelourinho, em Salvador. E quem entrar na instituição a partir desta quinta-feira (12) verá muitas novidades: após a reforma, a Fundação está maior e mais moderna, com novos espaços expositivos que celebram não só Jorge Amado, mas também as escritoras Zélia Gattai e Myriam Fraga.

“Após a reforma, a gente conseguiu ampliar as exposições. Isso é um benefício muito bacana para o grande público, uma forma de contemplarmos diferentes aspectos da obra do escritor Jorge Amado”, contou Ticiano Martins, coordenador de projetos da fundação.

A visita começa pela famosa escadaria, que leva ao primeiro andar e que simula, em seus degraus, as lombadas dos livros escritos por Jorge Amado, em ordem cronológica. A escadaria começa com O país do Carnaval, publicado em 1931, e passa por outros grandes sucessos do escritor tais como Gabriela, Cravo e CanelaDona Flor e seus Dois MaridosMar MortoTieta do Agreste e Capitães da Areia.

As salas do primeiro andar, por sua vez, criam uma linha do tempo e celebram o escritor brasileiro que é um dos mais adaptados e também um dos mais traduzidos em todo o mundo: seus livros já foram lidos em 49 línguas e são conhecidos em pelo menos 57 países.

A história do escritor se inicia nas terras cacaueiras da Bahia, onde nasceu, perpassam sua militância política e se eternizam no famoso banco de cacos de azulejos da Casa do Rio Vermelho, que fica ao lado de uma mangueira, onde estão depositadas as cinzas do casal Jorge Amado e Zélia Gattai. Os cenários do primeiro andar destacam esses aspectos e detalham toda a vida do escritor, apresentando também itens do seu acervo pessoal, como as famosas camisas coloridas e a máquina de escrever que ele utilizava.

“A gente conseguiu agregar uma linha do tempo mais interativa e colorida, como tem que ser Jorge Amado. Sua tropicalidade tem que ser representada. Antes [da reforma] aqui era muito branco, era muito institucional. Mas agora a gente trouxe o colorido e trouxe aspectos na linha do tempo dele, como a delicadeza do pé de cacau, que vai transitando por todas as salas, chegando até a mangueira, que é uma representação da Casa do Rio Vermelho, onde estão depositadas as cinzas dos dois, tanto de Jorge quanto de Zélia”, explicou Martins, em entrevista à Agência Brasil.

Os andares superiores, por sua vez, expõem parte do acervo da escritora e fotógrafa Zélia Gattai, companheira de Jorge Amado, e também da jornalista e poeta baiana Myriam Fraga, que foi a primeira diretora da instituição e uma de suas criadoras. Há também uma exposição permanente que apresenta ilustrações presentes nos livros de Jorge Amado. “Temos uma sala toda dedicada a Myriam Fraga, falando de suas poesias e dela como mulher e como gestora desse espaço por 30 anos. Temos também um espaço todo dedicado a Zélia e o Café Teatro Zélia. A gente traz um espaço todo dedicado a ela, às suas obras, fotos e objetos pessoais. Zélia foi uma figura muito relevante na vida de Jorge Amado, mas também para a criação da fundação”, disse Angela Fraga, diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado e filha da poeta e jornalista Myriam Fraga.

Salvador (BA), 10/12/2024 - Reabertura da Fundação Casa de Jorge Amado. Foto: Guilherme Weber de Lima/Fundação Casa de Jorge Amado

Outro grande homenageado pela instituição é Exu, o orixá que foi escolhido pelo próprio Jorge Amado como guardião da casa. “O orixá não é do mal. Isso vem em conformidade ao próprio Jorge Amado que, enquanto deputado federal, criou a lei que garantia a liberdade religiosa no país. A gente quer promover essa discussão. Aqui tem espaço para todo mundo, para qualquer segmento político ou religioso. Essa é a casa, como queria Jorge Amado, do povo da Bahia”, disse Martins.

Após a reforma, Exu terá uma exposição permanente composta por várias obras pertencentes ao acervo da Fundação Casa de Jorge Amado, que foram doadas por artistas plásticos como Mário Cravo, Carybé e Calasans Neto para ilustrar as capas de uma revista chamada Exu e que foi editada e publicada pela fundação. “A gente tem muitas obras de arte que foram doadas por artistas plásticos, que eram as capas da revista Exu, que foi uma edição que a gente teve durante alguns anos. Foram 35 números dessa revista cultural que a gente não conseguiu mais viabilizar. Mas aí a gente ficou com as obras e agora a gente dedica todas elas ao Exu, que é o nosso guardião”, explicou Angela.

Já o mirante, que tem uma bela vista para o Pelourinho, foi todo reformado e agora irá abrigar também exposições temporárias. “Vamos manter o mirante aberto para que as pessoas vejam a Bahia e todos os telhados do Pelourinho e para que, de uma certa forma, elas notem como isso representa geograficamente a distribuição social de Salvador. Jorge Amado não escolheu a fundação à toa. Aqui é o principal cenário de sua obra. Daqui vemos a parte mais alta da cidade, onde estão as casas melhores e mais coloridas. Olhando para a parte mais baixa, você observa as casas mais simples. Você consegue ter toda essa percepção aqui, por uma janela”, falou Ticiano.

Salvador (BA), 10/12/2024 - Reabertura da Fundação Casa de Jorge Amado. Foto: Guilherme Weber de Lima/Fundação Casa de Jorge Amado

Reforma

Neste ano, a instituição cultural passou pela maior restauração desde a sua inauguração em 7 de março de 1987. A sede, que era composta pelas casas de números 49 e 51 - as conhecidas Casas Azul e Amarela do Largo do Pelourinho - foi agora conectada a mais um prédio, o de número 47, a chamada Casa Branca.

Com isso, o acervo de pesquisa, composto por mais de 350 mil documentos de Jorge Amado e Zélia Gattai, foi todo transferido para este novo espaço e agora está preservado com equipamentos modernos e arquivos deslizantes, o que facilita também o acesso por pesquisadores ou curiosos.

Agora, afirma Angela Fraga, a instituição está mais preparada para lidar com suas missões de preservação do acervo do casal e também de ser um ponto de encontro literário, estimulando o público à leitura e à escrita.

“A Fundação é uma instituição cultural privada, sem fins lucrativos, que foi instituída em 1986, ainda na presença de Jorge Amado, com o fim de guardar o seu acervo de documentos, todas as edições de seus livros, as correspondências, os manuscritos e as fotos produzidas por Zélia (Gattai), que foi fotógrafa e companheira dele por muitos anos”, explicou Angela. “A verdadeira missão é a guarda do acervo. Só que o escritor mesmo declarou, quando da inauguração da casa, que ele gostaria que a casa não fosse só um centro de documentos ou um arquivo morto, uma espécie de museu. Ele queria que ela fosse um centro vivo, produtor de cultura e de literatura, incentivando jovens escritores e jovens leitores. Então, a gente está nessa missão”, acrescentou.

(Fonte: Agência Brasil)

O kitesurfista maranhense Bruno Lobo recebeu, na noite dessa quarta-feira (11), um dos prêmios mais importantes de sua vitoriosa carreira. Bruno, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, foi eleito o melhor atleta da vela na 25ª edição do Prêmio Brasil Olímpico (PBO), cuja cerimônia de entrega ocorreu no Rio de Janeiro. Promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o PBO escolhe os melhores esportistas do país nas modalidades olímpicas e paralímpicas a cada temporada.

Bruno Lobo faturou o inédito Prêmio Brasil Olímpico após se destacar nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Em sua primeira competição olímpica na carreira, o atleta maranhense conquistou o melhor resultado da vela brasileira nesta edição dos Jogos, chegando em sexto lugar na Fórmula Kite, cujas regatas ocorreram na Marina de Marselha, no sul da França.

"Fico feliz pelo reconhecimento na maior festa do esporte brasileiro, sendo escolhido o melhor atleta da vela. Lutei muito pela medalha olímpica, foi uma campanha que não faltou empenho e dedicação, e sei que coisas boas virão de todo esse trabalho árduo. Foi um ano de muito aprendizado e alegrias! Agradeço a todos que fazem isso ser possível, todos que estão ao meu lado, patrocinadores, família, equipe técnica, CBVela, Marinha e, claro, a Deus, por me permitir viver tudo isso com muita saúde. Espero continuar levando a bandeira do Maranhão e do Brasil mundo afora", comemorou Bruno Lobo.

Bruno Lobo é o principal nome do kitesurf no Brasil e nas Américas. Atual bicampeão pan-americano e hepta brasileiro de Fórmula Kite, o maranhense também ocupa a sétima posição no ranking mundial da modalidade, graças aos excelentes resultados obtidos durante as últimas temporadas.

Em 2024, Bruno Lobo foi vice-campeão do Sertões Kitesurf, evento que é considerado o maior rali de kite do mundo e que ocorreu no estado do Ceará, e também ficou em nono lugar no Campeonato Mundial de Fórmula Kite, na cidade de Hyères, na França. O kitesurfista maranhense teve um ótimo desempenho diante dos principais nomes da modalidade no planeta, chegando até as semifinais e garantindo presença no Top 10 do Mundial pelo segundo ano consecutivo.

Bruno Lobo também registrou grandes performances em dois eventos na Espanha no início da temporada de 2024. O kitesurfista número 1 das Américas conquistou o quarto lugar no Campeonato Europeu de Fórmula Kite, realizado em março, em Los Alcázares, e garantiu a 11ª posição do Troféu Princesa Sofia, que foi válido como etapa da Copa do Mundo e disputado em abril, em Palma de Mallorca.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Nesta sexta-feira (13), haverá a solenidade de posse da nova diretoria e dos conselheiros eleitos para o quadriênio 2025-2028 no Conselho Regional de Educação Física do Maranhão (Cref21/MA). Pelos próximos quatro anos, o Cref21/MA será comandado pelo professor Sandow Feques, que foi reeleito à presidência do Conselho ao vencer a eleição realizada no dia 8 de novembro. O evento de posse vai ocorrer no Hotel Brisa Mar, em São Luís, a partir das 9h. 

Nas Eleições Cref21/MA 2024, foram eleitos 20 conselheiros titulares e oito conselheiros suplentes para mandato de quatro anos, com início em 1º de janeiro de 2025, nos termos dispostos no Regimento Eleitoral e na Resolução Confef nº 513/2023. 

“A gente agradece o voto de confiança dado pelos profissionais que estiveram presentes na eleição, e isso nos envaidece muito em virtude de que nós somos um Cref muito jovem porque temos apenas cinco anos de existência. O conselho não é meu, é de todos nós, é do profissional de Educação Física, de todos aqueles que aderiram à nossa ideia de direção, que contribuem, que nos procuram para conversar, apresentar ideias”, afirmou o presidente reeleito Sandow Feques. 

Além da solenidade de posse, o Cref21/MA vai promover a última plenária de 2024 na manhã desta sexta-feira, para debater e planejar ações que serão desenvolvidas, a partir de 2025, pelo Conselho em prol do profissional de Educação Física maranhense. 

De acordo com a programação, haverá um momento solene de despedida aos conselheiros que fizeram parte da gestão anterior do Cref21/MA. Outra homenagem prevista é a de agradecimento pelos serviços prestados pela servidora Elizabeth Lima (Financeiro), que há 15 anos trabalha no Conselho. 

Sobre o Cref21/MA

Desde a criação do Sistema Confef/Crefs, no ano de 1998, foi definida a meta de criar 27 Conselhos Regionais de Educação Física, possibilitando aos diversos Estados da federação terem os seus próprios órgãos de representatividade da categoria. Contudo, foram estabelecidos os princípios de que os Crefs seriam criados à medida que se comprovasse a sustentabilidade financeira, administrativa e política. Por esse motivo, o Conselho Regional de Educação Física do Maranhão (Cref21/MA) foi criado somente em 2019, o que possibilitou um passo importante em direção ao fortalecimento da profissão no Estado.

CONSELHEIROS ELEITOS PARA O QUADRIÊNIO 2025-2028

Membros efetivos:

  1. Alesson Serejo Belo [000911-G/MA]
  2. Antônio Carlos Lima Santos [003039-G/MA]
  3. Arcelino Martins Pinto Neto [001614G/MA]
  4. Carlos Airton Moraes Sanches [000062-G/MA]
  5. Celsiane do Espírito Santo Silva Costa [002168-G/MA]
  6. Francisco José Sousa Santos [002232-G/MA]
  7. Geraldo Magela de Sousa Beserra Júnior [000086-G/MA]
  8. James Dean de Oliveira Araújo [000772-G/MA]
  9. José Wilson Alves de Amorim [001043-G/MA]
  10. Josélia Araújo Bezerra [000565-G/MA]
  11. Júlio César Moraes Monteiro [001315-G/MA]
  12. Larissa Poliane Costa Braga [002812-G/MA]
  13. Luís Eduardo Franco Cabral [002220-G/MA]
  14. Márcio Luís Araújo da Cunha [000197 G/MA]
  15. Ranieri Mazzili Vieira de Carvalho [000071-G/MA]
  16. Rosalilian Mendonça Ferreira [001609-G/MA]
  17. Robson Abreu de Oliveira [001441-G/MA]
  18. Sandow de Jesus Goiabeira Feques [001806-G/MA]
  19. Telésforo Neto Ribeiro de Sousa [000046-G/MA]
  20. Ubiracy Ferreira Campos [000129-G/MA]

Membros suplentes:

  1. Laerth Costa Garcez [000060-G/MA]
  2. Angélica Almeida de Lucena [000622-G/MA]
  3. Sérgio Murilo Correa Ferreira [001725-G/MA]
  4. Patrícia Cristine Melo Santos [002063-G/MA]
  5. Rosiméria Maria Braga de Carvalho [000522-G/MA]
  6. Sérgio Augusto Rosa de Souza [005070-G/MA]
  7. Raimundo Silva dos Santos [002366-G/MA]
  8. Ernilson de Oliveira Silva [03097-G/MA]

(Fo9nte: Assessoria de imprensa)

O professor de Sociologia, Osvaldo Lima de Oliveira, se desdobra para dar conta do planejamento de aulas, reuniões e correções de trabalhos - Foto: Divulgação/ TV Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, nesta quarta-feira (11), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio.

Quarenta e cinco membros do colegiado votaram a favor do parecer do relator da proposta, o deputado federal Renan Ferreirinha (PSD-RJ). Outros 14 parlamentares votaram contra a iniciativa, que propõe a proibição do uso de aparelhos eletrônicos dentro de sala da aula, durante o intervalo entre as aulas e até mesmo durante o recreio.

O texto segue agora para apreciação pelo Senado. Se aprovado conforme encaminhado pelos deputados federais, permitirá o uso dos dispositivos eletrônicos em ambiente escolar apenas para fins pedagógicos, com a supervisão dos educadores. Os estudantes também poderão utilizar os equipamentos quando estes forem imprescindíveis para garantir a acessibilidade ou a inclusão; atender às condições de saúde ou garantir os direitos fundamentais dos alunos.

Para Ferreirinha, a proposição segue “necessária e adequada”, mesmo que apresentada há nove anos, pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS). “Precisamos avançar com este tema. O uso de celulares de forma indiscriminada, sem regras, destrói a atenção de nossas crianças. E toda vez que uma criança recebe uma notificação na sala de aula, é como se ela saísse daquele ambiente. E quando isso acontece na hora do recreio, ela não se faz presente”, afirmou o relator, ao contar sua experiência com o tema, enquanto secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Ferreirinha conta que a medida foi implementada na cidade do Rio de Janeiro desde o ano passado. "Tivemos muito bons resultados. Percebemos um aumento do foco e da concentração dos nossos alunos”, garantiu, defendendo a importância da limitação do uso do celular não só como forma de melhor assimilação do conteúdo pedagógico, mas também para estimular as interações sociais. “A escola não é só o local onde as crianças aprendem português, matemática e ciências. É também um local de convivência social onde a criança aprende a correr, a cair e levantar, a perder e ganhar. E tudo isso é muito importante”.

Autor do projeto original, ao qual foram acrescentadas outras propostas parlamentares, o deputado federal Alceu Moreira contou o que o motivou. “O fiz na condição de avô. Porque não sou professor, mas pensei: se o aluno falar com o coleguinha do lado, o professor chama a atenção dele, mas se ele ficar com a tela do celular aberta, na internet, não tem problema? Qual a chance do professor passar o conteúdo?”, comentou Moreira, defendendo que os recursos tecnológicos sejam usados para “complementar o conteúdo educacional”.

“Longe de querer proibir algo de forma policialesca, estamos querendo disciplinar o uso. O recreio é um espaço de socialização. Quem de nós não guarda uma lembrança da hora do recreio, dos nossos amigos, do dia em que caiu e se machucou? Quão saudável será isso? Perdemos isso para a tela de um celular”, pontuou Moreira.

Contrários

Em sua intervenção, a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) resumiu os argumentos dos parlamentares contrários ao projeto. “Como sou a favor de dar mais autonomia aos estados e municípios, não vejo necessidade de estarmos debatendo este tema aqui, em Brasília. Até porque, cada estado e município tem uma realidade”, argumentou Júlia, criticando a proposta por “adentrar no ensino público e privado” e o que vários deputados classificaram como uma intromissão do Estado em decisões de ordem individual ou familiar.

“Por que não deixar que as escolas definam suas regras? Entendo a problemática do celular versus aprendizagem, mas entendo que este teria que ser um regramento das famílias brasileiras Porque, independentemente de haver uma lei nacional ou estadual, minha filha vai seguir a minha lei, a minha regra”, acrescentou a parlamentar.

Para os deputados contrários ao projeto, a iniciativa também tira dos alunos a única ferramenta para registrarem o que classificaram como “práticas doutrinárias” de alguns educadores. “Vemos muitos absurdos acontecendo em sala de aula. E o celular ou qualquer equipamento eletrônico também pode ser uma questão de legítima defesa do aluno que pode estar sofrendo cyberbullying”, argumentou Júlia. “As crianças e adolescentes só tem esta arma [celular] para se proteger, filmando um abusador em sala de aula e colocando [expondo o vídeo] no mundo”, reforçou Bia Kicis (PL-DF).

O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) destoou dos demais parlamentares de direita. “Inicialmente, eu era contrário ao projeto. Depois de ver as modificações [do texto original], ver que as preocupações citadas pelos deputados de direita foram sanadas, mudei de opinião. O artigo 4 deixa muito claro quando diz que o aluno, para garantir os direitos fundamentais, terá direito a usar o celular e filmar se o professor estiver fazendo doutrinação”, comentou Neto, referindo-se ao trecho do projeto que estabelece, literalmente, a permissão para o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais por alunos, independentemente da etapa de ensino e do local de uso, seja dentro ou fora da sala de aula, para os seguintes fins: garantir a acessibilidade; garantir a inclusão; atender às condições de saúde dos estudantes e garantir os direitos fundamentais.

“[O PL] traz esta garantia. Sem [tornar o projeto em lei] o aluno fica vulnerável porque, hoje, ele não tem esta garantia expressa em lei, de filmar o professor”, avaliou Neto, logo rebatido pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). “O projeto é sensato, equilibrado, bom para nossas escolas e para a nossa educação […] mas quero lembrar que a Constituição Federal tem 12 artigos sobre garantias fundamentais e assegura a livre manifestação de pensamento, a inviolabilidade da liberdade de consciência e, no capítulo da educação, a liberdade de aprender e ensinar a pesquisar. Não há, contudo, nada sobre autorizar um aluno a gravar um professor sem autorização, mesmo que escondido”.

(Fonte: Agência Brasil)