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As câmeras do Observatório do Pico dos Dias, na cidade mineira de Brazópolis, registraram um meteoro brilhante na noite dessa segunda-feira (4), às 23h37. O coordenador do observatório, Saulo Gargaglioni, explica que esses eventos são comuns, mas o registro deles com nitidez é difícil. O equipamento usado nesse registro, por exemplo, faz captações a cada 30 segundos e conseguiu focar o exato momento da entrada do fragmento na atmosfera.

Gargaglioni destaca que efeitos brilhantes, com a entrada de fragmentos na atmosfera, ocorrem diariamente, mas não são registrados se a entrada for durante o dia ou em regiões isoladas. A poluição luminosa, que é a iluminação artificial mal planejada das cidades, também compromete o registro que pode ser feito de estrelas e meteoros.

Uma das câmeras que fez a foto é do modelo allsky, porque consegue captar todo o céu para cima, com uma lente olho de peixe. “A imagem dessas câmeras combinada com a imagem de outras câmeras do programa de monitoramento de meteoros da rede Exoss, em parceria com o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), pode determinar a trajetória, altura, velocidade e o possível local que esse meteoro pode ser caído”, explica o coordenador.

Gargaglioni destaca que o LNA irá instalar novas câmeras que vão melhorar “a cobertura do monitoramento de meteoros para análise mais apurada dos dados coletados desses objetos”. Ele aponta que câmeras posicionadas a 60 quilômetros podem oferecer informações detalhadas, a partir de cálculos matemáticos, desses meteoros.

De acordo com o observatório, o meteoro é um evento luminoso que ocorre quando um fragmento que vem do espaço atravessa a atmosfera da Terra e se desintegra durante a passagem, causando o brilho visto no céu durante a noite. Meteoros brilhantes, como o que foi fotografado, são chamados de bólido. Os fragmentos  que forem coletados no solo da Terra são chamados de meteorito.

“Qualquer pessoa com uma câmera de segurança apontada para o céu pode participar desse programa de monitoramento de meteoros e o pessoal que faz as avaliações podem dar suporte e até cursos para pessoas fazerem essa parceria junto com essa comunidade de astrônomos profissionais e amadores”, convida o coordenador. Mais informações estão disponíveis no site do LNA

(Fonte: Agência Brasil)

A nadadora maranhense Sofia Duailibe, de apenas 12 anos, continua colecionando resultados expressivos em competições estaduais e nacionais. A atleta da Atlef/Nina, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Centro Elétrico por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, e do Banco da Amazônia, faturou três medalhas de ouro no Campeonato Maranhense de Natação de Inverno / Troféu Rodrigo Almeida, organizado pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA) e realizado na última sexta-feira (1º), na piscina da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Maranhão (Apcef/MA), em São Luís. Com muito foco e determinação, Sofia Duailibe venceu as provas dos 200m medley, 400m livre e o revezamento 4x50m livre misto.

O grande desempenho de Sofia Duailibe no Campeonato Maranhense de Inverno ocorre poucos dias após a jovem atleta sagrar-se campeã dos 1.500m e dos 2.500m na segunda etapa do Circuito Cearense de Águas Abertas, realizado no fim de junho, no Iate Clube, em Fortaleza (CE).

Antes dessas conquistas, Sofia Duailibe representou o Colégio Literato nos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) e foi campeã nas provas dos 100m costas e 100m borboleta, além de ficar com o vice-campeonato na competição dos 400m livre. Vale destacar que a jovem atleta registrou suas melhores marcas pessoais na conquista dos 100m borboleta e na segunda colocação dos 400m livre.

Sofia Duailibe também teve um grande desempenho na disputa do Festival Norte-Nordeste Mirim e Petiz de Natação – Troféu Pedro Nicolas Sena da Silva, realizado em maio, em São Luís, conquistando uma medalha de prata no revezamento 4x50m medley misto e cinco medalhas de bronze nas provas dos 50m costas, 100m costas, 100m livre, 200m livre e 400m livre. Já em abril, Sofia foi medalha de ouro na prova dos 400m livre do Torneio Nordestinho e campeã geral feminina nos 1.500m da primeira etapa do Circuito Cearense de Águas Abertas, na cidade de Fortaleza.

Temporada repleta de conquistas

Sofia Duailibe vive grande fase na temporada de 2022. Em março, a nadadora da Atlef/Nina faturou três medalhas de ouro nas provas dos 50m livre, 200m medley e 400m livre do Troféu João Victor Caldas do Norte, além de registrar o melhor índice técnico da competição na categoria Mirim/Petiz.

Pouco antes, em fevereiro, Sofia Duailibe conquistou quatro medalhas de ouro nas provas dos 50m costas, 100m medley, 200m livre e revezamento 4x50m misto livre do Torneio Início / Seletiva Escolar, organizado pela Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade).

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pelo Centro Elétrico, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pelo Banco da Amazônia. Ela ainda conta com os apoios da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Maranhão (Apcef/MA) e do Colégio Literato.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A independência exposta é o nome da exposição virtual sobre o Bicentenário da Independência do Brasil, fruto da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) de 2021. Colocada no ar esta semana, a exposição reúne o trabalho de 5,5 mil estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país e traz as reflexões que os jovens fizeram sobre o 7 de setembro de 1822.

A elaboração da exposição foi a tarefa da quinta etapa da ONHB de 2021, que teve a participação de 1,8 mil equipes. O objetivo do trabalho foi compreender o contexto e as diferentes interpretações sobre a Independência do Brasil, com uma abordagem ampla da data, além de pesquisar informações sobre os antecedentes do evento, questões regionais e a relação com os dias atuais.

Cada equipe montou uma exposição composta por quatro paredes virtuais. Na primeira, o tema abordado foi “O processo de independência do Brasil: contexto e antecedentes”. Nas paredes seguintes os estudantes tinham que aprofundar a reflexão a partir do tema “O processo de independência não é um processo único” e falar sobre os contextos locais e regionais da independência. Na última parte, as equipes alinharam a independência com temas que alcançam os dias atuais.

A coordenadora da ONHB, professora Cristina Meneguello, explica que a escolha do Bicentenário ocorreu para que os estudantes refletissem sobre as datas comemorativas e a narrativa de identidade de uma nação com o contexto das diferentes interpretações e usos políticos do passado, criando produção de conhecimento além da mera reprodução de dados históricos.

“Buscamos reafirmar que a escola é, de fato, local de produção do saber e não de sua mera reprodução. Além disso, queremos inspirar as escolas para que elas façam experimentos semelhantes, seja para a comemoração do Bicentenário da Independência ou outros temas”.

Para ela, a exposição proporciona que o conhecimento produzido no ensino básico seja levado a públicos mais amplos. “Nesse exercício, as equipes produziram textos, atentas à clareza da escrita e da argumentação, escolheram imagens cuja procedência tinha que ser indicada e até mesmo produziram descrições para pessoas com deficiência visual”. Entre os temas abordados pelos estudantes, estão “A independência assinada com sangue”, “7 de setembro: independência ou mito?”, “Antes do Grito do Ipiranga”, “Nem todos foram convidados para a festa” e “Quem ficou por trás da história”. Ao todo, são 1821 exposições.

O trabalho das equipes foi subsidiado por dez videoaulas, de cerca de 20 minutos cada uma, ministradas por professores especialistas de diversas universidades do país sobre o Bicentenário da Independência. Os vídeos estão disponíveis no canal do YouTube da ONHB.

Em 2020, a tarefa da 11ª ONHB foi publicada no dicionário biográfico Excluídos da História.

A ONHB é um projeto da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criado em 2009, já de forma on-line, que busca potencializar a aprendizagem em ambientes digitais e as interações entre alunos e professores a partir de atividades de leitura, escrita, debate e reflexão, estimulando novas formas de aprendizagem de história e a atuação na construção do conhecimento. Este ano, a 14ª edição teve 73 mil estudantes inscritos.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo,  continuamos tirando...

Dúvidas dos leitores

1ª dúvida:

O diretor chegou derrepente ou de repente?

A resposta é:

O diretor chegou de repente.

A forma “derrepente” simplesmente não existe. “De repente” é uma expressão adverbial, significa “repentinamente, subitamente”, e deve ser escrita com preposição “de” separada da palavra “repente”.

Estranho mesmo é o sentido que alguns dão: “De repente a solução poderá ser essa”. É como se dissesse “talvez ou quem sabe a solução poderá ser essa”. “De repente”, em vez de indicar tempo, passa a indicar “dúvida”. É no mínimo curioso, para não dizer errado. A verdade, porém, é que “de repente” significa “repentinamente, subitamente”. Fora disso, é uma expressão totalmente dispensável: “a solução poderá ser essa” e está acabado!!!

2ª dúvida:

O governo não atendeu às reinvindicações ou reivindicações dos funcionários públicos?

A resposta é:

O governo não atendeu às reivindicações dos funcionários públicos.

Pelo visto, além de melhoria salarial, precisamos reivindicar uma atenção muito maior com o ensino da nossa língua. Às vezes, pecamos por excesso e acrescentamos um “n” a mais: “os mendingos estão reinvindicando mortandela”.

Não esqueça: o que o mendigo quer é mortadela. E o verbo correto é reivindicar.

Pior mesmo são aqueles que, para “reinvindicar” fazem “paralizações”. Pelo amor de Deus, para fazer justas reivindicações, é preciso fazer corretas paralisações.

3ª dúvida:

Compareceram à reunião deseseis ou dezesseis pessoas?

A resposta é:

Compareceram à reunião dezesseis pessoas

Escrever números por extenso é sempre uma preocupação. No caso de dezesseis, juntamos dez, que se escreve com “z”, a conjunção coordenativa aditiva “e”, mais o número seis, que se escreve com “s”: dez e seis. Devemos dobrar o “s” para manter a pronúncia, pois a letra “s” isolada entre vogais tem som de “z”. Por isso, o certo é dezesseis.

O mesmo ocorre em dezessete (dez e sete) e dezenove (dez e nove). Quanto ao dezoito, omitiu-se a conjunção “e”: dez+oito.

Chefe ordena para sua secretária: “Faça um cheque de R$ 600”. Ela pergunta: “Como se escreve 600?”. Ele dá nova ordem: “Faça dois cheques de 300”. A secretária, preocupada, faz nova pergunta: “E 300 se escreve com “s” ou com “z”? O chefe, nervoso, grita: “Se não sabe escrever 300, faça quatro cheques de 150”. E a secretária, sempre zelosa pelo bom português, faz uma definitiva pergunta: “Chefe, o trema já foi abolido?” Vencido, só lhe resta uma saída: “D. Julieta, pelo amor de Deus, mande pagar em dinheiro vivo…”

Para não haver dúvidas, é bom lembrar: seiscentos é com “sc”; trezentos se escreve com “z”; e o trema foi abolido, portanto o certo é cinquenta.

4ª dúvida:

Ele estava com dores toráxicas ou torácicas?

A resposta é:

Ele estava com dores torácicas.

Tórax se escreve com “x”, mas o adjetivo é “torácico” com “c”. Fenômeno semelhante ocorre com as palavras terminadas em “z”: feliz, voraz, feroz, veloz. Embora sejam escritas com a letra “z”, é interessante observar que o som é de “s”. E, para manter esse som de “s”, as palavras derivadas são escritas com “c”: felicidade, voracidade, ferocidade, velocidade.

5ª dúvida:

Ele fez um esforço sobre humano ou sobre-humano?

A resposta é:

Ele fez um esforço sobre-humano.

Fazer um esforço “sobre humano” só se fosse fazer esforço “em cima de um ser humano”. Como não era o caso, o hífen é necessário. Aqui, o elemento “sobre” não é preposição, e sim prefixo, pois o autor se refere a um esforço superior ao dos humanos.

Com os prefixos ANTE, ANTI, ARQUI, SOBRE…, segundo o Novo Acordo Ortográfico, devemos usar hífen sempre que a palavra seguinte começar por “h” ou “vogal igual”: ante-histórico, anti-higiênico, anti-imperialista, anti-inflamatório, arqui-inimigo, sobre-erguer…Assim sendo, o correto é sobre-humano.

6ª dúvida:

Havia no jardim lindos girassóis ou gira-sóis?

A resposta é:

Havia no jardim lindos girassóis.

Girassol e madressilva, por serem palavras compostas, deveriam ser escritas com hífen, mas são exceções citadas no Novo Acordo Ortográfico.
Quando reunimos, sem hífen, dois elementos cujo primeiro termine por vogal, se a segunda começar por “s”, devemos dobrar o “s”: foto + síntese = fotossíntese; morfo + sintaxe = morfossintaxe; tele + sexo = telessexo; mini + saia = minissaia…

Um cartão de felicitações deve desejar um “feliz ano-novo”, com hífen. Um “ano novo”, sem hífen, é o mesmo que um novo ano: “Espero que nossos desejos se realizem neste ano novo (ou novo ano)”. Quando nos referimos ao próximo ano, ao ano estreante, à meia-noite de 31 de dezembro, à virada do ano, à festa de entrada, estamos falando de um “ano-novo”. E o plural é “anos-novos”.

6ª A dúvida:

É preciso que você aja ou haja com mais atenção?

A resposta é:

É preciso que você aja com mais atenção.

Não podemos confundir “haja” do verbo “haver” com “aja” do verbo “agir”. A forma verbal “aja”, sem “h”, é do presente do subjuntivo do verbo “agir”: que eu aja, que tu ajas, que ele aja, que nós ajamos, que vós ajais, que eles ajam.

E “haja”, com “h”, é presente do subjuntivo do verbo “haver”: “É preciso que haja (= exista) mais atenção”.

Um animal herbívoro (com “h”) come ervas (sem “h”). “Erva” e as palavras derivadas em que aparece a letra “v” devem ser escritas sem “h”: ervaçal (local onde há muita erva), ervagem (conjunto de ervas), ervatário (colhedor de ervas).

Devemos escrever com “h” as palavras derivadas em que aparece a letra “b”: herbívoro (que come ervas), herbáceo (relativo à erva), herbiforme (que tem a forma de erva), herbífero (que produz erva)…

Batizada de “Buck Moon” – ou Lua dos Cervos, em tradução livre - pela cultura nativo-americana dos Estados Unidos, a Lua cheia de julho, que também é a terceira Superlua do ano, será um dos principais eventos astronômicos do mês, que tem uma agenda repleta para os entusiastas da observação.

O inverno de 2022, iniciado em 21 de junho, é a época mais propícia para observações astronômicas. Com a queda da umidade atmosférica, os céus sem nuvens e as noites mais longas facilitam a captação de luzes estelares.

Já no começo do mês, precisamente no dia 4, a Terra estará posicionada em afélio - o ponto da órbita em que se registra a maior distância possível do Sol. A Lua dos Cervos inicia o ciclo no dia 6 de julho, quando entra na fase de quarto-crescente. O perigeu - fase em que o satélite natural está mais próximo da Terra e que caracteriza a Superlua - se dá no dia 13 de julho, dia em que o fenômeno atinge o ápice.

O nome “Lua dos Cervos” é creditado ao ciclo de crescimento anual dos chifres de cervos machos, que tipicamente caem em janeiro ou fevereiro e atingem o ápice do crescimento em julho, para quem possam estar totalmente formados durante a temporada de acasalamento, que vai de setembro a dezembro.

Julho reserva ainda a Delta Aquáridas Austrais, uma chuva de meteoros que poderá ser observada da última semana do mês até meados de agosto. Durante o fenômeno, será possível observar os rastros deixados pelos agrupamentos de cometas Marsden e Kracht. O evento poderá começar entre 12 e 14 de julho, e atingir o ápice nos dias 28 a 29. Não há restrições de observação para o Brasil; moradores de todas as regiões poderão observar o show de luzes no céu noturno.

Além das observações, o mês também reserva eventos astronômicos para aqueles que possuem crenças relacionadas ao posicionamento dos astros. Saturno, Júpiter, Mercúrio, Marte e Vênus terão conjunções lunares que poderão ser observadas no céu da manhã. Veja o calendário da Nasa:

  Conjunção:Poderá ser Observada em:
Saturno e Lua15 de julho
Júpiter e Lua18 de julho
Marte e Lua21 de julho
Vênus e Lua26 de julho
Mercúrio e Lua29 de julho

A agência aeroespacial norte-americana Nasa também preparou um guia de eventos para o mês de julho, que pode ser assistido no canal da instituição (em inglês). Confira: 

(Fonte: Agência Brasil)

A 26ª Bienal Internacional do Livro, que começa neste sábado (2), no Expo Center Norte, em São Paulo, terá uma área dedicada à cultura nordestina. O Espaço Cordel e Repente, organizado pela editora cearense Imeph, propõe uma programação que inclui lançamento de livros, exposição artística e apresentações de cantadores, repentistas e cantores.

O homenageado do estande este ano será o poeta Rogaciano Leite (1920-1969), reconhecido pela valorização da cultura dos violeiros e repentistas.

A abertura do espaço será com o relançamento do livro Carne e Alma, lançado em 1950. A quinta edição da obra foi organizada pela filha do escritor, Helena Roraima Leite. O livro é dividido em três partes: Poemas SertanejosVersos a Esmo e Lianas Amazônicas e uma parte adicional de impressões da crítica e agradecimentos. “É o livro carro-chefe, obra-prima, é o mais conhecido dele no Brasil”, explica Helena. A edição especial tem ilustrações do artista plástico Maurício Negro.

“As primeiras composições dele foram em 1937, quando tinha 16 anos. A partir daí, ele já declamava nas casas culturais, nos teatros, trazendo para o público aristocrático, o público culto, a cantoria do repente, que geralmente ficava nas fazendas. Ele intelectualiza a poesia popular, leva ao teatro, leva toda essa riqueza da poesia do repente para lá. Ele foi um marco”, diz Helena, que é pesquisadora da obra do pai e prepara outro livro sobre a obra dele, Coração Sertanejo.

Escritor, violeiro e repentista, Rogaciano nasceu em 1920, na Fazenda Cacimba Nova, em São José do Egito, hoje Itapetim, em Pernambuco. “Não há momento mais oportuno para fazer essa homenagem à obra dele. Para ter dimensão, Rogaciano Leite tem um poema gravado na Praça Vermelha em Moscou chamado Os Trabalhadores, que é um poema em homenagem a todos os trabalhadores do mundo. O que ele gostava mesmo era da cultura popular, era de cantar o sertão”, afirma Lucinda Marques, curadora do espaço.

O Espaço Cordel e Repente, com 300 metros quadrados, receberá ainda outras editoras nordestinas. “Vamos dar oportunidade a editoras, autores e poetas antigos e iniciantes para se apresentarem e mostrarem suas obras na maior Bienal da América Latina. Além disso, São Paulo é a capital mais nordestina fora do Nordeste”, destaca a curadora. O evento tem espaço total de 65 mil metros quadrados e reúne 185 expositores.

A programação dedicada à literatura do Nordeste terá também a presença de Francine Maria, cantora cearense de 14 anos, que diz sonha levar a cultura nordestina para todo o Brasil. Francine é uma das concorrentes ao programa The Voice Kids Brasil, da TV Globo.

Ao longo dos dez dias de bienal, a programação do estande inclui ainda declamação de cordel e contação de histórias, com Cleusa Santo; pocket show com o Grupo Cordel Cantante e os poetas Luciano Braga e Edi Maria, além de show com a cantora Kelly Rosa. "É uma programação que atende desde a criança até a terceira idade, porque vai ter os contadores de histórias, declamadores de verso, poesia e música”, destaca Lucinda Marques.

(Fonte: Agência Brasil)

A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo terá início neste sábado (2), em São Paulo. O evento, um dos maiores da América Latina, segue até dia 10 de julho, homenageando a literatura portuguesa.

Com presenças confirmadas do escritor português Valter Hugo Mãe e da primeira autora africana ganhadora do Prêmio Camões, Paulina Chiziane, a bienal ainda trará outros 21 autores de países de língua portuguesa.

Atrações

A previsão é que mais de 500 mil pessoas passem pelos oito dias da promoção, que contará com 150 expositores, obras de 300 autores nacionais e internacionais, 500 atrações, oito espaços culturais e 1.300 horas de programação cultural. Outro destaque da promoção, realizada no Expo Center Norte, será um espaço em homenagem à literatura de cordel e do repente.

A bienal funcionará das 9h às 22h e os ingressos custam R$ 30 a inteira e R$ 15. Para comprar antecipadamente basta acessar o site, onde também é possível consultar a programação completa.

(Fonte: Agência Brasil)

Com 75 músicos, a Orquestra Petrobras Sinfônica realiza na noite de hoje (1º), ao vivo, seu primeiro concerto imersivo. A modalidade é inédita também no país. O espetáculo será às 21h30, no Qualistage, casa de espetáculos que fica no Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, com transmissão ao vivo e gratuita em streaming 360º e on-line no YouTube da orquestra. A apresentação é para maiores de 18 anos, mas menores de idade podem comparecer desde que acompanhados dos responsáveis legais. Os ingressos podem ser adquiridos aqui.

O violonista Fernando Thebaldi, um dos diretores-artísticos da orquestra, disse à Agência Brasil que a “imersão” vem sendo elaborada já há algum tempo, desde que a pandemia de covid-19 levou as pessoas para um universo mais digital, mais virtual. “Um fenômeno que todos nós já experimentamos. O mundo já vinha em uma velocidade muito grande nessa direção. Tivemos que trabalhar com uma tônica digital mais forte a partir da pandemia, nos reinventando, com muitas gravações. O YouTube praticamente virou o nosso palco principal, sem a Sala Cecilia Meireles, sem os teatros”.

As ideias imersivas, tecnológicas, começaram, então, a surgir e ganharam corpo agora, ainda dentro da pandemia, mas com a adoção de todos os cuidados necessários, disse Thebaldi. Os músicos de sopro, por exemplo, continuam tocando com uso de barreiras de acrílico, por causa dos aerossóis.

Repertório

Para o concerto desta sexta-feira, foi selecionado um repertório diversificado, “que representa muito a orquestra, hoje, bastante plural“, destacou o violonista.

Com o diretor-artístico e regente titular, Isaac Karabtchevsky, a Petrobras Sinfônica tem um perfil mais clássico, com repertório variado dentro da música de concerto. “Mas ela é também popular, é rock and roll, é infantil. E, para hoje, selecionamos um repertório que vai desde Pássaro de Fogo, de Stravinsky; Trenzinho Caipira, de Villa-Lobos; Thriller, de Michael Jackson; além de Mettalica e Pink Floyd e Fazendinha, do Mundo Bita”. Na abertura, o maestro Felipe Prazeres dará boas-vindas ao público na forma de um avatar, em uma animação de realidade aumentada, com efeitos de luz e projeção mapeada ao fundo.

Fernando Thebaldi informou que serão usadas durante o espetáculo ferramentas tecnológicas, como o videomapping, com projeções em 3D; uma performance de tilt brush, com a artista plástica Vanessa Rosa, que estará em ação durante todo o concerto, pintando a realidade virtual com auxílio de óculos especiais. O tilt brush é um aplicativo de realidade virtual de pintura em 3D em escala de sala, disponível no Google e originalmente desenvolvido pela empresa Skillman & Hackett.

“A tão esperada realidade aumentada vai surpreender o público. O nosso maestro Felipe Prazeres já tem o avatar dele, que vai dar as boas-vindas ao público”, reforçou Thebaldi. Ele lembrou que quem estiver em casa poderá assistir ao concerto ao vivo, no canal do YouTube da orquestra. “Quem estiver em casa vai ter uma ferramenta a mais, que é uma câmera 3D em 360°. As pessoas poderão acionar essa câmera e passear pelo local, pelo palco”. O público de casa, de outros estados e também do exterior, poderá ter uma experiência tão imersiva quando ao vivo, garantiu o músico. “Não deixa de ser um espetáculo de cores, de surpresas. Estamos empolgadíssimos”.

Inovação

A inovação tecnológica estará por toda parte, do início ao fim do concerto, com múltiplas intervenções assinadas pelo Studio XR. Para cada música, haverá uma imersão diferente. Projeções durante todo o concerto vão intensificar a imersão e a experiência do público. Execuções mais graves ou agudas vindas dos instrumentos da orquestra poderão ativar ou controlar as animações, e algumas serão produzidas até como jogos, com botões de ação.

Dependendo do patrocinador da orquestra, que é a Petrobras, o concerto imersivo poderá ter novas apresentações, a preços populares, em locais como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. “A vontade é fazer [mais espetáculos]. Porém, o projeto demanda não só a orquestra, mas também equipes de outros elementos”, ressaltou Fernando Thebaldi. Pelo andar da carruagem, entretanto, ele disse acreditar que isso será possível repetir.

(Fonte: Agência Brasil)

Elenco do espetáculo

E foi dada a largada para a tão aguardada estreia nos palcos maranhenses de “Bandeira de Aço – O Musical”, uma produção assinada pela Encanto Coletivo Cultural e G4 Entretenimentos. Os ensaios do espetáculo já foram iniciados e estão a todo vapor: mais de 20 pessoas compõem o elenco, entre atores, atrizes, dançarinas e dançarinos.

Com previsão de estreia da 1ª temporada para setembro deste ano, “Bandeira de Aço – O Musical” conta com um grande elenco para narrar a história de um dos discos mais importantes da história da música brasileira. Entre os atores/atrizes, estão: Dênia Correia, Juliana Cutrim, Layla Calixto, Jhessica Monteiro, Thalisson Moreira, Ruan do Vale, Rafael Noleto, Zanto Holanda, Al Danuzio e David Lopes.

Já na dança, integram o time: Apolo Oliveira, Nando Pinheiro, Igor Kayroz, Weber Bezema, Renato Guterres, Manuel Mendes, Andressa Brandão, Thais Lima, Nuilane Lago, Rebeca Carneiro, Ana Flavia Pimentel, Girlene Sá e Thay Corrêa.

Ensaio do espetáculo

Os ensaios estão sendo realizados em dois espaços de São Luís: no Ateliê Academia de Artes, da diretora-artística e vereadora Silvana Noely; e no palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA), local em que a 1ª temporada do espetáculo fará sua estreia ainda este ano.

Rebeca Carneiro, que participa do elenco como dançarina, afirma que um dos principais desafios durante os ensaios do espetáculo está na própria complexidade de trabalhar com teatro musical no Brasil.

“São muitas identidades, muitas vertentes, muitas histórias a serem contadas, em muitos formatos. O teatro musical no Brasil é um processo muito vasto, muito diferente de tudo o que é feito no mundo. A riqueza cultural do Maranhão, por exemplo, tem todo o privilégio de poder explorar o que quer que seja, porque tudo aqui é muito rico, muito complexo e muito divertido também”, analisou a também atriz.

Ensaio

Para Rebeca, o teatro musical e a música brasileira são muito próximos, tanto em termos de composição quanto em dramaturgia. “Misturar o teatro musical com a cultura popular do Maranhão é o casamento perfeito. Porque, afinal de contas, sempre quem canta essa música é alguém que faz parte de uma comunidade, é uma persona dentro de uma comunidade. É sempre um retorno às nossas originalidades”, acrescenta.

Quem também destacou a riqueza a cultura maranhense foi o ator Ruan do Vale – que estrela o aguardado longa nacional “De Repente Drag”, também previsto para 2022 –, ao pontuar sobre o marco histórico que é o disco “Bandeira de Aço”.

“Tem sido maravilhoso [participar deste espetáculo]. Um musical que é representativo, importante e necessário que todo mundo conheça essa história, tanto no Brasil quanto na nossa região. Com o espetáculo, vamos mostrar não só a diversão e a nossa cultura maravilhosa que atrai turistas de todo o mundo, mas também de que o musical fez história”, comemora o ator.

Ruan do Vale foi só elogios ao elenco do espetáculo e à Nicolle Machado, diretora do musical. “A direção da Nicolle nos permite criar, nos permite fazer arte como ela deve ser feita, principalmente arte cênica. Que é você entender o que você está fazendo e você estabelecer a sua mensagem e criar juntos, sem necessariamente seguir uma linha, de criarmos nós mesmos a nossa linha. Para mim, está sendo maravilhoso estar com uma visão feminina na direção. Ter o direcionamento de uma diretora, é outro processo. É incrível!”, disse.

“Bandeira de Aço – O Musical”

“Bandeira de Aço – O Musical” será lançado no segundo semestre deste ano e contará com os patrocínios do governo do Estado e da Equatorial Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O músico e administrador Guilherme Júnior é o idealizador do musical. O espetáculo vai navegar pelo universo das composições das nove faixas do disco, apresentando, também, os bastidores do álbum, o ponto de vista – e as questões – entre o intérprete (Papete) e os compositores (César Teixeira, Josias Sobrinho, Ronaldo Mota e Sérgio Habibe).

O musical irá narrar ao público momentos curiosos, como o atraso de 10 anos do lançamento do disco no Maranhão – uma década após ser lançado nacionalmente. A produção será assinada pelo Encanto Coletivo Cultural, grupo criado em 2015 que foca na expansão da prática do Teatro Musical em São Luís.

Todas as informações sobre o espetáculo serão disponibilizadas na página oficial do projeto no Instagram: @bandeiradeacomusical.

“Bandeira de Aço”, de Papete

“Bandeira de Aço” é o segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, lançado pelo selo Discos Marcus Pereira, em 1978. Com nove faixas, o disco conta com músicas que ganharam popularidade no Maranhão, como “Boi da Lua” e “Engenho de Flores”, entre outras. Artistas como Josias Sobrinho, Ronaldo Mota, César Teixeira e Sérgio Habibe assinam as composições do álbum, que tinham Papete como intérprete oficial.

Lançado durante o período da Ditadura Militar no Brasil, “Bandeira de Aço” é referenciado como uma produção que representava o povo brasileiro e o contexto social e histórico em que foi lançado.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Fim de semana para conhecer mais quatro equipes classificadas para as semifinais da primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Os duelos decisivos das categorias Sub-13 e Sub-15 ocorrerão no Campo do Leão Dourado, na Maioba. No sábado (2), a bola rola a partir das 8h e, no domingo (3), os jogos terão início às 14h15.

No sábado, a rodada dupla será aberta com o confronto entre Flamengo e Craques da Veneza pelas quartas de final do torneio Sub-13. No jogo de ida, as equipes ficaram no empate por 1 a 1. Uma nova igualdade leva a disputa para os pênaltis. Já quem vencer no tempo normal avançará às semifinais

Na sequência, às 9h15, pelo torneio Sub-15, a Ponte Preta encara o Furacão e precisa de apenas um empate para ir às semis já que, no jogo de ida, venceu por 1 a 0. O time rubro-negro precisa de uma vitória simples para levar a decisão da vaga para os pênaltis. Vitória por dois ou mais gols de diferença coloca o Furacão na próxima fase.

No domingo, a rodada começará com a partida entre Comercial e Palmeirão. O empate por 1 a 1 no jogo de ida deixou o duelo sem nenhum favorito e quem vencer estará nas semifinais da Taça Ilha de São Luís. A partir das 15h40, é a vez de conhecer quem se classifica no confronto entre Atlântico e Meninos de Ouro, pela categoria Sub-13. O Atlântico joga pelo empate após vencer a primeira partida por 1 a 0.  

Grêmio e Inovar nas semis

No fim de semana passado, as equipes do Grêmio e do Inovar confirmaram o favoritismo e se classificaram para as semifinais do torneio Sub-15 da Taça Ilha de São Luís. Após derrotar a Afasca por 2 a 0 no jogo de ida, o Inovar voltou a vencer o adversário por 3 a 1 e se garantiu entre os quatro melhores da competição. Já o Grêmio, bateu o 15 de Novembro por 3 a 1 e, como já havia vencido por 1 a 0 no jogo de ida, avançou para as semis com o placar de 4 a 1 no agregado.

Tudo sobre a Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @tacailhaslz.base.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)