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O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nessa segunda-feira (20), um acordo de cooperação com a gigante norte-americana Google para o acesso a ferramentas de apoio acadêmico para professores e estudantes. A parceria foi fechada durante cerimônia, no Palácio do Planalto, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e de ministros. A iniciativa faz parte da Política Nacional de Recuperação da Aprendizagem, lançada por meio de decreto no mês passado, e que pretende reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho dos alunos, duas das principais consequências da pandemia de covid-19, que manteve as escolas da rede pública fechadas entre março de 2020 e agosto de 2021.

Segundo o MEC, serão quatro serviços disponibilizados a partir do acordo. 

- Google Workspace for Education Fundamentals: pacote gratuito de ferramentas que oferece uma base flexível e segura para aprendizagem, colaboração e comunicação. A adesão pelas redes educacionais se dará mediante assinatura de termo de adesão simplificado, de forma voluntária e não onerosa para a rede, seja municipal, estadual ou federal;

- Seja Incrível na Internet: programa de cidadania digital com trilhas de capacitação para educadores, planos de aulas e atividades;

- Grasshopper: aplicativo de programação para iniciantes, com ensino de pensamento computacional;

- Google Cloud Capacita+: programa com treinamentos gratuitos, online, para formação de profissionais em tecnologias de nuvem.

Desempenho

Segundo o ministro da Educação, Victor Godoy, uma avaliação feita pelo MEC nos últimos meses está traçando um diagnóstico da situação da educação básica no país. Entre os dados apresentados, o levantamento feito por meio de uma plataforma criada pela pasta mostra que 30% dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental estão no estágio de desenvolvimento esperado. 

“Quando a gente olha para matemática, 98% dos estudantes do 6º ano não estão com nível adequado, só 2% deles estão. Cerca de 45% dos 98% não dominam as quatro operações básicas da matemática, ou seja, estão no primeiro marco de desenvolvimento esperado”, disse. A evasão escolar também mais que dobrou no ensino médio, passando de 2,3% para 5%, disse Godoy.

Esses resultados foram mapeados por uma plataforma de avaliação e desempenho disponível não só para a rede pública, mas também para a rede privada, de forma gratuita. De acordo com o ministro, ela permite a realização de mais de 600 testes avaliativos em matemática, ciências e proficiência em línguas. A partir disso, faz um reagrupamento de estudantes de acordo com o nível em cada uma dessas disciplinas. Até agora, cerca de 5 milhões de alunos em mais de 2 mil municípios foram cadastrados no sistema de avaliação. 

Outra ferramenta que está sendo apresentada pela pasta é a MECPlace, uma plataforma integrada em ambiente aberto e colaborativo que oferece soluções em tecnologia da informação para apoio às redes educacionais. O sistema foi desenvolvido por meio de parcerias com as universidades federais do Ceará (UFC), de Juiz de Fora (UFJF) e de Alagoas (UFAL). 

Questionado sobre a dificuldade de acesso à tecnologia e dispositivos digitais, por parte dos estudantes da rede pública, especialmente os mais vulneráveis, o ministro informou que é preciso enfrentar o problema em parceria com os estados e municípios. "Qualquer desafio de infraestrutura, de conectividade, passa, necessariamente, por uma articulação União, estados e municípios. O que estamos fazendo nessa perspectiva é fortalecer a colaboração, levando aos entes processos estruturados de implantação de tecnologia”, disse Godoy. 

O presidente Jair Bolsonaro reclamou do tempo em que as escolas permaneceram fechadas e elogiou a iniciativa do MEC. "Passamos dois anos de pandemia, onde praticamente tudo fechou, 99% das escolas fechadas. No que dependesse de mim, teríamos aula. E nós, agora, estamos na recuperação e na busca do tempo perdido. Esse método, essa disciplina adotada pelo MEC, é reconhecida já por outros países", afirmou. 

Parcerias

Além da Google, o MEC fechou, em abril, uma parceria de recuperação das aprendizagens com a Microsoft. A parceria permite a disponibilização gratuita do Office 365 Educacional A1 (versão nuvem), concedendo acesso a aplicativos da marca, como Excel, Word, Power Point e outras ferramentas.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação informou que a segunda edição de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) oferecerá 65.932 vagas para ingresso em 73 instituições públicas de ensino superior. São mais de 2 mil cursos de graduação. As inscrições serão abertas em 28 de junho e podem ser realizadas até as 23h59 do dia 1º de julho.

Os 10 cursos com as maiores ofertas de vagas são, nesta ordem: pedagogia, administração, matemática, ciências biológicas, química, direito, física, medicina, engenharia civil e engenharia elétrica. O total de cursos de graduação com oferta de vagas é de 2.043. Só para medicina são ofertadas 1.583 vagas.

No portal Acesso Único já é possível consultar as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Os Estados que mais oferecem vagas são o Rio de Janeiro, com 13.249; Minas Gerais, com 8.655; Paraná, com 6.692; e Bahia, com 5.968.

Entre as instituições com mais vagas ofertadas, estão Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a Universidade Federal Fluminense, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Maranhão e a Universidade Estadual da Paraíba.

O Sisu é o processo seletivo pelo qual estudantes concorrem a vagas de instituições públicas de ensino superior a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para participar desta edição do Sisu, o estudante precisa ter feito o Enem de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação, e não ter participado do Enem na condição de treineiro.

(Fonte: Agência Brasil)

A Escolinha Gol de Placa, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado do Maranhão e pelas Drogarias Globo, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, teve sua terceira edição lançada oficialmente, na manhã do último sábado (18), em solenidade na Associação Atlética Boa Vida, no Bairro Areal, em Bacabal (MA). Nessa nova etapa, o projeto atenderá 60 crianças, entre 8 e 12 anos, com treinos de futebol e atendimento pedagógico.

Na abertura da terceira edição da Escolinha Gol de Placa, os 60 alunos receberam um kit com todo o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas), além de cadernos e garrafinhas de água individuais. Além disso, um coffee break foi servido para as crianças e suas famílias.

Durante o lançamento da terceira edição da Escolinha Gol de Placa, parentes dos jovens atletas ressaltaram a importância da iniciativa e o objetivo de unir esporte e educação na vida das crianças. "Gostaria de agradecer a Escolinha Gol de Placa pela oportunidade dada ao meu filho. Creio que todas as crianças estão muito felizes em participar", afirmou Geniclea Vieira, mãe de um aluno do projeto.

Os atletas da Escolinha Gol de Placa participam de aulas teóricas e práticas voltadas para iniciação e treinamento do esporte, em atividades desenvolvidas por profissionais capacitados, que seguirão uma metodologia especializada e pensada exclusivamente para os jovens alunos. Além de contarem com acompanhamento escolar e pedagógico semanal, as crianças do projeto também recebem alimentação nos dias de treinos.

"É uma alegria imensa iniciar as atividades de mais uma edição da Escolinha Gol de Placa, que é um projeto muito importante para a sociedade e para as comunidades carentes de Bacabal. Essa iniciativa reforça o valor do esporte e da educação na vida desses meninos, que estão no caminho certo para se tornarem cidadãos de bem. Agradecemos mais uma vez ao governo do Estado e às Drogarias Globo por todo o apoio nesse projeto", disse Kléber Muniz, coordenador da Escolinha Gol de Placa.

Sobre a Escolinha Gol de Placa

A Escolinha Gol de Placa nasceu em dezembro de 2018 com o objetivo de atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social nas comunidades carentes de Bacabal por meio da prática do futebol. O esporte é importante como expressão de cultura e inclusão social, ajudando no desenvolvimento e transformação humana, além de proporcionar mais saúde e agregar valores para capacitar pessoas a ingressarem construtivamente na sociedade.

Todas as informações sobre a terceira edição da Escolinha Gol de Placa estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@goldeplacabacabal) no Instagram e no Facebook. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Com o surgimento das primeiras transmissões de rádio no Brasil (como a da Rádio Clube de Pernambuco e a do dia 7 de setembro de 1922), apaixonados pelo novo veículo começaram a trabalhar em iniciativas que resultaram nas primeiras emissoras do país. De lá para cá, a trajetória do próprio meio de comunicação se confunde com a de algumas emissoras pioneiras. Uma delas é Rádio Sociedade (hoje Rádio MEC).

Emissora da histórica transmissão do centenário da Independência, a Rádio Sociedade foi criada oficialmente no ano de 1923, no Rio de Janeiro. Exatos 365 dias separaram a transmissão e a entrada no ar da emissora. No meio desse período, foi feita uma transmissão experimental em 1º de maio, e uma lei que derrubava a proibição da compra de aparelhos de rádio foi criada no dia 11 do mesmo mês.

A Sociedade se destacou como pioneira, mas a criação de maior sucesso no fim da década de 1920 é a da Rádio Mayrink Veiga, também do Rio de Janeiro. Enquanto a Rádio Sociedade focava no caráter educativo com, inclusive, aulas de disciplinas escolares na programação, a Mayrink Veiga se dedicava ao chamado rádio espetáculo e mudou paradigmas na forma de se administrar uma emissora e entregar conteúdo.

A emissora foi criada por Alfredo Mayrink Veiga, dono de um dos maiores estabelecimentos de importação e exportação do país. “A emissora foi fundada como um balcão para que quem comprasse aparelhos de rádio na Casa Mayrink Veiga tivesse mais essa opção para sintonizar”, conta a jornalista e pesquisadora Paloma da Silveira Fleck em entrevista à Rádio MEC.

A partir dos anos 1930, com a regulamentação da publicidade do Brasil, a rádio, graças ao processo de profissionalização, cresceu ainda mais. “Na época, a Mayrink Veiga se estrutura como um negócio comunicacional. É quando ela vive seu período hegemônico e é destaque no rádio brasileiro”, completa Paloma.

Fora da então capital do Brasil, outras emissoras também começavam a se destacar. Em São Paulo, a iniciativa de maior relevância no fim de 1920 e início de 1930 é a da Rádio Record. Assim como a Mayrink Veiga, a emissora foi fundada por um proprietário de um comércio. Álvaro de Macedo era proprietário da Casa Record, especializada na venda de aparelhos de rádio e discos.

É no ano de 1931 que a história da Record muda para sempre. Na época, Paulo Machado de Carvalho adquire a emissora e garante uma periodicidade mais regular na programação. No ano seguinte, o movimento que deu início a chamada Revolução Constitucionalista (que aconteceria no ano seguinte) foi abraçado pela rádio.

“A Sociedade Rádio Record iniciou sua atuação em prol da Revolução Constitucionalista antes mesmo de ela ser deflagrada. A cidade de São Paulo vinha assistindo a manifestações contra a ditadura de Getúlio Vargas e pró-constituição já há algum tempo. Numa dessas manifestações, em confronto com a polícia, quatro estudantes morreram. Isso aconteceu em 23 de maio de 1932. Outros estudantes, então, 'invadem' a Rádio Record e leem o seu manifesto”, conta a professora e pesquisadora Maria Elisa Pasqualini.

Dois meses depois, a mensagem de renúncia do então interventor de São Paulo era enviada diretamente para a Rádio Record e lida no ar. Nesse período, a emissora ganhou a alcunha de “Voz da Revolução”. Foi justamente nesse período que surgiu uma inovação: o primeiro jornal falado da história do rádio no Brasil

Também em 1932, com a liberação da inserção de publicidade em veículos radiofônicos, a Record segue o mesmo processo de profissionalização da Mayrink Veiga em áreas como o entretenimento (com programas de auditório) e esportivas (em que a emissora foi pioneira ao transmitir a primeira partida de futebol da história do Brasil, entre as seleções paulista e carioca).

No Rio Grande do Sul, era a Rádio Gaúcha que começava a fazer história ao reforçar a identidade cultural da região. Em 1931, a Rádio Gaúcha transmitiu o primeiro jogo de futebol na Região Sul (entre Grêmio e a seleção do Paraná).

No ano seguinte, a Gaúcha fez a transmissão da Festa da Uva em Caxias do Sul e se colocou como voz de contraponto à Rádio Record na campanha pela Revolução Constitucionalista. Com o passar dos anos, a Gaúcha passou a reforçar o foco na programação regional e em ouvintes do Rio Grande do Sul.

A chegada da Rádio Nacional  e o início da Era do Ouro no Brasil

A segunda metade da década de 1930 foi de consolidação do rádio como veículo de comunicação em massa. Tanto que, em 1936, a Rádio Sociedade, que não resistiu às transformações do período, deixa de ser de Edgard Roquette-Pinto, passa para as mãos do Ministério da Educação e muda de nome: se torna a Rádio MEC. No sentido contrário da MEC, outra emissora é criada para se tornar hegemônica na época: a Rádio Nacional.

No dia 12 de setembro de 1936, a Rádio Nacional entrou no ar. Sediada no imponente edifício do jornal A Noite, a Nacional entrava no ar ao som da canção Luar do Sertão, de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense. Inicialmente, a Rádio Nacional segue a trajetória das outras emissoras da época.

Foi em 1940 que a história da emissora muda. Em meio à ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas, a Nacional é estatizada pelo governo. De um lado, foram feitos investimentos pesados em tecnologia (para aumentar o alcance da emissora) e em novos produtos. De outro, a rádio passava a servir a um projeto de governo e de valorização de uma cultura brasileira.

“Todos os investimentos que foram feitos na emissora foram para servir a um projeto político que ficava um pouco disfarçado ali em meio a uma programação de uma emissora comercial. Por trás, o que valia mesmo era o projeto político e a ênfase muito grande em Brasil e em cultura brasileira, que também era uma maneira de reforçar esse projeto político do Vargas para o rádio”, ressalta a pesquisadora Sonia Virgínia Moreira.

O resultado foi a contratação de artistas que eram de outras rádios, a criação de produtos inovadores como as radionovelas (com destaque de sucesso a O Direito de Nascer) e o Repórter Esso, principal rádio jornal do país por ano, e a liderança de audiência na Era de Ouro do rádio.

Enquanto a Nacional, com a ajuda do governo federal, se consolidava no cenário radiofônico da época, outras emissoras surgiam e, ao seu modo, contribuíam com inovações. Uma delas é a Rádio Inconfidência de Minas Gerais. Criada em 3 de setembro de 1936, a rádio, já na fundação, tinha um equipamento de ponta financiado pelo governador do Estado Benedito Valladares.

“A programação seguia, em parte (assim como outras emissoras), o que a Nacional fazia. A popularização da Rádio Inconfidência veio com o sucesso da Rádio Nacional”, relata a pesquisadora Nair Prata. Em termos de inovação, além da possibilidade de fortalecer o conteúdo voltado aos mineiros, o programa A Hora do Fazendeiro se destaca.

Criado apenas cinco dias após a fundação da emissora, o programa é o primeiro voltado às atividades agrícolas no mundo. No ar até hoje, o A Hora do Fazendeiro é, de acordo com Nair Prata, o programa que está há mais tempo no ar sem qualquer interrupção no país. Por anos, a emissora foi mais ouvida em Minas Gerais.

Um pouco antes, em 1934, foi criada a rádio Kosmos. Fundada por Alberto Byington Jr. como uma emissora de elite e que promovia grandes saraus para pessoas da alta sociedade de São Paulo (sempre transmitidos ao vivo), a Kosmos entrou para a história em 1938 ao, em rede com as rádios Cruzeiro do Sul de São Paulo e Rio de Janeiro e rádios Clube de Niterói (RJ) e Curitiba, transmitir a primeira Copa do Mundo em rádio diretamente da França.

A iniciativa da chamada rede Verde e Amarela no esporte suscitou uma guinada na programação da Kosmos que, em 1939, passa a se dedicar a transmissão de partidas de futebol. No ano seguinte, a Kosmos vira Rádio América e também se dedica à transmissão de eventos como o Carnaval de rua na década de 1940.

Quando começou a chamada Era de Ouro do rádio no Brasil (algo que ocorreu depois, por exemplo, do que nos Estados Unidos), outras tantas rádios também se destacaram. Muitas delas acabaram criando inovações posteriormente como, por exemplo, a Rádio Bandeirantes (fundada em 1937) que, na década de 1950, passou a dedicar 100% da programação a notícias/esporte ou a Tupi que, por meio da visão de seu fundador, Assis Chateaubriand, abriu as portas para a chegada da TV ao Brasil. Mas aí já é outra história.

Faltam 90 dias para as comemorações dos 100 anos da rádio no Brasil

Em comemoração aos cem anos do rádio no Brasil, completados em 7 de setembro de 2022, a Agência Brasil publica uma série de dez reportagens sobre as principais curiosidades históricas do rádio brasileiro. 

O centenário do rádio no país também será celebrado com ações multiplataforma em outros veículos da EBC, como a Radioagência e a Rádio MEC  que transmitirá, diariamente, interprogramas com entrevistas e pesquisas de acervo para abordar diversos aspectos históricos relacionados ao veículo. A ideia é resgatar personalidades, programas e emissoras marcantes presentes na memória afetiva dos ouvintes. 

(Fonte: Agência Brasil)

E vamos fugindo disto tudo que se chama política. Saindo dos tumultos e das impressões. Abandonando, hoje, os comentários. É preciso renovar alguma coisa. Dar ao pensamento a libertação, “asas de voo”, partir, perder-se nos deslumbramentos de doutras ideias. Deixar que tudo se modifique por alguns instantes. Deixar de pensar nos homens políticos, partidários. Pensar nos homens libertos, felizes enamorados do Belo, enamorados da Dor. Enamorados dos sofrimentos. Em tudo, há o impressionante, há o sentido de todas as forças criadoras da Natureza. Porque há, em tudo, Vida. Vida no deslumbramento. Vida no desencanto. Vida na miséria que é farrapo. Vida na opulência que é esbanjamento desta mesma vida que é Vida. Mas...

Sim, sair de tudo isto que aprisiona as ideias, que castiga a vontade, que exige o minguado duma produção mental aprisionada.

Não. Hoje, saímos do comum, libertamos a ideia. E ei-la na exaltação de tudo que é Beleza, que é Vida. Ei-la luminosa, dominadora e fascinante. Ei-la na ascensão dos pensamentos renovadores, profundamente humanos. Ei-la na grandiosidade da sua libertação, indicando mundos diferentes, sonhos diferentes. Indicando caminhos diferentes. Ei-la assim... Solta, sem pressões, sem o congestionamento das imposições dos outros, da paisagem humana, esta que permanece em volta dos políticos, dos homens de partidos.

Não. Hoje, tudo toma outra colorização. Tudo é luz. Tudo é encanto. Tudo é sublimidade, tudo é fascinação do Espírito. Do Espírito que cria, do Pensamento que elabora. É o EU no seu egismo de não trair a si mesmo. Hoje, nós somos nós. Nós, a Vida como sentimos: dominadora. Uma força irresistível da nossa própria vontade de viver. De continuar vivendo. De viver sempre. Viver na Vida, viver exclusivamente na Vida. Sempre assim... Viver dentro das emoções. No extravasamento de todas as conquistas. E o Pensamento só, só com ele, admiravelmente só, grandiosamente liberto, independente. Fortalecido. Esbanjando alegria, alegria de Viver sempre, de Viver sem sentir em tristezas, sem sentir a presença da Morte. Nada. Sentir apenas este Sol. Esta fascinação de luz. Este dia que aí está maravilhoso e já é noitinha, olhar o céu com muitos sóis, suas porções de estrelas. E, lá em cima, fulgurante, Senhora de Si, ela a senhora dos espaços. Tudo assim. Tudo na grandiosidade da Vida.

Saímos, hoje, dos comentários. Saímos para nos encontrar, encontrarmos com os nossos próprios Pensamentos, pensamentos de Amor, de Beleza, de Poesia que é luz, fascinação do Espírito. E daí esta página solta, jogada nesta página que suporta tudo que é vida. Mais uma página na identificação de nós mesmos.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 13 de outubro de 1963 (domingo).

Neste domingo, tirando dúvidas dos leitores...

1ª dúvida:

O rei teve um mal ou mau pressentimento?

A resposta é:

O rei teve um mau pressentimento.

Na linguagem falada, ninguém percebe a diferença entre MAL com “l” e MAU com “u”. A pronúncia é praticamente a mesma.

O problema está na hora de escrever. Você precisa saber o seguinte: MAU é um adjetivo, e MAL é um advérbio.

Isso significa que devemos escrever MAU com “u” sempre que qualificar um substantivo: “mau pressentimento”, “mau humor”, “mau profissional”, “lobo mau”…

O advérbio MAL, com “l”, deve ser usado quando se refere a um verbo, a um adjetivo ou a outro advérbio: “falava mal”, “mal-humorado”, “mal analisado”, “mal colocado”…

Existe um detalhe a ser observado:

1. o adjetivo MAU se opõe a “bom”; 2. o advérbio MAL se opõe a “bem”. Podemos, então, usar este “macete”: 1. bom pressentimento = mau pressentimento, bom humor = mau humor, bom profissional = mau profissional, lobo bom = lobo mau; 2. falava bem = falava mal, bem-humorado = mal-humorado, bem analisado = mal analisado, bem colocado = mal colocado.

Você sabia que devemos escrever MAL com “l” em mais duas outras situações?

1. Como conjunção subordinativa temporal, no sentido de “logo que, assim que, quando”: “Mal saiu de casa, foi assaltado” (= “Assim que saiu de casa, foi assaltado”), “Mal chegou à praia, começou a chover” (= “Logo que chegou à praia, começou a chover”).

2. Como substantivo, no sentido de “doença, problema, defeito”: “Está com um mal incurável” (= “…uma doença incurável”), “O seu mal é falar demais” (= “O seu defeito é falar demais”).

2ª dúvida:

Não sei porque ou por que ele não veio?

A resposta é:

Não sei por que ele não veio.

Há muito tempo, aprendemos o seguinte: 1. Nas perguntas, devemos escrever POR QUE (= separado): “Por que você não veio?” 2. Nas respostas, devemos escrever PORQUE (= junto): “Não veio porque está doente”.

Isso tudo é verdade. O problema é que a explicação está incompleta.

Existem outros casos em que devemos escrever POR QUE (= separado):

1º) Existem frases interrogativas indiretas (= sem ponto de interrogação): “Quero saber por que ele não veio”.

2º) Quando a palavra “que” for pronome relativo (por que = pelo qual, pela qual, pelos quais ou pelas quais): “Só eu sei as esquinas por que passei” (= as esquinas pelas quais passei).

3º) Sempre que tivermos a palavra “motivo” antes ou depois de POR QUE (ou mesmo subentendida): “Desconheço o motivo por que ele viajou”, “Queria saber por que motivo ele não atendeu o meu chamado”, “Não sei por que ele não veio”. Nesse último exemplo, devemos escrever POR QUE (= separado), porque a palavra “motivo” está subentendida: “Não sei por que (motivo) ele não veio”.

Existem ainda mais duas grafias possíveis: PORQUÊ (= junto, com acento circunflexo) e POR QUÊ (= separado, com acento circunflexo).

1ª) Quando a palavra “porque” estiver substantivada (= antecedida do artigo definido “o” ou do artigo indefinido “um”), devemos escrever PORQUÊ (= junto, com acento): “Não sei o porquê da sua viagem”, “Eles querem um porquê para tudo isso”;

2ª) Quando a palavra “porque” estiver antes de uma pausa (= principalmente em fim de frase interrogativa), devemos escrever POR QUÊ (= separado, com acento): “Parou por quê?”, “Eu também gostaria de saber por quê”., “Não sei por quê, nem para quê”.

3ª dúvida:

Ele mora no Caju ou Cajú e a namorada em Bangu ou Bangú?

A resposta é:

Ele mora no Caju e a namorada em Bangu.

Embora alguns insistam, Caju, Bangu, urubu, bauru e Turu não têm acento agudo. É importante lembrarmos esta regrinha de acentuação gráfica: só acentuamos as palavras oxítonas (= sílaba tônica na última sílaba) terminadas em “a”, “e” e “o”, seguidas ou não de “s”: “a(s)” = cajá, Paraná, atrás, aliás; “e(s)” = jacaré, você, através, português; “o(s)” = paletó, avô, após, compôs.

Por outro lado, não devemos esquecer que não se acentuam as oxítonas terminadas em “i” ou “u”: “i(s)” = aqui, Parati, eu dividi, anis; “u(s)” = caju, bauru, urubu, Bangu, Pacaembu, Turu.

Muita gente não compreende por que Grajaú e Anhagabaú têm acento agudo, se Caju, Bangu, Nova Iguaçu e Pacaembu, Turu não têm. Aqui, a regra é outra: acentuam-se as vogais “i” e “u” tônicas, formando hiato com as vogais anteriores e formando sílaba sozinhas ou com “s”: Gra-ja-ú, A-nha-ga-ba-ú, I-ca-ra-í, eu sa-í, eu in-flu-í, eu a-tra-í, pa-ís.

Quem faz a diferença, portanto, é a vogal anterior. Se for consoante, não haverá acento gráfico; se for vogal e formar hiato, haverá acento agudo. Observe a diferença entre o Banco I-ca-tu (sem acento) e o Banco I-ta-ú (com acento).

4ª dúvida:

O documento foi assinado pelo subsecretário ou sub-secretário?

A resposta é:

O documento foi assinado pelo subsecretário.

Com o prefixo “sub-”, só devemos usar hífen, se a palavra seguinte começar por “b” ou “r”: sub-base, sub-reino, sub-reitor, sub-raça… Com qualquer outra letra, devemos escrever “tudo junto”, como se diz popularmente: submarino, subterrâneo, subdiretor, subchefe, subeditor, suboficial, subemprego…

Cuidado com as palavras que começam com a letra “h”. Além de escrever “tudo junto” (sem hífen), a letra “h” desaparece: sub + horizontal = suborizontal, sub + humano = subumano, sub + hepático = subepático. Segundo o novo acordo ortográfico, podemos usar hífen antes de palavras iniciadas por “h”. A edição de 2009 do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da ABL, registra também as formas sub-humano e sub-hepático.

5ª dúvida:

Não há porque impedí-lo ou por que impedi-lo?

A resposta é:

Não há por que impedi-lo.

São duas dúvidas. Sempre que houver a palavra “motivo” antes da palavra “porque”, depois ou mesmo subentendida, devemos escrever POR QUE (separado): “Desconheço o motivo por que ele desistiu”; “Não sei por que motivo ele viajou”; “Não há (motivo) por que impedi-lo”.

O outro erro é o acento agudo de “impedí-lo”. Não acentuamos graficamente as palavras oxítonas terminadas em “i”: Parati, aqui, caqui (fruta), eu parti, adquiri-lo, servi-lo…

Devemos usar acento agudo sobre a vogal “i”, se ocorrer um hiato com a vogal anterior: Icaraí, aí, eu saí, eu destruí, atraí-lo, traí-la…

Bumba Meu Boi

Espécie de circo cultural, o projeto Caravana do Patrimônio Cultural Brasileiro faz sua estreia no próximo dia 20, na cidade de Pindaré-Mirim, no Maranhão, onde será montado, no histórico Engenho Central de São Pedro, edifício tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Pensado para ser desenvolvido em cidades do interior, o projeto percorrerá, ainda, os municípios maranhenses de Alto Alegre do Pindaré, Buriticupu e Açailândia. Em seguida, a caravana vai para Bom Jesus do Tocantins, Marabá, Parauapebas e Ourilândia do Norte, no Pará, somando sete meses de atividades. Todas as atrações oferecidas são gratuitas.

O idealizador e curador da caravana, Luiz Prado, disse que o objetivo do evento é apresentar, de forma mais criativa e dinâmica, a diversidade do patrimônio cultural brasileiro para o público, em especial, o público infantojuvenil. “A exposição não é para você olhar quadros, fotos. É para você experimentar”, define.

“O público é convidado a dançar as danças típicas do Brasil e vai conhecer quais são os ofícios que fazem parte da cultura brasileira. Depois, ele vai em uma viagem de balão para conhecer os 16 patrimônios culturais que a Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] reconheceu no Brasil”, explica Prado.

Segundo o curador, a “viagem” de balão é feita por meio de uma projeção mapeada imersiva em 360 graus. “As crianças e os adultos poderão ver as cidades de cima com suas ruas e os patrimônios – desde o conjunto urbano de São Luís, no Maranhão, até as ruínas de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. Vai do Nordeste ao Sul, literalmente”.

Há, ainda, uma área de produção de conteúdo, em que o visitante vai poder pintar, escrever, desenhar, fazer xilogravuras. Também há a simulação de uma caverna onde será possível descobrir conteúdo arqueológico. Em outra área, o visitante poderá experimentar o som imersivo para entender a sonoridade, os sons que fazem parte do patrimônio. “É uma jornada mesmo, que dura entre 40 e 50 minutos, em que ele consegue ter essa visão do que é o patrimônio cultural brasileiro”, completa o curador.

Quem participar da caravana descobrirá quais são os bens materiais do patrimônio brasileiro, como documentos históricos e bens tombados; os bens imateriais, que são as celebrações, os saberes, as formas de expressão; e os bens arqueológicos, relacionados aos povos originais. A caravana aborda, também, os patrimônios mundiais, como cidades ou bens reconhecidos pela Unesco em todo o Brasil.

Equipe

O projeto permanece de 12 a 15 dias em cada cidade, e as atrações são abertas diariamente. Para essa empreitada, uma equipe de 15 pessoas percorre os municípios com dois caminhões repletos de material. Em cada local, a caravana monta um espaço de 520 metros quadrados, com capacidade para receber até 400 pessoas diariamente

“Possibilitando que centenas de crianças e jovens, a partir de 5 anos de idade, alunos da educação básica, tenham a oportunidade de conhecer, interagir e vivenciar diferentes experiências sensoriais sobre o patrimônio cultural, objetivando o despertar das novas gerações para a importância do reconhecimento e da preservação desses bens”, analisa Prado.

Ao longo do seu trajeto, a caravana também convidará outras manifestações culturais locais, envolvendo a comunidade para participar dessas experiências e mostrando ao público que elas também integram o patrimônio cultural nacional.

O lançamento em Pindaré-Mirim, por exemplo, vai contar com apresentação do grupo Bumba Meu Boi Capricho de São João.

“Muitas das manifestações culturais acontecem nos interiores, e as pessoas não têm dimensão da importância disso para os brasileiros”, observa Prado.

Escolas

Está prevista, ainda, a realização de um workshop de capacitação de 100 professores e educadores em cada cidade. O objetivo é apresentar formas dinâmicas de introduzir o tema que possam ser potencializadas depois em atividades nas salas de aula, ou até mesmo, extracurriculares.

“As escolas participantes serão, assim, uma espécie de base central de difusão de conhecimento para outras instituições de ensino da cidade e dos municípios vizinhos”. 

Ao longo desses sete meses de projeto, a caravana pretende alcançar 40 mil pessoas diretamente, abrangendo mais de 120 escolas.

Em algumas cidades, a caravana será montada em quadras poliesportivas de escolas, aproveitando para reforçar que escola também é um lugar de cultura.

Em todas as atrações, haverá monitores para acompanhar o público.

Diariamente, serão disponibilizados ônibus gratuitos para o transporte de ida e volta dos estudantes, com capacidade média para 40 pessoas.

O projeto também promove condições de acessibilidade, com disponibilização de intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais), produção de conteúdo em Braille (sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão) e espaços para cadeirantes.

(Fonte: Agência Brasil)

A atriz Ilka Soares morreu na manhã de hoje (18), no Rio de Janeiro, aos 89 anos. Com uma carreira que também inclui trabalhos de modelo e apresentadora, ela estava internada na Clínica São Vicente, na Gávea, e completaria 90 anos na próxima segunda-feira (20). 

A informação foi publicada por seu neto, o estilista Thomas Azulay, em sua página nas redes sociais. Segundo comunicado da família, a morte aconteceu às 7h30. 

“Ela deixa muita saudade e a certeza de que a vida é bela. Viva Ilka!”, termina o texto.

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Rede D'Or, da qual a Clínica São Vicente faz parte, informou lamentar a morte de Ilka Soares na manhã deste sábado (18) e se solidarizou com a família e amigos pela perda. "O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes", disse a nota. 

Carreira

A carreira de atriz de Ilka inclui novelas e filmes, e sua primeira atuação no cinema foi em 1949, em Iracema, de Vittorio Cardineli. Desde então, foram mais de 40 trabalhos, segundo o site IMDB, uma das principais referências em informações sobre obras audiovisuais.

Na lista, estão novelas como Anjo Mau (1976), Que Rei Sou eu? (1989) e Barriga de Aluguel (1990). O último trabalho foi em 2013, no filme Vendo ou Alugo, de Betse De Paula.

(Fonte: Agência Brasil)

A equipe de tênis de mesa do Fórum Jaracaty, projeto patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, foi muito bem na disputa da terceira etapa do TMB Estadual, competição realizada na última semana em São Luís. Quatro mesatenistas representaram o projeto no evento e, ao todo, conquistaram três medalhas nos dois primeiros dias de campeonato.

Duas medalhas foram conquistadas por Paola Morais, que foi prata no Rating E Feminino e bronze no Absoluto C Feminino. Juan Ramos, por sua vez, arrebatou o bronze no Rating N Masculino. Os atletas Hian Sá e Júlio César Valentim também participaram do primeiro fim de semana de competição.

O técnico Antônio Ferreira parabenizou a equipe pelos resultados. “Estão de parabéns. Estou agradecido pela participação de todos, independentemente do resultado. O tênis de mesa, assim como a vida, é feito de vitórias e derrotas. O mais importante é avaliar onde falhamos e trabalhar para melhorar. Somos um grupo onde a união nos fortalece e tenho orgulho de ensinar e aprender com todos, diariamente” ressaltou.

Os jogos da terceira etapa do TMB Estadual prosseguem neste fim de semana, repetindo a participação de alguns atletas. No feminino, Paola Morais entra em quadra novamente, desta vez pelas categorias Infantil Sub-15 e Juvenil Sub-19. No masculino, Hian Sá compete pelo Infantil Sub-15.

Estreando no campeonato, Ingrid Saraiva joga em duas categorias: Juvenil Sub-19 e Juventude Sub-21 femininos. Quem também estreia e joga em duas categorias é Naerlison Mendes no masculino. Para ele, a competição será pelas categorias Juvenil Sub-19 e no Rating J. Hian Sá e Esdras Santos jogam pelo Infantil Sub-15.

O Fórum Jaracaty atua nos bairros do Jaracaty e adjacentes há quase duas décadas e, com o patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, oferece, gratuitamente, modalidades esportivas, cursos e brinquedoteca às comunidades da região.

Outros campeonatos

O último fim de semana foi recheado de campeonatos para o Fórum Jaracaty. Além do tênis de mesa, os judocas do projeto competiram pelos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs). O resultado foi bom ao projeto: seis judocas ficaram em primeiro lugar; três judocas conquistaram a segunda colocação e dois atletas levaram o terceiro lugar.

O futsal Sub-13 do Fórum Jaracaty também segue na Super Taça, porém em situação delicada. O placar de 3 a 1 do jogo do último sábado contra o Oficina Rosariense foi desfavorável à equipe do Fórum, restando ao time uma única chance de classificação: vencer o GM Sports no próximo jogo para avançar no torneio.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Estudantes que cursam a partir do 3º ano do ensino fundamental ou que estejam no ensino médio e que façam parte do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) terão acesso à internet banda larga por meio de um chip que será entregue para cada um. É o programa Internet Brasil, que será apresentado nesta sexta-feira (17), revelou a secretária de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Nathalia Lobo, na entrevista ao programa A Voz do Brasil dessa quarta (15).

Nessa primeira fase, serão beneficiados os municípios de Caicó (RN), Mossoró (RN), Caruaru (PB), Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e Campina Grande (PB). “Vamos inaugurar esse projeto, esse programa, inicialmente nesses municípios para fazer um piloto”, disse a secretária. De acordo com a secretária, até o fim do ano, todas as escolas brasileiras estarão conectadas à internet.

Nathalia também explicou como funciona outro programa que leva internet gratuita aos brasileiros: o Wi-Fi Brasil. Ele é oferecido para comunidades em vulnerabilidade social nas quais a banda larga não consegue chegar. Por isso, o sinal é via satélite. Segundo ela, o programa já disponibilizou internet de alta velocidade em mais de 17 mil pontos espalhados pelo Brasil em locais como telecentros, unidades de saúde, comunidades indígenas e quilombolas. Os pontos estão em mais de 3 mil municípios, e 78% deles estão em áreas rurais.

Também na sexta-feira, famílias de baixa renda de Natal receberão conversores digitais do programa Digitaliza Brasil, que tem como objetivo migrar os televisores do sinal analógico para o digital. “A instalação do kit é simples e pode ser feita pelo próprio morador”, disse. 

(Fonte: Agência Brasil)