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A maranhense Socorro Reis começou muito bem as disputas do Campeonato Asiático de Kitesurf, competição que está sendo realizada durante esta semana, na Praia de Jomtien, na Tailândia. A kitesurfista do Maranhão, que conta com o patrocínio master da Fribal e do governo do Estado e o apoio do Grupo Audiolar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, ocupa a segunda colocação entre as mulheres após a realização das sete primeiras regadas e segue com boas chances de brigar pelo título da competição internacional.

Confirmar um bom resultado na Tailândia é o objetivo de Socorro Reis, que mira uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O Campeonato Asiático, que prossegue até quinta-feira (17), vale pontos para o ranking internacional e é o primeiro passo do ciclo olímpico.

“Está sendo uma boa competição até agora. Está todo mundo com um nível muito parecido e, por isso, é preciso manter o foco e a concentração, usar a estratégia para manter uma boa colocação. Ainda faltam algumas regatas, e vamos tentar uma melhor posição”, afirmou a kitesurfista maranhense.

Além de competir na Tailândia, o 2022 de Socorro Reis contará com outros quatro eventos fora do Brasil visando Paris 2024. “Cada degrau é uma conquista, uma evolução, um aprendizado, é um ajuste que temos que fazer para que, em 2024, a gente consiga conquistar a vaga para brigar pela medalha olímpica. Estou muito feliz e só tenho a agradecer o patrocínio do governo do Estado e da Fribal e do apoio do Grupo Audiolar. Muito obrigada por acreditarem e confiarem em mim junto nesse sonho. Darei sempre o meu melhor para colocar o Maranhão e o Brasil no lugar mais alto do pódio”, concluiu Socorro Reis.

Resultados expressivos

O 2021 foi especial para a kitesurfista Socorro Reis. A atleta manteve sua hegemonia como principal nome do kitesurf feminino no Brasil ao conquistar o pentacampeonato brasileiro de Hydrofoil. Além do penta nacional, a atleta do Maranhão foi vice-campeã pan-americana de kitesurf em Cabarete, na República Dominicana, e conquistou o terceiro lugar na categoria Master Feminina do Campeonato Mundial, realizado no mês de outubro, em Torre Grande, na Itália.

Considerada uma das melhores atletas de kitesurf feminino do mundo, Socorro Reis também já foi campeã sul-americana de Hydrofoil. Vale destacar que a maranhense conta com o patrocínio master da Fribal e do governo do Estado e o apoio do Grupo Audiolar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A exposição Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922, que começa hoje (15) e vai até o dia 22 de abril de 2022, reunirá na Galeria Multiarte, em Fortaleza, no Ceará, aproximadamente 50 obras. Oito delas integraram, em 1922, o histórico evento no Theatro Municipal de São Paulo. O visitante poderá apreciar trabalhos raros e emblemáticos de Victor Brecheret (1894-1955) e outros artistas modernistas como Anita Malfatti (1889-1964), Vicente do Rego Monteiro (1899-1970), Zina Aita (1900-1967), Helios Aristides Seelinger(1878-1965) e Tarsila do Amaral (1886-1973). A exposição funciona de segunda a sexta, das 10h às 18h, e a entrada é grátis.

As esculturas em terracota São Francisco com bandolim e Cabeça feminina, de Brecheret, as duas da década de 40, estão entre as raridades da exposição, como também o desenho Cabeça de homem, 1915-1916, de Anita Malfatti; e três desenhos feitos por Di Cavalcanti, entre 1917 e 1924, para seu álbum de gravuras Fantoches da meia-noite: Fantoche com baralho, Fantoche com leque e Fantoche no piano.

A exposição, que tem curadoria do marchand Max Perlingeiro, é apresentada pela Multiarte e pela Pinakotheke Cultural, em colaboração com o Instituto Victor Brecheret, e é acompanhada de um catálogo com 84 páginas, com as imagens das obras e textos de Max Perlingeiro e da pesquisadora Daysi Peccinini.  

Módulos

As obras foram organizadas em quatro módulos. Um deles, Brecheret e a Semana de Arte Moderna, tem trabalhos do artista e de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro e Helios Seelinger. O feminino na escultura de Victor Brecheret é dedicado a esculturas em variados materiais e modalidades, com temática sobre a figura da mulher. No módulo Brecheret e a escultura religiosa, estão obras produzidas nas décadas de 40 e 50, que caracterizam a dimensão da importância e da pluralidade da produção religiosa do artista. O quarto módulo é Brecheret e a escultura com temática indígena. Este foi o universo ao qual se dedicou, cada vez com mais frequência, no fim dos anos 40, depois de ser influenciado por Mário de Andrade e ter se entregado a essa forma estrutural desde a década de 20.

A pesquisadora Daisy Peccinini comentou que a fase da arte indígena de Brecheret durou as duas últimas décadas de sua vida e teve solidez, maturidade e qualidade que devem ser reconhecidas atualmente, como já foi em prêmios de Bienal Internacional de São Paulo, prêmio de escultura nacional na primeira Bienal de São Paulo, e salas especiais em bienais seguintes. “Tema importante o da arte indígena, considerando-se Brecheret pioneiro, entre os escultores modernos, na pesquisa dos modelados e entalhes praticados pelos povos originais da nossa terra, que ele traslada para as esculturas de modelagem da argila, com profunda sensibilidade das formas orgânicas”, disse.

Livros

O visitante poderá ver também, em uma vitrine, exemplares raros de publicações como Livro de horas de Soror dolorosa (1920), poema de Guilherme de Almeida que inspirou a escultura exposta por Brecheret na Semana de Arte Moderna de 1922, A estrela de absinto (1927), de Oswald de Andrade. O romance, que tem como personagem principal o escultor Jorge D’Alvellos, é inspirado em Brecheret. O losango cáqui (1926), de Mário de Andrade, tem capa de Di Cavalcanti. O catálogo e o programa da Semana de Arte Moderna estarão expostos em uma edição fac-similar, além da revista modernista fundada por Cornélio Pires, o O sacy (1926-1927).

Para Max Perlingeiro, a Semana de 22, que na realidade ocorreu em três dias, uniu diversas áreas e mostrou o protagonismo de Brecheret. “O catálogo da exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna, elaborado por Emiliano Di Cavalcanti, é indicativo do protagonismo do escultor Victor Brecheret na realização do explosivo evento. A lista de esculturas é liderada por 12 obras do artista, formando um conjunto de marcante presença no saguão do Theatro Municipal, durante os três agitados dias entre 13 e 17 de fevereiro de 1922”, contou. 

Victor Brecheret

Nascido na cidade de Farnese, a pouco mais de 100 quilômetros de Roma, o artista veio para o Brasil com a família aos 10 anos e ainda com o nome de Vittorio Breheret, sem a letra C no sobrenome. Aqui, adotou o nome que marcou a sua vida artística. Aos 30 anos, confirmou a nacionalidade brasileira. Como outros imigrantes italianos com dotes artísticos, estudou desenho no Liceu de Artes e Ofícios. Mesmo com poucos recursos financeiros, vendo o talento de Brecheret, os tios decidiram patrocinar uma viagem de estudos dele para a Europa. Assim, aos 16 anos, foi para Roma e começou a estudar com o escultor clássico Arturo Dazzi (1881-1966), frequentando a Escola de Belas Artes como ouvinte. Ficou na cidade até 1919, quando voltou ao Brasil.

Multiarte

A Galeria Multiarte foi inaugurada em novembro de 1987 e  já realizou cerca de 60 exposições gratuitas, coletivas ou individuais de artistas como Antônio Bandeira, Antônio Dias, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Iberê Camargo, Raimundo Cela, Rubens Gerchmann, Pedro Américo, Cândido Portinari, Jaildo Marinho, Luciano Figueiredo, Miquel Barceló e Tomie Ohtake.

Pinakotheke Cultural

A Pinakotheke Cultural começou as atividades em 1979, como organização especializada no planejamento e na produção de exposições e livros que têm como temática exclusiva a história da arte no Brasil.

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (União-MA) cumpriu importante agenda no último sábado (12), em Bom Lugar, onde realizou a entrega de uma pá carregadeira zero-quilômetro para o município. O novo equipamento é fruto de emenda do parlamentar na Codevasf e chega para ajudar nas obras de infraestrutura. A solenidade contou com a presença da prefeita Marlene Miranda, de vereadores, secretários municipais, dos ex-prefeitos Marcos Miranda e Sérgio Miranda, além de lideranças políticas da região e do deputado estadual Rafael Leitoa.

“Tive o prazer de entregar para Bom Lugar uma pá carregadeira novinha, conforme o compromisso que fiz assim que recebi essa importante reivindicação. O equipamento é fruto de emenda parlamentar do nosso mandato e será de extrema importância para a sede e para a zona rural. Exatamente como prometi, estou empenhado em assegurar obras, recursos e melhorias para o município”, afirmou o deputado.

Após entregar o equipamento, Juscelino Filho participou da reinauguração da Creche Tia Zezuita, importante unidade de ensino da cidade que, agora, conta com climatização em todas as salas, sala de balé, brinquedoteca, sala multimídia, campinho de futebol, parquinho, entre outros recursos. Em seu discurso, o deputado federal destacou a boa parceria que tem tido com a prefeita Marlene Miranda para levar recursos e investimentos para a cidade em diversas áreas, como saúde, assistência social, infraestrutura e educação.

“Quando estivemos juntos, durante a campanha, eu disse que Bom Lugar teria um deputado lá em Brasília que seria incansável em trazer benefícios para esse povo. E assim a gente tem feito. A prefeita Marlene tem nosso total apoio e tem feito a diferença na gestão. Tenho orgulho de fazer parte desse grupo que trabalha de verdade para mudar a realidade e em ver que todo recurso que destino está sendo aplicado com responsabilidade para melhorar as vidas das pessoas. Essa parceria ainda vai fazer muito mais”, concluiu Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou hoje (14), no Diário Oficial da União (DOU),  edital que destina R$ 4,2 milhões para projetos relacionados a emergências climáticas, eventos extremos e acidentes ambientais. A inscrição dos projetos começa no dia 16 e prossegue até 3 de maio.

Pelo edital, serão beneficiados até 12 projetos, com previsão de bolsas para docentes e pesquisadores, com foco na prevenção e enfrentamento de emergências, a exemplo do que ocorreu em Petrópolis, em fevereiro, quando fortes chuvas deixaram mais de 230 mortos. O objetivo é buscar soluções que possam ser aplicadas a cada região atingidas por este tipo de evento.

Bolsas

No total, serão concedidas até 72 bolsas, sendo 24 de mestrado, 12 de doutorado e 36 de pós-doutorado, destinadas a docentes e pesquisadores vinculados a programas de pós-graduação stricto sensu acadêmicos, na área de abrangência do edital, recomendados pela Capes.

Os projetos devem ter como foco pesquisas que possam contribuir "efetivamente para estudos sobre prevenção, mitigação e resposta para situações decorrentes de emergências climáticas, ou analisar o impacto do evento ambiental extremo que ocasionou estado de calamidade pública, enchentes e deslizamentos, em unidades federativas do Brasil, entre 2021 e 2022".

Segundo a Capes, além do desenvolvimento de pesquisas sobre emergências climáticas, as bolsas também ajudarão a formar recursos humanos nas áreas de abrangência do edital : conservação da biodiversidade como estratégia de prevenção; estratégias de prevenção, mitigação e resposta; impactos sobre a organização social e a saúde pública; impactos e consequências na natureza; impacto sobre a economia local/regional; políticas públicas preventivas e assistenciais; espaço geográfico: estratégias e propostas de reconstrução do meio social e econômico local e  responsabilidade civil e Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Pelo cronograma, os projetos de pesquisa selecionados terão vigência de 40 meses e devem começar a ser implementados a partir de agosto de 2020.

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para o primeiro processo seletivo de 2022 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) serão reabertas. Com o período ampliado, os estudantes terão até as 23h59 de amanhã (15) para se inscrever. A data do resultado da chamada regular, que seria divulgada no dia 15, também mudou e será publicada no dia 18 de março, no portal Acesso Único

“O MEC decidiu ampliar o prazo após identificar lentidão e interrupções pontuais na performance da solução tecnológica, durante poucos minutos, no sistema eletrônico de inscrição. A instabilidade, que aconteceu apenas no fim da noite do último prazo previsto para inscrição, que seria no dia 11, foi pontual, tanto que somente foi percebida por quem acessava o sistema, no horário próximo do encerramento do prazo de inscrição”, justificou a pasta.

Para concorrer, o candidato precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e ter obtido nota igual ou superior a 450 pontos. Outra exigência para inscrição é não ter zerado a redação.

Novo cronograma do Fies

Dia 15 de março – último dia para inscrição;

Dia 18 de março– resultado da chamada única e lista de espera;

De 21 a 23 de março – prazo para complementação das inscrições dos pré-selecionados na chamada regular;

De 24 de março a 4 de maio - prazo para convocação dos pré-selecionados por meio da lista de espera.

(Fonte: Agência Brasil)

Um dos grandes destaques da nova geração do tênis de mesa maranhense, Naerlison Mendes, atleta do Fórum Jaracaty – projeto patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, compete nesta terça-feira (15), na seletiva nacional, para os Jogos Escolares Mundiais – Gymnasiade 2022. A seletiva ocorre em Aracaju (SE), e o atleta compõe a delegação do Maranhão definida pela Federação Maranhense de Desporto Escolar (Femade), além de representar a Escola Modelo Benedito Leite, onde estuda.

Aos 17 anos, Naerlison acumula bons resultados nas competições em que participa. Somente no ano passado, foram três medalhas nas duas etapas do TMB Estadual (ouro e prata no Rating; bronze no Juventude) em que o Fórum participou. Além dessas conquistas, foi medalha de bronze no TMB Challenge Plus, evento nacional do Tênis de Mesa que, em 2021, ocorreu em São Luís. No currículo do atleta, consta, ainda, a indicação ao Prêmio Troféu Mirante em 2017.

“É muito gratificante poder participar dessa competição depois de todo o caminho percorrido até aqui. Sempre tem um obstáculo que, às vezes, deixa a gente desanimado. Mas sempre quando olho pra trás, vejo que tudo valeu a pena pra seguir no esporte”, afirma Naerlison.

O atleta é incentivado, diariamente, pelo técnico Antônio Buraco, treinador da equipe do tênis de mesa do Fórum Jaracaty. “Aqui, vamos além dos treinos com os alunos. Como técnico, nós também conversamos, orientamos nossos atletas para que eles tenham em mente que o esporte transforma vidas, que ele é fundamental. Com o Naerlison, não é diferente. A gente vê esse resultado nas competições”, reforçou.

A seletiva, que teve início no último dia 7, continua até o fim do mês de março, reunindo mais de 4.300 atletas de todo o Brasil e servirá para definir os atletas que representarão o Brasil na Gymnasiade 2022, considerada a olimpíada dos esportistas em idade escolar e que será realizada em maio, na França.

O Fórum Jaracaty é um projeto patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. O Fórum oferece, gratuitamente, modalidades esportivas, cursos e brinquedoteca às crianças, jovens e comunidade em geral, na região do Jaracaty. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Museu da Língua Portuguesa

Mulheres migrantes foram tema das atividades propostas, nesse domingo (13), pelo Museu da Língua Portuguesa, na Luz, região central da capital paulista. A migração é apresentada como um processo atravessado pelo idioma na exposição Sonhei em Português!, que fica em cartaz até 12 de junho, na instituição.

A mostra, construída em grande parte a partir dos relatos de migrantes de outros países que vivem na cidade de São Paulo, foi apresentada, nas visitas guiadas propostas para a semana do Dia Internacional da Mulher, a partir da presença feminina. Entre as 13 pessoas de diversas partes do mundo que trouxeram suas histórias, seis são mulheres da África, Ásia e América Latina.

O universo de dificuldades e desafios envolvidos na migração aparecem já na instalação Travessia, de Leandro Lima. No trabalho feito especialmente para a exposição, o esqueleto de um barco é impulsionado por remos luminosos no escuro da galeria. Na obra, misturam-se referências da tecnologia contemporânea com a antiga ação dos deslocamentos humanos.

O impacto das tecnologias presentes na vida dos migrantes é lembrado de forma mais explícita na instalação da sala seguinte, formada por telefones celulares antigos e novos pendurados. Uma referência às pessoas que vão para outros países e precisam continuar em contato com a família, amigos e círculos de afetos do lugar de origem.

Museu da Língua Portuguesa

Também têm, no espaço, objetos tradicionais trazidos pelas migrantes, como a capulana, exposta em uma vitrine e apresentada em depoimento pela moçambicana Lara. O pano tradicional, que têm usos diversos entre as mulheres de Moçambique, é recordado pela imigrante como praticamente uma extensão do corpo de sua mãe. “Quando eu era pequenininha, foi o meu primeiro berço nas costas dela”, conta Lara em vídeo.

Sobre seu processo de adaptação no Brasil, Lara estaca especialmente uma telenovela em que se identificou com uma personagem lésbica presente na trama. “Você vai ver uma novela dessas e não vai se sentir sozinha. Eu me perguntava se eu era a única que gostava de mulheres no mundo”, disse Lara sobre os pensamentos que surgiram a partir da história.

Processos com a língua

O aprendizado da língua aparece como ponto importante em diversos relatos. A boliviana Jobana vê o aprendizado do idioma português como um processo em que passam necessariamente os afetos. “De alguma forma, quando você aprende uma língua, você também ama”, reflete Jobana. Por isso, depois de alguns anos no Brasil, ela disse que só passou a realmente dominar o idioma quando se apegou à cidade. “Comecei a me apaixonar por este lugar. Eu amo São Paulo”.

Em outros momentos, os depoimentos revelam estranhamentos com as palavras. A síria Joanna conta que se espantou ao se ver citada como “empresária” pela primeira vez em um material de divulgação elaborado por uma organização internacional que apoia refugiados. “Eu estava começando um projeto para trabalhar com outros refugiados. Era um projeto tão pequeno, e essa palavra é muito grande”, lembrou o espanto sentido naquele momento.

(Fonte: Agência Brasil)

As mulheres representam quase a metade, 46%, do total de pesquisadores nos países da América Latina e do Caribe. Com isso, a região conquistou, na última década, a paridade de gênero na ciência. Mesmo nesse cenário, meninas e mulheres ainda enfrentam várias desigualdades no que diz respeito ao acesso a temas científicos, além de sofrerem preconceito e violência de gênero nesses países.

As informações são de relatório que será lançado, nesta segunda-feira (14), pelo British Council, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina, o Caribe e a Ásia Central são as únicas regiões no mundo que atingiram a paridade na proporção de investigadores do sexo feminino para o masculino, considerando todas as áreas de pesquisa. Para chegar à paridade, é preciso que entre 45% e 55% dos investigadores sejam mulheres. De acordo com os últimos dados da Unesco, em 2020, a porcentagem média global de mulheres investigadoras era de 33%.

Quando considerados apenas os estudos em Stem, sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática, a desigualdade aumenta. O estudo mostra que a porcentagem de mulheres investigadoras que trabalham em engenharia e tecnologia na região é muito mais baixa do que a dos homens. Em alguns países, como Bolívia e Peru, esta porcentagem é inferior a 20%.

O dado é preocupante, uma vez que as previsões indicam que metade dos empregos atualmente existentes desaparecerá até 2050 e que 75% dos empregos do futuro exigirão competências Stem e STI – sigla em inglês para ciências, tecnologia e inovação. “Mais de 60% das crianças que entram hoje na escola primária podem acabar trabalhando em empregos que ainda não existem, e muitos dessas novas ocupações serão baseados em Stem. É essencial que meninas e mulheres tenham igual acesso aos novos empregos do futuro”, diz o estudo.

“Queremos que mais meninas e jovens se envolvam na ciência e pretendemos quebrar os preconceitos que cercam a participação das mulheres no Stem”, diz o especialista regional de Programa, Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação da Unesco, Guillermo Anlló. Segundo Anlló, o relatório revela a situação na região, o que “estabelece um ponto de partida para tomar decisões que apoiem e facilitem carreiras em Stem para mulheres”.

Diferenças entre países

A participação de mulheres nas atividades científicas é diferente de país para país na região da América Latina e Caribe. Um dos dados destacados no estudo é a proporção de artigos científicos que têm participação de, pelo menos, uma autora feminina. Em El Salvador, elas assinam, apenas, 43% dos artigos. No Brasil, a porcentagem chega a 72%. Depois do Brasil, os principais países com mais mulheres autoras de trabalhos científicos são Argentina (67%) e Guatemala (66%). Os que têm participação feminina abaixo de 51% são Nicarágua, Chile, Bolívia, Equador, Costa Rica, República Dominicana e Honduras.

As diferenças entre homens e mulheres começam cedo. É duas vezes mais provável que os meninos considerem carreiras como engenharia do que as meninas, Em países como Colômbia, República Dominicana e México, a diferença é ainda maior. Uma carreira relacionada com tecnologias da informação e comunicação é considerada por, apenas, 1% das meninas, em comparação com 8% dos meninos.

De acordo com a publicação, estereótipos de gênero e barreiras culturais estão entre os fatores que explicam a segregação das mulheres, que dificulta a integração delas em estudos de temas Stem ao longo da carreira acadêmica. A falta de incentivo ao envolvimento de mulheres em temas científicos, desde a educação básica, como se a ciência fosse reduto masculino, é fruto desses estereótipos e causa menor adesão das jovens às carreiras em ciência e tecnologia.

“É importante ter uma compreensão muito clara do desafio que estamos enfrentando, para que possamos trabalhar em políticas e programas que apoiem a transformação dessa agenda”, diz a ministra  para África, América Latina e Caribe do Reino Unido, Vicky Ford. “Ter acesso a dados e pesquisas que possam traçar um cenário preciso é essencial para orientar os próximos passos e movimentos de programas que envolvam políticas públicas e cooperação internacional para enfrentar a desigualdade de gênero em ciência e tecnologia”, acrescenta a ministra britânica.

Bolsas para mulheres

Neste domingo (13), representantes do Reino Unido visitaram o Brasil e enfatizaram o programa Mulheres na Ciência, que está em curso no país desde 2018. A iniciativa tem como objetivo promover a diversidade de gênero na pesquisa científica, aproximando pesquisadoras, instituições de ensino, empresas e organizações da sociedade civil.

“Queremos que seja uma oportunidade única e transformadora, capaz de fazer com que as mulheres saibam que são valorizadas e estimadas, além de ajudá-las a avançar nas carreiras com as quais sempre sonharam. Então, esperamos também que possam inspirar outras mulheres a seguirem o mesmo caminho. Empoderar as mulheres em todos os setores, incluindo ciência, negócios e academia, é vital para construir uma sociedade mais desenvolvida, livre e igualitária”, diz Vicky Ford.

Estão abertas as inscrições para programa de bolsas de mestrado no Reino Unido voltado para mulheres com graduação em disciplinas das áreas Stem. As brasileiras selecionadas poderão contar com apoio econômico para estudar em uma das cinco universidades britânicas que estão recebendo candidaturas do Brasil, México e Peru.

A assistência incluirá matrículas, custos de viagem, vistos e taxas de cobertura de saúde, com apoio especial para mães. Mais informações sobre as bolsas para mulheres podem ser obtidas no site do British Council.

(Fonte: Agência Brasil)

Dissemos que havia, nos setores políticos dos oposicionistas locais, uma “onda” de incompreensão contra a presença de Antônio Dino no Executivo maranhense. Existia mesmo reservadas prevenções e, com muitos figurões da área parlamentar, o registro de certas desconfianças. Nas tradicionais “rodinhas” da João Lisboa, circulava o informativo de que Sarney estaria sofrendo “pressão” para não cumprir o dispositivo legal da substituição. Mas tudo isto caiu por terra. Sarney (se é que houve a barragem) reagiu e cumpriu a Lei. Ausentou-se transmitindo o alto posto ao vice-governador. Um instante de emoção na solenidade do ato. E o dr. Antônio Dino, tranquilo, indiferente a tudo, assinou o compromisso. Assumia o comando do Executivo maranhense. Entrou em ação. Sereno, senhor de si, passou a dar continuidade ao governo Sarney. Não alterou nada. Vigilante, o vice está atuando em todos os setores de trabalho, dando duro, olhando tudo, dinamizando as iniciativas, tocando para frente o programa reformista do líder popular que há em Sarney.

A vida administrativa do Estado continua com o mesmo ritmo, com a mesma tenacidade, com a mesma vibração cívica. Todos trabalhando, ajudando, cooperando. Toda a máquina administrativa executando todo este planejamento que aí está em desenvolvimento visando dar ao Maranhão outra situação, um clima de bem-estar para todos, um Maranhão progressista, próspero, feliz, democrático e evoluído.

Com Antônio Dino, este salutar continuísmo. Não criou, ainda, nenhuma dificuldade. Não provocou, ainda, nenhuma “tempestade”. Independente, homem duma grande capacidade de trabalho, o médico ilustre está mostrando aos seus concidadãos que há consigo a valorização duma formação moral construtiva. A sua presença no governo se faz sentir em toda a parte. Não se fixou dentro dum expediente inexpressivo. Não. Dino está governando o Estado. Está seguindo o exemplo de Sarney. Está afirmando que não aceitou a participação na luta oposicionista para apenas situar-se numa estranha posição. Não. Não erraram aqueles que apontaram Dino para completar a chapa político-partidária do candidato povo, do candidato udenista – José Sarney.

E Antônio Dino trazia, também, a sua valiosa ajuda. Esteve na representação federal, esteve com Newton, abandonou o situacionismo condenável e veio tomar lugar no lado de cá. Elegeu-se deputado estadual. Nele, a experiência e o convívio com os nossos homens políticos. Sabe quem eles são. Conhece-os. Tem a grande experiência. E, preciso dizer, sempre foi amigo do Maranhão, dos maranhenses. Daí porque não sentiu dificuldade para aceitar a responsabilidade. Daí porque, com coragem, desprendimento, entrou na batalha da recuperação do Estado e, já agora no exercício do alto cargo.

Amigo dos intelectuais, Antônio Dino, no Rio, realizou milagres. A Associação Maranhense, com Antônio Dino na presidência, tem muito a ser contado. Fez a associação. Deu-lhe vida. Uma batalha rude, mas de resultados indiscutíveis. Uma vibração de vontade determinada. E reunia, no Rio, a família maranhense! Reunia, no Rio, os intelectuais maranhenses. Um fato e não um ato. Agora, está sendo anunciado uma reunião de intelectuais com o governador Antônio Dino. E isto tinha que acontecer com o médico ilustre. Sarney deu o exemplo. E Antônio Dino segue-o. Mas parece que não é só reunir intelectuais e sim encontrar soluções para os nossos intelectuais. Condições para que eles não morram de fome, não fiquem no abandono, que seus versos, seus trabalhos literários não fiquem no “baú velho”, folhas ruídas pelo cupim...  Afastá-los da descrença. E eles são muitos. São jovens, são moços, são velhos. Mas o que escrevem tem a beleza da imortalidade. Ficam na alma do povo. É a mensagem da terra, das nossas tradições de cultura.

Sim, Antônio Dino vai reunir intelectuais. Nós, que não o somos, que somos jornalista, apontamos daqui a nossa colaboração. Reunir para a colheita dos bons frutos.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 21 de março de 1967 (terça-feira);

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em São Paulo apresenta uma mostra sobre a construção da figura da bruxa no cinema. Mulheres Mágicas: Reinvenções da Bruxa no Cinema ocorre de forma híbrida, com sessões presenciais e debates on-line, até o dia 28 de março.

A discussão sobre a representação da bruxa no cinema se dará a partir da seleção de 25 filmes, entre clássicos, contemporâneos, longas e curtas, de ficção, documentário e experimental, de países da América Latina e, também, da Islândia, Nigéria, Dinamarca, República Tcheca, Síria, Zâmbia, França, Itália e Estados Unidos.

Entre as obras que serão apresentadas, estão Dias de Ira, de Carl Theodor Dreyer; O Reino das Fadas, de Georges Méliès; Suspiria, de Dario Argento; Covil das Bruxas, de Maya Deren; Amores Divididos, de Kasi Lemmons; e A Bruxa do Amor, de Anna Biller.

Na terça (15), às 19h30, será realizada a mesa Caça às Bruxas Medieval: releituras históricas, com os pesquisadores Gabriela Müller Larocca, Leonardo Amaral, e mediação de Glênis Cardoso. A programação completa pode ser vista no site do CCBB

(Fonte: Agência Brasil)