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Museu Casa de Cora Coralina

“Goiás, minha cidade… 

Eu sou aquela amorosa 

de tuas ruas estreitas, 

curtas, 

indecisas, 

entrando, 

saindo 

uma das outras”.

Os versos da poesia Minha Cidade, da escritora Cora Coralina (1889-1985), abriram, há 20 anos, o dossiê de candidatura do município histórico ao título de Patrimônio Cultural Mundial da Humanidade, por parte da Unesco, em Helsinque (Finlândia). A evocação da vida e obra da filha mais famosa da cidade foi estratégia no documento, mas a população local sabe bem que o legado dela não ficou apenas no passado.. É prática real no presente. Duas décadas depois, a casa dela, que se transformou em museu, é o lugar mais visitado da cidade. Versos dela e de outros escritores iluminam toda a Rua Dom Cândido, onde resolveu viver, vender doces e entregar poesias a quem passava.

Museu Casa de Cora Coralina

“Recria tua vida, sempre, sempre.

Remove pedras e planta roseiras e faz doces.

Recomeça” (do livro Vintém de Cobre)

“Desde 1956, com ela viva, a casa era aberta para receber as pessoas. Eu considero que ela foi a precursora do turismo no local”, explica a professora Marlene Velasco, diretora do museu Cora Coralina, que funciona na casa em que a escritora morava. Aliás, tudo ficou no lugar original. A cama, as roupas no cabide, a máquina de costura, os cadernos e escritos, e a máquina de escrever. Quem datilografava as poesias era Marlene, que se aproximou da escritora aos sete anos de idade, encantada pelos doces e versos fabricados ali. Marlene Velasco explica que Cora Coralina vendia doces para sobreviver, e escrevia por amor. “As pessoas vinham comprar os doces, e ela oferecia os livros”.

Museu Casa de Cora Coralina

“Eu sou estas casas

encostadas 
cochichando umas com as outras”.

(da poesia Minha Cidade)

“Eu frequento essa casa desde a minha infância. Eu vinha pra cá e brincava no quintal e ganhava docinho. Ela sempre deu muita atenção às crianças e aos jovens. Ela dizia que o jovem passava energia positiva para ela. Depois, entre 1979 e 1980, eu passei a datilografar os originais”, lembra a diretora. Marlene Velasco tornou-se pesquisadora privilegiada da obra da escritora, marcada por tratar dos mais pobres e explorados. Entre os trabalhos em que ela participou, estão Meu livro de cordelEstórias da Casa Velha da Ponte Vintém de Cobre. Cora ficava ao lado da jovem para decifrar as letras difíceis traçadas com a ligeireza do pensamento.  

Museu Casa de Cora Coralina

A escritora, aliás, tinha carinho especial pelos moradores próximos: tanto que criou o Dia do Vizinho, confraternização que ocorre no sítio histórico desde 1980.  “Cora não precisava, mas resolveu voltar para as raízes dela aqui na cidade em 1956. Havia saído em 1911. Deixou filhos e netos e voltou sozinha para a cidade dela. Foi um retorno triunfal. Se nós não tivéssemos Cora Coralina, hoje a cidade não teria o público, o turismo e o reconhecimento internacional”, afirma.

Museu Casa de Cora Coralina

Porto Seguro

A casa é considerada o porto seguro da cidade, além de preservar e divulgar a obra e a memória da poetisa, desde 1989. O local abriga todo o acervo documental e da produção literária dela. “Sou voluntária da casa. É um museu que sobrevive apenas dos ingressos (R$ 10)”. Antes da pandemia, o museu recebia uma média de 1,5 mil pessoas por mês e passou seis meses fechado por causa das medidas de restrição de circulação de pessoas. Outro baque aconteceu há quase 20 anos: “No dia 31 de dezembro de 2001, nós tivemos a grande enchente. Estávamos em comemoração ainda do título. Entrou água com mais de um metro, mas nada se perdeu dentro dessa casa. A casa de Cora Coralina foi o lugar que recebeu recursos para distribuir para reconstrução de toda a cidade”.

Cora Coralina passou a ser conhecida para o Brasil e para o mundo só aos 90 anos de idade, graças a um texto publicado no Jornal do Brasil pelo consagrado escritor Carlos Drummond de Andrade. O poeta defendia que o livro de Cora, Vintém de cobre, era, na verdade, “moeda de ouro”.  Cora havia  publicado o primeiro livro, Poemas dos becos de Goiás e estórias mais, 15 anos antes. “Todo mundo queria saber quem era aquela Cora Coralina que Drummond falava tão bem”, conta Marlene Velasco.

Uma rua em versos

Cora morreu cinco anos depois de ficar famosa. Mas a cidade ainda respira seus versos. Neste ano, por exemplo, todas as casas na rua da escritora têm trechos de poesia nas fachadas das casas. “A iniciativa foi batizada de Passo Poético. É uma forma de homenagear Cora, outros escritores da cidade e influenciar para as letras”, diz o coordenador do Instituto Biapó, o produtor cultural PX Silveira. Ao todo, são 16 excertos de obras literárias. 

A artesã Elza de Paula, de 64 anos, sorri ao declamar os versos que estão em sua parede. “Pode viver satisfeito um coração sem amor?”, de Tereza Godoy (1875-1958). “Claro que não. Acho lindo isso. Tenho certeza de que não é possível. Na minha casa e na cidade inteira”. A comerciante Joana Lago, do outro lado da rua, testemunha que a maior parte das pessoas que ela conhece na cidade gosta de poesia. “Eu conheci a Cora viva. Ela era uma aula para todas nós. Sempre leio o que está escrito e penso em saudades. Na parede dela, os versos “quando o pau d´arco floresce, fazendo sombra no chão, meu coração entristece. Saudades lá do sertão” (da Canção do Araguaia, de Francisca Mascarenhas e Joaquim Camargo). 

Outra vizinha, a professora aposentada e cozinheira Madalena Brito, de 58 anos, aprecia fazer o famoso empadão goiano – mas o que ela gosta mesmo é de preparar poesias e contos. Os versos e prosas têm inspiração na vizinha famosa. “Eu conheci a Cora Coralina quando eu era criança e ela já idosa. Tenho um poema chamado Carta à Cora Coralina. Antes, eu não sabia que ela era escritora. Eu a conhecia como Cora, a doceira. Ela tem uma influência muito grande na minha vida”. Madalena não conseguiu imprimir, mas já escreveu dois livros e há uma série de textos soltos prontos para sair das gavetas.

A influência da rua impacta quem mora na cidade, mas também quem vem de fora. Nesta semana, escolas de cidades goianas aproveitaram as festas que ocorrem no município histórico para visitar a cidade em versos. A professora Sandra Batista, de 48 anos, de um colégio de Aparecida de Goiânia, estava orgulhosa da turma, que fazia fila para conhecer quem foi aquela Cora Coralina. “Fazemos roda de leitura e é muito importante conversar, por exemplo, sobre o empoderamento feminino, sobre liberdade, sobre paz e esperança. Cora tem tudo a ver com isso”, entende. Entre as crianças daquela turma, aos 12 anos de idade, meninas e meninos concordam com a cabeça que é preciso conhecer de perto. Sorriem ao olhar para as paredes, para o casario e quando leem as palavras pintadas nos azulejos e, agora, também na memória de quem passa por esse lugar.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizará, neste sábado (18) e amanhã (19), a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2021. O exame ocorrerá em 22 cidades do país e seguirá protocolo de prevenção à covid-19 nos dois dias de aplicação.

De acordo com o Inep, o uso de máscara de prevenção à covid-19, cobrindo nariz e boca, será obrigatório durante todo o período em que o participante permanecer no local de aplicação da prova de habilidades clínicas.

O instituto recomenda que a proteção seja de uso profissional, na modalidade N95 ou PFF2, e será permitido que o participante leve máscara reserva para troca durante a aplicação, garrafa de água e frasco com álcool 70%.

“A retirada da máscara será permitida apenas durante a identificação do participante, bem como para se alimentar e beber água. Pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara serão dispensadas da obrigatoriedade da proteção facial, conforme previsto na Lei nº 14.019/2020”.

Obrigações do participante

Além de seguir o protocolo de biossegurança, o participante da segunda etapa do Revalida 2021 também deve comparecer ao local das provas com a documentação de identificação oficial com foto, válida, conforme previsto em edital. Também será obrigatório o uso de jaleco, de preferência na cor branca.

Antes de entrar na sala de espera, o participante deve guardar, no envelope porta-objetos, o telefone celular e quaisquer outros equipamentos eletrônicos, desligados, além de outros pertences não permitidos, listados no edital do exame.

A declaração de comparecimento impressa também deve ser guardada no envelope porta-objetos, que precisa ser lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de espera até a saída definitiva do local de provas.

Revalida

O Revalida é realizado pelo Inep desde 2011 e busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. As referências do Revalida são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

O objetivo do exame é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Já o ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

(Fonte: Agência Brasil)

Criado com a missão de promover o acesso das crianças ao esporte, ser uma ferramenta de inclusão social, formar valores, ensinar as técnicas da natação e proporcionar alegria e lazer, o Projeto Braçada Olímpica, iniciativa idealizada pelo nadador multicampeão maranhense Frederico Castro e patrocinada pelo governo do Estado e Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, completou dois meses de atividades em dezembro. Em sua segunda edição, o Braçada Olímpica atende 50 crianças na faixa etária dos oito anos de idade, com aulas de natação e eventos que estimulam a cidadania e a responsabilidade ambiental.

Em meio à recreação e diversão das aulas, o Projeto Braçada Olímpica também tem o objetivo de proporcionar qualidade de vida para as crianças, já que a natação é um esporte de inúmeros benefícios: além de desenvolver a coordenação, o equilíbrio e as habilidades psicomotoras, o esporte melhora a capacidade cardiorrespiratória, agilidade, força e velocidade, principalmente na infância.

Fora das piscinas, o Braçada Olímpica reforça, ainda, a importância da preservação da natureza. As crianças do projeto já participaram de uma conversa descontraída com o Capitão Limpeza, personagem criado pelo‎ Comitê‎ Gestor‎ de‎ Limpeza‎ Urbana‎ para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente, e visitaram o Centro Ambiental da Ribeira, que foi transformado em uma área de descarte adequado de resíduos sólidos e incentivo à sustentabilidade.

Criador do Braçada Olímpica e atleta com uma carreira vitoriosa na natação, Frederico Castro falou sobre suas inspirações para desenvolver o projeto no Maranhão e ressaltou a importância do esporte na vida das crianças. Frederico acredita que a natação, além de promover uma vida mais saudável, ajuda no ensinamento de valores fundamentais para a formação de bons cidadãos.

“Quando tive a experiência de morar nos Estados Unidos, eu vi que as crianças ocupavam o tempo de uma maneira que agrega muito valor. De manhã, elas estavam na escola e, durante a tarde, estavam no esporte. Isso me chamou muito a atenção, e eu comecei a pensar na possibilidade de fazer um projeto assim no Brasil. Temos como prioridade, acima de tudo, a assiduidade e as boas notas na escola. Além das aulas, o Braçada Olímpica também oferece palestras sobre a preservação do meio ambiente, responsabilidade, importância da leitura, sempre com ótimos profissionais para dar uma luz no caminho das crianças", afirmou Frederico Castro.

Iniciativa de destaque

Nesses dois meses de atividades, o Projeto Braçada Olímpica ganhou o carinho e o reconhecimento de um dos maiores nomes da natação brasileira na atualidade. Medalhista de bronze na prova dos 200m livre dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Fernando Scheffer falou da importância dos projetos sociais para a natação, disse que iniciativas como o Braçada Olímpica são fundamentais para potencializar o esporte no país e também mandou um recado para os jovens que integram o projeto.

“O esporte abre portas e cria muitas oportunidades para a gente. Se hoje eu estou aqui, conquistei uma medalha, eu tenho certeza que qualquer um é capaz de conquistar também. Invistam no esporte, nos projetos sociais, não só financeiramente, mas em todos os aspectos que puderem. Invistam tempo, persistam, não desistam. Lá na frente, o resultado vai vir”, destacou Scheffer, em vídeo publicado nas redes sociais.

Quem também fez questão de elogiar o trabalho desenvolvido pelo Projeto Braçada Olímpica foi o medalhista pan-americano e ex-recordista sul-americano de natação, Armando Negreiros. “É um projeto que precisa ser multiplicado em nosso país. O esporte é educação e educação é esporte. Uma coisa está interligada na outra. Acho muito importante, muito legal esse projeto do Frederico Castro”, disse Negreiros. 

Projeto Braçada Olímpica

Em sua segunda temporada, o Projeto Braçada Olímpica conta com a parceria da UEB Menino Jesus de Praga e oferece aulas gratuitas de natação no contraturno escolar das crianças. As aulas são realizadas às segundas e quartas-feiras, a partir das 14h, na piscina do Centro de Treinamento do Maranhão Atlético Clube, no Bairro do Cohaserma II, em São Luís.

Antes das primeiras aulas do Projeto Braçada Olímpica, os 50 alunos receberam kits esportivos para os treinos semanais, com material de qualidade para a prática da natação, como toucas, óculos com proteção UV, maiôs, calções e camisas.

O Projeto Braçada Olímpica tem os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e conta com os apoios da Legolar Escola Bilíngue, da UEB Menino Jesus de Praga, da MCAtrês e do Bloco da Maizena.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Petrobras abriu, hoje (17), inscrições para concurso público que selecionará 757 profissionais para cargos de nível superior, além da formação de cadastro de reserva. As inscrições ficarão abertas até o dia 5 de janeiro de 2022.

As vagas são para profissionais com formação nas áreas de ciência de dados, análise de sistemas (engenharia de software, infraestrutura e processos de negócio), engenharia ambiental, engenharia de petróleo, engenharia de equipamentos (elétrica, eletrônica, inspeção, mecânica, terminais e dutos), engenharia de processamento, engenharia civil, engenharia de segurança de processo, engenharia de segurança do trabalho, engenharia naval, análise de comércio e suprimento, análise de transporte marítimo, geofísica (física, geologia), geologia, economia e administração.

Os convocados poderão trabalhar em qualquer área ou unidade, a depender da necessidade da Petrobras.

Haverá reserva de 8% das vagas para pessoas com deficiência e 20% para pessoas negras (pretos e pardos), conforme estabelece a legislação.

Todas as vagas são para profissionais de nível superior júnior para os quais não é requerida comprovação de experiência prévia. A remuneração mínima inicial é de R$ 11.716,82. A Petrobras oferece previdência complementar (opcional), plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia), além de benefícios educacionais para dependentes, entre outros.

A instituição organizadora do processo seletivo público será o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). O processo seletivo terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período uma vez, a critério da Petrobras.

O valor da taxa de inscrição é R$ 79,83. Informações sobre as inscrições, o edital completo, número de vagas para cada área, cidades de provas, requisitos e remuneração podem ser consultados no site da Petrobras.

Este é o primeiro processo seletivo da Petrobras em mais de três anos. “É importante destacar que a abertura do concurso é possível devido a um sólido processo de recuperação financeira que a Petrobras vem passando nos últimos anos. Por meio de uma gestão eficiente, a companhia vem melhorando expressivamente sua performance operacional e ampliando sua contribuição para a sociedade”, diz, em nota, a companhia.

Segundo o gerente-executivo de Recursos Humanos da Petrobras, Juliano Loureiro, a realização do concurso está alinhada às constantes avaliações que a empresa faz do quadro de pessoal considerando as estratégias de negócio. Além disso, atende à necessidade da empresa de buscar novos talentos, sobretudo para carreiras de cientista de dados, analistas de sistemas e engenharias.

“A Petrobras deseja oxigenar seu quadro de funcionários, atraindo para a companhia, independentemente da carreira pretendida, profissionais com perfil dinâmico, foco em tecnologia e inovação, e que queiram participar dos desafios que estão no horizonte da empresa para os próximos anos”, disse Loureiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Fachada do Museu da Imigração, na Mooca.

O Museu da Imigração do Estado de São Paulo iniciou a venda de ingressos para a Festa do Imigrante que será nos dias 17, 18 e 19 de dezembro. O festejo anual será na Hospedaria de Imigrantes do Brás, localizado na Rua Visconde de Parnaíba, no Bairro da Mooca.

O evento reúne música, dança, artesanato e gastronomia. O objetivo é enaltecer as tradições das nações de onde vieram as comunidades de refugiados, migrantes e descendentes de mais de 40 nacionalidades diferentes.

A expectativa é que mais de 20 mil pessoas participem do encontro, público médio de edições anteriores. Em 2020, a festa ocorreu de forma on-line. Neste ano, voltando ao presencial, será exigido o comprovante de vacinação para a entrada.

Os ingressos podem ser comprados neste link.

(Fonte: Agência Brasil)

Plenário da Câmara rejeitou, nessa quinta-feira (16), as emendas apresentadas pelo Senado ao projeto de lei que adia para 2024 a definição de novos índices para rateio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Com a rejeição das emendas, o texto segue para sanção presidencial.

Os  índices do Fundeb se referem a valor anual por aluno entre etapas, modalidades, duração da jornada e tipos de estabelecimento de ensino. Pelo projeto de lei aprovado na Câmara, a data de atualização da Lei do Fundeb Permanente (Lei 14.113/20) passa de outubro de 2021 para outubro de 2023.

Pelo texto, psicólogos e assistentes sociais que atuam nas escolas poderão receber remuneração com recursos do Fundeb, mas, para isso, Estados, Distrito Federal e municípios deverão usar parte dos 30% não vinculados aos salários dos profissionais da educação e continua válida a regra de que uma parcela dos recursos do fundo deve ser aplicada em despesas de capital, como equipamentos.

O projeto de lei também altera a lista de profissionais que poderão receber até 70% dos recursos do Fundeb como parte da política de valorização do magistério. Esses profissionais não mais serão os listados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, mas as seguintes categorias, desde que em efetivo exercício nas redes de ensino de educação básica:

 • os docentes;

• os profissionais no exercício de funções de suporte pedagógico direto à docência, de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional, coordenação e assessoramento pedagógico; e 

• os profissionais de funções de apoio técnico, administrativo ou operacional.

Para dar mais segurança jurídica ao pagamento de salários, vencimentos e benefícios de qualquer natureza a esses profissionais, o projeto cria uma exceção à proibição de que os recursos do Fundeb não podem ser transferidos a outras contas além daquelas criadas especificamente para movimentar os recursos.

Devido à pandemia, os indicadores de melhoria da aprendizagem para o exercício financeiro de 2023, que permitem repasse de recursos adicionais, serão definidos por regulamento. Em situações de calamidade pública, desastres naturais ou excepcionalidades de força maior em nível nacional que não permitam a realização normal de atividades pedagógicas e aulas presenciais nas escolas participantes da aplicação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), não será necessário que essa escola cumpra o mínimo de 80% de participação dos estudantes para poder receber a complementação.

(Fonte: Agência Brasil)

relatório anual sobre a prática de exercícios no mundo, divulgado pelo Strava, rede social voltada ao esporte, apontou a caminhada ao ar livre como uma das atividades que mais cresceram do ano passado para cá. O balanço reuniu dados dos mais de 95 milhões de usuários da plataforma e identificou o dobro de registros de caminhadas na comparação de 2021 com 2020.

O aumento chama atenção por superar o impacto de fenômenos climáticos, especialmente nos Estados Unidos, principal mercado do aplicativo. As nevascas que atingiram o Texas em fevereiro e a crise de energia reduziram as atividades ao ar livre no segundo Estado mais populoso do país em 57% no período. Durante o verão norte-americano, a onda de calor presenciada no Estado do Oregon diminuiu os registros em 23%.

A estatística das caminhadas fica proporcionalmente atrás somente das atividades alternativas de inverno, como os esquis nórdico e fora de pista, que aumentaram 2,5 vezes em relação ao ano passado. Segundo o relatório, houve impacto do fechamento de estações de esqui em boa parte de 2021, que resultou em uma queda de 37% dos registros de esqui alpino e snowboard.

“Com as restrições necessárias por conta da pandemia da covid-19 em vigor e o desejo, talvez mais forte do que nunca, de tirar um tempo para se exercitar durante o dia, vimos a caminhada se tornar mais popular do que nunca em todas as faixas etárias e em todo o mundo”, aponta um trecho do relatório.

No Brasil, terceiro maior mercado do Strava, a caminhada ao ar livre subiu 1,6 vez na comparação com 2020. O relatório apontou que o brasileiro caminha, em média, três horas por semana. A marca é a mesma dos alemães, inferior a de espanhóis (3,7 horas), britânicos (3,5 horas), indianos (3,3 horas) e franceses (3,2 horas), mas superior a australianos (2,7 horas) e norte-americanos (2,5 horas).

“A caminhada ao ar livre vem crescendo nos últimos anos globalmente e com resultado muito expressivo no Brasil, que é um dos mercados que puxa esse número. Há várias hipóteses. Uma delas é ser um esporte de entrada para outros, com pessoas querendo começar a se movimentar e encontrando na caminhada um esporte mais fácil e tranquilo de começar”, analisou a gerente do Strava no Brasil, Rosana Fortes, à Agência Brasil.

“Também temos visto a caminhada como uma forma de se comutar. Muita gente que se mudou para mais perto do trabalho e deixou o carro em casa ou decidiu [caminhar e] não pegar transporte público, com certeza por reflexo da pandemia”, completou Rosana.

Ainda segundo o relatório, quanto mais velhas as pessoas, maior o percentual das caminhadas. Destaque à faixa etária acima de 70 anos, onde 56% dos usuários da rede social registraram as atividades ao ar livre. No Brasil, a estatística foi de 52%. O menor índice no país foi observado entre pessoas de 18 a 29 anos (38%, pouco superior ao balanço global do recorte, que foi de 35%).

“O Strava começou há mais de 10 anos muito focado no ciclismo, e o público da bicicleta sempre foi mais velho, seja por conhecimento do aplicativo ou poder aquisitivo. Talvez essa seja a hipótese de termos um número grande de pessoas mais velhas, proporcionalmente [registrando caminhadas]. Por consequência, pessoas que já usam o aplicativo o utilizam [também] para caminhadas”, avaliou a gerente da rede social.

Por aqui, as publicações de caminhadas só cresceram menos que as de natação (1,8 vez), ioga (1,9 vez) e treinos funcionais (2,2 vezes). Para Rosana, as estatísticas também têm a ver com a pandemia. Ela destaca o exemplo da ioga, modalidade cujo registro de atividades também dobrou em nível global, na comparação com 2020.

“O aumento do número de atletas registrando treinos de ioga é um movimento que temos visto em todos os mercados e muito relacionado ao fato de ser indoor, praticado sozinho, talvez com a ajuda de vídeo ou tutoriais. Obviamente, é um esporte que fala de saúde mental, em um momento que todos procuraram o esporte como uma válvula de escape para os impactos da pandemia”, concluiu.

(Fonte: Agência Brasil)

O professor e escritor Eduardo Giannetti da Fonseca é o novo ocupante da Cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Com 18 dos 34 votos possíveis, Giannetti foi eleito hoje (16), em sessão híbrida realizada no Petit Trianon. O último ocupante da Cadeira 2 foi o filósofo, professor e magistrado Tarcísio Padilha, falecido aos 93 anos de idade, no dia 9 de setembro deste ano.

A disputa pela Cadeira 2 teve 11 concorrentes inscritos. Além do vencedor, concorreram Sérgio Bermudes, Gabriel Chalita, Sâmia Macedo, Antônio Hélio da Silva, José Humberto da Silva, Eloi Angelos Ghio D'Aracosia, Jeff Thomas, José William Vavruk, Joana Rodrigues e Alexandre Figueiredo. Os ocupantes anteriores da Cadeira 2 foram Coelho Neto (fundador), João Neves da Fontoura, João Guimarães Rosa e Mário Palmério.

Em entrevista à Agência Brasil, Eduardo Giannetti disse que se sentia muito feliz e honrado em ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. “Eu vou tomar essa distinção, não como um ponto de chegada, mas como um ponto de partida. Eu quero, a partir deste momento, me dedicar ainda mais a escrever e pensar em atividades que realmente me apaixonam com o trabalho, que são a escrita e a filosofia”.

Giannetti revelou que pretende dedicar-se à ABL e trabalhar na área editorial da instituição, para se dedicar de maneira mais intensa ao que realmente gosta, “a escrita e o pensamento”.

Esta foi a quinta e última eleição deste ano para escolha de novos imortais da ABL. Normalmente, não teria ocorrido todo esse movimento, ou acúmulo de eleições, em um mesmo período, mas, em razão da pandemia de covid-19, a academia ficou sem as sessões presenciais. Somente quando a ABL voltou a fazer sessões no formato virtual, primeiramente, e depois no modo híbrido, é que os trâmites para ocupação das cadeiras puderam ser retomados.

O novo “imortal”

Eduardo Giannetti da Fonseca nasceu em Belo Horizonte, em 23 de fevereiro de 1957. É economista, professor, autor e palestrante, formado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e em ciências sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), ambas da Universidade de São Paulo (USP). Tem doutorado em economia pela Universidade de Cambridge, Inglaterra (1987). Atualmente, é professor da Ibmec Educacional.

É também assessor do partido político Rede Sustentabilidade, tendo sido responsável pela elaboração dos planos econômicos da ex-senadora Marina Silva nas campanhas presidenciais de 2010, 2014 e 2018. Giannetti escreveu diversos livros e artigos, alguns dos quais foram traduzidos para outros idiomas. Venceu duas vezes o Prêmio Jabuti – em 1994, com o livro Vícios Privados, Benefícios Públicos? e, em 1995, com a obra As Partes & O Todo, e também do Prêmio Economista do Ano, pela Ordem dos Economistas de São Paulo, em 2004.

(Fonte: Agência Brasil)

O Campeonato Maranhense de Futsal Adulto Masculino 2021, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), chega à sua reta decisiva. Nesta sexta-feira (17), estão programadas as quartas de final do principal torneio de futsal do Maranhão. As partidas eliminatórias vão ocorrer nos ginásios Costa Rodrigues e da Apcef a partir das 20h.

Dos oito times classificados para as quartas de final e que seguem com chances de conquistar o título deste ano, apenas dois são da cidade de São Luís: a Associação Atlef e o 2 de Julho/Túnel. As demais equipes são do interior do Estado.

Atual campeão estadual, o Sampaio Araioses tentará manter vivo o sonho do bicampeonato diante do CT Sports/Palermo (Santa Inês). As equipes se enfrentam nas quartas de final disputando um lugar nas semifinais.

Já o Balsas Futsal, maior campeão maranhense com oito títulos conquistados, tenta recuperar a hegemonia no Estado após o vice-campeonato em 2020. O time chega às quartas com 100% de aproveitamento e encara o 2 de Julho/Túnel por um lugar entre as quatro melhores equipes do Maranhão.

Nas outras partidas de quartas de final, a Associação Atlef encara o Tothenham Catipuru (São Vicente Férrer) e o Balsas Sub-23 mede forças com o Nova Colinas.

Outros jogos

Nesta sexta-feira (17), outras duas partidas movimentam o Campeonato Maranhense de Futsal 2021, mas por outras categorias. Às 10h, pelo torneio Sub-8, o time da Apcef/Cruzeiro enfrenta o Juventus Academy, no Ginásio Manoel Trajano. Já às 19h, no Costa Rodrigues, o Atlef/Palermo duela com o Magnólia Brutos, em partida válida pelo torneio Adulto Feminino.

PROGRAMAÇÃO

SEXTA-FEIRA (17/12) // GINÁSIO MANOEL TRAJANO

10h – Apcef/Cruzeiro x Juventus Academy (Sub-8)

SEXTA-FEIRA (17/12) // GINÁSIO DA APCEF

20h – Balsas Futsal x 2 de Julho/Túnel (QF Adulto Masculino)

21h15 – Balsas Sub-23 x Nova Colinas (QF Adulto Masculino)

SEXTA-FEIRA (17/12) // GINÁSIO COSTA RODRIGUES

19h – Atlef/Palermo x Magnólia Brutos (Adulto Feminino)

20h15 – Associação Atlef x Tothenham Catipuru (QF Adulto Masculino)

21h30 – Sampaio Araioses x CT Sports/Palermo (QF Adulto Masculino) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Creche Nossa Senhora das Graças, localizada no Bairro da Vila Nova, foi palco de uma manhã inesquecível na última terça-feira (14), quando 56 crianças, atendidas pelo Projeto Criança Feliz – iniciativa patrocinada via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte pelo Grupo Potiguar e pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) – mostraram o que aprenderam durante o ano de 2021. Elas fizeram apresentação de balé e demonstrações de técnica de judô, havendo, ainda, a graduação, que foi a troca de faixa da arte marcial.

A apresentação encantou parentes e amigos dos alunos dos 56 alunos, que são 26 bailarinas e 30 judocas. No balé, foram apresentadas coreografias de “floristas, bonecas e fadas”, além da “Grand Finalle, Reverence”. Vestidas com saias de tule decoradas por arranjos de flores, as bailarinas mostraram o resultado de seus desempenhos depois de algumas semanas de ensaios com a professora Alba Raquel Serra, que trabalhou por muitos anos na creche, como voluntária, e, atualmente, integra o time de colaboradores do Projeto Criança Feliz.

Troca de faixas

No judô, os alunos fizeram demonstrações de técnicas do esporte. Eles também passaram pelo teste de troca de faixas, e todos foram aprovados, realizando, assim, a graduação. As aulas de judô são orientadas pelo sensei Ítalo Nunes.

“Todos os 30 alunos de judô da Creche Nossa Senhora das Graças foram aprovados no exame de faixa. Estou muito orgulhoso de cada um dos judocas. Um sensei precisa ser amigo, precisa conversar com seus alunos, e eu faço isso, pois quem sobe no tatame onde dou aula se torna importante na minha vida”, declarou Ítalo Nunes.

O sensei chamou aluno por aluno e fez a troca de faixa do quimono deles. Depois, Ítalo entregou um troféu ao judoca Alejandro, que, segundo o sensei, foi o aluno destaque de 2021, nas aulas de judô.

As aulas de balé e judô na Creche Nossa Senhora das Graças, fundada em 1990, existem há, pelo menos, cinco anos. Desde outubro de 2021, elas passaram a ser financiadas pelo Grupo Potiguar e pelo governo do Estado, por meio do Projeto Criança Feliz.

(Fonte: Assessoria de imprensa)