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Instalações do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

Se por um lado o Brasil ainda depende de países como a Índia para o lançamento de satélites mais robustos, como o Amazônia 1, por outro nosso país está pronto para começar a lançar pequenos orbitais, a partir da Base de Alcântara, no Maranhão.  Nove empresas já enviaram propostas para operar em Alcântara. Quatro delas são brasileiras. A operação pode começar já no fim deste ano.

De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, a operação só será possível graças à assinatura, em 2019, de um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estados Unidos, que contém cláusulas para proteger a tecnologia norte-americana. Segundo ele, essas cláusulas são importantes, pois cerca de 90% dos satélites do mundo utilizam tecnologia americana. “Assim, o Brasil entra no grupo seleto de países que conseguem por um satélite em órbita”, diz. Para Moura, a operação em Alcântara será um marco: “É o desenvolvimento de um setor econômico muito forte aqui no Brasil”.

Moura também abordou outros assuntos como a participação do Brasil no projeto Ártemis – para levar astronautas até a Lua – e as parcerias com universidades brasileiras. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta deste domingo, que vai ao ar na TV Brasil às 19h30.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste último domingo de fevereiro, apresentamos...

Outras dúvidas do leitor

1ª) Encarar de frente?

Disse um dos nossos gestores: “É preciso encarar a pandemia do novo coronavírus de frente”.

Nosso leitor tem razão. Eu também nunca vi alguém com “cara nas costas”. É impossível “encarar de costas”. Além de tudo, pode ser perigoso: vá que goste!

Nas transmissões esportivas, é muito comum ouvirmos: “o atacante tem de encarar de frente os zagueiros”. É um típico vício de linguagem. Basta encarar os zagueiros.

Se ENCARAR só pode ser de frente, temos aqui uma redundância ou pleonasmo vicioso.

2ª) Literalmente?

E o apresentador do programa, entusiasmadíssimo, afirmou: “O governador está literalmente botando fogo em na política”.

Pelo visto, o governador é incendiário! “Botar fogo literalmente” significa “botar fogo no sentido real da palavra”.

Não é isso que o apresentador queria dizer. Na realidade, a expressão “botar fogo” está sendo usada no sentido figurado, no sentido não-literal.

3ª) Onde está o erro na frase:

“Há feitiços que, se usados antes de que esteja pronto, podem matá-lo”?

Tudo depende de quem é o sujeito de “esteja pronto”.

Se o sujeito for “ele” (determinado simples = oculto), a frase está correta: “Há feitiços que, se usados antes de que (ele) esteja pronto, podem matá-lo”.

Se o sujeito for “eles (= os feitiços)”, a concordância está errada: “Há feitiços que, se usados antes de que (eles) ESTEJAM PRONTOS, podem matá-lo”.

4ª) Pouquíssimas pessoas ou ninguém pensaria OU pensariam nesta solução?

Quando o sujeito determinado composto é ligado pela conjunção coordenativa alternativa OU com valor de e/ou, a concordância é facultativa.

Alguns autores preferem a concordância do verbo com o núcleo mais próximo: “Pouquíssimas pessoas ou ninguém PENSARIA nesta solução”.

Outros preferem as vírgulas com concordância no plural: “Pouquíssimas pessoas, ou ninguém, PENSARIAM nesta solução”.

Quando a conjunção OU apresenta a ideia de “exclusão”, o verbo concorda obrigatoriamente com o núcleo mais próximo: “Ou eu ou o diretor DEVERÁ IR à reunião com os clientes”.

5ª) Ele nasceu em OU na Uganda?

Ele nasceu em Uganda.

Não há regra que determine o uso ou não de artigos antes dos topônimos (= nomes de lugares), por isso, falamos O Brasil, O Egito, O Equador, O Paraná, O Rio Grande do Sul (com artigo masculino “o”); A Argentina, A Inglaterra, A China, A Bahia, A Paraíba (com artigo feminino “a”); Portugal, Israel, Uganda, Goiás, São Paulo, Brasília (sem artigo algum).

O artigo se consagra pelo uso. Isso explica alguns casos polêmicos (Recife ou O Recife) e algumas mudanças: As Minas Gerais – Minas Gerais, As Alagoas – Alagoas.

Devemos respeitar a forma mais usada: “Ele nasceu em Minas Gerais, em Alagoas, na França, no Tocantins, em Uganda”.

6ª) Lesionado OU lesado?

Tanto faz. Segundo o dicionário Houaiss, LESIONAR é sinônimo de LESAR (= causar lesão física). Assim sendo, quem sofre uma lesão está LESIONADO ou LESADO. É o mesmo que “ferido, contundido”.

O problema é que LESADO apresenta um segundo significado: “prejudicado em seus interesses”: “O empregado foi lesado, por isso requereu seus direitos na Justiça”.

Teste da semana

Que opção completa, corretamente, a frase abaixo?

“Quando adoeceu __________ questão de alguns anos, ainda não se __________ outros métodos de tratamento”.
(a) a / conhecia;

(b) à / conhecia;

(c) à / conheciam;

(d) há / conhecia;

(e) há / conheciam.


Resposta do teste: letra (e).

Em “… adoeceu há questão de alguns anos”, devemos usar o verbo HAVER. Temos a ideia de “tempo decorrido” (= faz alguns anos). E o sujeito do verbo CONHECER é “outros métodos de tratamento”, ou seja, “outros métodos de tratamento não ERAM CONHECIDOS” (= não SE CONHECIAM outros métodos de tratamento).

Em apenas 17 minutos após o lançamento, ocorrido à 1h54 (horário de Brasília), o satélite Amazonia 1 alcançou o destino a 752 quilômetros de altitude da superfície da Terra. O lançamento ocorreu a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, na cidade de Sriharikota, na província de Andhra Pradesh, na Índia, e marcou dois avanços tecnológicos do país: o domínio completo do ciclo de desenvolvimento de um satélite – conhecimento dominado por apenas vinte países no mundo – e a validação de voo da Plataforma Multimissão (PMM), que funciona como um sistema adaptável modular que pode ser configurado de diversas maneiras para cumprir diferentes objetivos. A afirmação foi feita por Mônica Rocha, diretora substituta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O lançamento do satélite – fruto de uma parceria entre o programa espacial brasileiro e a Índia – foi comemorado, na madrugada de hoje (28), por técnicos, engenheiros e demais integrantes da equipe de desenvolvimento tecnológico do equipamento. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, acompanhou diretamente do centro de controle da missão na Índia, e fez questão de reafirmar a parceria entre os dois países. “Este momento representa o ápice desse esforço [de desenvolvimento do projeto], feito por tantas pessoas. Esse satélite tem uma missão muito importante para o Brasil. Essa parceria [entre Brasil e Índia] vai crescer muito. Portanto, muito obrigado pelo lindo lançamento, lindo foguete e por todo o esforço. As bandeiras [da índia e do Brasil] representam exatamente o que estamos fazendo aqui hoje: uma relação cada vez mais forte”, discursou o ministro para a equipe indiana após o anúncio do sucesso da missão.

“Estou extremamente satisfeito em declarar o sucesso do lançamento preciso do Amazonia 1 hoje. Nesta missão, a Índia e a Isro [agência espacial indiana] estão extremamente honradas e felizes em lançar o primeiro satélite operado pelo Brasil. Minhas sinceras congratulações ao time brasileiro por essa conquista. O satélite está em órbita, os painéis solares se abriram e está tudo funcionando muito bem", afirmou o presidente da Isro, K. Sivan ao término da operação.

A TV Brasil acompanhou todas as etapas do lançamento em um programa especial com entrevistas, comentários e curiosidades sobre o Amazonia 1 e a nova etapa do programa espacial brasileiro.

O Amazonia 1 foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) – órgãos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O Amazonia 1 foi colocado em órbita pela missão PSLV-C51, da agência espacial indiana Indian Space Research Organisation (Isro). Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o satélite tem por objetivo fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica, além de monitorar a agricultura no país.

Internautas e telespectadores puderam participar com perguntas e comentários usando a hashtag #BrasilNoEspaço.

Em entrevista exclusiva à Rádio Nacional, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que acompanha a comitiva na Índia, disse que o momento é de expectativa e também de projeção do Brasil.

Missão Amazonia e Plataforma Multimissão

A Missão Amazonia pretende lançar, em data a ser definida, mais dois satélites de sensoriamento remoto: o Amazonia 1B e o Amazonia 2. “Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um módulo de serviço - que é a Plataforma Multimissão (PMM) – e um módulo de carga útil, que abriga câmeras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens”, detalha o Inpe.

Além de ajudar no monitoramento do meio ambiente, a missão ajudará na validação da Plataforma Multimissão como base modular para diversos tipos de satélites. Essa plataforma representa, segundo o Inpe, “um conceito moderno de arquitetura de satélites, que tem o propósito de reunir em uma única plataforma todos os equipamentos que desempenham funções necessárias à sobrevivência de um satélite, independentemente do tipo de órbita”.

Entre as funções executadas pela plataforma, estão as de geração de energia, controle térmico, gerenciamento de dados e telecomunicação de serviço – o que possibilitará a adaptação a diferentes cargas úteis, além de reduzir custos e prazos no desenvolvimento de novas missões.

“Essa competência global em engenharia de sistemas e em gerenciamento de projetos coloca o país em um novo patamar científico e tecnológico para missões espaciais. A partir do lançamento do satélite Amazonia 1 e da validação em voo da PMM, o Brasil terá dominado o ciclo de vida de fabricação de sistemas espaciais para satélites estabilizados em três eixos”, informa o Inpe.

Entre os ganhos tecnológicos que a missão deverá render ao país, o Inpe destaca, além da validação da PMM, a consolidação do conhecimento do país no ciclo completo de desenvolvimento de satélites; o desenvolvimento da indústria nacional dos mecanismos de abertura de painéis solares, o desenvolvimento da propulsão do subsistema de controle de atitude e órbita na indústria nacional e a consolidação de conhecimentos na campanha de lançamento de satélites de maior complexidade.

(Fonte: Agência Brasil)

Cumprindo um programa intensivo, aluna que era da Escola de Enfermagem Ana Nery, diplomou-se no referido estabelecimento de ensino profissional, obtendo ótima classificação, a senhorita Antônia Maria Dias Carneiro de Castro, filha do sr. Feliciano Castro e sua esposa sra. D. Maria de Lourdes Dias Carneiro de Castro. Com a nova enfermeira, a força duma vontade determinada aliada a uma inteligência privilegiada. Nasceu na Ilha tradição e histórica. Cresceu aqui e aqui iniciou os seus estudos. Com sacrifício, foi matriculada no Curso Primário do Colégio Santa Teresa. Entrou pequenina. Fixou-se. Fez um bom Primário. Depois, concluía, com aproveitamento, o Ginásio. Tudo nela inteligência. Tudo nela valorização duma capacidade de trabalho admirável. Seu objetivo: formar-se. Conquistar o diploma de enfermeira.

Não se afastou dessa sua resolução. Houve um momento que a doença tentou impedir a realização desse seu sonho. Mas venceu as dificuldades e, logo depois, estava cursando o Científico. Santa Teresa o seu campo de experiência. O seu laboratório. E venceu os obstáculos de todos os ciclos escolares: o Primário, o Médio e o Científico. Em todos, a presença da sua fulguração intelectual, da sua determinação. Sim, Antônia Maria, a filha do meu amigo Feliciano Castro, terminava essas primeiras etapas e, assim, preparada, firmava a decisão final na Ana Nery. Seria a concretização de seus íntimos desejos: o diploma de enfermeira. A mulher na participação da ajuda, da colaboração esta que salva vidas, que está no exercício, podemos assim dizer, da solidariedade humana. Com a enfermeira, há a presença duma Irmã de Caridade, a companheira na contribuição maior de amor que é bondade, que é renúncia, que é uma mensagem de consolação.

Antônia Maria, um dia, iluminação de Sol, deixou a cidade. Viajou para Rio, para o Estado da Guanabara. Inscreveu-se no vestibular da Escola Nacional de Enfermagem “Ana Nery” da Universidade do Brasil. Concentrou-se aí. Só, sem a ajuda de ninguém, Antônia Maria preparou-se para enfrentar as exigências do referido exame. Muitas meninas foram reprovadas. Prejudicadas. A maranhense Antônia Maria passou. Conquistou uma magnífica aprovação. Dava os primeiros passos. Daí por diante, tudo se tornou mais fácil. Nela, a aluna estudiosa. Inteligente. Aplicada. Vantajosa. Não sentiu cansaços e nem esmorecimentos. Cá fora, o Rio. Cá fora, a paisagem agressiva da terra dadivosa. Cá fora, um mundo de divertimentos, de passeios. Mas, com Antônia Maria, o seu objetivo: estudar.

Três anos ou mais na disciplina das aulas. Atenta. Na vigília. Seus livros eram os seus divertimentos.

Antônia Maria não perdeu um ano. Admirada pelos seus professores, querida pelas suas colegas. E, em dezembro deste 67, na cerimônia de entrega de diplomas, lá está entre muitas alunas. Maria Antônia Castro. Lá, está a maranhense defendendo, com brilho, as tradições de inteligência do Maranhão. Hoje, temos nela, na menina pobre da cidade, da Ilha, a enfermeira Antônia Maria.

Desde pequenina que a conheço. E ela habituou-se a me chamar de tio Paulo. A alegria da família iluminou-se o Espírito. Aqui, a minha homenagem. Seja feli,z minha sobrinha técnica. E mais, em tempo, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. E continue a estudar. Para completar as suas conquistas. Vai, aqui, um conselho: encaminhe-se para o vestibular de Medicina. Na minha velhice, vou precisar dos seus cuidados médicos. Sim, vou precisar também da enfermeira. E que Deus ilumine os caminhos. O Maranhão, acredito, orgulha-se de filhos assim. Para frente, Antônia Maria, minha menina estudiosa. 

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (Inédito) – “Jornal do Dia”, 30 de dezembro de 1967 (sábado).

Pessoas com deficiência visual já contam com uma novidade nas Fábricas de Cultura Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém, Cidade Tiradentes e São Bernardo do Campo, todas na zona leste de São Paulo e em São Bernardo do Campo, o que permite a leitura de livros por meio de uma armação na qual uma câmera instalada faz a leitura por meio de visão artificial e acesso à informação sem a necessidade de conexão com a internet.

As bibliotecas das unidades já contam com Linha Braille, Leitor Autônomo, Leitor de Livros Digitais, Ampliador de Caracteres, Teclado Ampliado, Mouse Adaptado, Folheador Eletrônico e Impressora Braille.  Entretanto, com um equipamento chamado OrCam MyEye, ao apontar os óculos para livros, revistas e jornais, além de textos no celular, tablets e computadores, embalagens, letreiros de lojas e placas indicativas, são detectados textos em português, inglês e espanhol.

A velocidade do equipamento pode ser controlada, possibilitando a leitura de 100 a 250 palavras por minuto, além de permitir a escolha entre voz masculina e feminina e comandos para pausar, adiantar ou retroceder a leitura, tudo off-line. Podem utilizar esse equipamento pessoas com baixa visão ou nenhuma.

“Nosso objetivo é oferecer aos alunos ainda mais acessibilidade, por meio de ações e atividades nas Fábricas de Cultura do governo do Estado, investindo em equipamentos e infraestrutura de ponta. Em parceria com a Organização Social Catavento Cultural e Educacional, iremos entregar, hoje, seis unidades dos dispositivos eletrônicos para pessoas com deficiência visual”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.

O aparelho consegue, ainda, identificar cores e tonalidades, reconhecer pessoas e gêneros, rostos, informar a data e hora com um simples gesto de girar o pulso e identificar produtos pelo código de barras. Após o reconhecimento, retransmite a informação discretamente no ouvido do usuário.

Acessibilidade

Atualmente, as Fábricas de Cultura da zona leste dispõem de acessibilidade em toda a sua infraestrutura predial, o que favorece o acesso, bem como oferece a inclusão de pessoas com deficiência. 

Para proporcionar a comodidade na utilização, os espaços contam com rampas de acesso, piso tátil de alerta para indicação de obstáculos, como escadas, rampas e elevadores, sendo que o elevador preferencial fica localizado em espaço visível aos visitantes, banheiros adaptados e banheiros (feminino e masculino) localizados no piso térreo e cadeiras de rodas na recepção para atendimento do público que necessita do recurso.

(Fonte: Agência Brasil)

Fechado desde 2015, após um incêndio, o Museu da Língua Portuguesa será reinaugurado no dia 17 de julho de 2021.  Praticamente reconstruído, o museu agora terá conexão direta com a Estação da Luz. 

Na parte expositiva, 80% do conteúdo foi reformulado. Além da exposição permanente, o Museu da Língua Portuguesa vai trazer, em sua reabertura, a mostra temporária Língua Solta, composta por uma série de objetos artísticos dos campos da arte popular e contemporânea, que ancoram seus significados no uso das palavras e relacionam a língua portuguesa a obras de arte.

“São novas vivências, novas experiências, novos conteúdos. Temos uma interação da área do museu com a Estação da Luz, ou seja, as pessoas não precisarão mais da estação para entrar no museu. Há um espaço novo muito interessante que é um mirante aos pés da torre do relógio com uma vista belíssima tanto do centro velho de São Paulo quanto do Parque da Luz, onde teremos atividades culturais e um café. Será uma experiência totalmente nova”, explicou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.

Sem entrar em detalhes, o secretário disse que duas das experiências que existiam antes e que eram muito populares, continuarão no museu, e as outras virão com conteúdos bem diferenciados, mas com atualizações tecnológicas. “Não vou contar porque é surpresa, queremos que o público se surpreenda, seja reencontrando aquilo de que gostava seja vendo conteúdos inteiramente novos, mas com o perfil interativo, estimulante, instigante e tecnológico do museu, mantido”, falou. 

Na exposição temporária Língua Solta, os visitantes encontrarão desde obras de arte de nomes da cultura brasileira até objetos que podem ser definidos como de arte vernacular, espontânea feita pelo povo sem pretensão de ser arte. “São quadros, esculturas, instalações e objetos, todos referentes de alguma maneira à língua portuguesa. A ideia é ver como a língua foi retratada na produção artística, seja a deliberada ou a espontânea”.

Ao todo, foram investidos R$ 84 milhões do governo estadual, iniciativa privada e seguradora. Toda a obra foi finalizada, resta apenas o término da iluminação externa do edifício. 

A reinauguração do prédio foi adiada por causa da pandemia do novo coronavírus, mas já é possível acompanhar a programação on-line e fazer visitas especiais para alunos de escolas públicas. Segundo Leitão, a reabertura será feita com todos os protocolos de segurança para prevenção da covid-19, tal qual já está sendo executado nos outros museus. 

“A visitação obedecerá aos protocolos que estiverem vigentes na época. Tomaremos todas as precauções para que a visitação seja uma atividade segura tanto para o público quanto para os frequentadores. Nós já temos experiências vitoriosas em todos os nossos demais museus como a Pinacoteca, o Museu de Arte Sacra, o MIS e vários outros. Nós reabrimos todos em outubro do ano passado, temos seguido à risca os protocolos e não tivemos nenhum problema até agora”, finalizou.  

Leitão informou que toda a obra foi realizada com atenção para a segurança para evitar que aconteçam novos incidentes. Houve, ainda, melhorias na acessibilidade.

(Fonte: Agência Brasil)

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), autarquia responsável por fiscalizar o exercício profissional da medicina no Estado, lançou, nessa sexta-feira (26), uma cartilha voltada para alunos, pais, professores e demais profissionais de educação. O documento, disponível on-line, destaca os principais cuidados que devem ser tomados na volta às aulas presenciais em meio à pandemia de covid-19.

A cartilha foi produzida pela Câmara Técnica de Pediatria e pela Comissão de Saúde Pública da autarquia. De acordo com a pediatra Margareth Portella, coordenadora da Comissão de Saúde Pública do Cremerj, o objetivo é democratizar a informação e conscientizar a comunidade escolar para garantir a segurança de todos. A médica explica que o conteúdo foi preparado para ser acessível a todas as idades e que os professores podem utilizá-lo como material didático durante as aulas. A escola, segundo a médica, é um vetor de informação.

"As diretrizes são baseadas em evidências científicas. As recomendações foram compiladas de uma forma prática, objetiva e direta para que todos possam entender. Usa ainda uma linguagem visual muito direta que atinge também as crianças. E, diante desse tipo de linguagem, elas têm uma facilidade muito grande de compreensão, além de uma capacidade de levar a informação adiante. Muitas vezes, são a ponta forte de informação que diversas famílias podem ter. Elas contribuem para a disseminação da informação", diz Portella.

Conforme a cartilha, as salas de aula precisam ter circulação de ar e os alunos devem se acomodar com uma distância mínima de 1,5 metro entre si. A realização de atividades ao ar livre é recomendada. Por outro lado, reuniões de professores e demais trabalhadores da educação que gerem aglomeração em salas apertadas devem ser evitadas. Na cartilha, os profissionais e as famílias também são orientados sobre os sintomas, para que sejam capazes de identificar estudantes com sinais de covid-19, os quais devem ficar em casa.

Entre os cuidados destacados, estão ainda práticas diárias que já são amplamente recomendadas pelas autoridades sanitárias, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos. Há um alerta para que as escolas não deixem faltar material de higiene, como sabão e álcool em gel. Levar de casa água filtrada em garrafinhas e evitar usar bebedouros públicos é outra recomendação aos alunos e aos trabalhadores.

Em sintonia com o que apregoa a Sociedade Brasileira de Pediatria, a cartilha orienta a troca da máscara a cada duas horas. Segundo consta no documento, a máscara de tecido deve ser inutilizada após 30 dias de uso ou depois de 20 lavagens.

Portella chama atenção para a importância do cumprimento de protocolos também fora da escola. "Não adianta ter rigor na cobrança das posturas da escola se as famílias e os profissionais da educação não mantiverem fora dela um comportamento compatível com essa situação de pandemia", observa.

Volta às aulas presenciais

Há duas semanas, a `Prefeitura do Rio publicou, no Diário Oficial do Município, as normas para a realização das atividades escolares presenciais. Um cronograma para a retomada gradual também foi definido. Nessa semana, alunos do 1º e 2º anos do ensino fundamental de 38 escolas municipais já foram convocadas para atividades nas escolas.

Nas próximas semanas, será a vez de outras turmas. A prefeitura afirma que irá observar os índices de contaminação para considerar eventuais alterações no plano previsto. Já a rede estadual marcou o início das aulas para 1º de março e as atividades nas escolas devem ocorrer a partir de um revezamento das turmas.

O cenário, porém, é de incerteza já que o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe RJ) aprovou uma greve contra aulas presenciais. A paralisação não atinge as atividades remotas. A entidade considera a reabertura dos estabelecimentos de ensino um ato irresponsável, que coloca em risco a vida dos integrantes da comunidade escolar em um momento de alta da contaminação.

"Temos evidências científicas que demonstram que a escola não é um lugar onde a transmissibilidade põe em risco os rumos da pandemia. As crianças já ficaram tempo demais fora da escola e não são atores principais dentro da cadeia epidemiológica da pandemia", pondera Portella. Ela reitera, no entanto, que a segurança depende da adoção das medidas preventivas reunidas na cartilha.

No fim do mês passado, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou uma nota pelo retorno seguro das aulas, avaliando que o fechamento prolongado das escolas tem causado diversos prejuízo às crianças. Ao mesmo tempo, a entidade avaliou que, de modo geral, não foram implementadas medidas sanitárias para garantir a segurança de todos os que frequentam o ambiente escolar, sobretudo nos estabelecimentos da rede pública.

(Fonte: Agência Brasil)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou, nessa sexta-feira (26), o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Danilo Dupas, secretário de Regulação do Ministério da Educação (MEC), assume o posto.

"Anuncio que o atual secretário de Regulação do MEC, Danilo Dupas, será o novo presidente do Inep. Danilo é um profissional técnico, mestre em Administração, que atua no setor educacional há 20 anos", disse o ministro no Twitter.

Alexandre Lopes, então presidente do instituto, foi exonerado do cargo na quinta-feira (25). Ele ocupava o cargo desde maio de 2019.

O posto de Dupas na Secretaria de Regulação do MEC será ocupado pelo diretor de Regulação do MEC, Paulo Almeida.

(Fonte: Agência Brasil)

lançamento do satélite 100% projetado no Brasil, Amazonia-1

A Agência Espacial Brasileira (AEB) está em contagem regressiva para o lançamento do satélite Amazônia 1 que ocorre na madrugada deste domingo (28). O satélite com produção e operação totalmente nacional será enviado ao espaço com uma missão específica: acompanhar de perto a Terra, em especial, a região amazônica.

O lançamento é parte da Missão Amazônia que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), tem por objetivo monitorar áreas desmatadas, agrícolas, além de desastres ambientais.

O satélite Amazônia 1 será lançado pela Agência Espacial Indiana, em Sriharikota, à 1h54, no horário de Brasília. O lançamento será transmitido ao vivo pela Agência Brasil e pela TV Brasil.

Em entrevista exclusiva à Radioagência Nacional, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que acompanha a comitiva na Índia, disse que o momento é de expectativa e também de projeção do Brasil.

Radioagência Nacional: Estamos vivendo um momento astronômico com algumas missões que buscam olhar para o universo profundo em busca de novos planetas, novos mundos. O Amazônia 1 busca olhar para dentro, para o planeta Terra e, em especial, para a Amazônia. Na sua avaliação, como essas missões se complementam?

Carlos Moura: Naturalmente, ambas as missões são muito importantes. Os sistemas espaciais, os satélites que observam a Terra a partir de um ponto de vista privilegiado, eles nos permitem conhecer melhor os nossos oceanos, os nossos biomas, a nossa atmosfera, compreender melhor esse conjunto de fatores fazem com que este planeta, até onde se saiba, seja o que contém as melhores condições de vida na forma como nós a conhecemos. Entender melhor nosso planeta é uma questão que afeta o nosso dia a dia e afeta também as gerações futuras. Por isso, é importantíssimo para a sustentabilidade da Terra e da humanidade.

Agora, se projetar para outros corpos celestes, tentando entender melhor como eles evoluíram, o que acontece com eles, por exemplo, o que acontece com a atividade solar que influencia as comunicações, os sistemas de energia na Terra têm uma aplicação prática que já ocorre, chama meteorologia espacial, algo que nós já estudamos no nosso dia a dia. E existem missões que procuram entender como ocorreu a evolução de outros corpos, se houve vida ou não, se eles têm componentes materiais que podem ser úteis para humanidade ou não. Então, é um desbravamento. Assim, como aconteceu séculos atrás com as grandes navegações, hoje a humanidade também se projeta rumo a esses outros corpos celestes e, para fazer isso, existe uma demanda de desenvolvimento científico e tecnológico muito forte. Esse esforço que a humanidade faz também tem desdobramos interessantes em termos de materiais, de comunicação, de sistemas de controle. Algo que também pode ter desdobramentos no nosso dia a dia.

Radioagência Nacional: Como o lançamento de um satélite com tecnologia brasileira poderá ajudar no monitoramento de áreas ambientais e no combate ao desmatamento no país?

Moura: O satélite Amazônia 1, que é um satélite de sensoriamento remoto óptico, vai dar autonomia para o Brasil de monitorar melhor os seus diversos biomas, os seus mares, todos os alvos de interesses que nós temos, porque é um satélite que estará sob domínio completo do Brasil. É uma tecnologia que foi desenvolvida no país, e ela tem a função de complementar o que já é feito hoje com os satélites desenvolvidos em cooperação com a China. Então, esses satélites têm uma órbita heliossíncrona, e eles vão percorrendo a superfície da Terra e vão fazendo imagens de faixas da Terra. Você tem uma atualização que demora, às vezes, cinco dias ou até mais. Ele não tira imagens todo dia do mesmo local. Quando você tem dois ou três satélites, você tem a possibilidade de atualizar com maior frequência as informações, inclusive naqueles locais onde havia cobertura de nuvens e o satélite passou e não conseguiu enxergar através das nuvens. Então, essa operação conjunta do Amazônia 1 com os outros dois satélites vai nos dar um conjunto melhor de informações para os nossos sistemas de monitoramento para os diversos fins, sejam ambientais, de agricultura ou de segurança inclusive.

Radioagência Nacional: Este projeto, como destaca o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais é todo nacional, mas o Brasil tem firmado parcerias com a China e com a Índia, por exemplo. O que podemos esperar para o futuro?

Moura: Sobre parcerias com outros países, nós temos, sim, a intenção de ampliar o que nós já fazemos. Eu citaria no âmbito científico um projeto que envolve o ITA [Instituto Tecnológico de Aeronáutica], o Inpe, a Nasa e universidades americanas. Temos o Itasat 2 que é uma constelação de três satélites que envolverá uma universidade israelense, o ITA e o Inpe e, possivelmente, a Nasa e outras universidades. Então, na atividade científica, já é comum os países compartilharem missões porque isso nos permite utilizar melhor as nossas capacidades, os recursos e minimizar determinados riscos, mas também no âmbito de aplicações, existem esforços com os países europeus, com os americanos, os russos e japoneses. Então, isso é uma prática comum, e o Brasil pretende, sim, se inserir nisso. Nós temos dois desafios interessantes pela frente: a sonda lunar israelense deve ser lançada em 2024 e o programa Artemis, da Nasa, liderando a volta da humanidade à Lua. Então, fomos convidados a participar e esperamos que encontremos um nicho que permita também a participação da nossa ciência, nossa tecnologia, nossa engenharia, nossa indústria.

E ainda sobre parcerias é importante mencionar que nós temos países da América do Sul, países que estão na América Central e toda a região de influência do Atlântico Sul. Os países africanos, afinal, existem meios ou atividades meteorológicas, riquezas que podem e devem ser mais bem conhecidas e mais bem exploradas por esses países. Então, poder agregar países com ferramentas que nos permitam conhecer melhor e fazer uma melhor gestão é muito importante. Até para outras atividades, por exemplo, controle de ilícitos, pirataria, uma série de dificuldades, desafios que os países enfrentam. Se eles estiverem trabalhando de forma conjugada, o esforço fica menor para cada um e fica mais efetivo no seu resultado. Então, a possibilidade de desenvolver satélites de menor porte, constelações de satélites, pegando diversas aplicações seja de observação da Terra, de coleta de dados, satélites-radar, existe uma infinidade de aplicações que estes sistemas espaciais podem ter, e nós acreditamos que unir ao nosso estratégico é uma perspectiva concreta e que deve se realizar nos próximos anos.

Radioagência Nacional: Como está a expectativa de presenciar aí de perto o lançamento desta missão?

Moura: Quanto à sensação de ver um lançamento de satélite, é realmente emocionante porque você tem ali um veículo lançador que pesa centenas de toneladas com muita energia concentrada e ele sair do zero e atingir em poucos instantes velocidade de milhares de quilômetros por hora, isso realmente é um fenômeno físico muito bonito, muito impactante. Mas, não é só essa beleza plástica. Existe, no momento de um lançamento desses, o coroamento de esforços que duram muitos anos, às vezes dezenas de anos. Para alguns profissionais, é o desafio de uma carreira desde que o sujeito se formou até agora, quando ele já está sendo o líder de um projeto, gerente, o diretor de uma área.

Então, o Amazônia 1 coroa esse esforço do Brasil que vem lá de 1979, 1980, com a Missão Espacial Brasileira, de o país ser capaz de desenvolver o satélite próprio de sensoriamento remoto óptico. O Amazônia 1 cumpre este objetivo de muitos anos atrás, e ele também permite que a plataforma que está sendo utilizada para levar essa câmera óptica brasileira, a Plataforma Multimissão – que foi concebida também já há bastante tempo –, que ela finalmente voe e nós possamos testar todos os seus sistemas, ganhar maturidade tecnológica com tudo que a compõe e que ela possa, a partir de agora, ser utilizada em outros projetos ou ser atualizada ou modificada para se adaptar a missões diversas que os satélites podem cumprir. Então, eu tenho certeza de que vai ser uma satisfação muito grande para os profissionais da Agência Espacial Brasileira, do Inpe, os profissionais da nossa indústria e para toda a comunidade espacial brasileira.

Radioagência Nacional: O senhor gostaria de fazer mais alguma colocação, presidente?

Moura: Agradecemos muito a oportunidade de falar sobre o espaço, sobre a amplitude que as atividades espaciais têm em nosso país, principalmente, em países grandes como o nosso. Países continentais só podem exercer o controle melhor de seu território, levar políticas públicas a toda a sua população, até lugares remotos, se ele tiver sistemas espaciais. Isso é facilmente observado, e nós vemos que o nosso satélite geoestacionário de comunicações, por exemplo, hoje leva internet de banda larga para diversos lugares remotos, escolas, unidades básicas de saúde, algo que não era pensado até pouco tempo.

O satélite de observação da Terra, já falamos das diversas missões que eles cumprem, a nossa vigilância de fronteiras, dos mares, tudo isso precisa destas ferramentas. Então, acreditamos que os sistemas espaciais são como uma infraestrutura básica para o país, que permite a integração do nosso povo, economia, educação, saúde. É para isso que trabalhamos. Nós temos certeza de que esses outros satélites que estamos desenvolvendo, satélites de menor porte, com algumas missões mais dedicadas, algumas constelações de satélites abrirão oportunidades muito interessantes. Não apenas com os equipamentos em si, mas com as aplicações que vão advir desses sistemas, uma vez colocados no espaço. E temos certeza, também, de que, com a entrada em operação comercial do Centro Espacial de Alcântara, colocaremos o Brasil no rol de países que são capazes de colocar objetos em órbita. Isso deve gerar uma série de desenvolvimentos naquela região e também diversos transbordamentos para nossa indústria, como aconteceu lá nos anos 1960 com a atividade aeronáutica e, hoje, nós temas a terceira mais importante indústria aeronáutica do mundo. Então, a gente tem esperança de que o espaço também vai reservar um local muito importante para o nosso conhecimento, capacidade, engenharia, ciência e essa juventude vai poder, daqui a alguns anos, usufruir muito mais e melhor do espaço.

(Fonte: Agência Brasil)

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, foi exonerado do cargo. A portaria foi publicada pelo governo no Diário Oficial da União de hoje (26).

Até o momento, não foi anunciado o nome de quem o substituirá no cargo. Nesta semana, Lopes apresentou ao Conselho Nacional de Educação (CNE) o cronograma de trabalho do Inep para 2021, durante a reunião extraordinária pública.

Ontem (25), ele apresentou uma proposta de atualização da lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), com o objetivo de “iniciar um debate em torno do tema” para, posteriormente, se chegar “a uma minuta de projeto de lei que reúna os consensos em relação a possíveis avanços na legislação”.

Ele ocupava o cargo desde maio de 2019. Antes, foi diretor legislativo da Casa Civil da Presidência da República (entre janeiro e maio de 2019); subsecretário de Políticas Públicas da Secretaria de Estado da Casa Civil e Relações Institucionais e Sociais do governo do Distrito Federal (de maio de 2016 a dezembro de 2018) e chefe de Gabinete do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, (de abril a maio de 2016).

Bacharel em direito pela Universidade de Brasília (UnB), Lopes é engenheiro químico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

(Fonte: Agência Brasil)