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O Museu Nacional inaugurou, nesta quarta-feira (16), a primeira exposição após o incêndio de setembro, que consumiu sua sede histórica, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. A mostra inclui 160 peças do projeto Paleoantar, dedicado a coletar e estudar rochas e fósseis da Antártica. Entre elas, há oito peças que foram resgatadas dos escombros do prédio, além de ossos e réplicas de animais pré-históricos.

A iniciativa, apenas quatro meses após a tragédia, tornou-se possível com um convite do Museu da Casa da Moeda do Brasil, que cedeu duas salas de seu edifício, no centro da capital fluminense, para a exposição das peças. Curiosamente, esse mesmo edifício foi a primeira sede do Museu Nacional no século XIX, quando este ainda era denominado de Museu Real.

A partir de amanhã (17), a exposição será aberta ao público e poderá ser visitada nos próximos quatro meses, de terça-feira a sábado, das 10h às 16h, e no domingo, das 10h às 15h. Segundo o diretor do Museu Nacional, o paleontólogo Alexander Kellner, as peças apresentadas são de importância internacional, e o objetivo é que outras cidades possam acolhê-las depois de 17 de maio. "Estamos já buscando parceiros para fazer com que a exposição viaje. O Museu Nacional continua vivo. Nós estamos trabalhando", disse Kellner.

A exposição, intitulada “Quando Nem Tudo Era Gelo – Novas Descobertas no Continente Antártico”, busca mostrar que a Antártica nem sempre foi como é hoje e já abrigou florestas de coníferas, com fauna e flores exuberantes e clima bem mais ameno. Há réplicas de um mosassauro e de um plesiossauro. O público poderá ver também um fragmento de osso de pterossauro (réptil voador), o segundo já encontrado em toda a Antártica. Ele é considerado o mais importante achado da equipe de pesquisadores do Museu Nacional.

Estão expostos, ainda, fósseis de répteis, baleias, lagostas, pinha e samambaias. No percurso, os visitantes também poderão ver como é o trabalho dos paleontólogos, quais ferramentas eles usam, como se abrigam e como se locomovem.

A curadoria da exposição é de Juliana Sayão, paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisadora cedida ao Museu Nacional. "Nunca nenhuma população humana habitou a Antártica. Então, é um continente que traz essa assinatura de ter informação pura no seu conteúdo", disse Juliana. Segundo ela, a pesquisadora, a exposição ajuda a mostrar como uma mudança no clima traz impactos para vida. "Mexendo no clima, você mexe na diversidade. Mexe na flora, mexe na fauna, mexe na cadeia alimentar".

Peças resgatadas

A exposição já estava sendo planejada antes do incêndio e era estimada para outubro de 2018. Embora a mostra tenha saído do papel, 99% do que está exposto não fazia parte da proposta original. A maior parte do acervo apresentado foi selecionada a partir do que estava em um prédio anexo ou emprestado para outras instituições científicas. A curadora afirmou que não houve perda de qualidade, já que foram encontradas peças compatíveis com as que estavam previstas inicialmente. "Temos peças belíssimas e exclusivas", acrescentou Juliana.

Entre as oito peças expostas que foram recuperadas dos escombros do edifício do Museu Nacional, há um fragmento de rocha vulcânica e um tronco fossilizado de 70 milhões a 80 milhões de anos que se encontra com aspecto metalizado devido ao impacto de um armário que derreteu no incêndio. A ideia é mantê-lo desse jeito, como uma testemunha da tragédia. "Fóssil é algo raro e, na Antártica, mais raro ainda. Mas dentro do que costumamos coletar lá, troncos são mais comuns. Se fosse um osso, possivelmente iríamos trabalhar para retirar a aparência metalizada", disse Alexander Kellner.

De acordo com Kellner, os trabalhos de resgate ainda estão no início, e outras peças já estão sendo recuperadas, e a expectativa é que muita coisa ainda seja encontrada. "Por exemplo, os dentes de tubarão. Tínhamos uma coleção maravilhosa. E estava em uma sala em que ainda não entramos". Kellner informou, ainda, que já está movimentando-se para buscar o apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro ao Museu Nacional. "Queremos mostrar nosso plano a ele. O Museu Nacional não está à deriva. E a maior prova é esta exposição", afirmou.

Importância estratégica

O Paleoantar é um projeto do Museu Nacional vinculado ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Voltado para exploração científica do continente gelado, o programa existe desde 1982 e é desenvolvido com apoio operacional da Marinha e financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e de instituições de fomento à pesquisa.

A primeira vez que pesquisadores do Paleoantar participaram de uma expedição do Proantar foi em 2006. Somente 10 anos depois, os paleontólogos do Museu Nacional voltaram à Antártica, mas, desde 2016, todos os anos, o Paleoantar tem integrado as expedições do Proantar. Os trabalhos de campo têm sido realizados nas ilhas James Ross, Snow e Vega, na península antártica. Neste momento, há uma equipe por lá.

Kellner afirma que o investimento neste tipo de pesquisa é de importância estratégica. O Paleoantar é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). "A Antártica é objeto de cobiça de vários países. Somente vão opinar sobre o que vai acontecer futuramente com o continente aqueles países que tiverem pesquisa lá", afirmou.

(Fonte: Agência Brasil)

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Nesta sexta-feira (18), mais de 4,1 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano passado terão acesso às notas das provas. O resultado será divulgado na “internet”, na Página do Participante, e no aplicativo oficial do Enem.

Os participantes terão acesso a quanto obtiveram em cada uma das provas: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza, matemática e redação. A nota dos treineiros, aqueles que ainda não concluíram o ensino médio e fizeram a prova apenas para testar os conhecimentos, será divulgada apenas em março, 60 dias depois dos demais participantes.

A nota do Enem é calculada usando a chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI), que não estabelece, previamente, um valor fixo para cada questão. O valor varia conforme o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item.

Assim, se a questão tiver grande número de acertos será considerada fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. O estudante que acertar um item com alto índice de erros, por exemplo, ganhará mais pontos por ele.

O Enem foi aplicado nos dias 4 e 11 de novembro de 2018. Desde o dia 14 de novembro, estão disponíveis as provas e os gabaritos oficiais. Também estão disponíveis vídeos com os enunciados e as opções de respostas da videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgará ainda, em data a ser definida, o espelho da redação, ou seja, detalhes da correção dessa prova. Isso é feito após os processos seletivos dos programas federais. A correção tem função apenas pedagógica e não é possível interpor recurso.

O que fazer com as notas?

Com os resultados, os estudantes poderão concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O primeiro processo que terá as inscrições abertas é o Sisu. Para participar é preciso fazer a inscrição “on-line” no período de 22 a 25 de janeiro. Os estudantes já podem consultar, na página do programa, as vagas disponíveis. São mais de 235,4 mil vagas distribuídas em 129 universidades públicas de todo o país.

Além dos programas nacionais, os estudantes podem usar as notas para cursar o ensino superior em Portugal. O Inep tem convênio com 37 instituições portuguesas. A lista está disponível na página da autarquia. Segundo o Inep, atualmente, mais de 1,2 mil brasileiros usaram o Enem para ingressar nessas instituições.

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM) participou das inaugurações de duas importantes obras na cidade de Lima Campos, localizada na Região do Médio Mearim. Nessa terça-feira (15), data em que o município maranhense completou 57 anos de emancipação política, o democrata entregou, ao lado do prefeito Jailson Fausto e do deputado estadual Vinicius Louro (PR), o Centro de Saúde da Mulher e a Creche Pingo de Gente, obras que irão beneficiar bastante os limacampenses.

Das obras entregues nessa terça-feira, o Centro de Saúde da Mulher é fruto de uma emenda parlamentar do deputado federal Juscelino Filho. Médico por formação, o presidente estadual do DEM discursou sobre a necessidade de investir cada vez mais na saúde dos municípios maranhenses e disse que continuará trabalhando, em seu segundo mandato na Câmara Federal, para melhorar a saúde em todo o Estado.

Segundo o deputado, o Centro de Saúde da Mulher era algo que a população de Lima Campos desejava há algum tempo. “Participei das comemorações dos 57 anos de Lima Campos, cidade querida que me deu uma grande votação nas últimas eleições e que tem um dos melhores prefeitos do Maranhão, o amigo Jailson Fausto. O Centro de Saúde da Mulher é uma obra fruto de emenda parlamentar minha, que irá oferecer serviços especializados para mulheres, como mamografia digital, ultrassonografia, colposcopia, dentre outros. Vamos continuar atuando forte para melhorar a saúde no Maranhão”, destacou Juscelino Filho.

O presidente estadual do DEM também marcou presença na inauguração da Creche Pingo de Gente, um lugar que atenderá centenas de crianças do município. Feliz com o novo espaço educacional, Juscelino Filho destacou a atuação do prefeito Jailson Fausto, que se tem esforçado em melhorar a vida do povo limacampense.

“Nosso gabinete está de portas abertas ao prefeito Jailson. Vamos continuar ajudando Lima Campos a prosperar. Todos os recursos que conseguimos destinar para o município foram muito bem aplicados e, com certeza, continuaremos essa parceria de sucesso”, concluiu o deputado.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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A Universidade Federal da Bahia (UFBA) mantém aberto, até o dia 23 de janeiro de 2019, o processo seletivo que reserva vagas de graduação para quilombolas, imigrantes ou refugiados em situação de vulnerabilidade, indígenas aldeados e pessoas transgênero (travestis e transexuais). Ao todo, estão sendo disponibilizadas 352 oportunidades em 88 cursos da instituição, ministrados nas modalidades Curso de Progressão Linear (CPL) – de categoria tradicional, podendo ser licenciatura, bacharelado ou formação profissional –, Curso Superior de Tecnologia (CST) – formação de três anos, mais voltada à preparação para setores da economia – e Bacharelado Interdisciplinar (BI) - instrução de cunho humanístico, científico e artístico.

Segundo as regras determinadas pela universidade, para concorrer a uma das vagas, o candidato deve ter prestado a prova do Exame Nacional do Ensino Médio 2018. Para candidatos imigrantes ou refugiados que tenham cursado o nível em outro país, dispensa-se a exigência.

Ainda conforme edital, a condição de quilombola e a de indígena aldeado será comprovada mediante certificado da Fundação Cultural Palmares e da Fundação Nacional do Índio (Funai). Já de pessoas transgênero solicita-se a entrega de autodeclaração. Imigrantes ou refugiados, por sua vez, devem apresentar visto humanitário permanente ou temporário, emitido pelo Conselho Nacional de Imigração.

Além do ingresso pelo sistema de cotas, a UFBA oferece, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 4.492 vagas para os cursos de graduação. A legislação em vigor também prevê reserva de cotas para estudantes que cursaram, integralmente, o ensino médio em escolas públicas e estudantes com renda familiar igual ou inferior a 1,5 salário mínimo “per capita”.

Outras informações sobre a seleção, como a documentação completa requerida e critérios de classificação, podem ser obtidas pelo "site”. As inscrições, efetuadas em ambiente “on-line”, são gratuitas.

(Fonte: Agência Brasil)

A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Estatísticas Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, foi exonerada nesta segunda-feira (14).

A exoneração foi publicada no "Diário Oficial da União" e é assinada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

No cargo desde maio de 2016, Maria Inês foi nomeada pelo então presidente Michel Temer, e o presidente Jair Bolsonaro já havia dito, ainda no ano passado, que trocaria o comando do órgão.

Vinculado ao Ministério da Educação, o Inep é o órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em novembro, já como presidente eleito, Bolsonaro afirmou que, a partir deste ano, ele terá acesso ao conteúdo da prova do Enem antes de o exame ser aplicado.

Na ocasião, Bolsonaro disse ter tomado a decisão porque o Enem de 2018 abordou o "pajubá", conjunto de expressões associadas aos gays e aos travestis.

"Esta prova do Enem – vão falar que eu estou implicando, pelo amor de Deus –, este tema da linguagem particular daquelas pessoas, o que temos a ver com isso, meu Deus do céu? Quando a gente vai ver a tradução daquelas palavras, um absurdo, um absurdo! Vai obrigar a molecada a se interessar por isso agora para o Enem do ano que vem?", indagou Bolsonaro na ocasião.

"Podem ter certeza e ficar tranquilos. Não vai ter questão desta forma ano que vem, porque nós vamos tomar conhecimento da prova antes. Não vai ter isso daí", acrescentou.

Uma semana antes das declarações de Bolsonaro, Maria Inês Fini afirmou em entrevista ao G1 que o Enem "não é deste ou daquele governo", mas, sim, "do Brasil".

(Fonte: Portal Globo.com)

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Tudo pronto para o início da primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7. No último sábado (12), foi realizado com sucesso, no Auditório da Federação Maranhense de Futebol (FMF), o lançamento oficial do torneio, que terá início a partir de sábado (19), com a participação de dez escolinhas de São Luís.

O lançamento da Copa Interbairros de Futebol 7 contou com a presença de atletas e representantes das equipes participantes, do secretário de Estado do Esporte e Lazer, Hewerton Pereira, e do presidente da Federação Maranhense de Futebol 7 e coordenador do torneio, Waldemir Rosa, que agradeceu o apoio do governo do Estado e do Camiño Supermercados para a fomentação da modalidade na capital maranhense.

“Só temos que agradecer ao governo do Estado e ao El Camiño Supermercados por terem acreditado no nosso projeto. A Copa Interbairros de Futebol 7 tem o caráter de inclusão social, uma vez que todas as equipes serão formadas por jovens carentes. Queremos que, a partir de agora, esta competição se torne tradicional no calendário do esporte maranhense e temos certeza que conseguiremos alcançar este objetivo”, afirmou o coordenador da Copa Interbairros.

Representando o governo do Estado, o secretário Hewerton Prereira elogiou a realização da Copa Interbairros de Futebol 7 e disse acreditar no sucesso da competição. “Esse projeto social tem o objetivo de beneficiar mais de 200 crianças dentro de São Luís. Temos certeza de que projetos como esse podem diminuir a evasão escolar. Nosso objetivo não é o de criar atletas de alto rendimento, mas formar cidadãos de bem. A Copa Interbairros de Futebol 7 é muito importante para nossas crianças”, disse o secretário.

Durante o lançamento, a organização do torneio distribuiu “kits” completos para os atletas que participarão da Copa Interbairros de Futebol 7. Os “kits” são compostos com uniforme, chuteira, caneleiras, meiões e bolsas esportivas.

Equipes participantes

Ao todo, dez escolinhas da capital maranhense estarão na disputa, sendo que algumas delas irão competir nas duas categorias. Vale destacar que a competição terá início no próximo sábado (19), com os jogos sendo realizados sempre nos fins de semana, no A&D Eventos, no Bairro do Turu. As partidas começarão às 8 horas.

As escolinhas confirmadas para participar desta primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7 são de diversos bairros de São Luís, como Areinha, Camboa, São Francisco, Anjo da Guarda, Alemanha, Vila Palmeira, Bairro de Fátima, Cohatrac, Pirapora e João Paulo. Os times participantes são os seguintes: Bola de Ouro, Slacc, Futuro do São Francisco, Afasca, Craques da Veneza, Palmeirinha, Instituto Craque na Escola, Juventude Maranhense, Atlético Clube Pirapora e LP Sports.

As chaves da Copa Interbairros de Futebol 7 já foram definidas durante congresso técnico. Na categoria Sub-11, os grupos ficaram da seguinte maneira: o Grupo A conta com o Slacc, Futuro do São Francisco, Bola de Ouro e LP Sports, enquanto que o B é composto por Juventude Maranhense, Instituto Craque na Escola, Palmeirinha e Afasca.

Já na categoria Sub-13, as equipes do Instituto Craque na Escola, Palmeirinha, Juventude Maranhense e Atlético Clube Pirapora formam o Grupo A. Enquanto isso, Futuro do São Francisco, Afasca, Craques de Veneza e Slacc estão no Grupo B.

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Estudo de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos (EUA), mostrou relações entre o uso de redes sociais, mais especificamente o Facebook, e o comportamento de pessoas viciadas. A pesquisa foi divulgada no “Periódico de Vícios Comportamentais”.

Segundo os autores, a lógica de oferta de “recompensas” por esses “sites” e aplicativos dificulta a tomada de decisões e estimula atitudes de retorno contínuo ao uso do sistema, assim como no caso de outras desordens ou de consumo de substâncias tóxicas.

De acordo com os pesquisadores, os estudos sustentam um paralelo entre usuários com grande tempo dispendido em redes sociais “e indivíduos com uso de substâncias [drogas] e desordens decorrentes do vício”. O excesso de redes sociais afetaria a capacidade de julgamento das pessoas no momento de escolhas mais benéficas.

“Nossos resultados demonstram que um uso mais severo de ‘sites’ de redes sociais é associado com maior deficiência na tomada de decisões. Em particular, nossos resultados indicam que usuários em excesso de ‘sites’ de redes sociais podem tomar decisões mais arriscadas”, dizem os autores.

Escala

O estudo aplicou uma escala utilizada para medir níveis de vício no Facebook (Bergen Facebook Addiction Scale), problemas na tomada de decisões e propensão a depressão em 71 pessoas em uma universidade alemã. A amostra, portanto, é importante para cuidados no momento de generalizar os resultados para o conjunto da sociedade, mas não inviabiliza as conclusões importantes da análise.

As pessoas com maior intensidade de uso de Facebook foram as que tiveram pior desempenho no teste de lógica de tomada de decisões (reconhecer escolhas que, no conjunto, trariam mais benefícios e menos prejuízos para si).

“Nossas descobertas implicam que os usuários em excesso de ‘sites’ de redes sociais estão considerando mais os efeitos potencialmente positivos de suas decisões do que os efeitos potencialmente negativos”, afirmam os pesquisadores no estudo.

Uso disseminado

O Facebook é utilizado por, aproximadamente, 2,5 bilhões de pessoas no mundo, sendo a maior rede social do planeta. A empresa ainda controla outros “sites” de aplicativos semelhantes no topo do “ranking” desse mercado, como WhatsApp, Instagram e Facebook Messenger.

Pesquisa do “site” especializado em tecnologia Quartz indicou que grande parcela dos entrevistados (mais da metade no Brasil) acreditava que a “internet” se resumia ao Facebook.

Levantamento de um dos mais renomados centros de pesquisa sobre “internet” do mundo (Pew Internet Research), publicado no ano passado, mostrou preocupação de adolescentes e pais com o tempo gasto em redes sociais. Outro estudo de pesquisadores da Universidade de San Diego sugeriu relação entre tempo de aplicações em computadores e videogames e queda no bem-estar de jovens.

(Fonte: Agência Brasil)

As paisagens, as pessoas e o cotidiano do Brasil no século XIX a partir do olhar do artista alemão Johann Moritz Rugendas podem ser vistos na Caixa Cultural, no centro paulistano. Pintor, desenhista, ilustrador, aquarelista e litógrafo, produziu um dos mais importantes registros do país à época, ao lado de outros artistas, como o francês Jean Baptiste Debret.

Rugendas veio para o Brasil em 1821, ano em que completou 20 anos de idade, para fazer parte da Expedição Langsdorff, que patrocinada pelo império russo, pretendia elaborar um inventário da então colônia. Os trabalhos desse contato inicial são marcados, segundo a curadora da exposição, Ângela Âncora da Luz, pelo impacto do novo ambiente no jovem artista.

“Ele chega com um olhar habituado àquela luz menos incidente nos objetos, de invernos longos e escuros, de verões que não tem aquela claridade como ele vai encontrar no Brasil. Quando ele chega aqui, ele se deslumbra com a luz tropical, com a exuberância da vegetação tropical, dos tipos diferentes”, analisou a curadora Ângela Âncora.

Influências

Segundo Ângela Âncora, as pinturas e gravuras feitas por Rugendas tiveram influência estética do romantismo, em que o autor traz a carga emocional causada pelas experiências levadas à tela. Mesmo assim, a produção tem um forte caráter documental.

“Ele [Rugendas] representa não só a fauna e a flora, como os costumes, as danças, os tipos etnográficos do índio e do negro. Ele faz um álbum de documentação do que ele via no século XIX”, enfatizou a curadora.

A vivência no país vai tornando o artista mais atento aos detalhes e cenas do dia a dia. “Primeiro, nós temos um Rugendas que vê de longe, de fora, quando ele chega. Depois, outro Rugendas, quando ele já está aqui, que o seu olho já se habituou a essa exuberância toda. Então, o primeiro registro é muito mais panorâmico, enquanto o segundo registro é muito mais singular”, acrescentou a curadora.

Inspiração

O recorte da exposição reúne 70 obras em três eixos temáticos: um com paisagens do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Minas Gerais, um seguinte com cenas cotidianas e um último, retratando a fauna e a flora. Todos os trabalhos vêm de coleções particulares. Por isso, nem sempre disponíveis ao público.

A exposição pode ser vista até o dia 31 de março, de terça-feira a domingo, das 9h às 19h, na Caixa Cultural, na Praça da Sé. A entrada é gratuita.

(Fonte: Agência Brasil)

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Um aplicativo para celular desenvolvido por alunos do ensino médio do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) vai possibilitar à comunidade de Cedro (CE) fiscalizar e apontar ameaças ao ecossistema local. Chamado de Aquameaça, o dispositivo permite que o usuário registre situações como acúmulo de lixo nas margens de rios e queimadas próximas a açudes e nascentes.

Coordenados pelo professor-orientador Humberto Beltrão, os alunos do curso técnico-integrado em desenvolvimento de dispositivos móveis, do Campus Cedro, criaram uma ferramenta de interface simples para que qualquer pessoa possa identificar, fotografar e relatar, em poucas palavras, possíveis ameaças ao meio ambiente.

O sistema armazena informações e cria um mapa revelando a amplitude do problema. A intenção é que os dados sejam usados por gestores na criação de medidas assertivas de proteção e sustentabilidade em diferentes regiões.

“As ameaças seriam qualquer fator que pudesse representar algum perigo ou colocar em risco a manutenção desses ambientes. Como, por exemplo, a pesca de forma indiscriminada, a agricultura, que dependendo da maneira como é feita, pode provocar o assoreamento e, consequentemente, prejudicar a qualidade da água”, explica o professor.

De acordo com ele, o aplicativo desperta a consciência ambiental dos moradores da comunidade e demonstra que o cuidado e a responsabilidade não devem ficar a cargo apenas da administração pública.

“Na grande maioria das vezes, esse monitoramento é feito por agentes gestores. O objetivo do aplicativo é que possamos dar à população que reside próxima a esses ecossistemas o poder de monitorar esses ambientes, de uma forma simples”, disse.

Na prática, o aplicativo – disponível inicialmente para celulares com sistema Android – apresenta, pelo menos, oito definições e exemplos de ameaças ao ecossistema. O projeto continua em fase de testes.

“No dia que fizemos o primeiro experimento, das oito ameaças que o aplicativo consegue hoje englobar, encontramos quatro apenas em uma manhã de caminhada no açude. E podemos ter a noção de, se com pouco tempo já encontramos essa quantidade de ameaças, imagina se isso agora tomar uma proporção maior, a quantidade de registros que vamos ter para, consequentemente, traçar ações mais proativas”, prevê.

Um dos alunos do professor Humberto, Leonardo de Oliveira, de 18 anos, está no último ano do ensino médio e ajudou a desenvolver o aplicativo. Ele espera que, quando finalizada, a ferramenta ajude a comunidade de Cedro a superar problemas relacionados ao assunto.

“Em uma cidade pequena que, muitas vezes, não tem saneamento básico, não tem tratamento, as pessoas jogam lixo em todo lugar. Então, eu acho importante que tenha um aplicativo desses para monitorar. É importante que as pessoas usem quando ele estiver finalizado e distribuído ao público”, acredita o estudante.

Reconhecimento

Apesar de ainda não estar disponível para o público, o aplicativo já tem sido reconhecido. Leonardo foi um dos estudantes beneficiados pelo prêmio Jovem Cientista de 2018, na categoria ensino médio. Para o professor Humberto, esta é só uma das respostas positivas de todo o trabalho, fruto da aproximação dos estudantes com a pesquisa acadêmica.

“Temos alunos no ensino médio com mente de pesquisador, tentando resolver um problema que é global, não apenas local”, comemora o professor.

(Fonte: MEC)

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Um tradutor instantâneo de voz, um celular dobrável,TVs com altura “ajustável" e novos óculos com realidade aumentada. As grandes novidades tecnológicas do ano (e, talvez, do futuro próximo) foram apresentadas nesta semana na CES, principal feira de eletrônicos do mundo, realizada nos Estados Unidos. O evento reuniu as principais marcas para apresentar novos produtos, que podem ou não virar grandes sucessos em lojas de todo o mundo.

O conglomerado Google ganhou destaque com um tradutor instantâneo de conversas em distintos idiomas. Diferentemente do já fornecido Google Translator, no qual era possível obter falas e textos nem dezenas de línguas desejadas, o recurso possibilitará conversas em tempo real entre pessoas falando idiomas que não compreendem.

Intérprete

A funcionalidade será incluída no assistente do Google, instalado no aplicativo Google Home, que coordena diversas aplicações de conectividade com atividades domésticas, como assistir a TV (o Google Chromecast) ou realizar operações em eletrodomésticos (como ligar, desligar ou regular intensidade e outros parâmetros).

O "intérprete" em tempo real também será instalado nos dispositivos inteligentes do grupo, como o “Relógio Inteligente” (Smart Clock), um equipamento com tela com funcionalidades mais simples de computador e que disponibiliza diversos tipos de informações.

O tradutor faz parte da complexificação dos assistentes virtuais do Google. O grupo trava feroz competição neste mercado com a Amazon, que lidera mundialmente com seu assistente Alexa. Na CES, o Google anunciou também que incluirá seu assistente no Google Maps, como forma de “auxiliar” os usuários do aplicativo. Com isso, pode também entrar em dispositivos de marcas com outros assistentes, como os “smartphones” e computadores Apple (carregados com o assistente Siri).

Celulares “dobráveis”

Um modelo de celular “dobrável” chamou a atenção na feira. A empresa chinesa Royole apresentou um “híbrido” de “smartphone” e “tablet” com essa flexibilidade na sua tela, o Royole Flexpai. Em sua forma “aberta”, ele torna-se um “tablet”. Em sua forma “dobrada”, ele assume a estrutura de um celular com duas telas, uma na frente e outra no verso.

A inovação foi celebrada por participantes da feira e veículos especializados em tecnologia como o primeiro “smartphone” dobrável do mundo. Essa propriedade técnica de aparelhos celulares já havia sido pensada e projetada em anos anteriores, mas foi a primeira vez que uma empresa, desconhecida, conseguiu apresentar um modelo.

TVs “ajustáveis” e inteligentes

A LG lançou uma televisão de 65 polegadas (Oled TVR) “ajustável”. Como uma “cortina ao contrário”, sua tela sai de uma base e pode ser manejada para ter diferentes alturas, assumindo diferentes formas. Quando não está em uso, pode ser “recolhida” para não ficar visível ou exposta. Além disso, o aparelho traz altíssima resolução em 8K.

Na disputa do mercado de TVs, o tamanho continua sendo um diferencial competitivo desejado. A LG lançou, também, uma TV de 88 polegadas. A Samsung apresentou um aparelho de 219 polegadas, denominado para efeitos de “marketing” da empresa como o modelo “O muro” (The Wall). Pelas dimensões, apresenta uma espécie de parede de um cômodo de uma residência, com tecnologia microled e definição 8k, adaptada pelo equipamento mesmo que o conteúdo original seja em definição menor.

Outra fronteira da concorrência no mercado de TVs é a inclusão de agregadores de conteúdos. Os modelos da Samsung passarão a incorporar a loja de conteúdos audiovisuais da Apple, a Apple Play. Mas também serão compatíveis com assistentes, como Alexa, da Amazon, e Google Home.

A própria Samsung entrou no mercado dos sistemas inteligentes domésticos com o Family Hub, que conecta dispositivos inteligentes, e até mesmo com um repositório de conteúdo de gestão coletiva, que chamou de “Tela familiar” (Family Board), uma espécie de “quadro de avisos” bastante sofisticado que pode disponibilizar fotos em qualquer eletrodoméstico com telas.

Realidade aumentada

Outra inovação exposta na CES foi um óculos com realidade aumentada da empresa chinesa Nreal. Essa tecnologia é uma das professadas tendências dos próximos anos, ao permitir a inclusão de elementos gráficos em 3D na realidade percebida. Mas para fazer isso, os dispositivos de visão são um desafio central. É este obstáculo que a firma chinesa visa ultrapassar, colocando, no mercado, um produto que permita o uso dessas funcionalidades.

Os óculos projetam imagens de resolução de 1.080p e pesa pouco. O objetivo dos fabricantes (e de outros, como Google com seu Google Glass e Microsoft com Hololens) é que os óculos sejam uma espécie de “tela definitiva”, substituindo computadores, “notebook” e TVs.

Hambúrguer “impossível”

Mas não são só produtos eletrônicos apresentados na feira. A empresa “Comidas Impossíveis” (Impossible Foods) mostrou seu sanduíche feito sem carne, em uma substância que simula esse alimento criada em laboratório. Profissionais de imprensa da mídia especializada que provaram o hambúrguer reportaram que o substituto tem gosto muito semelhante ao da carne.

O recheio é feito à base de proteína de soja, gordura, temperos e algumas substâncias. Estas, elaboradas a partir de plantas, são substâncias que replicam o sabor da carne frita ou grelhada, utilizada em sanduíches deste tipo. A empresa, do Vale do Silício, nos Estados Unidos, lançou seus hambúrgueres em outros locais, como Cingapura.

(Fonte: Agência Brasil)