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A Escola Municipal Casa da Amizade, localizada no Jardim Apipema, em Salvador, recebeu, nesta quinta-feira (21), o projeto BiciBiblioteca. Trata-se de uma biblioteca itinerante que estimula a leitura a partir da troca gratuita de livros usados por livros novos entre crianças, jovens e adultos. No domingo (24), o projeto será lançado para o público na Avenida Centenário, perto da entrada do Calabar, onde qualquer pessoa poderá chegar e trocar um livro, até o dia 25 de fevereiro de 2024.

A partir de quarta-feira (27), o projeto começará a funcionar simultaneamente em São Paulo e no Recife. A BiciBiblioteca chegará ao Rio de Janeiro no dia 5 de outubro.

Em entrevista à Agência Brasil, a idealizadora da BiciBiblioteca, Fabiana Maugé, informou que, em Salvador e em São Paulo, o projeto será realizado aos domingos em vias públicas, e, no Rio e no Recife, aos sábados. Nos dias úteis, a BiciBiblioteca percorrerá escolas, organizações não governamentais (ONGs), projetos sociais e centros culturais e comunitários.

Democratização

“O projeto nasceu da vontade de democratizar o acesso ao livro, que não é uma coisa barata hoje. O preço do livro é muito alto. Além disso, tem uma guerra com os [produtos] eletrônicos”, disse Fabiana. Ela comentou que, atualmente, cada vez mais, as crianças deixam os livros por causa da facilidade e a quantidade de informações disponibilizadas pelos aparelhos eletrônicos, como celulares e computadores. O fato de o projeto ser montado em uma bicicleta chama muito a atenção das crianças e faz com que elas saiam um pouco do universo do celular e do computador e se sintam mais estimuladas a ler, promovendo o diálogo e interação social, afirmou Fabiana.

“Durante a semana, o projeto vai para escolas municipais e ONGs e, nos fins de semana, para a praça pública. Nas escolas, fazemos a doação de livros no primeiro encontro, porque a criança, muitas vezes, não tem um livro para dar. Até nunca teve um livro em casa”, acrescentou.

A idealizadora do projeto lembrou que o índice de leitura no Brasil é muito baixo e corresponde a 4,3 livros per capita (por indivíduo) por ano. ”Esse projeto pretende aumentar a frequência de leitura nas capitais pelas quais vamos passar”.

Programação

Na capital baiana, todo domingo, a BiciBiblioteca estará à disposição do público das 10h às 16h. Em paralelo ao intercâmbio das obras, haverá atividades de contação de histórias e leitura em voz alta. A bike do conhecimento fará, até dezembro, 25 visitas a escolas e, a cada 15 dias, irá, aos sábados, à Casa Apipema, centro cultural localizado no Jardim Apipema, para promover as mesmas atividades, com início no dia 30 deste mês.

Na capital paulista, a BiciBiblioteca será aberta quarta-feira, às 14h, na Arena Bela Vista, na Avenida Ipiranga, Bairro Bela Vista; no Recife, às 13h do mesmo dia, na Escola Municipal do Coque, em São José, Bairro do Coque, onde foi identificado o menor índice de desenvolvimento humano (IDH) da capital pernambucana. Quinzenalmente, as atividades ocorrerão às terças-feiras, a partir das 15h30, no Centro Comunitário da Paz Dom Hélder Cãmara, Ilha Joana Bezerra.

No Rio de Janeiro, a abertura será no dia 5 de outubro, às 15h30, no Galpão Bela Maré. Aos sábados, funcionará na Feira da Teixeira Ribeiro, na Favela da Maré. Segundo Fabiana, no Rio, em todo primeiro domingo do mês, a biblioteca itinerante passará pela orla de Copacabana, com o intuito de ampliar, ao máximo, o acesso e o número de pessoas beneficiadas. O projeto se estenderá até 24 de fevereiro de 2024, no Rio; até dia 25, em São Paulo; e até dia 28, no Recife.

Acervo

O projeto vai doar à população dessas cidades 6.500 livros adquiridos com recursos do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), por meio da Lei Rouanet e com patrocínio do Itaú. A realização é da FGM Produções, Girassol Incentiva, Ministério da Cultura e governo federal. Os livros que compõem o acervo do projeto são títulos clássicos ou que estão na lista dos mais lidos para, justamente, chamar a atenção da população. “Têm muita qualidade e são destinados ao público de todas as faixas etárias”, enfatizou Fabiana.

Entre os títulos que compõem o acervo da BiciBiblioteca para crianças, estão Era Uma Vez, de Hans Christien Andersen e Irmãos Grimm; Narizinho e o Príncipe Escamado, de Monteiro Lobato; O Menino Azul, de Cecília Meireles; O Menino Maluquinho, de Ziraldo; A Luz como Água, de Gabriel García Márquez; a coleção completa de Harry Potter, de J. K. Rowling, Meu Crespo é de Rainha, de Bell Books; e Caderno de Rimas do João e Caderno sem Rimas da Maria, ambos de Lázaro Ramos. Em braile, o acervo conta com O Menino que Via com as Mãos, de Alexandre Azevedo, e O que Será que a Bruxa Está Lavando, de Elizete Lisboa.

Para os jovens, o acervo traz títulos como É Assim que Acaba: 1 e É Assim que Começa, de Colleen Hoover, que estão na lista dos mais vendidos em 2023, e Heartstopper: Dois Garotos, Um Encontro, de Alice Oseman, que virou série de sucesso na Netflix. Para os adultos, há best-sellers como Coração de Tinta, de Cornelis Funke; Hibisco Roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie; Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro; e diversas biografias de personagens importantes do Brasil e do mundo, como Rita Lee, Nelson Mandela e Ingrid Silva.

O projeto da BiciBiblioteca foi lançado no ano passado, em seis cidades do interior do Ceará, de Santa Catarina e do Paraná e, neste ano, chega às capitais. “Teve um resultado incrível! A gente conseguiu atingir mais de 20 mil pessoas com o projeto, em cidades muito pequenas. Agora, nas capitais, a gente pretende aumentar muito o número de beneficiários”.


Para 2024, a ideia é dar prosseguimento ao projeto percorrendo um maior número de capitais, que precisam da oportunidade de acesso ao livro.

FGM Produções

A FGM é uma produtora com mais de 20 anos de experiência na área cultural e atua no desenvolvimento de projetos de transformação social, democratização e ampliação do acesso à cultura.

(Fonte: Agência Brasil)

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou, em visita às obras do Terminal Intermodal Gentileza (TIG), nesta quinta-feira (21), o projeto Cores da Brasil, uma galeria de arte urbana a céu aberto, a maior da América Latina. Os grafites que já estampam o Porto Maravilha chegarão ao corredor do BRT Transbrasil. Ao longo dos 26 quilômetros de extensão, viadutos, terminais e passarelas receberão novas cores, formas e significados por inspiração nas obras do Profeta Gentileza.

Para o projeto, foram mapeados artistas moradores dos locais por onde a Transbrasil vai passar. Ao todo, 26 bairros serão atingidos com as obras de mais de 60 artistas. As intervenções serão realizadas em três terminais, 30 viadutos, 300 pilares e 18 estações com passarelas. Ao todo, mais de 30 mil latas de tintas e 10 mil latas de spray serão utilizadas. O pontapé inicial foi no Terminal Intermodal Gentileza, em muro de 450 metros do artista Lucas Cassarotti.

“A arte urbana, o grafite, tem a inspiração do Profeta Gentileza, que dá nome a esse novo terminal. É uma forma de valorizarmos os artistas que estão espalhados pela cidade e, ao mesmo tempo, trazer cores, esperança e luz para a principal avenida da cidade. E aumentar o sentimento de pertencimento das pessoas. A arte urbana traz isso, o cuidar do espaço público. Tenho certeza de que a Avenida Brasil, com toda essa arte urbana, passa de um lugar deteriorado e degradado a um lugar de esperança para termos outro olhar. Esse é o principal objetivo desse projeto. Vai ser um ponto de transformação na história da cidade”, afirmou Eduardo Paes.

 Em parceria com a Secretaria Especial da Juventude Carioca (JUVRio), a ação também abriga o lado social, com a capacitação de jovens de cada região que terão o primeiro contato com a produção artística neste projeto. Os contêineres operacionais utilizados na produção ficarão de legado como escolas de capacitação em arte.

Segundo a prefeitura, o grafite garante a preservação das estações e terminais, inibindo pichações e aumentando o engajamento da população com o transporte público da cidade.

“A ideia é recepcionar os cariocas e o povo que chega pela Avenida Brasil no Rio de Janeiro com as Cores da Brasil, com as cores que representam o nosso povo. E ter essa questão da gentileza urbana. A arte urbana é para todos porque ela está na rua. Queremos democratizar a arte e trazer mais cores para a vida das pessoas”, disse Andre Bretas, produtor cultural responsável pelos grafites.

Terminal Intermodal Gentileza

O Terminal Intermodal Gentileza vai integrar o BRT Transbrasil, 22 linhas de ônibus municipais e as linhas 1 e 2 do VLT, que será estendido por cerca de 700 metros até a área do antigo Gasômetro. A estimativa é que mais de 130 mil pessoas passem pelo terminal todos os dias. As obras vão custar R$ 250 milhões e já alcançam 84% de avanço nas intervenções.

BRT Transbrasil

A prefeitura inaugurou, nessa quarta-feira (20), o Terminal Deodoro que receberá, no primeiro momento, os ônibus articulados do BRT Transolímpica. O BRT Transbrasil terá 18 estações, quatro terminais (Deodoro, Margaridas, Missões e o Intermodal Gentileza) e mais 22 intervenções como viadutos e alargamentos de pistas, ao longo de 26km. A prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura, retomou a obra em agosto de 2021, e o investimento total é de R$ 1,9 bilhão.

(Fonte: Agência Brasil)

O Programa Cátedra Bonn, uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a Universidade de Bonn, na Alemanha, está com inscrições abertas para bolsas no exterior na área de ontologia e ética indígena. Os interessados em se inscrever devem acessar a página da Capes neste endereço até o dia 31 de outubro.  

Mais duas chamadas fazem parte do acordo de cooperação entre as duas instituições: agricultura, biodiversidade e bioeconomia, e medicina, saúde global e imunologia. A primeira receberá inscrições entre 1º de agosto e 31 de outubro de 2024, e a segunda, de 1º de agosto a 31 de outubro de 2025. 

O programa prevê a seleção de um candidato na modalidade cátedra, que poderá indicar um bolsista de pós-doutorado e um de doutorado-sanduíche. A duração da bolsa de cátedra será de seis a 12 meses, e das demais, de seis a dez meses. Cada chamada será apoiada com R$ 481 mil, com início em 2024 e duração máxima de 12 meses.

Relançamento

O Programa Cátedra Bonn foi relançado pela Capes em junho deste ano, com a proposta de aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de pesquisa brasileiros e da Alemanha, além de incentivar a criação de parcerias e uma rede internacional de pesquisa.  

A Capes fica responsável pela concessão de auxílio-deslocamento, auxílio-seguro-saúde, auxílio-instalação e pelas mensalidades. Já a Universidade de Bonn tem como compromisso a garantia da estrutura de trabalho necessária para as atividades acadêmicas e a assistência com formalidades administrativas.

(Fonte: Agência Brasil)

Os grupos dos torneios das categorias Sub-15 e Sub-17 da segunda edição da Taça Grande Ilha de Futebol Society, competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo El Camiño Supermercados e pela Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, já estão definidos. A composição das chaves ocorreu na última na terça-feira (19), por meio de sorteio, durante a solenidade de lançamento da competição. Ao todo, 24 times vão participar da Taça Grande Ilha: 12 equipes no Sub-15 e outras 12 no Sub-17. 

A Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água, foi palco do evento de lançamento da competição, que contou com a presença de representantes de todas as equipes participantes nesta edição da Taça Grande Ilha. Durante o evento, a organização do torneio apresentou os detalhes desta edição da Taça Grande Ilha de Futebol Society. Cada uma das categorias em disputa no torneio contará com 12 times, que foram distribuídos em três grupos. 

Dessa forma, as chaves do torneio Sub-15 ficaram da seguinte maneira: Jeito‎ Moleque, GM‎ Sports‎, CT‎ Sports e Revelação compõem o Grupo A; Os‎ Feras, Olímpica, IJC e Craque‎ na‎ Escola formam o B; já CTFC, Flamengo, Instituto‎ Dek e Ferinhas da Vila estão no Grupo C. 

4Já no Sub-17, os grupos ficaram assim: no A, Mercado, Geração‎ Alpha, Lyon e Audaz; o Grupo B será formado por PAC, Madri, Corinthians‎ do‎ Bequimão e SLZ‎ Soccer; por fim, o C terá Geração‎ Jovem, 15‎ de‎ Novembro, RAF‎ 07 e América‎. 

Vale destacar que, durante o lançamento desta edição da Taça Grande Ilha, todos os 24 times participantes receberam kits contendo uniforme completo (camisas, calções e meiões) e bolsas esportivas personalizados. Todo o material será utilizado pelas equipes ao longo de toda a competição, que terá início na semana que vem. Os jogos ocorrerão na Arena Olynto. 

 “A Taça Grande Ilha realmente tem um caráter muito importante de fomento do esporte porque, além de proporcionar um campeonato de bom nível técnico, ela incentiva a participação das equipes e distribui uniformes completos para cada uma delas. Iniciativas como esta precisam ser destacadas e elogiadas. Só temos a agradecer ao governo do Estado, ao El Camiño Supermercados e à Potiguar por estarem apoiando o futebol society”, disse o diretor-técnico da competição, Waldemir Rosa.   

Todos os detalhes da Taça Grande Ilha de Futebol Society estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento no Instagram (@tacagrandeilha).

2ª TAÇA GRANDE ILHA

GRUPOS SUB-15

Grupo A: 

Jeito‎ Moleque, GM‎ Sports‎, CT‎ Sports e Revelação

Grupo B: 

Os‎ Feras, Olímpica, IJC e Craque‎ na‎ Escola

Grupo C: 

CTFC, Flamengo, Instituto‎ Dek e Ferinhas da Vila 

GRUPOS SUB-17

Grupo A: 

Mercado, Geração‎ Alpha, Lyon e Audaz

Grupo B: 

PAC, Madri, Corinthians‎ do‎ Bequimão e SLZ‎ Soccer

Grupo C: 

Geração‎ Jovem, 15‎ de‎ Novembro, RAF‎ 07 e América

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O ministro da Educação, Camilo Santana, informou, nessa terça-feira (19), que o governo pretende expandir a oferta de ensino profissionalizante no país a partir de mudanças no ensino médio. Santana espera que as alterações nessa etapa de ensino sejam apreciadas pelo Congresso Nacional ainda em 2023.

A proposta que será apresentada pelo governo foi construída após consulta pública. “A ideia era construir uma proposta que fosse consensual, que buscasse reunir todos os questionamentos ou melhorias que as entidades e os setores desejariam para o ensino médio”, ressaltou o ministro, ao participar do 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação.

O modelo de ensino médio que começou a vigorar no ano passado havia sido aprovado em 2017. No entanto, as mudanças no currículo foram alvo de diversas críticas, especialmente das entidades estudantis e de professores. O governo abriu, então, uma consulta em que foram ouvidos mais de 130 mil alunos, além de entidades de classe e governos estaduais, para reformular a política.

“Ensino profissionalizante. Para mim, uma das melhores opções para o ensino médio é garantir, não só uma escola em tempo integral, mas uma capacitação, uma formação para esse jovem”, enfatizou Santana. “Outra grande mudança é a mudança nos itinerários. Nós estamos chamando agora de percursos. Eles vão ser mais restritos, vão ser decididos pelo Conselho Nacional de Educação”, acrescentou o ministro.

O currículo que entrou em vigor no ano passado reduz a obrigatoriedade de algumas disciplinas e cria itinerários que permitem que os alunos se aprofundem nos temas de interesse. Entre as opções, está a ênfase em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou no ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, depende da capacidade das redes de ensino e das escolas.

As alterações devem entrar em vigor em 2025. De acordo com o ministro, esse prazo atende a pedido dos governos estaduais. “O que os Estados, que é quem executa a política na ponta, colocaram que é preciso um momento de transição, até para preparar a rede”, destacou.

Para Santana, há problemas no currículo atual que precisam de ajustes. “Há alguma coisa errada no ensino médio. Segundo o último censo escolar, mais de 13% dos alunos do primeiro ano do ensino médio abandonaram a escola. E o período de maior evasão escolar é o ensino médio. Muitas vezes, o jovem tem que trabalhar para ajudar a família. A ideia é que a gente possa ter o melhor ensino médio para atrair o jovem, garantir a sua permanência”, disse.

Políticas de bolsas

Com as mudanças no ensino médio, o governo se prepara para lançar uma política de bolsas para os estudantes secundaristas. Parte do valor seria repassada, mensalmente, aos alunos, e o restante, depositado em uma espécie de poupança, para ser sacada quando o jovem concluir os estudos, informou Santana.

O ministro disse que espera enviar este projeto de lei ao Congresso Nacional até o fim do mês. A proposta já foi aprovada, previamente, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e passa, no momento, por ajustes, especialmente para se adequar ao orçamento disponível. “Ou dar uma bolsa maior para mais gente, ou uma bolsa maior para menos [gente]. Estamos nessa definição. Tanto que não posso dizer qual é o valor ou o público atingido”, explicou.

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também deverá entrar em reformulação a partir do ano que vem, para que as mudanças passem a valer a partir de 2025. Segundo o ministro, as discussões devem ocorrer dentro dos debates do Plano Nacional de Educação (PNE), que elabora as diretrizes da área a cada dez anos.

Atos obscenos

O ministro também voltou a comentar o caso dos estudantes do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) que foram filmados nus, fazendo atos obscenos e tocando em seus genitais durante um jogo de vôlei que era disputado por mulheres na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo.

Santana questionou o tempo que a Unisa levou para agir em relação à situação. Apesar de o fato ter acontecido em abril, somente na segunda-feira (18), após a repercussão do caso, a instituição informou ter expulsado seis estudantes. “Fico perguntando, por que não expulsou antes? Porque o fato ocorreu em abril. Por que só agora se tornou público?", questionou o ministro.

Camilo considerou o caso inaceitável. “Não só é importante a expulsão dos alunos, mas que eles possam responder legalmente pelos fatos ocorridos. É lamentável. Nós não podemos imaginar um jovem com esse tipo de atitude, principalmente um jovem que pretende ser médico”.

(Fonte: Agência Brasil)

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse, nessa terça-feira (19), que o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada tem o objetivo de apoiar e estimular as ações e iniciativas existentes nos Estados e nos municípios.

“A ideia é criar um grande pacto nacional para construirmos isso juntos. Todos nos unidos para garantir a qualidade e a melhoria da aprendizagem das crianças do nosso país", disse o ministro, durante o Seminário Nacional pela Alfabetização, realizado em Brasília.  

Até o momento, 100% dos Estados brasileiros e 97,1% dos municípios já aderiram ao programa, que tem investimentos previstos de R$ 3 bilhões em quatro anos. O foco é garantir que todas as crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao término do 2º ano do ensino fundamental, além da recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, das crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º anos afetadas pela pandemia. 

“Queremos estimular e incentivar os Estados que ainda não implementaram o programa e apoiar os que já implementaram, além de continuar a parceria importante com as entidades não governamentais”, informou Camilo Santana, para um público composto de gestores estaduais e municipais de Educação.  

Segundo o ministro, a política é um dos mecanismos do governo para estimular a permanência dos alunos nas escolas.

“Precisamos olhar desde a primeira infância, que é a fase mais importante da vida das pessoas. Todas as evidências mostram que, quando uma criança aprende a ler e escrever na idade certa, o rendimento, o histórico curricular acadêmico dela, ao longo dos anos, melhora, além de diminuir a evasão, a reprovação e o abandono”, disse Santana, lembrando que o último censo escolar mostrou que 13,1% dos alunos do ensino médio abandonaram a escola. 

O Criança Alfabetizada tem como objetivo subsidiar ações para a promoção da alfabetização na idade certa das crianças do país. A política prevê o protagonismo dos Estados e municípios, que deverão elaborar suas próprias políticas locais de alfabetização, de acordo com suas especificidades. A União atua na indução, coordenação e assistência técnica e financeira. 

Segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 2021, 56,4% dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental não estavam alfabetizados.

O Seminário Nacional pela Alfabetização é realizado pelos Estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe, com o apoio da Associação Bem Comum, da Fundação Lemann e do Instituto Natura. 

Poder da educação

As diferentes realidades das crianças brasileiras devem ser levadas em conta na hora de pensar em políticas públicas para a educação, ressaltou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que também participou do seminário.

“Não podemos pensar em alfabetização e em educação básica sem todos os nossos recortes, principalmente raciais e territoriais. Não podemos falar em alfabetização do futuro sem fazer um recorte entre crianças negras e brancas”, disse. 

Ela contou um pouco da sua trajetória e destacou a importância da educação na sua vida.

“Eu sou extremamente impactada pela educação na minha vida. Eu cansei de ouvir que eu jamais seria nada, mas a minha mãe falava todo dia: ‘vocês são pretas e faveladas, vocês têm que estudar, porque o conhecimento ninguém tira’. Se eu não tivesse escutado a minha mãe, talvez eu não estivesse aqui”, disse Anielle, sendo aplaudida de pé pelos participantes do evento. 

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, ressaltou a importância de todas as redes trabalharem juntas na educação e na assistência social. “Muitas coisas são importantes para vencer a fome e a pobreza, mas nenhuma delas é tão potente quanto à educação”. 

(Fonte: Agência Brasil)

A Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) prorrogou as inscrições para a disputa do Campeonato Maranhense de Futsal (CMFS) 2023. O novo cronograma divulgado pela Fefusma informa que as equipes interessadas em participar do Estadual devem confirmar presença até a próxima segunda-feira (25). Vale ressaltar que as vagas para o Maranhense de Futsal são limitadas e que a competição terá início no dia 30 de setembro.

Na temporada de 2023, o Maranhense de Futsal terá 26 torneios em 16 categorias, nos naipes masculino e feminino. Uma das novidades do Estadual nesta temporada é a criação da Série Prata na categoria Adulto Masculino, de caráter aberto.

O Maranhense de Futsal 2023 garante classificação para a Taça Brasil de 2024, competição organizada pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). A vaga na Taça Brasil será da equipe que garantir a melhor campanha no Estadual, estiver filiada/vinculada à Fefusma e regularizada com todas as entidades até antes do início da competição.

“Decidimos prorrogar as inscrições para o Campeonato Maranhense de Futsal, com o objetivo de facilitar o planejamento das equipes que pretendem disputar a competição. O Estadual de 2023 terá número recorde de atletas inscritos em várias categorias e promete um alto nível técnico, com muitos jogos emocionantes para os apaixonados pela modalidade”, destaca Alex Ricarte, presidente da Fefusma.

As equipes interessadas em mais informações e em receber o material para inscrição no Campeonato Maranhense de 2023 devem entrar em contato com a Diretoria Técnica da Fefusma pelos e-mails [email protected] ou [email protected]

Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2023.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Escolinha Meninas do Futebol, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado do Maranhão e pela Construnorte Materiais de Construção, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, realizou, no último sábado (16), o evento de encerramento da segunda edição do projeto na Associação Atlética Boa Vida, no Bairro Areal, na cidade de Bacabal (MA). No último dia de atividades, as atletas do Meninas do Futebol encararam a equipe da União Desportiva City em um Torneio Interno, marcado por belas jogadas, lances de habilidade, gols e muita diversão. 

Todas as atletas participantes do Torneio Interno da Escolinha Meninas do Futebol ganharam medalhas pela participação na competição, e a melhor equipe recebeu uma taça para comemorar a vitória. Também houve premiação para a melhor goleira, a melhor jogadora e a artilheira do Torneio Interno. Em seguida, todas as atletas do evento, ao lado de seus familiares e responsáveis, se confraternizaram em um coffee-break

Em sua segunda edição, que teve duração de seis meses, a Escolinha Meninas do Futebol atendeu meninas de 10 a 17 anos com treinos esportivos e acompanhamento pedagógico de forma completamente gratuita. As jovens atletas participaram de aulas teóricas e práticas, voltadas para iniciação e treinamento do esporte, em atividades desenvolvidas por profissionais capacitados, que seguiram uma metodologia especializada e pensada exclusivamente para as participantes do projeto. Além disso, as meninas também receberam alimentação nos dias de treinos. 

Vale destacar que todas as atletas participantes da segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol ganharam um kit com o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas) para participarem dos treinos, além de receberem cadernos e garrafinhas de água individuais. 

“Estamos muito felizes com o sucesso da segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol e com esse encerramento em grande estilo, que foi o Torneio Interno. É sempre uma alegria ver a animação das atletas, que se empenharam ao máximo nessa competição e tiveram esse momento de confraternização com os familiares. Nesses seis meses, as alunas da Escolinha entenderam a importância de unir esporte e educação, e esses valores vão acompanhá-las por toda a vida. Agradecemos, mais uma vez, ao governo do Maranhão e à Construnorte por todo o suporte para a realização das atividades da Escolinha”, afirma Kléber Muniz, coordenador da Escolinha Meninas do Futebol. 

Mais informações sobre a Escolinha Meninas do Futebol estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetomeninasdofutebol) no Instagram e no Facebook.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Será inaugurada nesta terça-feira (19), às 18h30, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, a primeira edição do Nova Bienal Rio Arte e Tecnologia, que passa a integrar o calendário de programação cultural do Estado. A partir de quarta-feira (20), o evento ficará aberto ao público até o dia 30 de outubro, sempre de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com última entrada às 17h. Às terças-feiras, a entrada é gratuita. Nos demais dias, os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). A venda dos ingressos por meio on-line, no endereço de bilheteria digital. A visitação é gratuita e a classificação livre.

O curador, artista e filósofo Ricardo Barreto explicou à Agência Brasil que o termo Nova está sendo usado tanto como adjetivo como substantivo, referindo-se à estrela Nova, que é uma estrela anã que, de tempos em tempos, ao extrair material de sua companheira, faz esse material explodir e “dá um brilho muito forte, cerca de 10 mil vezes maior que o Sol. É uma coisa gigantesca a luz que ela produz. Semelhante à luz de uma galáxia, quando você olha para o céu”.

Barreto informou que o Nova, no caso da bienal, também é um conceito elaborado este ano, que efetua a união entre arte e tecnologia. De um lado, as pessoas têm toda uma poética, uma estética, todo um histórico ligado às artes. De outro lado, no caso da tecnologia, são pessoas que estão inovando com novas linguagens e novas questões tecnológicas.

“A junção dessas duas coisas construiu o conceito do Nova. O Nova é, então, a fusão entre o modo de fazer artístico junto com o modo de fazer tecnológico, a inovação. A partir dessa fusão, nós construímos o conceito que isso para gente é o Nova”, explicou o curador.

Interação

De acordo com o curador, uma das características da arte com tecnologia é a interação. “E é justamente a interação com o público que o Nova Bienal Rio busca, seja pela expressão artística, seja pelo lado da tecnologia. Daí, o evento abranger dois procedimentos. Uma exposição externa com trabalhos mais analógicos, mas que têm característica de interação. Dentro, são também várias obras, a maior parte interativa, que trabalham com inteligência artificial e vários outros mecanismos tecnológicos”, disse Barreto.

As obras expostas fora do Museu do Amanhã permanecerão no local durante 10 dias.

Ao todo, são expostas 70 obras de 66 artistas, coletivos e estúdios de 30 países, dos quais dez representam o Brasil. “A gente quer mostrar como a interação é algo que existe também fora do mundo da pura tecnologia”, salientou Ricardo Barreto. Dentro e fora do Museu do Amanhã, o público poderá ter experiências únicas com realidades aumentadas, realidades virtuais, trabalhos com inteligência artificial, instalações interativas, machine learning (aprendizagem de máquina), animações, gameart (jogo digital como obra de arte) e vídeos.

Impactos

A coordenadora de Produção e Conteúdo do Museu do Amanhã, Amarílis Lage, disse que a conexão do Nova Bienal Rio com o equipamento ocorre porque, tradicionalmente, o Museu do Amanhã tem abordado, nas suas programações, exposições e outros projetos que desenvolve com diversos públicos a questão do impacto da tecnologia na sociedade. “É um museu em que as pessoas associam, tradicionalmente, a tecnologia, a inovação, mas esse tema está sempre ancorado em dois pilares estéticos que temos aqui no museu e em todas as nossas atividades, que são o pilar da convivência e o pilar da sustentabilidade. É nesse contexto que a gente sempre procura promover uma reflexão sobre o impacto que a tecnologia, ou inovação tecnológica, pode ter hoje e, também, no futuro, sempre convidando as pessoas a imaginarem as perspectivas futuras para as modificações que nós estamos vivendo”, disse à Agência Brasil.

Segundo Amarílis, o evento Nova Bienal Rio de Arte e Tecnologia é visto, então, como uma grande oportunidade de mostrar para o público como as inovações tecnológicas resultam em novas formas de se expressar artisticamente e como vários desses trabalhos promovem um olhar crítico e reflexivo sobre essas temáticas que dizem respeito a todos. Ela ressaltou ainda que há trabalhos que subvertem o olhar para o espaço urbano. Seis obras que estão fora do espaço do museu, na Praça Mauá, com acesso gratuito, convidam a repensar a relação com o espaço urbano e como a população usufrui das áreas públicas.

Já dentro do Museu do Amanhã, há trabalhos que abordam a questão da saúde e novas tecnologias que foram desenvolvidas para diagnósticos e abrem para novos experimentações artísticas; obras que abordam a questão da poluição, da vigilância. “São inúmeras temáticas que podem ser trabalhadas a partir de cada um desses processos”, disse.

Amarílis Lage disse que uma das premissas da bienal é a fusão do artístico com a inovação tecnológica. “Porque, na prática, é como as coisas são. As inovações e os avanços em cada área não ocorrem separadamente”.

Em exposição recente no Museu do Amanhã, que tratou da história do celular, se mostrou como o aparelho impactou na educação, no processo democrático, na saúde física e mental das pessoas e deu margem ao surgimento de novos negócios. “Muito além de dizer que a inovação é boa ou ruim, o importante é entender a complexidade cultural em que essa inovação chega e que impactos ela pode proporcionar”, explicou. Por isso, disse, que a ideia de fusão entre o artístico e o tecnológico faz sentido porque surge da aproximação entre duas áreas que, muitas vezes, são consideradas distintas.

Destaques

Entre os trabalhos expostos, destaque para o game (jogo) The Great Adventure of Material World, de Lu Yang, com lançamento inédito no Brasil. Lu Yang cria imagens fantásticas que representam uma mistura interdisciplinar de filosofia, neurociência, psicologia e tecnologia moderna, assim como alusões a formas reais de vida e estruturas de origem natural e religiosa. Sua produção abrange mecanismos de jogos, filmes com animações 3D, instalações jogáveis, hologramas, performances de captura de movimento e realidade virtual.

Outro exemplo é Gabriel Massan, artista brasileiro, que usa sua experiência em desenvolvimento de animação 3D para criar ecossistemas virtuais inteiros, com base no conceito de Fabulação Crítica, de Saidiya Hartman.

Entre as instalações de arte pública, destacam-se as esculturas fantásticas movidas a vento, de Theo Jansen, e a estrutura arquitetônica penetrável do estúdio Numen/For Use. Já nas esculturas articuladas Polytope, da artista brasileira Ludmila Rodrigues, que faz referência à obra Bichos, de Lygia Clark, o público poderá criar múltiplas composições e experimentar com o espaço. A instalação sonora Estrela Sensível, do Estúdio Guto Requena, capta a sonoridade do ambiente em que está inserida e com a interação do público, gera novas criações sonoras.

Na sala de estar do Museu do Amanhã, o visitante encontra uma experiência estética única com a obra Control no Control, do estúdio canadense Iregular. Trata-se de um cubo composto por painéis de led de três metros que responde ao toque. Já em Lines, do artista dinamarquês Anders Lind, aos visitantes terão uma experimentação sonora livre para compor com instrumentos musicais que são ativados por linhas dispostas ao longo do corredor de entrada do Espaço Expositivo Temporário.

A instalação Tube convida os visitantes a explorar uma rede arquitetônica tridimensional. A suspensão da rede faz com que ela balance e se mova enquanto os visitantes se movem juntos pela formação sinuosa. A transparência cria uma sensação de flutuar livremente e também uma tensão entre a segurança de estar cercado pela rede de suporte e o perigo da altura vertiginosa.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Cultura (MinC) divulgou a lista dos 260 empreendedores culturais e criativos que foram selecionados para participar do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), que ocorrerá em Belém, no Pará, de 8 a 12 de novembro de 2023. Além de comportar atividades que abrangem negócios, formação e cultura, o evento também oferece oportunidades de negociação e apresentações artísticas com fins comerciais.

O MICBR tem por objetivo promover a cultura brasileira nacional e internacionalmente, por meio do apoio dos setores criativos, bem como consolidar empreendimentos e profissionalizar empreendedores culturais. Na visão do MinC, a economia criativa deve ser considerada como um setor estratégico para o desenvolvimento sustentável do país.

Das 260 vagas, 99 foram preenchidas por participantes do interior dos Estados, dos quais 78 são vendedores e 21 compradores, com 24 das 27 Unidades Federativas sendo beneficiadas. A composição dos selecionados que declararam gêneros é composta por: 109 mulheres, 101 homens e sete pessoas não binárias.

O edital para levar os empreendedores disponibilizou R$ 1,118 milhão para levar os empreendedores culturais e criativos brasileiros ao evento. Foram disponibilizados R$ 3.267,61, para os participantes do Estado do Pará e R$ 1.023, para os da Região Metropolitana de Belém.

Os participantes da Região Norte receberão R$ 4.095,61; do Nordeste R$ 4.755,61, do Centro-Oeste R$ 4.107,61, do Sudeste R$ 3.819,61 e a Região Sul R$ 3.963,61.

O MinC informou que o apoio financeiro foi calculado por região brasileira para cobrir despesas de transporte (aéreo, terrestre e/ou fluvial), contratação de plano de seguro de viagem e diárias (hospedagem, alimentação e transporte local).

Promovido pelo Ministério da Cultura (MinC) e pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), o MICBR terá 15 setores criativos na sua programação: Artes Técnicas, Artesanato, Artes Visuais, Audiovisual & Animação, Circo, Dança, Design, Editorial, Gastronomia, Hip Hop, Jogos Eletrônicos, Música, Moda, Museus & Patrimônio e Teatro. Evento terá a Argentina como país convidado de honra.

(Fonte: Agência Brasil)