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A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (9), o projeto que reformula a Lei de Cotas. Pela lei atual, as cotas nas universidades federais devem ser revistas a cada dez anos, prazo completado no ano passado. O texto (PL 5.384/20) segue para votação no Senado.

Os deputados federais aprovaram o substitutivo da relatora, deputada Dandara (PT-MG). O projeto original é de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS). Entre as mudanças aprovadas, está a redução da renda familiar per capita para ingresso de aluno da rede pública nas cotas, passando de 1,5 salário mínimo para um salário mínimo por pessoa.

O texto aprovado também prevê a inclusão de quilombolas no sistema de cotas. Conforme o substitutivo, os cotistas concorrerão às vagas gerais, e não mais somente às vagas estipuladas para os subgrupos (pretos, pardos, indígenas). Se não alcançarem a nota para ingresso na universidade, a nota, então, será usada para concorrência às vagas reservadas ao subgrupo dentro da cota global de 50%.

Além disso, a lei continuará a ser avaliada a cada década.

Resultados

Um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, apontou que a política permitiu que o número de estudantes de escolas públicas brasileiras, no geral, aumentasse 47% nas universidades federais e o número de estudantes negros de escolas públicas crescesse 73%.

Publicada em 2012, a Lei 12.711/12 reserva 50% das vagas nas universidades e institutos federais de ensino técnico para alunos de ensino médio das escolas públicas, sendo que metade deve ser preenchida por estudantes de famílias que ganham igual ou abaixo de 1,5 salário mínimo por pessoa, equivalente a R$ 1.818 mensais. A lei atual prevê, ainda, cotas para estudantes pretos, pardos, indígenas e com deficiência.

(Fonte: Agência Brasil)

Glossário digital da Biblioteca Nacional. Foto: Biblioteca Nacional

A Biblioteca Nacional (BN) lançou, nessa quarta-feira (9), o primeiro Glossário Ilustrado de Livros Raros e Acervos de Memória, elaborado pela equipe do Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (Planor) da instituição. Por enquanto, o glossário está disponível apenas em formato digital. Ele é dedicado a pesquisadores em geral, museólogos, bibliotecários, arquivistas, ilustradores, entre outros profissionais. “O glossário tem uma amplitude muito grande em relação a interesses”, disse à Agência Brasil a chefe do Planor, Rosângela Rocha Von Helde. O glossário está disponível para acesso gratuito no site da Biblioteca Nacional.

A intenção do presidente da BN, professor Marco Lucchesi, é que a obra seja publicada posteriormente em papel. Rosângela acrescentou que a ideia é que o glossário possa ser impresso futuramente para encaminhamento às instituições públicas e privadas, que integram o Catálogo do Patrimônio Bibliográfico Nacional (CPBN), principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país que “não têm acesso a grandes tecnologias”. Ainda não há previsão para impressão do glossário, porque isso demandará questões orçamentárias. O CPBN reúne dados de obras raras do século XV até o século XIX.

Primeiro projeto

O glossário é o primeiro projeto desse tipo elaborado pela equipe do Planor, “que traz não só a descrição, mas as imagens que, quase na totalidade, são do acervo da própria Biblioteca Nacional”. Segundo Rosângela Rocha Von Helde, a ideia é que o glossário seja ampliado, no futuro, com anexação de outros verbetes. No formato digital, existe um formulário para recebimento de opiniões e contribuições do público.

“A gente pretende, no futuro, publicar uma edição revisada e aumentada. Por conta da materialidade e do conhecimento humano, não tem como dizer que ele está completo. Com certeza, não está [completo]. Ele vai precisar ser revisto e ampliado, mais de uma vez”. O Planor já tem, inclusive, outros verbetes que não puderam ser inseridos nessa primeira edição digital. Todas as obras citadas no glossário são de domínio público.

O glossário inclui mais de 100 verbetes e um conjunto de imagens diversas que apresentam curiosidades da terminologia aplicada a livros raros e acervos de memória. Em formato interativo, traz ainda hiperlinks que remetem a imagens e fontes bibliográficas do acervo da BN Digital. O projeto foi desenvolvido a partir da necessidade, identificada pelos técnicos da instituição, de criação de uma ferramenta técnica e especializada que elencasse informações padronizadas e contribuísse para a catalogação, elaboração de notas bibliográficas e descrição de livros raros e acervos de memória.

Planor

O Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (Planor) foi criado em 1983, com o objetivo de identificar e recuperar obras raras existentes na Fundação Biblioteca Nacional e, também, em outras instituições e acervos bibliográficos do país. Entre outras obras que o Planor já desenvolveu e publicou, Rosângela Von Helde destacou o Guia do Patrimônio de Acervos Raros e Antigos, que está na segunda edição. ”Nós tivemos uma primeira edição impressa, em 2012 e, em 2021, ela passou a ser em formato digital, disponível na página da BN, para ser acessada por quem precisar”.

O Planor elabora também, semestralmente, um boletim informativo e realiza, a cada dois anos, o Encontro Nacional de Acervo Raro (Enar), para troca de informações e experiências com outras instituições. São promovidas, ainda, visitas técnicas e cursos de capacitação profissional, entre outras atividades. “Estamos sempre em contato com as instituições que têm acervos de memória no Brasil, buscando outros projetos que possam trazer contribuição para a identificação e preservação do patrimônio mais precioso do país”, destacou a chefe do Planor.

Inaugurada, em 1810, por Dom João VI, a Biblioteca Nacional é a mais antiga instituição cultural brasileira e, também, a maior biblioteca da América Latina.

(Fonte: Agência Brasil)

Os alunos da rede estadual de São Paulo do 6º ao 9º ano vão receber impresso o material didático elaborado pelo governo paulista e terão também acesso aos livros digitais. A informação vem depois de o governo paulista informar, no último dia 1º, que não aderiu ao material didático e pedagógico do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) do Ministério da Educação (MEC) e que não usaria livros físicos em sala de aula, ou seja, seria tudo digital nos anos finais do ensino fundamental. O material do MEC é fornecido sem custo aos Estados.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc) informou, no entanto, que fornecerá a todos os estudantes da rede os livros didáticos impressos e alinhados ao currículo paulista. Além do material físico, os estudantes também terão à disposição o conteúdo digital para acesso em múltiplas plataformas, desenvolvido pela Coordenadoria Pedagógica (Coped) da pasta. A assessoria de imprensa da Seduc acrescentou que a pasta continua em todo o PNLD (educação infantil, ensino fundamental – anos iniciais e ensino médio), e só saiu do programa na aderência aos conteúdos didáticos do 6º ao 9º ano, os anos finais do ensino fundamental.

“Atualmente, os alunos da rede estadual contam com mais de 900 mil dispositivos, entre notebooksdesktops e tablets, para acesso ao conteúdo digital nas unidades escolares. Em média, esse total permite o atendimento de até quatro alunos por equipamento em sala de aula. A Seduc trabalha para ampliar o número de equipamentos à disposição dos estudantes”, informou a nota da Seduc.

Apesar do recuo da utilização 100% digital, a decisão do estado de sair do PNLD nos conteúdos didáticos do 6º ao 9º anos tem sido criticada por pedagogos, professores e estudantes.

“É a abertura de um precedente perigoso que pode influenciar negativamente a escola de outros Estados e que não gera qualquer ganho para a educação. Apenas sucateia a educação pública e ataca a importância do programa, que é essencial para a democratização do acesso ao livro”, diz a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuella Mirella. 

A presidente da UNE destaca a importância da iniciativa, mas lamenta a perda de qualidade do programa nos últimos anos. “O programa tem diretrizes elaboradas e estratégicas para que escolas recebam diferentes livros para todas as faixas etárias e para todos os anos da educação básica. No governo Bolsonaro, houve interferência no conteúdo, perda de recursos e atraso nas compras de livros, o que cria um lapso num programa tão importante e reconhecido mundialmente e que não pode ser interrompido”.

Manuella acrescenta que os livros digitais não são a proposta ideal para o ensino em um país extenso como o Brasil. “Além da importância para o aprendizado com o livro nas mãos, a realidade das escolas brasileiras é muito variada. Na própria cidade de São Paulo, há unidades que têm carência de projetores, computadores e internet. Portanto, utilizar os livros digitais só amplia abismos”.

“A saída do Estado de São Paulo do programa é um retrocesso”, diz a deputada estadual Professora Bebel, ex-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). “O Estado se afasta de um plano nacional didático pela primeira vez na história do livro didático no Brasil, uma conquista de toda a sociedade civil, com distribuição gratuita de livros. Ela destaca que o governo está abrindo mão de mais de R$ 100 milhões e que ainda vai ter gasto duplo, porque vai imprimir apostila."Apostila a gente usa para complementar, não para fazer um estudo. A forma de a leitura e a escrita entrarem em casa é através do livro didático”, defende a deputada, que é mestre em administração educacional.

Professora Bebel reforça que a apostila deve apenas complementar. “Nós defendemos a pluralidade de pensamentos pedagógicos, e o livro didático permite isso. Mas a apostila poderia ser complementar. O governador poderia deixar apostila e também o livro didático – tudo o que inclui não exclui!”, afirmou. 

Segundo a deputada, o movimento educacional quer que seja garantida a base nacional comum, que seja respeitada pelos parâmetros curriculares nacionais. O objetivo é evitar a fragmentação de toda a base nacional comum, diferenciando um conhecimento do outro, um Estado do outro. "E não há problemas com as regionalidades; para isso, o currículo também prevê a parte de regionalidades, mas a base nacional comum é democrática, é a forma de se garantir o mínimo nacional”. 

Quanto à proposta do ensino integralmente digital, a Professora Bebel lembra que o modelo repetiria recentes erros metodológicos. “Nós íamos incorrer no mesmo erro que foi o período da pandemia, em que houve exclusão educacional, além da social, e criaram-se todas as disparidades. Temos, hoje, um deficit educacional irreparável e, com tudo digital, de novo seria outra exclusão porque ainda não tem computador e banda larga para todo mundo”.

A pedagoga Helyane Guimarães destaca a importância dos livros digitais, mas ressalta que a falta de recursos tecnológicos nas escolas prejudica a instalação. “A ideia dos livros digitais traz algumas vantagens notáveis, como a facilidade de atualizar conteúdos e a oportunidade de adicionar elementos interativos. Além disso, é relevante destacar que o formato digital se alinha à realidade atual. No entanto, é válido lembrar que o Brasil ainda encara desafios relacionados à infraestrutura e ao acesso à tecnologia em determinadas áreas. É essencial considerar a questão da acessibilidade para garantir que todos os alunos, independentemente de sua localização ou condição, tenham oportunidade de usufruir dos benefícios desse recurso”.

A profissional se preocupa com a versão totalmente digital. “Minha preocupação também se volta para a retenção do aprendizado. Isso é evidenciado por observações em países desenvolvidos, como a Suécia, onde se notou que a introdução de livros digitais resultou em uma menor retenção de aprendizado em comparação com o uso de materiais físicos”, completa Helyane.

Programa Nacional

O Programa Nacional do Livro e do Material Didático é uma política do Ministério da Educação, com mais de 85 anos de existência e adesão de mais de 95% das redes de ensino do Brasil. Segundo o MEC, a permanência no programa é voluntária, de acordo com a legislação e um dos princípios básicos do PNLD, que é o respeito à autonomia das redes e escolas.

A aquisição das obras se dá por meio de um chamamento público, de forma isonômica e transparente. As obras são avaliadas por professores, mestres e doutores inscritos no banco de avaliadores do MEC. Os livros aprovados passam a compor um catálogo no qual as escolas podem escolher, de forma democrática, os itens mais adequados à sua realidade pedagógica, tendo como diretriz o respeito ao pluralismo de concepções pedagógicas, informou a pasta.

Quanto à saída do Estado de São Paulo do programa, o MEC respondeu apenas que continua de portas abertas ao diálogo e à cooperação junto a Estados e municípios, “sempre cumprindo o papel de articulação dos entes para a construção de uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos os estudantes brasileiros”, disse a nota enviada à Agência Brasil.

Segundo dados do programa, em 2023, foram destinados  R$ 1.188.736.914,21 em livros didáticos, com a primeira aquisição de livros e material didático para os anos iniciais do ensino fundamental, reposição dos livros e material didático para educação infantil, reposição para os anos finais do ensino fundamental e para ensino médio, atendendo a estudantes e a professores de toda a educação básica do país.

Para o atendimento em 2023, houve a reposição de livros de literatura dos anos finais do ensino fundamental e aquisição de livros de literatura para o ensino médio, sendo destinados R$ 332.647.723,13.

Como são selecionados os livros?

O MEC publica editais com as características obrigatórias dos livros que serão adotados pelas escolas (número de páginas, conteúdo, formato).

Depois, as obras são inscritas pelos detentores de direitos autorais, ou seja, as editoras, e avaliadas por especialistas das diferentes áreas do conhecimento. 

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) compra as obras, que, depois, são direcionadas, gratuitamente, às redes de ensino.

Como são escolhidos os livros didáticos que vão para as escolas?

As obras aprovadas compõem o Guia Digital do PNLD, que orienta os professores e a direção da escola na escolha das coleções para aquela etapa de ensino (anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio).

Como os livros são distribuídos?

A distribuição dos livros é feita pelos Correios, que levam os livros diretamente da editora para as escolas. Os livros chegam às escolas entre outubro do ano anterior ao atendimento e o início do ano letivo. 

(Fonte: Agência Brasil)

Ranieri Segundo

Mais um expressivo resultado para o judô do Maranhão no cenário nacional. Na disputa do Campeonato Brasileiro Sub-21 da modalidade, competição realizada no último fim de semana, em Lauro de Freitas, na Bahia, o judoca maranhense Ranieri Segundo, da Associação Mazzili, conquistou a medalha de bronze na categoria Meio-Leve (-66kg). 

Ao subir ao pódio no evento nacional, Ranieri Segundo se consolida entre os principais atletas Sub-21 do país no Meio-Leve. Isso porque, no mês passado, o judoca havia sido campeão da Copa Pan-Americana Sub-21 de Judô, competição que também foi realizada na Bahia. 

“Quero somente agradecer a Deus por me permitir viver esse momento e a todos que estão comigo nessa jornada. Obrigado a todo pela torcida e pelo apoio. Sou muito grato a todos”, afirmou Segundo após conquistar a medalha de bronze no Brasileiro Sub-21. 

Nesta edição do Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô, além de Ranieri Segundo, o Time Maranhão foi formado pelos seguintes atletas: José Manoel Silva (-60kg), Ario Luís Santos (-60kg), Weslley de Castro Araújo (-66kg), Antônio Enes Pacheco (-73kg), Italo Gabriel da Silva (-90kg), Maisa Lopes Carvalho (-52kg) e Ellen Raissa Soares (-52kg). 

Veteranos

O Time Maranhão vai voltar ao tatame entre os dias 18 e 20 deste mês. Desta vez, o desafio da equipe maranhense será o Campeonato Brasileiro de Veteranos de Judô. A competição ocorrerá na cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. Ao todo, 11 judocas do Maranhão estão confirmados no evento nacional: José Carlos Neto (M1 -90kg), Milton Rafael de Miranda (M1 -100kg), Thiago Coelho Ferreira (M2 -66kg), Saulo Rubens Inoue (M2 -73kg), Oswaldo Santos Neto (M2 -81kg), José Bonifácio Junior (M4 -66kg), Marcelo Mesquita Barbosa (M4 -73kg), José de Ribamar Goes (M4 -81kg), Marcio Mesquita Barbosa (M5 -66kg), Marco Antonio Leite (M6 -81kg) e Frederico Guilherme Coelho (M7 -81kg).   

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Formação dos professores, saúde mental de alunos e docentes e falta de envolvimento das famílias são os principais desafios enfrentados nas escolas públicas nos anos finais do ensino fundamental, etapa que vai do 6º ao 9º anos. As informações são de pesquisa inédita, divulgada nesta quarta-feira (9), que contou com a participação de mais de 3,3 mil dirigentes de educação de municípios de todo o país.

A pesquisa Percepções e Desafios dos Anos Finais do Ensino Fundamental nas redes municipais de ensino foi feita em parceria entre o Itaú Social e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) para identificar os principais gargalos na oferta e na gestão nesta etapa escolar.

Os resultados mostram que a maioria dos gestores, 75,2%, considera desafio a saúde mental dos estudantes e professores. Aproximadamente, a mesma porcentagem, 74,1%, aponta como desafios a falta de envolvimento das famílias e 69,9%, a formação de professores a respeito de aspectos específicos da etapa. Além disso, 64,6% consideram desafiadora a transição do 5º para o 6º ano, e 57,2% apontam a questão da infraestrutura das escolas para atendimento da demanda.

Para o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, os dados do estudo mostram a necessidade de mais atenção para esta etapa do ensino. “Chama a atenção para a educação na sua integralidade. A gente precisa atender às questões socioemocionais, precisa compreender e ajudar as crianças, os jovens e os adolescentes a se situarem. Definitivamente, não dá para fazer uma educação compartimentada, com visão conteudista”.

De acordo com a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sônia Dias, os anos finais do ensino fundamental são uma etapa de muitas mudanças na vida do estudante. Os alunos deixam de ter aula apenas com um professor e passam a ter aulas com professores de áreas específicas. Além disso, é a transição da infância para a juventude, etapa geralmente cursada entre os 11 e 14 anos de idade. Segundo Sônia, todas essas mudanças e transições impactam no processo de ensino e aprendizagem.  

“É muito comum que a gente veja nessa faixa etária crianças que não estão prestando atenção, ou que têm muito sono, mas porque o cérebro está em desenvolvimento e, muitas vezes, ela precisa dessa energia para ela mesma. Muitas vezes, o adolescente que está nessa faixa etária tem momentos de grande questionamento, muitas vezes, de solidão, de medo em relação a mudanças físicas – a voz muda, o corpo muda, é uma fase de grandes inseguranças”, diz Sônia Dias.

Diante desse cenário, são necessárias ações específicas. A pesquisa mostra que 54,1% das redes de ensino que participaram do levantamento declaram que não têm uma equipe dedicada à adaptação dos estudantes, na transição do 5º para o 6º ano, e que 27,8% não oferecem espaços e grupos de acolhimento aos alunos. Sobre o envolvimento das famílias, a pesquisa revela que 21% das redes de ensino não implementam, ou implementam com muita dificuldade, estratégias de engajamento dos familiares; 57% implementam com alguma dificuldade e 22% implementam sem dificuldade.

Formação profissional

A pesquisa mostrou a necessidade de formação continuada mais alinhada aos desafios desse período escolar. A formação continuada é aquela que o profissional faz ao longo da carreira para desenvolver determinados saberes e se manter atualizado.

Conforme a pesquisa, quase metade das redes, 49,2%, oferta aos professores formações uma vez a cada dois meses para docentes; 26,1%, uma vez a cada seis meses; e 6,8%, uma vez ao ano. As proporções são semelhantes na oferta de formação para outros profissionais, como diretores escolares e coordenadores pedagógicos e pessoal das secretarias.

As temáticas mais ofertadas são formas lúdicas, críticas e participativas de aprendizagem (30,4%), usos de metodologias que promovam a aprendizagem autônoma e participativa (26,9%) e conteúdos específicos das áreas e componentes curriculares (28,4%). Já aquelas menos ofertadas são conteúdos sobre as mudanças e o desenvolvimento da adolescência nos estudantes (19,4%); a implementação de conteúdos de ensino de história e cultura africana e afro-brasileira (19,8%) e abordagens específicas para correção da distorção idade-série e da trajetória escolar (14,4%).

“A formação inicial deixa muitas lacunas e, por isso, a importância maior ainda que a formação continuada exista. É claro que todo profissional precisa se manter atualizado, mas cada vez mais a gente tem visto esse papel indutor e fundamental da formação continuada para os professores”, diz a gerente do Itaú Social. Para ela, a formação que existe na maioria das redes pode ser considerada frágil, dada a baixa frequência com que ocorre.  

Segundo os dados coletados, as redes apontam como dificuldade a falta de materiais pedagógicos para aplicar os conteúdos das formações em sala de aula (47,7%); a frequência de profissionais nas formações continuadas (51,7%) e mesmo a adesão dos profissionais às formações continuadas (55,1%).

Para Luiz Miguel Garcia, da Undime, a formação inicial dos professores, nas graduações, também precisa ser revista, para se aproximar mais da realidade das escolas e fazer com que os novos profissionais cheguem mais preparados. "A gente vive uma grande crise porque a formação inicial dos professores não traz instrumentos de caráter pedagógico de formação adequada, que aproximem os futuros professores da realidade que vão encontrar no dia a dia", diz Garcia,

Ele afirma que a formação inicial dos professores no Brasil precisa ser repensada para que se consiga sair do modelo conteudista e chegar a processos mais reflexivos. Garcia destaca ainda que a maior parte dos alunos de licenciaturas opta pela modalidade a distância o que, se não houver uma experiência nas escolas prevista no currículo, os distancia ainda mais da realidade das salas de aula.

Educação integral

A oferta de educação integral também está entre os desafios das redes municipais. Em geral, no Brasil, 57,5% das redes respondentes declaram ter ações para expansão ou implantação da educação integral nos anos finais.

Entre as estratégias de ampliação da educação integral, a mais avançada é a oferta de disciplinas eletivas ou atividades extras. Conforme o estudo, 42,8% das redes já implantaram, mas outras 18,5% ainda não têm planos para implementação. Outra iniciativa apontada é o aumento do quadro de professores, concretizado por 39,9%.

O estudo mostra, no entanto, que seis em cada dez redes que implementam alguma estratégia de educação integral têm muita dificuldade com questões financeiras e de infraestrutura.

A educação em tempo integral tornou-se, recentemente, política pública nacional com a sanção da Lei 14.640/2023, que institui o Programa Escola em Tempo Integral. O governo federal vai investir R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica em 2023. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.

Soluções

Identificar as fragilidades nas redes, segundo Dias, é importante para a busca de soluções. “Apesar de a gente ter essas lacunas e fragilidades, entende que tem muita oportunidade. Os estudantes passam por essas escolas só uma vez. Então, a gente tem a oportunidade de tornar essa experiência educacional para eles a melhor possível, uma experiência que apoie o seu desenvolvimento”, diz.

De acordo com Garcia, são necessárias políticas públicas voltadas especificamente para os anos finais do ensino fundamental e que sejam conjuntas. “Os anos finais do ensino fundamental ficaram esquecidos. Isso que estamos fazendo, estamos pautando ações que discutam essa problemática, e discutir o que podemos fazer juntos, essa construção precisa ser conjunta da União, de estados e municípios”.

A pesquisa foi feita entre 18 de maio e 26 de junho deste ano. Ao todo, 3.329 dirigentes municipais de ensino de todo o país responderam a um questionário virtual. Juntas as redes de ensino respondentes concentram 3,4 milhões de estudantes dos anos finais do ensino fundamental, o que equivale a 64% do total de 5,3 milhões de alunos dessa etapa na rede pública em todo o país.

(Fonte: Agência Brasil)

Professores e funcionários das escolas técnicas estaduais (Etecs) e faculdades de tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo entraram em greve nesta terça-feira (8) por tempo indeterminado. Pelo menos, 90 unidades, de 310, aderiram ao movimento em todo o Estado, informou o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps).

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial que reponha a inflação, definição de data para pagamento do bônus da educação e definição das discussões sobre a carreira. Em 13 de julho, os trabalhadores fizeram paralisação de um dia como alerta.

“Estamos entrando em greve porque nossa pauta não foi atendida nos itens econômicos mais importantes. O reajuste salarial ficou muito aquém daquilo que deveria, que seria pelo menos repor a inflação do período. O bônus não tem ainda uma data correta para o pagamento, e a questão da carreira, que era para fechar a discussão em junho e ir para o governo estadual, ainda não tem data. E já estamos tentando esse diálogo desde janeiro”, disse a secretária-geral do Sinteps, Neusa Santana Alves.

Segundo Neusa Alves, quando o governo estadual anunciou que reajustaria o salário para a segurança em até 34%, a categoria acreditou que seu reajuste seria a partir de 15%, mas o aumento oferecido foi de 6%. “Quando ele [governo] falou que iria verificar o valor para os outros setores, nós imaginávamos que não seria uma coisa tão boa, mas que seria minimamente a inflação do período. A insatisfação é geral”.

Neusa destacou que o descontentamento ocorre também porque, durante o período da pandemia de covid-19, todos os servidores cederam os seus benefícios, como sexta parte e quinquênios, entre outros e que não foram repostos, como se acreditava que aconteceria. “Na verdade, não foi não houve compromisso nem do governo anterior, nem do atual. Tudo isso acabou acarretando mais ainda a questão do arrocho salarial de todos”.

Ato e passeata

Nesta tarde, os professores e funcionários se reuniram no campus da Fatec, na Praça Coronel Fernando Prestes, nº 74, mesmo prédio onde está instalado o Sinteps. Dali, saíram em passeata pela Avenida Tiradentes, rumo à administração central do Centro Paula Souza, na Rua dos Andradas, 140, Bairro Santa Ifigênia.

De acordo com o sindicato, a realização do ato no campus da Fatec tem o objetivo de demonstrar indignação com a decisão do governo estadual de “ceder” as instalações do prédio a uma universidade privada. Além de reforçar os quatro eixos da greve (reajuste, bônus, carreira e defesa das escolas do centro), o ato também deu visibilidade à luta contra a entrega do prédio histórico, que conta com o apoio das entidades estudantis.

Centro Paula Souza

Em nota, o Centro Paula Souza diz que trabalha para valorizar seus servidores. Segundo o CPS, a bonificação por resultados, referente ao ano de 2022, por exemplo, já foi publicada no Diário Oficial do Estado e será paga até outubro, podendo ser antecipada para setembro. A nota acrescenta que o atual governo, já em seu primeiro ano, concedeu reajuste acima da inflação para os servidores públicos.

“O estudo para o novo plano de carreiras dos servidores do CPS está em andamento e contava, até o dia 23 de junho, com a participação de representantes do sindicato, que optaram por se desligar do grupo de trabalho. A proposta do novo plano de carreira será encaminhada às instâncias responsáveis pela sua análise até setembro, e as contribuições do Centro Paula Souza serão avaliadas. O investimento nas etecs e fatecs para ampliar as oportunidades de acesso à formação profissional gratuita em São Paulo é compromisso da atual gestão”, diz o texto.

O CPS acrescenta que adotará todas as medidas necessárias para garantir que os estudantes não sejam prejudicados.

(Fonte: Agência Brasil)

Revelação do esporte maranhense, o surfista Kadu Pakinha, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, está confirmado em mais uma competição importante na temporada de 2023. Em busca de evolução no cenário nacional da modalidade, Kadu vai disputar a 2ª etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base entre quinta-feira (10) e domingo (13), na Praia do Tombo, em Guarujá (SP).

Nos últimos dois meses, Kadu Pakinha conquistou grandes resultados em dois eventos no Rio de Janeiro. O jovem atleta chegou às quartas de final do Circuito de Surf Cyclone, no fim de junho, na Praia da Barra da Tijuca, e foi semifinalista do Canto Open, que ocorreu em julho, na Praia do Recreio.

Também na temporada de 2023, Kadu Pakinha teve um ótimo desempenho no Grumari Masters, que foi realizado em maio, na Praia de Grumari, no Rio de Janeiro. Com uma boa apresentação, o atleta maranhense garantiu a quarta posição na categoria Sub-16 Masculino da competição em águas cariocas. Além disso, Kadu representou o Maranhão na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, disputada em maio, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca (PE), e no Saquarema Surf Pro Am, em julho.

Evolução

Em busca de novas experiências e de desenvolvimento no esporte, Kadu Pakinha está passando a temporada de 2023 no Rio de Janeiro, com uma intensa rotina de treinamentos no Recreio dos Bandeirantes e competições no Estado. Em sua primeira competição no Rio, em fevereiro, o jovem maranhense atingiu as quartas de final nas categorias Sub-16 e Sub-18 do Quissamã Pro-Am 2023, na Praia Barra do Furado, em Quissamã.

Kadu Pakinha mira uma temporada repleta de títulos após um 2022 histórico, com destaque para a participação no Campeonato Maranhense de Surf, onde foi campeão na categoria Sub-16 e garantiu a terceira colocação na categoria Open.

Na última temporada, Kadu também chegou às quartas de final do Iguape Pró, do Maresia Ondas do Futuro e do Circuito Caucaia, além de representar o Maranhão nas categorias Sub-14 e Sub-16 do Circuito Brasileiro de Surf de Base. Por causa dos grandes resultados durante todo o ano, Kadu Pakinha foi eleito o melhor atleta de surfe na 18ª edição do Troféu Mirante Esporte, maior premiação esportiva do Estado.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Nome de destaque do esporte maranhense, o nadador Davi Hermes brilhou na disputa do Meeting Brasileiro de Natação, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), com o apoio do Comitê Paralimpico Brasileiro (CPB), e realizada no último fim de semana – sábado (5) e domingo (6) –, em São Paulo. O atleta da Viva Água, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, conquistou duas medalhas de ouro e uma medalha de prata na competição nacional, além de registrar a sua melhor marca pessoal em três provas na capital paulista.

Referência na natação paralímpica brasileira, Davi Hermes faturou o ouro nas provas dos 100m borboleta e 200m borboleta, garantiu a medalha de prata nos 50m borboleta e foi quarto colocado na disputa dos 50m nado livre. O atleta maranhense também fez os melhores tempos da carreira nos 50m nado livre, 50m borboleta e 100m borboleta.

Com os três pódios em 2023, Davi Hermes se consolida como um dos maiores nomes da história do Meeting Brasileiro CBDI, faturando 13 medalhas nas últimas quatro edições da competição nacional. Na edição de 2022, o nadador maranhense foi medalha de ouro nos 50m, 100m e 200m borboleta, além de levar a prata nos 50m livre.

Outros resultados

Antes de fazer história no Meeting Brasileiro de Natação CBDI, Davi Hermes se destacou em duas competições durante o mês de junho. Além de conquistar dois ouros nas provas dos 100m borboleta e 400m livre do Campeonato Maranhense de Natação de Inverno – Troféu João Vitor Caldas, o atleta da Viva Água ganhou cinco ouros nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), vencendo as disputas dos 50m, 100m e 200m livre, além dos 50m e 100m borboleta, ajudando a Universidade Ceuma a conquistar o terceiro lugar no quadro de medalhas da natação paradesportiva dos JUBs.

Já no Campeonato Brasileiro de Natação CBDI 2023, realizado em abril, em São Paulo, Davi Hermes levou três medalhas de ouro – com direito à conquista do tetracampeonato nas provas dos 50m e 100m borboleta e do tricampeonato nos 200m borboleta –, e uma prata nos 50m livre.

Também na temporada de 2023, Davi Hermes conquistou três medalhas de ouro nas provas dos 50m borboleta, 200m borboleta e 400m livre no Torneio Início, competição promovida pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA), e garantiu três medalhas no Torneio Grão-Pará da Amizade Master de Natação, com uma prata nos 50m borboleta e dois bronzes nas disputas dos 50m livre e 100m borboleta.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A atriz Aracy Balabanian morreu na manhã desta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, aos 83 anos. A confirmação foi feita pela Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul da cidade. A causa da morte não foi revelada. “A Clínica São Vicente lamenta a morte da paciente Aracy Balabanian e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, diz o hospital, ao informar não ter autorização da família para divulgar mais detalhes.

A artista é dona de uma carreira de cerca de 50 anos, com participação em mais de 30 novelas e peças de teatro. Além disso, ficou marcada pelo programa Sai de Baixo, da TV Globo.

Filha de uma família de origem armênia, Aracy Balabanian nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 22 de fevereiro de 1940. Na adolescência, cultivava o sonho de ser atriz. Ainda na época de escola, quando morava em São Paulo, entrou para o Teatro Paulista do Estudante. Aos, 18 anos, Balabanian passou para duas faculdades, Escola de Arte Dramática de São Paulo e Ciências Sociais, na Universidade de São Paulo (USP). Mas deu razão à vocação e terminou apenas a de Arte Dramática, mesmo contrariando pai, que não queria que ela se tornasse a atriz.

A partir de 1963, aos 23 anos, iniciou a participação de espetáculos do Teatro Brasileiro de Comédia, entre eles, Os Ossos do Barão. Ainda na década de 50, começou a trajetória na TV. Em 1965, trabalhou em Marcados pelo Amor, na TV Record. Em seguida, fez novelas na extinta TV Tupi

Nos anos 70, Aracy Balabanian estreou na TV Globo. A primeira novela foi O Primeiro Amor, em 1972. No ano seguinte, trabalhou no programa infantil Vila Sésamo. A maior parte da trajetória artística dela foi na emissora carioca, ao mesmo tempo em que se apresentava também em peças teatrais. Entre 1986 e 1988 trabalhou na TV Manchete, voltando à Globo, em 1989, para fazer Que Rei Sou Eu.

Dona Armênia

O sotaque e alguns costumes da família de origem armênia ajudaram a forjar a personalidade de dona Armênia, papel de destaque de Balabanian na novela Rainha da Sucata (1990). A aceitação do público foi tão grande que a personagem voltou na novela Deus nos Acuda (1992).

“Eu aprendi a ler e a escrever, e declamava em armênio, porque começaram a fazer isso comigo [ensinar] muito cedo. Meu pai e minha mãe me ensinavam poemas, que eu declamava", lembrou a atriz em entrevista ao Programa Sem Censura, da TV Brasil, em 2015. No programa, ela lembrou que recitava os poemas em festas que reuniam outras famílias de origem armênia. “Aí os velhos choravam, então eu percebi que fazia as pessoas se comoverem, bem pequenininha”, contou. “Isso eu fui cobrar meu pai mais tarde, ele me incentivou [na carreira artística]”, brincou.

O sucesso mais duradouro de Aracy Balabanian é a socialite Cassandra, do humorístico Sai de Baixo (1996-2002). O programa de TV era gravado no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, com a presença de plateia, o que fazia com que os artistas levassem ao ar cenas repletas de improvisação. Muitas vezes, a atriz não segurava o riso no meio dos diálogos.

O último trabalho na televisão foi em 2019, no especial de fim de ano Juntos a Magia Acontece.

Repercussão

Parceiro de Balabanian no Sai de Baixo, o ator Miguel Falabella publicou uma homenagem à atriz nas redes sociais. “Minha amada Aracy, minha rainha, atriz de primeira grandeza, companheira irretocável, amor de muitas vidas. Obrigado pela honra de ter estado ao seu lado exercendo nosso ofício, obrigado pelo afeto, pelos conselhos, pelas gargalhadas e pela vida que você tão delicadamente me ofereceu”.

“Uma atriz referência para todos nós, um ícone de várias gerações, seus personagens ganharam as ruas com seus bordões maravilhosos, com sua integridade, sua dignidade, sua inteligência e humor”, publicou a atriz Beth Goulart.

A atriz Patrícia Pillar também se despediu de Balabanian. “Atriz adorável, com seu jeito tão próprio, tão original... Lembro a alegria enorme que senti quando soube que trabalharia a seu lado em Rainha da Sucata! E sempre me senti assim a cada vez que trabalhamos juntas. Fico aqui com o coração partido, desejando paz e conforto a seus familiares, aos inúmeros amigos e fãs”.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, lamentou a morte na rede social X (antigo Twitter). “Notícia triste que recebo agora da partida da querida Aracy Balabanian. Uma grande mulher, filha de refugiados, pioneira na televisão brasileira, atriz brilhante. Impossível pensar em Aracy e não lembrar de suas risadas em cena como Cassandra. Fez história e vai fazer falta. Meus sentimentos à família e aos amigos”, escreveu.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, escreveu nas redes sociais que a atriz “dedicou sua vida à cultura, nos presenteando com o seu brilhantismo em personagens que marcaram gerações”. Castro acrescentou que “seu legado ficará para a história do país e no nosso coração. Meus sentimentos e abraço para familiares e amigos de profissão de Aracy”.

“O Brasil perde uma grande atriz”, lamentou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. “Meus sentimentos aos amigos, familiares e fãs”, completou.

(Fonte: Agência Brasil)

Fim de semana de conquistas esportivas para o Fórum Jaracaty. Os atletas do projeto social incentivado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão, via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, brilharam nos tatames e nas mesas em competições estaduais e nacionais das modalidades de judô e de tênis de mesa. 

O judô, modalidade oferecida no projeto, participou de duas acirradas competições. Na final do individual dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), os atletas Levi Seguins, Kewelly Sá, Jardiene Corrêa, Miria Frazão e Olga Bayma subiram ao pódio e comemoraram a conquista das cinco medalhas de ouro na competição. Em Lauro de Freitas (BA), pelo Campeonato Brasileiro Sub-21, mais um atleta do Fórum Jaracaty subiu ao tatame. José Manoel Silva teve um bom desempenho, mas foi eliminado antes das semifinais. 

Em Teresina (PI), os atletas do tênis de mesa subiram ao pódio por mais de uma vez. Durante a 15ª edição do TMB Challenge Plus, competição da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) que reúne atletas de todo o Brasil, Paola Morais arrematou o ouro em todas as categorias que participou: o Sub-19, o Sub-21 e o Rating E Feminino. Já Júlio César Valentim, que competia por duas categorias, conquistou a medalha de bronze no Rating L Masculino. 

Com tantas conquistas em poucos dias, foi impossível para Márcia Assunção, diretora do Fórum Jaracaty, esconder a felicidade. “São resultados que orgulham, porque vemos no dia a dia o quanto eles se dedicam ao esporte, o quanto superam dificuldades para vir aos treinos. Neles, encontramos motivação. Por isso, cada vitória deles nos enche de orgulho”, relata Márcia. 

Além do judô e do tênis de tesa, o Fórum Jaracaty oferece ainda o futsal como modalidade esportiva. Brinquedoteca, Informática e Artes também fazem parte das atividades do projeto, direcionadas à crianças e jovens. Para a comunidade, o Fórum Jaracaty é sede para cursos e palestras oferecidos por patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do Fórum Jaracaty são gratuitas.

(Fonte: Assessoria de imprensa)