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Álbum da Copa do Mundo

É hora do almoço e crianças e adultos aguardam o momento de trocar ou comprar as figurinhas do álbum da Copa do Mundo do Qatar, lançado em agosto deste ano. Um shopping do Bairro Anália Franco, na zona leste de São Paulo, reúne, todos os dias, cerca de duzentos entusiastas, que se encontram das 10h às 22h para completar a coleção. 

As crianças gostam do jogo do bafo, recreativo, muito comum entre os colecionadores de figurinhas. O jogo consiste em dar uma batida com a mão sobre uma área plana onde são colocadas as figurinhas, uma em cima da outra. O objetivo é ganhar figurinhas dos outros jogadores.  

O estudante Bernardo Vedovato, de 10 anos, esperava outras crianças para jogar bafo. Ele está no seu segundo álbum – desta vez o álbum de capa dourada – e procura a figurinha número 19, do jogador Kylian Mbappé, da França. “É a primeira vez que a gente está vindo com esse álbum, o outro completei aqui, na troca. Espero terminar antes da Copa”, adianta o garoto.

Bernardo, que está na 5ª série, diz também que está confiante na seleção brasileira de futebol. “Quem vai ganhar é o Brasil!, né?” A mãe do estudante, Bárbara Vedovato, diz que o incentiva a colecionar, mas considera importante a troca e a brincadeira. “Só não concordo em comprar as figurinhas raras, que são caras”. 

Mas Bernardo não vai precisar se preocupar com isso, já que, nos dois álbuns, já tem a figurinha do Neymar, uma das mais raras e desejadas pelos colecionadores, que chegam a pagar até R$ 500 por uma figurinha do jogador da camisa 10 da seleção brasileira. 

O autônomo Lucas Moreira Felix, de 21 anos, concilia o hobby de colecionar as figurinhas com a oportunidade do momento. No momento, ele tem nas mãos as figurinhas mais cobiçadaspara vender: Messi, Cristiano Ronaldo, Mbappé e Neymar. “Está saindo bastante mesmo, e elas estão custando na faixa de R$ 500 a principal, a ouro. A prata vendo a R$ 350, a bronze R$ 250 e a bordô R$ 150”. 

Álbum da Copa do Mundo

Nas bancas, um pacotinho comum com cinco figurinhas custa R$ 4. Já o álbum comum custa cerca de R$ 12, mas tem também o de capa dura, a R$ 35, e ainda os de capa dura – dourado e prata – de aproximadamente R$ 70. Mas, a disputa mesmo é completar o álbum e encontrar as figurinhas mais raras. 

“As figurinhas principais possuem uma perspectiva de, a cada 1.800 pacotinhos, vir uma das raras, é algo bem esporádico, bem raro mesmo!”, aponta Lucas. 

MC Tosca de Almeida Júnior e amigos trocam figurinhas do álbum da Copa do Mundo 2022 no shopping do bairro Anália Franco, Zona Leste de São Paulo.

De plantão no espaço de trocas, está o empresário e MC Tosca de Almeida Júnior. Ele conta que herdou do pai a paixão pela coleção de figurinhas do álbum da Copa do Mundo. “Minha paixão vem desde pequeno. Meu pai sempre gostou e trouxe pra gente esse hobby, e eu sigo”. 

Ele começou a colecionar há três meses e brinca ao ser perguntado se já completou o álbum. “Se eu já completei? Tenho dez completados em casa! E estou completando mais esse aqui agora, o dourado”. 

Ele diz que conseguiu a figurinha do Neymar, mas concorda que ela é rara. “A do Neymar, colocaram pouquinho mesmo. Mas eu comprei um pacote com minhas irmãs, e a Antonella de 5 anos, falou assim: nessa aqui veio o Neymar!”. E veio! E a gente colou na hora!” 

Vendas nas bancas

O interesse em completar o álbum atrai crianças, adolescentes, adultos e idosos e movimenta as bancas de jornais de forma significativa, como concluiu uma pesquisa feita pela Cielo. Segundo a empresa de tecnologia e serviços, houve uma elevação de 347% no lucro das bancas de jornais e revistas após o lançamento do álbum.

Com auxílio do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o número foi resultado de uma comparação entre os valores adquiridos nos meses de agosto e setembro do ano passado e deste ano.

(Fonte: Agência Brasil)

O Desafio Rise Global 2023, programa que concede benefícios vitalícios para jovens desenvolverem soluções sustentáveis globais, está com inscrições abertas. Voltada para jovens de 15 a 17 anos de todo o mundo, a iniciativa oferece bolsas de estudo, serviços de carreira e oportunidades de financiamento estudantil.

O programa Rise busca jovens que precisam de oportunidade e oferece apoio durante toda a vida. Mais de 150 mil pessoas em mais de 170 países já participaram do desafio. Ao todo, 200 jovens de 69 países já foram selecionados.

Para a organização do desafio, o talento é criado de forma igual, mas a oportunidade, não. Na avaliação dos organizadores, os jovens que passarem pelo programa serão capazes, por exemplo, “de tornar a educação mais acessível a mitigar o aquecimento global e desenvolver ferramentas para detectar melhor o câncer”. Rise é o carro-chefe da Schmidt Futures e âncora de um compromisso filantrópico de US$ 1 bilhão.

Nos últimos dois anos, sete estudantes brasileiros foram vencedores do Rise Global. Seus projetos incluem o desenvolvimento de um sistema de purificação de água usando apenas materiais sustentáveis para purificar a água da chuva e torná-la potável para brasileiros que não têm acesso a fontes limpas. Outra ideia premiada foi a promoção de conectividade em uma comunidade carente de São Paulo disponibilizando rede 4G a famílias.

Oportunidades

Os vencedores do Rise Global receberão apoio individualizado e flexível para o desenvolvimento de seus projetos. Além disso, todos os inscritos terão acesso a cursos on-line gratuitos e oportunidades selecionadas de parceiros. Para se conhecer as regras e a íntegra do programa, basta acessar o site do Desafio Rise. Todo o material está disponível em inglês.

Os ganhadores receberão, entre outros benefícios, uma temporada de três semanas com outros integrantes da edição de Vencedores do Rise Global; aconselhamento e apoio na carreira; acesso a programas especializados, cursos e outras oportunidades por meio de parceiros Rise. Além disso, será distribuída uma bolsa de quatro anos, pós-ensino médio em qualquer universidade acreditada, incluindo matrícula e auxílio para despesa.

Além disso, todos os vencedores do Rise Global podem se inscrever para a Rede de Parceiros, a combinação com programas, bolsas de ensino médio, estágios e outros benefícios de parceiros que fazem parte da rede. Também haverá oportunidade de financiamento para ideias inovadoras e bolsas de estudo para pós-graduação.

Inscrições

As inscrições, que poderão ser feitas até 25 de janeiro de 2023, às 14h59 (hora de Brasília), permitem que os candidatos selecionem os projetos mais adequados a seus interesses, capacidade e disponibilidade de tempo.

O Desafio Rise 2023 tem três fases. Na primeira, os candidatos apresentam, por meio de vídeos, um projeto individual que demonstre seus talentos e o impacto da proposta em suas comunidades, entre outras atividades.

Na etapa seguinte, são selecionados 500 finalistas, que demonstram suas motivações, capacidade de resolução de problemas e habilidades de trabalho em equipe em um formato inovador de entrevista. A terceira etapa consiste na seleção de 100 ganhadores que receberão benefícios vitalícios.

(Fonte: Agência Brasil)

Morreu na noite de ontem (22), aos 87 anos, na capital paulista, o músico e poeta Luiz Galvão, fundador do grupo Novos Baianos. Ele estava internado desde o dia 16 de setembro, com suspeita de hemorragia gastrointestinal, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Em seguida, foi internado no Instituto do Coração, onde morreu. A causa da morte não foi divulgada. Ainda não há informações sobre o sepultamento.

Galvão nasceu em Juazeiro, no norte da Bahia, em 22 de julho de 1937. Além de músico, foi jogador profissional de futebol em Juazeiro e campeão baiano de futebol de salão. Formado em agronomia, exerceu a profissão por seis anos, quando decidiu viver de arte.

Com os Novos Baianos, Galvão lançou o álbum Acabou chorare, que juntava samba, rock, bossa nova, frevo, choro e baião. O disco trazia faixas como Preta pretinhaMistério do planetaA menina dança e Besta é tu. A coletânea foi eleita pela revista Rolling Stone como a melhor da história da música brasileira, em outubro de 2007.

No total, foram oito discos de estúdio, dois álbuns ao vivo, e dois de reuniões do grupo. Luiz Galvão escreveu a maioria das canções gravadas pelo grupo.

(Fonte: Agência Brasil)

A menos de um mês do início da Copa do Mundo de Futebol do Catar – que será realizada no período de 20 de novembro a 18 de dezembro – o Instituto Benjamin Constant (IBC), vinculado ao Ministério da Educação, confeccionou e está distribuindo, gratuitamente, um álbum de figurinhas dos jogadores, adaptado em braille, para atender pessoas com deficiência visual.

O diretor da Divisão de Educação do IBC, Luigi Amorim, em entrevista para a Agência Brasil, disse que a decisão de fazer um álbum em braille remonta à Copa de 2018, quando um aluno chamou sua atenção para essa questão.

Amorim terminava uma aula de matemática para uma turma do 4º ano e começou a falar sobre o conteúdo que daria na aula seguinte em que abordaria figuras geométricas. Ele pediu aos alunos que passassem a mão sobre a superfície da mesa para saberem que se tratava de um retângulo.

Soube que um dos alunos gostava de futebol, torcia pela seleção brasileira e que, utilizando a reglete (instrumento criado para a escrita braille) com um artefato chamado punção, ele conseguia fazer retângulos para colar figurinhas da seleção. A reglete é um dos primeiros instrumentos criados por Louis Braille para a escrita braille, para que cegos possam ler e escrever, furando o papel.

No IBC, Amorim fez parte de um setor de adaptação de material didático e tinha expertise de fazer figuras para a escrita braille. Naquela semana, ele tinha acabado de completar o álbum da Copa com o filho e resolveu elaborar um com retângulos para colagem das figurinhas e entregá-lo ao aluno na aula seguinte. Amorim distribuiu também para outros alunos do IBC e conseguiu mandar para fora do país alguns exemplares, mas o trabalho não teve a divulgação de agora.

Lançamento

No último dia 23 de setembro, na semana em que o IBC comemorou 168 anos de existência, o novo álbum da Copa - adaptado em braille - foi apresentado para a comunidade de assistência a deficientes visuais.

Luigi Amorim orienta os alunos e demais pessoas com deficiência visual interessadas em colecionar as figurinhas da Copa e colá-las no álbum que baixem um aplicativo que lê imagens chamado Lookout.

“O aplicativo lê o número da figurinha e, ali, eles [pessoas com deficiência visual] têm todas as informações que a figurinha traz como altura, peso, nome do jogador e ano em que estreou na seleção”, explicou.

O álbum tem uma página a mais para cada seleção. A disposição das figurinhas é a mesma do álbum comum. O grande diferencial é que cada seleção tem uma página a mais em que vem a legenda com todos os jogadores.

O diretor comentou que a única coisa que falta para que o álbum proporcione total independência e autonomia às pessoas com deficiência visual é que a figurinha tenha um corte em cima para identificar se ela está de cabeça para cima ou para baixo.

Tiragem

Foi feita uma tiragem inicial de 200 álbuns, distribuídos internamente no IBC. Outros 3 mil estão sendo enviados para assinantes da Revista Pontinhos, publicação trimestral em braille, voltada ao público infantojuvenil, e da Revista Benjamin Constant (RBC), ambas do IBC, de mais de 20 países que falam a língua portuguesa.

“Qualquer instituição que atenda pessoas com deficiência visual pode solicitar que a gente envia. Também estamos disponibilizando o arquivo, caso a instituição tenha uma impressora braille, para que ela possa fazer a impressão lá e a pessoa tenha acesso ao álbum”, informou o diretor.

O IBC tem em sua escola, com matrículas regulares, 260 alunos da pré-escola à educação profissional. O instituto atende, porém, um número maior de alunos -  960 – incluindo educação precoce, atendimento, atletas, pessoas que perdem a visão e procuram reabilitação, pós-graduações e mestrado.

União

O estudante João Lucas Meireles Uchôa, aluno do 5º ano da escola do IBC, com baixa visão, considerou uma ótima ideia a elaboração do álbum em braille. “Tem gente que não enxerga e vai poder completar o álbum. Isso vai unir mais a escola. Todo mundo vai poder trocar [figurinhas] e ninguém vai ficar de fora”, comemora. A figurinha de que ele mais gosta, e que ainda não tem, é a dourada de Neymar. “Muito difícil”, disse.

Com as figurinhas repetidas, João Lucas disse que ele e os colegas fazem um tipo de jogo bate e passa. O jogo é assim: colocam-se as figurinhas de cabeça para baixo, bate-se em cima e aquelas que virarem pertencem ao jogador que bateu. Com isso, os colecionadores conquistam novas figurinhas para colar nos álbuns, explicou o estudante do IBC.

(Fonte: Agência Brasil)

Sarney, afirmamos, não poderá decepcionar. Dizíamos que o ex-líder udenista abandonara o precisamente restrito para tomar a posição certa: líder popular. Poucos os que acreditavam nessa transformação. Mas, com Sarney, a sua vocação política. E Sarney venceu todos os obstáculos e afastou-se do redemoinho dessa política puramente regional, improdutiva, política de agrupamentos isolados.

No Executivo. imprimiu, todos sentem e sabem disso, uma conduta governamental firme. Ninguém poderá negar essa conduta política administrativa do governador Sarney.

Com os seus adversários, há sempre, embora com determinados cuidados, o registro desse reconhecimento: Sarney governa, realiza e vem encontrando soluções urgentes para os mais angustiosos problemas maranhenses.

Dos poucos inimigos, os mais acirrados, temos ouvido, esse mesmo depoimento. E o fato é que Sarney resolveu o problema do abastecimento da água. Resolveu, pode-se dizer, o problema da luz, criou, está criando outra mentalidade nos setores administrativos. Não mais a presença daquele funcionário indiferente, no aproveitamento da anarquia que imperava.

Não. Hoje, há, com o funcionalismo público estadual, o fortalecimento dum pensamento mais amadurecido, há a responsabilidade, há o interesse de melhor servir.  E estão nos debates, estão nos diálogos, estão nas escolas de aperfeiçoamento. Estão na luta da ajuda, da cooperação. E, em alguns municípios, há o registro desses reflexos.

É certo que há ainda muito que fazer. Mas este muito que fazer ficará para as outras administrações que vierem. Sarney cumprirá o seu programa de governo. Um governo novo, um governo sério. Todos reconhecem isto.

Itaqui deixou de ser um sonho. Boa Esperança uma realidade que se concretiza. A São Luís-Teresina outra realização que se projeta para o futuro, este futuro que é o amanhã bem próximo.

O problema da colonização do Estado toma vulto, e o projeto da rede de distribuição elétrica da Baixada Maranhense deixou de preocupar, perdeu a ferrugem do impossível. Ninguém poderá negar o governo de Sarney. Ninguém.

Há, em todos os setores de trabalho, a presença da ação administrativa eficiente. Murad, na Saúde, realiza, constrói, amplia os serviços com o fortalecimento do seu dinamismo, da sua perseverança. Cumpre o seu amplo programa de recuperação. Exato.

E o Estado vai saindo do primitivismo, vai saindo da crucificação, vai saindo do cerco, liberta-se, caminha, avulta, amplia os seus setores de desenvolvimento. Realidade admirável.

Em um ano e pouco de governo não seria possível exigir mais. É preciso não esquecer que Sarney encontrou uma máquina administrativa funcionando mal. Emperrada. Congestionada. Havia o funcionamento duma política administrativa submetida a um processo de acomodações. Prevalecia o protecionismo. Prevalecia o apadrinhamento. Prevalecia o método das facilidades, o processo da corrupção. Era isto. Mas, nesses poucos meses de governo, o Estado reajustou-se. Vem adquirindo prestígio, vem recuperando-se.

É esta a verdade diante de todos.

Os inimigos, os mesquinhos, os divorciados do progresso do Maranhão afirmaram que, depois da morte de Castelo Branco, tudo se modificaria para o governo de Sarney. Que não haveria, para o ilustre governador, o líder popular, a mesma situação para conseguir recursos para o Estado, para pleitear e receber a ajuda do governo federal. Que tudo, agora, seria mais difícil!

Não há comentário para esse pensamento. Há, apenas, o registro que indica a presença, na terra, dos maus maranhenses.

Mas Sarney está na mesma posição. Está recebendo de Costa e Silva as mesmas atenções. A valorização do mesmo prestígio pessoal e político. A mesma atuação e a mesma conduta elogiável.

E, agora, em Recife, foram aceitas todas as reivindicações de Sarney. Reivindicações do povo, do Estado, da terra que vai crescer mais, que vai evoluir mais, que vai progredir mais!

E, com os maus maranhenses, a marca das suas decepções. Diante deles, a ação realizadora, enérgica do dinâmico governador maranhense.

Diante deles, este realismo grandioso que aí está: o Maranhão na batalha da recuperação total. E, com o povo, o registro de suas alegrias. O registro da sua compreensão. A certeza de que Sarney muito mais realizará pelo progresso do Estado, este Maranhão que amamos e por quem, tantas vezes, temos nos sacrificado.

E, daqui, os nossos aplausos: muito bem, governador Sarney, o Maranhão precisava dum governo assim evoluído e progressista. Continue.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 13 de agosto de 1967 (domingo).

Neste domingo, continuamos com precisão e adequação vocabular...

1. A NÍVEL DE?  e ENQUANTO?

A frase é:

“Este fato a nível de política foi um desastre”.

É mais adequado:

“Este fato em termos políticos foi um desastre”.

Nos últimos anos, a expressão A NÍVEL DE tornou-se “a estrela maior” da fala de nossos políticos e executivos em geral. Muitos ainda a usam e, provavelmente, julgam que estão falando “bonito e correto”. Grande asneira! A NÍVEL DE é modismo. O que existe é EM NÍVEL, mas só podemos usar quando houver a ideia de “níveis”. Por exemplo: “Este caso só será resolvido em nível federal” (poderia ser no nível estadual ou municipal).

Você afirmar que “um determinado problema da sua empresa só será resolvido em nível gerencial” está correto, pois deve haver outros níveis hierárquicos dentro da sua empresa.

Agora … “Somente eu, ENQUANTO pessoa, A NÍVEL de ser humano, sou capaz de resolver os nossos problemas”. Isso é demais! Se não bastasse o A NÍVEL DE, ainda temos que aguentar o ENQUANTO? É outro caso de uso inadequado das palavras.

ENQUANTO é uma conjunção subordinativa que tem a ideia de tempo simultâneo: “Ela trabalha enquanto ele dorme”. Pelo visto, o autor da frase acima não é capaz de resolver nem seus próprios problemas linguísticos, quanto mais os problemas da empresa.

2. PREVER ou DETERMINAR?

A frase é:

“Ele conseguiu uma liminar prevendo a sua reintegração”.

É mais adequado:

“Ele conseguiu uma liminar determinando a sua reintegração”.

Não é uma questão de previsão (= ver antes). Qualquer liminar é uma ordem a ser seguida, portanto ela determina.

Com muita frequência, ouvimos ou lemos frases do tipo: “Ele entrou com uma liminar…” Na verdade, ninguém “entra com uma liminar”. O que nós podemos fazer é entrar com um pedido de liminar.

Para quem não sabia: liminar é algo que o juiz concede ou não. Liminar se pede, e o juiz concede ou não. Assim sendo, essa história de “entrar com uma liminar” é impossível. E, se o juiz conceder liminar favorável, é redundante (se o juiz concedeu a liminar, só pode ter sido favoravelmente).

3. ACATAR ou ACOLHER?

A frase é:

“O juiz acatou uma ação…”

A solução é:

“O juiz acolheu uma ação…”

“Acatar” e “acolher” não são palavras sinônimas. Um juiz acolhe uma ação, e não acata. “Acatar” significa “obedecer”. Portanto, não é o juiz que acata, e sim nós que acatamos a ordem de um juiz.

Dizer que “um juiz deu um parecer” também deixa qualquer juiz chateado com a nossa ignorância. Quem dá parecer é advogado, consultor, perito… Juiz não dá parecer, juiz decide.

4. RENDER ou CUSTAR?

A frase é:

“A nudez rendeu-lhe um processo”.

O mais adequado é:

“A nudez custou-lhe um processo”.

O verbo “render” tem carga positiva. É, portanto, inapropriado usarmos o verbo “render” com a palavra processo, que tem carga negativa.

Seria apropriado se a tal “nudez lhe tivesse rendido uma pequena fortuna”.

Vejamos mais algumas combinações inadequadas que devemos evitar:

“Ela teve o privilégio de presenciar o crime…”;

“Os antigos prisioneiros terão a alegria de se reencontrar para lembrar os anos de sofrimento”;

“Um acidente fatal deixou o saldo de três mortos e cinco feridos”…

Imagine a seguinte situação: um jornalista fazendo uma reportagem a respeito de um grande acidente aéreo. Muitas mortes e muita gente ferida. Alguns em estado gravíssimo. O repórter, na UTI de um grande hospital, consegue entrevistar um sobrevivente. Aí “solta a pedrada”: “Este aqui teve a sorte de só perder a perna esquerda”.

Se compararmos a situação do sobrevivente com os demais, daria até para compreender a frase do nosso repórter. Mas, que é de mau gosto, isso é. Na verdade, ele teve a sorte de sobreviver.

5. ARRUINADO ou DESTRUÍDO? e COMPLEMENTAÇÃO ou SUPLEMENTAÇÃO?

A frase é:

“O incêndio deixou o aeroporto totalmente arruinado”.

É melhor:

“O incêndio deixou o aeroporto totalmente destruído”.

“Arruinado” não é bem ficar “em ruínas”. “Arruinado” ficou quem foi levado “à ruína”, ou seja, quem perdeu tudo, quem perdeu todos os seus bens, quem perdeu toda a sua riqueza.

No Rio de Janeiro, tivemos um triste caso de um prédio destruído que deixou muitas famílias arruinadas, mas o dono da construtora…

Confundir “complementação” com “suplementação” também pode causar algumas dores de cabeça.

“Complementação” é “aquilo que complementa, aquilo que completa”. “Suplementação” é “um extra, um adicional”.

Receber a complementação do 13º salário significa receber a segunda parte. Uma suplementação salarial seria um 14º salário por exemplo.

Num jogo de futebol, a etapa complementar é o segundo tempo; uma etapa suplementar seria uma prorrogação.

Qual é diferença entre uma verba complementar e uma suplementar? Verba complementar é a última parte daquela verba que já estava prevista. Verba suplementar é aquela verba extra, não prevista.

A baixa presença de mulheres no curso de física foi o que motivou as professoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Elis Sinnecker, Tatiana Rappaport e Thereza Paiva a criarem o projeto Tem Menina no Circuito, em 2013. Com quase dez anos de existência, a iniciativa foi vencedora da edição de 2022 do Prêmio Nature Mulheres Inspiradoras na Ciência, na categoria Divulgação Científica.

A revista Nature, publicada desde 1869 é, atualmente, uma das principais publicações científicas no mundo. O prêmio foi entregue às pesquisadoras do Instituto de Física em cerimônia realizada em Londres, no último dia 11. “Esse prêmio é muito importante para a gente, é um reconhecimento internacional, é um prêmio de muito prestígio”, diz Thereza.

O Tem Menina no Circuito foi fundado como uma iniciativa para incentivar meninas a gostarem e a se engajarem em ciências exatas. O projeto ocorre em cinco escolas de regiões de baixa renda do Rio de Janeiro e, desde 2019, também em Uberlândia, em Minas Gerais.

O projeto promove várias atividades voltadas para as meninas. “A gente não chama nossas atividades de aula, fazemos questão de não ir para o quadro. As atividades são mão na massa”, explica Thereza. Elas reúnem materiais usualmente usados em circuitos elétricos, como baterias, fitas condutoras e leds com objetos lúdicos de artesanato e trabalho manual, como papel, tecido e massa de modelar e colocam em prática o que aprendem.  

Além das atividades nas escolas regulares, o projeto promove atividades extras levando as meninas para espaços de ciência, como os laboratórios da própria UFRJ e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O projeto também realiza ações nas escolas voltadas para os estudantes em geral, como palestras, oficinas de robótica e feiras de ciências, que incluem os meninos.

Mulheres na ciência

Neste ano, relatório do British Council, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostrou que a América Latina e o Caribe atingiram a paridade de gênero na ciência, com as mulheres representando 46% do total de pesquisadores da região.

No entanto, quando se tratam das áreas de exatas, a porcentagem de pesquisadoras cai. Considerados apenas os estudos em Stem, sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática, o estudo mostra que a porcentagem de mulheres investigadoras que trabalham em engenharia e tecnologia na região é muito mais baixa do que a dos homens. Em alguns países, como Bolívia e Peru, esta porcentagem é inferior a 20%.

O projeto surge para incentivar e dar oportunidade para as meninas seguirem carreira em exatas. “A ciência precisa de diversidade. Para a ciência, é melhor que haja pessoas diversas trabalhando, isso aumenta a chance de resolver problemas”, diz Thereza.  

Outro impacto observado no projeto é uma maior busca pelo ensino superior. A partir do momento que as estudantes se aproximam das universidades, elas percebem esse espaço como um lugar que pode ser ocupado por elas. “A gente está fazendo inclusão pela ciência. Motiva as meninas e o entorno delas, fomenta feira de ciência, motiva a busca pelo ensino superior” afirma a pesquisadora.  

No início deste ano, em conjunto com outros pesquisadores, Thereza publicou um artigo com um levantamento das professoras nas áreas de matemática, física e química das principais universidades e centros de pesquisas sediados no Estado do Rio de Janeiro.  Os dados mostram que há mais professores homens nessas áreas do que mulheres.

Na área de matemática, são 104 mulheres e 275 homens e na de química, 167 mulheres e 219 homens. No caso da física, o estudo identifica um abismo ainda maior: 66 mulheres e 258 homens. Considerada a raça, a diferença aumenta. Segundo a publicação, entre os 324 docentes e pesquisadores em física nas instituições consideradas, foi encontrada apenas uma mulher não branca.

De estudante a orofessora

A então estudante Gabriella Galdino foi uma das primeiras participantes do projeto, em 2014, quando estava no 2º ano do ensino médio, no colégio estadual Alfredo Neves, em Nova Iguaçu. Ela conta que sempre se interessou pela área de exatas, mas foi com o projeto que pode conhecer melhor os campos de atuação.

“O diferencial para mim, além das atividades de física, foram as visitas às universidades. Com o projeto, consegui ter acesso, visualizar como era a rotina de aluno na universidade e perceber que é acessível”, diz.

Gabriella, por influência do projeto, escolheu a carreira de física e hoje é professora em três escolas. Na turma, na UFRJ, ela era uma das poucas meninas e também uma das únicas a se formar em física. Outras acabaram mudando de curso ao longo da formação.

“Acho que as meninas acabam não indo para a área de exatas pela falta de modelos, pela falta de exemplos do que seria trabalhar em uma área dessas e por uma questão cultural. Desde pequena a gente é criada para cuidar das pessoas, por isso vão para as áreas de cuidado, educação infantil, saúde”, diz.

O projeto tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Instituto Reditus e ampliou suas atividades em 2019, passando a atuar também na Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais.

Com o prêmio, a iniciativa irá receber US50 mil para investir em atividades relacionadas à divulgação científica e ensino de tecnologia.

(Fonte: Agência Brasil)

O Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, inaugura neste sábado (22), às 14h, a mostra Stella do Patrocínio – Me mostrar que eu não sou sozinha. Que tem outras iguais, semelhantes a mim e diferentes. A exposição, inédita, apresenta O Falatório, de Stella do Patrocínio, nascida no Rio de Janeiro, em 1941. Empregada doméstica, negra, assim como sucedeu com Arthur Bispo do Rosário, Stella foi conduzida, arbitrariamente, pela polícia e internada no Centro Psiquiátrico Pedro II, aos 21 anos de idade. Em 1966, foi transferida para a Colônia Juliano Moreira, onde permaneceu até a sua morte, aos 51 anos.

Ao contrário de outros internos da colônia, que traduziam sua arte em pinturas e esculturas na grande maioria, Stella do Patrocínio tinha uma produção em prosa e poesia, que, depois, foi registrada em gravações. “Ela tinha toda uma produção que foi depois registrada e chamada pela própria Stella de O Falatório. Ela tinha um jeito próprio de expressar a revolta do manicômio, a relação com a sociedade. E ela pôde expressar isso falando”, disse à Agência Brasil a diretora do Museu, Raquel Fernandes.

O Falatório é composto por um conjunto de conversas com Carla Guagliardi, gravadas em fita cassete, que fizeram parte, em 1986, do movimento de humanização das práticas em ambientes psiquiátricos, realizado na Colônia Juliano Moreira.

Nesse contexto, foi criado o projeto Oficina de Livre Criação Artística, em parceria com a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), idealizado pelas psicólogas Denise Correa e Marlene Sá Freire, com a orientação da artista Nelly Gutmacher e participação de estudantes da EAV.

O projeto promoveu oficinas de arte para internas do extinto Núcleo Teixeira Brandão, e formou um grupo feminino de interação com as mulheres internadas, entre as quais se encontrava Stella. “Ela era sempre altiva e se colocava de uma forma muito interessante, diferente das demais internas”, disse Raquel.

O grupo do Parque Lage gravou as falas de Stella, que acabaram fazendo parte de uma exposição no Paço Imperial, nos anos de 1990, onde se viam recortadas as frases desse Falatório que Stella colocava.

Depois, em 2001, após a morte de Stella, suas falas viraram um livro, organizado pela filósofa Viviane Mosé. Desde então, o Falatório de Stella do Patrocínio tornou-se publicamente conhecido, inspirando diversas produções artísticas e pesquisas acadêmicas.

“Com isso, Stella acabou sendo apresentada como uma potência da poesia falada. Daí, ela começa a ser reconhecida. As pessoas começam a estudar Stella, os áudios começam a circular, a partir do recorte do livro, e ela passa a ser objeto de interesse para pesquisas de mestrado e doutorado”, disse a diretora do museu.

Exposição

Na exposição, o Falatório de Stella é apresentado na íntegra. “É uma exposição que convoca as pessoas a escutar o Falatório sem nenhum recorte, como ela de fato apresentou, e fazendo com que as pessoas possam ser atravessadas por esse Falatório. Foi isso que a gente propôs também para as artistas que fazem parte da exposição”, disse Raquel.

“A partir daí, surgiram trabalhos que são inspirados nesse Falatório, que ressalta a condição da mulher negra, o seu papel de fala, a violência sofrida em relação a isso e, como não há uma reparação possível, como proceder diante disso e, de alguma maneira, não silenciar”, comentou Raquel Fernandes.

“Essa é a provocação que a gente trouxe para as artistas”, acrescenta Raquel.

O projeto coloca em foco a palavra falada, escrita, desenhada, costurada, bordada, dançada, performada, cantada, mobilizada pela escuta do Falatório de Stella do Patrocínio, afirmando sua relevância na produção intelectual e artística brasileira e afrodiaspórica.

A mostra reúne trabalhos das artistas Annaline Curado, Morena, Natasha Felix, Panmela Castro, Patricia Ruth, Priscila Rezende, Rogéria Barbosa, Val Souza, Vanessa Alves, Zahy e Rosana Palazyan junto à Ana Letícia Silva de Souza, Mac Laine Faria, Cláudia Coura, Luzia Cavalcanti e Fatinha da Rocinha.

A exposição também conta com a participação do Núcleo de Atenção Psicossocial a Afetados pela Violência de Estado (Napave). A curadoria coletiva é de Patrícia Ruth, Rogéria Barbosa, Diana Kolker, Raquel Fernandes e Ricardo Resende.

Racismo

O racismo é outro aspecto muito presente em artistas como Stella do Patrocínio, que eram internadas arbitrariamente em manicômios, no século passado. A diretora do Museu Bispo do Rosário disse que um grande contingente de mulheres era internado pelas famílias nos manicômios. Eram mulheres que se rebelavam contra os pais, maridos ou companheiros, que tinham uma postura mais questionadora ou não aceitavam a violência imposta às mulheres. “Essas eram taxadas como loucas, histéricas, psicóticas. Um grande quantitativo acabou ficando aqui”, disse Raquel Fernandes.

A diretora do museu salientou ainda que, ao contrário dos homens internados, que eram mais visitados pelas famílias, muito poucas mulheres recebiam visitas. “Ficavam abandonadas por serem consideradas improdutivas, à margem. Havia, também, muito de racismo, porque um grande contingente de mulheres internadas como loucas era negra, pobre. Acabavam vindo para cá e silenciadas”.

A diretora Raquel Fernandes lembra que a exposição está sendo realizada no mesmo ano em que o Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira encerra os últimos núcleos ativos de internação, por meio da implementação de políticas de cuidado e reinserção psicossocial.

“Nosso projeto marca e reafirma a luta por uma sociedade sem manicômios, e soma forças às ações de justiça e reparação às vítimas da violência do Estado que atinge, principalmente, mulheres historicamente afetadas pelo racismo. A exposição é um convite à escuta”, disse.

O Museu Bispo do Rosário promove também, neste sábado, o lançamento do livro Uma trajetória, uma vida, uma escolha, produzido por Rogéria Barbosa, usuária também do serviço mental. A artista integra o Atelier Gaia, apoiado pelo museu, é militante da luta antimanicomial e uma das curadoras da exposição.

O Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea fica na Estrada Rodrigues Caldas, 3.400, Taquara, em Jacarepaguá.

Os agendamentos de visitas podem ser feitos no endereço virtual do museu.

A mostra gratuita ficará aberta ao público até 24 de abril de 2023, no horário das 10h às 17h, diariamente, exceto segunda-feira.

(Fonte: Agência Brasil)

Fachada do Museu do Meio Ambiente no Jardim Botânico do Rio de Janeiro

O Orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro recebe, neste fim de semana, a exposição “Orquídeas na Primavera”, uma variadíssima e colorida mostra com mais de 100 espécies.

O evento que se realiza duas vezes ao ano durante quase duas décadas volta ao calendário da cidade, com esta segunda edição anual. A exposição organizada pela OrquidaRio – Orquidófilos Associados, além de exibir orquídeas em flor na estufa, oferece venda de plantas, workshop de cultivo e oficina de ilustração botânica.

A primeira Exposição de Orquídeas deste ano ocorreu em junho, marcando a reabertura do Orquidário à visitação pública após uma grande reforma. De acordo com a presidente da OrquidaRio, Rita Sena, “retomamos nossas exposições no Jardim Botânico duas vezes ao ano e estamos muito animados. Queremos que o público siga se encantando e buscando informações sobre cultivo para que possamos ter uma cidade mais florida e humanizada. Esta época do ano é especialmente rica em floração e esperamos que nossos associados tragam suas mais lindas plantas”, avaliou. .

Interesse

No início do século XIX, crescia, na Europa, o interesse pelas orquídeas tropicais. Vários relatos e gravuras comprovam o fascínio que a natureza exuberante da paisagem do país exercia sobre os que chegavam aqui. E o Brasil, considerado como o país com maior biodiversidade no mundo, é também especialmente rico em orquídeas. Não só o número de espécies é elevado como a quantidade de plantas de cada uma delas é também elevada. Encyclia é um gênero de orquídeas originário da América Tropical e as 48 espécies, ao todo, ocorrem praticamente no país inteiro, inclusive nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Esta orquídea encontra seu habitat desde o nível do mar até 2000 metros de altitude e são plantas sempre agradavelmente perfumadas no horário em que seu polinizador está ativo. Algumas florescem em qualquer época do ano, a maioria na primavera.

(Fonte: Agência Brasil)

O quadrinhista Maurício de Sousa recebeu, nesta sexta feira (21), uma homenagem da cátedra Unesco de Leitura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em reconhecimento ao estímulo à leitura de várias gerações no país.

Para a coordenadora de Educação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Rebeca Otero, os personagens e as histórias que Maurício de Sousa criou ao longo de sua carreira contribuíram para a formação de leitores de muitas gerações.

É o caso do ilustrador Rafael Feitosa. Ele inclusive escolheu a profissão inspirado nas histórias em quadrinhos do Maurício de Sousa que lia quando criança e hoje lê as revistinhas para sua filha Sofia.

Segurando o icônico coelho azul de pelúcia, a filha de Rafael, Sofia, de 5 anos, contou qual o personagem favorito da Turma da Mônica.

Nascido em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, interior de São Paulo, Maurício de Sousa começou cedo a carreira de ilustrador. Aos 19 anos, já fazia quadrinhos para jornais locais de Mogi das Cruzes, cidade da Grande São Paulo. Em 1959, publicou uma tirinha vertical, trazendo – pela primeira vez – como personagem o cão azul Bidu. Em 1962, criou a personagem Mônica. E, nos anos 1970, publicou a primeira revista em quadrinhos da Turma da Mônica.

(Fonte: Agência Brasil)