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Começa, hoje (21) e vai até sábado (24), o 1º Festival Caju de Leitores, dedicado à cultura e literatura indígenas do Norte e Nordeste do Brasil. O evento ocorre na Vila de Caraíva, distrito de Porto Seguro (BA), e reúne oito autores, de seis etnias, com programação direcionada ao público infantojuvenil.

Na programação, estão oficinas, contação de histórias, rodas de conversa, mostra de cinema e outras iniciativas que serão desenvolvidas na Biblioteca de Caraíva, na Oca Tururim da Aldeia Xandó, na Escola Alegria do Saber e na Escola Indígena Pataxó Xandó. As atividades são gratuitas e abertas a moradores e visitantes.

A programação está disponível nas redes sociais do evento. O Festival Caju de Leitores tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale e da Farmácia Indiana, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, via Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

De acordo com a organização do evento, a população local é, em grande parte, oriunda da miscigenação com a etnia indígena Pataxó e está em processo de resgate e transmissão da sua cultura, por isso a escolha de Caraíva e da literatura indígena para este festival.

O encontro contará com a presença do escritor e músico descendente do povo Wapichana, Christino Wapichana, de Roraima, produtor do Encontro de Escritores e Artistas Indígenas; da poeta e contadora de história macapaense da etnia Tucuju, Lucia Moraes Tucuju, fundadora da Biblioteca Comunitária Pequenalegria; da poeta, escritora, palestrante, curadora e pesquisadora de literatura indígena e doutora em literatura, Julie Dorrico, do povo Mucuxi, de Roraima; da contadora de histórias indígenas, palestrante e oficineira, Auritha Tabajara, do Ceará, primeira mulher indígena a publicar livros em literatura de cordel no Brasil.

A paraense de descendência Aymara e Kayapó, Aline Kayapó, escritora, ativista dos movimentos das mulheres indígenas e dos direitos dos povos indígenas também participa do evento, assim como o doutor em história da educação, Edson Kayapó, pertencente ao povo Mebengokré, do Amapá, e Sairi Pataxó, organizador do festival, escritor, contador de histórias, fotógrafo e liderança indígena e comunitária.

(Fonte: Agência Brasil)

Para marcar o Dia da Árvore, comemorado hoje (21), a Associação Caatinga lança o projeto Restaura Caatinga, com o objetivo de difundir conhecimento técnico, treinar coletores de sementes e restaurar florestas de ecossistemas degradados. A data foi instituída a fim de conscientizar e ajudar os brasileiros a refletirem sobre a importância das florestas para os seres vivos. 

A ideia, segundo a associação, é “alinhar técnicas inovadoras de restauração florestal, capacitação de pessoal e promoção da rede de sementes para proteção do bioma”. Entre as atividades programadas, está a restauração florestal do entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Neném Barros, localizada no município de Crateús (CE).

“A ação vai beneficiar 20 hectares ao redor da área, contribuindo com a recomposição de uma região degradada e protegendo, ainda mais, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)”, explica o coordenador-geral da Associação Caatinga, Daniel Fernandes.

“Isso tudo amplia a oferta dos serviços ecossistêmicos gerados a partir da floresta em pé, como o estoque e a remoção de carbono e a segurança hídrica”, acrescentou ao informar que o Restaura Caatinga abrange quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU): o ODS 4 (Educação de qualidade); o 11 (Cidades e comunidades sustentáveis); o 13 (Ação contra a mudança global do clima); e o 15º (Vida terrestre).

De acordo com a associação, o projeto também está alinhado à Década de Recuperação dos Ecossistemas (2021-2030), estabelecida pela ONU. O projeto é dividido em três atividades, sendo uma voltada à realização de curso de restauração ecológica da Caatinga, em formato on-line, “para atores envolvidos na cadeia da recuperação do bioma”.

A segunda atividade é a consolidação da Reserva Natural Serra das Almas, localizada entre os municípios de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI), como ponto de treinamento de coletores de sementes.

“A terceira é a restauração de 20 hectares de ecossistemas da caatinga da RPPN Neném Barros, em Crateús, a partir de técnica desenvolvida pelo Laboratório de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)”, informa a associação. 

(Fonte: Agência Brasil)

Em sua terceira edição, o projeto Esporte na Minha Cidade, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, realizou a segunda rodada da fase de grupos das categorias Sub-10 e Sub-12 no último sábado (17), na Arena Olynto, no Bairro do Olho d'Água, em São Luís. Os jovens atletas mostraram muita eficiência no ataque e anotaram 21 gols em oito partidas.

Pelo Grupo A da categoria Sub-10, G. P. V. e Audaz empataram por 1 a 1 e se mantiveram na zona de classificação para as semifinais. No outro jogo da chave, a Academy Alemanha venceu o Gladiadores por 1 a 0 e continua na briga por uma vaga na próxima fase.

Já no Grupo B do Sub-10, o Projeto Paredão venceu a Ulbra por 3 a 0 e deu um passo importante para avançar às semifinais, assim como os Ferinhas da Vila, que derrotaram o P4 por 1 a 0. Paredão e Ferinhas dividem a liderança da chave, com quatro pontos cada um.

No Grupo A do torneio Sub-12, o Arsenal bateu o Lyon por 2 a 1, chegou aos seis pontos e assumiu a liderança isolada. O Estrelinha Bom de Bola, por sua vez, venceu o Projeto Cativa por 3 a 1 e se recuperou na luta pela classificação.

O Grupo B da categoria Sub-12 também tem um líder com 100% de aproveitamento: o Seve, que venceu o I. C. D. por 5 a 0 e já tem seis pontos na chave. No outro jogo da rodada, o Confiança derrotou o Titans por 2 a 0.

Fórmula de disputa

Os times participantes dos torneios de futebol 7 nas categorias Sub-10 e Sub-12 masculino foram divididos em dois grupos, que contam com quatro equipes cada um. Os dois melhores colocados de cada chave avançam às semifinais. As partidas dessas duas competições serão disputadas na Arena Olynto. Já o Beach Adulto Feminino, que ocorrerá na Praia do Calhau, terá quatro grupos de quatro equipes, com os líderes de cada chave se classificando para as semifinais. Ao todo, 480 atletas estarão presentes na terceira edição do Esporte na Minha Cidade.

Vale ressaltar que todos os times participantes do Esporte na Minha Cidade receberam kits com bolsas esportivas e uniforme completo, com camisa, calção e meião, sendo que os dois últimos itens foram disponibilizados somente para os times Sub-10 e Sub-12. Todo o material entregue será utilizado pelas equipes durante as competições.

Premiações

Os times campeões e vice-campeões de cada categoria do Esporte na Minha Cidade serão premiados com troféus e medalhas. Durante a solenidade de encerramento das competições, haverá, também, a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Técnico.

Todas as informações sobre o Esporte na Minha Cidade e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Escolinha Peniel Sub-15

A Escolinha Peniel é a grande campeã das categorias Sub-13 e Sub-15 da primeira edição da Taça Santa Inês de Futebol de Base, competição patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e com o apoio da Prefeitura de Santa Inês. Os dois títulos da Peniel foram conquistados após finais equilibradas e emocionantes diante do Atlético Pindareense, ocorridas na manhã do último sábado (17), no campo do Capoeira.

Na decisão da categoria Sub-13, Escolinha Peniel e Atlético Pindareense mostraram muita habilidade no ataque e travaram um duelo acirrado, que terminou com empate por 2 a 2 no tempo normal. Já na disputa por pênaltis, as duas equipes tiveram um excelente aproveitamento, porém, a Peniel aproveitou uma cobrança errada do Atlético, venceu por 7 a 6 e ficou com a taça.

Escolinha Peniel Sub-13

Em seguida, Peniel e Atlético Pindareense fizeram a segunda final da Taça Santa Inês, dessa vez na categoria Sub-15. Disposto a garantir o título que escapou na primeira decisão, o Atlético criou algumas oportunidades de gol, mas a Peniel se defendeu bem, foi mais eficiente em suas jogadas no campo de ataque e sagrou-se campeã com uma vitória por 2 a 1.

Os dois títulos da Escolinha Peniel na Taça Santa Inês foram conquistados de forma invicta. Enquanto o time Sub-13 teve quatro vitórias e um empate, com 19 gols pró e seis gols contra, a equipe Sub-15 venceu três partidas e empatou outras duas, marcando 13 gols e sofrendo cinco.

Após as finais da Taça Santa Inês de Futebol de Base, houve a premiação dos times campeões e vice-campeões que, além de receberem troféus e medalhas, foram agraciados com kits de material esportivo contendo bolas oficiais e coletes de treinamento. Durante a solenidade, também ocorreu a entrega dos prêmios individuais para o Melhor Jogador, o Artilheiro, o Goleiro Menos Vazado e o Melhor Treinador.

Taça Santa Inês

Em sua primeira edição, a Taça Santa Inês de Futebol de Base contou com a participação de 16 equipes, distribuídas nas categorias Sub-13 e Sub-15. A competição teve formato eliminatório, mas em partidas de ida e volta, exceto na grande final.

Vale destacar que todos os 16 times participantes receberam kits com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas. Todo o material entregue foi utilizado pelas equipes durante o torneio.

Tudo sobre a Taça Santa Inês de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial do torneio (@tacasantainesdebase). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Semana MOVE, que busca combater o sedentarismo e estimular a prática de esportes e atividades físicas, continua até dia 25 de setembro. O evento, que é uma iniciativa da organização International Sport and Culture Association (Isca), reúne dez países da América Latina e é coordenado pelo Sesc São Paulo. O tema desta 10ª edição é “Faz do seu Jeito” e a programação foi dividida em cinco áreas de interesse: zen, academia, esportes, água e criança.

Além dos brasileiros, argentinos, colombianos, costarriquenhos, cubanos, mexicanos, peruanos, dominicanos, uruguaios e venezuelanos são convidados a se engajar na campanha para aderir a um estilo de vida mais ativo e saudável. O evento estimula a participação de países, cidades, instituições, escolas e clubes para motivar comunidades locais de todas as faixas etárias e estratos sociais para a prática de atividade física.

Estão disponíveis cerca de 2 mil atividades, sendo mais de 400 delas em unidades do Sesc São Paulo. A programação terá, também, vivência e bate-papos com importantes nomes do esporte nacional, cursos, entre outras opções.

Entre os atletas convidados, estão nomes como os medalhistas olímpicos do vôlei Serginho (Sesc Guarulhos), Marcelo Negrão (Sesc Santana e Sesc Avenida Paulista) e Rodrigão (Sesc Santo Amaro). Do skate, participam Sandro Dias e Felipe Nunes (Sesc Belenzinho), Karen Feitosa (Sesc Pinheiros e Sesc Belenzinho) e Ricardo Porva (Sesc Vila Mariana). 

O Sesc 24 de maio vai receber a campeã mundial e olímpica no judô Rafaela Silva. E o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima vai se apresentar no Sesc Mogi das Cruzes, no interior paulista. A atleta do arremesso de peso Darlan Romaniest estará no Sesc Osasco, na Grande São Paulo.

Espaços

A categoria MOVE Zen propõe atividades para o desenvolvimento da consciência corporal, concentração e controle respiratório. Yoga, Tai Chi Chuan, Pilates são algumas das modalidades oferecidas ao público. A MOVE Academia propõe aulas abertas e treinos de ginástica multifuncional, condicionamento físico, musculação, treinamento funcional, crossfit, dança, ritmos, bike indoor, entre outras. 

No segmento MOVE Esportes, estão as atividades relacionadas à prática de alguma modalidade esportiva, individual ou coletiva. O MOVE Água terá atividades nas piscinas das unidades do Sesc. O MOVE Criança, por sua vez, vai trazer várias atividades físico-esportivas e recreativas para esse público.

A programação completa pode ser conferida no site do evento.

(Fonte: Agência Brasil)

Telefonia móvel 5G

A partir de hoje (19), mais sete capitais passam a contar com a faixa 3,5 gigahertz (GHz) do 5G, também conhecida como 5G puro. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou o lançamento em Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina.

A decisão foi aprovada, na última quarta-feira (14), pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3,5GHz (Gaispi), liderado pela Anatel. Agora, 22 capitais têm acesso ao 5G puro. Apenas cinco capitais da Região Norte continuam sem a tecnologia: Porto Velho, Rio Branco, Macapá, Manaus e Belém.

O cronograma oficial da Anatel prevê a ativação do 5G puro em todas as capitais até 27 de novembro. A data, no entanto, poderá ser antecipada caso as operadoras consigam concluir a instalação de antenas e de filtros antes desse prazo, e o Gaispi autorize a liberação do sinal.

Parâmetros

Segundo a Anatel, as operadoras Claro, TIM e Vivo, que arremataram as licenças nacionais da faixa 3,5GHz no leilão realizado no fim de 2021, precisam instalar um número mínimo de antenas 5G em cada capital. Cada operadora deve ativar, pelo menos, oito estações em Aracaju, cinco em Boa Vista, 11 em Campo Grande, oito em Cuiabá, 13 em Maceió, 14 em São Luís e 11 em Teresina.

Nessa etapa, o edital de licitação prevê a ativação de uma antena 5G para cada 100 mil habitantes. O número de estações subirá conforme o avanço da tecnologia. No interior do país, o sinal do 5G puro será gradualmente ativado até 2029, conforme o cronograma da Anatel.

Chamado de standalone ou SA, o 5G puro oferece velocidade dez vezes maior que o 4G, além de menor tempo de latência (atraso) na resposta a comandos dos usuários. A tecnologia já é oferecida em 15 capitais: Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Salvador, Goiânia, Rio de Janeiro, Palmas, Vitória, Florianópolis, Recife, Fortaleza e Natal.

Adiamentos

Inicialmente, o 5G deveria estar disponível em todas as capitais até 31 de julho. A Anatel, no entanto, adiou o cronograma duas vezes, por causa do atraso na entrega dos filtros que evitam que o 5G interfira em serviços profissionais de satélite. Os gargalos logísticos após a pandemia de covid-19 e a política de lockdowns do governo chinês adiaram a entrega dos equipamentos, importados na maior parte do país asiático.

Para ter acesso à internet móvel do 5G puro, o usuário precisa ter um celular habilitado para a tecnologia. A maioria dos aparelhos mais novos já vem habilitados. As operadoras não estão pedindo a troca de chip. Também é preciso estar nos bairros cobertos pelo sinal 5G, que inicialmente está funcionando em áreas escolhidas pelas companhias telefônicas.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília 60 Anos - Museu da República

Começa, hoje (19) e vai até o dia 25 de setembro, a 16ª Primavera dos Museus. A temporada anual é marcada por eventos em que museus, instituições de memória, espaços e centros culturais de todo o país promovem atividades em torno de um mesmo tema. Este ano, “Independências e museus: outros 200, outras histórias” foi o tema escolhido com a proposta de renovar os olhares sobre esse fato histórico, sob a ótica da diversidade cultural, da liberdade de pensamento, da inclusão, da pluralidade de experiências e de interpretações.

Segundo o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), nesta edição, serão 777 museus participantes e 2.285 eventos programados em todo o país, com atividades como exposições, shows, apresentações teatrais, seminários e visitas mediadas, entre outras. Com as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, o Ibram sugere uma reflexão sobre o que outros sentidos e independências o Brasil e os brasileiros viveram nesses 200 anos. 

A programação completa da 16ª Primavera dos Museus está disponível na página do evento

(Fonte: Agência Brasil)

A partir do ano que vem, o programa Futuras Cientistas chegará a todos os Estados do país e ao Distrito Federal. Serão ofertadas 470 vagas para alunas do 2º ano do ensino médio e para professoras da rede pública. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje (19) e vão até dia 10 de outubro, pela internet.

O objetivo do programa é inserir meninas e professoras nas ciências. O Futuras Cientistas tem quatro módulos, o primeiro deles, sempre no período de férias escolares. As participantes têm acesso a laboratórios de pesquisa e conhecem, de perto, o cotidiano de cientistas. Elas recebem um auxílio de R$ 483.

A imersão será promovida em 25 Estados brasileiros dos dias 3 a 31 de janeiro. As exceções são os Estados do Acre, com atividades programadas de 20 de janeiro a 17 de fevereiro, e do Pará, de 6 a 24 de fevereiro; considerando o calendário letivo das duas unidades federativas.

Das vagas disponíveis, 160 são destinadas a alunas matriculadas em escolas regulares, 160 a estudantes de tempo integral, semi-integral ou do ensino técnico. As docentes contarão com 150 vagas e, no escopo geral, 10% das vagas são destinadas preferencialmente a pessoas com deficiência.

O Futuras Cientistas é um programa do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, que conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Em 10 anos de existência, 205 alunas e professoras das redes públicas de ensino da Paraíba, de Pernambuco e de Sergipe passaram pelo programa.

(Fonte: Agência Brasil)

Um encontro com educadores, nesta semana, vai debater formas de ensinar matemática de forma atraente, acessível e criativa nas salas de aula do país. O Mentalidades Matemáticas é promovido pelo Instituto Sidarta, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e o Itaú Social.

O evento, que está em sua quarta edição, é on-line e será voltado a professores dos ensinos fundamental e médio, a educadores de uma forma geral e a outros interessados no tema. Estão confirmados gestores e profissionais de municípios como Rio de Janeiro, Altamira (PA), Aracruz (ES), Cotia e Itu (ambas em SP).

A ideia principal do Mentalidades Matemáticas é transformar a maneira de pensar, aprender e ensinar a matemática, derrubando o mito de que matemática é para gênios.

“É muito importante trazer para a sala de aula o que há de mais atual em termos da compreensão científica dos processos de aprendizagem. E, ao fazer a ponte de conteúdos matemáticos com os avanços mais recentes da neurociência e da psicologia, o Mentalidades Matemáticas presta uma importante contribuição nesse sentido”, explicou o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana.

Segundo Viana, o ensino da matemática precisa ser uma experiência essencialmente prática, “tão concreta quanto possível, de forma a conectar o processo de aquisição do saber matemático à experiência direta do aluno. O grande desafio é formar o professor de modo que ele adquira a capacidade de fazer isso acontecer na sala de aula”.

De acordo com os organizadores do evento, um dos exemplos de aplicação do Mentalidades Matemáticas na prática foi um curso de férias realizado com alunos de escolas públicas de Cotia (SP) por 10 dias em 2020.

O curso permitiu aos alunos dar um salto equivalente a 1 ano e 3 meses em escolaridade matemática, calculado pelo desempenho na avaliação MARS (Mathematics Assessment Resource Service).

“O maior resultado [do Mentalidades Matemáticas] está na alteração dessa relação que as pessoas, alunos e professores, têm com a matemática. Muitos pensam que a disciplina é sobre certo ou errado. Ou você acerta a conta ou erra a conta. Depois dessa experiência, eles começam a entender que a matemática é muito mais do que isso. Eles começam a gostar muito dos desafios matemáticos. Resultados podem ser discutidos. Eles buscam muito mais entender o raciocínio, explorar muito mais as conexões entre as ideias matemáticas”, explica Ya Jen Chang, presidente do Instituto Sidarta.

O encontro será realizado entre 20 e 22 deste mês. Interessados podem se inscrever pela internet.

(Fonte: Agência Brasil)

Museu da Bolsa do Brasil

Foi inaugurado, nesta semana, o Museu da Bolsa do Brasil (MUB3) no prédio da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), no centro histórico da capital paulista.

A partir da própria arquitetura neoclássica do edifício, construído na década de 1940, o museu propõe uma reflexão sobre a história do mercado de títulos que, no Brasil, remete ao século XIX. No acervo, diversos itens usados nos pregões desde 1930, como telefones e painéis eletrônicos, mostrando a evolução tecnológica da atividade.

Museu da Bolsa do Brasil

O museu também traz vídeos e itens que apresentam a evolução da bolsa, que já foi Bolsa de Mercadorias e Futuros, na década de 1990, e Bovespa, nos anos 2000. Além de trazer relatos de pessoas importantes para a instituição, são apresentados os mecanismos de funcionamento dos pregões e das ofertas de ações.

O projeto foi viabilizado a partir da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com patrocínio da B3.

O museu pode ser visitado gratuitamente de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h. O MUB3 também abre nos segundos e quartos sábados do mês, no mesmo horário. O prédio fica na Rua 15 de Novembro, 275.

(Fonte: Agência Brasil)