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A temporada 2022 vai finalmente começar para a kitesurfista do Maranhão Socorro Reis. A atleta, que conta com os patrocínios do governo do Estado, da Fribal e do Grupo Audiolar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, inicia, neste fim de semana, sua caminhada rumo aos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Referência da modalidade no cenário nacional, a pentacampeã brasileira e campeã sul-americana de Hydrofoil mira em conseguir bons resultados no Campeonato Asiático de Kitesurf, competição que ocorrerá até o dia 17 de março, na Praia de Jomtien, na Tailândia.

A disputa na Ásia será uma das mais desafiadoras para a “Rainha dos Mares”. O evento contará com algumas das melhores kitesurfistas do mundo e vale pontos para o ranking internacional, que definirá quem vai a Paris 2024. Além de competir na Tailândia, o 2022 de Socorro Reis contará com outros quatro eventos fora do Brasil.

“É o primeiro campeonato do ano e é o início do ciclo olímpico. As minhas expectativas são as melhores possíveis. A gente botou no papel o que tem de ser ajustado e vem treinando muito, focado sempre para trazer melhores resultados, para tentar sempre evoluir a cada competição. O objetivo é correr cinco etapas internacionais e quatro etapas nacionais, aonde eu vou atrás do título de hexacampeã brasileira”, afirmou a atleta do Maranhão.

Apesar de reconhecer o grau de dificuldade do Campeonato Asiático, Socorro Reis mostra confiança em colocar o nome do Maranhão e do Brasil nas primeiras colocações do evento. Para a kitesurfista, é fundamental fortes disputas fora do país contra as melhores do mundo para evoluir e conquistar a tão sonhada vaga olímpica.

“Cada degrau é uma conquista, uma evolução, um aprendizado, é um ajuste que temos que fazer para que, em 2024, a gente consiga conquistar a vaga para brigar pela medalha olímpica. Estou muito feliz e só tenho a agradecer aos meus patrocinadores – governo do Estado, Fribal e Grupo Audiolar – por acreditarem e confiarem em mim junto nesse sonho. Darei sempre o meu melhor para colocar o Maranhão e o Brasil no lugar mais alto do pódio”, concluiu Socorro Reis.

Resultados expressivos

O 2021 foi especial para a kitesurfista Socorro Reis. A atleta manteve sua hegemonia como principal nome do kitesurf feminino no Brasil ao conquistar o pentacampeonato brasileiro de Hydrofoil.

Além do penta nacional, a atleta do Maranhão foi vice-campeã pan-americana de kitesurf em Cabarete, na República Dominicana, e conquistou o terceiro lugar na categoria Master Feminina do Campeonato Mundial, realizado no mês de outubro, em Torre Grande, na Itália.

Considerada uma das melhores atletas de kitesurf feminino do mundo, Socorro Reis também já foi campeã sul-americana de Hydrofoil. Vale destacar que a maranhense conta com os patrocínios do governo do Estado, da Fribal e do Grupo Audiolar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Uma das principais promessas do esporte maranhense, a jovem nadadora Sofia Duailibe, de 11 anos, vive a expectativa pela segunda competição na temporada de 2022. Com foco total em melhorar suas marcas pessoais e aumentar a coleção de conquistas, a atleta da Atlef/Nina, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Centro Elétrico por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, e do Banco da Amazônia, participará do Troféu João Victor Caldas do Norte, que será realizado neste sábado e domingo (12 e 13), na sede da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Maranhão (Apcef/MA), no Bairro do Calhau, em São Luís.

Antes da preparação para o Troféu João Victor Caldas do Norte, Sofia Duailibe teve um desempenho de alto nível no primeiro torneio que participou em 2022: no dia 20 de fevereiro, a atleta da Atlef/Nina faturou quatro medalhas de ouro nas provas dos 50m costas, 100m medley, 200m livre e revezamento 4x50m misto livre do Torneio Início / Seletiva Escolar, organizado pela Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade).

As conquistas no Torneio Início / Seletiva Escolar da Femade reforçam o grande momento vivido por Sofia Duailibe, que teve uma temporada de 2021 muito especial e repleta de conquistas. Em dezembro, a nadadora maranhense teve uma participação de destaque no Torneio Norte-Nordeste, vencendo a Maratona Aquática na categoria Petiz 1 e conquistando a medalha de ouro na prova dos 400m livre, além de faturar duas medalhas de prata nas provas dos 50m borboleta e 100m livre, e garantir o bronze nos 50m costas.

Também em 2021, Sofia Duailibe conquistou medalhas de ouro nas provas dos 50m costas, 100m medley e 800m livre no Campeonato Maranhense de Natação, faturou quatro medalhas de ouro no Cearense Mirim/Petiz de Natação, venceu dois títulos no Cearense de Maratonas Aquáticas, subiu ao pódio duas vezes no I Torneio de Esportes de Tuntum e também obteve medalhas nas três provas que disputou no Troféu Jesus Motta de Natação Mirim/Petiz, em São Luís. No acumulado do ano, Sofia conquistou 21 títulos, além de faturar sete medalhas de prata e 10 medalhas de bronze.

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pelo Centro Elétrico, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pelo Banco da Amazônia. Ela ainda conta com os apoios da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Maranhão (Apcef/MA) e do Colégio Literato.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Começa, nesta quinta-feira (10), a convocação de candidatos que se inscreveram na lista de espera do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) 2022/1. O programa permite que estudantes com melhores desempenhos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conquistem vagas em universidades públicas. 

A nova chamada será feita diretamente pelas instituições de ensino, por isso os estudantes devem ficar atentos aos dias, horários e locais de atendimento definidos pela instituição, divulgados em seus próprios editais.

Nesta chamada, as instituições vinculadas ao programa vão utilizar a listagem para preencher vagas que não forem ocupadas na chamada regular, que teve o prazo de matrícula encerrado terça-feira (8).

O programa ofereceu, para o primeiro semestre deste ano, 221,79 mil vagas. Mais de 84,5% delas foram para as instituições federais (universidades e institutos). As vagas  foram para 6.146 cursos de graduação, em 125 instituições públicas de ensino superior de todo o país.

(Fonte: Agência Brasil)

O Senado aprovou, nessa quarta-feira (9), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 235/2019, que cria o Sistema Nacional de Educação (SNE). A ideia da proposta é universalizar o acesso à educação básica harmonizando políticas, programas e ações da União, do Distrito Federal, de Estados e de municípios. A meta do SNE é, entre outras, erradicar o analfabetismo; cumprir os planos de educação em todos os níveis da Federação e valorizar os profissionais da educação. Agora, o projeto segue para a Câmara.

O relator do projeto no Senado, Dario Berger (MDB-SC), comparou a função do SNE com a exercida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na gestão de saúde pública do país. “Se o SNE em si mesmo não é a panaceia universal, capaz de resolver o tremendo desafio da qualidade da educação no país, por outro lado se torna cada vez mais evidente o potencial de contribuição que apresenta, assim como outros sistemas em vigência no país, como o Sistema Único de Saúde e o Sistema Único de Assistência Social [Suas]”, afirmou em seu relatório.

O texto apresenta vários princípios e diretrizes do SNE. Dentre outros, a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola; a equidade na alocação de recursos e na definição de políticas; e a articulação entre a escola, o trabalho e as práticas sociais.

Além disso, o SNE terá como diretrizes a garantia de políticas inclusivas para os alunos com deficiência, transtornos globais e altas habilidades e o atendimento às necessidades específicas das populações do campo e das comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas.

Berger disse que foram dois anos de debate até chegar ao texto final. Ele afirmou que o SNE é uma forma de honrar a luta de tantos educadores brasileiros por uma educação de qualidade mais acessível para toda a população. Como exemplo, ele citou o professor Anísio Teixeira (1900-1971), que defendia a escola pública como promotora da democracia.

Valorização dos professores

Segundo o relator, o texto aprovado fortalece e valoriza “o papel dos profissionais da educação e a integração da educação escolar pública com a sociedade, por meio da gestão democrática”. Nesse sentido, o projeto cria o Fórum de Valorização dos Profissionais de Educação, com representantes dos governos e da sociedade civil organizada. Um dos focos desses fóruns será a atualização progressiva do piso salarial nacional da educação básica.

(Fonte: Agência Brasil)

Diário Oficial da União publica, nesta quarta-feira (9), portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o resultado da Edição 2021 do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras).

O exame foi realizado nos dias 7 a 9 de dezembro do ano passado, e o resultado, com respectivo nível de proficiência obtido, pode ser acessado a partir de hoje, na página do Inep na internet.

Celpe-Bras

De acordo com o Inep, as provas do Celpe-Bras são realizadas em postos aplicadores credenciados no Brasil e no exterior, como instituições de educação superior, representações diplomáticas, missões consulares, centros e institutos culturais, bem como outras instituições interessadas na promoção e na difusão da língua portuguesa.

O certificado pode ser usado para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação, bem como para validação de diplomas de profissionais estrangeiros que pretendem trabalhar no país.

Quem desejar fazer a prova, deve ficar atento aos prazos e às regras dos editais. Eles são diferentes a cada semestre. Desde 2020, devido à pandemia de covid-19, o Celpe-Bras tem apenas uma aplicação anual, no segundo semestre.

(Fonte: Agência Brasil)

Exposição Era Uma Vez o Moderno [1910-1944]

Com ingressos a preços populares (R$ 10 inteira e R$ 5 a meia-entrada), será inaugurada, amanhã (10), a Mostra Ecos de 22 – Modernismo no Cinema Brasileiro, no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB Rio). A visitação ficará aberta ao público até o dia 11 de abril.

Trata-se da maior retrospectiva cinematográfica já feita sobre o tema, reunindo cerca de 50 filmes entre longas, médias e curtas-metragens e envolvendo o período de 1922 a 2021, de Roraima, no Norte brasileiro, ao Paraná, na Região Sul. Há, também, programação paralela gratuita, com palestras, mesas de debate, sessões musicais, sujeitas à distribuição de senhas. Haverá transmissão em Libras. A programação completa da mostra pode ser acessada aqui.

A curadora Aïcha Barat disse que, embora o cinema não tenha feito parte da pauta da Semana de Arte Moderna de 1922, os ideais daquele momento de vanguarda influenciaram tudo o que se fez no cinema nacional depois. “A Semana de 22 deixou um legado na cultura e, em consequência, no cinema”, afirmou. Limite (1931), de Mário Peixoto, considerado um dos marcos do cinema de vanguarda brasileiro, abre o evento nesta quinta-feira, em sessão gratuita que terá acompanhamento musical de Tomás Improta, pianista, compositor, arranjador e professor.

O chamado Cinema Novo é um dos herdeiros diretos do Modernismo, disse a curadora. Filmes famosos da época serão exibidos na mostra, como Terra em Transe (Glauber Rocha, 1967), Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha, 1964), Macunaíma (Joaquim de Andrade, 1969), Como era Gostoso o meu Francês (Nelson Pereira dos Santos, 1971), além de películas do cinema nacional que vieram depois: Ladrões de cinema (Fermamdo Coni Campos, 1977), Mato eles? (Sergio Bianchi, 1983) e Tudo é Brasil (Rogério Sganzerla, 1997), por exemplo. “É uma mostra que traz os clássicos, mas também tenta trazer um olhar mais contemporâneo para rever algumas questões”, destacou Aïcha.

Intelectualidade

As obras escolhidas são marcadas pelo pensamento dos intelectuais paulistas da Semana de 22, como Oswald de Andrade e Mário de Andrade, além de pensadores e artistas indígenas contemporâneos, entre eles Jaider Esbell e Denilson Baniwa.

A exposição conta também com uma seleção de filmes contemporâneos que abordam temáticas anunciadas pela produção modernista a partir de vieses indígena, negro e periférico. Branco sai, preto fica (Adirley Queirós, 2012), Grin (Isael Maxakali Rolney Freitas e Sueli Maxakali, 2016), Travessia (Safira Moreira, 2017), Por onde anda Makunaíma? (Rodrigo Séllos, 2020) e Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: essa terra é nossa! (Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Roberto Romero e Sueli Maxakali, 2020) serão acompanhados por uma seleção de “filmes de internet”, disponíveis nas mídias sociais e no site do evento. “A gente tentou trazer uma pluralidade de olhares”, comentou Aïcha.

Ecos de 1922 conta ainda com uma seleção de filmes “oswaldianos” de Rogério Sganzerla e Júlio Bressane. São exemplos as produções Sem essa, Aranha (Rogério Sganzerla, 1978), Tabu (Júlio Bressane, 1982), Miramar (Júlio Bressane, 1997) e Tudo é Brasil (Rogério Sganzerla, 1997), além dos curtas Perigo negro (Rogério Sganzeria, 1997), Quem seria o feliz conviva de Isadora Duncan? (Júlio Bressane, 1992) e Uma noite com Oswald (Inácio Zatz e Ricardo Dias, 1992), este último com exibição em 35mm.

Terá destaque também na mostra o cineasta Joaquim Pedro de Andrade, figura central na relação entre o Modernismo e o cinema brasileiro. Além da exibição dos longas Macunaíma (1969) e O homem do pau-brasil (1980), e dos curtas O mestre de Apipucos (1959) e O poeta do Castelo (1959), todos dedicados à obra e às ideias de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Gilberto Freyre e Manuel Bandeira, respectivamente, haverá a exibição do média-metragem O Aleijadinho (1978).

A identidade visual da mostra é baseada na obra Ficções coloniais (ou finjam que não estou aqui), do artista indígena Denilson Baniwa. Concebida em 2021, essa série de colagens pode ser vista nas páginas do catálogo-livro da mostra, acompanhada de um texto do autor. Com essa obra, Baniwa ensaia um direito de resposta ao imaginário indígena forjado por fotógrafos e cineastas brancos ao longo da história.

Catálogo-livro

O catálogo-livro da Ecos conta com textos inéditos de Ruy Gardnier, Lorraine Mendes, Marília Rothier, Aline Leal, Tainá Cavalieri, Mateus Sanches e Juliano Gomes, além de textos já publicados de Jaider Esbell, Denilson Baniwa, Paulo Antonio Paranaguá, Pedro Duarte, Julierme Morais, Glauber Rocha e Paulo Emílio Salles Gomes. Traz, ainda, os Manifestos Modernistas, de Oswald de Andrade, um texto de Mário de Andrade sobre o movimento e uma seleção de poemas, artes e propagandas publicadas nas revistas modernistas dos anos 20 Klaxon e Antropofagia.

Aïcha Barat informou que a versão on-line do catálogo está disponível gratuitamente para download no site da Ecos e em bb.com.br/cultura.O espectador que desejar adquirir a versão impressa poderá trocar quatro ingressos por um catálogo durante o evento. Serão disponibilizados 100 exemplares impressos. 

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do primeiro semestre de 2022 começaram hoje (8) e terminam na sexta-feira (11). A inscrição pode ser feita no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O resultado dos pré-selecionados será divulgado no dia 15 de março.

Nesta edição foram disponibilizadas 66.555 vagas. Poderão pleitear as vagas aqueles estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtiveram média mínima de 450 pontos e nota superior a zero na redação.

Para se inscrever no Fies, os candidatos precisam fazer o cadastro no Portal Único. O acesso é feito por meio de login no portal Gov.br. Os estudantes precisam informar o CPF e a senha. Caso não tenham conta no portal, é possível cadastrar uma nova.

No momento da inscrição, o concorrente pode escolher até três opções de cursos de graduação dentre aqueles disponíveis no grupo de preferência. Os cursos poderão ser alterados até o término do prazo de cadastro.

Pelo cronograma do Fies, o resultado dos pré-selecionados em chamada única será divulgado no dia 15 de março; a complementação das informações será realizada no período de 16 a 18 de março, e a lista de espera vai de 16 de março a 28 de abril.

Sobre o Fies

O Fies é um programa do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2011, que tem por objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC e ofertados por instituições de educação superior privadas aderentes ao Programa.

(Fonte: Agência Brasil)

Um grupo de astrônomas do Observatório de Leiden, na Holanda, anunciou, neste 8 de março, a descoberta inédita de uma molécula orgânica de éter dimetílico em um disco de formação planetária, sendo que frequentemente é localizada em formações estelares. Com nove átomos, esta é a maior molécula já registrada em um disco desse tipo

De acordo com o Observatório Europeu do Sul (ESO), as imagens foram capturadas e analisadas pelas pesquisadoras com auxílio do Observatório do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma), no Chile.

Para uma das autoras do estudo publicado hoje (8), na Revista Astronomy & Astrophysics, Nashanty Brunken, estudante de mestrado do Observatório de Leiden, saber mais sobre essas composições pode ajudar a explicar a vida no nosso sistema planetário. “A partir dos resultados, podemos aprender mais sobre a origem da vida no nosso planeta e, consequentemente, ter uma ideia melhor do potencial para a existência de vida em outros sistemas planetários. É muito emocionante ver como essas descobertas se encaixam no quadro geral”, diz.

A molécula foi localizada próxima à estrela IRS 48, localizada na constelação de Ofiúco, a 44 anos-luz de distância da Terra. Essa é uma região evidenciada em pesquisas devido a uma ‘’armadilha de poeira’’ gelada que pode formar objetos como cometas, asteroides e até planetas.

Segundo as astrônomas, a poeira coberta por gelo pode ser rica em moléculas complexas e foi neste local que o éter dimetílico foi localizado. ‘’Quando o calor da IRS 48 sublima o gelo em gás, as moléculas prisioneiras que vieram das nuvens frias, libertam-se e podem assim ser detectadas’’, informa o ESO.

“O que torna tudo isto ainda mais excitante é o fato de sabermos agora que as moléculas complexas maiores se encontram disponíveis para alimentar planetas em formação no disco. Isto não era conhecido anteriormente, já que, na maioria dos sistemas, estas moléculas se encontram escondidas no gelo”, explica a coautora do estudo Alice Booth.

Com a descoberta, as cientistas apontam para a possibilidade de existência de outras moléculas complexas na formação dos planetas, inclusive aquelas que estão associadas a aminoácidos e açúcares, favoráveis à formação de vida e que podem ajudar nas investigações sobre a origem biológica na Terra.

“Estamos incrivelmente satisfeitos por podermos agora começar a seguir toda a jornada das moléculas complexas, desde as nuvens que formam estrelas, aos discos que formam planetas e aos cometas. Esperamos, com mais observações, poder chegar mais perto de entender a origem das moléculas prebióticas em nosso próprio Sistema Solar”, disse Nienke van der Marel, integrante da equipe de pesquisadoras no Observatório de Leiden.

(Fonte: Agência Brasil)

A Academia Ludovicense de Letras (ALL) lança, no mês de abril, o seu primeiro concurso literário, voltado para premiar produções nas modalidades Contos e Poesias. Para coordenar o evento literário, a presidente da entidade, Jucey Santana, nomeou uma comissão (foto) formada pelos acadêmicos Alexandre Lago, José Neres, Ceres Fernandes e Antônio Ailton, além do escritor Aldonay Moreira, na condição de convidado especial.

O objetivo da ALL com esse prêmio é estimular a produção literária na população maranhense, em especial no público jovem, e, assim, manter viva uma das maiores tradições da capital maranhense, que é a riqueza de produções no campo da literatura.

A diretoria da entidade entende, ainda, que, na condição de instituição cultural, é missão de uma academia de letras promover esse tipo de concurso. Daí porque está retomando algo que deixou de ser promovido desde 1969.

De acordo com o acadêmico Alexandre Lago, um dos coordenadores do concurso literário, haverá premiação em dinheiro para as duas melhores produções em cada segmento, cabendo à terceira uma menção honrosa. Para ele, mais importante do que a remuneração, é a descoberta de talentos. Por isso, Lago acredita que o interesse maior dos participantes será não financeiro, mas ter seu trabalho reconhecido por um júri altamente qualificado.

Após o lançamento do concurso, será anunciada a comissão que irá julgar os trabalhos selecionados em no dia 17 de outubro, serão anunciados os vencedores. A expectativa é que haja um grande número de participantes.

(Fonte: Revista Maranhão Hoje)

Na data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) criou um grupo de trabalho que vai debater soluções para a igualdade de gênero no meio acadêmico. A portaria com os detalhes sobre a ação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (8).

Segundo a portaria, o grupo deverá propor ações estratégicas e políticas que contribuam para aumentar a representatividade de mulheres no meio acadêmico e científico brasileiro, especialmente em espaços de liderança, no que se refere a mecanismos de compensação, programas de apoio, estratégias de aumento de participação feminina.

Para alcançar esse objetivo, na prática, a portaria detalha que o grupo, entre outras atividades irá mapear a representatividade feminina nos postos de comando no Sistema da Pós-Graduação brasileira. Outra ação concreta é sugerir iniciativas que possibilitem o crescimento da representatividade feminina em posições de decisão e de comando.

(Fonte: Agência Brasil)