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Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho / Agência Petrobras

A Fundação Mamíferos Aquáticos está comemorando o nascimento do primeiro filhote de peixe-boi-marinho de uma fêmea reintroduzida no litoral da Paraíba. A mãe, batizada Mel, foi resgatada quando encalhou, ainda filhote, no Ceará, em 2004. Ela recebeu cuidados e foi reintroduzida posteriormente graças ao Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho. O animal é uma espécie em extinção.

Segundo João Carlos Gomes Borges, diretor de Pesquisa e Manejo da Fundação Mamíferos Aquáticos, o fato é um indicador do sucesso do projeto de reintrodução da espécie no Brasil. O programa reabilita animais feridos que, depois, são devolvidos à natureza e monitorados. A gestação de um peixe-boi-marinho dura cerca de 13 meses.

Mel foi encontrada encalhada na praia de Ponta Grossa, em Icapuí (CE), e transferida para o Centro Mamíferos Aquáticos do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), na Ilha de Itamaracá (PE), onde permaneceu em reabilitação por cinco anos.

Em 2008, o animal foi transferido para o cativeiro de readaptação em ambiente natural da Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape (PB). Em março de 2009, Mel foi solta no estuário da região, onde ficou por muitos anos até que, em 2019, ela se deslocou para o litoral de Cabedelo, onde vive atualmente.

Mel foi avistada com o filhote por técnicos do projeto em dezembro do ano passado. Em uma primeira avaliação, os técnicos observaram que o filhote está saudável e sendo amamentado por Mel. “Esse foi o primeiro filhote de uma fêmea de peixe-boi solta na Paraíba ao longo desses anos”, disse Borges. “Foi um grande presente de Natal para todos nós. Esse nascimento representa, de fato, um grande marco para a conservação dos peixes-boi”.

Monitoramento

A equipe do projeto monitora diariamente Mel e sua cria, porque, nas primeiras semanas, os filhotes são mais vulneráveis. João Carlos Gomes Borges conta que, nas férias de verão, a região recebe muitos turistas e embarcações, o que justifica um monitoramento mais intenso.

O litoral da Paraíba é um dos poucos lugares no Brasil onde é possível avistar peixes-boi-marinhos nativos e reintroduzidos. Esse avistamento, no entanto, pode levar a interações que são prejudiciais aos animais.

Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho / Agência Petrobras

Cuidados

Para João Gomes, a sociedade tem um papel determinante na estratégia de conservação da espécie. Ele recomendou que, ao avistar esses animais, os turistas devem manter distância e não devem tocá-los ou oferecer comida.

Os condutores de embarcações motorizadas, como barcos, lanchas e jet skis, devem verificar, antes de acionar o motor, se há algum peixe-boi-marinho próximo, porque a hélice pode machucar o animal. Já durante a navegação, o condutor deve reduzir a velocidade ou desligar o motor caso aviste algum animal perto.

Ao perceber que um peixe-boi está em perigo, machucado ou encalhado deve entrar em contato com o Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho pelo telefones (83-99961 1338) ou pelo WhatsApp (83-99961 1352).

Projeto

O Viva o Peixe-Boi Marinho é um dos 17 projetos que o Programa Petrobras Socioambiental apoia na linha de oceano. Somente nessa linha, o investimento previsto atingirá R$ 96,6 milhões no período de 2020 a 2025. Esses projetos visam conservar espécies e ecossistemas costeiros e marinhos, contribuindo para a conservação da biodiversidade e a saúde do oceano.

(Fonte: Agência Brasil)

O Telescópio Espacial James Webb, da agência espacial dos Estados Unidos (Nasa), fez seu primeiro registro de um exoplaneta – um planeta que orbita uma estrela em um sistema que não seja o mesmo do Planeta Terra. Segundo a Nasa, o planeta LHS 475 b tem tamanho e diâmetro bastante similar ao da Terra. O anuncio foi divulgado na última quarta-feira (11).

A escolha por observá-lo com o novo telescópio se deve ao fato de, após revisar alguns alvos de interesse, a equipe ter obtido dados que indicavam a existência desse planeta. “O espectrógrafo de infravermelho então capturou o planeta com facilidade e clareza com apenas duas observações de trânsito. Não há dúvida de que o planeta está lá, e os dados originais do Webb validaram isso”, disse Jacob Lustig-Yaeger, um dos integrantes da equipe de pesquisa, ao lado de Kevin Stevenson, que destaca o fato de o planeta encontrado ser “pequeno e rochoso”.

“Estes primeiros resultados observacionais de um planeta rochoso do tamanho da Terra abrem as portas para muitas possibilidades futuras para estudarmos atmosferas de planetas rochosos com o James Webb”, acrescentou o diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa, Mark Clampin. “Webb está nos aproximando, cada vez mais, de uma nova compreensão de mundos semelhantes à Terra fora do nosso sistema solar, e a missão está apenas começando”, acrescentou.

Atmosfera

De acordo com a Nasa, o James Webb é, entre todos os telescópios em operação, o único capaz de caracterizar as atmosferas de exoplanetas do tamanho da Terra. A Nasa, no entanto, informou que, até o momento, não foi possível afirmar se o planeta possui atmosfera – o que deverá ser feito por meio de análises de seu espectro de transmissão.

“O telescópio é tão sensível que pode detectar facilmente uma variedade de moléculas, mas ainda não podemos tirar conclusões definitivas sobre a atmosfera do planeta”, informou, em nota divulgada pela Nasa, o pesquisador Erin May.

Embora a equipe não possa, até o momento, concluir o que está presente na atmosfera, ela pode dizer com certeza o que não há. “Existem algumas atmosferas, como a do tipo terrestre, que podemos descartar. E não pode ter uma atmosfera espessa dominada por metano, semelhante à da Lua de Saturno, Titã”, explicou Lustig-Yaeger.

Os pesquisadores explicam que a possibilidade de o planeta não possuir atmosfera existe, mas há também a possibilidade de existir, uma vez que algumas composições atmosféricas não foram, até o momento, descartadas. É o caso, por exemplo, de uma atmosfera de dióxido de carbono puro, que tende a ser “muito mais compacta e difícil de ser detectada”.

“Medições ainda mais precisas são necessárias para a equipe distinguir uma atmosfera de dióxido de carbono puro de nenhuma atmosfera. Os pesquisadores estão programados para obter espectros adicionais com as próximas observações neste verão”, informou a Nasa.

Segundo os dados obtidos pelo James Webb, o planeta em questão é “algumas centenas de graus” mais quente que a Terra. Caso sejam detectadas nuvens, isso pode levar os pesquisadores a concluir que o planeta é mais parecido com Vênus, que tem uma atmosfera de dióxido de carbono e está perpetuamente envolto em nuvens espessas.

“Estamos na vanguarda do estudo de exoplanetas pequenos e rochosos. Começamos a dar os primeiros passos para saber como são as atmosferas desse tipo de planeta”, disse Lustig-Yaeger. A Nasa acrescenta que o planeta completa uma órbita a cada dois dias, apenas, e que ele está “relativamente próximo”, a apenas 41 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Octans.

(Fonte: Agência Brasil)

Um visitante que a cada 50 mil anos frequenta o céu do planeta Terra teve, no último dia 12 de janeiro, seu ponto de maior proximidade com o Sol e, a partir do início de fevereiro, ficará visível no hemisfério sul. Trata-se do cometa C/2022 E3.

O cometa foi detectado pelo programa Zwicky Transient Facility (ZTF) em março de 2022, quando passava pela órbita de Júpiter. A observação foi feita por meio do telescópio Samuel-Oschin, no Observatório Palomar, na Califórnia (EUA).

Segundo o Observatório Nacional, o ponto de maior aproximação desse cometa “relativamente pequeno” – cerca de 1km de diâmetro – com a Terra será em 1º de fevereiro.

Cometas são objetos feitos principalmente de gases congelados, rocha e poeira, e se tornam mais visíveis quando se aproximam do Sol, e seu gelo passa a se transformar em gás, formando uma nuvem ao seu redor.

Da última vez que o C/2022 E3 ficou visível, a Terra ainda era habitada pelos neandertais, conforme disse o astrônomo Filipe Monteiro, tendo por base o período orbital desse corpo celeste que, acredita-se, tem como origem a Nuvem de Oort – uma das regiões mais distantes do nosso sistema solar.

“Algumas previsões sugerem que a órbita deste cometa é tão excêntrica que não está mais em órbita do Sol. Se for assim, então ele não retornará e simplesmente continuará indo embora”, informou, por meio de nota, o Observatório Nacional.

Como observar

A observação começará a ser facilitada nos primeiros dias de fevereiro, “com uma melhor altura de observação a partir do dia 4 de fevereiro na direção norte e abaixo da estrela Capela”, explica Monteiro.

Com o passar dos dias, o cometa será visto mais alto no céu e com mais tempo de visibilidade. Em sua aproximação máxima, o corpo celeste estará a cerca de 42 milhões de quilômetros da Terra.

O cometa poderá ser visto a olho nu apenas se as condições do céu forem bastante favoráveis, ou seja, com o céu escuro, sem Lua, e sem poluição luminosa. Esse poderá ser o primeiro cometa do ano visto a olho nu, e o primeiro após o cometa Neowise, que apareceu em 2020.

“Para observar o cometa, o mais sensato é usar binóculos, que facilitarão a observação desse visitante ilustre. Além disso, é importante destacar que não é uma tarefa tão fácil achar um cometa no céu. Por isso, além de instrumentos (binóculos, telescópios, câmeras fotográficas), é interessante que as pessoas procurem um lugar distante dos centros urbanos, fugindo assim da poluição luminosa. Para facilitar ainda mais a observação do cometa, o indicado é procurar pelo cometa quando a Lua não estiver mais no céu”, explica Monteiro.

Para observadores iniciantes, ele sugere que como data ideal o dia 10 de fevereiro, entre 19h e 21h, quando o cometa irá se encontrar muito próximo do planeta Marte.

“Uma estratégia que pode ser usada também por iniciantes, bem como os fotógrafos casuais, é tentar fotografar o cometa apontando sua câmera para sua localização aproximada no céu e tirando fotos de longa exposição de 20 a 30 segundos”, disse

“Ao visualizar as imagens, possivelmente você notará um objeto difuso e com cauda. Usando essa técnica, muitos estão conseguindo fotografar o cometa mesmo que não o veja no céu”, disse.

(Fonte: Agência Brasil)

Marcelo Medeiros, piloto da TAG Racing, encerra sua participação no 45º Dakar, ficando no nono lugar nos Quadriciclos FIM. Mesmo com o feito histórico de quatro vitórias durante as 14 etapas do evento e com penalidades aplicadas por não ter completado a terceira especial devido a uma queda, o maranhense finalizou a competição com 86h47min55seg.

Neste domingo (15), o titular da Yamaha Raptor 700, #159, completou os 164 quilômetros do trecho cronometrado, entre Al-Hofuf e Dammam, em 01h44min27, o terceiro mais rápido do dia. O Dakar teve início no domingo, 1º de janeiro, e prosseguiu até este domingo, 15 de janeiro, com chegada a Damman, no Golfo Pérsico.

Vencedor da penúltima etapa, Medeiros foi o primeiro a partir entre os Quadriciclos. Já sabendo da diferença de mais de 28 horas do líder da competição, o francês Alexandre Giroud (que venceu o Dakar), o maranhense garantiu uma pilotagem segura e conservadora para cruzar bem a linha de chegada. 

“Foi um rali diferente e com sensação de vitória neste desafio. Chegamos ao fim de mais um Rali Dakar com frio e chuva, condições que não estou acostumados devido ao clima do Maranhão. Infelizmente, viemos de uma queda no terceiro dia o que tirou a nossa chance de concorrer ao título. Mas conseguimos reverter, não desisti, estava muito bem preparado e consegui vir tirando a diferença a cada etapa e conquistar quatro vitórias muito difíceis, que serviu de lição não só para mim como também para toda a equipe”, declara o maranhense que fez a sua quinta participação no Dakar.

“De qualquer forma, termino este Dakar com o espírito de dever cumprido. Agradeço a todas a torcida e mensagens recebidas, pois foram essenciais como motivação ao longo dos dias. E estaremos novamente no próximo ano para a edição 2024 mais fortes”, completa Medeiros.

Na última especial deste Dakar, o percurso entre Al-Hofuf e Dammam foi dominado por pisos de terra firme, intercalados por areões à beira-mar praticamente sem dunas, e quase sem variação altimétrica. Dois longos percursos, quase em linha reta. Os competidores puderam aproveitar ao máximo uma pilotagem prazerosa e os belos cenários do caminho que levou à costa do Golfo Pérsico. O palco para o pódio final foi às praias de Dammam.

O piloto da TAG Racing e seu Yamaha 700 enfrentaram, durante estas duas primeiras semanas do ano, um total de 8.500 quilômetros, dos quais 4.500 quilômetros foram especiais cronometrados e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento.

Marcelo Medeiros realizou a segunda participação consecutiva na Arábia Saudita. No ano passado, completou em sexto, vencendo três etapas. O piloto pentacampeão do Rali dos Sertões conta com outras três participações no Dakar, quando a competição ocorreu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os Quadriciclos. Agora, em 2023, completou na nona posição, com quatro vitórias consecutivas, da 10ª a 13ª etapas.

No 45º Dakar, o piloto teve as seguintes conquistas: Prólogo (2º colocado), Etapa 1 (3º), Etapa 2 (14º), Etapa 2 (16º), Etapa 3 (forfete), Etapa 4 (9º), Etapa 5 (3º), Etapa 6 (8º), Etapa 7 (3º), Etapa 8 (3º), Etapa 9 (3º), Etapa 10 a 13 (1º) e Etapa 14 (3º).

Campeões de 2023

Entre as motos, o campeão foi o argentino Kevin Benavides e Alexandre Giroud (França) assegurou o segundo título do Dakar 2023 nos Quadriciclos. Nos carros, Nasser Al Attiyah (Catar) e seu copiloto, Mathieu Baumel (França), conquistaram o quinto título do Dakar. Já nos Caminhões, o título ficou com o trio Janus Van Karteren (Holanda), Darek Rodewald (Polônia) e Marcel Snijders (Holanda). E na classe SSV, Eryk Goczal (Polônia) e Oriol Mena (Espanha).

O Dakar 2023 soma pontos para o Campeonato Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM). Mais informações: www.dakar.com e App Dakar Rally 2023.

Marcelo Medeiros conta com patrocínio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo Estadual ao Esporte com a empresa Centro Elétrico, no Dakar 2023.

RESULTADO 14ª ETAPA – QUADRICICLOS FIM

1) #162 Laisvydas Kancius (LTU), Story Racing, 01h36min16

2) #163 Pablo Copetti (USA), Del Amo Motorsports By Motul, 01h42min21

3) #159 Marcelo Medeiros, BRA, TAG Racing, Yamaha Raptor 700, 01h44min27

4) #153 Juraj Varga (SVK), Varga Motorsport Team, 01h45min13

5) #164 Toni Vingut (ESP), Visit Sant Antoni – Ibiza, 01h48min32

6) #151 Alexandre Giroud, FRA, Yamaha Racing, SMX - Drag'on, Raptor 700, 01h51min12

7) #154 Francisco Moreno Flores (ARG), Drag´On Rally Team, 01h54min03

8) #166 Giovanni Enrico (CHL), Enrico Racing, 01h55min38

9) #158 Carlos Alejandro Verza (ARG), Verza Rally Team, 02h04min12

10) #169 Alejandro Fantoni (ARG), Drag'on, 05h16min15

CLASSIFICAÇÃO GERAL (APÓS 14 ETAPAS)

QUADRICICLOS FIM

1) #151 Alexandre Giroud, FRA, Yamaha Racing, SMX - Drag'on, Raptor 700, 56h44min30

2) #154 Francisco Moreno Flores (ARG), Drag´On Rally Team, 57h27min41

3) #163 Pablo Copetti (USA), Del Amo Motorsports By Motul, 58h37min25

4) #153 Juraj Varga (SVK), Varga Motorsport Team, 59h35min52

5) #166 Giovanni Enrico (CHL), Enrico Racing, 61h41min41

6) #164 Toni Vingut (ESP), Visit Sant Antoni – Ibiza, 65h22min32

7) #162 Laisvydas Kancius (LTU), Story Racing, 76h00min23

8) #158 Carlos Alejandro Verza (ARG), Verza Rally Team, 81h35min00

9) #159 Marcelo Medeiros, BRA, TAG Racing, Yamaha Raptor 700, 86h47min55

10) #169 Alejandro Fantoni (ARG), Drag'on, 94h47min16

Não completaram:

11) #152 Manuel Andujar (ARG), 7240 Team

12) #155 Kamil Wisniewski (POL), Orlen Team

13) #167 Abdulaziz Ahli (ARE), A.Ahli92Racing

14) #156 Zdenek Tuma (CZE), Barth Racing

15) #170 Xavier Verbeke (FRA), Happyness Racing

16) #171 Daniel V. Vaques, Dv4 Powered By Motul, Raptor 700

17) #160 Axel Dutrie (FRA), Drag'on Rally Service

18) #165 Sebastien Souday (FRA), Team All Tracks

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Começa, amanhã (16) e termina na próxima sexta-feira (20), o prazo de inscrições para a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023. As inscrições devem ser feitas pelo Sistema Revalida.

A taxa de inscrição, no valor de R$ 410, deve ser paga até o dia 26 por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), e a prova será aplicada no dia 5 de março nas seguintes localidades: Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o profissional que desejar participar do exame precisa ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil e ter diploma de graduação em medicina expedido por uma instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem ou órgão equivalente.

Etapas

O exame é composto por uma etapa teórica e outra prática que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

A primeira etapa (teórica) consiste em avaliação escrita, com a aplicação de duas provas: uma prova objetiva, composta por 100 questões de múltipla escolha, e outra discursiva, composta por cinco questões.

Quem for aprovado na primeira etapa estará apto para se submeter a avaliação prática. O edital com o cronograma para a realização da segunda etapa ainda será divulgado pelo Inep.

Aplicado desde 2011, o Revalida tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. O exame avalia as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

(Fonte: Agência Brasil)

Que tal brincar de bica bidom? A brincadeira vem de Angola e até lembra o nosso esconde-esconde, mas guarda conexões ainda mais importantes do que as regras do jogo. O Catálogo de Jogos e Brincadeiras Africanas e Afro-brasileiras é um das iniciativas que buscam contribuir com uma educação para as relações étnico-raciais.

Nesta semana, no dia 9 de janeiro, a Lei 10.639, que incluiu oficialmente nos currículos escolares o ensino de história e cultura afro-brasileiras, completou 20 anos. A Agência Brasil conversou com especialistas e educadores que destacam avanços e a necessidade de monitorar a implementação da lei.

Entre as entrevistadas, há o consenso de que a lei, em si, já é um importante avanço, inclusive por ser uma demanda do movimento social negro. “A formação do docente, o processo de alteração dos livros didáticos, os livros paradidáticos, hoje em dia, eu vejo esse movimento de literatura infantojuvenil que vem protagonizando com personagens negros e com a história de forma positiva da população negra. Esses são pontos que me fazem olhar com muita alegria mesmo, pensando a lei”, afirma Juliana Yade, especialista em educação do Itaú Social.

Neli Edite dos Santos, professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e organizadora do livro Construindo uma Educação Antirracista: Reflexões, Afetos e Experiências, diz que, apesar de observar entraves para a implementação da lei, reconhece que esta é uma questão que expõe questões enraizadas na sociedade. “Estamos lidando com o nosso escravismo, com a nossa colonialidade, com as hierarquias étnico-raciais, com o mito de democracia racial que tanto mal fez e faz ao país. Entendo que o movimento antirracista e o movimento antirracista na educação, por si, já é produto dessas leis.”

Para a pesquisadora Givânia Silva, da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), é preciso lembrar que a Lei 10.639, na verdade, é uma alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). “É a lei maior da educação no Brasil”, ressalta Givânia. Para ela, cabe ao Ministério da Educação a indução de políticas e ferramentas de apoio, mas também a cobrança das redes municipais e estaduais. “Caso isso não aconteça, não tem outro jeito a não ser a gente recorrer aos órgãos de fiscalização”.

O tópico sobre Igualdade Racial, do Relatório Final do Governo de Transição, avalia que houve “ausência de acompanhamento, monitoramento e avaliação da Lei sobre o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (10.639/03 – 11.645/08)”.

Juliana concorda que esse monitoramento é um dos aspectos fundamentais para avançar na implementação da lei. “Estamos falando de fortalecimento das identidades e dos direitos dos afrodescendentes, dos indígenas, de ser e estar e aprender nessa escola que forma, e que não pode mais formar, a favor do racismo. Estamos falando também de ações educativas de combate ao racismo e às discriminações. A implementação da lei e esse monitoramento vão ajudar a entender como e em que pé está cada um desses processos nos estados e municípios”.

Entraves

Balanços anteriores da lei apontavam, por exemplo, deficiências na produção de livros didáticos. E este é um dos aspectos em que se considera que houve avanço. Por outro lado, limitar as ações curriculares sobre relações étnico-raciais a datas de referência, como o Dia da Abolição da Escravatura e o Dia da Consciência Negra, são situações ainda observadas nas escolas.

Juliana enfatiza que também precisa ser superada a leitura discriminatória sobre as narrativas míticas africanas. “Por conta dessa falsa moral, os professores se apegaram muito a essa questão da moralidade, em uma tradução simplista de que falar da lei é tratar de religiosidade de matriz africana dentro da escola”. Para ela, o currículo tem vieses e, por isso mesmo, há muitos anos carrega um viés eurocêntrico.

Givânia acredita que a não implementação deste aspecto da LDB resulta de uma “miopia” da sociedade brasileira, que se nega a olhar para as questões de raça. “A gente só vai diminuir as desigualdades se diminuir e combater esse racismo estruturado em nossa sociedade. Como é que nós vamos diminuir esse racismo? Com formação, com educação e que se formem novos gestores”, afirma.

Iniciativas

O Catálogo de Jogos e Brincadeiras Africanas e Afro-brasileiras, que abriu esta reportagem, percorre o universo lúdico de sete países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Eles fazem parte da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), campus Malês, que fica em São Francisco do Conde, na Bahia. A pesquisa surgiu com a ideia de elaborar um material que consonância com a Lei 10.639, especialmente com as crianças da educação infantil.

Segundo a pesquisadora Míghian Danae, uma das organizadoras do catálogo, a adesão às brincadeiras, tanto do público de educadores quanto de crianças é quase instantânea. “A proposta é de uma conexão, ou de uma reconexão, com esse lugar de pertencimento e também da promoção da educação das relações étnico-raciais”. A pesquisadora destaca que os pequenos se sentem integrados à produção de conhecimento, por terem atividades corriqueiras do dia a dia reconhecidas no ambiente escolar.

Embora não tenha sido o objetivo inicial da pesquisa de jogos e brincadeiras, Míghian lembra que outras reflexões surgiram a partir do material coletado e novas produções acadêmicas estão em curso. “[Observamos] brincadeiras parecidas, e sempre vão ser parecidas, nunca vão ser iguais, porque estamos falando de países diferentes. Sempre diferentes. Mas a raiz é a mesma, a diáspora, que chegou até a gente por esse processo tão violento que foi a colonização”.

O catálogo foi incluído no Edital Equidade Racial na Educação Básica, que apoiou pesquisas aplicadas e outros trabalhos que apontassem soluções para os desafios da construção da equidade racial nas escolas do país. A iniciativa conta com o apoio do Itaú Social, Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, da Fundação Tide Setubal, do Instituto Unibanco e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Outra pesquisa beneficiada pelo edital foi coordenada por Neli Edite dos Santos. No livro Construindo uma Educação Antirracista: Reflexões, Afetos e Experiências, organizado por Neli, os educadores encontram uma coletânea de diversos autores sobre o racismo estrutural no ambiente escolar e estratégias de resistência. A obra traz práticas educativas bem-sucedidas, além de relatos, poemas e artigos científicos.

No âmbito do edital, Neli desenvolveu o projeto “Construindo uma educação antirracista: ingresso e permanência de cotistas na educação básica”, na Escola de Educação Básica da UFU. Nesta iniciativa, foram usadas estratégias de diálogo com professores, pais e responsáveis, além das crianças, também da educação infantil.

“Nós apostamos na música, na contação de histórias, no teatro, no desenho e na dança e, por meio dessas expressões artísticas, trouxemos elementos de valorização das culturas negra e indígena, de modo que essas crianças tivessem o seu olhar ampliado para estéticas, corporeidades, para instrumentos musicais, para sons, para narrativas que ampliassem o repertório delas, para além do chamado eurocentrismo”, acrescenta a pesquisadora.

Em uma das atividades, os estudantes, de 4 a 5 anos, foram estimulados a refletir, a partir de giz de cera com 12 cores de tons de pele. “A gente traz para a perspectiva pedagógica algo que esteja ao alcance daquela faixa etária, algo que também vai acionar a família e permitir que essa família se olhe do ponto de vista étnico-racial. Olhe para si. Quem nós somos?”, questiona.

(Fonte: Agência Btrasil)

A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou a descoberta de um planeta com boas possibilidades de ser habitável. O TOI 700e foi localizado pelo satélite Transiting Exoplanet Survey (TESS) em uma área classificada como “zona habitável”, termo usado para regiões espaciais que reúnem condições de ter, em sua crosta, água no estado líquido.

A descoberta foi anunciada, nesta semana, pelo pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa Emily Gilbert, durante a 241ª reunião da American Astronomical Society, em Seattle, nos Estados Unidos.

Usando dados do TESS, os cientistas identificaram o planeta como “um mundo do tamanho da Terra, orbitando dentro da zona habitável de sua estrela”. Segundo a Nasa, o TOI 700e tem 95% do tamanho da Terra; provavelmente é rochoso; e leva 28 dias para orbitar a “pequena e fria estrela anã” TOI 700, localizada no centro do sistema, a cerca de 100 anos-luz, na constelação austral de Dorado.

Os astrônomos já haviam descoberto três planetas no mesmo sistema, chamados TOI 700 “b”, “c” e “d” – este último, a exemplo do “TOI 700e”, também está localizado na zona habitável. Ele foi descoberto em 2020 e tem, aproximadamente, o tamanho da Terra.

Segundo a Nasa, foi necessário um ano adicional de observações para que o TESS concluir que há um segundo planeta nesta mesma zona habitável.

(Fonte: Agência Brasil)

O 45º Rally Dakar está chegando ao último estágio. Neste sábado (14), o maranhense Marcelo Medeiros (Yamaha Raptor 700) foi o mais rápido a cumprir os 154 quilómetros cronometrados da 13ª e penúltima especial da edição que teve partida em Shaybah e chegada a Al-Hofuf, na Arábia Saudita, onde se disputa a 45ª edição da competição. Marcelo gastou 2h55min48, deixando o chileno Giovanni Enrico com 1,35 minutos. Na classificação acumulada, avança uma casa, é o nono colocado com 85h03min28.

No comando do quadriciclo #159, Medeiros conquistou a sua quarta vitória consecutiva. “Mais uma etapa para comemorar”, destaca o piloto brasileiro. “Vai ser muito apertado no último dia. Quero garantir mais uma vitória”, sublinhou o piloto brasileiro, pentacampeão do Rali dos Sertões e que realiza a sua quinta participação no Dakar (segunda na Arábia Saudita).

O rali Dakar teve início no sábado, 31 de dezembro, e chega ao fim neste domingo (15), em Dammam, terceira cidade mais populosa da Província Oriental, localizada na costa do Golfo Pérsico. Até lá, os pilotos resistentes enfrentam uma especial cronometrada de 136 quilômetros e um total do dia de 417,3 quilômetros.  

O Dakar entrou no roteiro em uma viagem ao redor da costa do Mar Vermelho por várias vezes, inclusive no início da edição de 2023. E terá uma especial de praia extraordinariamente rápida que levará os concorrentes para participar das comemorações no pódio à beira-mar.

O piloto da TAG Racing enfrenta, durante estas duas primeiras semanas do ano, um total de 8.422,80 quilômetros, dos quais 4.502 quilômetros serão especiais cronometrados e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento. 

Marcelo Medeiros realiza a segunda participação consecutiva na Arábia Saudita. No ano passado, completou em sexto, vencendo três etapas. O piloto pentacampeão do Rali dos Sertões conta com outras três participações no Dakar, quando a competição ocorreu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os Quadriciclos.

O Dakar 2023 soma pontos para o Campeonato Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM). Mais informações: www.dakar.com e App Dakar Rally 2023.

Marcelo Medeiros conta com patrocínio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo Estadual ao Esporte com a empresa Centro Elétrico, no Dakar 2023.

RESULTADO 13ª ETAPA – QUADRICICLOS FIM (EXTRAOFICIAL)

1) #159 Marcelo Medeiros, BRA, TAG Racing, Yamaha Raptor 700, 02h55min48

2) #166 Giovanni Enrico (CHL), Enrico Racing, 02h57min23

4) #154 Francisco Moreno Flores (ARG), Drag´On Rally Team, 02h58min59

7) #163 Pablo Copetti (USA), Del Amo Motorsports By Motul, 03h01min55

6) #151 Alexandre Giroud, FRA, Yamaha Racing, SMX - Drag'on, Raptor 700, 03h02min39

9) #162 Laisvydas Kancius (LTU), Story Racing, 03h04min30

3) #153 Juraj Varga (SVK), Varga Motorsport Team, 03h05min31

5) #164 Toni Vingut (ESP), Visit Sant Antoni – Ibiza, 03h18min41

8) #158 Carlos Alejandro Verza (ARG), Verza Rally Team, 04h00min07

10) #169 Alejandro Fantoni (ARG), Drag'on, 11h38min20

CLASSIFICAÇÃO GERAL (APÓS 13 ETAPAS)

QUADRICICLOS FIM (EXTRAOFICIAL)

1) #151 Alexandre Giroud, FRA, Yamaha Racing, SMX - Drag'on, Raptor 700, 54h53min18

2) #154 Francisco Moreno Flores (ARG), Drag´On Rally Team, 55h33min38

3) #163 Pablo Copetti (USA), Del Amo Motorsports By Motul, 56h55min04

4) #153 Juraj Varga (SVK), Varga Motorsport Team, 57h50min39

5) #166 Giovanni Enrico (CHL), Enrico Racing, 59h46min03

6) #164 Toni Vingut (ESP), Visit Sant Antoni – Ibiza, 63h19min00

7) #162 Laisvydas Kancius (LTU), Story Racing, 74h09min07

8) #158 Carlos Alejandro Verza (ARG), Verza Rally Team, 79h30min48

9) #159 Marcelo Medeiros, BRA, TAG Racing, Yamaha Raptor 700, 89h31min01

10) #169 Alejandro Fantoni (ARG), Drag'on, 77h15min41

11) #152 Manuel Andujar (ARG), 7240 Team, nc

12) #155 Kamil Wisniewski (POL), Orlen Team, nc

13) #167 Abdulaziz Ahli (ARE), A.Ahli92Racing, nc

14) #156 Zdenek Tuma (CZE), Barth Racing, nc

15) #170 Xavier Verbeke (FRA), Happyness Racing, nc

16) #171 Daniel V. Vaques, Dv4 Powered By Motul, Raptor 700, nc

17) #160 Axel Dutrie (FRA), Drag'on Rally Service, nc

18) #165 Sebastien Souday (FRA), Team All Tracks, nc

ROTEIRO DAKAR 2023 (ARÁBIA SAUDITA)

31/12 - Prólogo - Sea Camp > Sea Camp - 13km

1/1 - Etapa 1 - Sea Camp > Sea Camp – 602,56km (total)| 367km (especial)

2/1 - Etapa 2 - Sea Camp > Alula  – 589,07km | 430km

3/1 - Etapa 3 - Alula > Ha'il – 669,15km | 447km

4/1 - Etapa 4 - Ha'il > Ha'il – 574,01km | 425km

5/1 - Etapa 5 - Ha'il > Ha'il – 645,04km | 373km

6/1 - Etapa 6 - Ha'il > Riyadh – 768,69km | 358km

7/1 - Etapa 7 - Riyadh > Al Duwadimi – 713,85km | 398km  (cancelada para motos e quadris – deslocamento de 500km)

8/1 - Etapa 8 - Al Duwadimi > Riyadh – 476km | 346km

9/1 - Descanso – Riyadh

10/1 - Etapa 9 - Riyadh > Haradh - 686km | 358km

11/1 - Etapa 10 - Haradh > Shaybah – 623,94km | 113km

12/1 - Etapa 11 - Shaybah > Empty Quarter – 427km | 274km

13/1 - Etapa 12 - Empty Quarter > Shaybah – 376km | 185km

14/1 - Etapa 13 - Shaybah > Al-Hofuf – 675,6km | 154km

15/1 - Etapa 14 - Al-Hofuf > Dammam – 417,3km | 136km

Total de Especiais= 4.502km

Total Geral= 8.422,80km

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Na travessia do Rub’al-Khali (Empty Quarter), um dos maiores desertos do mundo e maior área contínua de areia do globo terrestre, Marcelo Medeiros (TAG Racing) manteve o seu foco e a constância de resultados nesta reta final do 45º Dakar e, mais uma vez, cruza a linha de chegada em primeiro na 12ª etapa das 14 estipuladas para a edição, entre os Quadriciclos FIM.   

Juraj Varga havia superado Marcelo Medeiros após o Km 156 da especial, mas, finalmente, foi derrotado por Medeiros na linha de chegada da especial do dia. Medeiros conseguiu o melhor tempo, com mais de 1'30'' de vantagem sobre o rival eslovaco, somando a terceira vitória consecutiva. Giovanni Enrico completa o pódio do dia, mais de 4 minutos atrás.

O maranhense finalizou, com êxito, a segunda fase da maratona, prova sem auxílio da equipe mecânica realizada nesta sexta-feira (13), com trecho cronometrado de 185 quilômetros em 2h37min04seg, em um percurso total de 376 quilômetros. Na classificação geral da competição, o titular da Yamaha Raptor 700, #159, acumula 82h02min14seg, permanecendo na 10ª posição na categoria.

“Estive concentrado e tive um quadri competitivo. A prova hoje foi dura, técnica e que exigiu atenção o tempo inteiro. Foram dias de muita superação comigo mesmo, onde encontrei terrenos e climas com os quais tenho mais dificuldades. Vamos concentrar e ajeitar tudo para que possamos manter os melhores resultados possíveis nesta reta final”, comenta o piloto de São Luís (MA).

A caravana do Dakar retornou a Shaybah, um assentamento dominado por um importante local de produção de petróleo bruto, o campo de petróleo que está localizado no extremo norte do deserto do Empty Quarter. O clima de Shaybah é extremo, com a temperatura caindo para 10 graus Celsius nas noites de inverno, subindo para cerca de 50 graus Celsius durante o dia de verão. Tempestade de poeira é uma ocorrência regular.

Neste sábado (14), penúltima do Dakar, o trecho de saída do Quarteirão Vazio promete muitos desafios. Será mais uma oportunidade de surfar em uma cadeia de dunas de todos os tipos, tamanhos e formas. Mas também será uma grande plataforma para Marcelo Medeiros se lançar em busca de posições acima na tabela geral de classificação. A especial curta limita o potencial de dano, mas resistência física e mecânica ainda pode fazer a diferença.

O piloto da TAG Racing e seu Yamaha 700 enfrentam, durante estas duas primeiras semanas do ano, um total de 8.422,80 quilômetros, dos quais 4.502 quilômetros serão especiais cronometrados e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento. O Dakar teve início no domingo, 1º de janeiro, e prossegue até 15 de janeiro, com chegada a Damman, no Golfo Pérsico.

Marcelo Medeiros realiza a segunda participação consecutiva na Arábia Saudita. No ano passado, completou em sexto, vencendo três etapas. O piloto pentacampeão do Rali dos Sertões conta com outras três participações no Dakar, quando a competição ocorreu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os Quadriciclos.

O Dakar 2023 soma pontos para o Campeonato Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM). Mais informações: www.dakar.com e App Dakar Rally 2023.

Marcelo Medeiros conta com patrocínio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo Estadual ao Esporte com a empresa Centro Elétrico, no Dakar 2023.

RESULTADO 12ª ETAPA – QUADRICICLOS FIM (EXTRAOFICIAL)

1) #159 Marcelo Medeiros, BRA, TAG Racing, Yamaha Raptor 700, 02h37min04

2) #153 Juraj Varga (SVK), Varga Motorsport Team, 04h00min21

3) #166 Giovanni Enrico (CHL), Enrico Racing, 03h59min26

4) #154 Francisco Moreno Flores (ARG), Drag´On Rally Team, 03h59min23

5) #164 Toni Vingut (ESP), Visit Sant Antoni – Ibiza, 05h42min52

6) #151 Alexandre Giroud, FRA, Yamaha Racing, SMX - Drag'on, Raptor 700, 03h56min56

7) #163 Pablo Copetti (USA), Del Amo Motorsports By Motul, 04h02min39

8) #158 Carlos Alejandro Verza (ARG), Verza Rally Team, 05h43min52

9) #162 Laisvydas Kancius (LTU), Story Racing, 04h01min38

10) #169 Alejandro Fantoni (ARG), Drag'on, 05h12min17

CLASSIFICAÇÃO GERAL (APÓS 12 ETAPAS)

QUADRICICLOS FIM (EXTRAOFICIAL)

1) #151 Alexandre Giroud, FRA, Yamaha Racing, SMX - Drag'on, Raptor 700, 51h35min39

2) #154 Francisco Moreno Flores (ARG), Drag´On Rally Team, 52h34min39

3) #163 Pablo Copetti (USA), Del Amo Motorsports By Motul, 53h53min09

4) #153 Juraj Varga (SVK), Varga Motorsport Team, 54h30min08

5) #166 Giovanni Enrico (CHL), Enrico Racing, 56h48min40

6) #164 Toni Vingut (ESP), Visit Sant Antoni – Ibiza, 60h00min19

7) #162 Laisvydas Kancius (LTU), Story Racing, 71h04min37

8) #158 Carlos Alejandro Verza (ARG), Verza Rally Team, 75h30min41

9) #169 Alejandro Fantoni (ARG), Drag'on, 77h15min41

10) #159 Marcelo Medeiros, BRA, TAG Racing, Yamaha Raptor 700, 82h07min40seg

11) #152 Manuel Andujar (ARG), 7240 Team, não completou

12) #155 Kamil Wisniewski (POL), Orlen Team, não completou

13) #167 Abdulaziz Ahli (ARE), A.Ahli92Racing, não completou

14) #156 Zdenek Tuma (CZE), Barth Racing, não completou

15) #170 Xavier Verbeke (FRA), Happyness Racing, não completou

16) #171 Daniel V. Vaques, Dv4 Powered By Motul, Raptor 700, não completou

17) #160 Axel Dutrie (FRA), Drag'on Rally Service, não completou

18) #165 Sebastien Souday (FRA), Team All Tracks, não completou

ROTEIRO DAKAR 2023 (ARÁBIA SAUDITA)

31/12 - Prólogo - Sea Camp > Sea Camp - 13km

1º/1 - Etapa 1 - Sea Camp > Sea Camp – 602,56km (total)| 367km (especial)

2/1 - Etapa 2 - Sea Camp > Alula  – 589,07km | 430km

3/1 - Etapa 3 - Alula > Ha'il – 669,15km | 447km

4/1 - Etapa 4 - Ha'il > Ha'il – 574,01km | 425km

5/1 - Etapa 5 - Ha'il > Ha'il – 645,04km | 373km

6/1 - Etapa 6 - Ha'il > Riyadh – 768,69km | 358km

7/1 - Etapa 7 - Riyadh > Al Duwadimi – 713,85km | 398km  (cancelada para motos e quadris – deslocamento de 500km)

8/1 - Etapa 8 - Al Duwadimi > Riyadh – 476km | 346km

9/1 - Descanso – Riyadh

10/1 - Etapa 9 - Riyadh > Haradh - 686km | 358km

11/1 - Etapa 10 - Haradh > Shaybah – 623,94km | 113km

12/1 - Etapa 11 - Shaybah > Empty Quarter – 427km | 274km

13/1 - Etapa 12 - Empty Quarter > Shaybah – 376km | 185km

14/1 - Etapa 13 - Shaybah > Al-Hofuf – 675,6km | 154km

15/1 - Etapa 14 - Al-Hofuf > Dammam – 417,3km | 136km

Total de Especiais= 4.502km

Total Geral= 8.422,80km

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Tudo pronto para mais uma temporada do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol. A iniciativa, desenvolvida por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte com os patrocínios do governo do Estado do Maranhão, da Potiguar e das Drogarias Globo, chega à sua sexta edição dando continuidade às atividades escolares e esportivas voltadas para crianças carentes. Desta vez, o projeto vai atender crianças do Bairro do Cohatrac e adjacências. O lançamento oficial ocorrerá neste sábado (14), na Associação dos Veteranos da Caixa d’Água do Cohatrac, a partir das 8h.

Durante a solenidade, os alunos do projeto receberão kits para participar das atividades semanais. Os kits são individuais e compostos por uniforme completo (camisa, calção e meião), chuteiras, bolsas, caneleiras, squeeze e agenda escolar.

O Educação e Esporte tem caráter social e foi idealizado para aliar educação e esporte à vida de crianças de São Luís. Nas edições anteriores, o projeto foi desenvolvido no Bairro Vila Conceição, na região do Altos do Calhau.

Ao todo, 60 meninos entre 8 e 14 anos serão beneficiados nesta edição do projeto com aulas de reforço escolar e treinos de futebol de campo. Todas as atividades serão desenvolvidas na Associação dos Veteranos da Caixa d’Água do Cohatrac.

“Estamos ansiosos para receber uma nova turma para mais uma temporada deste projeto que já transformou a vida de centenas de crianças da Vila Conceição e agora vai ser desenvolvido no Cohatrac. Nosso objetivo é dar uma oportunidade para que esses meninos possam conhecer o esporte e, paralelamente a isso, incentivá-los a sempre estudar. Durante esse processo, os pais também interagem para que os meninos se tornem cidadãos de bem. Por isso, só temos de agradecer ao governo do Estado, à Potiguar e às Drogarias Globo por terem acreditado nesse projeto mais uma vez”, disse o coordenador do projeto, Kléber Muniz.

Projeto Educação e Esporte

Em execução desde 2016, o projeto já atendeu mais de 300 crianças. O grande diferencial dessa iniciativa é justamente conseguir levar educação e esporte para as crianças. A dinâmica do projeto é bem simples: semanalmente, as crianças participam dos treinos de futebol acompanhados por profissionais de educação física. Paralelamente ao trabalho desenvolvido em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional, com aulas que servem como uma espécie de reforço escolar.

Vale destacar que, nos dias dos treinos, os meninos do projeto recebem acompanhamento de uma pedagoga e de profissionais de educação física. Além disso, eles ainda participam de um lanche coletivo.

(Fonte: Assessoria de imprensa)