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Tradicional palco das disputas de beach soccer, a Arena Domingos Leal, em São Luís, agora também é a casa do beach tennis. Pela primeira vez, um grande torneio da modalidade foi realizado em uma das principais praças esportivas do Maranhão. Promovida pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM) e contando com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a 2ª etapa do Campeonato Maranhense foi um sucesso e reuniu mais de 300 atletas de diversas cidades no último fim de semana. O evento somou pontos para o ranking estadual da modalidade. 

Ao longo de quatro dias, a Arena Domingos Leal foi palco de disputas emocionantes entre os principais nomes do beach tennis no Maranhão. Nesta etapa do Campeonato Maranhense, atletas de oito cidades (Balsas, Caxias, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Presidente Dutra, Santa Inês e São Luís) abrilhantaram o evento. 

“Foi um verdadeiro sucesso essa segunda etapa do Campeonato Maranhense de Beach Tennis. Conseguimos transformar a Arena Domingos Leal em um local onde só se respirava beach tennis. A modalidade é a que mais cresce no Estado e estamos provando que é possível fomentar o esporte e realizar eventos grandiosos. Ficamos felizes em contar com o governo do Maranhão e com o Grupo Mateus como patrocinadores por acreditarem e valorizarem, cada vez mais, o nosso esporte”, afirmou Menezes Júnior, presidente da FBTM. 

Ao todo, foram realizadas disputas em 19 categorias nesta edição do Campeonato Maranhense de Beach Tennis. Além dos torneios nos naipes masculino e feminino, a FBTM promoveu disputas nas categorias Sub-14 e Sub-16. 

Campeonato Maranhense

Na temporada 2023, o Campeonato Maranhense de Beach Tennis será disputado em quatro etapas. Dessas, duas já foram realizadas: a primeira ocorreu na cidade de Imperatriz, enquanto que São Luís sediou a segunda. 

Em agosto, a FBTM vai promover mais uma etapa válida pela competição estadual. Desta vez, a competição ocorrerá em Santo Amaro. Já a quarta e última etapa será em setembro, na cidade de Balsas. Vale destacar que os quatro eventos somam pontos para o ranking estadual, que definirá os atletas da equipe maranhense que serão convocados para o Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Beach Tennis, que ocorrerá em Recife (PE), entre os dias 2 e 5 de novembro. 

Transmissão ao vivo

Como forma de divulgar a modalidade, a segunda etapa do Campeonato Maranhense de Beach Tennis contou com transmissão ao vivo pelo novo canal Linha dos 3, no YouTube. “O Linha dos 3 é um canal 100% maranhense ligado aos esportes de areia. A estreia das transmissões ocorreu justamente nesta etapa do Estadual e deverá continuar nas próximas também. Estamos conseguindo valorizar a nossa modalidade e, com isso, vamos alcançar ainda mais pessoas e divulgar ainda mais as nossas competições”, explicou Menezes Júnior. 

RESULTADOS 2ª ETAPA

Sub-14

  1. Enzo Maia e Leonardo Regadas
  2. Davi Leite e Roberto Neto

Sub-16

  1. João Rodrigues e José Reis
  2. Carlos Lobo e Thiago Lopes

Feminino D

  1. Fernanda Rocha e Luciana Rocha
  2. Barbara Mendes e Paulinha Borges

Feminino C

  1. Paloma Trinta e Thálya Albuquerque
  2. Ana Coelho e Paola Marão

Feminino B

  1. Ludimila Araújo e Nathalia Couto
  2. Fernanda Santana e Tayara Carvalho

Feminino 40+

  1. Danielle Costa e Patrícia Monteiro
  2. Emmanuella Peixoto e Talyta Fialho

Feminino 30+

  1. Ludimila Araújo e Larissa Lassance
  2. Nathalia Couto e Tayara Carvalho.

Masculino D

  1. Artur Lobão e David Alencar
  2. Jesus Victor e Uriarle Campos

Masculino C

  1. Igor Sousa e Samir Sotão
  2. Luciano Paiva e Matheus Fialho

Masculina B

  1. Enzo Pedrosa e Geovane Messias
  2. Kassyo Pereira e Victor Vale

Masculino A

  1. Rafael Diniz e Valeriano Sousa
  2. Carlson Bandeira e Diego Nunes

Masculino 50+

  1. Henrique Filho e Marcelo Moreira
  2. Geraldo Melo e Walter Nunes

Masculino 40+

  1. Francisco Neto e Igor Costa
  2. Bernardo Jr e Thiago Perez

Masculino 30+

  1. Igor Sousa e Samir Sotão
  2. Manoel Souza e Mickson Guedes

Mista 40+

  1. Caroline Aguiar e Thiago Perez
  2. Danilo Azevedo e Ivonete Carneiro

Mista 30+

  1. Daniel Alencar e Tayara Carvalho
  2. Emmanuella Peixoto e Paulo Cardoso

Mista D

  1. Matheus Marques e Raphaela Duailibe
  2. Axel Jhone e Jamilly Oliveira

Mista C

  1. Andréa Hachem e Samir Sotão
  2. Diego Gadelha e Kizzy Pinheiro

Mista B

  1. Guilherme Mafra e Ludimila Araujo
  2. Larissa Lassance e Thiago Perez

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Em sua 51ª edição, o Festival de Gramado irá reiterar sua aposta em uma programação que transita por diversos formatos. Além de ampliar a aposta no cinema documental, o evento abrirá espaço, pela primeira vez, para o lançamento de uma série, em parceria com a plataforma Amazon Prime. Nessa terça-feira (4), foram divulgadas as principais novidades deste ano, as homenagens e a seleção dos filmes que serão exibidos na cidade gaúcha, entre 12 e 18 de agosto.

A sessão de abertura levará para as telas o documentário Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho. O diretor tem uma trajetória bastante vinculada ao Festival de Gramado, onde lançou ficções como O Som ao Redor (2012) e Bacurau (2019). Seu novo trabalho foi apresentado em maio, no Festival de Cannes, na França, e foi bem recebido: ao fim, a plateia o aplaudiu de pé.

“Vocês estão percebendo como o documentário tem crescido em qualidade e em quantidade no universo brasileiro. E o Kleber nos brindou com um documentário que, pela primeira vez, vai abrir o Festival de Gramado. Vocês devem se lembrar que a gente costuma abrir com ficções”, observou o crítico Marcos Santuario. Ele integra a curadoria do evento há mais de dez edições e, neste ano, tem ao seu lado o ator Caio Blat e a atriz argentina Soledad Villamil.

O crescimento do cinema documental brasileiro já havia levado o Festival de Gramado a criar, no ano passado, uma categoria específica para o gênero. Na ocasião, cinco filmes selecionados foram exibidos no Canal Brasil, emissora de televisão por assinatura e uma das parceiras do evento. Nesta edição, a categoria está mantida com uma novidade: os documentários poderão ser vistos, presencialmente, pela plateia em Gramado. A seleção envolve uma diversidade de temas que abordam desde as trajetórias do escritor Luís Fernando Veríssimo e do cineasta Roberto Farias até conflitos sociais, efeitos da pandemia de covid-19 e impactos ambientais.

Outra novidade desta edição é a abertura para as séries. “A gente não poderia deixar de dar esse passo importante. A gente acompanha também outros festivais tradicionais do mundo. Quem acompanhou o Festival de Cannes neste ano viu que estrearam lá dois episódios de uma série da HBO com atuação da filha do Johnny Depp. E a gente está fazendo isso em Gramado com uma série brasileira. A Amazon Prime é nossa primeira parceira e outras virão. Essa série, que se chama Novo Cangaço, tem um protagonismo do Alan Souza e promete um envolvimento com um Brasil para ser conhecido pelo Brasil”, diz Marcos Santuário.

Ele lembrou ainda que o Festival de Gramado já dialoga com o mundo do streaming desde 2017, quando decidiu incluir, em sua programação, o longa-metragem O Matador. Dirigido por Marcelo Galvão, ele foi produzido pela plataforma Netflix.

Além do filme de abertura, dos cinco documentários e da série, a programação será composta por seis longas-metragens brasileiros, cinco longas-metragens gaúchos, 12 curtas-metragens brasileiros e 23 curtas-metragens gaúchos. Um pré-requisito para os curadores é o ineditismo no Brasil, o que impede a seleção de trabalhos que já estiveram presentes em outros festivais nacionais. Finalizando a programação do evento, serão anunciados, no dia 19 de agosto, os vencedores em diversas categorias: filme, roteiro, edição, fotografia, diretor, ator e atriz, entre outros. Os agraciados recebem o troféu Kikito, símbolo do festival.

Referência da agenda anual do audiovisual brasileiro, o Festival de Gramado é organizado pela Gramadotur, autarquia criada, em 2012, pela prefeitura para gerir o calendário oficial de eventos do município e realizar outras ações. Desde 2021, ela é presidida por Rosa Helena Volk, que também anunciou novidades para esta edição.

“Eu sou a primeira mulher presidindo a Gramadotur. Eu acho que nós mulheres temos ocupado, cada vez mais, os espaços que temos direito por mérito, por merecimento, por dedicação. E a gente tem visto como as mulheres do cinema são importantes e têm feito trabalhos diferenciados em todas as áreas, na frente e atrás das câmeras. Para confirmar essa posição relevante no cinema e no audiovisual brasileiro e mundial, nós teremos apenas homenageadas mulheres este ano”, revelou.

Homenagens

Entre as homenageadas, está a atriz Alice Braga, que receberá o Kikito de Cristal pela sua carreira sólida no cinema, tendo participado de mais de 30 produções no Brasil e no exterior. Aos 40 anos, ela cresceu em uma família de artistas – incluindo a mãe Ana Braga e a tia Sônia Braga – e responde por atuações em filmes como Cidade de Deus (2002), Cidade Baixa (2003) e Eduardo e Mônica (2022). Fora do país, já trabalhou em produções ao lado de atores renomados como Anthony Hopkins, Margot Robbie e Matt Damon.

O troféu Oscarito será entregue a duas atrizes nonagenárias que ainda estão em atividade. Laura Cardoso, com 95 anos, e Léa Garcia, com 90 anos, serão homenageadas pela grande contribuição ao cinema nacional. Ainda serão posteriormente divulgadas as agraciadas com o troféu Eduardo Abelin, entregue a diretores e entidades com trabalhos relevantes, e com o troféu Cidade de Gramado, concedido a pessoas que têm ligação com a história do município e do evento.

Ao longo de sua história, o Festival de Gramado contou com a presença de grandes nomes não apenas do cinema brasileiro, mas também internacional. No ano passado, o evento chegou a 50 edições realizadas anualmente de forma ininterrupta. Não deixou de ser realizado nem mesmo durante a pandemia de covid-19, quando adotou, em 2020 e 2021, formato híbrido, com exibição on-line de filmes. A iniciativa influenciou outros grandes eventos a seguirem o mesmo caminho, como a Mostra de Cinema de Tiradentes e o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

De acordo com Rosa Helena Volk, houve diversos momentos em que o Festival de Gramado precisou se repensar, e a 51ª edição é mais um marco nessa trajetória. “Nos reinventamos há pouco tempo por conta da pandemia de covid-19, onde misturamos o remoto e o digital com o presencial. E foi uma iniciativa que acabou pautando outros eventos do gênero no Brasil. Agora, com a 51ª edição, estamos iniciando o primeiro ano de uma nova década. A marca desta edição é trazer novos formatos para dentro do festival”, destaca.

Confira os longas-metragens e os documentários selecionados:

ABERTURA
Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho (PE)

LONGAS BRASILEIROS

Angela, de Hugo Prata (SP)

O Barulho da Noite, de Eva Pereira (TO)

Uma Família Feliz, de José Eduardo Belmonte (PR)

Mais Pesado É o Céu, de Petrus Cariry (CE)

Mussum, o Filmis, de Silvio Guindane (RJ)

Tia Virgínia, de Fabio Meira (RJ)

LONGAS GAÚCHOS

Céu Aberto, de Elisa Pessoa (RS)

Hamlet, de Zeca Brito (RS)

O Acidente, de Bruno Carboni (RS)

Sobreviventes do Pampa, de Rogério Rodrigues (RS)

Um Certo Cinema Gaúcho de Porto Alegre, de Boca Migotto (RS)

DOCUMENTÁRIOS

Anhagabaú, de Lufe Bollini (SP)

Roberto Farias - Memórias de um Cineasta, de Marise Farias (RJ)

Luis Fernando Verissimo - O Filme, de Luzimar Stricher (RS)

Da Porta pra Fora, de Thiago Foresti (DF)

Memórias da Chuva, de Wolney Oliveira (CE)

(Fonte: Agência Brasil)

O Festival Latinidades terá no palco, na próxima quinta (6), às 19h30, o espetáculo Engasgadas, segundo rito para regurgitar o mundo. A apresentação, de autoria do grupo Zona Agbara, de São Paulo, tem acesso gratuito e pode ser assistida no auditório 1 do Museu Nacional da República, em Brasília (DF). O Festival Latinidades conta com apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

No palco do espetáculo que estreou em maio em São Paulo, há o resultado explícito de muita pesquisa e também de indignação. “Foram oito meses de pesquisa e criação para chegar ao resultado. O Zona Agbara é um coletivo formado exclusivamente por mulheres pretas e gordas. Então, a gente pauta as questões ligadas à luta antigordofobia”, afirma a diretora Gal Martins, que também atua e é responsável pela coreografia.

Confira programação aqui 

Gal Martins, que é socióloga, explica, em entrevista à Agência Brasil, que o trabalho leva ao palco as questões raciais e do feminismo preto também. “Esse trabalho especificamente é uma continuidade da nossa pesquisa que trazia uma perspectiva do que é engolir o mundo. Há no imaginário popular de que pessoas gordas só comem”, critica. Ela contextualiza que vem dessa reflexão o título “Engasgadas”, no sentido de ter que encarar todas as violências a que as mulheres estão submetidas.

Por isso, o grupo Zona Agbara (palavra yorubá que significa potência), que se formou há seis anos, busca, segundo a artista, visibilidade no cenário da dança, que ainda é padronizado com olhar ocidental. “É um grito para dizer que a gente não vai mais engolir o mundo. A gente aprendeu a engolir, mas a gente não quer mais”.

As seis bailarinas têm formações diferentes, e com ideais semelhantes. “Gordofobia e racismo andam interligados. Há um imaginário da obesidade como doença. Olham para o corpo gordo como um corpo doente e improdutivo. Quando se insere a ideia da racialidade do preto, a violência piora”, diz a diretora.

Ataques

Gal Martins lamenta que, desde que o espetáculo subiu ao palco em São Paulo, vem sofrendo muitos ataques nas redes sociais com comentários violentos e criminosos sob as fotos de divulgação. “A gente não consegue se acostumar às violências. A gente não desiste. Nós insistimos”.

Mas a violência, segundo ela testemunha, não ocorre apenas a distância. Porém, de outras formas. “Há olhares. A gente percebe que algumas pessoas que vão assistir aos espetáculos se constrangem ao olhar um corpo gordo em cena. É como se ela não conseguisse aceitar”. Mesmo assim, os espetáculos em São Paulo têm lotado os teatros.

Dança de indignação

A diretora Gal Martins salienta que o espetáculo é fruto de pesquisas baseadas em depoimentos de mulheres pretas e gordas. “Nós realizamos laboratórios de criação. Eu aplico alguns procedimentos da minha metodologia, que é a dança da indignação (inclusive baseado em um livro da artista e socióloga com esse mesmo nome), que eu sistematizei de criação em dança”.

A luta artística começou há mais de 20 anos quando percebeu que não havia referências na dança que representassem corpos pretos. “Eu fui buscar referências na sociologia para entender esses fenômenos dessa política racial que tem no Brasil e no mundo”.

O grupo ficou entusiasmado de se apresentar no Festival Latinidades, em Brasília. “É um festival prioriza a mulher preta, tanto a brasileira como a latina. Então, para nós, está sendo uma honra participar desse evento”.

(Fonte: Agência Brasil)

Começa, nesta terça-feira (4), o período de inscrição para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2023. Os interessados têm até as 23h59 (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (7) para efetuar a inscrição por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.  

De acordo com o Ministério da Educação, para esta edição do Fies estão sendo ofertadas 77.867 vagas em 1.265 instituições privadas. O candidato pode consultar as vagas no momento da inscrição – o sistema apresenta as ofertas de vagas por Estado, município e instituição de ensino superior. 

Critérios

Pode se inscrever para o processo seletivo do Fies o candidato que, cumulativamente, atenda às seguintes condições:

 - tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com nota válida até o momento anterior à abertura das inscrições para o Fies 2023;

 - tenha obtido média aritmética das notas nas cinco provas do Enem igual ou superior a 450 pontos e nota na prova de redação superior a zero;

 - não tenha participado do Enem na condição de treineiro – candidato que não concluiu o ensino médio e participa do exame para fins de autoavaliação;

- possua renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos. 

No momento da inscrição, o candidato deve informar o CPF; um endereço de e-mail pessoal válido; os nomes dos integrantes do grupo familiar, com o número de CPF daqueles com idade igual ou superior a 14 anos, as respectivas datas de nascimento e, se for o caso, a renda bruta mensal de cada componente do grupo familiar. 

Resultado

O ministério deve divulgar a ordem de classificação e pré-seleção no próximo dia 11, em chamada única. O cronograma completo do Fies pode ser acessado aqui

(Fonte: Agência Brasil)

O prazo para os selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), referente ao segundo semestre de 2023, realizarem a matrícula diretamente nas instituições de ensino termina nesta terça-feira (4). Cada instituição tem um edital próprio, onde definiu os dias, horários e locais de atendimento dos candidatos. E cabe aos candidatos verificarem essas informações.

O resultado da chamada única do Sisu foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) em 27 de junho, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. As inscrições estão abertas desde quinta-feira (29).

De acordo com o MEC, ao todo, a segunda edição de 2023 do programa federal teve 305.797 inscritos. Puderam se inscrever, gratuitamente, os candidatos que prestaram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 e obtiveram nota maior do que zero na prova de redação. Porém, o estudante que fez o Enem na condição de treineiro não poderá concorrer a vagas.

Lista de espera

Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular do Sisu, neste segundo semestre, podem manifestar interesse em participar da lista de espera até as 23h59 (horário de Brasília) também desta terça-feira, pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

A nova convocação dos candidatos da lista de espera para a matrícula está prevista para 10 de julho e será feita pelas próprias instituições de ensino.

O estudante deve buscar informações sobre as convocações da lista de espera na mesma instituição para a qual se inscreveu. As convocações são gerenciadas e realizadas pelas unidades.

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada gerencia as vagas oferecidas aos candidatos pelas universidades e instituições públicas de ensino superior, em todo o país, duas vezes ao ano, sendo uma por semestre. Pelo programa federal, o estudante se inscreve gratuitamente para concorrer à vaga. Se for selecionado e realizar a matrícula dentro do prazo, o estudante não pagará mensalidades, já que ingressará em uma instituição de ensino superior pública.

O edital do Sisu prevê que as instituições públicas de ensino superior participantes adotem notas mínimas e/ou médias mínimas para inscrição em seus cursos, como os de bacharelado ou de licenciatura.

Para esclarecer dúvidas sobre o Sisu, o MEC disponibiliza o telefone de atendimento 0800 616161.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (4), em Brasília, o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os interessados em participar do processo seletivo do segundo semestre de 2023 devem acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.            

Foram disponibilizadas 276.566 bolsas – 215.530 integrais e 61.036 parciais – em cursos de graduação e cursos superiores sequenciais de formação específica.  

Exigência

Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Desde 1º de maio, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.320.  

Para fins de classificação e eventual pré-seleção no Prouni, o ministério utiliza a edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em que o participante obteve o melhor desempenho. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está com as inscrições abertas para compor a Rede Nacional de Certificadores (RNC). Os selecionados vão trabalhar nas atividades de certificação e na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, nos dias 5 e 12 de novembro.  

Os interessados poderão se inscrever até o dia 24 de julho, pelo Sistema RNC. O Inep publicou no Diário Oficial da União o Edital nº 43 com as diretrizes sobre a seleção.  

Podem se candidatar servidores públicos do Executivo federal e professores das redes públicas de ensino estaduais e municipais, efetivos e em exercício da docência em 2023. É necessário ter o ensino médio como formação mínima e não é permitida a inscrição de quem possui cônjuge, companheiro ou quaisquer parentes de até terceiro grau inscritos no exame. No momento da inscrição, é possível escolher até três cidades ou sub-regiões de atuação. 

A relação dos convocados para realizar o curso de capacitação e as demais etapas do processo seletivo poderá ser consultada no Sistema RNC. “Os interessados com inscrição confirmada poderão realizar o curso de capacitação promovido pelo Inep na modalidade a distância, pela plataforma virtual, conforme o número de vagas disponíveis”, diz o Inep. 

Atribuições

Os colaboradores da rede serão responsáveis por certificar, in loco, os procedimentos corretos de aplicação nos dias de prova do Enem 2023.

Entre outras funções, os selecionados também serão responsáveis por registrar as informações da aplicação em sistema eletrônico, bem como por comunicar ao Instituto possíveis ocorrências identificadas. 

(Fonte: Agência Brasil)

Os secretários estaduais de Educação entregaram nesta segunda-feira (3), em conjunto, ao Ministério da Educação (MEC) uma proposta de readequação do Novo Ensino Médio. Para o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a revogação total da lei que institui o Novo Ensino Médio é “completamente inviável”. A entrega do documento foi feita em audiência pública transmitida on-line.  

Diante das especificidades tanto regionais quanto de oferta do ensino no país, o Consed defende que sejam elaboradas orientações, em conjunto com os Estados, para a oferta do ensino médio noturno, educação de jovens e adultos (EJA) e também para estudantes de ensino médio do campo, quilombolas, indígenas, jovens ribeirinhos, jovens com deficiência e outros públicos não hegemônicos. 

Além disso, os secretários ressaltam a necessidade de investimentos para melhoria da infraestrutura das escolas. Segundo eles, propor “parâmetros mínimos” para a diversidade de cenários e realidades educacionais e escolares do Brasil como pré-requisito para implementação da reforma inviabiliza a implementação. “Quaisquer parâmetros mínimos de qualidade devem ser estabelecidos a partir de um plano nacional de investimentos suficientes para alcançá-los, estruturado em regime de colaboração”, diz o documento divulgado.  

Os secretários defendem, ainda, a manutenção da possibilidade de oferta de educação a distância (EaD), preferencialmente, para Itinerários formativos com critérios de oferta definidos pelos sistemas de ensino. Os itinerários formativos são a parte do ensino médio que pode ser escolhida pelo estudante, mediante a oferta de cada rede de ensino.  

Também defendem que 300 horas dentre aquelas que seriam destinadas aos itinerários possam ser usadas para recomposição de aprendizagens, estudos orientados e outros componentes.  

Para o Consed, a revogação do Novo Ensino Médio não é o caminho para tornar essa etapa mais atrativa ao estudante. “Não é razoável pensar em descartar todo esse esforço técnico e financeiro despendido pelas redes estaduais ao longo dos últimos anos. Além de inviável, essa opção, em nenhum momento, foi considerada pelos gestores estaduais, que são os responsáveis pela etapa de ensino na rede pública”, diz o texto. 

Os Estados brasileiros e o Distrito Federal são responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio. Do total de 7,9 milhões de matrículas nessa etapa de ensino registradas pelo Censo Escolar 2022, as secretarias estaduais de Educação são responsáveis por 84,2%, atendendo a 6,6 milhões de alunos na rede pública. 

Novo ensino médio

Novo Ensino Médio está previsto em lei aprovada em 2017. Com o modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas. 

O modelo é alvo de polêmica. Alguns setores do campo educacional querem a revogação do currículo que começou a ser instalado em 2022. Outros são contra a revogação e defendem a revisão. Entre aqueles que são contrários ao modelo, um dos argumentos é que ele amplia as desigualdades entre os estudantes e entre as redes de ensino.  

Consulta pública

Nesta segunda-feira (3), são realizados os últimos eventos previstos no cronograma divulgado pelo MEC no âmbito da Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio. Além da audiência com o Consed ocorre o 12º Webinário com Especialistas, também transmitido on-line.

Desde o dia 15 de junho, está aberta a Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional do Ensino Médio on-line. O prazo para participar termina sexta-feira (7). A ideia é escutar estudantes, professores e gestores para compreender seus conhecimentos e suas expectativas sobre o tema. A consulta é feita pela Pesquizap – um chatbot de WhatsApp especialmente projetado para coletar e mensurar os resultados da pesquisa.   

(Fonte: Agência Brasil)

Um conceito que inverte a lógica atual de funcionamento do mundo e das economias. No lugar de lucro e desenvolvimento a todo custo, o cuidado com as pessoas e o meio ambiente. Isso é o que representa a ideia do Bem Viver, uma tecnologia social vinda dos povos andinos, que já influenciou políticas públicas em países como Equador e Bolívia, e que foi difundido no Brasil com a Marcha das Mulheres Negras.

Bem Viver é o tema deste ano do Festival Latinidades, que chega à sua 16ª edição como espaço de articulação política e cultural em torno do 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

O evento é realizado no mês de julho, em Brasília, e, pela primeira vez, também no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Salvador. A idealizadora e diretora do festival, Jaqueline Fernandes, explica a escolha do tema e como ele é tratado na programação.

“Ele vem marcando uma posição que é oposta ao que a gente vive hoje no sistema capitalista, que é o desenvolvimentismo, uma exploração desmedida da natureza, dos seres humanos. E a gente está discutindo isso no Latinidades sobre várias perspectivas. O que é o Bem Viver do ponto de vista de acesso à política pública, à reparação, ao cuidado, ao autocuidado”.

Debates

Entre os temas a serem discutidos, estão violência, formação de líderes políticas, ensino superior, antiproibicionismo e sexualidade.

Um dos debates traz o conceito da “macroeconomia da igualdade”. Mulheres negras que atuam como pioneiras em suas áreas foram convidadas.

Uma delas é a Carol Santos, fundadora do Educa +, organização que trabalha com alfabetização de jovens no Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro. Ela também utiliza esse espaço para abordar tecnologias que normalmente ficam restritas a grupos de maior poder aquisitivo e formado por pessoas brancas. É o caso do blockchain, uma ferramenta de ponta que registra transações processadas em um determinado sistema.

Carol defende que, para construir um ecossistema que faça mais sentido para a sociedade, é necessário incluir pessoas diversas nessa construção, sejam mais mulheres, pessoas negras ou pessoas de periferia. “Agora a gente foi inundado por informações relacionadas à inteligência artificial. E o que a gente faz com isso? A gente fica passivo, olhando as pessoas desenvolverem e a gente só consumir, ou eu vou construir produtos e serviços e vou fazer parte dessa construção de maneira significativa?”, exemplifica.

O Latinidades também conta com shows e oficinas, como a de produção de bandas. E é, sobretudo, um espaço de articulação política. O evento é uma continuidade do trabalho que deu origem ao 25 de julho: o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas, realizado em 1992.

“Elas [participantes do encontro da década de 1990] se comunicavam por cartas. Não tinha e-mail ou outras maneiras de fazer isso mais fácil, como a gente faz hoje, então elas fizeram um grande esforço para se encontrarem e para, a partir dali, compreender que a criação de uma data era um marco político. O que a gente faz é simplesmente dar continuidade a essa luta. E todo esse movimento que a gente faz a partir da cultura, com certeza, é político”, relembra Jaqueline Fernandes.

programação é inteiramente gratuita, mas é preciso retirar o ingresso para cada atividade no site do Latinidades. Jaqueline Fernandes, diretora do festival, ressalta que o evento, feito e idealizado por mulheres negras, é aberto a todos.

“O que a gente está fazendo é criar um festival onde as mulheres negras são protagonistas. Nos espaços de fala, de decisão, de curadoria, de produção, somos todas mulheres negras. Pessoas não negras são totalmente bem-vindas como público, e construindo, e evoluindo com a gente nessa luta antirracista. É um festival de mulheres negras para toda a sociedade”, convida.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) apoia o Festival Latinidades em 2023. Confira a programação completa no site do evento.

(Fonte: Agência Brasil)

A escritora, poetisa, diretora, tradutora, desenhista, cartunista e jornalista brasileira Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu, é a homenageada deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada entre os dias 22 e 26 de novembro próximo. Nascida em 9 de junho de 1910, em Santos (SP), e falecida em 12 de dezembro de 1962, em São Paulo, Pagu teve destaque significativo no movimento modernista iniciado em 1922, embora não tivesse participado da Semana de Arte Moderna porque, na época, tinha apenas doze anos de idade.

As curadoras da Flip 2023, Fernanda Bastos e Milena Britto, destacaram que, por meio de seus inúmeros pseudônimos, várias mulheres se manifestaram em Pagu. “Muitas são as paisagens de dentro e de fora que ela nos mostra com suas múltiplas linguagens, todas trazendo em comum uma contestação incansável diante do mundo rígido. Com seus modos de dizer e desenhar mundos, Pagu desenvolve uma paisagem em que são retratadas diversas mulheres brasileiras: operárias, mães, boêmias, artistas, as que aspiram à liberdade. É transformador olhar o presente por meio das lentes de Pagu”, atestam as curadoras.

“Atuou nos movimentos modernista e feminista, além de ter se dedicado ao ativismo contra o fascismo. Pagu teve destacada atuação na imprensa, tendo participado de publicações como Brás Jornal, Revista da Antropofagia, O homem do povo/A mulher do povo, A plateia, A vanguarda socialista, France-Presse, Suplemento Literário do Jornal Diário de São Paulo, Fanfulla e A tribuna”.

Começo de Pagu

O apelido Pagu foi dado pelo poeta Raul Bopp, pensando que ela se chamava Patrícia Goulart. Foi uma mulher avançada para os padrões da época, com comportamento considerado extravagante. Ela defendia causas feministas, fumava e bebia em público, usava cabelos curtos e roupas colantes e transparentes, costumava falar palavões e manteve diversos relacionamentos amorosos, o que contrastava com sua origem familiar, conservadora e tradicional. Aos 15 anos de idade, em 1925, mudou-se com a família para a capital paulista, onde conseguiu o primeiro emprego como redatora, escrevendo críticas contra o governo e as injustiças sociais em uma coluna do Brás Jornal, assinando com o pseudônimo de Patsy.

Aos dezoito anos, após completar o curso na escola normal da capital paulista, integrou-se ao Movimento Antropofágico, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. O poema de Raul Bopp Coco de Pagu, escrito em sua homenagem, foi o responsável por tornar célebre a jovem Pagu. Ela própria o interpretou no Teatro Municipal de São Paulo, em 1929.

Casou-se com Oswald de Andrade, em abril de 1930, depois que ele se separou de Tarsila. Desquitaram-se em 1934. Com Oswaldo de Andrade, teve um filho, Rudá de Andrade.

Em 1931, Pagu ingressou no então Partido Comunista do Brasil (PCB). Ao participar da organização de uma greve de estivadores em Santos, no mesmo ano, foi presa pela polícia política de Getúlio Vargas. Essa foi a primeira de uma série de 23 prisões ao longo da vida. Em 1940, iniciou relacionamento com Geraldo Ferraz, com quem teve o segundo filho, Geraldo Galvão Ferraz, em 18 de junho de 1941.

Pluralidade

Conforme avaliam Fernanda Bastos e Milena Britto, a pluralidade de gêneros incorporados no repertório artístico de Pagu faz dela uma aparição destacada na cena literária brasileira, “ainda que tenha falecido em 12 de dezembro de 1962 sem o reconhecimento e a legitimação que muitos de seus contemporâneos usufruíram. Foi prolífica à sua maneira, dedicando-se a muitos projetos que sempre cruzavam linhas e normas estabelecidas, surpreendendo no desenho, cartum, tradução, poesia, prosa, crítica literária, panfleto político, caderno de croquis, correspondência, crônica, diário e performance”.

Pagu publicou os romances Parque Industrial, em 1933, com o pseudônimo de Mara Lobo, considerado o primeiro romance proletário brasileiro, e A Famosa Revista, publicado em 1945 em colaboração com Geraldo Ferraz. Sob o pseudônimo King Shelter, lançou diversos contos policiais, reunidos posteriormente no volume Safra Macabra. Para o teatro, traduziu grandes autores, muitos deles até então inéditos no Brasil, como James Joyce, Eugène Ionesco, Fernando Arrabal e Octavio Paz.

“O nome Pagu nos leva a lutas estéticas e políticas; nos alerta o quanto pode incomodar a coragem de uma mulher que enfrenta a força plena representada por instituições regulamentadoras de vida, de arte, de liberdades. Essa artista de vida extraordinária teve de pagar um preço alto por ser plenamente o que era em uma época de tantas interdições. Foi encarcerada algumas vezes, uma delas tendo passado quatro anos na prisão, onde enfrentou torturas físicas e psicológicas. Entre os sofrimentos que lhe deixaram profundas cicatrizes, Pagu teve de enfrentar abandono e desprezo de muitos aliados, mas jamais cedeu em seu espírito livre, continuou lutando contra as regras e a ordem cerceadora até o fim, mesmo que algumas vezes de maneira incompreensível para os seus contemporâneos".

As curadoras da Flip salientam que “é esta mesma luta que perdura, com arte e artimanha, que nos faz olhar para os espaços de encarceramento e imaginar mentes livres, criadoras; que nos faz olhar para a paisagem política do mundo e verificar a força de tantas mulheres sonhando mundos para todos; olhar para a arte de todo lugar e ver o sorriso de uma Pagu que sabia que o país que o Brasil escondia teria ainda de ser revelado”.

Homenagens

Em 1988, a vida de Pagu foi contada no filme Eternamente Pagu (1987), primeiro longa-metragem dirigido por Norma Benguell, com Carla Camurati no papel-título, Antônio Fagundes como Oswald de Andrade e Esther Góes no papel de Tarsila do Amaral.

Em 2004, foi publicado o Caderno de Croquis de Pagu e outros momentos felizes que foram devorados reunidos, com 22 desenhos da artista. O livro foi organizado por Lúcia Maria Teixeira Furlani, com a colaboração de Leda Rita Ferraz e de Rudá de Andrade, filho de Pagu e Oswald de Andrade. Foi também realizada uma exposição de seus desenhos no Museu de Imagem e do Som (MIS), São Paulo. Em 2005, a cidade de São Paulo comemorou 95 anos de nascimento de Pagu com uma vasta programação, que incluiu lançamento de livros, exposição de fotos, desenhos e textos da homenageada, apresentação de um espetáculo teatral sobre sua vida e inauguração de uma página na internet.

A lista de escritores homenageados pela Flip inclui também, em 2022, Maria Firmina dos Reis; 2021, Indígenas vítimas da covid-19; 2020, Elizabeth Bishop; 2019, Euclides da Cunha; 2018, Hilda Hilst; 2017, Lima Barreto; 2016, Ana Cristina Cesar; 2015, Mário de Andrade; 2014, Millôr Fernandes; 2013, Graciliano Ramos; 2012, Carlos Drummond de Andrade; 2011, Oswald de Andrade; 2010, Gilberto Freyre; 2009, Manuel Bandeira; 2008, Machado de Assis; 2007, Nelson Rodrigues; 2006, Jorge Amado; 2005, Clarice Lispector; 2004, Guimarães Rosa; e 2003, Vinicius de Moraes. 

(Fonte: Agência Brasil)