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A segurança na volta às aulas presenciais em meio à onda de transmissão de covid-19 provocada pela variante Ômicron depende do engajamento de toda a comunidade escolar, incluindo os responsáveis, destacam a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Pediatria. Além de estar atentos aos sintomas e aos protocolos, os pais devem se vacinar, vacinar seus filhos e buscar participar da prevenção no dia a dia.

Coordenadora do grupo de trabalho criado na Fiocruz para produzir recomendações sobre a prevenção da covid-19 no ambiente escolar, a pneumologista Patrícia Canto afirma que os pais não podem delegar as responsabilidades apenas para a escola. 

“A gente não pode esperar que o professor assuma todas as funções. As crianças aprendem muito pelo exemplo, com os pais usando máscara, álcool em gel e explicando o que é certo e errado nesse momento da covid. É claro que o professor tem essa função na sala de aula, mas é fundamental que a família faça seu papel nessa orientação”.

Vacinação

A pesquisadora acrescenta que a vacinação é uma das principais ferramentas para tornar o ambiente escolar mais seguro, porque pessoas imunizadas, mesmo quando contaminadas, tendem a ter menores cargas virais e transmitir menos a doença. 

“É importante que a gente faça campanhas para que os pais levem os filhos para que possam ser vacinados e é importante que os pais sejam vacinados, porque essa também é uma forma de proteção das crianças”, afirma. “Quanto mais pessoas imunizadas, menos o vírus vai circular”.

Patrícia defende que as crianças sejam vacinadas assim que houver vacinas disponíveis para elas no calendário de cada município, mas recomenda que os pais não devem condicionar a volta às aulas presenciais à imunização completa ou esperar algum período para que as vacinas já aplicadas façam efeito.  

“A gente tem tido uma grande preocupação com o retorno às aulas presenciais por conta da alta transmissibilidade da variante Ômicron, mas entendemos que as crianças e adolescentes foram muito penalizadas por conta de ficar tanto tempo afastadas das aulas presenciais. Isso traz consequências sérias para o desenvolvimento psicossocial e até nutricional, porque muitas crianças são dependentes da nutrição nas escolas”, disse, citando que a escola também é um espaço de proteção social contra diversas formas de violência. “Nesse momento, nós entendemos que as crianças estão mais vulnerabilizadas pela ausência da aula presencial do que pelo risco de formas graves da doença”.

Apesar disso, ela ressalta que crianças podem, sim, ter formas severas e até morrer por covid-19, o que justifica a importância da vacinação e das demais medidas de prevenção. Além disso, a pneumologista explica que crianças com condições específicas de saúde como doenças congênitas ou imunossupressão devem ter seus casos analisados pelo médico que acompanha seu caso, devido ao risco aumentado de formas graves da covid-19. 

Pacto da comunidade escolar

O presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, também considera que o retorno seguro às aulas presenciais depende de um pacto que envolva toda a comunidade escolar e considera as vacinas como um dos principais redutores do risco oferecido pela doença.

“Nada é 100% seguro ou 100% arriscado. É preciso entender que o risco é dependente de cinco pilares: estar ou não vacinado, estar ou não de máscara, estar ou não muito próximos uns dos outros, estar em ambiente fechado ou ventilado, e da higiene das mãos e do local. Baseados nesses princípios que vamos conseguir avaliar os riscos das aulas presenciais”, afirma. “As vacinas são uma ferramenta a mais de prevenção, devem ser aplicadas à medida que chegarem, mas não é uma condição [para as aulas presenciais]”.

Para o imunologista, os benefícios da educação presencial são enormes e os riscos não são maiores do que outras situações que já voltaram a fazer parte do cotidiano, como restaurantes, academias e reuniões familiares.

“A escola mais reflete o que está acontecendo na sociedade do que é uma mola propulsora de casos. Os estudos e a experiência com dois anos da pandemia mostram que a escola não incrementa o número de transmissões. Não precisamos da escola para ter mais casos, a doença circula fora da escola também, e o mesmo risco que essa criança corre dentro de sua família e no círculo de amigos, onde vive, onde brinca e onde frequenta, é semelhante ao risco da escola”.

Atenção aos sintomas

Além de ensinar como se proteger da doença e buscar a vacinação, um dos pontos mais importantes para os pais é a atenção aos sintomas gripais em crianças, como obstrução nasal, febre, tosse, dor de cabeça e diarreia. A pneumologista da Fiocruz pede que os responsáveis se comprometam a não levar para a escola crianças sintomáticas ou com casos confirmados em pessoas da mesma residência.

"É comum que os pais achem que com uma febre baixa ou nariz escorrendo pode mandar para a escola, mas, nesse momento, é importante que todos tenham a consciência que qualquer sintoma é igual a não ir para a escola e comunicar a coordenação para que tomem as providências”, afirma Patrícia.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, onde as aulas presenciais retornam nesta semana, recomenda em seu protocolo que os responsáveis verifiquem a temperatura dos estudantes antes da ida à escola, e, se o resultado for mais de 37,5 graus Celsius, eles devem ficar em casa e a escola deve ser comunicada. Também não devem ir à escola, segundo o protocolo da secretaria, estudantes, responsáveis e servidores que apresentarem ao menos dois sintomas gripais, como obstrução nasal, diarreia, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza e alterações no paladar e olfato. 

“O risco de transmissão é sempre diminuído se todos estiverem de máscaras e se houver uma ventilação adequada. Então, não recomendamos a suspensão de aulas de uma turma com menos de três casos confirmados”, explica a pneumologista, que afirma que os demais pais devem ser orientados a observar os sintomas. 

Renato Kfouri recomenda ainda que o ideal é a testagem de todos os alunos de uma turma em que haja casos positivos, para que a detecção de positivos assintomáticos possa frear a transmissão. 

“Os pais devem estar atentos e compromissados em não mandar filhos sintomáticos para as salas de aula. E as escolas devem oferecer condições, dentro das suas possibilidades, de maior distanciamento possível e treinamento de todo profissional de educação em relação ao uso de máscara, higiene das mãos, manter janelas abertas, fazer atividades ao ar livre sempre que possível e evitar reuniões e aglomerações”. 

Os pesquisadores concordam que as escolas devem organizar horários diferentes para as refeições de cada turma, de modo que os alunos façam as refeições apenas com aqueles com que já têm contato. Nos demais momentos, é importante que o uso de máscaras eficazes, como as cirúrgicas, seja constante.

O representante da Sociedade Brasileira de Pediatria reconhece que a possibilidade de adotar as medidas de prevenção ideal depende das condições físicas de cada escola, o que também está ligado à desigualdade no acesso à educação.

“No Brasil, infelizmente, há escolas em que não há menor condição de ter crianças com distanciamento nem em sala ventilada”, diz. “O que acentua mais essa desigualdade é que as crianças que frequentam as escolas com menor condição de distanciamento são justamente as que mais dependem da escola para uma segurança alimentar e doméstica, para o seu desenvolvimento, e são as que têm menos acesso ao ensino remoto de qualidade”.

(Fonte: Agência Brasil)

Carlos Cunha

Senhores e senhoras

Eu não deveria estar aqui com a minha palavra, meus pensamentos, abrindo esta amostra de POESIA, inaugurar esta noite de autógrafos do poeta Carlos Cunha, homenagem que lhe é justa, promoção da página literária do JORNAL DO MARANHÃO, dirigida pela romancista Arlete Nogueira da Cruz, vigorosa expressão da intelectualidade maranhense e que conta ainda com a colaboração valiosa do proprietário da GALERIA DOS LIVROS que reflete o dinamismo e vontade determinada deste homem simples, amigo dos intelectuais da terra, Antônio Neves.

Não. Não deveria ser eu e sim um outro com melhor conhecimento do homem, da obra e da vida do homenageado. Entretanto não me pude fugir do convite a mim feito pela escritora Arlete Nogueira da Cruz, um nome já consagrado no cultivo das letras de nossa terra, este Maranhão de ontem, de hoje e de amanhã. Mas, em aqui estando, dirijo-me ao poeta e aos que me ouvem e mais a ele Carlos Cunha que nesta noite realiza o seu festival de arte e de poesia, oficialmente podemos assim dizer, fazendo entrega ao povo do seu primeiro livro de versos, intitulado POESIAS DE ONTEM.

Acredito que o fato marca mais um notável acontecimento no meio intelectual da cidade que tem em Carlos Cunha, sem favor do elogio, uma autêntica expressão desta vivacidade que o identifica como poeta, jornalista e professor na terra pródiga e no meio hostil como uma unidade palpitante de valor mental.

No autor de POESIAS DE ONTEM, há o poeta das divagações, espírito liberto do balofo das academias e pseudo e efêmeras escolinhas literárias, há o enamorado do Belo, alma inquieta no esbanjamento do talento. E se não encontramos nele o material amadurecido, a técnica desta poética submetida a determinadas exigências, o cuidado para as expressões refletidas, a lapidação escorreita, vigilante, nele, encontramos a poesia pura, banhada de luares, dubagem dos seus sentimentos em conflito, estonteamento de luz na paisagem das suas aspirações. Há, também, a selva que alimenta o espírito e que robustece o caráter, identificação de sua formação moral e intelectual. Há, nele, o poeta espontâneo, lírico, simbolista, romântico, mensagem da poesia que eterniza, que se imortaliza no tempo e se agasalha na alma do povo, do povo que gosta do simples, do simples que comove, que contagia, e que enternece e eterniza.

É a poesia sem atavios, é a poesia que traduz sentimentos mais íntimos e provoca emoções. Esta poesia é difícil porque não se submete, mas aflora da alma calcinada, afeita à dureza do tempo, da Vida em sacrifício, em luta, vencendo todas as dificuldades para atingir o aperfeiçoamento. É a poesia que se rebenta em luz, espraia-se e vai crescendo cada vez mais, atraindo, para si, a espontaneidade dos aplausos. Poesia humana, profundamente sentida, filosófica, social, mistura desta sensibilidade que tem poder de envolvimento. É a poesia que fica na alma popular, que se demora nos meios acadêmicos das letras imortais, assinala a sua presença, arranca da crítica sisuda e irreverente a adjetivação árida, imprecisa, às vezes, para logo depois, mais prazenteira, leve, assentar-se definitivamente na galeria delirante desta outra imortalidade onde se perpetua, galvanizando corações, transformando-se em tradição, em corpo e alma da terra.

Esta e não outra a poesia de POESIAS DE ONDEM. São poemas vivos dum poeta impressionista, poeta nato, alma no transbordamento dos sonhos mais lindos, boêmia da Vida do poeta, sua nostalgia, suas revoltas, sua mensagem de paz, de amor numa exaltação sublime de Beleza e de Arte.

Poeta Carlos Cunha, a festa é sua, tome conta da casa, da gente e do povo.

NR – Discurso pronunciado pelo colunista na noite de autógrafos do poeta Carlos Cunha.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 27 de maio de 1967 (sábado).

Neste primeiro domingo de fevereiro (6), continuamos com...

Uso dos Pronomes (2ª parte)

Exercício 1

Complete com CONTIGO, CONSIGO ou COM VOCÊ:

CONTIGO = 2ª pessoa do singular (= tu):

“Ele quer se reunir contigo”.

COM VOCÊ = 3ª pessoa do singular (= você):

“Ele quer se reunir com você”.

CONSIGO = forma reflexiva de 3ª pessoa:

“Ele levou os documentos consigo”.

1. Ele te disse isso, porque deixará tudo __________.

2. Ele lhe disse isso, porque deixará tudo __________.

3. Ele sempre carrega o passaporte __________.

4. Teu chefe quer falar __________.

5. Seu chefe quer falar __________.

6. Ele anda chateado __________ mesmo.

Exercício 2

Complete com SI ou VOCÊ(S):

SI = forma reflexiva de 3ª pessoa:

“Ele feriu a si (mesmo)”.

VOCÊ = forma de 3ª pessoa, mas se refere ao interlocutor:

“Ele feriu você”.

1. Falam mal de _____ mesmos.

2. Gostamos muito de _____.

3. Eu estava falando de _____.

4. Ela anda muito chateada com _____ mesma.

5. Ele está muito senhor de_____.

6. Os egoístas só têm olhos para_____.

7. O chefe quer falar com _____.

8. Os filhos vão dividir a herança entre _____.

9. O chefe quer que a tarefa seja dividida entre _____.

10. Eles brigavam entre _____.

Exercício 3

Complete com O ou LHE:

O(s), A(s), LO(s), LA(s) = objetos diretos:

“Ele não o entregou (= o documento)”.

LHE(s) = complementos preposicionados:

“Ele não lhe entregou (= ao cliente)”.

1. Há muito tempo que não_____ vejo.

2. Vigiava _____ durante muitas horas.

3. Cabia _____ apressar o resultado.

4. Custou _____ crer nisso.

5. Respeitava _____ muito.

6. Restava _____ uma esperança.

7. Desejei _____ boa sorte.

8. Roubaram _____ o carro.

9. Apresentaram _____ o novo diretor.

10. Apresentaram _____ ao novo diretor.

11. Avisei _____ do incidente.

12. Avisei _____ o incidente.

13. Vamos informar _____ que a reunião será adiada.

14. Vamos informar _____ de que a reunião será adiada.
15. Devem certificar _____ dos resultados da pesquisa.

16. Devem cientificar _____ os resultados da pesquisa.

17. Ainda não _____ comunicaram o assalto.

18. Encarregaram _____ de buscar os documentos.

19. Ninguém _____ proibiu de sair.

20. Querem ensinar _____ a fazer a planilha.

Exercício 4

Complete com LHE(S) ou A ELE(S):

LHE(s) = só para pessoas:

“Eu lhe respondi (= ao diretor)”.

A ELE(s), A ELA(s) = para coisas e pessoas:

“Eu respondi a ele (= ao diretor OU ao questionário).

 
1. Assisti ao jogo. Assisti _____.

2. Aspiramos a este cargo. Aspiramos _____.

3. Respondeu aos interessados. Respondeu _____.

4. Paguei ao médico. Paguei _____.

5. Referiu-se aos seus méritos. Referiu-se _____.

6. Obedeça aos mestres. Obedeça _____.

7. Obedeça à sinalização. Obedeça _____.

8. Fez referência ao técnico. Fez referência _____.

Respostas:

Exercício 1

1. Ele te disse isso, porque deixará tudo CONTIGO.

2. Ele lhe disse isso, porque deixará tudo COM VOCÊ.

3. Ele sempre carrega o passaporte CONSIGO.

4. Teu chefe quer falar CONTIGO.

5. Seu chefe quer falar COM VOCÊ.

6. Ele anda chateado CONSIGO mesmo.

Exercício 2

1. Falam mal de SI mesmos.

2. Gostamos muito de VOCÊ.

3. Eu estava falando de VOCÊ.

4. Ela anda muito chateada CONSIGO mesma.

5. Ele está muito senhor de SI.

6. Os egoístas só têm olhos para SI.

7. O chefe quer falar com VOCÊ.

8. Os filhos vão dividir a herança entre SI.

9. O chefe quer que a tarefa seja dividida entre VOCÊS.

10. Eles brigavam entre SI.

Exercício 3

1. Há muito tempo que não O vejo.

2. Vigiava-O durante muitas horas.

3. Cabia-LHE apressar o resultado.

4. Custou-LHE crer nisso.

5. Respeitava-O muito.

6. Restava-LHE uma esperança.

7. Desejei-LHE boa sorte.

8. Roubaram-LHE o carro.

9. Apresentaram-LHE o novo diretor.

10. Apresentaram-NO ao novo diretor.

11. Avisei-O do incidente.

12. Avisei-LHE o incidente.

13. Vamos informar-LHE que a reunião será adiada.

14. Vamos informá-LO de que a reunião será adiada.

15. Devem certificá-LO dos resultados da pesquisa.

16. Devem cientificar-LHE os resultados da pesquisa.

17. Ainda não LHE comunicaram o assalto.

18. Encarregaram-NO de buscar os documentos.

19. Ninguém O proibiu de sair.

20. Querem ensiná-LO a fazer a planilha.

Exercício 4

1. Assisti ao jogo. Assisti A ELE.

2. Aspiramos a este cargo. Aspiramos A ELE.

3. Respondeu aos interessados. Respondeu-LHES ou A ELES.

4. Paguei ao médico. Paguei-LHE ou A ELE.

5. Referiu-se aos seus méritos. Referiu-se A ELES.

6. Obedeça aos mestres. Obedeça-LHES ou A ELES.

7. Obedeça à sinalização. Obedeça A ELA.

8. Fez referência ao técnico. Fez referência A ELE.

Um foguete Falcon 9, da companhia aeroespacial SpaceX, colocou em órbita, na última quinta-feira (3), mais 49 satélites de comunicação que participam da Starlink – uma constelação de aparelhos que orbita a Terra para oferecer internet de alta velocidade em todos os lugares do planeta.

O novo grupamento de satélites, chamado Grupo 4-7, se soma aos 1,8 mil outros aparelhos que já estão em operação. Essa foi a terceira operação do tipo realizada em 2022, com outros dois lançamentos realizados em janeiro.

Segundo Elon Musk, proprietário da SpaceX e da Starlink, a constelação Starlink deve iniciar o protocolo chamado Laser Link em breve. Com a tecnologia, os satélites se comunicarão uns com os outros ainda mais rapidamente, o que deve garantir aos usuários ainda mais velocidade de conexão entre pontos distantes entre os continentes.

Em janeiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou as operações da Starlink no Brasil. A agência impôs, entretanto, um limite para a quantidade de satélites em órbita para atender o país. Caso o limite seja extrapolado, um contrato adicional deverá ser submetido.

Segundo os planos da empresa, a constelação Starlink poderá chegar a 42 mil satélites em órbita – algo criticado por especialistas da astronomia, que afirmam que os equipamentos poluem e atrapalham a observação dos astros e do espaço sideral.

Outra crítica recorrente à iniciativa é a possibilidade de colisão com aeronaves que alcancem altura orbital, algo que tornaria ainda mais complexos os lançamentos de foguetes e aeronaves para o espaço.

A Starlink deverá oferecer planos de conexão via satélite em alta velocidade para o Brasil até julho deste ano.

(Fonte: Agência Brasil)

Alexander Kellner

Reeleito para nova gestão até 2026, o diretor do Museu Nacional (MN), Alexander Kellner, disse que entre as novas ações que pretende realizar está a busca de parcerias para levar o acervo da instituição para exposições conjuntas em outros lugares, a exemplo do que está ocorrendo no Planetário da Gávea, com a mostra sobre meteoritos.

“Gostaríamos muito de ampliar isso, com parcerias, para que a gente possa invadir a cidade [do Rio de Janeiro] e o país com exposições do Museu Nacional. O Museu Nacional está vivo e trabalhando mais do que nunca”, afirmou Kellner que foi reeleito para o cargo nessa semana.

Enquanto não se reconstrói o Palácio da Quinta da Boa Vista, que sediava o museu e que foi destruído por um incêndio no dia 2 de setembro de 2018, a ideia é colocar à disposição de outras instituições o conhecimento, o acervo e a expertise do MN “para divulgar a ciência no nosso país”.

Vista aérea do MN

Kellner pretende voltar a Portugal, este ano, para firmar parceria com a Universidade de História Natural e Ciências do Porto, sobretudo na parte que envolve biodiversidade, visando futuras exposições conjuntas. Outro objetivo é negociar com os portugueses a cessão de material para mostras no Brasil.

Normalidade acadêmica

Para 2022, o projeto é reabrir o jardim frontal e o Jardim das Princesas à visitação pública, bem como o centro de visitação, no campo de pesquisa e ensino do MN. O diretor deixou claro que o museu não existe sem a sua parte acadêmica.

A meta é conseguir fazer voltar à normalidade acadêmica da instituição. “Que a gente consiga ter mais tranquilidade, que consiga fazer os trabalhos, ter o campus funcionando, consiga receber as nossas coleções de forma digna, fazer com que a pesquisa ocorra em ambiente digno, que os alunos possam ter salas dignas”.

Início das obras.

De acordo com o diretor, a equipe está trabalhando forte também para a Semana do Bicentenário da Independência, mas o diretor não adiantou mais detalhes, que permanecem por enquanto em “segredo”.

Segundo ele, os gestores vão trabalhar “mais do que nunca” para reconstruir o museu. No ano passado, foram iniciadas as obras pesadas da fachada e do telhado.

“Também estamos atuando para colocar mais projetos no sistema Conac [Contas Nacionais] para dar prosseguimento às nossas obras”. Tão logo terminem as obras da fachada e telhados, terão início as obras de reconstrução dos andares.

Em paralelo, está sendo desenvolvido o projeto arquitetônico do interior do museu, com previsão de início das obras em 2023. Nas próximas semanas, será assinada a contratação para o projeto de exposições, cuja previsão de conclusão é março do próximo ano.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma cerimônia no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (4), oficializou o reajuste de 33,23% para professores da rede pública de educação básica. A portaria, assinada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pelo presidente Jair Bolsonaro, eleva de R$ 2.886 para R$ 3.845 o piso salarial nacional da categoria. 

Além do reajuste, foram lançados, no evento, dois editais com a oferta de 168 mil vagas em cursos de graduação e pós-graduação para formação de professores. O primeiro é o da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e o segundo edital é do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).

“Em 2021, o protagonismo foi dos profissionais da saúde. Em 2022, o protagonismo será dos profissionais de educação. Chega de usar os professores e profissionais de educação apenas como massa de manobra político-eleitoral. Está na hora de ações diretas. E uma ação direta é essa, que respeita o profissional e dá a ele um ganho a mais nessa situação”, ressaltou o ministro da Educação na cerimônia.

Piso

O piso se aplica a profissionais com formação em magistério em nível médio - vinculados a instituições de ensino infantil, fundamental e médio das redes federal, estadual e municipal – que têm carga horária de trabalho de 40 horas semanais. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a medida abrange professores, diretores, coordenadores, inspetores, supervisores, orientadores e planejadores escolares em início de carreira. Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 1,7 milhão de profissionais serão impactados.

O reajuste está previsto em lei de 2008. Segundo o texto, o valor mínimo para os docentes da educação básica deve ser reajustado anualmente em janeiro. Segundo entendimento da CNTE e do governo federal, o reajuste é automático e deverá constar do salário referente ao mês de janeiro, a ser pago em fevereiro. Mas na prática não deve ser assim já que os municípios têm alegado dificuldades financeiras para arcar com esse reajuste.

Divergências

Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro adiantar o valor de reajuste do piso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) criticou a medida afirmando que o Executivo federal coloca “em primeiro lugar uma disputa eleitoral” e joga a educação “pelo ralo”.

À época, por meio de nota, o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, destacou que o critério de reajuste anual do piso do magistério foi revogado com a Lei 14.113/2020, que regulamentou o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), entendimento que, segundo ele, foi confirmado pelo próprio Ministério da Educação, no dia 14 de janeiro, com base em parecer jurídico da Advocacia Geral da União (AGU). 

O Ministério da Educação, por sua vez, informou que a definição do valor se deu após “estudo técnico e jurídico”, que, segundo a pasta, “permitiu a manutenção do critério previsto na atual Lei 11.738 de 2008”.

Pelas contas da CNM, o reajuste anunciado pelo governo federal, de 33,24%, terá impacto de R$ 30,46 bilhões nos cofres dos municípios, “colocando os entes locais em uma difícil situação fiscal e inviabilizando a gestão da educação no Brasil”.

“Para se ter ideia do impacto, o repasse do Fundeb para este ano será de R$ 226 milhões. Com esse reajuste, estima-se que 90% dos recursos do fundo sejam utilizados para cobrir gastos com pessoal”, ponderou o presidente da CNM.

A entidade recomendou a correção do piso pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido nos 12 meses anteriores ao reajuste – a mesma métrica usada na correção do salário mínimo geral e orientou os prefeitos a não pagarem o valor determinado pelo governo federal. O INPC fechou 2021 em 10,16%.

Para o ministro da Educação, os recursos existem e o governo federal pode socorrer municípios que não consigam pagar o reajuste.

“Vejo que há na mídia, muitas vezes, discussão de alguns gestores, sobretudo municipais e estaduais, que acham que o valor é muito grande. Lembro de no final do ano ter sido procurado por alguns prefeitos e até governadores com dificuldades, devido ao montante de recursos da educação que tinham de usar, e me perguntaram, o que podemos fazer? Aí foram bônus, computadores... Os recursos existem, e o governo federal, já há previsão legal, pode, de maneira justificada, socorrer eventualmente um gestor que não consiga cumprir esse montante”, afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro também citou a polêmica e afirmou que os recursos são do governo federal. “Havia, sim, pedidos de muitos chefes de Executivo estaduais e municipais querendo [reajuste] de 7%. O dinheiro é de quem? Quem é que repassa esse dinheiro para eles? Somos nós, o governo federal. E a quem pertence a caneta Bic para assinar a portaria? Essa caneta Bic quem vai usar sou eu”, declarou.

Semana

No evento, o presidente citou ainda o que chamou de “realizações da semana” como o fim da exigência da prova de vida do INSS, a entrega de 2 mil títulos de terra, além de cerca de R$ 8 bilhões esquecidos por correntistas ao longo dos últimos anos que serão liberados. O sistema que permite a consulta a valores devidos por bancos a pessoas e empresas voltará a funcionar somente em 14 de fevereiro, segundo o Banco Central. 

(Fonte: Agência Brasil)

Tudo pronto para o início do torneio da categoria Adulto Masculino da primeira edição da Copa Golzinho de Praia, competição de futebol de travinha patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. A partir deste sábado (5), a bola começa a rolar pelas oitavas de final da competição. A rodada está marcada para começar às 13h30, na Praia do Calhau, em São Luís.

Ao todo, serão realizadas oito partidas no sábado à tarde: GMC x Corinthians do Bequimão, Coringão Upgrade x Veteranos, GM Sports x Craques da Veneza, Alecrim x BEC, Fluminense x Palmeirão, Jeito Moleque x PAC, P12 x Fasc e Udinese x Solar. Os vencedores desses confrontos avançam às quartas de final, que vão ocorrer no domingo (6), a partir das 12h.

Vale lembrar que o torneio feminino da Copa Golzinho de Praia foi encerrado no fim de semana passado, quando a equipe das Espias sagrou-se campeã da competição ao derrotar o Atlético Cohab por 1 a 0.

Quer saber mais sobre a Copa Golzinho de Praia? Nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copagolzinhodepraia) estão disponíveis todos os detalhes da competição.

Copa Golzinho de Praia

A iniciativa é inédita e nasceu do desejo em realizar um campeonato organizado e com toda a estrutura necessária para os praticantes do futebol de travinha da capital maranhense. Ao todo, a primeira edição da Copa Golzinho de Praia conta com a participação de 32 equipes distribuídas nas categorias Adulto Masculino e Adulto Feminino.

“A Copa Golzinho de Praia contempla clubes amadores e associações desportivas que praticam o futebol de travinha em São Luís. A competição reúne cerca de 320 atletas no total, entre homens e mulheres. Nosso objetivo é fomentar a prática esportiva em nossa cidade”, destacou o diretor-técnico da competição, Waldemir Rosa.

Todas as equipes participantes desta edição da Copa Golzinho de Praia receberam, durante a solenidade de lançamento da competição, coletes e bolsas esportivas personalizados para serem utilizados durante todo o torneio.

PROGRAMAÇÃO DE JOGOS (ADULTO MASCULINO)

Sábado (5) // Praia do Calhau (Campo 1)

13h30 – GMC x Corinthians do Bequimão (OF)

14h – GM Sports x Craques da Veneza (OF)

14h30 – Fluminense x Palmeirão (OF)

15h – P12 x Fasc (OF)

Sábado (5) // Praia do Calhau (Campo 2)

13h30 – Coringão x Veteranos (OF)

14h – Alecrim x BEC (OF)

14h30 – Jeito Moleque x PAC (OF)

15h – Udinese x Solar (OF)

Domingo (6) // Praia do Calhau (Campo 1)

12h – Quartas de Final 1

12h30 – Quartas de Final 2

13h – Quartas de Final 3

13h30 – Quartas de Final 4

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Prédio do Ministério da Educação

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estão reunidos agora em um Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O site, lançado pelo Ministério da Educação (MEC), reúne informações sobre o processo seletivo dos três programas e encaminha o candidato para a página de inscrição de cada um deles. Com a novidade, interessados nos programas poderão inserir as informações cadastrais uma única vez.

Segundo o MEC, o portal Acesso Único faz parte de um projeto do mesmo nome que tem como objetivos segurança digital, modernidade, transparência, participação do usuário, integração, inteligência, monitoramento e economicidade.

Pelo calendário divulgado pelo ministério, os processos seletivos dos programas para o primeiro semestre começam em 15 de fevereiro com as inscrições do Sisu. Em seguida, no dia 22, serão iniciadas as do Prouni. Já o  Fies fará inscrições a partir do dia 8 de março.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) ofertará 221.790 vagas para ingresso em instituições públicas de ensino superior na primeira edição de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo o MEC, mais de 84,5% das vagas são para instituições federais (universidades e institutos).

As inscrições para o Sisu serão abertas no dia 15 deste mês e podem ser realizadas até as 23h59 do dia 18, horário de Brasília. As vagas são para 6.146 cursos de graduação, em 125 instituições públicas de ensino superior.

Os interessados podem verificar as vagas oferecidas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Também será possível acessar a íntegra do documento de adesão de cada uma das 125 instituições ao Sisu.

Todas as instituições públicas de educação superior puderam aderir ao Sisu para ofertar suas vagas nesta edição do primeiro semestre de 2022.

Os 10 cursos com maior oferta de vagas são, nesta ordem: pedagogia, administração, ciências biológicas, matemática, direito, química, física, agronomia, interdisciplinar em ciência e tecnologia e engenharia civil.

Para participar desta edição do Sisu, o candidato precisa ter feito o Enem de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação, e não tenha participado do Enem na condição de treineiro.

Cronograma

Pelo cronograma, as inscrições irão de 15 a 18 de fevereiro, e o resultado sairá no dia 22. De 23 de fevereiro a 8 de março, serão feitas as matrículas.

Os candidatos terão prazo de 22 de fevereiro a 8 de março para manifestar interesse em participar da lista de espera: A partir de 10 de março, ocorre a convocação dos selecionados por meio dessa lista.

(Fonte: Agência Brasil)

Sítio Arqueológico Toca da Anta

Análises laboratoriais realizadas em amostras de parte dos vestígios arqueológicos recentemente encontrados em Montes Claros de Goiás, a cerca de 270 quilômetros de Goiânia, confirmam que a região já concentrava atividade humana há pelo menos 3,5 mil anos.

Entre o material encontrado na atual área de cultivo de cana-de-açúcar pertencente ao Parque Industrial do Setor Elétrico de Bioenergia de Montes Claros de Goiás estão restos ósseos, porções de carvão e artefatos de pedra e cerâmica, tais como ferramentas de corte e fragmentos de raspadores e vasilhas.

Ao todo, foram identificados e recolhidos 3.229 artefatos arqueológicos que estavam espalhados por uma área de 7.640 metros quadrados, escavada a profundidades de até 2,5 metros em alguns pontos. No local, um abrigo rochoso que recebeu o nome de Toca da Anta, também foram encontrados paredões com pinturas rupestres.

Vasilhame_Sítio Arqueológico Toca da Anta

Amostras do material recolhido foram enviadas para um laboratório de Miami, nos Estados Unidos, referência no emprego da técnica de datação por radiocarbono e que concluiu que o sítio arqueológico tem, ao menos, 3,5 mil anos. Além disso, as escavações evidenciaram que houve, pelo menos, dois momentos distintos: o primeiro associado à presença de grupos horticultores-ceramistas e o segundo, mais antigo, vinculado aos vestígios deixados por grupos de caçadores-coletores.

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), toda a área já foi delimitada e está sendo preservada. Além disso, o novo sítio histórico foi cadastrado e os artefatos desenterrados foram entregues aos cuidados do Museu Histórico de Jataí (GO), instituição que apoia as pesquisas arqueológicas no Parque Industrial do Setor Elétrico de Bioenergia e habilitada para receber e manter sob sua guarda o acervo resultante.

Licenciamento ambiental

Desde 2018, outros quatro sítios arqueológicos já tinham sido identificados nas proximidades da Toca da Anta, onde a pesquisa arqueológica começou como parte das exigências do processo de licenciamento ambiental de um novo empreendimento econômico. Fato que, para o arqueólogo do Iphan, Danilo Curado, demonstra a importância dos processos de licenciamento ambiental.

“A ação promovida no empreendimento demonstra a importância de se realizar os estudos arqueológicos dentro do licenciamento ambiental, ainda que em áreas já alteradas pela agricultura. Neste caso, se não houvesse tal pesquisa, certamente um sítio de mais de três milênios poderia ter sido destruído”, afirma Curado, em nota.

O superintendente do Iphan em Goiás, Allyson Cabral, também destaca a participação dos técnicos da autarquia federal no processo de licenciamento ambiental. “Os empreendimentos agropecuários, assim como tantos outros potencialmente lesivos ao meio ambiente e, consequentemente, aos recursos culturais, necessitam de pesquisas preventivas e autorização deste Instituto, que tem a missão de preservar e difundir o patrimônio cultural do povo brasileiro, para o fortalecimento das identidades, garantia do direito à memória e contribuição para o desenvolvimento socioeconômico do país de forma sustentável e responsável”.

(Fonte: Agência Brasil)