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Exposição leva visitantes ao mundo mágico do quadrinista e escritor Ziraldo. Na foto o escritor Ziraldo. Foto: Mundo Zira/Divulgação

O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) recebe, a partir do dia 6 de março, a exposição sensorial Mundo Zira – Ziraldo Interativo, onde toda a família poderá ter contato com os personagens criados pelo quadrinista e escritor brasileiro, que fazem parte do imaginário infantil de todas as idades. A mostra ficará em cartaz até 13 de maio, celebrando o talento do artista, que completou 91 anos em outubro do ano passado.

A estreia ocorreu em 2022, em Brasília, onde a exposição imersiva foi vista por 65 mil pessoas. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir do próximo dia 28, no site do CCBB RJ. A exposição funcionará todos os dias, exceto terça-feira, das 9h às 20h.

Ziraldo parou de produzir textos e desenhos em setembro de 2018, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Seu estúdio, onde trabalhou durante 70 anos, instalado no Bairro da Lagoa, zona sul do Rio, está sendo transformado no Instituto Ziraldo.

Exposição leva visitantes ao mundo mágico do quadrinista e escritor Ziraldo. Foto: Mundo Zira/Divulgação

As histórias infantis contadas por ele em mais de 200 títulos, incluindo FlicsMenino Maluquinho, Turma do Pererê, Menino Quadradinho, entre outros, ocuparão o saguão e o quarto andar do CCBB RJ, para serem apreciadas por cariocas e outros visitantes.. A direção artística e curadoria são de Adriana Lins e Daniela Thomas, respectivamente sobrinha e filha do artista. A exposição é realizada pela Lumen Produções e pelo Instituto Ziraldo, com patrocínio da Prio, empresa do setor de óleo e gás do Brasil, e do Ministério da Cultura.

Quem era criança e conheceu os livros e personagens de Ziraldo passou para os filhos e netos. “Flicts tem 60 anos, a Turma do Pererê também. São gerações. São avós, filhos e netos”, disse em entrevista à Agência Brasil a curadora Adriana Lins. Acrescentou que crianças de 10 e 12 anos, que atuam hoje em redes sociais, que nasceram quando Ziraldo tinha 80 anos, são leitores de suas histórias, o que comprova que os personagens são atemporais. “Elas conhecem os livros, os personagens e adoram”. Adriana afirmou que Flicts, lançado em 1969, é atual. “Ele fala de inclusão, de aceitação, das diferenças, da comunhão”. Sem ser didático, seus livros têm sempre uma lição para transmitir. “Ziraldo é tão literatura, poesia e sensibilidade que a mensagem chega. É por isso que tem tantos fãs. Ele conversa como leitor. Sua obra é pessoal”, destacou Adriana.

Interatividade

A exposição une interatividade e tecnologia com a arte tradicional, proporcionando nova leitura das obras icônicas do artista. “Quando pensamos na obra de Ziraldo, pensamos no prazer, no fascínio e na alegria que ele consegue transmitir com sua arte. Agora, nessa exposição, queremos ir além das páginas, sair do papel, recriando uma conversa com o seu acervo. Em Mundo Zira, livros, quadrinhos e personagens saem das páginas e ganham novas dinâmicas pelas mãos dos visitantes”, afirmou a filha mais velha de Ziraldo, Daniela Thomas, curadora artística do Instituto.

Exposição leva visitantes ao mundo mágico do quadrinista e escritor Ziraldo. Foto: Mundo Zira/Divulgação

Quando o visitante entrar no saguão do CCBB RJ, já perceberá que Ziraldo está presente no prédio. Balões gigantescos. de 3 e 4 metros de diâmetro, estarão suspensos no ar com todas as cores do Flicts e com as figuras dos amigos do Menino Maluquinho, dando as boas-vindas e convidando todos a brincar e a viajar no Mundo Zira. “A gente mistura os universos de Ziraldo. A gente traz os meninos da lua, que são os meninos dos planetas, o Menino Maluquinho, a Turma do Pererê, o Planeta LilásFlicts, o Bichinho da Maçã, com o qual Ziraldo ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de arte em 1982”, lembrou Adriana.

Quando a pessoa chega ao quarto andar, do lado de fora da galeria, já começa a ter contato com o mundo de Ziraldo. O próprio artista dá as boas-vindas ao público em uma fotografia gigante em preto e branco. “É como se ele estivesse falando: Pode chegar que é aqui!”. O Menino Maluquinho aponta então para a direção que o visitante deve seguir. Na porta de de entrada, Flicts recebe as pessoas que acabam parceiras dessa orquestra de cores e sons, disse Adriana. À medida que as pessoas movem os braços e as mãos como se fossem maestros, o livro vai surgindo em um telão e se animando, fazendo aparecer cores e palavras. “Você vira o condutor dessa história. Vai mergulhando no sensorial e se apropriando dos sentimentos, de percepções, ao mesmo tempo que está brincando, se divertindo”.

Surpresas

Mais surpresas esperam o público nos espaços dedicados ao Menino Quadradinho, que fala da passagem da criança para a vida adulta, e no Planeta Lilás, que é uma homenagem ao livro, em que o personagem vai descobrindo as palavras. Já o Saci Pererê leva os visitantes para outra sala, que é a Mata do Fundão, simbolizando todas as florestas brasileiras. Ali, projeções misturam personagens e barulhos de mata que vão surgindo a cada momento atrás dos galhos. “É um pega-pega, dentro da Mata do Fundão”, disse Adriana Lins.

Exposição leva visitantes ao mundo mágico do quadrinista e escritor Ziraldo. Foto: Mundo Zira/Divulgação

Na verdade, a curadora explicou que se trata de um grande salão que vai criando ambientes. Em um desses ambientes, a imagem do visitante é capturada e projetada dentro de uma ilustração de Ziraldo na parede em frente a ele. “O visitante vira então um personagem do desenho, daquela cena. Tem um menu de desenhos e o visitante pode escolher em qual imagem ele quer aparecer”. Na parte de percepção pelo desenho, há outro ambiente com mesas digitais, que o público escolhe qual desenho quer colorir, por textura diferente . Em seguida, o desenho é projetado muito grande na parede e os outros visitantes passam a ver sua arte, como você se tornou coautor de Ziraldo naquela ilustração.

A exposição destaca ainda outra linguagem ziraldiana, que são as onomatopeias. A interatividade funciona em alguns pontos do chão onde a pessoa passa e pisa, fazendo a onomatopeia surgir na parede com seu barulho característico. Daniela Thomas lembra que as exposições de Ziraldo, normalmente, são uma festa, porque seus desenhos são fascinantes. “São alegres, brilhantes, sedutores”, completou Adriana. “Isso encanta muito”. Em uma mostra interativa como essa, tudo vira festa.

De acordo com ela, que também é diretora do Instituto Ziraldo, “é uma exposição imersiva, divertida, dinâmica, indo além da contemplação, convidando o visitante a atuar e fazer parte da brincadeira. De acordo com as curadoras, Mundo Zira – Ziraldo Interativo é um convite ao estímulo da criatividade e da reflexão. A interação com as obras oferece experiência educativa, unindo arte, tecnologia e mensagens sociais e ambientais. Os temas, tratados pioneiramente por Ziraldo desde os anos 60, permanecem não apenas contemporâneos, mas também urgentes. 

(Fonte: Agência Brasil)

22/02/2024-Livro de fotógrafo sobre crianças na Amazônia chega de graça a escolas. Obra de Araquém Alcântara reúne histórias de 15 crianças de 6 Estados. É necessário que instituições solicitem o livro. Foto: Araquém Alcântra/Divulgação

Na aldeia dos Kamayurá, no Mato Grosso, Raoni, de 8 anos, faz uma cambalhota e mergulha na Ipavu, a lagoa sagrada. Em Periquitaquara, no Pará, Pedro, de 12, diverte-se ao subir no açaizeiro e ao observar a floresta encantada. Já Franciele, de 10, em Xapuri, no Acre, equilibra-se nos troncos e cipós imaginando-se atleta nas Olimpíadas.

As diversões, os sonhos e as histórias de 15 crianças de seis Estados da Região Norte descortinam uma paisagem de inocência e das raízes culturais no livro Amazônia das Crianças, do fotógrafo Araquém Alcântara. O trabalho está disponível pela internet e também para instituições, que podem pedir o livro impresso de forma gratuita.

Confira, aqui, o livro. As imagens de Araquém Alcântara – que tem mais de 60 livros publicados sobre meio ambiente – é acompanhada por textos do jornalista Morris Kachani, do educador ambiental Zysman Neiman e ilustrações do artista Angelo Abu.

Para inspirar

O trabalho está dividido em dois volumes. Segundo explica o patrocinador da pesquisa, no primeiro livro, crianças indígenas, ribeirinhas, extrativistas, quilombolas e urbanas narram as histórias. No segundo volume, as experiências são acompanhadas de contextos históricos, sociais, econômicos e ecológicos.

A proposta é inspirar os professores da educação infantil a trabalhar esses temas em sala de aula a fim de sensibilizar para a preservação da maior floresta do mundo e para o cuidado com os moradores da região.

Segundo o que foi divulgado, o trabalho é voltado particularmente para educação infantil e, por isso, pode ser solicitado por escolas (públicas ou privadas), organizações não governamentais e bibliotecas. O patrocinador do trabalho, o C6 Bank, disponibilizou o livro para ser baixado gratuitamente com um guia de utilização para professores.

O livro e o guia também estão disponíveis em pdf, ePub para Kindle e Google Play Livros.

Para solicitar o kit impresso sem custo, as instituições devem preencher um formulário no site do patrocinador. “Cada kit contém um exemplar do livro Amazônia das Crianças e um do Guia de navegação”, divulgou o patrocinador.

22/02/2024-Livro de fotógrafo sobre crianças na Amazônia chega de graça a escolas. Obra de Araquém Alcântara reúne histórias de 15 crianças de 6 Estados. É necessário que instituições solicitem o livro. Foto: Araquém Alcântra/Divulgação

Para comunidades

O banco patrocinador garante que cerca de 2 mil livros serão distribuídos a escolas públicas, incluindo escolas das comunidades envolvidas no projeto, que receberão a nova publicação de Araquém e um acervo com 120 outros títulos. Estão previstos ainda encontros de formação de mediação de leitura nas comunidades representadas na obra.

A chegada do livro pode ser uma emoção diferente para Samuel, de 11 anos, morador de Manaus (AM). “Adoro minha escola. Principalmente a biblioteca. Lá tem livros que eu amo. Um deles é de fotos da floresta. Fico besta com aquele tanto de verde e de rios bonitos. As fotos me fazem sonhar”, escreveu. O menino sonhador vai poder ler o livro em que ele é protagonista.

(Fonte: Agência Brasil)

Dia internacional do Brincar celebra a importância das brincadeiras na infância.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Sociedade Paraibana de Pediatria (SPP), lança, nesta segunda-feira (26), a Cartilha de Desenvolvimento – 2 meses a 5 anos para profissionais de todo o Brasil filiados à entidade. Elaborado pelo Centers of Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, o conteúdo foi traduzido para o português por pediatras da SBP e apresenta um programa que visa auxiliar na identificação precoce de atrasos do neurodesenvolvimento.

Os Centers of Disease Control and Prevention, ou Centros de Controle e Prevenção de Doenças, são uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, que trabalha na proteção da saúde pública e da segurança da população.

A presidente do Departamento Científico de Desenvolvimento e Comportamento da SBP, Liubiana Arantes de Araújo, disse em entrevista à Agência Brasil que a cartilha busca informar as equipes de saúde e de educação, bem como pais e outras pessoas que lidam com crianças, sobre os marcos de desenvolvimento esperados para cada idade. Dessa forma, entendendo o que esperar para cada idade, as pessoas poderão, estimular a criança. Se detectarem algum atraso, poderão agir o mais cedo possível.

“Se a criança tem algum atraso ou algum risco, ela necessita de uma avaliação e uma intervenção imediatas”, destacou a médica. A cartilha vai ajudar os pais e responsáveis a detectar algum problema que os filhos apresentem no desenvolvimento. “Os pais não têm, muitas vezes, um conhecimento e suspeitam que a criança tem um atraso, mas não têm certeza disso. A cartilha ajuda muito os pais a compreenderem o que esperar para cada idade. E, se o meu filho não adquiriu aquela habilidade, o que está acontecendo? Se é um atraso realmente, eu tenho que procurar ajuda, porque eu tenho um guia certo, com referências científicas, baseado em estudos, em pesquisas publicadas, resultante da avaliação de muitas crianças sobre o que, realmente, elas têm que alcançar em cada idade”. 

Universalidade

Apesar de a cartilha ter sido elaborada nos Estados Unidos, a questão dos marcos do desenvolvimento é aplicada para crianças de diversas regiões do mundo. “O cérebro tem as etapas que já são previamente determinadas pela genética. Então, tanto no Brasil, Estados Unidos, Europa, Ásia, uma criança tem que andar por volta de 1 ano. Se ela tem 1 ano e 7 meses e não anda, ela tem um atraso porque o cérebro desenvolve a sua arquitetura da mesma forma, com etapas. É claro que a criança pode andar com 10 meses, 1 ano, 1 ano e dois meses. Tem um intervalo de variação, mas existem limites que são estabelecidos para qualquer criança, independente de onde ela viva. O que a gente entende é que não pode subestimar o potencial de desenvolvimento da criança”, ressaltou  Liubiana.

Segundo ela, uma criança brasileira, por exemplo, tem o mesmo potencial de outra que mora em países desenvolvidos. A genética é que vai determinar isso, embora ela seja influenciada pelo ambiente. “As pessoas entendendo que, em um ambiente rico de estímulo, trabalhando para uma boa nutrição, para cuidar de evitar problemas de saúde, essa criança pode adquirir o seu pleno potencial de desenvolvimento, independente do país em que nasceu”.

Liubiana informou que a ideia é que a cartilha sirva à conscientização dos pediatras de todo o Brasil, para que eles possam entender melhor sobre o desenvolvimento das crianças, saber fazer avaliação, orientar os pais nos casos em que forem identificados atrasos. Nas próximas semanas, o documento estará disponível no site da SBP para consulta por todos os pais do país, visando garantir informações de qualidade.

Publicação

Ao longo de 28 páginas, a publicação divide-se em 12 seções representativas das diferentes faixas etárias da criança: aos 2, 4, 6, 9,12, 15 e 18 meses, além de 2 anos, 30 meses, 3, 4 e 5 anos. Liubiana destacou que a cartilha é um instrumento didático, com as descrições dos marcos esperados para cada idade. A ideia é que os pais marquem o que seus bebês já conseguem fazer e levem o questionário preenchido para conversar com o pediatra e receber as orientações necessárias, durante as consultas.

Conforme destaca a integrante do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da SPP Flávio Melo, os cinco primeiros anos de vida das crianças são essenciais para um neurodesenvolvimento pleno do ser humano e, nessa fase, o comportamento verificado oferece pistas importantes sobre a saúde e o pleno desenvolvimento.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro 24/02/2024 Exposição do artista Jeff Alan.  Foto Cristina Indio do Brasil

O jornalista e antropólogo Bruno Albertim, curador da exposição Comigo Ninguém Pode – A Pintura de Jeff Alan, conta que o artista preenche os espaços “brancos perversos da história”, nos quais rostos e corpos pretos ao longo do tempo sempre eram retratados como objeto ou na visão do homem, dito branco e com acesso aos códigos europeus, mas que nunca tiveram autonomia para se retratar. A mostra está montada no Centro Cultural da Caixa, no Passeio, região central do Rio de Janeiro.

“A pintura de Jeff é uma pintura etnográfica, no sentido mais orgânico do termo, porque ele conhece muito bem essas pessoas que estão retratadas aqui. Ele é um pintor extraordinário. Tem um domínio de luz absurdo, do jogo de claro e escuro. Traz a dramaticidade das figuras e também o frescor da cultura pop”, apontou.

Rio de Janeiro 24/02/2024 Exposição do artista Jeff Alan.  Foto Cristina Indio do Brasil

A história do curador com o artista começou quando se conheceram na Casa Estação da Luz, em Olinda, Pernambuco, um espaço cultural que pertence ao cantor e compositor Alceu Valença. Antes disso, Albertim já vinha notando que Jeff tinha aparecido de forma marcante na cena contemporânea de Recife.

“Há dois anos, comecei a ouvir falar no nome dele e de umas obras sempre de maneira espalhada. Procurei conhecê-lo e me apresentei em Olinda, coincidentemente, na Casa Estação da Luz”, revelou à Agência Brasil.

No encontro, Albertim contou ao artista que já tinha um trabalho muito maduro e uma unidade de discurso que estava espalhada pela cidade. Ele sentiu que aquele era o momento para montar uma exposição individual e, dessa forma, pela primeira vez, o público pôde ver um conjunto das obras do artista, na Casa Estação da Luz.

“Foi um sucesso, no sentido mais sincero da palavra. Muita gente foi, e a mídia de Pernambuco recebeu de maneira muito espontânea, criou uma ressonância no trabalho de Jeff”.

A partir daí, Jeff venceu um edital da Caixa e montou uma exposição, desta vez no Centro Cultural da Caixa, em Recife. Durante pouco mais de dois meses, a mostra recebeu 85 mil pessoas.

“O que confirma não apenas o grande talento individual do artista Jeff Alan, mas a importância desse discurso visual que ele traz nesse momento”, apontou.

Para Albertim, a exposição se insere em uma tradição artística muito forte em Pernambuco. O modernismo pernambucano é muito marcado pelo figurativismo, pelo retrato de pessoas, pela retratação de paisagens não apenas como elemento geográfico, mas como extensão de uma subjetividade coletiva.

Segundo o curador, nos anos 1960, Rio de Janeiro e São Paulo concentraram a arte com o concretismo e experimentações de novas estéticas.

“Pernambuco, por ter ficado perifericamente ao sistema de arte do Brasil, mais poderoso do ponto de vista financeiro, se manteve fiel a este aspecto do figurativismo. Jeff retoma esse figurativismo, mas com uma inversão muito forte no olhar”, disse.

O curador destacou que, durante muito tempo, a arte ao redor do mundo valorizava a figura do homem branco e isso acabou se tornando “interesses ou verdades universais”.

Atualmente, conforme destacou, um grande figurativismo preto emergiu: “é o caso aqui no Brasil e em Pernambuco de Jeff Alan, que tenho certeza é, não só um dos nomes mais fortes de Pernambuco, onde já está consolidado, mas do Brasil”.

Rio de Janeiro 24/02/2024 Exposição do artista Jeff Alan.  Foto Cristina Indio do Brasil

Albertim destacou, ainda, a representatividade na arte de Jeff, como se pode notar no quadro com a figura da modelo baiana Ivana Pires, que faz carreira ligada a grandes marcas da moda mundial.

“A Ivana é a própria Ivana, mas é também as mulheres que a antecedem. Várias delas, que foram obrigadas a se tornar anônimas e tiveram rostos, nomes e sobrenomes amputados, decepados da história. O povo preto no Brasil não teve ainda o pleno direito à construção de memória. Os brancos – e pelo amor de Deus, aqui não vai nenhum ativismo do ponto de vista racial – têm tido o privilégio histórico de prantear os seus antepassados, seu bisavô, seu tataravô. Um homem preto da minha idade – tenho um pouco mais de 40 anos –, dificilmente sabe quem foi seu bisavô, porque os registros foram apagados. Essa pessoa sequer tem digitais”, observou.

“Ao trazer o retrato, a figura desses personagens pretos e periféricos, que infelizmente no Brasil ainda são sinônimos, para o centro não só na tela, mas para lugares que socialmente ou historicamente lhes são negados, ele traz o indivíduo e toda a sua ancestralidade e a promessa dos que nos sucederão”, completou, acrescentando que essa é uma exposição individual, mas extremamente coletiva por retratar os personagens pretos.

Pertencimento

O historiador Renan Freira Guimarães, 27 anos, trabalha no Centro Cultural como mediador para orientar os visitantes, inclusive guiando o público dando informações sobre as obras. Ele já tinha visto as obras do artista de Recife em uma publicação no perfil de Jeff no Instagram para divulgar a exposição. Renan contou que o seu conceito sobre as obras mudou muito quando conheceu o artista pessoalmente.

“A chave que mudou a minha percepção foi conversar com o Jeff, dele chegar aqui e fazer questão de apertar a mão de todo mundo, falar com todo mundo, se apresentar. A primeira coisa que ele falou foi ‘meu nome é Jefferson, estou tentando resgatar esse Jefferson menino antes desse Jeff artista. Isso já me gerou um interesse. Já em um 'oi' ele chegou com profundidade e aí foi falando da relação que tem com as pessoas que ele pinta”, contou à reportagem da Agência Brasil.

Renan gostou de saber também da relação que Jeff mantém com o Bairro do Barro, na zona oeste de Recife, onde nasceu, cresceu, vive e tem ateliê de pintura.

“Ele não saiu de lá e pinta as pessoas de lá. Em cada quadro, ele traz uma trajetória, uma história e como essa trajetória ali gravada na tela é importante não só para a pessoa que está sendo representada, mas para outras pessoas que se sentem parecidas também. Acabou que esta exposição começou a se tornar muito importante para mim”.

A característica de retratar pessoas com expressão séria também impressionou Renan. “Liguei muito com as ferramentas que eu utilizo nos meios sociais para poder viver enquanto pessoa preta, que é de estar sempre fechado, de ter essa armadura. O próprio sangue nos olhos que ele traz também, esse caminho vermelho difícil que a gente trilha e da própria vontade de não mais querer trilhar esses caminhos, que aí já vem a parte do azul que ele traz que são os sonhos. Isso mexeu demais comigo”, afirmou.

Rio de Janeiro 24/02/2024 Exposição do artista Jeff Alan.  Foto Cristina Indio do Brasil

O historiador, que é negro, se sente representado nos trabalhos de Jeff Alan. “Com certeza, desde a conversa que tive com ele, essa identificação com os quadros ficou muito mais forte. Eu gosto muito mais dessa obra mais recente – Coragem. Tem uma também lá no cantinho que é a única com uma pessoa sorrindo, diferente de todas. Eu gosto muito. Meu objetivo na vida é não precisar mais usar estas ferramentas de proteção [rosto fechado]”, contou, indicando as preferências entre as obras.

Visitante

O engenheiro mecânico Cláudio de Paula, 66 anos, foi à exposição após receber a dica da filha Narelle Nicolau de Paula, também engenheira. Ficou tão ansioso em conhecer a mostra que aproveitou o horário de almoço para visitar a exposição, já que trabalha no prédio em cima do Centro Cultural da Caixa.

“É um trabalho muito bonito e, com certeza, minha filha vai adorar porque ela luta bastante pelas mulheres negras, para que todas tenham espaço para se expressar. Ela vai adorar esta exposição. É difícil a gente ver tantas expressões que são familiares, que nos lembram as nossas expressões e as expressões dos nossos pais, dos nossos ancestrais”, disse à Agência Brasil, acrescentando que voltaria à tarde com a filha.

“A dica dela foi excelente. Então, vou voltar para visitar com a exposição guiada que talvez seja elucidativa de cada um dos quadros”, concluiu.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 23/02/2024,  A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, durante entrevista coletiva sobre dados finais das inscrições do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).  Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Dos mais de 2,1 milhões de candidatos com inscrições confirmadas no Concurso Público Nacional Unificado, 56% são do sexo feminino, o equivalente a 1,2 milhão de pessoas. O dado faz parte das informações consolidadas divulgadas, nessa sexta-feira (23), pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Os candidatos irão disputar 6.640 vagas em 21 órgãos federais. As provas serão aplicadas no dia 5 de maio em 220 cidades de todas as unidades da Federação.

De acordo com o ministério, 76,2% dos inscritos pagaram a taxa – de R$ 60 ou R$ 90, percentual acima da média histórica de concursos públicos (60%), totalizando arrecadação de R$ 126 milhões. De acordo com o governo, o valor é suficiente para arcar com os custos do processo seletivo.

Segundo os dados, 19% dos inscritos não fizeram o pagamento da taxa. Desta forma, 2,1 milhões, entre pagantes e isentos, estão aptos a fazer as provas.

A maior parte dos candidatos (20,5%) informou ter renda entre R$ 2.825 e R$ 4.236. Apenas 6,3% disseram ter remuneração superior a R$ 14.120.

Do total de candidatos, 420.793 vão disputar uma vaga dentro da cota para negros; 45.564, para pessoas com deficiência e 10.444, para indígenas. E 54.219 inscritos solicitaram atendimento especial, como lactantes.

Blocos e cargos mais disputados

O Bloco 8, de nível médio, recebeu o maior número de inscrições: 701.029. Em seguida, aparece o Bloco 7, de nível superior e com cargos relacionados à gestão governamental e administração pública, que teve 429.370 inscritos.

Os cargos com mais candidatos inscritos são de nível médio: técnico em indigenismo, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (nível médio), com 323.250 candidatos; e técnico em informações geográficas e estatísticas para Região Nordeste, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (316.543).

No nível superior, o cargo com mais inscrições é para auditor fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho (315.899), com oferta de 900 vagas.

Cidades com maior número de candidatos

As capitais lideram a lista das cidades com o maior número de candidatos: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. Fora das capitais, a cidade com mais inscritos é Feira de Santana, na Bahia.

De acordo com o ministério, irão participar candidatos de 5.555 municípios. Para a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o indicador mostra que o concurso conseguiu alcançar uma parte significativa da população, já que as provas serão aplicadas a menos de 100 quilômetros da cidade onde o candidato reside.

Novas datas do concurso unificado

(Fonte: Agência Brasil)

Fachada do Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, na Avenida Paulista.

Com duas novas mostras, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) inaugura, neste mês de fevereiro, o seu ano dedicado ao tema Histórias da Diversidade. As duas mostram estão à disposição do público nesta sexta-feira (23).

A primeira delas é Gran Fury: arte não é o bastante, que apresenta trabalhos do coletivo norte-americano que estarão pela primeira vez na América Latina. A exposição, que ocorre no primeiro subsolo do museu e fica em cartaz até o dia 9 de junho, reúne 77 obras do Gran Fury e que discutem a crise da Aids nos Estados Unidos entre as décadas de 80 e 90. A curadoria é de André Mesquita, com assistência de David Ribeiro.

“O Gran Fury é um coletivo formado em 1988 na cidade de Nova York, que produziu até mais ou menos 1995. Esse é um coletivo que emergiu a partir de uma organização ativista chamada Act Up (Aids Coalition to Unleash Power), que, em tradução livre, seria algo como Coalizão da Aids para Libertar o Poder. Essa organização era não partidária, formada em março de 1987, em Nova York, no contexto da chamada crise da Aids nos Estados Unidos”, explicou o curador André Mesquita.

Essa organização começou a ser formada, destacou Mesquita, em um momento em que a comunidade gay e lésbica (denominação que era adotada naquela época) via seus amigos, parentes e companheiros morrerem rapidamente por causa da Aids, sem um tratamento eficaz ou medicação adequada. “Então, essas pessoas se organizaram para a conscientização em relação ao HIV e à Aids, para criticar e demandar ações por parte do governo em termos de políticas públicas e combater o preconceito que existia e que persiste em relação a pessoas com HIV”, disse Mesquita.

E foi dentro dessa organização que surgiu o Gran Fury, um dos coletivos mais importantes e referência para o que se chama de ativismo artístico. “Dentro da organização, surgiu um grupo de pessoas interessadas em produzir ações e campanhas gráficas através de cartazes, fotografias e vídeos, para mudar a percepção pública em relação ao HIV. Essas ações também colocaram em discussão a falta de ação do governo dos Estados Unidos, a posição conservadora da Igreja Católica e o discurso hegemônico da mídia, que era, muitas vezes, preconceituoso e com muita desinformação”, falou Mesquita, em entrevista à Agência .

Em boa parte de sua trajetória, o Gran Fury contou, em sua formação, com Avram Finkelstein, Donald Moffett, John Lindell, Loring McAlpin, Mark Simpson, Marlene McCarty, Michael Nesline, Richard Elovich, Robert Vazquez-Pacheco e Tom Kalin. O grupo se autodescrevia como “um bando de indivíduos unidos na raiva e comprometidos a explorar o poder da arte para acabar com a crise da Aids”.

O tema da exposição, Arte não é o Bastante, se inspira na frase With 42,000 DeadArt Is Not Enough [Com 42 mil mortos, arte não é o bastante], de autoria do coletivo. “O que eles estão trazendo nessa frase é o seguinte: só fazer arte não adianta, não é o suficiente. A gente tem que se engajar coletivamente para agir contra uma crise”, disse o curador.

Entre as obras em exposição, estará Kissing Doesn’t Kill [Beijar não mata], onde o grupo subverte as campanhas da empresa italiana de roupas Benetton para exibir fotografias de três casais inter-raciais se beijando. O pôster foi instalado como um painel nas laterais de ônibus e nas estações de metrô em São Francisco, Chicago, Nova York e Washington DC, nos Estados Unidos. A proposta aqui não era vender um produto, como fazia a Benetton, mas mostrar que um beijo não era um comportamento de risco, como se dizia à época.

“Acho que essa exposição traz a possibilidade de diálogo com o público e da possibilidade de poder conversar publicamente sobre essas questões, que têm a ver com saúde pública, que têm a ver com discriminação, que têm a ver com tratamento igualitário”, falou o curador.

Sala de vídeo

Já a sala de vídeo do Masp irá apresentar três vídeos produzidos pela artista argentina Masi Mamani/Bartolina Xixa, que ficam em cartaz até o dia 14 de abril. A curadoria é de Matheus de Andrade.

Masi Mamani é uma bailarina, performer e artesã que faz parte da comunidade LGBTQIA+ na região de Jujuy, nos Andes argentinos. “Essa é a primeira sala de vídeo do ano dedicado às Histórias da Diversidade LGBTQIA+, que é o eixo temático que vai nortear toda a programação pública do museu durante 2024. Masi Mamani é uma artista argentina que trabalha com a linguagem drag e vem dando vida e interpretando uma drag folk, como ela mesma descreve, que se chama Bartolina Xixa”, explicou o curador, em entrevista à reportagem.

Bartolina Xixa é inspirada em Bartolina Sisa Vargas, uma heroína indígena aymara, que liderou inúmeras revoltas pela liberdade do seu povo e foi brutalmente assassinada pelos colonizadores espanhóis no século XVIII. Para Bartolina Xixa, a artista decidiu incorporar elementos tradicionais culturais da cultura indígena andina e assumir a identidade de chola, termo de origem quéchua e aymara inicialmente utilizado para designar mulheres mestiças e atualmente associado às mulheres andinas que adotam vestimentas e adereços tradicionais. Com isso, Masi faz de sua arte um manifesto de resistência, reafirmando sua identidade cultural ancestral.

“Quando pensa o corpo ou o gênero, a artista vai perceber que a colonização é responsável pelo enraizamento de um certo tipo de padrão social e normativa social. Como que eram esses corpos antes da chegada dos colonizadores? Isso é algo que ela se propõe a pensar”, explicou o curador.

Um dos vídeos em exibição é Ramita Seca, la colonialidad permanente, que foi gravado em um lixão em Hornillos. “É uma região culturalmente muito rica, mas, em contrapartida, economicamente muito pobre, socialmente com muitos problemas. É uma região de extrema exploração mineral e de lítio, entre outras coisas. Então, tudo isso impacta diretamente nas populações que existem ali, que são populações indígenas. Nesse vídeo, ela vai denunciando a exploração do ambiente e essa perseguição que as populações indígenas sofrem desde que os colonizadores chegaram”, disse o curador.

O segundo vídeo é um documentário, chamado Bartolina Xixa, una drag de La Puna. “Nesse vídeo, ela dá uma entrevista, enquanto está se montando como Bartolina X, falando do processo de criação dessa personagem”.

Já no terceiro vídeo, chamado Crudo, ela faz críticas aos espaços institucionais. “O título faz essa referência a algo que é crudo, que está ali para ser preparado e consumido, como o cru, uma comida mesmo, algo para ser um produto de consumo. Ela faz uma crítica à exotização dos corpos e também das identidades indígenas que os museus, às vezes, fazem. É um vídeo de alerta, de crítica”.

Ano da diversidade

Neste ano em que celebrará as Histórias da Diversidade LGBTQIA+, o Masp apresentará várias exposições relacionadas ao tema. Além dessas duas que inauguram o ano, o museu também apresentará mostras, por exemplo, de Francis Bacon, Mário de Andrade, Tourmaline, Leonilson e uma grande exposição coletiva no final do ano.

O museu também vai promover diversas atividades como cursos, palestras, oficinas, seminário e publicações que abordam e debatem temas como o ativismo e a representatividade LGBTQIA+.

Desde 2016, o Masp, a cada ano, vem dedicando suas exposições às histórias, que são narrativas mais abertas e que abordam não só uma interpretação oficial, mas pessoais e ficcionais. Em 2016, o Masp abordou as Histórias da Infância. No ano seguinte, foram as Histórias da Sexualidade. Em seguida, Histórias Afro-atlânticas (2018), Histórias das mulheres, histórias feministas (2019), Histórias da dança (2020), Histórias brasileiras (2002) e 2022) e Histórias indígenas (2023).

O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras. As primeiras quintas-feiras de cada mês também tem entrada gratuita. Mais informações sobre a mostra e sobre o museu podem ser acessadas no site.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste fim de semana, a equipe de Tênis de Mesa do Fórum Jaracaty encara o seu primeiro desafio na temporada 2024. Trata-se da 1ª etapa do TMB Estadual, competição presente no calendário da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), nos dias 24 e 25 de fevereiro, no CT Independente, no Parque Athenas.

Pelo Fórum Jaracaty, três atletas estão confirmados no campeonato. No masculino, Hian Sá e Ronisson Ferreira jogam no Sub-21, Absoluto D e Absoluto F. No feminino, Paola Morais joga em três categorias: Sub-19, Sub-21 e Absoluto B.

Dos mesatenistas que representarão o Fórum Jaracaty, projeto patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, destaque para Paola Morais. Ela chega à disputa do TMB Estadual em grande fase após um 2023 de muitas conquistas.

Na temporada passada, a atleta subiu ao pódio em todas as competições estaduais, regionais e nacionais que participou. Tais resultados foram tão determinantes que a mesatenista do Fórum Jaracaty fosse indicada ao Troféu Mirante Esporte 2024. A principal premiação esportiva do Maranhão será realizada em março.

Segundo o técnico Antônio “Buraco” Pereira, esta primeira etapa será a ocasião perfeita para testar algumas novas técnicas. “Para esta etapa, apesar de algumas novidades, temos uma certeza: os atletas seguem focados nos treinos para as competições que se aproximam. Como sempre, entraremos na competição visando medalha e boas posições no ranking e rating”, relata o técnico.

Sobre o Fórum Jaracaty

O Fórum Jaracaty é um projeto patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. O projeto atende a comunidade do Jaracaty e bairros adjacentes ofertando modalidades esportivas, aulas de Artes, Informática e Brinquedoteca, além de cursos e palestras, às crianças, jovens e comunidade em geral. Todas as atividades do Fórum Jaracaty são gratuitas.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

23 de fevereiro: Dia Nacional do Rotary

– “Imagine o mundo sem o Rotary... Não é mais possível, e seria sofrível, pensar a Terra sem sua maior organização internacional de prestação de serviços voluntários. // Do “A” de Abadia de Goiás ao “Z” de Zortea, em Santa Catarina, do “A” do Afeganistão ao “Z” do Zimbábue, ou seja, no Brasil e em todo o planeta, não há país que não tenha uma cidade ou cidade que não tenha uma pessoa que não haja sido impactada, beneficiada, direta ou indiretamente, positiva e sadiamente, pela atuação do Rotary, pelo esforço e benquerença de seus membros, mulheres e homens, jovens e adultos, unidos pelo ideal de servir. // Do “a” da aids ao “z” da zika, passando pela coqueluche, difteria, hepatite, poliomielite, tétano..., todo um catálogo de doenças foi e é objeto das preocupações e, mais que isso, das ações e vacinações, campanhas e plantões de rotarianos, seja nas sedes dos clubes, seja nas idas e permanências em bairros e povoados, escolas e empresas, órgãos públicos e organizações privadas... Sem o Rotary, nossos corpos teriam vacinas a menos e doenças a mais.” (E. S.)

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Há coisas que, para serem feitas, precisam de dinheiro –  pagar contas, por exemplo.

Há coisas que, para serem feitas, precisam de esforço – por exemplo, descarregar um navio no porto, um caminhão no armazém.

Há coisas que, para serem feitas, precisam de paixão – por exemplo, entregar-se aos abraços nos braços da pessoa amada em uma noite maranhense enluarada...

Há coisas que, para serem feitas, precisam de amor – por exemplo, gerar e gestar um filho no próprio ventre, abrigando-o e protegendo-o da forma mais íntima possível e, 33 anos depois, ver esse filho ser, sob açoites, levado ao escárnio e ao escarro, ao martírio do Gólgota, ao suplício da Cruz...

E, entre tantas coisas que há, há aquelas que, para serem feitas, precisam de tudo isso (dinheiro, esforço, paixão, amor) e um pouco mais – tempo, talento, boa vontade, planejamento, real interesse em trabalhar por um mundo melhor... e prestação de serviços, bons serviços. Uma dessas “coisas” é o Rotary.

O Rotary é dessas ideias que, em princípio, poderiam não dar certo. Afinal, o que pode o sonho solitário de um advogado no ano de 1900, sonho repartido, cinco anos depois, dia 23 de fevereiro de 1905, com um fornecedor de carvão, um engenheiro de minas, um alfaiate e, dias depois, um dono de gráfica?

Pois é... Sonho que se sonha junto – é afirmação cervantina – vira realidade...

Mal debutara a Instituição e já o Brasil, em 1921, embebia-se dos ideais rotários e organizava seu primeiro grupo de iniciadores, na capital fluminense, onde se consolidou em 15 de dezembro de 1922, com a fundação do primeiro “club” em país de Língua Portuguesa. Para efeitos institucionais, entretanto, a data máxima do Rotary Club Rio de Janeiro –  e, por extensão, do Rotary no Brasil – é 28 de fevereiro de 1923, quando se deu a admissão em Rotary International.

São 100 anos de atuação no maior país da América do Sul. A partir do Rio, formaram-se milhares de clubes “afluentes”, com seus membros em cursos fluidos e frutíferos por todos os 8,5 milhões de quilômetros quadrados do Brasil. Mãos e mentes de mais de 50 mil rotarianos e mais de 30 mil rotaractianos e interactianos e voluntários, em mais de 4,2 mil clubes de Rotary, Rotaract, Interact e Núcleos Rotários. Todos herdaram a força de vontade e a capacidade de servir dos seus antecedentes e legarão continuidade de bons resultados àqueles que os sucederão.

A importância do Rotary, no Brasil e no mundo, resulta do que fazem e como atuam os rotarianos.

Imagine o mundo sem o Rotary... Não é mais possível, e seria sofrível, pensar a Terra sem sua maior organização internacional de prestação de serviços voluntários.

Do “A” de Abadia de Goiás ao “Z” de Zortea, em Santa Catarina, do “A” do Afeganistão ao “Z” do Zimbábue, ou seja, no Brasil e em todo o planeta, não há país que não tenha uma cidade ou cidade que não tenha uma pessoa que não haja sido impactada, beneficiada, direta ou indiretamente, positiva e sadiamente, pela atuação do Rotary, pelo esforço e benquerença de seus membros, mulheres e homens, jovens e adultos, unidos pelo ideal de servir.

Do “a” da aids ao “z” da zika, passando pela coqueluche, difteria, hepatite, poliomielite, tétano..., todo um catálogo de doenças foi e é objeto das preocupações e, mais que isso, das ações e vacinações, campanhas e plantões de rotarianos, seja nas sedes dos clubes, seja nas idas e permanências em bairros e povoados, escolas e empresas, órgãos públicos e organizações privadas... Sem o Rotary, nossos corpos teriam vacinas a menos e doenças a mais.

Rotary tem construído escolas, casas, exemplos... Rotary tem distribuído alimentos, cadeiras de rodas, humanidade... Tem intercambiado jovens de países tão distintos entre si... Tem enviado médicos e outros profissionais para servirem a muitos Brasil afora...

Do bebê que, esperançoso, se gera ao ser que, idoso, se venera; da criança que estuda ao jovem adulto que se forma – nesses seres e em outros mais há ações e mediações, entendimento e atendimento do Rotary.

Sobretudo, Rotary tem edificado sólido conjunto de cidadania, respeito e amor ao próximo. À maneira de Paulo apóstolo, amor com obras. Amor feito visível, como o diz Gibran poeta. Esperança tangível, real. E tudo isso “dando de si sem pensar em si”, pois Rotary e rotarianos sabem que “mais se beneficia quem melhor serve”.

Não dá, mesmo, para imaginar o mundo sem Rotary... Como, agradecido, constatou o soldado, escritor, primeiro-ministro e estadista britânico Winston Churchill (1874-1965): “São poucos os que deixam de reconhecer o trabalho realizado pelos Rotary Clubs em todo o mundo”.

Até um tempo atrás, Rotary parecia fazer questão de que suas ações e sua importância não fossem anunciadas por trombones e megafones. Era o estilo “low profile” (baixa exposição), algo como – é bíblico – “não saiba uma das mãos o que faz a outra”. Mas a desnecessidade de arautos, núncios e pregoeiros se foi relativizando, e o peso dos trilhões de comunicações e outras interações (de governos, empresas, pessoas e organizações da sociedade civil), tornadas efetivas pelo desenvolvimento da microeletrônica, da Informática e das teletecnologias em geral, além do saudável direito ou dever de informar bem o Bem, “empurraram” o Rotary para dizer aos que queiram saber que, sim, Rotary faz o Bem, e bem feito; sim, o Rotary ajudou a fundar a ONU e luta, pacífica e efetivamente, pela paz...

Em algum lugar do mundo, em qualquer hora do dia, há rotarianos trabalhando. O Rotary não descansa.

Seja em reuniões em café da manhã, no horário de almoço ou em volta da mesa, em jantar...

... Seja em eventos especiais, em ações comunitárias, em solenidades anuais...

... Seja de terno e gravata ou com camiseta, de vestido longo ou simples calça, saia e blusa...

... Seja em encontros com altos mandatários de uma cidade, de um Estado ou de uma nação ou com aqueles humanos humildes, carentes, resistentes...

... Seja nas ruas empoeiradas e esburacadas ou nos salões refrigerados e requintados...

... Seja no brilho ou luminosidade, no acinzentamento ou opacidade, no pó e na poluição ou em ambiente sem contaminação, no frio ou no calor, com leque, abano, sem cobertor – não importa...

... Não importa a posição do sol, se é de dia ou se faz lua, há uma verdade polar, ártica, maior: – O sol do Rotary não se põe.

Só quem minimamente não conhece Rotary, ou quem maximamente faz pouco dele, ignora o que o Rotary fez e faz pelo mundo.

Quem conhece Rotary não pode imaginar mais o mundo sem ele.

O mundo sem Rotary seria um mundo diferente... Seria um mundo com mais fome, com mais doentes, com menos assistência, com mais carência...

Um mundo sem Rotary seria um mundo de mais pessoas com dificuldades, de muito mais crianças sem mobilidade, atingidas pela paralisia infantil – que o Rotary praticamente eliminou, com as vacinas que manda fazer e paga, em mais de 99% dos casos de poliomielite em crianças de todo o mundo... (Ainda agora, e desde sempre, o Rotary se doa de corpo e alma, ações e vacinações, para conter o retorno dessa doença – “End Polio Now”).

Um mundo sem Rotary seria um mundo com menos fraternidade, com menos relacionamentos irmãos, de gentes, inclusive jovens, de diversos países, que não estariam convivendo com gentes, inclusive jovens, de outros diversos países, que se conheceram pelo programa rotariano de  intercâmbio.

Um mundo sem Rotary teria, na origem, uma Organização das Nações Unidas menos fortalecida e uma Unesco enfraquecida.

Um mundo sem Rotary seria um mundo de mais de dois milhões de pessoas (rotarianos, rotaractianos, interactianos e voluntários) que deixariam de empregar parte de seu tempo, esforço, saúde, energia, talento, dinheiro, paixão, amor e outros recursos na busca de soluções que beneficiam os que mais precisam.

O Rotary não veio ao mundo para torná-lo um Paraíso. O Rotary está aqui para diminuir o que no mundo há de Inferno ou infernal, de injusto e desigual, de carente e coisa e tal. Sua arma é seu amor, nos ilimites de seu bem servir.

Porque Rotary é clube de serviços – isto é: menos CLUBE... e mais SERVIÇOS.

Rotarianos prestam serviços que prestam. Fazem serviços bem feitos...

... Porque não estão em Rotary para engordar currículo nem fazer de conta.

Estão em Rotary para servir.

Rotary, portanto, não é lugar para ociosos. Não há espaço para preguiçosos.

Em Rotary, não se aceitam oportunistas – pois isso definitivamente não combina com o espírito e lema rotário de DAR DE SI SEM PENSAR EM SI.

DAR DE SI não significa ser perfeito no servir, mas importa dar o seu melhor na prestação dos serviços.

SEM PENSAR EM SI não significa que rotarianos se abandonam a si mesmos em nome de uma causa. Significa que não esperam retorno, recompensa; não querem contraprestação, não buscam pagamento, não exigem retribuição pelo que fazem ou pelo que ajudam a fazer.

Assim continuarão – com o propósito e o trabalho de servir ao próximo, difundir a integridade e promover a boa vontade, paz e compreensão mundial por meio da consolidação de boas relações entre líderes profissionais, empresariais e sociocomunitários.

Assim, rotarianos continuam – em todos os cantos e recantos do mundo, milhões de pessoas que nem você, em dezenas de milhares de clubes espalhados por todo o planeta, irradiando paz e amor, obras e serviços, esperança com trabalho, ideais com realizações.

Rotary é isso e muito mais.

Porque Rotary é tudo o que de bom podem fazer seres humanos em coletividade.

Em Rotary, não basta a união que faz a força. Antes, é preciso a FORÇA (de vontade) para fazer a UNIÃO (em torno das causas humanitárias que rotarianos defendem e que fazem acontecer).

Ser rotariano é ter humildade e coragem.

Humildade – porque é a base do SERVIR.

E coragem – porque é a energia para TRANSFORMAR.

Ser rotariano é ser humano.

E ser humano é a única razão – humana – de ser.

Seja Rotary.

Viva Rotary.

* EDMILSON SANCHES

(*) Texto sobre os 100 anos de Rotary no Brasil; 1º lugar em concurso nacional em 2023. Premiação entregue pelo clube patrocinador, RC São Luís-Praia Grande. Edmilson Sanches é filiado ao Rotary desde novembro de 1986. No Rotary, entre outras funções que desempenhou, é Companheiro Paul Harris e ex-vice-presidente do RC Fortaleza-Praia (Fortaleza/CE); Companheiro 100%, palestrante/conferencista, ex-associado e Associado Honorário do RC de Imperatriz (MA) e palestrante, Associado Honorário e associado efetivo do RC Caxias (MA). Fez pronunciamentos em diversos clubes nos 18 Estados brasileiros que visitou.

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REFERÊNCIAS:

QUANTOS somos. “Rotary Brasil”. Rio de Janeiro, nº 1.203, p. 4, set. 2022, ano 1997. Disponível em: https://issuu.com/revistarotarybrasil/docs/setembro2022. Acesso em: 19 out 2022.

WEBBER, Brad. Pessoas em ação pelo mundo – um pouco do que o Rotary vem fazendo em outros países. “Rotary Brasil”. Rio de Janeiro, nº 1.174, p. 28-29, abr. 2020. Disponível em: https://issuu.com/revistarotarybrasil/docs/abril_2020. Acesso em: 19 out 2022.

ROTARY Club do Rio de Janeiro: um século de ações e solidariedade.  Disponível em: https://www.rotaryrj.org.br/sobrerotaryinternational. Acesso em: 19 out 2022.

FOTOS:

Edmilson Sanches em pronunciamentos em Rotary. Com o ex-governador do Distrito 4490 Renê Ribeiro, o ex-presidente Levi Torres Madeira (RC Imperatriz), a professora Valquíria Fernandes (RC Caxias; “in memoriam”) apresentando o palestrante. O diploma de “Companheiro Paul Harris”, concedido pelo Rotary International “em reconhecimento à prestação de tangíveis e significantes serviços”.

O time campeão do torneio de futebol 7 Sub-12 da quarta edição do projeto Esporte na Minha Cidade, iniciativa que conta com o patrocínio do governo do Estado e do Grupo Audiolar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, será conhecido no próximo domingo (25). Em campo, as equipes Paredão e Craques da Veneza farão a final da competição. A partida decisiva está marcada para as 15h, na Arena Olynto, no Olho d’Água. 

Dos finalistas, a equipe Craques da Veneza chega à final com a melhor campanha na primeira fase, com três vitórias em três jogos. Uma dessas vitórias foi conquistada justamente sobre a equipe Paredão na segunda rodada do torneio. Na ocasião, Craques da Veneza venceu por 2 a 0. 

Além do triunfo sobre o rival na fase anterior, Craques da Veneza tem outro fator a seu favor: o time tem a melhor defesa da competição e, ainda, não sofreu gols nesta edição do Esporte na Minha Cidade. No entanto, Paredão chega à final confiando na boa fase de Victor Gabriel, que marcou quatro dos cinco gols do time no torneio.  

Além das disputas do futebol 7 Sub-12, o Esporte na Minha Cidade também contará com um torneio de Fut 7 Beach Adulto Feminino. Quatro equipes estarão na briga pelo título dessa categoria, que terá início nos próximos dias. 

Vale destacar que todas as equipes participantes da quarta edição do Esporte na Minha Cidade receberam kits com bolsas esportivas e uniforme completo. Esse material está sendo utilizado pelas equipes durante a competição. A entrega desses kits ocorreu durante o lançamento oficial do projeto, realizado no fim do ano passado. 

Premiações

Os times campeões e vice-campeões de cada categoria do Esporte na Minha Cidade serão premiados com troféus e medalhas. Durante a solenidade de encerramento das competições, haverá, também, a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Técnico. 

Todas as informações sobre o Esporte na Minha Cidade e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília, DF 22/02/2024 O ministro da Educação, Camilo Santana, divulga em entrevista coletiva os resultados do Censo Escolar 2023. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Brasil tem boas chances de atingir metas previstas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), no que se refere a matrículas de crianças na educação infantil. Esta é uma das constatações do Censo Escolar 2023, divulgado, nesta quinta-feira (22), pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

No caso das creches, a meta proposta pelo PNE é que o total de matrículas chegue a 50% da população com idade até 3 anos, o que, de acordo com o MEC, seria “algo em torno de 5 milhões”.

Algo que, segundo o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Moreno, é bem possível de acontecer se for levada em conta a evolução dos números entre 2021, quando havia 3,41 milhões de matrículas, e 2023, quando este número subiu para mais de 4,12 milhões.

“Depois da pandemia, a gente voltou a crescer de forma bastante expressiva, ultrapassando [a marca de] 4,1 milhões de alunos matriculados em creche. Vale destacar que, se a gente tem, no PNE, a meta de alcançar 50% do corte até 3 anos, estamos muito próximos disso. É possível, dependendo do comportamento da matrícula em creche em 2024, que é o último ano do horizonte do plano”, afirmou Moreno, referindo-se às 900 mil matrículas que faltam para atingir a meta.

A estimativa leva em conta, além do Censo Escolar, a população dessa faixa etária apurada no último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O censo mostra que há 76,7 mil creches registradas no Brasil; que 66,8% das crianças estão matriculadas na rede pública e 33,2%, na rede privada. Além disso, 50,4% das crianças da rede privada estão em instituições conveniadas com o Poder Público.

Além disso, o censo indica que 99,8% das crianças de creches públicas estão matriculadas em escolas municipais, 57,9% delas em tempo integral.

Pré-escola

Tendo como recorte a pré-escola, o censo mostra um total de 5,3 milhões de alunos matriculados. Segundo o MEC, esse dado “aponta para a universalização do atendimento educacional na faixa etária de 4 e 5 anos estabelecida pela Constituição Federal”.

A constatação também tem por base a comparação entre as informações coletadas no censo escolar e a população dessa idade apurada no Censo Demográfico mais recente do IBGE (5,4 milhões).

O censo mostra que 78,1% dos alunos da pré-escola estão matriculados na rede pública e que 21,9% estão matriculados na rede privada. Além disso, 15,8% dos alunos da rede privada estão em instituições conveniadas com o Poder Público; e 14,2% dos estudantes estão matriculados em tempo integral.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que esses resultados foram obtidos graças à colaboração tanto de Estados quanto de municípios, enquanto frente de ações mais próximas do cidadão, como do Legislativo brasileiro, por ter aprovado leis que garantirão recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a educação.

“O governo retomou todas as obras paralisadas, com a lei aprovada no Congresso, o que inclui também no Novo PAC [que garantirá] obras para a educação básica”, disse o ministro, ao ressaltar que o resultado será de municípios mais estimulados, de forma a garantir o cumprimento mais rápido das metas.

A primeira etapa do Censo Escolar 2023 apresenta dados sobre escolas, professores, gestores e turmas, além das características dos alunos da educação básica. Foram registrados 47,3 milhões de estudantes, considerando todas as etapas educacionais, distribuídos em 178,5 mil escolas.

O Censo Escolar é a principal pesquisa estatística da educação básica. O levantamento abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional.

As estatísticas de matrículas servem de base para o repasse de recursos do governo federal e para o planejamento e a divulgação das avaliações realizadas pelo Inep, além de ser “ferramenta fundamental para que os atores educacionais possam compreender a situação educacional do Brasil, das unidades federativas e dos municípios, bem como das escolas, permitindo-lhes acompanhar a efetividade das políticas públicas educacionais”.

(Fonte: Agência Brasil)