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Os resultados do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2020 já estão disponíveis no Sistema Encceja. A divulgação, que estava prevista para esta segunda-feira (13), foi antecipada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e ocorreu na última sexta-feira (10).

O exame foi realizado no dia 29 de agosto, em todos os Estados e no Distrito Federal, no total de 622 municípios. Ao todo, 474.079 inscritos fizeram as provas, em busca do certificado para o ensino fundamental e médio.

Além de possibilitar a certificação e a continuidade na trajetória educacional, o Encceja oferece parâmetros para que o participante possa se avaliar e, assim, ter uma orientação para a continuidade da formação e para a colocação no mercado de trabalho.

De acordo com o Inep, o exame avalia competências, habilidades e saberes adquiridos no processo escolar ou extraescolar. Com isso, estabelece uma referência nacional para avaliação de jovens e adultos, tendo, assim, uma relevância multidimensional para a educação brasileira.

Entre outras finalidades, o Encceja também permite que os gestores educacionais se baseiem na avaliação para corrigir questões relacionadas ao fluxo escolar.

Os resultados servem ainda de baliza para a implementação de procedimentos e políticas, visando à melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos, bem como ao aperfeiçoamento do processo de certificação. Eles também viabilizam o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre o sistema educacional brasileiro.

Acesso ao resultado

Para acessar o resultado, o participante precisa utilizar o login único de acesso à plataforma gov.br. Caso não lembre a senha da conta cadastrada, é possível verificar e recuperá-la. Basta acessar a página acesso.gov.br, digitar o CPF para fazer a verificação e clicar em Avançar. Em seguida, é só clicar em Esqueci minha senha.

Existem diversas formas de recuperar o acesso: por meio do aplicativo Meu gov.br, de bancos credenciados, do Internet Banking de bancos conveniados, por e-mail ou por mensagem de texto (SMS). O participante deve selecionar uma das opções para criar outra senha para sua conta.

O Encceja é realizado pelo Inep, desde 2002, em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de Educação. As provas obedecem aos requisitos básicos, estabelecidos pela legislação em vigor, para o ensino fundamental e médio. Embora seja aplicado pelo Inep, a emissão do certificado e da declaração de proficiência é responsabilidade das secretarias de Educação e dos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia que firmam termo de adesão ao exame.

(Fonte: Agência Brasil)

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) iniciou, nesse domingo (12), várias atividades temáticas sobre o Bioma Pampa. Na programação, que se estenderá até o dia 18, estão atividades educativas, apresentação de grupo de dança típica gaúcha, distribuição de cartilhas, plantio de mudas e seminário virtual. No restaurante localizado no Jardim, haverá cardápio com pratos típicos da gastronomia local e, na loja de recordações, instalada no Centro de Visitantes, estarão à venda produtos da “Coleção biomas brasileiros – Pampa”. O público poderá acessar também a revista digital interativa Protegendo o Pampa Brasileiro.

Plantas típicas do Pampa, presente em 63% do território gaúcho, como a aroeira (Schinus terebinthifolia) e o capim-dos-pampas (Cortaderia selloana), ganharam novas placas de sinalização e podem ser vistas no arboreto do Jardim Botânico.

Durante a semana do Bioma Pampa, o restaurante Green Garden estará oferecendo um cardápio especial da região, com polenta na entrada; costela assada, comida típica da Região Sul, como prato principal; e de sobremesa, doce de abóbora.

Programação

A programação da semana do Bioma Pampa prevê, no dia 14, a reintrodução da espécie Ilex paraguariensis St. Hill. (erva-mate), no arboreto. A planta é considerada símbolo do Rio Grande do Sul.

A quarta-feira (15) será dedicada à realização de jogos educativos no laboratório didático do Museu do Meio Ambiente. A atividade, conduzida pelo Serviço de Educação Ambiental do Jardim Botânico, será desenvolvida das 9h às 16h, e inclui jogo da memória, caça-palavras, distribuição de cartilha educativa sobre o Bioma Pampa e degustação de chimarrão. Também haverá transmissão, às 18h – pelo canal do JBRJ no YouTube (youtube.com/jardimbotanicodoriodejaneiro) – do seminário virtual “O que você sabe sobre o Bioma Pampa?”, com os pesquisadores Gehard Overbeck, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Priscila Porto Alegre Ferreira, da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.

No sábado (18), está prevista a apresentação do grupo de dança típica gaúcha Eco Legüero Folclore Gaúcho RJ, às 11h, no gramado do Lago das Tartarugas.

(Fonte: Agência Brasil)

A 20ª Bienal do Livro Rio vendeu mais de 2 milhões de obras ao longo de dez dias de duração. O evento terminou nesse domingo (12), no pavilhão do Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Mais de um milhão de pessoas de todas as idades participaram das atividades e debates organizados por uma curadoria coletiva, presencial e virtualmente no maior festival cultural do país.

Na avaliação do presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Marcos da Veiga Pereira, “as vendas da Bienal 2021 foram muito surpreendentes. Nos impressionou o apetite dos visitantes. A sensação geral foi de muita segurança e conforto, com as ruas mais largas, filas bem organizadas e a limitação de público. A programação cultural foi outro sucesso, com as sessões cheias presencialmente e com boa audiência on-line”, destacou.

A Bienal do Livro Rio teve, pela primeira vez, o formato híbrido. As mesas de debates da Estação Plural foram transmitidas também em tempo real pela plataforma digital, contabilizando 750 mil acessos. De acordo com o balanço apresentado há pouco pela organização, 34,5% do público presente no Riocentro estiveram no evento pela primeira vez e 50,8% tinham entre 18 e 25 anos. Das 250 mil pessoas que passaram pelos três pavilhões, na Barra da Tijuca, 99% compraram, pelo menos, um livro. A média foi de seis livros adquiridos por visitante.

Atrativos da Bienal

Pesquisa realizada pela organização da Bienal do Livro identificou que a variedade de títulos e os bons preços encontrados foram alguns dos atrativos citados pelo público. A diretora da GV Events, responsável pela realização do festival literário,Tatiana Zaccaro, acredita que a aposta de fazer o evento foi acertada. “Ser o primeiro evento de grande porte era uma responsabilidade enorme e estamos muito felizes com o resultado. Conseguimos comprovar que é possível fazer um grande evento com segurança e qualidade. Víamos a felicidade em cada olhar e no contato carinhoso com os livros e com os autores. A Bienal é um momento de experiência leitora sem igual, e o público estava ávido por isso”, disse Tatiana.

A 20ª edição da Bienal do Livro Rio recebeu mais de 180 convidados, entre nomes nacionais e internacionais de renome. Entre eles, destaque para Lázaro Ramos, Conceição Evaristo, Fabio Porchat, Thalita Rebouças, Ailton Krenak, Julia Quinn, Matt Ruff, Casey McQuinston, Míriam Leitão, Itamar Vieira Junior, Junji Ito, Mariana Enriquez, Gabriela Prioli, Muniz Sodré, Priscilla Alcantara, Bráulio Bessa e muitos outros, que estiveram presentes nas mesas de debate da Estação Plural. Já o Espaço Metamorfoses, patrocinado pela Petrobras Cultural, atraiu milhares de crianças, adolescentes e adultos que se encantaram pelo ambiente imersivo, interativo, lúdico e hi-tech, que convidava a uma reflexão sobre as mudanças do mundo.

Entre as mesas mais badaladas da edição, dentro da provocação sobre que histórias queremos contar a partir de agora, uma das mais celebradas foi “Lulu Traço & Verso: 40 anos de carreira”, em que o cantor Lulu Santos lançou songbook com suas músicas ilustradas por Daniel Kondo, para comemorar as quatro décadas de carreira, e criou ainda um karaokê que animou a noite do dia 4. Foram disputadas também as mesas “Os Novos Rumos da Literatura LGBTQIAP+”, com autores da cena jovem debatendo a literatura queer e esgotando todas as pulseiras de autógrafos; e “Ficção e Realidade no crime”, com debate em torno das narrativas de true crime (crime real) com Raphael Montes, Ivan Mizanzuki.

Segurança

No posto de vacinação montado na Bienal em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, foram vacinadas mais de 300 pessoas que ainda não tinham tomado a segunda dose, condição para que pudessem visitar o festival. Por dia, cerca de 50 pessoas, em média, voltaram para casa por não terem apresentado o comprovante de vacinação, que era exigência do evento.

Expositores

Mais de 85 editoras participaram do evento em 2021 e se surpreenderam com o resultado. O aumento nas vendas para os expositores variou entre 20% e 120% em relação a 2019. A Editora Vozes teve aumento de 30% de vendas em relação à edição anterior. Já o estande do Grupo Editorial Record chegou ao último fim de semana com crescimento de 90% nas vendas registradas. Esta foi a melhor bienal da história do grupo em termos de faturamento, superando a edição de 2015, que contou com a presença de autoras de best-sellers internacionais.

Na Globo Livros, houve crescimento de 20% no primeiro fim de semana do evento comparado a Bienal anterior. Na Sextante, até a última sexta-feira (10), o aumento tinha sido de 30% em relação ao evento de 2019; e na Intrínseca, de 15%.

Novos leitores

Com o objetivo de estimular o hábito da leitura, a 20ª Edição da Bienal do Livro do Rio recebeu quase 70 mil estudantes da rede pública municipal e estadual. Todos os alunos da Rede Municipal que visitaram a Bienal receberam um cartão de R$ 20 para compra de livros. Os 47.591 servidores da Rede também foram presenteados com um cartão para compras de livros no valor de R$ 200, adquiridos no evento ou na loja on-line.

Foram disponibilizados, ainda, às 1.561 unidades administrativas (escolas, creches e núcleos de extensão), cartões para compra de livros para os respectivos acervos, com valores que variaram de R$ 1.000 a R$ 1,6 mil. Ao todo, mais de R$ 12 milhões foram destinados a essa ação da Secretaria Municipal de Educação.

Já a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) levou cerca de 20 mil estudantes da rede estadual e 5 mil docentes de 631 unidades escolares para o festival. A parceria visou ampliar as iniciativas de apoio e estímulo à leitura. As escolas receberam um kit com o Cartão Bienal, usado para a aquisição de livros. Os docentes receberam R$ 160, e os estudantes ganharam R$ 80 para adquirir livros, revistas e quadrinhos (HQs).

Curadora da espaço infantil e integrante da Comissão Bienal do Livro Rio do Snel, Marta Ribas, comemorou o resultado do evento. “A conexão com os educadores foi maravilhosa, de muita troca e aprendizado. Ajudamos com a curadoria de quais títulos poderiam levar de acordo com o perfil de cada unidade”, informou.

(Fonte: Agência Brasil)

O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB-RJ) continua hoje (12), com a primeira edição do Festival Aprendiz Musical, iniciado ontem (11), com apresentações para o público de orquestras e coros em concertos de música clássica e canções natalinas. O evento tem entrada franca e reúne jovens músicos provenientes de seis projetos socioculturais de educação musical do Rio, que ocupam o espaço térreo do centro cultural carioca. O projeto tem patrocínio do Banco do Brasil.

A programação do Festival é dividida entre as apresentações dos corais, com duração de 30 minutos, e das orquestras, com uma hora de duração. Os grupos que integram esta primeira edição são Orquestra Jovem de Niterói (OJN), com participação especial do músico Sérgio Chiavazzoli; Coro Aprendiz, que fazem parte do Programa Aprendiz Musical; Orquestra Maré do Amanhã; Orquestra da Grota; Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica (AJOPES); Coro Laboratório Juvenil do Rio de Janeiro; Coloridos Coral; e Coro infantil da UFRJ.

Segundo a assessoria de imprensa do evento, os grupos selecionados são parceiros de longa data do Programa Aprendiz Musical. A meta para os próximos anos é convidar projetos de outras regiões e, inclusive, de outros Estados. Os repertórios incluem obras de Villa-Lobos, Pixinguinha, Bach, Vivaldi, John Willians, Milton Nascimento, Freddie Mercury e outros músicos. Para celebrar as festas de fim de ano, sucessos de Natal como Jesus Alegria dos HomensNoite Feliz e Jingle Bells prometem encantar os presentes.

Participantes

A Orquestra Jovem de Niterói é o principal conjunto derivado do trabalho contínuo de formação em música desenvolvido pelo Programa com crianças e jovens da cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Fundado em 2007, o grupo conta com cerca de 45 instrumentistas com idades entre 14 e 23 anos que já apresentam nível técnico avançado.

A Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica oferece preparação para o ingresso em curso superior de Música e consequente inserção profissional para um grupo de jovens de 14 a 20 anos. Com duração de dois anos, são oferecidas aulas individuais ministradas por músicos da Orquestra Petrobras Sinfônica e coletivas de teoria e percepção musical e prática orquestral.

Vencedora do Prêmio Profissionais da Música 2019, categoria Melhor Orquestra, a Orquestra Maré do Amanhã foi criada por Carlos Eduardo Prazeres em agosto de 2010 com o objetivo de ensinar e profissionalizar crianças e jovens do Complexo de Favelas da Maré no aprendizado de música clássica.

Já a Orquestra da Grota é composta por músicos profissionais, a grande maioria formada pelo Espaço Cultural da Grota (ECG), ação iniciada na década de 1980 para ajudar crianças da comunidade da Grota do Surucucu, em Niterói, que apresentavam dificuldades na escola. Seus integrantes vivem da música, e muitos são professores do próprio projeto.

O Coro Aprendiz, regido pela maestrina e coordenadora do Programa Aprendiz Musical, Fátima Mendonça, foi fundado em 2017 e já realizou mais de 30 apresentações. O conjunto foi criado para promover a formação dos alunos por meio da prática coral de excelência buscando desenvolver a integração social e o gosto pela música. O coro é composto por cerca de 25 crianças e jovens entre 13 e 24 anos que frequentam as atividades da Sala Aprendiz, além de professores.

O Coro Laboratório Juvenil do Rio de Janeiro foi criado em abril de 2018 e é a união do Coro Laboratório Carneiro Felipe e Coro Laboratório Orsina da Fonseca. No repertório, apresentam música erudita, de tradição oral, judaica, sacra e popular brasileira.

Criado em 1989, o Coral Infantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro é hoje um grupo consolidado, já tendo se apresentado junto às principais orquestras brasileiras. Com mais de 450 apresentações em seu currículo, o grupo já participou de diversas montagens como La Bohème e Tosca de Puccini, a Flauta Mágica de Mozart, cantata O Menino Maluquinho de Ernani Aguiar, dentre outras.

O Coloridos Coral é formado por jovens de várias regiões do Rio de Janeiro, com foco na música vocal, na socialização entre jovens e na diversidade. O projeto foi criado em 2018, inicialmente com um grupo de participantes do Coral Palavra Cantada, no município do Rio. Com a pandemia da covid-19, em 2020, os ensaios virtuais permitiram o intercâmbio cultural com outros coros nacionais e internacionais. Por meio de encontro com a Alemanha, o Coloridos foi ganhador do festival internacional Interkultur 2020, na categoria de coro com acompanhamento.

(Fonte: Agência Btrasil)

Alunos da Universidade Veiga de Almeida (UVA) e da Universidade de Ciências Aplicadas de Roterdã, na Holanda, uniram-se para pensar soluções para proteger o Rio de Janeiro da elevação do nível do mar provocada pelas mudanças climáticas. Os estudantes projetaram uma barragem de 9,5 quilômetros de extensão por 11 metros de altura, a ser instalada na Ponte Rio-Niterói, que ajudaria a evitar a inundação de parte dos municípios do Rio de Janeiro, incluindo o Aeroporto Internacional Tom Jobim-Riogaleão, Duque de Caxias, Magé, Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo.

O projeto é baseado em modelagem elaborada pelo Climate Central, organização sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos, e prevê um cenário crítico de mudanças climáticas, com aumento de 3 metros do nível do mar.

A UVA foi a única universidade brasileira a participar do desafio Protecting Delta Cities: International Student Challenge, promovido pela universidade holandesa. A iniciativa teve por objetivo estimular jovens pesquisadores de nove países a pensar em alternativas para proteger cidades localizadas em deltas e regiões litorâneas de um aumento de 3 metros do nível do mar. A lista das cidades potencialmente atingidas incluía o Rio de Janeiro; Nova Iorque, nos Estados Unidos; Durban, na África do Sul; e Taipei, na ilha de Taiwan.

Segundo Viviane Japiassú, professora dos cursos de graduação em Engenharia Ambiental e Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida e coordenadora do projeto Que Chuva É Essa?, na Holanda, a Universidade de Roterdã selecionou grupos de alunos para trabalhar sobre cada cidade. Estes uniram-se aos alunos da UVA em reuniões semanais, durante um mês, para elaborar uma proposta para a Baía de Guanabara.

As soluções formuladas pelos grupos foram apresentadas em um seminário realizado em novembro deste ano.

Viabilização

 “A ideia é dar continuidade à colaboração, para ver como viabilizar a proposta e adequar algumas limitações que possam aparecer”, disse Viviane à Agência Brasil. Na semana que vem, o grupo da UVA terá uma reunião com representantes da Prefeitura do Rio para falar sobre a proposta e os caminhos para viabilizar ou readequar o projeto.

De acordo com a professora, as cidades que estão na área costeira brasileira vão sofrer muito com o aumento do nível do mar.

Os alunos da Veiga de Almeida focaram o projeto na Baía de Guanabara, levando em conta a grande expertise da Holanda na construção de barragens marítimas. Todos os estudantes holandeses que participaram do desafio cursam engenharia civil, enquanto a maioria dos alunos da UVA estudam engenharia ambiental e apenas um, engenharia elétrica. O grupo teve ainda participação de estudante do mestrado profissional em ciências do meio ambiente, que integra o projeto de pesquisa e extensão Que Chuva É Essa?, que desenvolve estudos e ações voltados para a redução de riscos de desastres associados a chuvas extremas no Rio.

“O tempo todo a gente focou na importância socioambiental da Baía de Guanabara”, disse Viviane. A professora explicou que a solução não poderia restringir-se a fechar a Baía de Guanabara. A opção pela instalação de uma barragem na ponte, e não na entrada da baía, objetivou permitir a circulação de navios no Porto do Rio, facilitando o tráfego marítimo de grandes embarcações, além de preservar o ecossistema local, que tem importância socioeconômica para comunidades do entorno, como a de pescadores artesanais.

“Uma vez que a gente consiga reter a elevação nesse ponto, protegerá também os municípios e o Aeroporto do Galeão, que seria inundado com esses 3 metros de elevação do mar”, explicou a professora.

Energia

O projeto dos estudantes prevê, ainda, a instalação de painéis solares na barragem capazes de gerar mais de 80 megawatts/hora de energia por dia, o suficiente para abastecer mais de 14 mil residências da região ou para bombear mais de 2 mil litros de água da baía de volta para o mar. Outro potencial de geração de energia descrito no projeto viria do aproveitamento da vibração produzida pelos veículos ao passarem na Ponte Rio-Niterói.

Dois rapazes e cinco mulheres formavam o grupo da Universidade Veiga de Almeida, e a turma holandesa tinha somente rapazes. No total, a equipe contou com dez participantes.

Uma das estudantes cariocas que integram o grupo é Larissa Stankevicius, que cursa o 8º período de engenharia ambiental. Após o choque cultural inicial, o grupo passou a se encontrar toda semana, para desenvolver a solução, contou Larissa. Ela disse à Agência Brasil que é preciso dar continuidade ao projeto, para que este venha a ajudar de alguma maneira, se for possível.

O projeto de barragem criado por alunos da UVA e da Holanda pode ser visto no YouTube

(Fonte: Agência Brasil)

O velório do presidente de honra da escola de samba da Portela, Hildemar Diniz, o Monarco, começou no fim da manhã neste domingo (12), na quadra da agremiação, no Bairro de Oswaldo Cruz, zona norte da cidade. O enterro está previsto para as 17h, no Cemitério de Inhaúma. Monarco morreu ontem (11), aos 88 anos.

“Luto no mundo do samba! Portela lamenta a morte de seu Presidente de Honra, Mestre Monarco”, expôs a agremiação, em seu Twitter. Monarco estava internado desde novembro passado, no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, para fazer uma cirurgia no intestino. Entretanto, ele não resistiu a complicações do procedimento. O compositor deixa esposa, filho, netos e uma legião de fãs e admiradores.

Segundo informou a direção da Portela, os versos cantados por Dona Ivone Lara na despedida de Silas de Oliveira na canção “Adeus de um poeta” exprimem a dor deste momento: “bem cabem ao sentimento que o mundo do samba sente agora. Por nós tu não terias ido agora / É doloroso / Todo o samba chora (...)/ É triste mas foi mais um bamba / Que o mundo do samba Perdeu!”.

Homenagem

Na sexta-feira (10), Monarco foi homenageado durante a inauguração da Sala de Troféus da Portela, que leva seu nome. Sua última apresentação em público foi na quadra da escola, onde participou da edição de outubro da Feijoada da Família Portelense.

O presidente da Portela, Luís Carlos Magalhães, bem como o vice-presidente, Fábio Pavão, a Velha-Guarda Show da Portela, a Galeria da Velha-Guarda e toda a diretoria da escola lamentaram o falecimento, além do governador fluminense, Claudio Castro, e do prefeito Eduardo Paes.

“O samba perde uma de suas maiores expressões. Lamento profundamente o falecimento de Mestre Monarco e expresso meus mais profundos sentimentos à família portelense e ao mundo do samba, ao qual ele dedicou seus 88 anos de vida”, expôs o governador. O prefeito carioca, Eduardo Paes, se pronunciou no Instagram: “Meu querido amigo e padrinho se foi. Quanta tristeza. Obrigado por ter me proporcionado tantos momentos especiais. Vamos para sempre honrar sua poesia e amor pelo samba e pela Portela. Você vai fazer muita falta”.

(Fonte: Agência Brasil)

As provas do Exame Nacional de Residência (Enare), realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), serão aplicadas neste domingo (12). Há mais de 42 mil inscritos para 3,2 mil vagas de residências das áreas médica, multi e uniprofissional, em 81 instituições.

Na comparação com 2020, o número de vagas cresceu cerca de 800% e o de instituições participantes aumentou aproximadamente 900%.

Neste ano, as provas serão aplicadas em todas as capitais e em mais 23 cidades: Feira de Santana (BA), Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), Uberlândia (MG), Caratinga (MG), Juiz de Fora (MG), Montes Claros (MG), Dourados (MS), Sinop (MT), Campina Grande (PB), Cascavel (PR), Guarapuava (PR), Londrina (PR), Nova Iguaçu (RJ), Passo Fundo (RS), Pelotas (RS) Bauru (SP), São Carlos (SP), São José do Rio Preto (SP), Campinas (SP), Araguaína (TO), Petrolina (PE) e Joinville (SC).

Acesse aqui os locais de prova.

Segundo informações da Ebserh, por meio do exame, criado em 2020, as universidades federais participantes podem ter menos vagas ociosas, ampliar a qualificação da seleção, além de eliminar os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais. Para os candidatos, há benefícios como custo menor, data única para a realização das provas e possibilidade de escolha de onde o residente deseja atuar.

Pelo sistema de classificação, o candidato sai com a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a utiliza para indicar onde pretende atuar. O sistema fica aberto durante um tempo determinado para que cada candidato registre o local de preferência. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar, quem ocupará as vagas. Em seguida, volta a ser aberto para preencher as vagas ociosas e para a formação de cadastro reserva.

Criada em 2011, a Ebserh administra atualmente 40 hospitais universitários federais.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, continuamos com...

Regência (3ª parte)

Uso das preposições:

a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

a) Regência Nominal:

Nomes (substantivos, adjetivos ou advérbios) + complemento nominal (com preposição)

b) Regência Verbal:

1) Verbos transitivos diretos (objeto direto = sem preposição);

2) Verbos transitivos indiretos (objeto indireto = com preposição);

3) Verbos transitivos diretos e indiretos (objeto direto + objeto indireto);

4) Verbos intransitivos (sem objeto).

Exercício 1

Se necessário, corrija as frases:

1. Agradecemos aos ouvintes sua preferência.

__________________________________________

2. O produto ainda não chegou no mercado.

__________________________________________

3. O paulistano levará algumas horas para chegar em casa.

__________________________________________

4. Eles só vão na praia aos domingos.

__________________________________________

5. As crianças querem ir no banheiro.

__________________________________________

6. Ele pediu a todos para que não faltassem.

__________________________________________

7. Ele não consegue pagar o colégio.

__________________________________________

8. Devemos perdoar os nossos irmãos.

__________________________________________

9. Não pise na grama.

__________________________________________

10. O carioca prefere muito mais ir à praia do que trabalhar.

__________________________________________

11. Queixava-se do colega ao seu chefe.

__________________________________________

12. Isto implica em pagamento de horas extras.

__________________________________________

Respostas

Exercício 1

1. Agradecemos aos ouvintes sua preferência. (CORRETA)

2. O produto ainda não chegou AO mercado.

3. O ludovicense levará algumas horas para chegar A casa (ou EM casa).

4. Eles só vão À praia aos domingos.

5. As crianças querem ir AO banheiro.

6. Ele pediu a todos (para) que não faltassem.

7. Ele não consegue pagar o colégio. (ou AO colégio)

8. Devemos perdoar AOS nossos irmãos.

9. Não pise na grama. (CORRETA)

10. O carioca prefere ir à praia a trabalhar.

11. Queixava-se do colega ao seu chefe. (CORRETA)

12. Isto implica (em) pagamento de horas extras.

Caso 2 – DELE ou DE ELE?

Antes de verbo no infinitivo, devemos usar DE ELE, DE O, DE A, DE OS…

Exercício 2

Complete com DELE ou DE ELE:

1. Eu cheguei antes _____.

2. Eu cheguei antes _____ sair.

3. Eu gosto muito _____.

4. Este livro é _____.

5. O diretor chegou antes _____ assinar o contrato.

6. Preciso _____, apesar de ser muito irresponsável.

7. Apesar _____ ser um irresponsável, a empresa vai contratá-lo.

8. Diante da possibilidade _____ vencer o concurso, foi promovido.

Respostas

Exercício 2

1. Eu cheguei antes DELE.

2. Eu cheguei antes DE ELE sair.

3. Eu gosto muito DELE.

4. Este livro é DELE.

5. O diretor chegou antes DE ELE assinar o contrato.

6. Preciso DELE, apesar de ser muito irresponsável.

7. Apesar DE ELE ser um irresponsável, a empresa vai contratá-lo.

8. Diante da possibilidade DE ELE vencer o concurso, foi promovido.

Hospital Geral (Foto: Biné Morais*O Estado/Arquivo)

Estamos, ainda, olhando o quadro administrativo do governo na área de realizações da Secretaria de Saúde. Um mundo de trabalhos que asseguram, para o Executivo maranhense, uma soma impressionante de empreendimentos notáveis. E, no comando da execução, dos serviços de recuperação, o dr. José Murad e, na colaboração, na participação, na ajuda. Uma equipe de médicos e, com cada unidade, o fortalecimento de uma extraordinária capacidade, de esforços, de dedicação e, às vezes, de sacrifícios. Com todos, o funcionamento de uma nova mentalidade, de outra concepção. Há com todos, sente-se, a identificação de um serviço de equipe, de unidade, a valorização de um mesmo objetivo: ajudar a construção do Maranhão Novo, milagre da tenacidade e do dinamismo de um governo jovem, inteligente, progressista. Com o governador Sarney, desde o início de sua profícua administração, sua ação governamental, a execução de um programa de governo evoluído, governo povo, governo democrático, humano, edificante. Ninguém lhe poderá negar essas qualidades.

No setor da Saúde, convocou a cooperação do dr. José Murad, e o ilustre médico maranhense, especializado em cardiologia, aceitou o convite e passou a atuar no seu novo setor de trabalho: a Secretaria de Saúde. De início, as dificuldades e, diante dele, um “mapa administrativo” confuso. Tudo por se fazer, um mundo de coisas para corrigir, para consertar, para recuperar.

Diante dele, o desafio da desordem, da negligência, um amontoado de erros e de falhas que estavam exigindo medidas e correções. Mas Murad, assim parece, resolveu alterar tudo, dar outra orientação, estabelecer outras normas e imprimir o desenvolvimento de um serviço mais amplo, mais compensador. Numa palavra: “pôr a casa em ordem”. E isto foi feito. E isto está sendo feito. Realizado.

Mas estávamos nos referindo às realizações, às construções. E nos reportamos, ainda, àquele convite que nos foi endereçado pelo dr. Murad para darmos uma “vista d’olhos”. E dissemos que fomos e registramos as primeiras impressões. E voltamos hoje, para fixar outros aspectos, para, num esforço, apontar mais minúcias e alguns outros detalhes.

Com o Hospital Geral, um amplo serviço de recuperação geral. À frente desta responsabilidade, dinamizando os setores, vigiando tudo, olhando tudo, o dr. Raimundo Matos Serrão. Um nome na admiração de seus colegas e de seus conterrâneos. Um mestre da cirurgia, embora a sua especializada inicial fosse a Pediatria. Depois, entrou para a clínica geral e, nele, a valorização de uma inteligência unida a uma cultura maravilhosa. Sempre um estudioso. Pois, com este médico dos “sete instrumentos”, a responsabilidade pela administração do Hospital Geral. Sua presença é um fator desta coisa que nós chamamos de responsabilidade funcional. Há, nele, a competência, o entusiasmo, a grandiosidade dum esforço no sentido de mais fazer, de dar ao Hospital Geral o melhor comportamento. E fez um muito e continua a fazer mais. Hoje, o Hospital Geral conta com quatro salas de operação. E mantém uma assistência médica eficiente. Tudo ali foi reformado. Nada ficou para depois. Os leitos quebrados, danificados, jogados no “monturo da inutilidade”, foram reparados, aumentou o número de leitos. O hospital tem, hoje, 190 leitos. Mas leitos limpos, leitos ocupados, leitos que apresentam o seu bom estado de conservação.

E, com os doentes, a marca do “bom tratamento”. Neles, outra fisionomia, outro clima e um programa de assistência social, médica, tão necessária para ajudar o restabelecimento da saúde.

O Hospital Geral está, hoje, muito distante daquele, daquele que “funcionava com a pressão de um programa assistencial comprometedor”. E contra esta situação, lembramo-nos, ainda, da grita dos protestos, das queixas, o registro das denúncias.

Hoje, o Hospital Geral oferece um testemunho deste grande programa de reforma administrativa que vem sendo posto em prática pelo governo José Sarney.

Há ainda, ali, uma sala preparada, os mais modernos aparelhos, e lemos, de relance: combate ao tracoma, a doença dos olhos. E estivemos na cozinha do hospital: uma reforma geral. Um novíssimo aspecto, outra impressão. Tudo dentro das exigências, o necessário para o fortalecimento da comida sadia. Uma ordem e uma limpeza em tudo.

Nas enfermarias, refletem-se todos estes aspectos de renovação, de bem-estar. Em muitas, surpreendemos o médico dando lições práticas, de higiene, de cuidados etc. E, na contribuição deste esforço, fazendo a cobertura, resolvendo problemas internos da administração, querendo dar mais, fazer mais. Inquieto, exaltando todo este quadro de reformas, ele, o dr. José Murad.

Sim, Sarney acertou em cheio convidando o médico cardiologista para atuar na Secretaria de Saúde. E mais estas impressões.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 7 de agosto de 1969 (quinta-feira).

Museu do Pontal

O visitante que for ao Museu do Pontal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, neste e no próximo fim de semana, vai se divertir com uma programação de Natal, com destaques para os festejos populares e presépios. O espaço cultural, referência internacional em arte popular brasileira, tem aos sábados e domingos uma agenda voltada para o público infantil e para a família.

Uma das atividades deste sábado (11) será a Oficina do Bebê Abayomi, às 15h, com a artesã, educadora e escritora Lena Martins, com o tema de presépio de Natal. Antes, das 11h às 16h30, haverá a Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira, com os arte-educadores Beatriz Bessa e Pedro Cavalcante. A duração aproximada é de 1 hora e 30 minutos. Das 12h às 16h , as crianças vão aproveitar o Baú de Brinquedos.

No domingo (12), às 16h, a programação começa com a apresentação da Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira, das 11h às 16h30. Tem ainda o Baú de Brinquedos das 12h às 16h e, às 16h, será a vez da Folia de Reis Sertão Carioca, na Praça-Jardim do Museu, com a Orquestra de Viola Caipirando.

No próximo fim de semana, entre outras atividades, haverá as oficinas de Bonecos de Pano – Histórias e Afetos – Personagens do Presépio (sábado, às 15h), de Presentes Inventados (domingo, às 10h), e de Pastoril (domingo, às 15h).

Inscrições

As inscrições para as atividades são gratuitas e feitas na recepção. Nas atividades com capacidade limitada, o critério será a ordem de chegada.

Desde a inauguração da sede, em outubro, o museu apresenta um conjunto de seis exposições intituladas de Novos ares: Pontal reinventado. Uma delas é de longa duração e as outras cinco temporárias. Na exposição Devoções, dedicada à diversidade de expressões da fé, há uma sala especial com presépios. Lá, pode-se assistir a um trecho da live do cantor e compositor Caetano Veloso, em dezembro de 2020, na qual lembra os Natais de sua infância.

A entrada para o Museu do Pontal é gratuita, ou com contribuição voluntária, e pode ser feita na recepção do espaço cultural ou antecipadamente pelo site do museu.  

(Fonte: Agência Brasil)