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O Ministério da Educação (MEC) ofertará, ainda este ano, as vagas que não foram preenchidas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida faz parte de várias mudanças em discussão pela pasta em um grupo de trabalho que busca retomar o caráter social do programa.

O anúncio foi feito pelo diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, Alexandre Fonseca, no seminário Diálogo sobre a reconstrução do Fies, promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes).

“A gente vai retomar as vagas remanescentes. A gente está preenchendo cerca de metade das vagas nos últimos 3, 4 anos. Descontinuaram a abertura de vagas remanescentes. A gente está trabalhando para abrir o Fies agora em setembro, no mais tardar no início de outubro”, disse.

A nova chamada, segundo Fonseca, deverá ser destinada a alunos já matriculados em instituições de ensino superior.

As chamadas vagas remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer do processo seletivo regular, por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação na contratação do financiamento, por exemplo.

Fonseca ressaltou que o Fies precisa ser pensado em conjunto com outras políticas do MEC de acesso ao ensino superior, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino, e o Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo a estudantes de baixa renda em instituições privadas. Em todos esses programas, foram constatadas quedas tanto nos inscritos quanto no percentual de vagas ocupadas.

“Quando a gente pensa em acesso ao ensino superior, a gente pensa em ocupação das vagas que estão sendo oferecidas. A gente tem que ampliar o acesso, mas ampliar estabelecendo, primeiro, diagnósticos de por que há essa diminuição. A gente tem explicações para isso, teve a pandemia, que não é algo menor, e tem período que o governo federal considerou a universidade como inimiga”, disse.

O Fies é um programa de gestão compartilhada, com a participação, por exemplo, da Caixa Econômica Federal. O MEC é o responsável pelo processo seletivo.

Em nota, a pasta informa que os prazos e detalhamento das vagas remanescentes que serão ofertadas serão anunciados “tão logo sejam consolidadas todas as informações sobre esse novo processo de convocação para ocupação de vagas do Fies”.

Reconstrução

O MEC discute, atualmente, uma reconstrução do Fies. O programa foi criado em 1999 e oferece financiamento a estudantes em instituições particulares de ensino a condições mais favoráveis que as de mercado. O programa, que chegou a firmar, em 2014, mais de 732 mil contratos, sofreu, desde 2015, diversas mudanças e enxugamentos.

Um dos principais motivos para as mudanças nas regras do Fies, de acordo com gestões anteriores do Ministério da Educação, foi a alta inadimplência, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não conseguem quitar as dívidas.

O MEC pretende retomar o caráter social do programa. A pasta deverá lançar, em breve, o Fies Social, que cobrirá 100% dos custos das mensalidades em instituições privadas de ensino superior.

(Fonte: Agência Brasil)

Termina, no dia 15 de setembro, o prazo para a votação popular para escolher os três melhores curtas-metragens dos 21 selecionados entre as 100 produções inscritas na 12ª edição do Festival Cine Favela, de Heliópolis. As três melhores produções receberão troféus em dinheiro de R$ 5.000, ao 1º colocado, R$ 3.000, para o 2º colocado, e R$ 2.000, ao 3º colocado, totalizando R$ 10 mil. Para vota,r basta acessar o site . Os premiados serão CONHECIDOS no dia 10 de novembro, na sede do Cine Favela (Rua do Pacificador, 288, Heliópolis/SP).

Até agora, 1 milhão e meio de pessoas de vários países, tiveram acesso ao Festival Cine Favela, que sempre recebe produções independentes de periferias, estudantes e organizações sem fins lucrativos, nacionais e internacionais. Os inscritos participam de palestras, workshops e oficinas gratuitas de cinema realizadas pelo Cine Favela.

O Cine Favela foi realizado pela primeira vez em Heliópolis, em 2005, e é o maior evento dedicado ao cinema periférico em todo o mundo. “O principal objetivo do evento é difundir a cultura nascida nas periferias, facilitando a divulgação e exibição de filmes realizados exclusivamente por ONGs, associações, coletivos, estudantes e produtores independentes, tanto nacionais quanto internacionais, além de promover a inclusão sociocultural de jovens por meio da Sétima Arte”, diz a organização.

Além da exibição dos curtas, o festival promove a capacitação de jovens em oficinas gratuitas de produção de cinema, fotografia, roteiro, filmagem, fotografia, edição, iluminação. A programação do festival e a agenda de oficinas também podem ser vistas no site do evento.

(Fonte: Agência Brasil)

As equipes do GPV, Gladiadores, Revelação e Ulbra sagram-se campeãs das categorias Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16, respectivamente, da segunda edição do projeto “Mais Futebol, Mais Inclusão”. As disputas da iniciativa, que conta com os patrocínios do governo do Estado, da Friobom, do Aço Bom Preço e da Potiguar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, ocorreram no último fim de semana (9 e 10), na Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água, em São Luís.

Mais do que ser apenas uma competição esportiva, o projeto “Mais Futebol, Mais Inclusão” teve o objetivo de incentivar a prática esportiva na Grande Ilha de São Luís. Tanto que todas as 16 equipes participantes desta edição do torneio receberam uniformes completos, coletes e bolas oficiais, itens que servirão para o desenvolvimento das atividades diárias das escolinhas. 

Revelação, campeão Sub-14

Ao todo, o “Mais Futebol, Mais Inclusão” foi disputado em um formato de minitorneios. Em cada categoria (Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16), quatro times participantes. No sábado, houve as disputas do Sub-10, e o título ficou com a garotada do GPV, que derrotou o Jeito Moleque por 4 a 0 nas semifinais e fez 3 a 0 sobre o Transformar na grande final. 

No mesmo dia, mas pela categoria Sub-12, a equipe dos Gladiadores levou a melhor ao vencer o time dos Meninos de Ouro/Santa Rita por 4 a 0 na decisão. Antes, os meninos dos Gladiadores haviam vencido Os Feras por 4 a 1 na semifinal. 

Gladiadores, campeão Sub-12

Mais finais

No domingo, ocorreram os minitorneios das categorias Sub-14 e Sub-16. Pelo Sub-14, o time do Revelação foi o campeão. Nas semifinais, vitória por 5 a 1 sobre o Estrelinha Bom de Bola. Já na final, goleada sobre o Geração Jovem por 4 a 2. Enquanto isso, pela categoria do Sub-16, o Ulbra terminou na primeira colocação ao vencer os times da Camboa nas semifinais e o Grêmio Ribamarense na final. 

Premiação

Ao término de cada minicampeonato do “Mais Futebol, Mais Inclusão”, ocorreu a solenidade de premiação com entrega de troféu e medalhas para o campeão, além da entrega de medalhas de participação para as equipes que ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares. Houve, ainda, a premiação de bolas de futebol para todas as escolinhas, obedecendo a uma proporção de acordo com a posição final de cada time: o campeão de cada categoria recebeu 20 bolas, os segundos colocados ficaram com 15 bolas, os terceiros colocados ganharam 10 bolas e as equipes que ficaram na quarta posição levaram cinco bolas. 

GPV, campeão Sub-10

Todos os detalhes do "Mais Futebol, Mais Inclusão" estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento no Instagram (@maisfutebolmaisinclusao).

Ulbra, campeão Sub-16

CLASSIFICAÇÃO FINAL (POR CATEGORIA)

SUB-10

1.‎ GPV‎

2.‎ Transformar‎

3.‎ Jeito‎ Moleque

4.‎ Titãs‎ 

SUB-12

1.‎ Gladiadores

2.‎ Meninos‎ de‎ Ouro/Santa‎ Rita

3.‎ Os‎ Feras

4.‎ Bola‎ na‎ Rede 

SUB-14

1.‎ Revelação‎

2.‎ Geração‎ Jovem‎

3.‎ Ferinhas‎ da‎ Vila

4.‎ Estrelinha‎ Bom‎ de‎ Bola 

SUB-16

1.‎ Ulbra

2.‎ Grêmio‎ Ribamarense

3.‎ Corinthians‎ do‎ Bequimão‎

4.‎ Camboa‎ 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou, nesta terça-feira (12), o filme Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, como o representante do Brasil na disputa por uma vaga ao Oscar de melhor filme internacional no Oscar 2024.

O filme escolhido concorria com outros cinco, que haviam sido pré-selecionados pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais entre 28 longas brasileiros. Também estavam competindo por uma vaga os filmes Estranho Caminho, de Guto Parente; Noites Alienígenas, de Sérgio Carvalho; Nosso Sonho – A Historia de Claudinho e Buchecha, de Eduardo Albergaria; Pedágio, de Carolina Markowicz; e Urubus, de Claudio Borrelli.

“Foi uma reunião democrática, representativa em uma comissão ampla. A diversidade e qualidade dos filmes nos levou a três horas de debate até chegarmos ao título escolhido”, disse Ilda Santiago, presidente da comissão de seleção, por meio de nota.

Retratos Fantasmas traz o centro da cidade do Recife como personagem principal, revisitado por meio dos grandes cinemas que serviram como espaços de convívio durante o século XX.

Ter sido escolhido como o representante brasileiro ao Oscar não significa que o filme já terá garantida uma indicação ao prêmio. Cada país indica um filme como seu representante para a disputa. O Oscar analisa essas indicações e faz uma pré-seleção, que será anunciada no dia 21 de dezembro. O anúncio oficial dos filmes que, de fato, vão concorrer ao principal prêmio do cinema mundial será feita no dia 23 de janeiro de 2024. Já a cerimônia que premia os melhores filmes do ano está marcada para ocorrer no dia 10 de março de 2024.

Esta é a segunda vez que o diretor Kleber Mendonça Filho tem um filme seu escolhido para representar o Brasil no Oscar. Em 2013, a Academia Brasileira de Cinema já havia indicado O Som ao Redor para a disputa, mas o filme acabou ficando de fora da lista divulgada pelo Oscar. Ele também é conhecido por filmes como Bacurau e Aquarius.

O último filme brasileiro a ganhar uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro foi Central do Brasil, de Walter Salles. No entanto, o último filme brasileiro a ser indicado ao Oscar, mas na categoria de melhor documentário em longa-metragem, foi Democracia em Vertigem, de Petra Costa, que concorreu em 2020.

O primeiro filme brasileiro a concorrer na categoria de melhor filme estrangeiro foi O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, que já havia conquistado a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Isso foi em 1963. Antes disso, Orfeu negro, dirigido pelo francês Marcel Camus e baseada na peça Orfeu da Conceição, do poeta brasileiro Vinícius de Moraes, concorreu e venceu a categoria de melhor filme estrangeiro em 1960. No entanto, a aclamada coprodução franco-ítalo-brasileira premiou apenas a França, representante oficial do longa, apesar de quase todos os atores e locações serem brasileiros.

Depois, vieram O Quatrilho, de Fábio Barreto (1996); O Que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto (1998); e Central do Brasil, de Walter Salles (1999). Nenhum deles foi premiado.

O Brasil também obteve diversas indicações ao Oscar por outras categorias como animação, canção, atriz, direção, fotografia e roteiro adaptado, entre outros. Mas o mais famoso prêmio do cinema mundial nunca escolheu o Brasil como vencedor.

(Fonte: Agência Brasil)

Adotado pela cultura maranhense no fim da década de 1970, principalmente pela população da capital, o reggae, encontrou, na periferia da cidade, o lugar propício para ficar e ganhar características próprias na versão nacional: dançada a dois e embalada pelas radiolas (foto), que são as tradicionais paredes formadas por caixas de som.

Passados quase 50 anos, São Luís agora é Capital Nacional do Reggae, reconhecida pela Lei 14.668, publicada nesta terça-feira (12), no Diário Oficial da União.

Criado na Jamaica, no fim da década de 1960, o ritmo é uma derivação do ska, gênero musical que mistura elementos caribenhos ao blues, originário no canto de saudade que dava ritmo ao trabalho dos africanos escravizados; criando um ritmo alegre, dançante e que fala da discriminação racial.

Foi a partir de músicos jamaicanos que tocavam o ska, como Toots Hibbert, da banda The Maytals, que o ritmo e o termo originário da palavra rags - farrapos, em tradução livre – ganharam o mundo por meio de pioneiros, como The Wailers, banda formada por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer.

O ritmo, embalado por letras com críticas sociais contra o preconceito, a desigualdade e a pobreza, chegou aos maranhenses por meio das ondas curtas de rádios caribenhas e por lá ficou. Ganhou jeito de dançar, bailes aparelhados, DJs dedicados, clubes, programas de rádio e bandas como a Tribo de Jah que, na década de 1980, difundiu a versão nacional do reggae, nascida na Jamaica brasileira.

Museu

Atualmente, São Luís tem centenas de radiolas, com DJs. As bandas se multiplicaram e a cidade ganhou, em 2018, o primeiro museu temático sobre o ritmo, fora da Jamaica, o Museu do Reggae Maranhão.

O local, além de reunir discos, instrumentos, vídeos e outros ícones históricos, também é um espaço cultural para a realização de shows, festivais, aulas e oficinas.

(Fonte: Agência Brasil)

A Rádio Nacional do Rio de Janeiro, a emissora mais antiga da Rede Nacional de Rádio, completa 87 anos de atividade nesta terça-feira (12). Ao longo do dia, haverá comemoração especial de aniversário, das 8h às 18h30, marcada por ajustes nas faixas da programação e inauguração do estúdio.

Entre as atrações, está a participação do compositor Michael Sullivan no programa É Tudo Brasil, às 16h. Já o Especial 87 anos receberá as cantoras Nina Wirtt e Mona Vilardo, que farão um tributo a grandes cantoras de rádio, como Marlene – conhecida como a rainha do rádio. Além disso, serão anunciados os novos horários e vinhetas dos programas No Mundo da Bola e Repórter Nacional.

Para o gerente-executivo de Rádios, Thiago Regotto, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro representa um modelo que a Nacional construiu na época de ouro do rádio e que mexeu com o modo como os brasileiros consomem o conteúdo radiofônico. “Ela influenciou, inclusive, a forma de se fazer televisão no país. Este aniversário representa 87 anos de uma rádio que o Brasil gosta de fazer e de ouvir”.

Época de ouro do rádio

Reconhecida como referência na programação plural e popular, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro entrou no ar em 12 de setembro de 1936. No dia da inauguração, a transmissão teve início às 21 horas, com a voz marcante de Celso Guimarães, que anunciou: “Alô, Alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro!”. Em seguida, entraram os acordes do “Luar do Sertão”. Esse era o sinal quando a Rádio Nacional saía do ar diariamente às 2 horas da madrugada e retornava com a programação matinal às seis horas.

Nos áureos tempos do rádio, a Nacional foi a maior emissora da América Latina. Foi líder nos programas de auditório com César de Alencar, que abrilhantava as tardes de sábado, e com a briga entre os fã-clubes das cantoras Marlene e Emilinha Borba. Eles disputavam aos gritos a entrada em cena das duas rivais nas apresentações no auditório. Os grupos ficavam separados e o fã que descumprisse as regras era colocado para fora do auditório pelos seguranças, atentos a toda a movimentação da plateia. A rivalidade era apenas entre os admiradores de cada cantora. Nos bastidores, Marlene e Emilinha se davam muito bem.

A Rádio Nacional tinha quatro orquestras operando e as radionovelas que marcaram época, como “O Direito de Nascer” e “Em busca da felicidade”, que paravam o país inteiro. O mesmo acontecia nas edições do Repórter Esso, quando o locutor Heron Domingues anunciava na abertura: “Aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história”. Programas como “Jerônimo, o Herói do Sertão” e “As Aventuras do Anjo” também marcaram época.

Outro programa histórico com todo o corpo de radioteatro foi a “Vida de Cristo, levada ao ar na Sexta-Feira da Paixão. Escrita por Giuseppe Ghiaroni foi ao ar pela primeira vez em 27 de março de 1959. O programa tinha mais de três horas de duração e contava o martírio até a morte de Jesus Cristo. Tudo isso era feito ao vivo, com a sonoplastia que marcava as passagens de cada momento de Jesus Cristo e seus apóstolos, até a traição de Judas Iscariotes, que levaram ao julgamento por um tribunal de exceção, até a pregação na cruz e à morte de Jesus Cristo.

Os programas de auditório também receberam artistas como Cauby Peixoto, Ângela Maria, Ary Barroso, Silvio Caldas, Nora Ney, Adelaide Chiozzo, Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, Lamartine Babo e Francisco Alves, o Rei da Voz, entre tantos outros talentos que fizeram sucesso nas ondas da Rádio Nacional, antiga PRE-8, em 980khz.

Mais tarde, a frequência da Rádio Nacional passou para 1.130kHz Isso porque a Rádio Nacional de Brasília passou a operar na frequência de 980kHz, com uma programação voltada para a Amazônia Legal. Uma antena de 600 quilowatts passou a operar voltada para a Amazônia para apresentar a programação que saía de Brasília. Isso foi possível, a partir de 1976, quando foi criada a Radiobrás, uma empresa do Ministério das Comunicações que englobou todas as emissoras federais do país.

Desde 2008, a emissora passou a ser integrante da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), onde mantém sua programação popular, cidadã, musical, noticiosa e plural.

Programação de aniversário

- 8h às 12h

Especial Nacional 87 anos recebe a cantora e atriz Nina Wirtt, que faz um tributo à cantora Marlene, rainha do rádio;

- 12h às 12h30

Repórter Nacional, em rede com Brasília, em um novo horário e com novas vinhetas;

- 13h às 16h

Especial Nacional 87 anos recebe a cantora Mona Vilardo, que presta tributo às cantoras do rádio;

- 16h às 18h

É Tudo Brasil (em rede para todo o Brasil) traz em estúdio o compositor Michael Sullivan;

- 18h às 18h30

Repórter Nacional, em um novo horário e com novas vinhetas.

(Fonte: Agência Brasil)

O Brasil investe menos em educação do que os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com o relatório Education at a Glance 2023, lançado nesta terça-feira (12), que reúne dados da educação dos países-membros do grupo e de países parceiros, como o Brasil.  

O relatório da OCDE mostra que, enquanto o Brasil investiu, em 2020, US$ 4.306 por estudante, o equivalente a, aproximadamente, R$ 21,5 mil, os países da OCDE investiram, em média, US$ 11.560, ou R$ 57,8 mil. Os valores são referentes aos investimentos feitos desde o ensino fundamental até a educação superior.  

Os investimentos no Brasil se reduziram nos anos 2019 e 2020. Em média, na OCDE, a despesa total dos governos com a educação cresceu 2,1% nos anos 2019 e 2020, a um ritmo mais lento do que a despesa total do governo em todos os serviços, que cresceu 9,5%. No Brasil, o gasto total do governo com educação diminuiu 10,5%, enquanto o gasto com todos os serviços aumentou 8,9%. Na análise da OCDE, isso pode ter acontecido devido à pandemia de covid-19.  

“O financiamento adequado é uma condição prévia para proporcionar uma educação de alta qualidade”, diz o relatório. A maioria dos países da OCDE investe entre 3% e 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no ensino fundamental e médio, chegando a menos 5% do PIB na Colômbia e em Israel. A porcentagem de investimento brasileira não consta desta edição do relatório.  

Sobre essa medida de investimento, a OCDE faz uma ressalva: “O investimento na educação como percentagem do PIB é uma medida da prioridade que os países atribuem à educação, mas não reflete os recursos disponíveis nos sistemas educativos, uma vez que os níveis do PIB variam entre países”.  

As despesas por aluno variam muito entre os países da OCDE. A Colômbia, o México e a Turquia gastam, anualmente, menos de US$ 5 mil por estudante, ou R$ 25 mil, enquanto Luxemburgo gasta quase US$ 25 mil, ou R$ 125 mil. Existem, também, diferenças significativas nas despesas por estudante de acordo com a etapa de ensino.  

Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deve investir, pelo menos, 10% do PIB em educação até 2024. Segundo o último relatório de monitoramento da lei, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2022, o investimento brasileiro em educação chegava a 5,5% do PIB, e o investimento público em educação pública, a 5% do PIB, “bem distantes das metas estabelecidas no PNE. Esses resultados apontam para uma grande dificuldade dos entes em aumentar o orçamento destinado à educação”, diz o texto do Inep.   

Salário de professores

O relatório da OCDE também aponta a necessidade de valorização dos professores. Segundo o estudo, muitos países da OCDE enfrentam escassez desses profissionais. “Salários competitivos são cruciais para reter professores e atrair mais pessoas para a profissão, embora outros fatores também sejam importantes. Em muitos países da OCDE, o ensino não é uma opção de carreira financeiramente atraente”, diz o texto.   

Em média, os salários reais dos professores do ensino secundário são 10% inferiores aos dos trabalhadores do ensino superior, mas, em alguns países, a diferença é superior a 30%. “O baixo crescimento salarial dos professores explica, em parte, a disparidade entre os salários dos professores e os de outros trabalhadores com ensino superior”, diz a organização. Os salários legais reais caíram em quase metade de todos os países da OCDE para os quais existem dados disponíveis. Isto, segundo o relatório, segue-se a um período de crescimento salarial baixo ou mesmo negativo em muitos países, no rescaldo da crise financeira de 2008/2009. 

No Brasil, também pelo PNE, o salário dos professores deveria ter sido equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente até 2020. Segundo o monitoramento de 2022, os salários dos professores passaram de 65,2% dos salários dos demais profissionais, em 2012, para 82,5%, em 2021, seguindo ainda desvalorizados. 

Education at  a Glance

O relatório Education at a Glance reúne informações sobre o estado da educação em todo o mundo. Fornece dados sobre estrutura, finanças e desempenho dos sistemas educativos nos países da OCDE e em países candidatos e parceiros da organização.

A edição de 2023 é centrada no ensino e na formação profissional. A edição inclui, também, um novo capítulo – Garantir a aprendizagem contínua aos refugiados ucranianos – que apresenta os resultados de uma pesquisa da OCDE 2023 que recolheu dados sobre as medidas tomadas pelos países da organização para integrá-los nos seus sistemas educativos.

(Fonte: Agência Brasil)

Começou, nesta segunda-feira (11), o Senac Rio Summit, um festival gratuito de tecnologia, inovação, empregabilidade e empreendedorismo, no Expomag, na Cidade Nova, na região central do Rio de Janeiro.

Até 15 de setembro, o evento contará com palestras de grandes nomes do setor, debates, participação de big techs, experiências imersivas, competições e atraçõe4-s culturais, além de orientação profissional. Há, também, oportunidades de cursos gratuitos. A previsão é receber mais de 12 mil pessoas.

“Ou entendemos que a educação mudou e que temos de estimular iniciativas que têm a ver com áreas da matemática, robótica e informática ou dificilmente vamos conseguir suprir o nosso analfabetismo digital. O Web Summit foi uma espécie de inspiração para que outros eventos acontecessem no Rio, estimulando um monte de gente que está inovando, produzindo, e chamando a atenção de quem está distante destes avanços tecnológicos. É importante que tenhamos essas atividades acontecendo porque também ajudam a economia”, afirmou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, na abertura do evento.

Com o mote O futuro do trabalho é aqui e agora, o evento pretende contribuir para a inclusão digital, atrair e desenvolver os futuros profissionais que atuarão no ecossistema de tecnologia e inovação que está sendo criado no Rio de Janeiro, como estudantes de ensino médio, técnico e universitários, professores e educadores, micro e pequenos empresários, líderes comunitários e empreendedores sociais.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio RJ, Antônio Florencio de Queiroz Júnior, o papel do Sistema S é dar acesso a possibilidades de desenvolvimento. “Isso aqui não é apenas um evento. Na verdade, é o ponto de partida para capacitar e desenvolver ferramentas tecnológicas para toda a população, com o objetivo de uma sociedade justa. E ela só será justa se todos tiverem as mesmas possibilidades. Vocês estão testemunhando aqui o início de uma nova caminhada do Senac-RJ, uma transformação para uma nova era na educação”, disse, em nota.

O festival terá palestras e painéis com profissionais das principais empresas de tecnologia mundiais, além de estudiosos do futuro do trabalho e de tendências. Estão confirmados executivos de empresas como Microsoft, Google Cloud, Semantix, Vale, entre outros.

Cursos gratuitos

Durante o Senac Rio Summit, os participantes poderão se inscrever em cursos gratuitos da Plataforma Rio On, parceria entre o Senac-RJ e a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia. Primeira plataforma digital gratuita de aprendizagem do município, o projeto visa a capacitar jovens e estudantes por meio de cursos on-line voltados para letramento digital e a inserção no mercado de trabalho, além de combater a exclusão digital e qualificar profissionais para o futuro.

Inicialmente, serão oferecidos cursos dos eixos Empreendedorismo Inovador, Comunicação e Tecnologia Básica e Aplicada. A meta do projeto é formar 13.550 alunos. A carga horária dos cursos varia entre 8 horas e 60 horas. O pré-requisito é ter 16 anos de idade ou mais e ser morador do município do Rio de Janeiro. Os cursos serão oferecidos na modalidade remota em tempo real e os visitantes do Senac Rio Summit poderão se inscrever durante o evento.

Outras informações podem ser obtidas na página da Secretaria de Ciência e Tecnologia.

A programação completa do evento está disponível no site do Senac-Rio.

(Fonte: Agência Brasil)

Mais de 600 mil pessoas passaram pelo Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, na edição comemorativa de 40 anos da Bienal do Livro, que terminou nesse domingo (10). Cerca de 5,5 milhões de livros foram vendidos, segundo balanço apresentado em coletiva de imprensa.

Em 2019, foram vendidos, aproximadamente, 4 milhões de livros e, em 2021, em edição reduzida em razão da covid-19, o número de livros vendidos na Bienal do Rio de Janeiro alcançou 2,5 milhões de exemplares. A média anterior de seis livros por pessoa foi superada, atingindo nove livros comprados por visitante.

“Esse é o Brasil que a gente quer”, salientou a diretora da GL Events, Tatiana Zaccaro, responsável pela organização da feira. O presidente do Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel), Dante Cid, acrescentou que todos os segmentos foram bem-sucedidos. Ele destacou o empenho dos organizadores em tornar o evento “mais diverso e inclusivo” possível, com representantes de toda a sociedade brasileira.

Na avaliação dos organizadores, a Bienal se consolidou como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, estimulando o hábito da leitura não só entre crianças, mas também entre os jovens. “A Bienal é um patrimônio do Rio de Janeiro”, apontou Tatiana Zaccaro. Para Dante Cid, o evento cumpriu o papel de demonstrar a preciosidade que é o livro.

Tatiana lembrou que mais de 100 mil crianças de escolas da rede pública visitaram o evento e, muitas delas, adquiriram um livro pela primeira vez, graças aos cartões distribuídos com essa finalidade para estudantes e professores pelas secretarias municipal e estadual de Educação. Os investimentos com essa finalidade somaram R$ 13,5 milhões. 

Movimento

Foram dez dias de ruas movimentadas, alegria por encontrar os autores preferidos e pessoas saindo da feira com sacolas cheias de livros. Os painéis da Bienal ganharam, nesta edição, novos formatos e espaços para o público apaixonado por histórias. Com mais de 497 editoras, selos e distribuidoras e uma diversidade de títulos, o tíquete médio de gastos com livros ficou em torno de R$ 200.

“Estamos falando do livro como ponto de partida ou chegada, a partir de uma transversalidade com os mais diversos tipos de mídia, porque os assuntos tratados no livro físico também viram séries, filmes, games, música, e isso garante que as histórias possam atrair mais pessoas formando novos leitores, já que o livro é sempre o protagonista”, ressaltou Tatiana.

Com área ocupada de 90 mil metros quadrados, 10% maior que na edição de 2019, no período anterior à pandemia da covid-19, a Bienal 2023 recebeu mais de 380 autores na programação oficial.

Novidades

As crianças que visitaram a Bienal encontraram um universo lúdico chamado Uma Grande Aventura Leitora, em um espaço de 600 metros quadrados. Ali, foram comemorados os 60 anos da personagem Mônica, da obra do escritor e ilustrador Maurício de Sousa. 

Outra novidade da Bienal foi o Baile de Máscaras da Julia Quinn, promovendo uma festa de época como ocorre nos episódios de Os Bridgertons, sucesso dos livros da autora inglesa que viraram série em vídeo. “O público curtiu e veio fantasiado para participar do baile”, relembrou Tatiana Zaccaro.

A Bienal 40 anos lançou o espaço Páginas na Tela, com curadoria da cineasta e escritora Rosane Svartman, e Páginas no Palco, coordenado por Bianca Ramoneda. São formatos que se cruzam entre livro, audiovisual e teatro. No Sextou com Simas, o professor e autor Luiz Antônio Simas recebeu convidados, transformando o Café Literário em um verdadeiro boteco carioca. Nesse espaço, a curadoria recebeu autores como Ailton Krenak e Conceição Evaristo.

Os fãs de histórias em quadrinhos tiveram a oportunidade de conhecer ao vivo quadrinistas independentes de todo o Brasil no novo espaço batizado Artists Alley. A Bienal foi palco também do Rio International Publishers Summit, promovido pelo Snel, com objetivo de conectar os protagonistas do mercado editorial e discutir temas urgentes para o setor. O fórum tratou dos desafios da transformação tecnológica, uso da inteligência artificial e preservação do direito autoral, entre outros temas.

(Fonte: Agência Brasil)

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o Projeto de Lei 5.146, que institui o dia 24 de junho como o Dia Municipal do Jongo, ritmo de origem africana, considerado o pai do samba carioca.

Para a vereadora Monica Cunha (Psol), autora da proposta, a instituição da data significa valorizar a cultura negra. “A gente não pode deixar que o racismo invisibilize e não mostre o que a população negra fez e faz de bom para esta cidade”.

A data escolhida marca o aniversário de vovó Maria Joana, jongueira tradicional do Morro da Serrinha e uma das fundadoras da escola de samba Império Serrano. “Ela começou a implementar o jongo dentro da Serrinha e as pessoas de 30, 40, 50 anos já levaram para a juventude e, hoje, as crianças da Serrinha, com 3 e 4 anos, também fazem roda de jongo. Por isso, não tem como o projeto não levar o nome dessa referência”.

A forma de expressão do jongo é reconhecia como patrimônio cultural do Brasil.

A vereadora pretende organizar, em 2024, a primeira festa para comemorar o Dia Municipal do Jongo, com uma roda de jongo na Serrinha, homenageando vovó Maria Joana, que foi mãe de santo, rezadeira e líder comunitária. Graças à sua atuação e de sua família, o jongo transformou-se em patrimônio imaterial do país. Os encontros que realizava garantiram a preservação e reinvenção da tradição africana, permitindo que a Serrinha fosse uma das últimas comunidades urbanas do Rio de Janeiro a preservar o jongo e a fortalecer os laços identitários entre seus praticantes. Daí, o local ter sido escolhido para sediar a festa.

Para elaborar o projeto, a vereadora se reuniu com diversos grupos culturais que lutam para preservar a cultura afro-brasileira, como o Jongo da Serrinha e o Caxambu do Salgueiro, que mantêm ativa essa expressão cultural como forma de resistência e reinvenção da cultura afro.

Jongo

Também chamado caxambu, o jongo é um ritmo que tem suas origens na região do Congo-Angola. Ele chegou ao Brasil no período colonial, com os negros de origem bantu, trazidos para o trabalho escravo nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, no interior dos Estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo. Os donos das isoladas fazendas de café permitiam que a população negra dançasse o jongo nos dias dos santos católicos, sendo essa festa um dos poucos momentos permitidos de troca e confraternização entre os escravos.

Como só os mais velhos podiam entrar nas rodas e pelo fato de se restringir aos ambientes familiares, o jongo acabou sendo pouco divulgado e levado a um processo de quase extinção, ao contrário do samba, que se espalhou nacionalmente. Após o fim da escravidão, os ex-escravos e seus descendentes que trabalhavam na região do Vale do Rio Paraíba, e não tiveram direito à terra, migraram para a cidade do Rio de Janeiro, então capital do país, em busca de melhores oportunidades. 

Com isso, o Rio se tornou a região do Brasil com maior concentração de jongueiros, que continuaram a dançar em novos redutos, como os morros de São Carlos, Salgueiro, Mangueira e Serrinha. O ritmo tornou-se o mais tocado no alto das primeiras favelas por aqueles que seriam os fundadores das escolas de samba, antes mesmo da popularização desse gênero musical. 

(Fonte: Agência Brasil)