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O Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol, que conta com os patrocínios da Potiguar e das Drogarias Globo por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, completou um mês de atividades em sua sexta edição. Ao todo, 60 meninos entre 8 e 14 anos estão sendo beneficiados pela iniciativa, com aulas de reforço escolar e treinos de futebol de campo na Associação dos Veteranos da Caixa-d’Água do Cohatrac, em São Luís.

Com caráter social, o Projeto Educação e Esporte foi idealizado para aliar o estudo e a prática do futebol à vida de crianças de São Luís. Nas edições anteriores, o projeto foi desenvolvido no Bairro Vila Conceição, na região do Altos do Calhau.

Na abertura da sexta edição do Projeto Educação e Esporte, ocorrida em janeiro, os alunos da escolinha receberam kits com uniforme completo (camisa, calção e meião), chuteiras, bolsas, caneleiras, squeeze e agenda escolar para participação nas atividades semanais.

“É uma alegria muito grande ver o sucesso de mais uma edição do Projeto Educação e Esporte. Completamos um mês de atividades no Cohatrac com uma ótima participação dos alunos e de suas famílias, que entendem a importância dessa iniciativa no desenvolvimento de uma sociedade melhor para todos, por meio do futebol e das atividades educacionais. Fica o nosso agradecimento ao governo do Estado, à Potiguar e às Drogarias Globo por nos apoiarem em todas as ações da escolinha", disse Kléber Muniz, coordenador do Projeto Educação e Esporte.

Projeto Educação e Esporte

Em execução desde 2016, o Projeto Educação e Esporte já atendeu mais de 300 crianças. O grande diferencial dessa iniciativa é justamente conseguir levar educação e esporte para as crianças. A dinâmica do projeto é bem simples: semanalmente, as crianças participam dos treinos de futebol acompanhados por profissionais de educação física. Paralelamente ao trabalho desenvolvido em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional, com aulas que servem como uma espécie de reforço escolar.

Vale destacar que, nos dias dos treinos, os meninos do projeto recebem acompanhamento de uma pedagoga e de profissionais de educação física. Além disso, eles ainda participam de um lanche coletivo.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) começou, nesta quinta-feira (16), vários eventos remotos para ajudar os representantes de universidades e faculdades brasileiras a fornecerem corretamente os dados do Censo da Educação Superior 2022.

Realizado, anualmente, pelo Inep, o censo é apontado como o instrumento de pesquisa mais completo do país sobre as instituições de educação superior que ofertam cursos de graduação e sequenciais de formação específica, bem como sobre seus alunos e docentes.

Todas as instituições de ensino devem responder ao Censo, sob risco de serem impedidas de aderir a iniciativas do Poder Público. “A instituição que não preenche o Censo fica impossibilitada de participar do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), de aderir ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e ao Programa Universidade para Todos (Prouni) e de participar dos programas de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no ano seguinte”, explicou a coordenadora-geral do Censo da Educação Superior, Katia Cristina da Silva Vaes, durante a primeira das quatro lives programadas para ocorrer até 8 de março.

Segundo ela, a coleta de dados começou no último dia 2, por meio do Sistema Censup, e terminará no dia 23 de junho. “Este é o prazo que as instituições têm para encaminhar os dados, verificar as eventuais inconsistências e finalizar todos os módulos, corrigindo todas os eventuais erros”, acrescentou a coordenadora. Ela ainda destacou que as instituições cujos dados fornecidos estiverem incorretos deverão se justificar para evitar sanções.

No primeiro encontro remoto, realizado na manhã de hoje, a equipe técnica do Censo abordou alguns dos principais aspectos legais da iniciativa, apontando algumas das novidades no preenchimento dos dados. Outras novidades do Sistema Censup serão discutidas com os recenseadores institucionais no próximo dia 29, também à distância.

No dia 2 de março, os participantes compartilharão relatos de boas práticas observadas durante a realização do censo de 2021. Por fim, no dia 8 de março, serão esclarecidas as eventuais dúvidas de preenchimento dos formulários.

Os encontros virtuais ocorrerão sempre às 10h, no canal do Inep no Youtube, onde também estarão disponíveis os vídeos das lives anteriores. Quem quiser esclarecer dúvidas, além de acessar a página do Inep na internet, pode enviá-las para o e-mail [email protected], identificando a instituição de ensino que representa.

Dúvidas sobre o preenchimento dos formulários a serem tratadas na última live, de 8 de março, podem ser encaminhadas por meio do formulário disponibilizado até 3 de março no link.

Dados da educação superior

O Censo da Educação Superior coleta informações sobre a infraestrutura das instituições de ensino superior, vagas oferecidas, candidatos, matrículas, ingressantes, concluintes e docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa. O objetivo é oferecer informações estatísticas confiáveis, que permitam conhecer e acompanhar o sistema brasileiro de educação superior, subsidiando a elaboração de políticas públicas para o setor.

Este ano, o Inep planeja homologar os dados recebidos até 28 de julho. A divulgação do resultado final do Censo da Educação Superior está prevista para ocorrer em 19 de setembro de 2023.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma das principais revelações do esporte do Maranhão, o surfista Kadu Pakinha, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, participou do Quissamã Pro-Am 2023, entre os dias 9 e 12 de fevereiro, na Praia Barra do Furado, em Quissamã (RJ). O jovem atleta de 15 anos teve um bom desempenho em sua primeira competição na temporada, atingindo as quartas de final nas categorias Sub-16 e Sub-18.

Após o desafio em Quissamã, Kadu Pakinha retorna aos treinamentos no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, com foco nas próximas etapas do Circuito Carioca de Surf e na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, que ocorre entre os dias 11 e 14 de maio, na Praia do Borete, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca (PE).

“O Quissamã Pro-Am foi um excelente teste para o início da temporada. Consegui posições de destaque, mas sei que posso melhorar e vou treinar muito em busca de títulos durante todo o ano. Mais uma vez, agradeço ao patrocínio da Potiguar e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, esse apoio é fundamental para que eu possa representar o Maranhão nas principais competições de surf em todo o Brasil”, disse Kadu.

Kadu Pakinha pretende aumentar a coleção de conquistas após um 2022 histórico, com destaque para a participação no Campeonato Maranhense de Surf, onde foi campeão na categoria Sub-16 e garantiu a terceira colocação na categoria Open.

Na última temporada, Kadu também chegou às quartas de final do Iguape Pró, do Maresia Ondas do Futuro e do Circuito Caucaia, além de representar o Maranhão nas categorias Sub-14 e Sub-16 do Circuito Brasileiro de Surf de Base. Por causa dos grandes resultados durante todo o ano, Kadu Pakinha foi eleito o melhor atleta de surf na 18ª edição do Troféu Mirante Esporte, maior premiação esportiva do Estado.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Estão abertas, até 17 de março, as inscrições para um novo processo seletivo público da Petrobras, com 373 vagas de nível técnico, além de formação de cadastro de reserva. Não é preciso comprovar experiência profissional prévia.

As vagas são para profissionais com ênfase em Operação (114), Manutenção – Mecânica (66), Manutenção – Instrumentação (55), Manutenção – Elétrica (41), Segurança do Trabalho (36), Operação de lastro (24), Inspeção de Equipamentos e Instalações (11), Suprimentos de Bens e Serviços – Administração (6), Logística de Transporte e Controle (6), Enfermagem do Trabalho (5),  Projetos, Construção e Montagem – Mecânica (5) e Projetos, Construção e Montagem – Elétrica (4). Os requisitos de formação para cada área estão disponíveis e podem ser consultados no edital do processo seletivo.

O processo seletivo reserva 8% das oportunidades para pessoas com deficiência, percentual acima do que determina a legislação (5%). Também reserva 20% das vagas para negros, conforme estabelece a lei.

A remuneração mínima inicial é de R$ 5.563,90. A Petrobras oferece previdência complementar (opcional), plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia), além de benefícios educacionais para dependentes, entre outros.

A instituição organizadora do processo seletivo público será o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos (Cebraspe). O processo terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período uma vez, a critério da Petrobras.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 62,79. Informações sobre as inscrições, o edital completo, número de vagas para cada área, cidades das provas, requisitos e remuneração podem ser consultados no site da Petrobras ou no site do Cebraspe.

Os candidatos aprovados, quando convocados, poderão trabalhar em qualquer área ou unidade, a depender da necessidade da empresa.

“Com esse processo seletivo, a Petrobras busca atrair novos talentos com formação técnica para atuar, principalmente, no desenvolvimento de campos de petróleo no pré-sal. Estamos em busca de profissionais com perfil inovador, conectados com o futuro, dispostos a colocar a mão na massa para contribuir com os resultados da companhia”, disse o presidente da empresa, Jean Paul Prates.

(Fonte: Agência Brasil)

Estão abertas as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O programa seleciona estudantes para vagas nas instituições públicas de ensino superior. O prazo iniciado hoje (16) vai até o dia 24 de fevereiro. Para se inscreverem, os estudantes devem acessar o Portal Acesso Único do Ministério da Educação.

site disponibiliza informações sobre processos seletivos para o ensino superior, como o Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo em faculdades privadas e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), com financiamento especial para cursos superiores.

Todos os processos seletivos têm por base as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o Ministério da Educação, “os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso aos auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fies”.

(Fonte: Agência Brasil)

Pessoas negras poderão concorrer a três bolsas de estudo e permanência para cursos de graduação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) em 2023. Esse quantitativo é fruto do edital previsto no âmbito do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Grupo Carrefour com o Ministério Público Federal e outras instituições após a morte de João Alberto Silveira de Freitas. Ele foi espancado por seguranças de uma das lojas da rede enquanto fazia compras com a mulher em Porto Alegre, num caso que ganhou repercussão nacional. O Termo de Ajustamento de Conduta assinado pela empresa prevê várias medidas de reparação do dano moral coletivo, entre elas a oferta de 880 bolsas em todo o Brasil, a um custo de R$ 68 milhões.

No Maranhão, são três bolsas para o IFMA Campus Imperatriz, sendo duas para a graduação em Ciência da Computação e uma para Engenharia Elétrica, no valor mensal de R$ 1.000, pagas no tempo de duração integral de cada curso. Para conferir as instituições e as vagas ofertadas em todo o país, basta clicar aqui.

A seleção dos bolsistas será feita diretamente pelas instituições de ensino conforme calendários próprios. Por isso, fique atento às chamadas para os processos seletivos. De acordo com o TAC, as universidades devem utilizar mecanismos de heteroidentificação e aplicar, para alunos de graduação, os requisitos da Lei nº 12.711/2012.

A seleção dos cursos considerou a distribuição de recursos com ênfase em localidades com alta presença de pessoas negras e baixo IDH; áreas do conhecimento em que há subrepresentação histórica de pessoas negras, como ciências biológicas, medicina, odontologia, engenharias, direito, comunicação, ciências da computação, economia, administração e arquitetura; a preferência por instituições de ensino públicas; e os critérios de pontuação dos cursos em programas de ensino nacionais.

A banca de seleção das instituições de ensino contou com a participação dos professores Sílvio Luiz de Almeida, Rosane da Silva Borges, Dennis de Oliveira e Vera Regina Rodrigues da Silva.

Modelo

Além do MPF, o TAC firmado com Grupo Carrefour contou com o trabalho do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MP-RS), Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE-RS), a Defensoria Pública da União (DPU). O acordo é considerado um paradigma em reparação por dano moral coletivo e de enfrentamento ao racismo histórico no Brasil, mostrando-se como um mecanismo de efetivação dos direitos humanos no país, em especial no âmbito das empresas privadas.

(Fonte: MPF-MA)

Fluminense

A terceira edição da Copa Santa Inês de Futebol Amador, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pela Indústria de Água Aguafina, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, entra em sua reta decisiva. Dos 16 times que começaram a disputa do torneio, apenas quatro seguem com chances de título. Atual bicampeão da Copa Santa Inês, o Fluminense avançou às semifinais, assim como as equipes do Parque Santa Cruz, Vila Marcony e Vila Olímpica.

Em busca do tricampeonato, o time do Fluminense encontrou muitas dificuldades para eliminar o Barcelona nas quartas de final. A equipe tricolor venceu o duelo eliminatório do último fim de semana por 3 a 2 e está entre os quatro melhores times do torneio. Nas semis, o Fluminense terá pela frente a Vila Olímpica, que fez 3 a 0 sobre o Parque Pramorar.

Na outra semifinal, as equipes do Parque Santa Cruz e da Vila Marcony vão duelar por um lugar na grande decisão. Para chegar às semis, o Parque Santa Cruz goleou o MEC por 6 a 2, enquanto a Vila Marcony eliminou o América Sabbak nos pênaltis (5 a 4) , após empate por 0 a 0 no tempo normal.

Vila Olímpica

A organização da Copa Santa Inês de Futebol Amador definiu a data dos jogos semifinais: as partidas serão realizadas somente no dia 26 de fevereiro, no Campo da Capoeira, em Santa Inês.

Copa Santa Inês

A terceira edição da Copa Santa Inês de Futebol Amador foi lançada oficialmente no fim do ano passado. Na ocasião, todos os 16 times participantes receberam kits completos de uniformes (camisa, calção, meião e bolsas esportivas), que estão sendo utilizados durante a competição.

Tudo sobre a Copa Santa Inês de Futebol Amador está disponível nas redes oficiais do evento (@copasantaines).

PRÓXIMOS JOGOS // SEMIFINAIS

Domingo (26/2)

8h30 – Parque Santa Cruz x Vila Marcony (Campo da Capoeira)

10h – Fluminense x Vila Olímpica (Campo da Capoeira)

RESULTADOS // QUARTAS DE FINAL

Parque Santa Cruz 6 x 2 MEC

Barcelona 2 x 3 Fluminense

Vila Marcony 0 (5p) x (4p) 0 América Sabbak

Parque Pramorar 0 x 3 Vila Olímpica

RESULTADOS // OITAVAS DE FINAL

Angelim 1 (3p) x (5p) 1 Parque Santa Cruz

Mallmo 1 x 3 Vila Marcony

Real Juçaral 3 (4p) x (5p) 3 Barcelona

Parque Pramorar 4 x 2 Villareal

Fluminense 2 x 0 Grêmio

MEC 0 (5p) x (4p) 0 Barueri

Real Madrid 0 x 1 Vila Olímpica

São Paulo 1 x 5 América Sabbak

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O novo ensino médio começou a ser implementado nas escolas brasileiras, públicas e privadas, no ano passado. Entretanto, pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi) sobre as mudanças que estão sendo realizadas aponta que 55% da população estão pouco ou nada informados sobre o modelo, e apenas 15% estão informados ou muito informados.

Para o professor da Faculdade de Educação e coordenador do grupo de pesquisa Observatório Jovem do Rio de Janeiro da Universidade Federal Fluminense (UFF), Paulo Carrano, o resultado não é estranho porque, de fato, essa política pública foi feita “na improvisação”, sem o diálogo necessário com a sociedade, em especial com a comunidade escolar de base, alunos, professores e gestores.

“Estamos diante do desafio de uma formação cidadã, que incorpore também a formação de valores democráticos, não apenas de acesso ao conhecimento. E isso tem que ser feito com muito diálogo”, disse em entrevista à Agência Brasil. 

novo ensino médio foi aprovado por lei em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos.

“Tivemos um vácuo de democracia, de institucionalidade federal anterior e, agora, estamos com oportunidade de retomar o caminho. A expectativa que eu tenho é que se possa abrir, daqui pra frente, um amplo processo de conversação. Temos um deficit de escuta dos estudantes, e eles têm muito a dizer sobre que tipo de escola eles querem”.

A implementação ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, ela começou pelo 1º ano do ensino médio com a ampliação da carga horária para, pelo menos, cinco horas diárias. Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos.

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), mesmo em meio à pandemia de covid-19, as secretarias estaduais mantiveram o cronograma, e todos os Estados já estão com os referenciais curriculares do novo ensino médio homologados.

Entretanto, segundo Carrano, há um descompasso entre ideias e condições objetivas de realização. Ele explica que a implementação ocorre com professores insatisfeitos pela desorganização que a reforma promoveu no cotidiano escolar, diante da falta de estrutura e laboratórios necessários nas escolas públicas para oferecer a pluralidade que a reforma do ensino médio promete.

“É uma proposta que poderia ser melhor aproveitada se tivesse sido precedida por reformas estruturais nas escolas, onde professores tivessem mais tempo e dedicação exclusiva, que é uma reivindicação antiga da categoria docente, para dar sustentação àquilo que aparece na reforma como princípio, que é a possibilidade de escolher caminhos formativos”.

Apesar da baixa informação, de pouca discussão na sociedade sobre a reforma, há uma ampla concordância com relação aos princípios da política. De acordo com a pesquisa, quando são listadas as principais mudanças, mais de 70% dos brasileiros aprovam as principais diretrizes, incluindo a escolha dos itinerários e o novo modelo de currículo.

Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas.

Em 2023, a implementação segue com o 1º e 2º anos, e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio.

Formação profissional

Entre os resultados da pesquisa, a possibilidade de o estudante fazer um curso técnico durante o ensino médio é aprovada por 9 em cada 10 pessoas. Para o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, como pouco mais de 20% de quem está no fluxo educacional vai para a universidade, essa possibilidade é muito importante.

“A reforma tem como aspecto positivo entender que o ensino médio é um período de transição, em que parte dos jovens vai à universidade e parte vai para o mercado de trabalho. Trazer a educação profissional para educação regular foi um grande avanço, porque em todos os países, a maior parte dos jovens não vai para a universidade; no Brasil, pouco mais de 20% vão para universidade. Então, não podemos ignorar a maior parte dos estudantes que estão nas escolas e a importância do ensino médio é esse impulsionamento para o seu projeto de vida e carreira a partir de suas vocações”, disse.

Entre os desafios de implementação, Lucchesi cita a formação e capacitação de professores, a comunicação com a sociedade, em especial as famílias, e a incorporação do itinerário de educação técnica profissional, que deve demandar parcerias com outras instituições.

Segundo o professor Paulo Carrano, o Brasil já tem experiências exitosas no ensino médio profissionalizante, como os centros federais de Educação Tecnológica, os institutos federais e algumas escolas estaduais bem organizadas, com infraestrutura e professores valorizados.

“As pessoas reconhecem a importância de que o ensino médio de fato seja uma educação superior em si e não um degrau para a universidade, que ele seja capaz de formar um cidadão, com valores democráticos, capaz de enfrentar os desafios de uma sociedade do conhecimento como temos hoje, que encontrem no ensino médio uma identidade técnico profissional e que ao final da educação básica possa cursar o ensino superior se assim o desejar”, disse.

Outros resultados da pesquisa apontam que 87% dos entrevistados aprovam o aluno fazer escolhas dentro do currículo que estejam relacionadas à carreira que pretende seguir; 75% aprovam a possibilidade do aluno escolher parte das disciplinas que pretende cursar; 72% aprovam novo modelo de currículo; e 69% aprovam aumento da carga horária.

Para Carrano, apesar do desconhecimento sobre o ensino médio, tal como foi redesenhando, a população está valorizando coisas que são importantes e que estão previstas em lei como missão dessa última etapa da educação básica.

“O que as pessoas estão reivindicando não é necessariamente a defesa do novo ensino médio, mas um escola pública de qualidade”, disse. “Se substituir [nas perguntas da pesquisa] ‘novo ensino médio’ por ‘escola de qualidade’, as pessoas vão dizer ‘sim, eu quero uma escola que tenha liberdade de escolha, que permita a formação técnico profissional do estudante e uma escola que ofereça as ferramentas necessárias para que os jovens aumentem seus repertórios e possam ser cidadãos completos’”, explicou.

É temeroso, entretanto, para o pesquisador, a substituição de disciplinas que são importantes “para enfrentar a complexidade do mundo do conhecimento”, como filosofia, história e sociologia, por outros arranjos de ensino relacionados ao mercado de curto prazo e a modismos.

“Um professor me reclamava que retiraram a carga horária de sociologia para colocar a formação de influencer e outros nomes que são folclóricos, que têm a ver com essa velocidade do mercado, das indústrias culturais. Ainda que a escola tenha que dialogar, ela não pode ser refém desses tempos tão velozes, ela tem ser um lugar de segurança, de tempo mais lento, de elaboração mais cuidadosa do conhecimento. Ela não deve apenas espelhar aquilo que os mercados estão demandando”, destacou.

Avaliação

A boa aceitação das mudanças vem acompanhada do fato de que o ensino médio é a segunda etapa escolar com pior avaliação no que diz respeito à qualidade. De acordo com a pesquisa, a alfabetização aparece em primeiro, com 20% dos entrevistados avaliando essa etapa como ruim ou péssima, seguida pelo ensino médio, com 14%. O ensino fundamental tem 13% de reprovação e as creches, 11%. Já 8% da população avaliam como ruins ou péssimos o ensino técnico e o superior.

A última etapa da formação básica deve preparar os jovens para o início da trajetória profissional. Mas, para a maioria dos brasileiros, isso não tem acontecido: 57% acreditam que os estudantes concluem a educação básica pouco ou nada preparados para o ensino superior. Só 1 em cada 10 (13%) acha que o aluno sai bem preparado.

Quando a pergunta é se o ensino médio prepara para o mercado de trabalho, o índice se repete: 57% acham que prepara pouco ou nada. Apenas 14% dos brasileiros avaliam que o estudante termina o 3º ano preparado para ingressar no mundo do trabalho.

Além da falta de atratividade, uma das dificuldades que precisa ser resolvida, segundo o professor Paulo Carrano, é a própria condição do estudante, principalmente o estudante pobre, de permanecer na escola. “É preciso pensar nas condições objetivas para que professores deem boas aulas, mas se esse estudante não conseguir estar na escola por falta de condições econômicas, de mobilidade ou de segurança, não teremos estudantes para dialogar”, argumentou.

Expectativas

A percepção de que o ensino médio não tem cumprido seu propósito e a avaliação positiva das principais mudanças previstas no novo modelo se desdobram em expectativas. Entre quem está muito informado ou informado sobre o novo ensino médio, 55% acreditam que o potencial para melhorar a formação do aluno é grande ou muito grande. Na população geral, esse índice é de 40%.

Outros resultados da pesquisa apontam que 83% acreditam que o novo ensino médio desenvolverá os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para os jovens; 83% que as escolas brasileiras formarão jovens mais preparados para os desafios e demandas do atual mercado de trabalho; e 80% acham que promoverá a elevação da qualidade do ensino no país.

Para Paulo Carrano, entretanto, é preciso avaliar com cuidado e dialogar sobre as mudanças e incorporações curriculares. Para ele, um dos desafios em se largar repertórios inovadores é a adequada formação dos professores. “Embora haja professores fazendo coisas interessantes, têm outros improvisando de maneira inadequada”, disse.

Ele destaca, por exemplo, o Projeto de Vida, que é um componente curricular do novo ensino médio ligado ao desenvolvimento de competências socioemocionais do estudante, para que ele construa sua própria trajetória profissional, acadêmica e pessoal com autonomia.

“Eu vejo com bons olhos, os jovens têm dito que se sentem muitos sozinhos para fazer as escolhas dos caminhos formativos e, com toda dificuldade, eles têm gostado de ter alguém conversando sobre o futuro. Mas como está sendo feito? O Projeto de Vida está sendo pensado como escuta profunda sobre as reais condições de tomada de decisões para se fazer escolhas ou está sendo feito muito mais como oficina motivacional futurista e muitas vezes tentando convencer o jovem que ele não pode sonhar mais do que ele gostaria de sonhar?”, questionou Carrano.

A pesquisa do Senai e do Sesi ouviu 2.007 brasileiros, com idade a partir de 16 anos, em abordagem domiciliar, de 8 a 12 de dezembro de 2022, nos 26 Estados e no Distrito Federal. A amostra repete o perfil da população brasileira segundo renda, região e perfil da cidade (capital, Região Metropolitana e interior). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

(Fonte: Agência Brasil)

Juventude Maranhense Sub-12

Conhecidos mais oito campeões estaduais de futsal. Nesse domingo (12), a Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) promoveu as finais das categorias Sub-6, Sub-8, Sub-10, Sub-12, Sub-14, Sub-15, Sub-16 e Sub-17 do Campeonato Maranhense de Futsal – temporada 2022. Com direito a duelos emocionantes, as partidas decisivas foram realizadas no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. Um dos destaques desta edição do Estadual foi o desempenho das equipes do interior, que colocaram sete times nas finais e conquistaram três títulos.

A chegada de mais equipes do interior nas fases finais demonstra o esforço da Fefusma em expandir a modalidade para mais cidades. Basta observar que os times finalistas de fora da capital representaram seis municípios: Imperatriz (2), Balsas, Bacabal, Barreirinhas, Codó e Itapecuru-Mirim.

Palmeirinha Sub-10

Na disputa do torneio Sub-15, o título ficou com o Projeto Alvorada (Imperatriz) que goleou a Apcef/Cruzeiro Soccer por 5 a 0. Já na decisão do Sub-16, os meninos do Independente Juniors (Barreirinhas) sagram-se campeões ao derrotarem o Instituto Iziane Castro por 5 a 3 nos pênaltis após empate por 0 a 0 no tempo normal. A outra equipe do interior campeã foi o Codó Esporte Clube/SBR (Codó) que fez 5 a 1 na decisão do Sub-17 sobre o Mercado Esporte Clube (Itapecuru).

Outros campeões

APCEF Cruzeiro Soccer Sub-15

Nas finais das categorias Sub-6, Sub-8 e Sub-10, os times da capital levaram a melhor. No Sub-6, a Apcef/São Luís Academy venceu o Balsas Futsal (Balsas) por 1 a 0 e ficou com o título. Na decisão do Sub-8, o Juventude Maranhense precisou da disputa de pênaltis para derrotar o AFC/UDC (Bacabal) por 5 a 4 após empate por 1 a 1 no tempo normal. Já na final  do Sub-10, o IVBM/Palmeirinha/Túnel se impôs e venceu o Metropolitano/Santo André (Imperatriz)  por 3 a 0.

Nas decisões das categorias Sub-12 e Sub-14, domínio total das equipes de São Luís. No Sub-12, o Juventude Maranhense superou o IVBM/Palmeirinha/Túnel nos pênaltis (3 a 2) após empate sem gols no tempo normal. Já na final do Sub-14, a Apcef/Cruzeiro Soccer atropelou o Juventude Maranhense e conquistou o título com uma bela vitória por 4 a 0.

Campeões estaduais da temporada 2022

Sub-6: 

Apcef/São Luís Academy

Sub-7: 

Apcef/Cruzeiro Soccer

Sub-8:

 Juventude Maranhense

Sub-9: 

Apcef/Cruzeiro Soccer

Sub-10: 

IVBM/Palmeirinha/Túnel

Sub-11: 

Juventude Maranhense

Sub-12: 

Juventude Maranhense

Sub-13: 

Nova Era

Sub-14: 

Apcef/Cruzeiro Soccer

Sub-15: 

Projeto Alvorada (Imperatriz)

Sub-16: 

Independente Juniors (Barreirinhas)

Sub-17: 

Codó Esporte Clube/SBR (Codó)

Sub-19 Masculino: 

Ruf Futsal

Adulto Feminino: 

2 de Julho/AFC

Adulto Masculino: 

Balsas Futsal (Balsas)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Começam, na próxima quinta-feira (16), as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para vagas nas instituições públicas de ensino superior. Para se inscrever, os estudantes interessados devem acessar o Portal Acesso Único do Ministério da Educação até o dia 24 de fevereiro.

site disponibiliza informações sobre processos seletivos para o ensino superior, como o Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo em faculdades privadas e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), com financiamento especial para cursos superiores.

Todos os processos seletivos têm por base as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o Ministério da Educação, “os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso aos auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fies”.

(Fonte: Agência Brasil)