Skip to content

 O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 começa a ser aplicado no próximo domingo (13). Além das provas de linguagens e ciências humanas, os estudantes farão a única prova subjetiva do exame, a de redação. Os cerca de 3,4 milhões de estudantes terão cinco horas e meia para responder a todas as questões. 

Ir bem na redação pode ser um diferencial para o candidato. As notas dessa prova variam de 0 a mil. Os candidatos que zeram a prova não podem participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, ou o Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. 

Na reta final de preparação, a dica é que os estudantes revisem as próprias redações escritas ao longo do ano e que vejam exemplos de redações que obtiveram nota máxima. “Recomendo que leiam o maior número de redações possível porque agora é muito ruim pressionar o estudante para que faça maratona [de escrita]. Ler as redações nota mil é um estudo ativo e mais confortável”, diz o professor de língua portuguesa e redação Vinícius Oliveira, conhecido como Profinho.

Oliveira foi um dos 77 participantes do Enem 2016 que tiraram a nota máxima na redação. Naquele ano, mais de 6 milhões fizeram a prova. A redação que escreveu apareceu na cartilha divulgada, anualmente, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) como exemplo de texto nota mil, em 2017.

A cartilha do Enem 2022 está disponível na internet . Ela explica os critérios de correção e traz exemplos de redações que receberam a nota máxima para ajudar os estudantes na preparação para o exame.

A professora de língua portuguesa e produção textual do Colégio Mopi, no Rio de Janeiro, Tatiana Nunes Camara recomenda que, nessa reta final, os estudantes releiam também os próprios textos e revejam as anotações e as correções feitas por professores. “O mais importante de tudo é ter confiança do que sabe e ter capacidade de produzir de forma autoral. Isso vai dar mais segurança para o aluno fazer uma boa prova”, diz. 

A professora sugere ainda que, no dia do exame, os estudantes comecem pela prova de redação. “Por ser a única prova discursiva, ela exige mais clareza, uma cabeça limpa. Deixar essa prova por último pode prejudicar o estudante”. 

Já Oliveira recomenda que os estudantes leiam a prova de redação e intercalem a escrita com a resolução de questões objetivas da prova de linguagens. “Isso é legal por dois motivos, primeiro porque refresca um pouco a mente para ter mais ideias e, segundo, porque algum texto da prova pode colaborar com a argumentação do aluno. Não pode copiar o texto, mas pode abrir a mente para alguma ideia”. 

Correção da redação

As redações do Enem são avaliadas em cinco competências, cada uma valendo 200 pontos: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Cada prova passa por dois corretores. Caso haja diferença de mais de 100 pontos em relação à nota total da prova ou de mais de 80 pontos em relação a alguma das competências, o texto passa, então, por um terceiro corretor. Se a diferença persistir, a prova é avaliada por uma banca composta por três professores, que atribuirá a nota final do participante.

Cuidado com  a nota zero

Segundo o edital do Enem, são motivos para zerar a redação: 

• fuga total ao tema;

• não obediência ao tipo dissertativo-argumentativo;

• texto com até sete linhas manuscritas, qualquer que seja o conteúdo, ou extensão de até dez linhas escritas no sistema Braille;

• cópia de texto(s) da prova de redação e/ou do Caderno de Questões sem que haja pelo menos oito linhas de produção própria do participante;

• impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, em qualquer parte da folha de redação;

• números ou sinais gráficos sem função clara em qualquer parte do texto ou da folha de redação;

• parte deliberadamente desconectada do tema proposto;

• assinatura, nome, iniciais, apelido, codinome ou rubrica fora do local devidamente designado para a assinatura do participante;

• texto predominante ou integralmente escrito em língua estrangeira;

• folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho; e

• texto ilegível, que impossibilite sua leitura por dois avaliadores independentes.

Veja os temas das redações de anos anteriores: 

Enem 2009: O indivíduo frente à ética nacional

Enem 2010: O trabalho na construção da dignidade humana

Enem 2011:  Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado

Enem 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século XXI

Enem 2013:  Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil

Enem 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil

Enem 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil e Caminhos para combater o racismo no Brasil - Neste ano houve duas aplicações regulares do exame.

Enem 2017: Desafios para formação educacional de surdos no Brasil.

Enem 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Enem 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil

Enem 2020: O Estigma Associado às Doenças Mentais na Sociedade Brasileira (Enem impresso), O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil (Enem digital) e A falta de empatia nas relações sociais no Brasil (Enem PPL e reaplicação)

Enem 2021: Invisibilidade e Registro Civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil

Enem 2022

O Enem será aplicado nos dias 13 e 20 de novembro para cerca de 3,4 milhões de estudantes em todo o país. No primeiro dia de prova, os participantes farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No segundo, matemática e ciências da natureza. Os locais de prova estão disponíveis no Cartão de Confirmação de Inscrição, na Página do Participante.

Quem está se preparando para o Enem pode acessar todas as provas e os gabaritos de edições anteriores no site do Inep, para se preparar para as provas. Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem, um banco preparado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que reúne questões de provas de anos anteriores. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória. 

(Fonte: Agência Brasil)

Nesta terça-feira (8), ocorre o eclipse lunar total e a aparição da Lua de Sangue. É o segundo eclipse lunar do ano, mas será visível como total apenas no extremo oeste do Brasil.

Apenas observadores que vivem na parte mais a oeste do país conseguirão ver o eclipse parcial, com a Lua já se pondo. E somente no extremo oeste do Acre será visível como total por apenas poucos minutos, também com a Lua já se pondo.

O início da fase penumbral será às 5h02 (hora de Brasília). Uma segunda faixa do Brasil, que inclui a Região Sul, grande parte do Sudeste e Centro-Oeste, estará vendo a Lua (quase se pondo) em toda a fase penumbral, mas não se percebe diferença em sua luminosidade nessa fase.

A fase parcial começa às 6h09 (hora de Brasília) e será visível no Amazonas, Acre, grande parte do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, parte do Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul. Quanto mais a oeste, maior será a cobertura da Lua nessa fase parcial.

A fase total terá início às 7h17 (hora de Brasília) e será visível somente no extremo oeste no Acre. O máximo do eclipse ocorrerá às 7h59, e a fase total terminará às 8h42. O fim do eclipse parcial será às 9h49 e o fim do penumbral às 10h50.

De acordo com a astrônoma e gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (Dicop) do Observatório Nacional, Josina Nascimento, no eclipse total, a Lua adquire uma cor avermelhada, e isso ocorre porque mesmo totalmente mergulhada na umbra (a sombra escura da Terra), a Lua ainda recebe a luz do Sol de forma indireta por meio da atmosfera terrestre.

“A luz branca do Sol penetra na atmosfera e a parte azul e violeta são dispersadas pelos gases atmosféricos e as cores mais próximas do vermelho conseguem passar mais facilmente”, explica Josina.

O eclipse será visto como total na parte nordeste da Europa, na Ásia, Austrália, na América do Norte e na América Central, na parte noroeste da América do Sul, nos oceanos Pacífico Atlântico e Índico e no Ártico.

O próximo eclipse total da Lua vai ocorrer somente na noite de 13 para 14 de março de 2025 e será visto por todo o Brasil.

O Céu em sua Casa

A partir das 5h30 da manhã desta terça-feira, o Observatório Nacional fará uma nova edição do projeto O Céu em sua Casa: observação remota, com transmissão pelo YouTube para mostrar o eclipse em todas as suas fases, em tempo real.

O canal vai mostrar imagens de onde o eclipse será visto plenamente, dependendo apenas das condições climáticas. Além de exibir o eclipse, os astrônomos que fazem parte do projeto vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas, como é feito tradicionalmente nas observações públicas presenciais.

(Fonte: Agência Brasil)

O jovem surfista Kadu Pakinha, de 14 anos, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, vive a expectativa pela participação em duas importantes competições no Ceará: o Iguape Pró, que será realizado entre os dias 10 e 13 de novembro, na Praia do Iguape, no município de Aquiraz, e o Maresia Ondas do Futuro, entre 17 e 20 de novembro, na Praia do Futuro, em Fortaleza. Uma das principais revelações do esporte maranhense, Kadu aposta uma preparação de alto nível, com treinos intensos, para conquistar grandes resultados.

Além dos treinamentos nas praias de São Luís, Kadu Pakinha conta com o suporte do Studio Mormaii Península, que atende atletas de alta performance e realiza atividades fora d'água com o surfista maranhense, utilizando equipamentos modernos que simulam situações comuns na modalidade. De acordo com a personal trainer e avaliadora física Raynara Sousa, que acompanha Kadu, esses exercícios são importantes para melhorar a preparação física, a agilidade e a velocidade, aspectos fundamentais na realização de boas provas.

“Estamos fazendo correções de mobilidade, trabalhando a estabilidade, melhorando as articulações e fortalecendo a musculatura que o Kadu vai utilizar nas competições, com aparelhos específicos para o surf. A gente também trabalha um pouco o pilates, que ajuda a ter uma melhor consciência corporal. Além disso, temos uma metodologia de prevenção de lesões, com foco na melhoria da qualidade do momento e da funcionalidade articular do atleta”, afirma Raynara.

Animado com a excelente preparação e com os bons resultados conquistados durante toda a temporada, Kadu Pakinha falou da importância da variedade de treinamentos em sua evolução no surf, projetou a participação nos eventos no Ceará e ressaltou seu empenho para representar bem o Maranhão no cenário nacional do esporte.

“Estou me dedicando muito e treinando bastante para dar meu máximo, representar o Maranhão e trazer um bom resultado nas competições no Ceará. A preparação está sendo muito boa. O treinamento fora d'água, às vezes, é até mais importante, pois a gente treina os nossos movimentos e corrige o que está precisando. Esse tipo de atividade é fundamental. Sinto que estou evoluindo cada vez mais. Agradeço muito ao Studio Mormaii Península por todo o apoio na minha preparação. Também fica o meu agradecimento à Potiguar e ao governo do Estado por acreditarem no meu potencial. Vou continuar trabalhando em busca de mais títulos e pódios para o esporte maranhense”, diz Kadu.

Mesmo com pouca idade, Kadu Pakinha já acumula experiência em competições interestaduais. Além de conquistar a quinta colocação na categoria Sub-14 e chegar às quartas de final da categoria Sub-18 do Circuito Caucaia, realizado em outubro, na Praia do Icaraí, em Caucaia (CE), o atleta maranhense participou, no fim de setembro, da terceira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, em Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, onde garantiu o Top 30 do país na categoria Sub-14.

Após o Iguape Pró e o Maresia Ondas do Futuro, Kadu Pakinha disputará a quarta e decisiva etapa do Circuito Maranhense, marcada para o mês de dezembro, na Praia do Olho d’Água, em São Luís. O jovem atleta quer confirmar o título estadual na categoria Sub-16, onde venceu as três primeiras etapas e, também, brigar pelas primeiras posições da categoria Open, onde está competindo de igual para igual contra atletas mais experientes.

Bicampeão maranhense de surf, Kadu Pakinha coleciona resultados expressivos na temporada de 2022, com destaque para o título na categoria Sub-16 e a quinta colocação na categoria Open da segunda etapa do Circuito Maranhense. Além disso, o jovem atleta foi campeão de duas etapas dos Jogos Escolares e ficou com a quinta posição no Brasileiro Sub-14, realizado no Pará.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

São Luís (MA)

O senhor Newton Belo pouco antes de abandonar o Palácio dos Leões, falando num programa de televisão, fazendo um balanço da sua “operosa” administração, entre outras coisas, disse que o “senhor José Sarney não teria dificuldades no seu governo, pois deixava tudo em dia e mais de 40 bilhões e meio em caixa”.

E isto dito com ênfase. Isto dito com o “calor de uma convicção inabalável”. Um pronunciamento “valioso”. Afastava, assim, as impressões que circulavam pela cidade e que registrava o decepcionante. Mas ali estava o ex-governador com o seu secretariado afirmando uma situação financeira confortadora. E mais a afirmativa de que o novo governador não iria encontrar nenhuma dificuldade. Tudo em ordem! Tudo certo, certíssimo, e com aqueles “40 bilhões em caixa”.

Mas Sarney, no seu vibrante discurso, falando ao povo, disse: “A tarefa é difícil. Aqui, está tudo por fazer. Todo o Maranhão tem apenas 7 quilômetros de estradas asfaltadas, menos de 10 mil quilowatts de energia instalados, a mais baixa taxa de analfabetismo, de endemias de toda a ordem, e as áreas do tesouro estão vasculhadas e lambidas. O funcionalismo está atrasado, em alguns setores em mais de seis meses, e o mês de janeiro sem ser pago e sem dinheiro para pagar. A mentira e a empatia derrotados deixaram em Caixa apenas Cr$ 3.8881.383 e débitos da ordem de mais de dois bilhões de cruzeiros”.

Aí está o que foi encontrado em Caixa. Aí está a precariedade duma administração que todo um tempo não pôde sair do “cerco das conveniências” e que se fixou apenas na execução de um programa de governo muito pessoal, com as características de um “mandonismo usurpador”.

Mas o senhor Newton Belo ainda pôde registrar, com a “mentira e empatia”, um quadro administrativo reparador! Teimou em chegar ao fim com utilização da sua política de engodo. Mas, diante do povo, a dureza duma situação desastrosa, periclitante.

E, mais adiante, afirmou o governador José Sarney: “Os saldos bancários estão todos vinculados a empréstimos contraídos pelo governo e retira os outros, que não vão além de quatrocentos milhões de cruzeiros, será criar uma crise na rede bancária oficial”.

Esta a realidade tremenda. Este o quadro desolador. Esta a “herança” deixada pelo senhor Newton Belo ao seu sucessor. E pensar-se que o senhor Newton Belo teve grandes oportunidades para ter feito um bom governo. Mas preferiu fixar-se no estreitíssimo duma política fechada, uma política de grupos isolados, uma política de “partilha”, personalista.

Hoje, o senhor Newton Belo deve estar sentindo esta terrível realidade política do seu governo. E poucos os amigos que ficaram para assistir à derrocada.

Mas o senhor Newton belo já é passado. Está, com Sarney e com o seu secretariado, o grande trabalho de recuperação. Uma grande obra de construção política, social e econômica. Há ainda, junto de Sarney, a colaboração do povo, o sacrifício do povo para sentir a necessidade da ajuda de todos.

E é preciso dizer-se que todos os setores da vida administrativa do Estado está a exigir um amplo trabalho de recuperação. Há muita desordem e a marca da desonestidade administrativa.  Há a marca da corrupção. Há a marca do “congestionamento”. Há, aind,a a presença da “operação perdulária”.

Mas, com Sarney, a “eterna vigilância”. Com Sarney, a força duma ação administrativa operante. Precisamos arrancar o Estado da estagnação e reconduzi-lo para o desenvolvimento.

O povo está confiante. O povo continua na luta para o restabelecimento da ordem democrática, dos princípios restauradores. O governo é de oposição. E não poderá haver instantes de indecisões. E repetimos hoje: é esta a grande esperança do povo.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 3 de fevereiro de 1966 (quarta-feira).

Neste primeiro domingo de novembro/22,  continuamos com precisão e adequação vocabular...

1. AMORTIZAR ou AMORTECER? e MINIMIZAR ou DIMINUIR?

A frase é:

“A água amortizou sua queda”.

O correto é:

“A água amorteceu sua queda”.

AMORTIZAR e AMORTECER são derivados de “morte” (= levar à morte). Significam “diminuir, amenizar”.

Há, entretanto, uma sutil diferença: AMORTIZAR só é utilizado para se referir a dívidas ou bens materiais. Se você pagou à Caixa Econômica Federal mais uma prestação referente ao financiamento feito para adquirir a casa própria, você amortizou sua dívida (= diminuiu a dívida).

Quando você cai, sua queda pode ser “amortecida” pela grama ou pela água (= amenizada/suavizada pela grama ou pela água).

Mais do que DIMINUIR é MINIMIZAR, que é um neologismo já devidamente registrado no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), publicado pela Academia Brasileira de Letras (ABL), e nos novos dicionários Aurélio, Houaiss, Caldas Aulete, Michaelis…

Certa vez, um aluno definiu “minimizar” como “diminuir ao máximo”. Ele tinha alguma razão. Apenas misturou duas possibilidades: “reduzir ao mínimo” com “diminuir o máximo possível”.

Outro aspecto a ser observado é o uso do verbo MINIMIZAR com um sentido “suspeito”. Há quem diga: “É preciso minimizar o fato”. Nesse caso, “minimizar” é usado com o sentido de “atenuar, suavizar”. Ou pior: “fazer o fato parecer menor”.

2. CIDADE ou MUNICÍPIO? DIVISA ou LIMITE ou FRONTEIRA?

A frase é:

“O pecuarista cria seu gado no interior da cidade”.

O mais adequado é:

“O pecuarista cria seu gado no interior do município”.

O pecuarista que cria seu gado no interior da cidade deve estar provocando um grande problema, pois criar gado no centro da cidade provoca muitos problemas urbanos.

Muita gente boa trata “cidade” e “município” como sinônimos. Rigorosamente, “cidade” refere-se, apenas, ao núcleo urbano e “município” abrange toda a área, urbana e rural.

Entre “municípios” não há “divisas” nem “fronteiras”, e sim “limites”. “Divisas” separam “Estados”. E, entre países, há “fronteiras”.

Portanto, é inadequado quando a/p repórter diz: “Aqui na divisa de São Luís com Raposa”. Entre municípios, há “limites”. É só observar as placas do DNER: “Limite (entre) São Luís (e) São José de Ribamar”.

Quem tem “divisa” é o Estado do Maranhçao com o Estado do Piauí, o Pará com o Amazonas. E o Brasil tem “fronteiras” com quase todos os países da América do Sul.

3. GEADA CAI ou NÃO CAI?

A frase é:

“Nesta madrugada, pode cair geada”.

O correto é:

“Nesta madrugada, pode se formar geada”.

Ao contrário da neve, que cai, a geada se forma no solo ou sobre águas paradas. Portanto, geada não cai.
Se neve cai, é desnecessário dizer que “caiu neve”. Basta dizer que nevou.

O mesmo ocorre com a chuva. Li num bom jornal: “A chuva que caiu ontem à noite provocou…” Não conheço chuva que não cai. “Chuva que caiu” é redundante, é desnecessário. Bastaria dizer: “A chuva de ontem à noite provocou…”

4. QUASE NENHUMA ou QUASE?

A frase é:

“Não há quase nenhuma correção a fazer”.

O adequado é:

“Não há quase correção a fazer”.

Se não existe “meia correção” e nenhuma indica ausência absoluta, a combinação “quase nenhuma” é absurda. Estamos diante de uma contradição: ou não há nenhuma correção a fazer ou não há quase correção a fazer.

Se a intenção do falante é dizer que o trabalho está quase perfeito, com pouquíssimos erros para corrigir, basta eliminar o nenhuma: “Não há quase correção a fazer”.

Se o trabalho estiver perfeito, aí “não haverá nenhuma correção a fazer”.

Deu num bom jornal: “Jogador custa quase mais de um milhão de dólares”. Quero saber quanto custa o tal jogador.

O repórter certamente estava um pouco inseguro. Não é difícil deduzirmos que o preço do atleta é mesmo de um milhão de dólares, pois o “quase” e o “mais” se anulam.  Assim sendo, o “jogador custa um milhão de dólares”.

Ou será que ele queria dizer um pouco mais de um milhão de dólares?

5. SEGUIMENTO ou SEGMENTO?

A frase é:

“É excelente seguimento de mercado”.

O correto é:

“É excelente segmento de mercado”.

Confundir SEGUIMENTO com SEGMENTO é muito frequente. SEGUIMENTO vem do verbo “seguir”. SEGUIMENTO é o “que segue”: “Isto vai aparecer no seguimento do trabalho”.

SEGMENTO vem do verbo “segmentar”, que É uma das partes resultantes da segmentação. “Segmentar” é “dividir, separar”.

Deu num bom jornal: “O atacante é um grande finalista”. O nosso repórter certamente queria dizer “um grande finalizador”, ou seja, aquele que finaliza bem o lance, chuta bem ao gol.

Um grande finalista pode ser o time do atacante, desde que chegue ao grande jogo final do campeonato.

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) inicia, neste domingo (6), várias atividades temáticas sobre o bioma Pantanal. Segundo a presidente do Jardim Botânico, Ana Lúcia Santoro, o evento vai até o próximo sábado (12) e tem atrações para todo tipo de público.

“Do público infantil ao adulto, do público leigo até o mais especializado, temos atividades para todos, desde as conduzidas pelo educativo, com jovens, de maneira mais lúdica, até a divulgação de informações e imagens de expedições científicas pelo Jardim Botânico no bioma Pantanal”, disse Ana Lúcia à Agência Brasil.

O Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. A vegetação do bioma forma um mosaico composto por matas, cerradões e savanas. Entre as formações vegetais, destacam-se a palmeira carandá, a palmeira buriti e o paratudo, que é um tipo de ipê.

De acordo com Ana Lúcia, além de conscientizar e disseminar conhecimento do que se sabe sobre os biomas em um país como o Brasil, de escala continental, o ciclo de semanas dos biomas visa dar ao visitante, e à sociedade, de forma geral, acesso ao trabalho do Jardim Botânico, que ocorre em âmbito nacional.

As expedições realizadas pelo JBRJ mostram diferentes períodos e trabalhos feitos “para que pessoas, daqui de longe, tenham o gostinho de estar por lá e conhecer esse bioma”. Inclusive o restaurante do JBRJ, o Green Garden, “embarca” na ideia e vai oferecer, neste domingo (6) e no sábado (12), pratos especiais e típicos da região, informou Ana Lúcia. Na loja de souvenirs, instalada no Centro de Visitantes, estarão à venda produtos da Coleção Biomas Brasileiros – Pantanal.

Atividades

O Museu do Meio Ambiente oferece atividades gratuitas, além de ações dentro do Arboreto, relacionadas às coleções vivas. E trilhas guiadas mostram ao visitante os tipos de plantas do bioma do Pantanal.

Para as crianças, a presidente do JBRJ destacou que a ideia é conhecer para preservar. “Só se preserva aquilo que se conhece. A gente só respeita aquilo que conhece”, ressaltou Ana Lúcia. O objetivo é mostrar as particularidades e sensibilidades do bioma, como funciona, que riqueza está presente lá, “para que as pessoas possam, a partir do conhecimento, chegar ao respeito e à conscientização de preservação, além de conhecer um pouco do trabalho do Jardim Botânico nesse bioma”.

A programação inclui exposição de equipamentos relativos à botânica do acervo e memória da instituição e publicações raras da coleção da Biblioteca Barbosa Rodrigues, incluindo as obras Flora Brasiliensis, de Von Martius, e Victoria regia ou Victoria amazônica, de Gastão Cruls, atividades e oficinas educativas, exibição de desenhos animados, fotos de expedições botânicas e oficina de fotografia botânica com celular sobre o Pantanal.

A obra Flora Brasiliensis contém a primeira representação dos biomas brasileiros, elaborada por Von Martius, e traz a descrição de mais de 22 mil espécies de plantas, com informações de grande valor para o estudo da flora brasileira na atualidade. Já Victoria regia ou Victoria amazônica trata da planta, cuja denominação representa uma homenagem à rainha da Inglaterra.

A iniciativa faz parte do programa JBRJ Nacional: Biomas, cujo objetivo é contribuir para a preservação dos biomas brasileiros por meio da conscientização ambiental, divulgação e disseminação do conhecimento.

Programação

Diariamente, haverá exposição de equipamentos sobre o acervo e memória do JBRJ – 200 anos de botânica, no Museu do Meio Ambiente, das 9h às 17h, com entrada gratuita. No mesmo horário e local, o público poderá apreciar O Pantanal na Biblioteca – Exposição de acervos raros da Biblioteca Barbosa Rodrigues sobre esse bioma.

Ainda no Museu do Meio Ambiente, estão previstos jogos educativos sobre o Pantanal (memória e quebra-cabeça), oficina de origami e exibição de desenhos animados na terça-feira (8) e na quinta-feira (10), das 9h às 16h, com entrada gratuita; além de oficina de fotografia botânica sobre o Pantanal com celular, na quinta-feira (10) e no sábado (12), às 10h.

As visitas guiadas à Trilha do Pantanal serão nos dias 11 e 12, às 10h. Durante o passeio, poderão ser observadas 15 espécies do bioma, como pau-formiga (Triplaris americana L.), ipê-do-cerrado (Tabebuia aurea) e pau-de-ervilha (Trichilia elegans A. Juss), entre outras. Para participar, é preciso fazer inscrição prévia pelos telefones (21) 3874-1808/3874-1214 ou pelo e-mail do JBRJ [email protected]. A visita guiada é gratuita, havendo apenas cobrança de entrada no Arboreto. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria ou pelo site do JBRJ.

Para visitantes residentes na área metropolitana do Rio de Janeiro, o ingresso custa R$ 17. Visitantes residentes no Brasil pagam R$ 27; visitantes estrangeiros, Mercosul, R$ 50; visitantes estrangeiros, R$ 67; enquanto crianças até 5 anos de idade têm gratuidade.

O JBRJ está situado na Rua Jardim Botânico, 1.008, no Bairro do mesmo nome, zona sul do Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo (6), 54.045 profissionais da área de saúde disputam mais de 4 mil vagas de residência em várias áreas de saúde em 90 instituições em todo o país por meio do Exame Nacional de Residência (Enare) 2022/2023. O número de candidatos é 70% maior do que na edição anterior. O resultado final será divulgado no fim deste ano, e a matrícula dos aprovados será de 10 de fevereiro a 31 de março de 2023.

Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pelo exame, o Enare tem como objetivo melhorar a forma de selecionar os residentes, oferecendo benefícios para as instituições e candidatos. O  processo seletivo abrange instituições públicas e privadas sem fins lucrativos com vagas de programas de residência médica ou programas de residência em área profissional da saúde (uniprofissional ou multiprofissional), reconhecidos pelo MEC e que tenham vagas autorizadas com financiamento das bolsas garantido. Entre as profissões, estão medicina, enfermagem, farmácia, psicologia e biomedicina, entre outras.  

Nas duas primeiras edições, as instituições participantes tiveram menos vagas ociosas, eliminaram os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliaram a qualificação da seleção. Para os candidatos, o exame unificado apresentou vantagens como custo menor, data única para a realização das provas, aplicação em todas as capitais e algumas cidades-polo, possibilidade de escolha de onde o residente queria atuar, dentre outras.

Provas

Para saber onde fará a prova neste domingo, o candidato pode acessar o site do Enare, clicando na área médica ou uni e multiprofissional, a depender da sua inscrição, e acessar o cartão de informação do candidato. Além das capitais de todos os Estados e do Distrito Federal, as provas serão aplicadas em 23 grandes centros urbanos: Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo; Sinop, em Mato Grosso; Dourados, em Mato Grosso do Sul; Imperatriz, no Maranhão; Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas e Uberlândia, em Minas Gerais; Cajazeiras e Campina Grande, na Paraíba; Cascavel, Guarapuava, Londrina e Pato Branco, no Paraná; Santa Cruz, no Rio Grande do Norte; Passo Fundo, no Rio Grande do Sul; Criciúma e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina; Campinas, São Carlos, Sorocaba e Votuporanga, em São Paulo; e Araguaína, no Tocantins.

O processo seletivo abrange instituições públicas e privadas sem fins lucrativos com vagas de programas de residência médica ou programas de residência em área profissional da saúde (uniprofissional ou multiprofissional), reconhecidos pelo MEC e que tenham vagas autorizadas com financiamento garantido das bolsas. Entre as áreas profissionais, estão medicina, enfermagem, farmácia, psicologia e biomedicina.

Enem da Residência

O sistema de classificação do Enare é semelhante ao do Enem/Sisu (Exame Nacional do Ensino Médio/Sistema de Seleção Unificada), em que o candidato sai com a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a usa para indicar onde pretende atuar.

“O sistema fica aberto por um tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua preferência. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar, quem ocupará as vagas. Em seguida, ele [sistema] é aberto novamente para preencher as vagas ociosas e para formação de cadastro reserva, reduzindo muito a possibilidade de deixar vagas ociosas”, informou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Histórico

A primeira edição do exame, realizada em 2020, contou com mais de 4,1 mil inscritos disputando 304 vagas em oito hospitais da Rede Ebserh/MEC e um hospital militar. A segunda edição, realizada no ano passado, contou com mais de 32 mil inscritos para 3,2 mil vagas em 81 instituições.

(Fonte: Agência Brasil)

A votação da semifinal do Festival 100 anos de Rádio no Brasil terminou nessa sexta-feira (4). Foram mais de 188.458 votos nessa fase.

A primeira mais votada em cada categoria está na final com as duas mais votadas pelo júri do Festival.

São classificados três finalistas em cada categoria, sendo um classificado por votação pela internet em cada categoria, e dois escolhidos pelos jurados.

Veja como foi o resultado da votação popular:

Música Clássica

II Rio Grande (II⁰ Movimento do Concerto para Viola Brasileira e Orquestra de Cordas) - 48.548 votos

La Califórnia - 4.742 votos

Estudos para violão nº 2 , 4, 9 e 1 - 655 votos

Noites Tropicais Uma noite no Rio - 493 votos

Héstia Op. 67 - 452 votos

Introdução e Dança para Violino e Piano - 251 votos

Valsa pro Chico - 37 votos

Total de votos: 55.178 

Música Instrumental

Baião Crioulo - 10.701 votos

Sextil - 3.414 votos

Dona Nádia - 2.763 votos

Caru - 2.174 votos

Maracatu - 1.980 votos

Festa no Reino dos Baobás - 1.517 votos

Raspa o coco - 727 votos

Iara - 382 votos

Breve serenata Op. 75 - 379 votos

Duarteana - 289 votos

Total de votos: 24.326

Música Infantil

Dia de Cão - 34.044 votos

Tudo é Invenção - 968 votos

Criança de Verdade - 751 votos

Carrossel da Vê - 533 votos

Trem Malucado - 393 votos

Total de votos: 36.689 

Música Popular

Arco-Íris - 27.466 votos

Saudade - 17.232 votos

Lavradio, 100 - 11.126 votos

Canção pra Rosa - 2.236 votos

Água Para O Universo - 2.059 votos

Éden - 2.057 votos

Nó - 1.689 votos

Recomeço - 1.469 votos

To numa boa - 695 votos

No Passo que a Vida me Leva - 687 votos

Por todos nós - 304 votos

Amor é cuidado - 57 votos

Hoje Eu Corri Feito Um Rio - 44 votos

Bárbara - 15 votos

Corte - 11 votos

Medo - 11 votos

Barqueiro - 11 votos

Minha Flor - 11 votos

Vidas Importam - 6 votos

Rainha - 6 votos

Diálogos - 5 votos

Triz - 4 votos 

Canção em dor menor - 3 votos

Total de votos: 67.204

Música Regional do Alto Solimões          

Sabor nativo - 4.035 votos

Salvate - 1.012 votos

Cosecha en el cielo - 7 votos

Ven a Descubrir - 7 votos

Total de votos: 5.061

Última fase

A divulgação dos vencedores está prevista para 6 de dezembro, durante a festa de premiação, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

O Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil encerrou mais uma etapa nessa sexta-feira (4). Pela votação no site, os ouvintes escolheram entre as 50 músicas semifinalistas quais seguem para a próxima fase, enquanto os jurados decidiram os outros dois finalistas de cada categoria.

A divulgação dos vencedores está prevista para 6 de dezembro, durante a festa de premiação, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.

Conheça a relação completa das 15 músicas finalistas:

MÚSICA CLÁSSICA

II Rio Grande (II⁰ Movimento do Concerto para Viola Brasileira e Orquestra de Cordas)

Autor: Reinaldo Toledo 

Intérpretes: Reinaldo Toledo e Orquestra Sinfônica de Franca-SP 

Maestro: Nazir Bittar

UF: SP    

Echos 2022

Autor: Jorge Ribbas

Intérprete: Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba

UF: PB

Introdução e Dança para Violino e Piano

Autor: Álvaro Carriello

Intérpretes: Luísa de Castro e Kátia Balloussier

UF: RJ

MÚSICA INSTRUMENTAL

Baião Crioulo

Autor: Raphael Almeida

Intérpretes: Raphael Almeida e Lipe Guedes

UF: RN

Ping-Pong

Autor: Pablo Lapidusas

Intérprete: Pablo Lapidusas

UF: MG

Sem perder tempo

Autor: Marcelo Louback

Intérprete: Marcelo Louback

UF: SP

MÚSICA INFANTIL

Bola, bolinha, bolão

Autores: Rodrigo Vulcano e Juliano Leite

Intérprete: Dois Palitos

UF: SP

Dia de Cão

Autor: Juliani Carla Ribeiro

Intérprete: Banda Casa Cantante

UF: PR

Tudo é Invenção

Autora: Bia Bedran

Intérprete: Bia Bedran

UF: RJ

MÚSICA POPULAR

Arco-Íris

Autor: Geraldo Carvalho e Roberto Homem

Intérprete: Geraldo Carvalho

UF: DF

Medo

Autor: Taïs Reganelli

Intérprete: Taïs Reganelli e Pedro Luís

UF: SP

No Passo que a Vida me Leva

Autores: Yuri Gonzaga, Carlos Henrique Peregrino e Antônio José de Abrantes 

Intérpretes: Os Gonzagas e Chico César

UF: PB

MÚSICA REGIONAL DO ALTO SOLIMÕES

Sabor Nativo 

Autor: Romero Amia Wilches

Intérprete: Grupo Ticumbao

Salvate
Autor: Juan Alejandro Córdoba Suárez

Intérprete: Nois

Turimã

Autor: Genário Manuel

Intérprete: Genário Manuel 

(Fonte: Agência Brasil)

A mostra de filmes latinos Visões Latinas está em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal até o próximo dia 13, reunindo longas-metragens de diversos países da América Latina, premiados em festivais nacionais e internacionais, além de curtas produzidos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O evento é gratuito e conta também com rodas de conversas sobre os filmes e exposição pública na Cinelândia, região central da cidade.

De acordo com a coordenadora geral e diretora da mostra, Maggie Avolio, a Mostra Visões Latinas traz uma integração de filmes de prestígio internacional com curtas produzidos na Região Metropolitana do Rio, com abordagem de questões fundamentais da vida contemporânea, como racismo, ancestralidade, violência, feminismo, identidade, solidão, religiosidade, discriminação contra a população LGBTQIAP+. “O Centro Cultural Justiça Federal abre suas portas para receber uma mostra inédita e exclusivamente latina”, afirmou a coordenadora.

A Mostra é uma realização da Empreender Projetos Culturais, por meio do Projeto Integra Rio, iniciativa da Secretaria Especial de Integração Metropolitana e prefeitura carioca.

Destaques

Entre os destaques da programação, estão marcos cinematográficos do cinema latino, como o filme chileno Uma Mulher Fantástica, dirigido por Sebastián Lelio, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2017; o colombiano O Abraço da Serpente, dirigido por Ciro Guerra, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, em 2016; e o premiado Últimos Dias em Havana, longa cubano dirigido por Fernando Perez.

Na abertura do evento, no último dia 3, a mostra prestou homenagem póstuma ao professor, pesquisador, pensador e historiador da fotografia Mauricio Lissovsky, falecido precocemente em agosto deste ano, por meio da exibição de seu roteiro premiado e exibiu o longa A pessoa é para o que nasce. O diretor do filme, Roberto Berliner, comentou a história das três irmãs cegas que, como sustento, passaram boa parte de suas vidas cantando e tocando ganzá nas feiras de Campina Grande, no interior da Paraíba.

Programação

Hoje (5), às 16h, serão apresentados o curta-metragem Nicinha Não Vem, de Muriel Alves, e o longa-metragem A Pessoa é para o que Nasce, do Brasil. Amanhã (6), no mesmo horário, serão exibidos o curta Neguinho, de Marçal Viana, e o longa Pelo Malo, da Venezuela. No dia 10, com horário às 18h30, poderão ser vistos pelo público o curta Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro, e o longa Uma Mulher Fantástica, do Chile.

Seguem-se, no dia 11, às 18h30, as apresentações do curta Joãosinho da Gomea, o Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra, e o longa Últimos Dias em Havana, de Cuba. No sábado (12), às 16h, serão exibidos o curta Ladeira não é Rampa, de Antônio Ribeiro e Sandro Garcia, e o longa colombiano O Abraço da Serpente. No domingo (13), às 16h, será a vez do curta Cascudos, de Igor Barradas, seguido do longa Festa no Céu, do México.

O Centro Cultural Justiça Federal está localizado na Avenida Rio Branco, 241, centro do Rio de Janeiro. Há distribuição de senhas até 30 minutos antes das exibições, por ordem de chegada. O cinema tem capacidade para 56 lugares e está sujeito a lotação. À exceção dos filmes Festa do Céu e de Cascudo, para os quais a indicação é livre, a mostra tem classificação para 14 anos de idade. 

(Fonte: Agência Brasil)