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Estou me lembrando do médico da família, médico e amigo e admirador do Nascimento, meu pai. Dois amigos que se queriam, que se entendiam bem. Uma sólida amizade. Sempre com Nascimento em tudo, tudo que é trabalho, que é luta. Acompanhava as polêmicas, senti-as com profundidade. E quando o velho sofria a insólida agressão, a ameaça de trucidamento, de destruição física, ele era um dos primeiros a chegar em nossa casa e a perguntar: “Quede teu Pai? Já soube de tudo. Estou aqui”.

E Nascimento, calmo, tranquilo, mantinha, com o amigo, um dos mais ilustres médicos da terra, laureado pela Faculdade da Bahia, a palestra amiga, afetuosa, iluminada de inteligência. E dele, do dr. Djalma Marques vinha sempre o auxílio valioso que afetava as preocupações mais íntimas.

Muitos anos assim com Nascimento Moraes. E junto dele, do companheiro de todas as horas, a presença de Djalma Marques. E, com Djalma, o médico da pobreza, humanitário, bom, alma de libertação, alma na abundância de todas as renúncias materiais para acudir o pobre, o cliente humilde, a freguesia da Dor e do Sofrimento. Sempre assim o dr. Djalma Marques.

Uma vida dedicada à medicina. Um Francisco de Assis no esbanjamento da caridade, da ajuda, da colaboração. Uma clientela que pagava o que podia. E, dele, a mesma dedicação, a mesma atenção, a mesma bondade. Uma alma no silêncio da cooperação valiosa.

Um dia insistido, entrou para a política. E aí a força da sua inteligência e a fulguração duma conduta democrática irrepreensível. E, como tinha que acontecer, decepcionou-se. Não servia para capitular, para agradar, para atender a imposições. Não. Um caráter. Uma vibração de vida no exercício da sua formação moral.

Depois se fixou na sua profissão: médico. Diante dele, a cidade. Diante dele, seu consultório. Diante dele, os seus doentes, doentes de todas as idades. Com ele, um sexto sentido para diagnosticar. Olhava, auscultava, ouvia e, imperturbável, receitava, escrevia a fórmula. Um estudioso, uma unidade palpitante de talento e de cultura. Sempre assim, envelheceu assim, assim ainda na Vida, no seu recolhimento espiritual: a sua família, a esposa, os filhos e os netos.

Deixou a clínica. Velho, recolheu-se à sombra acolhedora da sua honrada existência. Uma vida na iluminação do Sol, da Luz, que é Vida. Tudo nele, ainda, a grandiosidade de sua alma no ocaso da prece, no reencontro consigo mesmo, vivendo, agora, para as suas recordações mais íntimas, mais suas. Relembrando os amigos, os colegas, as consultas, as dificuldades de seus doentes.

Tanta coisa realizou no seu mundo de consultas, de receitas, de atendimentos. “Chamem o Djalma”. Sim, o dr. Djalma. E ele ia e, de todos, o registro das atenções e do respeito, da admiração. E de Djalma, tantas vezes, a salvação duma Vida. E, com ele, a beleza da sua simplicidade.

Não o vemos há muito tempo. Mas, dentro de nós, vive, imorredoura, numa mensagem de gratidão, sempre a sua figura tranquila, seu nome com batismo do muito que nós, a família Nascimento Moraes, o queremos e o sentimos no coração.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 21 de janeiro de 1968 (domingo).

Pela primeira vez após o surgimento da pandemia de covid-19 no Brasil, o Festival Nacional Mel, Chorinho e Cachaça terá sua primeira edição presencial nos próximos dias 16, 17 e 18 deste mês, durante o feriado de Corpus Christi, na cidade de Viçosa do Ceará, na Serra da Ibiapaba. Toda a programação é gratuita, incluindo atrações musicais, seminários, oficinas gastronômicas e de marketing turístico.

O público poderá assistir a 17 atrações instrumentais de grupos cearenses e de outras regiões em três palcos distribuídos pela cidade.

“A gente tem do tango ao choro”, disse o diretor do projeto, Fernando Elpídio. A atração nacional prevista para encerrar o festival no dia 18, no palco da Igreja do Céu, é o cantor, compositor e sambista Jorge Aragão.

O projeto destaca as cadeias produtivas do mel e da cachaça e tem apoio da Prefeitura de Viçosa do Ceará, do governo do Estado, do Banco do Nordeste, Secretaria Estadual de Turismo, Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/CE) e Assembleia Legislativa do Ceará.

Capital da cachaça

Elpídio informou que Viçosa do Ceará funciona como a capital da cachaça do Estado. Afirmou que, em março deste ano, a cachaça Aviador Prata, fabricada no Sítio Uruoca, no interior do município, foi eleita a melhor do mundo, ganhando medalha de ouro no concurso internacional London Competitions.

Hoje, a cidade e seus distritos têm mais de 30 produtores de cachaça artesanal. “Já existia uma musculatura de produção de cachaça com mais de 100 anos. E a produção do mel é um projeto que já existia pelo Sebrae. Viçosa do Ceará é uma das maiores produtoras de mel do Brasil”, opinou.

Para Elpídio, o festival une essas duas forças do agronegócio, que são o mel e a cachaça artesanal, de alambique, com a programação musical, “porque é uma cidade serrana, cuja temperatura é de 18°C.” “Então, o chorinho, como é instrumental, combinou melhor”.

Viçosa do Ceará é uma das cidades cearenses mais procuradas pelos turistas. O público estimado é de 10 mil pessoas por noite, entre turistas, visitantes e moradores de cidades vizinhas. O diretor do projeto revelou que, desde o primeiro ano de realização do festival, a ocupação hoteleira atinge 100% e  aquece a economia local. A partir de 2019, quando os organizadores intensificaram a questão promocional nas redes sociais, atingiram também o público do Piauí.

Durante o período do evento, serão realizadas feiras de produtos e serviços do mel, cachaça, turismo e artesanato da Serra da Ibiapaba, com 25 expositores. A ideia é unir gastronomia, turismo, cultura e negócios em um só festival.

Início

O primeiro festival foi realizado em abril de 2007. De 2008 a 2010, o projeto fortaleceu sua imagem, tornando-se conhecido em várias regiões do Brasil, principalmente devido ao processo seletivo para compor a programação musical por meio de inscrições de grupos e instrumentais.

O evento gratuito distribui a programação musical, gastronômica e de negócios nas praças Matriz e Felipe Camarão, além do Complexo Turístico Igreja do Céu. O evento é encontrado nas redes sociais (@melchorinhoecachaca). Entre as atrações locais, destaque para o cantor Waldonys, Carlinhos Patriolino, Choro das Três e Orquestra de Croatá, entre outras.    

(Fonte: Agência Brasil)

O mais popular aplicativo de paquera chegou ao Brasil em 2013. De lá para cá, centenas de casais foram formados e, neste Dia dos Namorados, muitos deles vão comemorar a data, graças a essas ferramentas tecnológicas.

É o caso da fonoaudióloga Michele Ferreira, 45 anos, que usou a tecnologia para filtrar o perfil do futuro parceiro. “Eu entrei nele [no aplicativo] na intenção de poder selecionar, um pouco mais, pessoas que eu tivesse afinidade no ponto de vista de como que eu vejo o mundo, de que forma eu respeito as pessoas, que isso coincidisse um pouco mais e eu tivesse a oportunidade de conversar muito antes de conhecer pessoalmente”.

Os usuários desses aplicativos podem selecionar os perfis tanto pelas fotos como por informações que fornecem a plataforma, ajudando o algoritmo a fazer a curadoria do parceiro ou parceira ideal, como explica a pesquisadora do Instituto Tecnologia e Sociedade Nina Desgranges. “O histórico de uso da plataforma vai fazer com que determinados perfis sejam mostrados pra ela ou não. Os recursos da plataforma fazem muito mais do que orientar e facilitar interações social. Mas ele vai promover, algoritmicamente, alguns perfis em detrimento de outros”.

Já para o doutor em psicologia Marcelo Santos, esses aplicativos de relacionamentos deram uma resposta tecnológica a uma transformação que a sociedade já vinha passando. “Eu consigo, de repente, ter a possibilidade de, virtualmente, conhecer dez pessoas, quando eu conhecia uma só. A probabilidade dentre essas séries de eu ter uma aproximação maior com uma é maior do que antes, quando tinha que conhecer uma por uma. Então, eu diria que é uma resposta tecnológica a um movimento dentro da transformação dessas relações”.

Para Ramon*, usuário desses aplicativos, a ferramenta tem um lado positivo que é a facilidade para se relacionar e conhecer pessoas fora do círculo social mais imediato. Por outro lado, segundo ele, torna os encontros menos espontâneos: “De certa forma, parece que, no meio virtual, ela é uma coisa mais objetiva. Acho que perdeu uma certa magia dos encontros. Antigamente, a coisa era mais espontânea. Era algo que acontecia sem muita previsão, era menos objetivo”.

De toda forma, foi graças ao aplicativo de paquera que Ramon* encontrou a atual namorada. Tomando os devidos cuidados de segurança para evitar golpes, o importante é namorar.  

* Nome fictício a pedido do entrevistado

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, Dia dos Namorados, lembramos...

Ortografia – MAU ou MAL?

a)    MAU é um adjetivo e se opõe a BOM:

“Ele é um mau profissional”. (x bom profissional).

“Ele está de mau humor”. (x bom humor).

“Ele é um mau-caráter”. (x bom caráter).

“Tem medo do lobo mau”. (x lobo bom).

b)    MAL pode ser:

1.    advérbio (= opõe-se a BEM):

“Ele está trabalhando mal”. (x trabalhando bem).

“Ele foi mal treinado”. (x bem treinado).

“Ele está sempre mal-humorado”. (x bem-humorado).

“A criança se comportou muito mal”. (x se comportou muito bem).

2.    conjunção (= logo que, assim que, quando):

“Mal você chegou, todos se levantaram”. (= Assim que você chegou).

“Mal saiu de casa, foi assaltado”. (= Logo que saiu de casa).

3.    substantivo (= doença, defeito, problema):

“Ele está com um mal incurável”. (= doença).

“O seu mal é não ouvir os mais velhos”. (= defeito).

Na dúvida, use o velho “macete”:

MAL  x  BEM;

MAU  x  BOM.

Exercício

Complete as frases a seguir com MAL ou MAU:

1. Ele é um ______ profissional.

2. Ele está trabalhando ______.

3. O chefe está de______  humor.

4. O chefe está sempre ______ -humorado.

5. O empregado foi______ treinado.

6. ______ chegou ao escritório, teve o desprazer de encontrar a ex-esposa.

7. ______ saiu de casa, foi assaltado.

8. ______ foi contratado, já demonstrou suas qualidades.

9. Houve um terrível ______-estar.

10. Ele é um grande ______-caráter.

11. Comportou-se muito ______ durante a reunião.

12. Sempre foi um ______ aluno.

13. O seu ______ é não ouvir os mais velhos.

14. Você não sabe o ______ que ela me faz.

15. Ela está com um ______ incurável.

16. Sofreu um ______ súbito.

17. Ele ______ adivinha o que lhe pode acontecer.

18. A velhinha ______ saía de casa.

19. Um falava bem; o outro, muito ______.

20. Um era bom; o outro, muito ______.

Respostas

Exercício

1. Ele é um MAU profissional.

2. Ele está trabalhando MAL.

3. O chefe está de MAU humor.

4. O chefe está sempre MAL-humorado.

5. O empregado foi MAL treinado.

6. MAL chegou ao escritório, teve o desprazer de encontrar a ex-esposa.

7. MAL saiu de casa, foi assaltado.

8. MAL foi contratado, já demonstrou suas qualidades.

9. Houve um terrível MAL-estar.

10. Ele é um grande MAU-caráter.

11. Comportou-se muito MAL durante a reunião.

12. Sempre foi um MAU aluno.

13. O seu MAL é não ouvir os mais velhos.

14. Você não sabe o MAL que ela me faz.

15. Ela está com um MAL incurável.

16. Sofreu um MAL súbito.

17. Ele MAL adivinha o que lhe pode acontecer.

18. A velhinha MAL saía de casa.

19. Um falava bem; o outro, muito MAL.

20. Um era bom; o outro, muito MAU.

Teste de ORTOGRAFIA

Em cada questão, assinale a única opção que apresenta ERRO de grafia:

1)

(a) Isso aconteceu agora há pouco;

(b) Ela chegará daqui há pouco;

(c) O hotel fica a poucos quilômetros do aeroporto;

(d) Há muita gente que não acredita no projeto;

(e) Há muitos anos que não nos vemos.

2)

(a) Há cerca de dez mil manifestantes na Cinelândia;

(b) Não nos vemos há cerca de dez anos;

(c) Só nos veremos daqui a cerca de dois meses;

(d) O hotel fica a cerca de 20 quilômetros do aeroporto;

(e) Os diretores discutiam a cerca do novo projeto.

3)

(a) Ele mora no andar de cima;

(b) Ela mora no andar de baixo;

(c) O cheque está debaixo da agenda;

(d) Ele se escondeu embaixo da mesa.

(e) O contrato ficou encima da sua mesa.

4)

(a) Ele ocupa um cargo abaixo do meu;

(b) Ela me olhava de alto a baixo;

(c) Ela me olhava de baixo para cima;

(d) A temperatura estava abaixo de zero;

(e) A modelo não usava nada de baixo da saia.

5)

(a) Vieram mais convidados que o esperado;

(b) Não eram más ideias;

(c) O projeto era muito interessante, mais a verba é insuficiente;

(d) E agora, diretamente de Congonhas, mais notícias;

(e) E agora más notícias, diretamente de Congonhas.

Respostas
1. B – Ele chagará daqui a pouco;

2. E – Os diretores discutiam acerca do novo projeto;

3. E – O contrato ficou em cima da mesa;

4. E – A modelo não usava nada debaixo da saia;

5. C – O projeto era muito interessante, mas a verba é insuficiente.

Bípede gigantesco, carnívoro e com uma cabeça que lembra os crocodilos modernos – esta é a descrição básica dos fósseis de espinossauro encontrados recentemente na Ilha de Wright, no sul da Inglaterra.

Paleontologistas britânicos afirmaram, na última quinta-feira (9), que encontraram partes do esqueleto de um espinossauro, que viveu há cerca de 125 milhões de anos, durante o período Cretáceo. Com base nos fósseis, os especialistas estimam que o animal tivesse mais de 10 metros de altura, podendo chegar até 15 metros.

Com a descoberta, o espinossauro – primo do mais famoso carnívoro pré-histórico, o Tyrannosaurus rex – passa a ser o maior carnívoro a ter pisado em solo europeu da história. O esqueleto do gigante, entretanto, não está completo. Foram encontrados fósseis das vértebras, ossos das costas, quadril e cauda, além de fragmentos dos membros superiores e inferiores. A espécie ainda não tem nome científico definido, mas foi apelidada de “espinossaurídeo da pedra branca”, em alusão ao local onde foi encontrado. Os cientistas acreditam que ele não faz parte de nenhuma espécie previamente identificada.

“O tamanho do espécime é impressionante. É um dos maiores – e, possivelmente, o maior – predador conhecido a caçar na Europa”, disse o chefe do estudo que descobriu os fósseis, o paleontólogo Chris Barker. O artigo científico que descreve os achados pode ser lido aqui (em inglês).

Dinossauros carnívoros pertenciam a uma classe chamada terópodes, com grandes espécimes em todos os continentes. Eles eram bípedes, com crânios massivos e dentes poderosos. Na África, o espinossauro era o maior. Na América do Norte, o tiranossauro reinava no topo da cadeia alimentar. Já na América do Sul, o gigantossauro era o predador no ápice da cadeia alimentar. Agora, com o novo espinossauro, o torvossauro perdeu a coroa europeia.

Os fósseis foram encontrados na costa sudoeste da Ilha de Wright. O espinossauro habitava uma área de lagos, que era populada por vários herbívoros voadores chamados pterossauros. Durante o Cretáceo, o nível do mar era mais alto do que nos tempos atuais, e uma grande parte da Europa estava submersa.  

(Fonte: Agência Brasil)

O jurista e escritor pernambucano José Paulo Cavalcanti Filho tomou posse nessa sexta-feira (10) como novo ocupante da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo o ex-presidente da República, advogado e professor Marco Maciel, que morreu em junho de 2021.

Em seu discurso de posse, Cavalcanti Filho disse que os objetivos da Academia Brasileira de Letras foram traçados por Machado de Assis há 125 anos. “Está nos artigos primeiros do estatuto, que é a defesa da língua e da cultura. Eu penso que a gente tem que retraduzir esses conceitos para dar-lhes maior atualidade. A defesa da língua é mais que a defesa de alguns símbolos. Eu penso que não há nada mais urgente e revolucionário do que a educação popular. Criar cidadãos. E cultura significa reconhecer a identidade nacional que está faltando”, disse.

O escritor afirmou que é preciso, agora, retraduzir esses conceitos, para que eles ganhem maior atualidade. A defesa da língua, para ele, significa ir adiante e aprender que há dois Brasis afastados, sendo “um que fala a língua oficial e outro de determinados cidadãos comuns que, usando versos do (poeta) pernambucano Manuel Bandeira, na Evocação de Recife, falam a língua errada do povo, língua certa do povo”.

O novo imortal da ABL destacou que é preciso também compreender que não há nada mais “moderno, urgente, transformador, revolucionário e democrático do que educação popular”. Ou seja, “permitir que os brasileiros sejam cidadãos e possam, informados, decidir os seus destinos”. 

Ele disse que a cultura tem de ser vista com uma visão mais ampla. “Compreender que nós somos diferentes e ir além, compreender que essas diferenças nos inquietam e que seremos ainda mais ricos se formos capazes de prestigiar essas diferenças. É compreender um povo, quem somos como brasileiros, e valorizar a nacionalidade”.

Em entrevista à Agência Brasil, a primeira observação feita por Cavalcanti Filho é que, em 125 anos da Academia, só um pernambucano morava em Recife e continuou morando na capital pernambucana depois da eleição, que foi Mauro Mota, eleito em 1970. “Eu sou o segundo que continua morando no Recife”. Ele disse que sua eleição significava, para ele, “uma homenagem que a Academia presta a Pernambuco”.

José Paulo Cavalcanti Filho afirmou estar honrado em participar como novo integrante da instituição e apostou que sua posse seria uma festa pernambucana. “Metade de Pernambuco vai invadir a academia. Vai ser uma festa divertida”, brincou.

A cadeira 39 da ABL teve antes como ocupantes: Oliveira Lima (fundador) – que escolheu como patrono Francisco Adolfo de Varnhagen –, Alberto de Faria, Rocha Pombo, Rodolfo Garcia, Elmano Cardim, Otto Lara Resende e Roberto Marinho.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste sábado (11), a comunidade do Monte Castelo terá um dia especial com muito esporte e lazer. As atividades são gratuitas e integram o projeto Agita Bairros: Esporte e Lazer nas Comunidades, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. A programação terá início a partir das 15h, na Praça Mestre Antônio Vieira.

O Agita Bairros tem o objetivo de proporcionar a inclusão social por meio de atividades de esporte e lazer nas comunidades de São Luís. O projeto é destinado a diversos públicos de faixas etárias distintas (crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência).   

“É importante ressaltar que o Agita Bairros é para todos. Vamos ter jogos, brincadeiras lúdicas, oficinas, apresentações artísticas e culturais, que serão desenvolvidas por uma equipe especializada em lazer, esporte recreativo, arte e cultura. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, à Secretaria de Esporte e Lazer e ao El Camiño Supermercados por incentivarem essa importante inciativa”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do projeto.

Além desta ação no Monte Castelo, também estão previstas outras duas edições do projeto Agita Bairros. As datas e os próximos locais ainda não foram definidos.

Tudo sobre projeto Agita Bairros: Esporte e Lazer nas Comunidades está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @agitabairros

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Finalmente, chegou a hora de a bola começar a rolar pela primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base. As disputas da competição, que é patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, terão início neste fim de semana, com duelos das categorias Sub-13 e Sub-15, todos válidos pela fase de quartas de final.

Esta fase eliminatória será disputada em jogos de ida e volta. No sábado (11), serão realizadas duas partidas pelo Sub-13. Às 8h, Meninos de Ouro e Atlântico começam a definir uma vaga para as semifinais. Na sequência, às 9h, tem Craques da Veneza x Flamengo.

No domingo (12), é a vez do início das disputas do Sub-15. Às 15h, a Afasca encara o Inovar e, logo em seguida, tem 15 de Novembro x Grêmio Maranhense.  

Quartas de final

Todos os duelos das quartas de final foram definidos por sorteio realizado durante o lançamento oficial da competição, no mês passado. No Sub-13, haverá os seguintes confrontos: Meninos‎ de‎ Ouro‎ x‎ Atlântico, Juventude‎ x‎ Cruzeiro‎, Craques‎ da‎ Veneza‎ x‎ Flamengo e Olímpica‎ x‎ Palmeirinha. Já os confrontos do Sub-15 são: Afasca‎ x‎ Inovar, Palmeirão‎ x‎ Comercial, 15‎ de‎ Novembro‎ x‎ Grêmio‎ e Furacão‎ x‎ Ponte‎ Preta.

Vale destacar que todas as 16 equipes participantes da primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base receberam kits com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas. Todo o material será utilizado ao longo de todo o torneio.

Tudo sobre a Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @tacailhaslz.base.

Premiação

Ao término das disputas da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base, haverá a premiação dos times campeões e vice-campeões que, além de receberem troféus e medalhas, serão agraciados com kits de material esportivo contendo bolas oficiais e coletes de treinamento. Durante a solenidade, haverá a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Treinador.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Gritos para controlar o comportamento de crianças, ameaças e humilhações ainda são práticas que ocorrem em creches e pré-escolas que atendem bebês e crianças com até cinco anos de idade. Estudo realizado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) em 1,8 mil escolas de 12 cidades brasileiras verificou essa prática em 10,8% das turmas visitadas, ou seja, em praticamente uma em cada dez turmas. 

“Esse dado é um alerta e é muito preocupante. São situações inaceitáveis, tanto de violência verbal quanto de violência física”, disse a gerente de Conhecimento Aplicado da FMCSV, Beatriz Abuchaim. “Preocupa mais ainda porque esse professor naturalizou esse tipo de comportamento. Ele tinha um agente externo ali observando e ele não se sentiu censurado de nenhuma maneira para ter esse comportamento, ter essa atitude”, afirmou.

A pesquisa foi realizada em 2021, em 12 municípios de todas as regiões do país. No total, foram visitadas 3.467 turmas, sendo 1.683 de creche e 1.784 de pré-escola, em 1.807 escolas, todas de administração direta das prefeituras, sejam públicas ou conveniadas. 

O objetivo do estudo é reunir informações sobre a qualidade da educação infantil no país. Embora os dados não sejam nacionais, segundo a gerente de Conhecimento Aplicado da FMCSV, eles mostram uma tendência da educação infantil brasileira. Segundo ela, ao contrário de outras etapas da educação, como o ensino fundamental e o ensino médio, ainda não há dados oficiais da qualidade das creches e pré-escolas.

O estudo buscou observar as práticas pedagógicas das escolas e a conclusão é que, de forma geral, o ensino ofertado é considerado regular, ou seja, o que está sendo ofertado é o mínimo e há necessidade de ações para que aquilo que está nos documentos oficiais, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), seja implementado de forma satisfatória.

Os pesquisadores constataram, por exemplo, que, em somente 10% das turmas, as crianças têm acesso livre aos livros. Além disso, em 55% das turmas não foi observado na rotina um momento de leitura de livros de histórias para as crianças.

“Esse dado nos preocupa bastante porque sabemos de outros estudos em que a leitura é fundamental para processo de leitura e escrita da criança. A gente encontrava livros na escola. Têm programas que compram livros e distribuem nas escolas. Os livros estão presentes nas escolas, mas essa não parece ser atividade diária nas turmas observadas”, disse Beatriz.

O estudo mostra, ainda, entre outros resultados, que, em 67% das turmas, não há experiências com a natureza. Em 27%, as crianças não têm experiências com teatro, música ou dança. Em 38%, as crianças até têm essa experiência com essas artes, mas sem estratégias que permitam o protagonismo delas nessas atividades.

Educação infantil

Beatriz explicou, ainda, que a educação infantil é uma das etapas mais importantes da educação justamente porque é quando se constroem alicerces para o desenvolvimento do ser humano, tanto em termos pedagógicos, cognitivos, quanto das relações emocionais e sociais. “Ter boas experiências nesse início da vida faz toda diferença para esse adulto que essa criança um dia será”, salientou.

A intenção é que a pesquisa sirva de subsídio para os municípios, que são, no Brasil, os principais responsáveis pela educação infantil. Uma das questões levantadas com base nos dados é a necessidade de formação dos educadores para melhor atender à etapa.

Beatriz ressaltou, também, a necessidade da implementação da Base Nacional Comum Curricular,  cujo cronograma de implementação foi atrasado por causa da pandemia. A BNCC é um documento oficial, previsto em lei, que define o mínimo que deve ser ensinado tanto nas instituições públicas quanto nos estabelecimentos privados de todo o país.  

“A BNCC da educação infantil acaba inovando muito, faz uma quebra de paradigma em relação a uma educação mais tradicional. Ela orienta o currículo por meio de campos de experiência. Não está falando de uma lógica disciplinar, que é uma lógica mais tradicional da educação, fala na garantia de direitos de aprendizagem”, argumentou.

A BNCC prevê para a educação infantil, por exemplo, que as crianças possam explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.

Avaliação

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) incluiu a educação infantil no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A etapa chegou a ser analisada de forma piloto em 2019 e, em 2021, passou a ser avaliada de forma amostral. A educação infantil deverá ser avaliada a cada dois anos exclusivamente pela aplicação de questionários eletrônicos de natureza não cognitiva. Os resultados ainda não foram divulgados.

A educação no Brasil é obrigatória a partir dos quatro anos de idade na pré-escola. A creche não é uma etapa obrigatória. Cabe às famílias decidir pela matrícula. O Estado deve, no entanto, garantir que haja vagas para todos aqueles que desejarem.

O Brasil deve, por lei, atender a, pelo menos, 50% das crianças de até três anos de idade em creches até 2024. A meta está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014. Segundo os últimos dados disponíveis, de 2019, 37% das crianças nesta faixa etária estavam matriculadas.

(Fonte: Agência Brasil)

Mostra de Teatro Afro Cena

O município de Cavalcante (GO), um dos destinos mais procurados da Chapada dos Veadeiros, será palco da 2ª Mostra de Teatro Afro Cena. As atrações, que vão até domingo (12), são gratuitas e incluem espetáculos de teatro, rodas de conversa, apresentações de dança e oficinas.

Realizado pela ONG Teatro, Educação e Responsabilidade com as Raízes Afro-Brasileiras (T.E.R.R.A), o evento leva à comunidade local a oportunidade de entrar em contato com essas expressões artísticas, já que o cinema e o teatro mais próximos de Cavalcante ficam em Brasília, a 300 quilômetros (km) de distância.

“A Mostra de Teatro Afro Cena é de fundamental importância para o município de Cavalcante e para a sociedade brasileira como um todo. Aqui, temos localizado o maior território quilombola do Brasil, que são as comunidades Kalunga, e o convite é para refletir a cidade por meio das artes negras, potencializando toda ancestralidade da cultura afro-brasileira e local”, diz Edymara Diniz, realizadora e idealizadora do evento, que teve sua primeira edição em 2018.

Programação

Nesta sexta-feira, a partir das 18h, a programação é voltada para a criançada. O grupo Nutra apresenta a peça circense Clown ou Palhaço, se preferir... Como te Gusta?, na Praça Diogo Telles Cavalcante, no centro da cidade.

Em seguida, às 21h, o Bando de Teatro Olodum, da Bahia, que tem mais de 30 anos de carreira, apresenta o espetáculo Erê, que conta com a concepção cênica de Lázaro Ramos (ex-integrante do Bando).

Encerrando a programação de hoje, às 22h30, o grupo local Flores e Frutos do Quilombo Kalunga apresenta o resultado de mais de 10 anos de trabalho junto a crianças e adolescentes quilombolas na dança sussa, uma manifestação típica e reconhecida como patrimônio nacional.

Amanhã (11), os eventos começam às 8h30, com a oficina Performance Negra, do Bando de Teatro Olodum. “É muito importante voltar para Cavalcante em um festival como esse, onde existem povos remanescentes de quilombo. Somos agentes multiplicadores de nossos fazeres, do teatro, da dança, música, percussão, capoeira. Entendemos que a arte educa, transforma, enaltece, diz Ednaldo Muniz, um dos integrantes do Bando.

Às 14h, a escritora, atriz e produtora Cristiane Sobral conduz sua oficina de Escrita Criativa, uma oportunidade que o público terá de destravar e aprender técnicas de escrita.

Amanhã à noite, a praça central da cidade recebe a apresentação do monólogo de Cristine Sobral Esperando Zumbi, às 21h. Em seguida, o grupo Afoxé Ogum Pá, apresenta o show Cortejo, às 22h30.

A programação de domingo começa com duas rodas de conversa, conduzidas pela idealizadora da mostra Edymara Diniz e pelo ator e dramaturgo Jonathan Andrade, coordenador de produção do evento.

A primeira roda será às 9h30, sobre o ensino de teatro em comunidades negras rurais. A segunda começa às 14h, e o tema será Teatro Negro e Ancestralidade: Entre Áfricas e Brasis.

À noite, a Cia. Trotamundus de Teatro encerra as atividades da mostra, às 20h, com o espetáculo O Dia em que Explodiu Mabata Bata, baseado em um conto do escritor moçambicano Mia Couto. A apresentação será na Praça Diogo Telles Cavalcante.

Clique aqui para acessar a programação completa da mostra.

Formação

Desde sua primeira edição, a mostra conta com uma ação formativa para quilombolas da região na área da produção cultural.

Vinte e um jovens kalungas atuam como estagiários durante todas as etapas do evento: pré-produção, durante a mostra e pós-evento. Os jovens recebem uma bolsa no valor de R$ 500.

Kalunga

O território Quilombo Kalunga foi reconhecido em 2021 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o primeiro Território e Área Conservada por Comunidades Indígenas e Locais (Ticca) do Brasil, é o maior território quilombola do país, e abrange três municípios goianos na região da Chapada dos Veadeiros: Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás.

(Fonte: Agência Brasil)