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Finalmente, chegou a hora de a bola começar a rolar pela primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base. As disputas da competição, que é patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, terão início neste fim de semana, com duelos das categorias Sub-13 e Sub-15, todos válidos pela fase de quartas de final.

Esta fase eliminatória será disputada em jogos de ida e volta. No sábado (11), serão realizadas duas partidas pelo Sub-13. Às 8h, Meninos de Ouro e Atlântico começam a definir uma vaga para as semifinais. Na sequência, às 9h, tem Craques da Veneza x Flamengo.

No domingo (12), é a vez do início das disputas do Sub-15. Às 15h, a Afasca encara o Inovar e, logo em seguida, tem 15 de Novembro x Grêmio Maranhense.  

Quartas de final

Todos os duelos das quartas de final foram definidos por sorteio realizado durante o lançamento oficial da competição, no mês passado. No Sub-13, haverá os seguintes confrontos: Meninos‎ de‎ Ouro‎ x‎ Atlântico, Juventude‎ x‎ Cruzeiro‎, Craques‎ da‎ Veneza‎ x‎ Flamengo e Olímpica‎ x‎ Palmeirinha. Já os confrontos do Sub-15 são: Afasca‎ x‎ Inovar, Palmeirão‎ x‎ Comercial, 15‎ de‎ Novembro‎ x‎ Grêmio‎ e Furacão‎ x‎ Ponte‎ Preta.

Vale destacar que todas as 16 equipes participantes da primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base receberam kits com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas. Todo o material será utilizado ao longo de todo o torneio.

Tudo sobre a Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @tacailhaslz.base.

Premiação

Ao término das disputas da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base, haverá a premiação dos times campeões e vice-campeões que, além de receberem troféus e medalhas, serão agraciados com kits de material esportivo contendo bolas oficiais e coletes de treinamento. Durante a solenidade, haverá a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Treinador.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Gritos para controlar o comportamento de crianças, ameaças e humilhações ainda são práticas que ocorrem em creches e pré-escolas que atendem bebês e crianças com até cinco anos de idade. Estudo realizado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) em 1,8 mil escolas de 12 cidades brasileiras verificou essa prática em 10,8% das turmas visitadas, ou seja, em praticamente uma em cada dez turmas. 

“Esse dado é um alerta e é muito preocupante. São situações inaceitáveis, tanto de violência verbal quanto de violência física”, disse a gerente de Conhecimento Aplicado da FMCSV, Beatriz Abuchaim. “Preocupa mais ainda porque esse professor naturalizou esse tipo de comportamento. Ele tinha um agente externo ali observando e ele não se sentiu censurado de nenhuma maneira para ter esse comportamento, ter essa atitude”, afirmou.

A pesquisa foi realizada em 2021, em 12 municípios de todas as regiões do país. No total, foram visitadas 3.467 turmas, sendo 1.683 de creche e 1.784 de pré-escola, em 1.807 escolas, todas de administração direta das prefeituras, sejam públicas ou conveniadas. 

O objetivo do estudo é reunir informações sobre a qualidade da educação infantil no país. Embora os dados não sejam nacionais, segundo a gerente de Conhecimento Aplicado da FMCSV, eles mostram uma tendência da educação infantil brasileira. Segundo ela, ao contrário de outras etapas da educação, como o ensino fundamental e o ensino médio, ainda não há dados oficiais da qualidade das creches e pré-escolas.

O estudo buscou observar as práticas pedagógicas das escolas e a conclusão é que, de forma geral, o ensino ofertado é considerado regular, ou seja, o que está sendo ofertado é o mínimo e há necessidade de ações para que aquilo que está nos documentos oficiais, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), seja implementado de forma satisfatória.

Os pesquisadores constataram, por exemplo, que, em somente 10% das turmas, as crianças têm acesso livre aos livros. Além disso, em 55% das turmas não foi observado na rotina um momento de leitura de livros de histórias para as crianças.

“Esse dado nos preocupa bastante porque sabemos de outros estudos em que a leitura é fundamental para processo de leitura e escrita da criança. A gente encontrava livros na escola. Têm programas que compram livros e distribuem nas escolas. Os livros estão presentes nas escolas, mas essa não parece ser atividade diária nas turmas observadas”, disse Beatriz.

O estudo mostra, ainda, entre outros resultados, que, em 67% das turmas, não há experiências com a natureza. Em 27%, as crianças não têm experiências com teatro, música ou dança. Em 38%, as crianças até têm essa experiência com essas artes, mas sem estratégias que permitam o protagonismo delas nessas atividades.

Educação infantil

Beatriz explicou, ainda, que a educação infantil é uma das etapas mais importantes da educação justamente porque é quando se constroem alicerces para o desenvolvimento do ser humano, tanto em termos pedagógicos, cognitivos, quanto das relações emocionais e sociais. “Ter boas experiências nesse início da vida faz toda diferença para esse adulto que essa criança um dia será”, salientou.

A intenção é que a pesquisa sirva de subsídio para os municípios, que são, no Brasil, os principais responsáveis pela educação infantil. Uma das questões levantadas com base nos dados é a necessidade de formação dos educadores para melhor atender à etapa.

Beatriz ressaltou, também, a necessidade da implementação da Base Nacional Comum Curricular,  cujo cronograma de implementação foi atrasado por causa da pandemia. A BNCC é um documento oficial, previsto em lei, que define o mínimo que deve ser ensinado tanto nas instituições públicas quanto nos estabelecimentos privados de todo o país.  

“A BNCC da educação infantil acaba inovando muito, faz uma quebra de paradigma em relação a uma educação mais tradicional. Ela orienta o currículo por meio de campos de experiência. Não está falando de uma lógica disciplinar, que é uma lógica mais tradicional da educação, fala na garantia de direitos de aprendizagem”, argumentou.

A BNCC prevê para a educação infantil, por exemplo, que as crianças possam explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.

Avaliação

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) incluiu a educação infantil no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A etapa chegou a ser analisada de forma piloto em 2019 e, em 2021, passou a ser avaliada de forma amostral. A educação infantil deverá ser avaliada a cada dois anos exclusivamente pela aplicação de questionários eletrônicos de natureza não cognitiva. Os resultados ainda não foram divulgados.

A educação no Brasil é obrigatória a partir dos quatro anos de idade na pré-escola. A creche não é uma etapa obrigatória. Cabe às famílias decidir pela matrícula. O Estado deve, no entanto, garantir que haja vagas para todos aqueles que desejarem.

O Brasil deve, por lei, atender a, pelo menos, 50% das crianças de até três anos de idade em creches até 2024. A meta está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014. Segundo os últimos dados disponíveis, de 2019, 37% das crianças nesta faixa etária estavam matriculadas.

(Fonte: Agência Brasil)

Mostra de Teatro Afro Cena

O município de Cavalcante (GO), um dos destinos mais procurados da Chapada dos Veadeiros, será palco da 2ª Mostra de Teatro Afro Cena. As atrações, que vão até domingo (12), são gratuitas e incluem espetáculos de teatro, rodas de conversa, apresentações de dança e oficinas.

Realizado pela ONG Teatro, Educação e Responsabilidade com as Raízes Afro-Brasileiras (T.E.R.R.A), o evento leva à comunidade local a oportunidade de entrar em contato com essas expressões artísticas, já que o cinema e o teatro mais próximos de Cavalcante ficam em Brasília, a 300 quilômetros (km) de distância.

“A Mostra de Teatro Afro Cena é de fundamental importância para o município de Cavalcante e para a sociedade brasileira como um todo. Aqui, temos localizado o maior território quilombola do Brasil, que são as comunidades Kalunga, e o convite é para refletir a cidade por meio das artes negras, potencializando toda ancestralidade da cultura afro-brasileira e local”, diz Edymara Diniz, realizadora e idealizadora do evento, que teve sua primeira edição em 2018.

Programação

Nesta sexta-feira, a partir das 18h, a programação é voltada para a criançada. O grupo Nutra apresenta a peça circense Clown ou Palhaço, se preferir... Como te Gusta?, na Praça Diogo Telles Cavalcante, no centro da cidade.

Em seguida, às 21h, o Bando de Teatro Olodum, da Bahia, que tem mais de 30 anos de carreira, apresenta o espetáculo Erê, que conta com a concepção cênica de Lázaro Ramos (ex-integrante do Bando).

Encerrando a programação de hoje, às 22h30, o grupo local Flores e Frutos do Quilombo Kalunga apresenta o resultado de mais de 10 anos de trabalho junto a crianças e adolescentes quilombolas na dança sussa, uma manifestação típica e reconhecida como patrimônio nacional.

Amanhã (11), os eventos começam às 8h30, com a oficina Performance Negra, do Bando de Teatro Olodum. “É muito importante voltar para Cavalcante em um festival como esse, onde existem povos remanescentes de quilombo. Somos agentes multiplicadores de nossos fazeres, do teatro, da dança, música, percussão, capoeira. Entendemos que a arte educa, transforma, enaltece, diz Ednaldo Muniz, um dos integrantes do Bando.

Às 14h, a escritora, atriz e produtora Cristiane Sobral conduz sua oficina de Escrita Criativa, uma oportunidade que o público terá de destravar e aprender técnicas de escrita.

Amanhã à noite, a praça central da cidade recebe a apresentação do monólogo de Cristine Sobral Esperando Zumbi, às 21h. Em seguida, o grupo Afoxé Ogum Pá, apresenta o show Cortejo, às 22h30.

A programação de domingo começa com duas rodas de conversa, conduzidas pela idealizadora da mostra Edymara Diniz e pelo ator e dramaturgo Jonathan Andrade, coordenador de produção do evento.

A primeira roda será às 9h30, sobre o ensino de teatro em comunidades negras rurais. A segunda começa às 14h, e o tema será Teatro Negro e Ancestralidade: Entre Áfricas e Brasis.

À noite, a Cia. Trotamundus de Teatro encerra as atividades da mostra, às 20h, com o espetáculo O Dia em que Explodiu Mabata Bata, baseado em um conto do escritor moçambicano Mia Couto. A apresentação será na Praça Diogo Telles Cavalcante.

Clique aqui para acessar a programação completa da mostra.

Formação

Desde sua primeira edição, a mostra conta com uma ação formativa para quilombolas da região na área da produção cultural.

Vinte e um jovens kalungas atuam como estagiários durante todas as etapas do evento: pré-produção, durante a mostra e pós-evento. Os jovens recebem uma bolsa no valor de R$ 500.

Kalunga

O território Quilombo Kalunga foi reconhecido em 2021 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o primeiro Território e Área Conservada por Comunidades Indígenas e Locais (Ticca) do Brasil, é o maior território quilombola do país, e abrange três municípios goianos na região da Chapada dos Veadeiros: Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás.

(Fonte: Agência Brasil)

Estudantes com deficiência têm mais risco de abandono escolar no retorno à escola no contexto da pandemia de covid-19. Pesquisa com dados recolhidos em dezembro de 2021 indicou que 28% dos pais ou responsáveis desses alunos tinham receio da desistência. O percentual entre os demais estudantes era de 19%.

Esses dados constam de uma análise específica sobre pessoas com deficiência, desenvolvida a partir do estudo Educação Não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e suas Famílias, feito em diferentes momentos da pandemia.

A pesquisa foi realizada pelo Datafolha com pais e responsáveis por crianças e adolescentes da rede pública, a pedido do Itaú Social, Fundação Lemann e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e contou com apoio do Instituto Rodrigo Mendes (IRM). A análise do recorte, divulgada na terça-feira (7), foi elaborada pela Plano CDE.

“Os pais dos estudantes sem deficiência com frequência apontavam motivos, como necessidade de trabalhar ou desinteresse, enquanto no caso dos estudantes com deficiência, os motivos eram a falta de profissionais de apoio ou preparo para receber esses estudantes nas escolas”, diz Luiza Corrêa, coordenadora de advocacy do IRM.

A análise indica que, considerando apenas as escolas reabertas no fim do ano passado, 21% dos estudantes com deficiências não estavam frequentando as aulas presenciais. Entre os sem deficiências, o percentual cai para 12%. O fato de que a criança ou seus familiares fazem parte do grupo de risco (64%) e a falta de profissionais de apoio necessários (20%) foram os motivos mais relatados por alunos com deficiência.

A pesquisa revela ainda que 13% dos alunos não tiveram nenhuma aula com recursos de acessibilidade e 29% deles “raramente ou nunca” receberam material pedagógico. Além disso, “59% não tinha acesso ao AEE, o atendimento educacional especializado”, destaca Luiza. Esse atendimento deve ser realizado no contraturno escolar.

Por outro lado, houve maior oferta de apoio psicológico para os estudantes com deficiência (44%), na comparação com os sem deficiência (34%). O sentimento de despreparo em relação ao aprendizado no retorno ao presencial foi relatado por 59% dos pais ou responsáveis de estudantes com deficiência. Os pais disseram ainda que 48% dos alunos com deficiência tiveram dificuldades para manter a rotina de estudos e 32% apresentaram dificuldades no relacionamento com professores e colegas.

“A gente precisa falar com bastante intensidade sobre recomposição da aprendizagem. Como muitos estudantes durante a pandemia não tiveram acesso, às vezes, até mesmo a aula, porque a aula não tinha acessibilidade, para ele [o aluno com deficiência] houve uma interrupção bem séria do processo de aprendizagem. A gente precisa criar estratégias para desenvolver um diagnóstico e depois a recomposição da aprendizagem desses estudantes”, avalia a coordenadora do IRM.

O Ministério da Educação foi procurado para comentar a pesquisa, mas não houve retorno até a publicação da reportagem.

(Fonte: Agência Brasil)

Com formato on-line e programação toda gratuita, missões diplomáticas em Brasília realizam neste mês mais uma edição do Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+. A mostra, correalizada pela Delegação da União Europeia e pelo Sesc São Paulo, foi aberta hoje (9) e termina na próxima quarta-feira (15).

Para o festival deste ano, a curadoria selecionou 27 filmes de 19 países que promovem, ou dão visibilidade à pauta LGBTQIA+. Dez dos selecionados são longas. Os filmes tratam de temas como homofobia, transfobia e amor entre idosos, além do impacto da covid-19.

Entre as atrações programadas, está o curta Uma Carta Insone, produzido em colaboração com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), que apoia institucionalmente o festival.

Outro destaque é o filme 120 Batimentos por Minuto, de Robin Campillo, premiado no Festival de Cannes, que apresenta um grupo de jovens ativistas na conscientização sobre a aids. Também chama a atenção Pequenos Gigantes, de Keith Behrman, que mostra dois garotos populares e um evento inesperado em uma festa de aniversário.

Os filmes estarão disponíveis na plataforma do Sesc Digital, com legendas em português.

O festival é coordenado pelas embaixadas da Bélgica, da Dinamarca, de Luxemburgo, do Reino Unido e da Suécia, e produzido pelas representações diplomáticas da África do Sul, da Alemanha, Austrália e Áustria, do Canadá e do Chile, da Espanha, dos Estados Unidos, da Eslovênia, França, Finlândia, Irlanda e da Itália, dos Países Baixos, de Portugal e da Suíça.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) vai preparar professores para facilitar o acolhimento de estudantes imigrantes e refugiados nas escolas. Para tanto, lançou, hoje (9), um curso de capacitação que vai proporcionar ao docente a oportunidade de conhecer e aprofundar conhecimentos em relação à inserção desses grupos no ambiente escolar e multicultural brasileiro.

A capacitação terá carga de 80 horas, dividida em dois módulos, com conteúdo prático e teórico, que vai subsidiar a elaboração do material didático, pedagógico e literário de apoio à prática educativa para promover a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes.

O objetivo é viabilizar o contato dos professores com aspectos históricos, sociais, políticos e educacionais que permeiam a questão dos refugiados, fazendo uso de didática que auxilie no acolhimento dos alunos. O acesso às aulas será por meio da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec).

Multiculturalismo

Segundo o ministério, a capacitação está alinhada ao contexto da Operação Acolhida, força-tarefa criada em março de 2018 para receber imigrantes e refugiados venezuelanos que chegavam ao Brasil.

Segundo o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Rabelo, a iniciativa ajudará escolas, gestores e professores “na tarefa de trabalhar o multiculturalismo, o que não é fácil”, disse, ao descrever algumas situações que testemunhou durante a ida à região de frentes da Operação Acolhida.

“Nas visitas, vimos comunidades indígenas venezuelanas sendo acolhidas por comunidades indígenas brasileiras”, lembrou, ao comentar a “dimensão estratégica”, o alcance e a importância desta operação.

Transversalidade

De acordo com o coordenador-geral do Comitê Geral para Refugiados do Ministério da Justiça, Bernardo Laferté, “a política migratória é uma política completamente transversal, que aborda todos os aspectos da vida, inclusive linguísticos”, disse.

“O aparato [para esta política] não é só estatal e governamental, mas de agências das Nações Unidas e da sociedade civil, presentes de maneira muito forte para acolher e integrar, porque todos os aspectos da vida humana passam ali”, acrescentou. Ao entrar no país, o imigrante recebe CPF, carteira de trabalho e vacina, para então ficar “pronto para seguir vida”.

“Se ele tiver um filho, a criança será brasileira, e precisará ser integrada à sociedade, até por uma questão de política de longo prazo, uma vez que [as famílias] trazem conhecimentos que o brasileiro não tem. Isso é muito rico. Por isso, não podemos ver como custo. Até porque eles se somarão ao nosso mercado produtivo”, ressaltou.

De acordo com o diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação, Renato Brito, há 82,4 milhões de refugiados no mundo, dos quais metade são crianças. “Até 68% das crianças refugiadas acessam o sistema primário de educação, mas este número cai para 34% quando falamos do sistema secundário”, disse o diretor.

Barreiras

“Atualmente, há mais de 57 mil pessoas no Brasil reconhecidas como refugiadas. Infelizmente, as crianças refugiadas apresentam probabilidade 53% menor de estar na escola em comparado às crianças brasileiras. A dificuldade de acesso ao sistema escolar ocorre por fatores como barreiras burocráticas, sociais, culturais e, principalmente, linguísticas”. Segundo o diretor, é neste contexto que a formação, visando o acolhimento de imigrantes, se insere.

A Formação para Acolhimento de Imigrantes e Refugiados está, segundo o MEC, em consonância com a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC – Formação Continuada).

(Fonte: Agência Brasil)

Portaria publicada hoje (9), no Diário Oficial da União, divulga a relação de Estados aptos a receber recursos do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.

São R$ 169.212.723,60 a serem distribuídos aos Estados do Amapá, Acre, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe.

A portaria autoriza o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a realizar o empenho e pagamento de recursos financeiros às Unidades da Federação.

Os recursos devem ser destinados a despesas de custeio, a exemplo de remuneração e aperfeiçoamento de profissionais da educação e compra de material didático, e de capital, como construção de instalações.

(Fonte: Agência Brasil)

A exposição Sonhei em Português!, que traz a migração como um processo atravessado pelo idioma, vai até o próximo domingo (12), no Museu da Língua Portuguesa. A mostra, que traz peças audiovisuais, objetos e instalações foi construída, em grande parte, a partir dos relatos de 13 migrantes de outros países que vivem na cidade de São Paulo.

O universo de dificuldades e desafios envolvidos na migração aparecem já na instalação Travessia, de Leandro Lima. No trabalho feito especialmente para a exposição, o esqueleto de um barco é impulsionado por remos luminosos no escuro da galeria. Na obra, misturam-se as referências da tecnologia contemporânea com a antiga ação dos deslocamentos humanos.

O impacto das tecnologias presentes na vida dos migrantes é lembrado de forma mais explícita na instalação da sala seguinte, formada por telefones celulares antigos e novos pendurados. Uma referência às necessidades das pessoas que vão para outros países de continuar em contato com as famílias, amigos e círculos de afetos do lugar de origem.

O aprendizado da língua aparece como ponto importante em diversos relatos. A boliviana Jobana conta que vê o aprendizado do idioma por um processo em que passam necessariamente os afetos. “De alguma forma, quando você aprende uma língua, você também ama”, reflete. Por isso, depois de alguns anos no país, ela disse que só passou a realmente dominar o idioma quando se apegou a cidade. “Comecei a me apaixonar por esse lugar. Eu amo São Paulo”, admite.

Show

Hoje (8), o Grupo Libertat se apresentou no saguão da Estação da Luz, no mesmo prédio do museu, com um repertório de canções tradicionais da Bolívia, Peru, Equador, Paraguai, Venezuela e Colômbia. O grupo trouxe ainda depoimentos de imigrantes latinos que vivem na capital paulista em algumas das línguas faladas na América do Sul, como espanhol, quechua e aimará.

Essa foi a segunda apresentação a partir da Plataforma Conexões, em que o museu selecionou oito artistas em começo de carreira de diversas linguagens para compor a programação da instituição até dezembro com o tema Travessias pela Cidade.

(Fonte: Agência Brasil)

Começa hoje (8), às 20h, o 2º Festival Acessibilidança Virtual, promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte). Até setembro, serão apresentados ao público, gratuitamente, 25 espetáculos premiados no Edital Dança Acessível – Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual, lançado no ano passado. O programa quer valorizar e fortalecer a expressão da dança brasileira, além de incentivar a democratização, a inclusão e a acessibilidade à arte da dança.

O festival on-line será exibido no canal do YouTube da Funarte, onde as montagens ficarão disponíveis para acesso pelas pessoas interessadas. A Região Norte inaugura as apresentações, com os espetáculos TA – Sobre Ser Grande, do Amazonas; Acesso Concedido e Graúna – Viver de Carimbó, ambos do Pará; Batuques da Floresta, de Rondônia; e Sobre Si, do Tocantins.

A coordenadora de Dança da Funarte, Juliana Amaral, informou à Agência Brasil que qualquer pessoa pode assistir aos espetáculos. “Toda semana, às quartas-feiras, às 20h, tem um espetáculo inédito, com recursos de acessibilidade no canal do YouTube da Funarte”. A partir do dia 22 deste mês e até setembro, serão duas apresentações por semana, às quartas e sextas-feiras. Serão quatro meses de programação inédita no canal do YouTube da Funarte.

Os 25 projetos beneficiados no edital de 2021 receberam investimentos no total de R$ 870 mil, incluindo custos administrativos, cabendo a cada um o valor de R$ 32,8 mil para produzirem vídeos com espetáculos de dança com recursos de acessibilidade (audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais-Libras), para pessoas com deficiência auditiva e visual, explicou Juliana. “O intuito é que a gente consiga difundir o máximo de conteúdo de videodança possível, com recursos de acessibilidade. Ou seja, abrangendo o público em geral e o público com deficiência”.

Programação

Os prêmios foram distribuídos para grupos de dança das cinco regiões do país. No mês de julho, serão apresentados espetáculos da Região Sul (Masculino Diverso, da Cia. Lápis de Seda (SC); Uma Fronteira Diferente, da Cia. Giro Livre, e Transversus, do Grupo Ballet de Pelotas, os dois do Rio Grande do Sul. Ainda em julho, serão apresentadas montagens da Região Nordeste: My (petit) Pogo, de João Paulo Pinho (CE); Corpos Turvos, do Coletivo Cida (RN); Poéticas Inclusivas em Rede, da Associação de Artistas Integrados (PE); e Entrelaces, da Cia. de Dança Loucurarte (SE).

Em agosto, poderão ser vistos também espetáculos de companhias nordestinas, como Dançando Godot, do Grupo X (BA), CoNsequêNcia, da Cia. Dança Eficiente (PI) e Nuvem de Pássaros, da Movidos Dança Contemporânea (RN). A programação de agosto segue com os espetáculos da Região Centro-Oeste: Sr. Will, da Giro 8 Cia. de Dança (GO); Movimento Mínimo Possível, da Cia. Dançurbana, (MS); Cartas ao Tempo, do Diversus Grupo de Dança (GO); e Brincância, da Cia. Theastai (MS).

Encerrando o 2º Festival Acessibilidança Virtual, serão apresentadas, em setembro, as montagens beneficiadas da Região Sudeste: Entre Nuvens, da bailarina Moira Braga (RJ); Janela das RecordAções, da Companhia Movicena (SP); Manifesto!!!, da videoartista Estela Lapponi (SP); Quando a Casa Virar Rua, da Quick Cia. de Dança (MG); ...percebendo...,, da ‘performer’ Andreza Aguida (SP); e Primárias, da Pulsar Cia. de Dança (RJ). Todos os espetáculos serão lançados na plataforma digital no dia de exibição.

Diversidade

A coordenadora de Dança da Funarte afirmou que, dentro de cada região, os projetos estão diversos Estados no sentido da abrangência. “Em cada região, nós procuramos abranger o maior número de Estados possível. Não está concentrado tudo, por exemplo, no Amazonas ou no Rio de Janeiro. Cada região tem a sua diversidade”. Juliana Amaral destacou que, em cada região, são percebidas características específicas. “Você percebe a diversidade brasileira ao longo da narrativa do festival, que é a linguagem do audiovisual. E dança, para o audiovisual, é bem interessante”.

Na primeira edição do festival, realizada no ano passado, foram apresentados também 25 espetáculos inéditos que tiveram entre quatro e cinco meses para produzirem o material para exibição no evento.

Juliana observou ainda que o próprio prêmio é uma das primeiras ações da Funarte em relação a uma política cultural voltada para a acessibilidade e as artes. “É de grande importância para a instituição realizar esse festival. A abrangência dele é ainda maior porque, como é virtual e qualquer um pode assistir, o vídeo fica disponível na plataforma do YouTube. Então, se a pessoa perdeu na estreia, ela pode ver depois”.

Todos os vídeos do 1º Festival estão disponíveis em uma playlist no canal do YouTube. “As pessoas podem assistir às estreias deste ano e os espetáculos do ano passado”, concluiu a coordenadora de Dança.

(Fonte: Agência Brasil)

A Praça Charles Miller e o Museu do Futebol, ambos no complexo do Estádio do Pacaembu, na capital paulista, sediam, a partir de hoje (8), uma feira de rua totalmente voltada aos livros. Participarão 120 editoras, livrarias e instituições ligadas ao livro e à leitura. O evento, gratuito, ocorrerá até o próximo domingo (12). 

Entre os escritores convidados, estão Djamila Ribeiro, Drauzio Varella, Ailton Krenak e Mia Couto, que participarão de mesas literárias no auditório Armando Nogueira, no Museu do Futebol. A feira é organizada pela Associação Quatro Cinco Um, instituição sem fins lucrativos voltada para a difusão do livro no Brasil, e pela empresa Maré Produções.

A abertura ocorre hoje, às 15h, no Palco da Praça, com o slam (competição de poesias faladas) do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Às 19h, Lilia Schwarcz e Mia Couto conversam sobre a presença dos livros em praça pública. Amanhã, a programação de debates começa às 10h, com Ailton Krenak e Yussef Campos. A programação completa do evento pode ser conferida aqui

Parte das exposições do Museu do Futebol permanecerá aberta para visitação durante todos os dias da Feira do Livro, das 9h às 18h, com entrada permitida até as 17h, com ingressos a R$ 10. A feira do livro ocorre hoje, das 15h às 21h; e de quinta a domingo, das 10h às 21h.  

(Fonte: Agência Brasil)