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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, na última segunda-feira (9), uma deliberação que regulamenta o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC). Na prática, o dispositivo vai permitir que União, Estados, municípios e empresas concedam benefícios fiscais e tarifários para quem não cometer infração de trânsito nos últimos 12 meses. De acordo com o texto, o RNPC será implementado pelo governo federal em até seis meses.

Esse cadastro dos bons motoristas foi uma das propostas introduzidas pelo deputado federal Juscelino Filho (União-MA) no substitutivo ao PL 3.267/2019, que fez várias mudanças e aperfeiçoamentos no Código de Trânsito Brasileiro. “Além de premiar o bom condutor, espera-se que a medida estimule um comportamento mais responsável ao volante, reduzindo o número de acidentes e mortes nas ruas e estradas do país. Fico muito feliz por ver essa ideia, que trouxemos para o novo CTB, finalmente se tornando uma realidade”, afirma.

Segundo Juscelino Filho, os benefícios a serem concedidos aos condutores sem multas podem ser os mais variados. “Os governos estaduais e municipais, por exemplo, podem conceder isenção ou abatimentos no IPVA e em outros tributos e taxas. Os Detrans têm competência para isso. Já as empresas privadas poderão contemplar o bom motorista com descontos na contratação do seguro, no pagamento de pedágios, na locação de veículos, entre outros. Acredito muito no sucesso do RNPC”, diz o parlamentar.

O cadastro no Registro Nacional Positivo de Condutores é voluntário. O motorista deve conceder autorização prévia, por meio de aplicativo ou outro meio eletrônico regulamentado pela União, e poderá pedir sua exclusão a qualquer momento. O sistema deve ser atualizado, mensalmente, pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), até o oitavo dia útil de cada mês. A consulta será pública, bastando fornecer o nome completo e o CPF do cadastrado.

Em novembro do ano passado, em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, Juscelino Filho cobrou a regulamentação do cadastro dos bons motoristas. Na ocasião, ele frisou que o protagonismo na questão deveria ser da Senatran, colocação que contou com o apoio do próprio secretário nacional de Trânsito, Frederico Carneiro. “É justo e merecido que os bons motoristas sejam premiados e destacados com tratamento diferenciado”, pontou o deputado, na reunião. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Cantora Bidú Sayão

No verão, os passeios de barco no litoral da cidade de Camden (Estado do Maine, no extremo nordeste nos Estados Unidos) atraem tantos turistas que chegam a dobrar a população de apenas cinco mil pessoas do lugarejo. Mas, em setembro de 1994, o carnavalesco Milton Cunha não foi a turismo para o local. Aliás, como ele recorda, a nevasca dificultava muito a caminhada. O gelo vinha na altura do peito. A missão não era simples. Mas não por causa da neve. 

Responsável pelo Carnaval da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópollis, ele foi tentar convencer a musa do ano seguinte a desfilar no Sambódromo em um enredo em homenagem a ela. A cantora lírica brasileira Bidú Sayão, com 92 anos, abriu a porta com um sorriso. “Sim!!” A resposta aqueceria o coração deles naquele momento e, também, quando fevereiro chegou. 

Abertas as cortinas da memória, a cantora de ópera disse que o desfile do samba seria a grande homenagem que ela receberia em vida no Brasil. Uma surpresa que não vinha dos palcos, mas da Marquês de Sapucaí. Bidú Sayão (apelido de Balduína de Oliveira Sayão), essa foliã da erudição, nasceu em 11 de maio de 1902 (há 120 anos) e morreu em março de 1999. Ela fez a maior parte da carreira nos Estados Unidos, com presença constante no Teatro Metropolitan, de Nova Iorque, se apresentou também pela Europa. Os caminhos na busca de espaço fizeram com que ela recebesse críticas no Brasil como uma artista antipatriótica.

“Quando eu a convidei para o Carnaval, ela disse que seria o canto do cisne. Então, é a partir da expressão dela que eu crio os cisnes da Beija-Flor que fazem enorme sucesso. Ela desfilou no cisne negro e disse que era a grande homenagem do país a ela”. Ela sentia, enfim, um aplauso genuíno do “povão”, no calor carioca e brasileiro. Ela pediu para desfilar vestida de Carmen Miranda.  “Ela teve, enfim, a noção de que era amada, querida, aplaudida pelo povo”, disse o carnavalesco em entrevista à Agência Brasil 

“Neste palco surge ela, Bidú Sayão
Sacudindo a passarela, quanta emoção
E a minha Beija-Flor, vem aplaudir
Bachianas e o Guarani”
(Refrão de Bidú Sayão e o Canto de Cristal, da Beija-Flor)

O carnavalesco recorda que ela se divertiu muito e ficou surpresa com o convite e com a repercussão. “Nos meus estudos, eu tinha ouvido falar de Bidú Sayão a vida inteira. A imprensa internacional a chamava de ‘Rouxinol Brasileiro’. Na escola de samba, poucos a conheciam porque, na avaliação do carnavalesco (que tem pós-doutorado em história da arte), a ópera circula em espaços restritos à intelectualidade. “Só que ela tinha uma pegada de ser cantada em praça pública”.

Determinação

O pesquisador Denis Allan Danniel, biógrafo da cantora, entende que realmente essa apresentação na escola de samba foi marcante para ela. O autor de Bidú: paixão e determinação (2019, 222 páginas) revela que ela se divertiu, chorou e agradeceu pela oportunidade de voltar ao Brasil. Ele, que rastreou de forma minuciosa, por quatro anos, os passos da longeva cantora e de pessoas que conviveram com ela, entende que a trajetória singular fez com que ela vivesse intensamente a profissão. Bidú não teve filhos. O interesse do biógrafo pela história da cantora ocorreu de forma inesperada.

Cantora Bidú Sayão

Ao admirar, pelo rádio, as músicas do tenor sueco Jussi Björling, o biógrafo verificou que ele cantava acompanhado de uma mulher. Ao pesquisar, verificou que era uma brasileira.  “Eu fiquei tão deslumbrado e emocionado, que passei a seguir o que ela fazia”.

Uma das observações principais de sua biografia é que o mundo era dela, mas Bidú fazia questão de espalhar o sentimento de brasilidade. “Ela, nos Estados Unidos e na Europa, era muito associada ao Brasil. A cantora fazia uma propaganda do país onde ia. Ela tinha muito orgulho de ser brasileira”. No entanto, diferente de hoje em dia, as notícias demoravam a chegar.

“Voz pequena”

Cantora Bidú Sayão

Conforme revela o escritor Denis Daniel, a “voz pequena” da cantora brasileira fez sucesso estrondoso por onde passava. Os críticos estrangeiros dobraram-se ao talento. No Brasil, os principais compositores, como Heitor Villa Lobos, a reconheceram como uma cantora muito diferente. 

“O que há de mais surpreendente era a trajetória dela. A persistência dela em obter sucesso mundial. E assim aconteceu: se transformou em primeira-dama da ópera”, avalia o biógrafo.

Ele considera que a cantora possuía uma inteligência musical aguçada e era extremamente sentimental e sensível. “Tinha um talento incomum para aprender e a usar as técnicas musicais que conhecia. Pra compensar a sua voz pequena, era primeiro uma atriz e, depois, cantora”.

“A mais importante”

Para o pesquisador Marcos Menescal, da direção artística do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Bidú foi a cantora brasileira mais importante da história. “A gente pode afirmar que ela foi a mais importante cantora no Brasil pela carreira que ela desenvolveu, uma carreira que nenhum outro cantor nacional teve”. Ele também enfatiza que a voz delicada, como um rouxinol, marcou a carreira da artista.

A cantora lírica Neti Szpilman, que é também soprano (timbre mais agudo) e tem carreira como solista de espetáculos eruditos no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, concorda que Bidú Sayão deixou um legado imensurável, mesmo se tratando de uma arte que poucos têm acesso. Sonhava em chegar perto daquela cantora, o que ocorreu não no teatro, mas no sambódromo, em 1995. 

Neti presenciou com profunda admiração o desfile de Bidú Sayão, a cantora que é para ela, ao lado da norte-americana Maria Callas, principal inspiração na arte. “Ela estava muito concentrada no barracão com todos nós. Conversou conosco, mas estava bem atenta realmente na expectativa de uma apresentação. Fiquei muito impressionada com isso”.  Ela recorda que Heitor Villa-Lobos dedicou para Bidú a obra Bachianas Brasileiras nº 5.

A cantora considera injustificadas as críticas que ela recebeu por viver fora do país. Para a cantora, era para Bidú ter sido mais enaltecida por tudo o que ela conseguiu. “Ela tinha uma ‘voz pequena’ e rara naquela época de vozes poderosas”.

Ainda mais, levando-se em conta, como entende a artista, que o canto lírico traz as exigências parecidas com as de um “atleta”, com preparação extrema de corpo e voz. Bidú, como avalia Neti, era minuciosa e metódica para chegar a todas as paredes de um teatro e invadir os locais. “É muito desgastante para quem canta”.

Atualmente, Neti se prepara para um concerto camerístico sobre o músico Cartola, no dia 13 (em celebração à Abolição da Escravatura), no Teatro Municipal. “Em um paralelo, recordo que Cartola também se sentiu abandonado e desprestigiado. Com 54 anos, ele voltou à música. Nossos artistas precisam ser reconhecidos”.

Cada vez que sobe ao palco, a cantora diz que busca mostrar que o erudito não precisa estar longe. Pode estar ao lado, ecoando pelos corredores e paredes. “É difícil explicar o que é uma voz pequena”, diz o pesquisador Marcos Menescal. Nem é preciso explicar. Bidú, para os pesquisadores, artistas e público, continua gigante.

(Fonte: Agência Brasil)

Há poucos dias do lançamento da Politica Nacional de Recuperação da Aprendizagem, o ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, que assumiu a pasta há três semanas, afirmou, nessa terça-feira (10), que o principal desafio a ser enfrentado é o deficit na educação.

“Nossos principais desafios são a recuperação das aprendizagens. A gente tem um deficit não só decorrente da pandemia, mas temos também as deficiências do próprio sistema educacional brasileiro”, disse.

O ministro disse que há, ainda, “o desafio enorme de trazer as crianças de volta [para a escola], que abandonaram o estudo”. Lembrou também que é preciso levar a inovação e a tecnologia para dentro das escolas.

O ministro participou, nessa terça-feira, da abertura da Bett Educar, maior congresso de educação da América Latina, que, após dois anos em formato on-line, por causa da pandemia, volta em edição presencial. O congresso ocorre durante toda a semana, com palestras e oficinas voltadas à educação e inovações para a área.

Em sua fala, o ministro Victor Godoy disse que a Política Nacional de Recuperação das Aprendizagens, a ser lançada este mês, se baseia em três eixos: recuperação das aprendizagens, combate à evasão e incentivo à inovação e tecnologia.

O ministro disse que o primeiro eixo dessa recomposição é o diagnóstico, o reengajamento dos estudantes e a recomposição das aprendizagens. O segundo eixo é o combate à evasão escolar, com a perspectiva de recuperar aqueles alunos que já estão fora das escolas. “E nós já tivemos iniciativas concretas nesse sentido, o Disque 100 [para denunciar crianças fora das escolas], para que o conselho tutelar e as redes de apoio dos Estados e municípios possam ir atrás daquele estudante e trazer de volta para a escola”.

O ministro anunciou como outra medida para evitar a evasão escolar, um aplicativo que ajuda a prever a evasão escolar. “Também trabalhamos numa perspectiva preditiva, com um aplicativo em desenvolvimento, para indicar aos diretores das escolas os alunos que têm um risco maior de evasão escolar”.

O terceiro eixo dessa política, segundo o ministro, é a inovação e a conectividade para dentro da educação brasileira.

Enem

O ministro da Educação manifestou uma expectativa muito positiva  para o Enem deste ano, que, segundo ele, mantém o modelo do anterior “A gente está pensando já o Enem do futuro, que é o Enem já alinhado com o novo ensino médio. Mas esse Enem está sendo trabalhado, temos toda a perspectiva de correr tudo com muita tranquilidade, com muito sucesso”.

Quanto ao banco de itens da prova, o ministro Victor Godoy disse que já está em andamento. “Nós temos um já em andamento, a padronização do banco de itens, e temos itens suficientes para fazer a prova deste ano. É um trabalho para atualizar o banco, que ficou muitos anos sem o trabalho do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] de fazer essa atualização”, disse.

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam hoje (10) e vão até o próximo dia 21. Nesta edição, os interessados em participar do exame poderão fazer o pagamento da taxa de inscrição por meio de PIX ou cartão de crédito.

As provas serão realizadas nos dias 13 e 20 de novembro. A aplicação dos testes impressos seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento às 13h. O início das provas será às 13h30. No primeiro dia de Enem, o término das provas será às 19h. No segundo dia de testes, às 18h30.

O resultado dos recursos para isenção da taxa de inscrição já está disponível na Página do Participante. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ressalta que a aprovação dos pedidos não garante a inscrição no exame.

A taxa de inscrição para o Enem 2022, versões digital e impressa, foi mantida no valor de R$ 85. O período para efetuar o pagamento termina em 27 de maio. A participação no exame será garantida apenas após a confirmação do pagamento da taxa.

O pagamento da taxa de inscrição também poderá ser feito por meio do tradicional boleto, que deve ser produzido na Página do Participante e pago em qualquer banco, casa lotérica, aplicativos bancários ou agência dos Correios, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes e respeitando os horários de compensação.

Os interessados em fazer o Enem 2022 que obtiveram a isenção da taxa devem se inscrever na Página do Participante, mas não precisam fazer o pagamento para confirmar a participação.

Provas

O exame terá quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e redação (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e de ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia).

A aplicação terá cinco horas e 30 minutos de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

No segundo dia do exame, serão aplicadas as provas de ciências da natureza (química, física e biologia) e matemática e suas tecnologias. A aplicação terá cinco horas de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no Portal do Inep até o terceiro dia útil após a última prova.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério Público do Maranhão, por meio de sua Escola Superior, realizou na última quarta-feira (4), no Auditório do Centro Cultural e Administrativo do MP-MA, a 14ª Edição da ESMP Literária, com a palestra "60 anos do romance A Parede”, da escritora Arlete Nogueira da Cruz. A atividade foi promovida em parceria com o Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional dos Ministérios Públicos do Brasil (Cdemp) e da Escola Nacional do Ministério Público (Enamp.

O evento, que teve apresentação da diretora da ESMP, Karla Adriana Farias Vieira, marcou a retomada das atividades presenciais no Centro Cultural do MP-MA, com o pré-lançamento da 4ª edição da obra A Parede.

Diretora da ESMP abrindo o evento

A palestra da escritora teve como mediadora a promotora de Justiça Ana Luíza Almeida Ferro e como debatedor o procurador do Estado Daniel Blume, ambos integrantes da Academia Maranhense de Letras e da Academia Ludovicense de Letras.

Escritora autografando livros

Provocada pela mediadora, Arlete Nogueira respondeu que antes de ser autora foi iniciada como leitora e que começou a escrever muito nova, instigada por suas experiências familiares, entre outros estímulos. “Eu nada mais faço que uma obrigação. Quem nasce com o dom e a vocação de escrever o faz por necessidade pessoal e pela responsabilidade de transmitir o que lhe mexe com a sensibilidade e consciência aos outros”, destacou a escritora e professora aposentada da Universidade Federal do Maranhão.  

(Fonte: MP-MA)

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam nesta terça-feira (10) e podem ser realizadas até o dia 21 de maio. Pela primeira vez, os interessados em participar do exame poderão efetuar o pagamento da taxa de inscrição por meio de PIX e cartão de crédito.

O resultado dos recursos para isenção da taxa de inscrição já está disponível na Página do Participante. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ressalta que a aprovação dos pedidos não garante a inscrição no exame.

A taxa de inscrição para o Enem 2022, versões digital ou impressa, foi mantida no valor de R$ 85. O período para efetuar o pagamento se encerra em 27 de maio. A participação no exame apenas será garantida apenas após a confirmação do pagamento da taxa.

O pagamento da taxa de inscrição também poderá ser feito por meio do tradicional boleto, que deve ser produzido na Página do Participante e pago em qualquer banco, casa lotérica, aplicativos bancários ou agência dos Correios, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes bancários e respeitando os horários de compensação.

Já os interessados em fazer o Enem 2022 que obtiveram a isenção da taxa devem realizar a inscrição na Página do Participante, mas não precisam efetuar o pagamento para confirmar a participação.

Provas

As provas serão realizadas nos dias 13 e 20 de novembro. A aplicação dos testes impressos seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões será às 12h, e o fechamento às 13h. O início das provas será às 13h30. No primeiro dia de Enem, o término das provas será às 19h. No segundo dia de testes, às 18h30.

O exame será constituído de quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e redação (língua Portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação); e de ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia).

A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

No segundo dia do exame, serão aplicadas as provas de ciências da natureza (química, física e biologia) e matemática e suas tecnologias. A aplicação terá 5 horas de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no Portal do Inep, até o terceiro dia útil após o último dia de aplicação.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou uma portaria que detalha os documentos necessários a serem apresentados pelas Instituições de Ensino Superior (IES) estrangeiras para a solicitação de acesso a dados e resultados de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Publicada no Diário Oficial da União de hoje (9), a Portaria nº 159 determina que as solicitações feitas por instituições estrangeiras (que tenham Termo de Adesão com o Inep) deverão ser enviadas à Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) do Instituto.

A portaria prevê que deverão constar, entre os documentos, justificativa e formas de utilização dos dados e/ou resultados solicitados; indicação do responsável-técnico autorizado a operar o sistema web do Inep, constando nome completo, documento de identificação civil com validade legal no país de origem, e-mail e telefone institucional; e o Termo de Sigilo e Responsabilidade original devidamente preenchido e assinado pelo responsável institucional.

É necessário ainda enviar cópias do ato de investidura no cargo e dos documentos de identificação civil do responsável institucional e do responsável-técnico autorizado a acessar a base de dados.

A portaria também traz um anexo no qual detalha como deve ser feita a proteção de dados pessoais apresentados pelos participantes do Enem.

O Enem é o maior exame de acesso ao ensino superior do país. Com as notas, é possível concorrer a vagas em instituições públicas e privadas em todo o Brasil e também em instituições estrangeiras.

(Fonte: Agência Brasil)

A parceria de sucesso de dois anos entre o Serviço Social do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Sesc-RJ) e o Rio das Ostras Jazz e Blues, maior festival de jazz e blues da América Latina, levou o Sesc a realizar, pela primeira vez, o Circuito Sesc de Jazz & Blues, que promoverá mais de 90 shows com mais de 30 músicos, em cinco cidades fluminenses, a partir do próximo dia 13. O circuito será iniciado no município de Armação dos Búzios, passando por Paraty, Rio das Ostras, Niterói e Barra do Piraí. Os shows são totalmente gratuitos.

O objetivo é estimular o interesse do público pela música de alta qualidade, além de formar plateia e criar oportunidades para o público assistir, in loco, a alguns dos maiores nomes do jazz, blues e da música instrumental internacional e nacional, conhecendo ainda bandas de novos talentos locais.

Em Armação dos Búzios, o Circuito Sesc de Jazz & Blues será aberto no dia 13 deste mês, englobando dez shows que reunirão, nas praças dos Ossos e Santos Dumont, nomes como o saxofonista americano Sax Gordon Beadle & Just Groove, Léo Gandelman, Tony Gordon, Nico Rezende, Wagner Tiso, Victor Biglione, entre outras atrações.

O Festival de Jazz & Blues de Búzios terá ações ambientais, sociais e culturais como atendimento às metas de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), coleta seletiva de resíduos, emissões de carbono zero, oficinas gratuitas de música e plantio de árvores, que já são efetuadas em Rio das Ostras e que, agora, serão estendidas aos demais municípios. A informação foi divulgada à Agência Brasil por Stenio Mattos, produtor do evento em Rio das Ostras e responsável pela organização do Circuito. O festival de Rio das Ostras está na 18ª edição.

Segundo Mattos, o festival de Rio das Ostras no ano passado foi um dos melhores a que ele assistiu em sua vida. “Foi um reencontro desde o início da pandemia do novo coronavírus. Tudo deu certo naquele evento teste, após a flexibilização das medidas para conter a disseminação da doença. O público se comportando, mantendo o espaçamento. Foram 8 mil pessoas, sem dar um problema sequer, sem filas, os músicos chorando no palco, emocionados”. Não só os integrantes da produção, mas o público, à média de mil pessoas por dia, eram testados diariamente. O produtor informou que, no fim, somente três casos de covid-19 foram diagnosticados e acompanhados pelas autoridades de saúde, mas não chegaram a ir para o hospital. O sucesso do empreendimento levou o Sesc a decidir fazer agora um circuito de jazz e blues, abrangendo maior número de cidades, indicou Mattos.

Inclusão

Stenio Mattos reforçou que o festival tem o objetivo fundamental de promover a inclusão social e cultural da população, além de movimentar a economia municipal. O festival de Rio das Ostras oferece ainda acessibilidade em todos os palcos para portadores de deficiência e dispõe de coleta seletiva de lixo. O evento procura ser neutro em carbono, quantificando todas as emissões de gases de efeito estufa geradas no período e compensando-as com o plantio de milhares de mudas de árvores nativas nas áreas de preservação ambiental do município. Em ternos econômicos, o evento movimenta o turismo e a hotelaria e injeta, em média, cerca de R$ 9 milhões na economia da cidade.

Mattos salientou, ainda, que as oficinas gratuitas de luteria, isto é, de construção de instrumentos musicais, promovidas em Rio das Ostras, em conjunto com as secretarias municipais de Educação e Cultura, serão também desenvolvidas nos outros municípios. “É um projeto muito legal, que ocorre durante o ano inteiro, com os alunos das escolas públicas”. Os instrumentos confeccionados são vendidos ao término do festival. “Cada cidade vai ceder um espaço, no qual será construída a luteria. É um curso para os estudantes das escolas públicas”, disse o produtor cultural.

Seguem-se Paraty, entre os dias 10 e 12 de junho; e Rio das Ostras, no Feriado de Corpus Christi, de 16 a 19 de junho. Em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o Circuito Sesc de Jazz e Blues chegará nos dias 24, 25 e 26 de junho, encerrando-se em Barra do Piraí, que realizará o evento entre os dias 15 e 17 de julho. O Circuito Sesc de Jazz & Blues tem apoio do governo fluminense, por meio das secretarias de Cultura e de Turismo do Estado.

(Fonte: Agência Brasil)

O projeto Meros do Brasil promove entre os dias 16 e 18 deste mês, pelo YouTube, o encontro Guanabara: terra, água e vida – Conectando ciências.

Primeiro evento da Rede de Conservação Águas da Guanabara (Redagua) sobre ciências, conservação e biodiversidade da Baía de Guanabara, o encontro será on-line, gratuito e ocorrerá sempre às 14h.

Realizado em parceria com os projetos Coral Vivo, Guapiaçu e UÇÁ, patrocinados pelo Programa Petrobras Socioambiental, o encontro vai reunir pessoas, projetos e instituições para compartilhar como seus diversos saberes e fazeres estão contribuindo para a vida da segunda maior baía do Brasil.

Ao término dos encontros, será produzida a Carta pela Guanabara, um documento que trará um retrato do presente e um apelo pelo futuro do território que abriga uma imensa biodiversidade e está cercado por uma população que supera 11 milhões de habitantes.

Todas as pessoas inscritas poderão contribuir para formulação do documento.

“Esta carta vai compilar os desejos de quem conhece e vive a realidade da Guanabara e quer ver a mudança desse território para melhor. Nesse sentido, todos que contribuírem com as suas ideias e percepções estarão participando ativamente desse olhar para o futuro e se apropriando do seu papel de cidadã e cidadão na construção da Baía de Guanabara que queremos”, destacou Jonas Leite, coordenador do Meros do Brasil no Rio de Janeiro.

A bióloga Luana Seixas, supervisora de educação ambiental do projeto Meros no Estado do Rio de Janeiro, disse que a intenção é compilar os desejos dessas pessoas que vivem e necessitam da Baía de Guanabara. “Ou seja, são os desejos de mudança do território. O que elas veem e percebem no dia a dia e o que deve ser mudado para a melhoria do ambiente”.

Apesar do impacto sofrido ao longo de décadas, a Baía de Guanabara ainda guarda muito mais vida e beleza do que se pode imaginar, destacou a bióloga. Isso é o que pesquisadores, profissionais e colaboradores de diversas iniciativas que atuam na região pretendem mostrar durante o evento.

Convidados

No dia 16, pesquisadores dos projetos Meros do Brasil e Guapiaçu receberão instituições como a Cooperativa Manguezal Fluminense, o programa Florestas do Amanhã e a Petrobras, para falar sobre “Restauração de Ecossistemas”. A ideia é mostrar os desafios enfrentados e as ciências possíveis para regenerar os diversos ecossistemas da Baía de Guanabara.

O segundo dia de evento tem como tema a “Ciência Oceânica”. Coordenada pelos projetos Meros e Coral Vivo, a mesa receberá como convidados o Grupo de Apoio à Mobilização da Década do Oceano – Região Sudeste, o Projeto Cavalos Marinhos e o Projeto Ilhas do Rio, que mostrarão as espécies que habitam a Guanabara e o que está sendo feito pela sobrevivência da diversidade abaixo da linha d’água.

Encerrando o evento, no dia 18, os anfitriões Meros do Brasil e UÇÁ receberão integrantes da Associação de Pescadores Desportivos Luthando Pela Vida, do Comitê de Bacia da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, da Cooperativa Manguezais da Guanabara e da Rede Nós da Guanabara. Eles falarão sobre “Quem vive aqui e daqui”, com a apresentação de quem mora, vive, trabalha e acredita na região.

(Fonte: Agência Brasil)

No próximo dia 14, às 19h, o balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ) retorna ao palco, em nova temporada, com a famosa obra O Lago dos Cisnes, do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky, sob a regência de Tobias Volkmann. A remontagem e adaptação da coreografia de Marius Petipa é de Jorge Texeira, e a direção geral, de Hélio Bejani.

Na véspera (13), o ensaio geral será aberto ao público. Os demais espetáculos ocorrerão nos dias 18, 19, 20, 21, 24, 25 e 26, às 19h; nos dias 15 e 22, às 17h; e, no dia 17, às 14h. Antes de cada apresentação, haverá palestra para o público sobre a obra e suas curiosidades.

Além do corpo de baile e solistas, estarão no palco os primeiros bailarinos do Theatro Municipal e o bailarino convidado, David Motta Soares, que deixou o cargo no Ballet Bolshoi em solidariedade aos colegas ucranianos. Soares faz parte, atualmente, do Ballet Estadual de Berlim, na Alemanha. O patrocínio é do Instituto Cultural Vale, com realização institucional da Fundação Teatro Municipal e Associação de Amigos do Teatro Municipal.

Sentimento

Segundo afirmou o regente do balé do Municipal do Rio, Hélio Bejani, “alegria é o sentimento que dá o tom ao momento que estamos vivenciando. Voltar ao palco do Theatro Municipal, juntamente com nossa orquestra, na condição que nos faz únicos, os grandes ballets do repertório clássico mundial. E nada mais significativo do que O Lago dos Cisnes, destacou Bejani.

O coreógrafo Jorge Texeira lembrou que, este ano, completam-se dez anos que ele assinou a primeira remontagem do balé O Lago dos Cisnes, para a Cia. Brasileira de Ballet, versão que já se apresentou em diversas cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, São Paulo, Juiz de Fora, Vitória e em Medellin, na Colômbia. “Em 2019, assinei a remontagem para a Companhia de Ballet da Escola Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Cia BEMO-TMRJ), já sob a direção geral de Hélio Bejani. Agora, estamos mais uma vez juntos, só que desta vez para o Ballet do Theatro Municipal do RJ”, manifestou.

Princesa Odette

Encenado em quatro atos, o balé O Lago dos Cisnes conta a história da princesa Odette, que foi aprisionada no corpo de um cisne pelo bruxo Von Rothbart e vive no entorno de um lago. Para se libertar dessa condição, ela precisa que um jovem virgem lhe declare amor e fidelidade. Mas, se essa jura de amor for quebrada, Odette permanecerá para sempre como cisne.

Nos papéis principais da Princesa Odette e do Príncipe Siegfried, estarão Cláudia Mota e David Motta (bailarino convidado), Márcia Jaqueline e Cícero Gomes e Juliana Valadão e Filipe Moreira.

O balé tem duração de duas horas, com 15 minutos de intervalo, e a classificação é livre. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou por meio da plataforma Imply. A venda estará disponível em breve. Os bilhetes têm valores de R$ 20, galeria; R$ 40, balcão superior; R$ 60, balcão nobre e plateia; e R$ 80 o ingresso individual para frisas e camarotes.

(Fonte: Agência Brasil)