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Com muita emoção, os campeões maranhenses de futsal das categorias Adulto Masculino e Adulto Feminino foram conhecidos nesse domingo (13). No masculino, o Sampaio Araiores quebrou a hegemonia do Balsas Futsal em um jogaço decidido somente nas cobranças de pênaltis após o empate por 3 a 3 persistir durante o tempo normal e na prorrogação. Já no feminino, o CT Sports manteve seu domínio no Estado ao conquistar seu tricampeonato após derrotar o CAD/Athenas por 2 a 1. As finais foram realizadas no Ginásio da Apcef e transmitidas ao vivo pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) pelo canal oficial da entidade no YouTube (@fefusma).

O primeiro grito de campeão do domingo veio na categoria Adulto Masculino, mas demorou bastante para a definição do vencedor. Sampaio Araioses e Balsas Futsal proporcionaram um duelo digno de uma decisão que ficará marcado na história. As duas mostraram o porquê são consideradas as principais equipes maranhenses da atualidade. Com um futsal de alto nível, o equilíbrio dentro de quadra foi impressionante.

Buscando seu nono título estadual, o Balsas abriu o placar logo aos 4min02 com Alan. Apesar do gol sofrido logo no início, o Sampaio Araioses não se abateu, e Marquinhos empatou aos 8min10. As duas equipes criavam boas oportunidades, mas o placar só foi novamente alterado em um chutaço de Francisco Júnior no ângulo: Balsas 2 a 1. Ainda na etapa inicial, Profeta deixou tudo igual: 2 a 2.

Na volta do intervalo, o Sampaio Araioses voltou mais ligado e precisou de apenas 51 segundos para virar o jogo: Fredson marcou um golaço e fez 3 a 2. Agora em desvantagem, o Balsas precisava de um gol a todo custo para levar o jogo para a prorrogação e foi com tudo ao ataque, mas deixava espaços na defesa, mas o time tricolor desperdiçava as chances de matar o jogo.

O duelo ficou aberto e muito tenso. Para sorte do octacampeão maranhense, Alan foi às redes: 3 a 3. O empate levou a disputa para o tempo extra, mas o placar não foi mais alterado. O campeão maranhense da temporada 2020 seria definido nas penalidades. Nos pênaltis, o Sampaio Araioses foi mais preciso, venceu por 4 a 3, quebrou a hegemonia do Balsas e pôde finalmente soltar o grito de campeão, que havia ficado no quase em 2018 e em 2019. 

CT Sports tricampeão no feminino

Na decisão do Campeonato Maranhense de Futsal Adulto Feminino – edição 2020, a expectativa era que CT Sports e CAD/Athenas fariam uma partida disputada. Quando a bola rolou, foi exatamente isso o que ocorreu. Se por um lado o CT Sports queria o tricampeonato, o CAD/Athenas ainda buscava seu primeiro título. Talvez, por isso, a partida começou muito tensa.

O CAD/Athenas criava boas chances, mas esbarrava na goleira Brenda Campos, que fechava o gol e garantia o 0 a 0. Aos poucos, o CT Sports foi se encontrando na partida e, em uma jogada em velocidade, Hyasmin Silva tirou o zero do placar: 1 a 0 para o CT Sports.

O gol tranquilizou as atuais campeãs que passaram a controlar o jogo. Já o CAD/Athenas seguia desperdiçando oportunidades.

Na volta do intervalo, o CT Sports deu um passo ainda mais importante rumo ao título quando Sandra Patrícia foi às redes aos 32min05: 2 a 0. No entanto, as meninas do CAD/Athenas foram valentes, não desistiram e foram coroadas com o gol de Brenda Vieira a cinco minutos do fim do jogo.

Precisando de um gol para forçar a prorrogação, o CAD/Athenas pressionou muito, mas não conseguiu marcar. Melhor para as meninas do CT Sports que seguraram o resultado de 2 a 1 para soltar o grito de tricampeãs estaduais.

Campeonato Maranhense

Vale destacar que o Campeonato Maranhense de Futsal – edição 2020 estava previsto para ocorrer no segundo semestre do ano passado. No entanto, não pôde ser realizado na época devido às restrições ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

(Fonte: Assessoria de imorensa)

Os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 que tiveram o pedido de isenção da taxa de inscrição indeferido podem entrar com recurso de hoje (14) até o dia 18 de junho. Os resultados dos recursos estão previstos para serem divulgados no próximo dia 25 .

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a aprovação da justificativa ou da solicitação de isenção não garante a inscrição no Enem 2021. As inscrições deverão ser realizadas normalmente, entre 30 de junho e 14 de julho, por meio da Página do Participante.

Provas

As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto na versão impressa como na digital. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) 101.100 vagas estarão disponíveis exclusivamente para a versão digital do exame.

Quem pode pedir isenção?

Pessoas que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que foram bolsistas integrais durante toda a etapa educacional têm direito à isenção da taxa de inscrição do exame.

Alunos que estão cursando a última série do ensino médio na rede pública, no ano de 2021, também podem pedir a isenção.

O mesmo vale para quem está em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser integrante de família de baixa renda. Nesse caso, é preciso comprovar a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal.

(Fonte: Agência Brasil)

Vale vaga para as quartas de final da Copa do Brasil de Futsal Adulto Masculino. Nesta terça-feira (15), Balsas Futsal encara o Ceará (CE), em Fortaleza, pelo jogo de volta da segunda fase do torneio nacional. O time maranhense, que conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e da Prefeitura de Balsas, chega ao duelo precisando vencer o confronto no tempo normal por qualquer placar e levar a disputa para a prorrogação.  A partida será no Ginásio do Vozão, a partir das 20h.

O triunfo por 3 a 2 na partida de ida deu à equipe cearense o direito de jogar pelo empate nesta terça-feira, para avançar no torneio. Apesar da vantagem do Ceará, a equipe do Balsas acredita na classificação para as quartas de final. Isso porque, basta uma vitória simples para o representante do Maranhão levar o jogo para o tempo extra.

“Está tudo em aberto. Temos a possibilidade de chegar lá e vencer. Uma vitória simples nos coloca na prorrogação. Fica claro que é um jogo igual, que pode dar tanto uma equipe quanto a outra. Estamos vivos no confronto. Temos totais condições de vencer lá e classificar”, explicou o goleiro Danilo.

Maior vencedor do futsal maranhense na atualidade, o Balsas Futsal se caracterizou em ter um espírito de nunca desistir. Prova disso foi justamente o primeiro jogo contra o Ceará, em São Luís, quando o Balsas mostrou poder de reação e por muito pouco não conseguiu um empate, que seria um resultado justo.

“Nossa missão é ganhar o jogo da volta no tempo normal e levar a disputa para a prorrogação. Na partida de ida, tivemos um grande volume de jogo, grandes chances, mas, infelizmente, não fizemos os gols. Vai ser um confronto difícil em Fortaleza, mas está tudo em aberto. Vamos acreditar em nossa classificação até o final”, afirmou o técnico do Balsas, Hallyson Dias.

Vale destacar que maranhenses e cearenses têm ambições muito grandes na Copa do Brasil, principalmente após seus respectivos desempenhos nesta competição na temporada passada. Em 2020, o Balsas Futsal terminou na terceira colocação, fazendo a melhor campanha da história de um time do Maranhão na Copa do Brasil. Já o Ceará é o atual vice-campeão do torneio.

 Balsas Futsal

Com apenas dez anos de existência, o Balsas Futsal tornou-se o clube mais vitorioso do futsal maranhense. A equipe balsense contabiliza oito títulos estaduais e diversos resultados expressivos em sua história: 3º lugar na Copa do Brasil de Futsal 2020, 5º lugar na Taça Brasil de Clubes de Futsal Divisão Especial, vice-campeão na Liga Nordeste de Futsal, vice-campeão Brasileiro Primeira Divisão dentre outras conquistas e participações em relevantes competições estaduais e nacionais, também tendo destaque nas categorias de base.

Vale destacar que o Balsas Futsal conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e da Prefeitura de Balsas, além dos apoios da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-MA), do deputado estadual Márcio Honaiser, do Dom Bosco Balsas e da Vifarma.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Neste domingo, Dia de Santo Antônio, continuamos com...

Concordância Verbal (3ª parte)

Regra básica:

O verbo concorda com o sujeito em pessoa e número.

Caso 8 – Com frações

Rigorosamente, o verbo deve concordar com o numerador:

Um quinto FOI ENTREGUE ao rei.

Três quintos FORAM ENTREGUES ao rei.

A concordância atrativa com o especificador é aceitável:

Um quinto das nossas riquezas FOI ENTREGUE ou FORAM ENTREGUES ao rei.

Três quintos da sua riqueza FORAM ENTREGUES ou FOI ENTREGUE ao rei.

Caso 9 – Com milhão, bilhão, trilhão…

O verbo concorda com o núcleo:

Um milhão FOI GASTO.

Dois milhões FORAM GASTOS.

Quando houver especificador, o verbo pode concordar no singular ou preferencialmente no plural:

Um milhão de dólares FOI GASTO ou FORAM GASTOS no projeto.

Caso 10 – Com percentagens

O verbo concorda com a percentagem:

Somente 1% não COMPARECEU à prova.

Somente 2% não COMPARECERAM à prova.

Quando houver especificador, o verbo pode concordar com a percentagem ou preferencialmente com o especificador:

Somente 1% dos alunos não COMPARECEU ou COMPARECERAM à prova.

Somente 2% da turma não COMPARECERAM ou COMPARECEU à prova.

Se a percentagem estiver determinada, o verbo deverá concordar obrigatoriamente com a percentagem:

Estes 10% da turma FORAM REPROVADOS.

Os restantes 90% da turma FORAM APROVADOS com louvor.

Exercício

Assinale a opção que completa, corretamente, a lacuna das frases abaixo:

1. Um terço não __________ (compareceu OU compareceram) à reunião.

2. Dois terços __________ (compareceu OU compareceram) à reunião.

3. Um quinto da turma __________ (faltou OU faltaram) às provas.

4. Dois quintos dos alunos __________ (foi aprovado OU foram aprovados).

5. Um quarto dos problemas já __________ (está resolvido OU estão resolvidos).

6. Dos nossos problemas, um quarto já __________ (está resolvido OU estão resolvidos).

7. Dois terços da frota não __________ (está OU estão) circulando.

8. Da frota, dois terços não __________ (está OU estão) circulando.

9. Da nossa frota de ônibus, somente um terço __________ (está OU estão) circulando.

10. Um milhão de crianças__________ (vive OU vivem) na miséria.

11. Um bilhão de reais já __________ (foi gasto OU foram gastos) para resolver o problema.

12. Para enfrentar esse problema, um milhão já __________ (foi gasto OU foram gastos).

13. Meio milhão de crianças __________ (foi vacinado OU foram vacinadas) neste domingo.

14. Mais de um milhão de doses de vacina __________ (será retirado OU serão retiradas) do mercado.

15. Neste ano, já __________ (foi vendido OU foram vendidos) um milhão de carros populares.

16. __________ (Foi gasto OU foram gastos) R$ 1,5 milhão (um milhão e quinhentos mil reais).

17. Somente 1%__________ (será descontado OU serão descontados).

18. Somente 2% __________ (será descontado OU serão descontados).

19. __________ (Será descontado OU serão descontados) 10%.

20. Somente 1,5% do povo brasileiro __________ (é OU são) contra o horário de verão.

21. 15% dos brasileiros não __________ (decidiu OU decidiram) o seu voto.

22. 15% do povo brasileiro não __________ (decidiu OU decidiram) o seu voto.

23. Apenas 1% dos brasileiros ainda não __________ (votou OU votaram).


24. Apenas 1% das crianças brasileiras não __________ (foi vacinado OU foram vacinadas).

25. Apenas 5% da população carioca __________ (votou OU votaram) nele.

26. O certo é que 12% do imposto __________ (vai OU vão) para os municípios.

27. Dizem que 20% da mata já __________ (está destruída OU estão destruídos).

28. Neste vilarejo, 30% das mulheres estão __________ (grávidos OU grávidas).

29. Já __________ (foi chamado OU foram chamados) 80% do eleitorado.

30. Os demais 40% da população argentina__________ (é OU são) a favor da nova proposta.

31. Os restantes 10% do eleitorado ainda não __________ (compareceu OU compareceram) às urnas.

Respostas

1. Um terço não compareceu à reunião.

2. Dois terços compareceram à reunião.

3. Um quinto da turma faltou às provas.

4. Dois quintos dos alunos foram aprovados.

5. Um quarto dos problemas já está resolvido OU estão resolvidos.

6. Dos nossos problemas, um quarto já está resolvido.

7. Dois terços da frota não está OU estão circulando.

8. Da frota, dois terços não estão circulando.

9. Da nossa frota de ônibus, somente um terço está circulando.

10. Um milhão de crianças vive OU vivem na miséria.

11. Um bilhão de reais já foi gasto OU foram gastos para resolver o problema.

12. Para enfrentar esse problema, um milhão já foi gasto.

13. Meio milhão de crianças foi vacinado OU foram vacinadas neste domingo.

14. Mais de um milhão de doses de vacina será retirado OU serão retiradas do mercado.

15. Neste ano, já foi vendido um milhão de carros populares.

16. Foram gastos R$ 1,5 milhão (um milhão e quinhentos mil reais).

17. Somente 1% será descontado.

18. Somente 2% serão descontados.

19. Serão descontados 10%.

20. Somente 1,5% do povo brasileiro é contra o horário de verão.

21. 15% dos brasileiros não decidiram o seu voto.

22. 15% do povo brasileiro não decidiu OU decidiram o seu voto.

23. Apenas 1% dos brasileiros ainda não votou OU votaram.

24. Apenas 1% das crianças brasileiras não foi vacinado OU foram vacinadas.

25. Apenas 5% da população carioca votou OU votaram nele.

26. O certo é que 12% do imposto vai OU vão para os municípios.

27. Dizem que 20% da mata já está destruída OU estão destruídos.

28. Neste vilarejo, 30% das mulheres estão grávidas.

29. Já foram chamados 80% do eleitorado.

30. Os demais 40% da população argentina são a favor da nova proposta.

31. Os restantes 10% do eleitorado ainda não compareceram às urnas.

31. Os restantes 10% do eleitorado ainda não compareceram às urnas.

Estava na vida. Vivia a sua velhice. Junto dele a esposa, a companheira de tantos anos. Às vezes, aparecia na João Lisboa para olhar o antigo Largo do Carmo, palco que foi dos memoráveis prélios democráticos de sua época. No seu íntimo, revia a sua mocidade, a sua participação ativa na luta partidária. Rememorava este passado que relembrava, para ele, a sua existência em luta, a sua existência na comunidade maranhense. Sim, estava, ali, sentindo estas recordações que sempre ficam trancadas no nosso mundo interior.

 Demorava-se pouco, mas, enquanto permanecia, conversava com amigos, os velhos e moços de seu tempo. E dele se ouvia sempre a sua palavra inteligente, o relato duma piada, o registro dum fato, duma ocorrência onde havia, sempre, a caricatura política de um homem público.

Depois, abandonava a praça e estava de regresso para casa, ali no “Caminho Grande”, que nome diferente. Onde residia marca a retirada de “Monte Castelo”. Mas Urbano Pinheiro esteve na vida política do Estado. Oposicionista. Conhecia as “raposas” da época, conhecia de sobra os adversários e não os poupava utilizando a crítica e o comentário rude. Estava nos comícios, uma unidade válida. Uma expressão valorosa. Nele, a grandiosidade da atitude firme. Da lealdade política, a disciplina, o pronunciamento marcante de suas deliberações. Era assim Urbano Pinheiro que conheci na minha juventude, no amadurecimento dos anos, na minha velhice.

Ainda o vejo na pugna dos movimentos populares e das campanhas e polêmicas jornalísticas. Com ele, tantos outros que lutavam pelos seus ideais, pelo fortalecimento do regime democrático, pelo restabelecimento da ordem pública contra os maus governantes que tivemos, os maus administradores. Estava na luta do povo, das reivindicações populares.

Depois, temo-lo no magistério maranhense. Professor, integrado no quadro docente da Escola Técnica Federal do Maranhão. Uma vida em constante luta. Amava São Luís. Amava o povo maranhense, seus conterrâneos, um admirador do Belo e da ARTE. Vivia aqui, sofria aqui, aqui suas glórias, aqui suas amargas decepções, aqui suas tristezas e suas alegrias. Aqui. São Bento, a sua terra natal, vivia na sua alma, uma recordação, este nunca esquecer o lugar onde se nasce.

Era assim Urbano Pinheiro, pai do meu amigo, o jornalista Walbert Pinheiro. E, por este, tinha uma grande admiração. Estava sempre preocupado com o jornalista brilhante, impulsivo que vive em Walbert, uma inteligência vibrante. Era assim Urbano Pinheiro.

Depois, a vida vai marcando as distâncias. A velhice entra na fase das dificuldades. Há sempre uma doença que surge, que fica na “marcação”, que fica no seu lento trabalho de destruição. Chega e não mais abandona a gente. Chega e fica, fica até nos empurrar para um caixão cuja tampa se fecha sobre nós. É o fim ou o começo para outra vida.

Urbano Pinheiro, no lar, enfrentava essa luta. Nele, a resignação. Nele, a resistência, a longa e terrível espera. Nele, a paisagem geográfica, política e social da terra maranhense e, diante dele, seus filhos, todos realizados. Junto dele, o seu poema de ternura, de companheirismo: a esposa. E olhando-a, vendo-a na contribuição de amor e sacrifício.

Urbano Pinheiro saiu da vida para caminhar para a morte. Seus olhos fecharam-se. Seu corpo ficou no abandono total das suas energias recuperadoras. Seu coração parou na noite iluminada de astros na ronda da Lua Cheia. Uma fisionomia calma, tranqüila. Urbano dormiu o seu último sono. O sono da eternidade. Agora, é sentir saudades. Agora, o registro das homenagens... estas que marcam, na vida, a presença daqueles que viveram um muito pelo bem do povo e pelo desenvolvimento político e social e econômico do Maranhão.

Sim, agora, este silêncio que é uma mensagem de lembrança, um hino de saudade. Daqui, mais uma vez. Sentimos a ausência de um homem que envelheceu aqui, dando um muito de si pelas lutas democráticas da terra que ele amava, do povo que ele queria pelo espírito e pelo coração.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 15 de agosto de 1968 (quinta-feira).

A supervisora de mídia audiovisual Karen Sayão, 30 anos, estava solteira há dois anos quando conheceu o analista de sistemas Lucas Alves, também de 30 anos, no aplicativo Tinder.

“Não botava muita fé em aplicativo, porque, normalmente, nenhum 'match' [quando se forma um par com outra pessoa no aplicativo de relacionamento] ia pra frente, isso antes da pandemia, e normalmente logo cansava e esquecia do app, preferia o ao vivo, mas estava a fim de conversar com pessoas novas e ver como anda a vida de outras pessoas, fora do meu círculo de amigos”.

Dia dos Namorados

Apesar do medo de conhecê-lo pessoalmente – em razão da pandemia de covid-19 que já assustava o mundo – ela topou sair de casa para um encontro, em setembro do ano passado, depois de três meses de conversas pelo aplicativo.

“Tive medo, até porque moro com os meus pais, que são idosos, tinha que confiar em alguém que não conhecia e que falava que estava em isolamento e fazendo home office”, explicou.

“Além disso, tinha o medo de passar algo para ele, uma vez que, no meu caso, não estava de home office, devido a minha profissão, mas como moro com os meus pais estava tomando todos os cuidados possíveis. Foram três meses de conversa antes do primeiro encontro”, completou.

A pandemia mudou a forma de as pessoas se relacionarem. E não foi diferente com os namoros. A rotina do casal que está junto há nove meses ainda não é de balada, e as atividades são caseiras. “Como ele mora em uma casa com um casal de amigos, que fazem isolamento também. Normalmente, a gente passa o fim de semana lá. Às vezes, a gente sai para correr no parque, pedimos comida por delivery, assistimos a séries e é só isso”.

Cupido virtual

Já o casal José Wilker Oliveira, 34 anos, e Gabriel de Matos Barbosa, 21 anos, se conheceram no Grindr, um aplicativo de relacionamento gay, em outubro de 2019. Eles saíram uma vez, mas o relacionamento não foi para frente.

“Após o primeiro encontro, nos afastamos e só nos reencontramos no final de janeiro de 2020, quando o Gabriel fez uma postagem no Facebook, e eu comentei. Após o meu comentário, voltamos a conversar, mas nada de relacionamento.”

Dia dos Namorados

Eles voltaram a se encontrar depois do Carnaval de 2020. “Alguns dias depois, começaram a surgir casos suspeitos em nossa cidade [Muriaé, MG]. Nessa época, acabei ficando superbitolado e, com isso, proibindo o Gabriel de frequentar minha casa, uma vez que ele trabalhava em uma cantina do hospital da cidade”, relembrou o gerente financeiro José Wilker.

O medo com relação à doença, e as dúvidas que ela trazia tomou conta de muitas pessoas, e não foi diferente com José Wilker. “Após os primeiros casos confirmados, a cantina e vários outros estabelecimentos foram fechados no primeiro lockdown, mas, mesmo assim, eu só reencontrei o Gabriel após 15 dias de isolamento em casa, com a condição de ele estar tomando todos os cuidados. Após esse período de quarentena, voltamos a nos encontrar. Quando ele chegava a minha casa, a primeira coisa era deixar os calçados na porta e ir para o banho e trocar de roupa. Só após o banho que a gente namorava”, detalha José Wilker.

Foi nesse período de isolamento e incertezas que o relacionamento dos dois engrenou. Afastado do trabalho, Gabriel, que é analista de suporte de sistemas, passou por uma crise familiar séria por causa de sua orientação sexual. Os conflitos acabaram fazendo com que ele saísse de casa e fosse morar sozinho.

“Após uns dias de sua saída de casa, Gabriel foi demitido da cantina. Logo em seguida, surgiu uma vaga na empresa que eu trabalho. Ele foi selecionado para fazer um teste e passou. Logo, ele me pediu em namoro. Dias depois, ele se mudou de vez para minha casa e passamos a morar juntos”, conta José Wilker.

“Mais de um ano se passou, e ainda estamos morando, namorando, malhando, nadando, trabalhando e se divertindo juntos, literalmente, 24 horas por dia juntos. Hoje, estamos construindo nossa casa e planejando o futuro para que, em breve, possamos nos casar oficialmente”. 

Romance ideal

Essas são apenas duas de muitas histórias de homens e mulheres que buscam os aplicativos na esperança de encontrar um “par perfeito”.

Segundo pesquisa realizada pelo portal especializado Casamentos.com.br, quase 20% dos casais brasileiros com planos de casamento se conheceram pela internet e redes sociais. O levantamento foi feito com mais de 3,4 mil casais, entre 26 e 40 anos.

De acordo com a pesquisa, os apps de relacionamento são os cupidos digitais com mais pontaria, com destaque especial para o Tinder, Happn e Badoo: 36% das histórias de amor que começam on-line e terminam em casamento nascem de um swipe [escolher alguém para conversar].

Mas outras tecnologias ainda têm muito espaço entre todas as faixas etárias: logo atrás está o Facebook, que conecta quase 33% dos usuários da internet. Além disso, os matches de Instagram representam 15%, e grupos de WhatsApp, 7%.

Vínculos afetivos duradouros

A psicóloga Adriane Branco, especialista em sexualidade humana pela Universidade de São Paulo, explica que o isolamento imposto pela pandemia fez muitas pessoas se sentirem sozinhas e que os aplicativos de relacionamentos preencheram parte desse vazio.

“A pandemia interrompeu o convívio social das pessoas e, como consequência, muitos passaram a experimentar a solidão. A possibilidade de interagir socialmente, através de um perfil num aplicativo de relacionamento, fez muitos utilizarem essa ferramenta. Além de preencher o vazio, o isolamento social obrigatório, fez as pessoas repensarem seu modo de viver. O que fez muitos buscarem, nos aplicativos, a oportunidade de encontrarem parcerias para vínculos afetivos mais duradouros”.

A especialista alerta, porém, para alguns problemas de se entrar de cabeça num relacionamento com o intuito de suprir a carência causada pela pandemia. “O risco é entrar em um relacionamento apenas para preencher o vazio e a solidão sentidos em função do isolamento, o que foi muito comum durante esse período, a busca por companhia”, afirma.

“É fazer caber em sua vida uma pessoa que não tem nada a ver com você e, em alguns casos, assumir compromisso mais sério. Ou mesmo se relacionar com pessoas com comportamentos agressivos ou inadequados”, destaca a pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade.

Ela não descarta, entretanto, a existência de histórias de amor surgidas a partir de um clique – ou um match – nas redes sociais.

“Quando o amor está presente, passamos a ver no outro as qualidades e os defeitos, porém, em geral, as qualidades se sobrepõem aos defeitos. Admiramos e respeitamos. Há o desejo de permanecer juntos independentemente das diferenças encontradas, porque elas existem. Entretanto são superadas em prol de um convívio harmonioso. Diante das dificuldades, há o interesse em resolver as divergências”, frisa a especialista.

(Fonte: Agência Brasil)

O governo de Hong Kong informou que revisou um decreto para censurar filmes que possam ameaçar a segurança nacional. Acrescentou que o conteúdo de filmes será examinado sob a lei de segurança nacional do território, que entrou em vigor no ano passado.

Tradicionalmente, em Hong Kong, autoridades do governo têm checado filmes para ver se há cenas de violência ou indecência antes de permitir a sua exibição.

Segundo o decreto revisado, as autoridades irão proibir filmes que poderiam pôr em risco a segurança nacional.

Neste ano, um documentário sobre grandes protestos pró-democracia de Hong Kong em 2019 foi retirado, por iniciativa própria, antes de sua programada estreia, após críticas de um jornal a favor de Pequim, entre outros.

O Partido Democrático de Hong Kong emitiu um comunicado criticando a revisão do decreto.

O partido citou que não está claro qual o conteúdo poderia ser considerado uma ameaça à segurança nacional, por isso a medida poderia afetar o desenvolvimento da indústria cinematográfica de Hong Kong.

Manifestou, também, temores de que, se as autoridades cortarem o conteúdo antigoverno ou mesmo cenas retratando a destruição de uma cidade, os filmes poderiam se tornar entediantes.

(Fonte: Agência Brasil)

Levantamento feito pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) em seu banco de dados, em alusão ao Dia dos Namorados, comemorado neste sábado (12), mostra que 132.975 músicas com a palavra amor no título foram cadastradas no Brasil nos últimos 25 anos, compreendidos entre 1997 e 2021.

Os títulos de obras musicais mais repetidos com esse tema foram: Amor (603 músicas); Amor proibido (572 músicas) e Nosso amor (468 músicas). Os anos que tiveram mais canções cadastradas com a palavra amor no título foram 2013 (18.737 músicas), 2019 (9.958 músicas) e 2020 (9.373 músicas).

Mais tocadas

Outra pesquisa foi relacionada às músicas mais tocadas nos principais segmentos de execução pública (rádios, sonorização ambiental, casas de festa e diversão, Carnaval e festa junina) com a palavra amor no título nos últimos cinco anos.

O ranking é liderado por músicas do gênero sertanejo. Em primeiro lugar, aparece Não deixo não (incidental: vá pro inferno com seu amor), de autoria de Garoto Perdido, Guilherme Ferraz, Rafael Quadros, Sando Neto, Paulo Pires, Diego Ferrari, Meirinho, Ray Antonio e Everton Matos; seguida de Amor falso, de Mc Rogerinho, Felipe Enzo e Walber Cássio; e Antiamor, de Luan Santana, Breno, Caio Cesar, Edu Valim e Renan Valim.

Na quarta posição, aparece Amor perfeito, de Paulo Massadas, Robson Jorge, Miguel, Lincoln Olivetti e Michael Sullivan. Em quinto lugar, ficou a melodia Mais amor e menos drama, de Victor Hugo, Michel Alves e Philipe Pancadinha.

Classificados do sexto ao décimo lugares, respectivamente, estão Dois loucos de amor, de Victor Hugo, Humberto Junior, Thalyta Peppes, Paulinho Juski, Newton Fonseca e Márcio Chaves; Morrer de amor, de Pj, Rogério Flausino, Alexandre Carlo, Marcos Túlio Lara, Paulinho Fonseca e Marcio Buzelin; Borbulhas de amor (tenho um coração), de Juan Luis Guerra e Ferreira Gullar; Se o amor tiver lugar, de Neto Schaefer, Edu Valim e Renan Valim; e Ousado amor, que tem como autores Flavia Arrais, Gabriel Guedes, Amauri Jr, Emi Sousa, Caleb Culver, Paris Jackson, Cory Hunter Asbury, Rafael Bicudo, Christie Tristão, Hananiel Eduardo Henklein e Isaias Saad. 

(Fonte: Agência Brasil)

Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís do Maranhão, em 4 de abril de 1857, e faleceu em Buenos Aires, em 1913. Estudou as primeiras letras no Maranhão, onde também trabalhou numa casa comercial. Aos dezessete anos, foi para o Rio de Janeiro e estuda pintura na Escola de Belas-Artes. Estreou na imprensa como caricaturista, trabalhando em “O Fígaro”, “O Mequetrefe” e “A Semana Ilustrada”. De volta ao Maranhão, lá escreve o seu primeiro romance de grande êxito, “O Mulato”, criado pelo jovem Aluísio aos 26 anos de idade, no mirante de um solar revestido de azulejos portugueses, onde morava sua família, na Rua da Paz, em São Luís, hoje tombado pelo Patrimônio Histórico.

Depois, Aluísio retorna ao Rio, onde publica diversas obras e colabora em jornais e revistas. Tendo feito concurso para cônsul, serviu em Vigo, Nápoles, Tóquio e, por fim, em Buenos Aires, onde morreu. Aluísio é a figura principal do Naturalismo no Brasil. Notável observador dos costumes e ambientes da sociedade do Segundo Reinado. A sua produção ressente-se do processo de trabalho do escritor, que era o do folhetim de imprensa. Há, em seus livros, uma significação histórica ao lado da significação literária. Pertenceu à Academia Brasileira de Letras e nos deixou estes preciosos títulos: “Uma Lágrima de Mulher” (1879); “O Mulato (1881); “Casa de Pensão (1884); “O Homem” (1887); “O Coruja” (1889); “O Cortiço” (1890); “O Esqueleto” (1890); “Demônios” (1893); “Livro de uma Sogra” (1895), além de outras produções espalhadas em jornais e revistas.

“O Mulato” ficou corporificado no Realismo, como o primeiro romance do Naturalismo estilizado, dentro do aspecto da “art nouveau”, exteriorizando, em suas angústias e depressões sociais, os mesmos males que oprimiam os artistas europeus, quando as misérias da crise mundial já rondavam a decadência emocional da “Belle Époque”.

Aluísio Azevedo, escritor e diplomata, foi um dos expoentes maiores da nossa ficção urbana e, em sendo “O Mulato”, o primeiro romance naturalista brasileiro – retrata, na sua estrutura, todo o nódulo social calcado no racismo do meio maranhense do tempo, onde alguns críticos dizem que, para o estigma do nosso autor, faltara aquela exigência de Emile Zola, quando normatiza a conduta dos personagens retratando o terrível comportamento da paixão, mas que, por outro lado, lhe sobrara, aqueles maneios acirrados que caracterizam a luta contra o conservantismo e as rigorosas imposições clericais que, de algum modo, entorpeciam São Luís no século XIX – servindo como pano de fundo a principal ação do romance.

Raimundo (o núcleo central romanesco), filho de escravos e recém-chegado doutor da Europa, não se deu conta de sua “mulatice” e se fez amado e amante em circunstâncias dolorosas envolvidas por terríveis preconceitos. Mas foi assim que Aluísio quis que “O Mulato” agisse, tipificando-lhe à moda das histórias de Diderot e dos romances de Tachear e Balzac, ou ainda, sob os traços dos contos de Maupassant e Tchekhov.

“O Mulato” agride o desesperado preconceito racial criado nas famílias abastadas de São Luís, talvez por isso tão bem recebido pela ferrenha crítica da Corte como exemplo e, ainda, por ter sido escrito no molde do Naturalismo bem ao jeito darwinista, causando forte irritação em seus comprovincianos, que o forçaram a voltar às pressas, para o Rio de Janeiro, e juntar-se, novamente, ao irmão, o dramaturgo, comediógrafo e também escritor Arthur Azevedo que, às gargalhadas, o esperava no cais do porto para comemorarem o que escrevia de Lisboa o crítico Valentim Magalhães: “Aluísio Azevedo é no Brasil, talvez, o único escritor que ganha o pão exclusivamente à custa da sua pena, mas note-se que apenas ganha o pão, porque as letras, no Brasil, ainda não dão para a manteiga”. E sempre será assim... A arte é um dom divino, por isso, dádiva de sacrifício!

* Fernando Braga, publicado no Jornal “O Alto Madeira”, Porto Velho (RO), em 7/9/84, e republicado por ocasião do sesquicentenário de nascimento de Aluísio Azevedo. Originais in “Conversas Vadias”, antologia de textos do autor.

Ilustrações: Foto de Aluísio Azevedo e capa do livro comentado.

O Movimento Todos pela Educação e a Human Rights Watch Brasil divulgaram, nessa sexta-feira (11), um conjunto de recomendações ao governo federal para fortalecer as políticas públicas voltadas a apoiar o setor educacional durante a pandemia.

De acordo com as entidades, é preciso alocar recursos de forma estratégica para assegurar o acesso e evitar a evasão escolar, especialmente por segmentos mais atingidos pela pandemia, como negros, indígenas e crianças e adolescentes das áreas rurais.

Segundo o Todos pela Educação, em 2020, o governo federal reservou orçamento de R$ 48,2 bilhões para a educação básica, mas o valor executado ficou em R$ 35,2 bilhões, o menor em uma década.

As duas organizações destacam a necessidade de disponibilizar vacinas para trabalhadores da educação em todo o país, inclusive aqueles com atuação em unidades de ensino em comunidades marginalizadas.

Os profissionais da área foram incluídos no plano de operacionalização da vacinação contra a covid-19 e passaram a receber doses neste mês, para a sua imunização, começando pelos trabalhadores em creche e do ensino fundamental.

As organizações defendem o uso de indicadores claros para o fechamento das escolas que considerem os riscos de transmissão do novo coronavírus e parâmetros baseados em evidências para decidir o retorno às atividades presenciais.

O documento acrescenta que deve ser realizada uma campanha de “volta às aulas” visando a um retorno gradual e seguro, ofertando apoio às famílias cujas crianças e adolescentes tiverem dificuldades para isso.

A manifestação acrescenta que o Executivo federal deve apoiar Estados e municípios com menores condições no fornecimento de equipamentos de proteção individual para os profissionais da educação.

Outra ação elencada é o apoio ao acesso à internet de alunos. As entidades citam pesquisa do Instituto Datafolha segundo a qual antes da pandemia 4 milhões de crianças e adolescentes não possuíam acesso à internet.

Segundo as organizações, o governo federal deveria adotar “medidas para garantir internet acessível, confiável e estável, incluindo medidas direcionadas para fornecer acesso gratuito e equitativo – e dispositivos capazes de apoiar o conteúdo educacional básico – para crianças e adolescentes que ainda não podem assistir às aulas presencialmente”.

No posicionamento, o Movimento Todos pela Educação e a Human Rights Watch Brasil lembram que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, 16,6% das crianças em casas com renda per capita de até meio salário mínimo não tiveram acesso à educação, índice que foi de 3,9% nos lares com renda per capita de mais de quatro salários mínimos.

A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério da Educação e aguarda retorno.

(Fonte: Agência Brasil)