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NOVO ESPORTE NACIONAL: MATAR MULHER

– Deixa de ser homem o homem que mata ou maltrata uma mulher.

– Cinco histórias reais de violências surreais

* * *

[...] no país do futebol, quando um juiz apita o final de um jogo, um homem põe fim à vida de uma mulher.

Definitivamente, um jogo brutal, irracional.

Um jogo em que já se sabe quem vai perder.

Mulheres – ame-as ou deixe-as...

... em paz.

* * *

Você que inicia a ler este texto pode até achar que não, que não há nenhuma novidade, “é só drama”, exagero da imprensa etc.

Pois bem: daqui a 90 minutos uma mulher será morta à bala, à faca ou com as mãos por um brasileiro seu marido, namorado, companheiro ciumento, inseguro, frustrado, covarde...

Há alguns anos, eu pessoalmente acompanhei, por quase uma semana, dois programas de final de tarde em duas emissoras nacionais de TV. O destaque: mulheres vitimadas, brutalizadas, assassinadas por homens (homens?) sem qualquer noção de respeito à vida. Todo santo dia, estavam lá as manchetes sonoras e em legenda: mulheres mortas por seus parceiros.

Ilustro com cinco casos, apenas cinco:

1) O homem acidentou seu carro; correu até a ex-mulher e pediu que ela pagasse com o cartão de crédito dela os setecentos reais do serviço mecânico. Prometeu pagar. Na data de vencimento, a mulher foi cobrar. O homem não pagou. A mulher esperou um tempo – precisava comprar pequenas coisas para a filha do casal agora separado. A mulher foi lá na casa do ex. Ele disse que já não suportava mais a mulher... e lhe enfiou balas, pelas costas. Matou a mãe de sua filha pequena, criança ainda, por causa de R$ 7000.

2) Casal jovem. Ele, ciumento, inseguro. Proíbe a mulher de estudar na faculdade, curso de Direito. Proíbe a mulher de ver a família dela (a dele podia). Proíbe-a de ver amigas. Por fim, proibiu-a de sair de casa. Pior: metido a Deus, proibiu-a de ter vida – asfixiou a própria mulher no quarto, deixou-a a morta, saiu de casa, fugiu... enquanto os pais dele e outros familiares (dele...) assistiam à televisão na sala e não viram nada  –  somente “duas horas depois”. Outro registro de doer nessa história: o jovem casal tinha uma filha de oito meses...

3) Ela, loira, linda, 17 anos. Não quis mais saber do marido também jovem. Ele consegue que a moça saia uma vez mais com ele, leva-a para uma casa em lugar distante. Uma testemunha desconfia de algo estranho na casa; chama a polícia. O rapaz foge num desses automóveis com carroceria. A polícia consegue alcançá-lo e inicia a perseguição. De repente, da carroceria, um corpo que cai... Mas só se soube que era um corpo depois, pois a menina de 17 anos tinha sido morta e embrulhada e jogada dentro da carroceria até o corpo cair no asfalto durante a perseguição.

4) Treze anos de convivência parecem não ter valido nada. O marido insistia em querer retornar. Não foi aceito. Se ela não podia voltar a ser dele, não era para ser de mais ninguém – nem dela própria. Matou a mulher. Enterrou-a no quintal de casa. O filho pequeno dos dois foi brincar de cavar uma piscina no quintal e daí...

5) Jovem mulher. Bonita. O companheiro, ciumento, inseguro. Violento. Um dia, um estilete. O homem talha e retalha profundamente a face esquerda da mulher. Cortes verticais, horizontais, diagonais... “Scarface”. Cicatrizes eternas? Não.

Depois de muitas cirurgias, a jovem tenta seguir sua vida. A jovem marcada, quase desfigurada, ia a pé para o trabalho. Em uma passarela sobre a avenida, passagem obrigatória, o monstro está à espera, à espreita. E termina o serviço: mata a mulher.

* * *

Repito: O brasileiro diz amar as mulheres... e pelo visto gosta de matá-las também: entre 2009 e 2011, pelo menos 16 mil e 900 mulheres foram mortas, segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), um competente órgão do governo federal.

Faça as contas: 16.900 mulheres assassinadas em três anos corresponde a 15,4 mulheres mortas todo santo dia. Como um dia tem 1.440 minutos, mata-se uma mulher a cada 96 minutos. Ou seja, no país do futebol, quando um juiz apita o final de um jogo, um homem põe fim à vida de uma mulher.

Definitivamente, um jogo brutal, irracional.

Um jogo em que já se sabe quem vai perder.

Mulheres – ame-as ou deixe-as...

... em paz.

E o grito inútil: Parem a violência.

Parem a violência contra as mulheres.

Deixa de ser homem o homem que mata ou maltrata uma mulher.

* EDMILSON SANCHES

A Exposição O Equilíbrio dos Barrancos exibe mais de 60 trabalhos artísticos de pintura de mais de 30 jovens artistas do Projeto Refúgio, programa que é coordenado pela Associação dos Artistas e Produtores do Centro (ASP) de São Paulo. Segundo os organizadores, a mostra expressa o reconhecimento desses jovens artistas que se encontram em alguma situação de vulnerabilidade, exercendo o direito de ocupar posições de protagonismo dentro de espaços institucionais, exibindo seus trabalhos a partir de suas vivências e origens. 

Além disso, a iniciativa conta com cinco atividades que vão desde oficinas a rodas de conversas com temas voltados para arte, política e sociedade. A exposição teve início na última quinta-feira (3) e segue até o dia 1º de outubro no Museu das Favelas, no centro da capital paulista. 

Os artistas são Anny Ferreira, A Tal da Raiquinha, B. Vitória, Bigode, Bonanza, Davi Silva, Douglas, Drake, Dú, Du Marques, Emily Alves, Emma, Everson, Fanny Michelle, G. Estevam, GS, Hashtag, Hs_Bala, Jeff, Juan Almeida, Leona, Marketing Revoada, Mc gh da capital, Miguel SP, MWSS, Nivek, Pedro H.Souza, PH, Snaider, Sonolento e Yukie.

Uma das curadoras da exposição, Carollina Lauriano, explica que a exposição é o resultado da aprendizagem em ateliês. “Durante o primeiro semestre de 2023, os jovens tiveram contato com linguagens artísticas como: pintura, bordado e produção musical, resultando em uma exposição que apresenta trabalhos derivados dessas práticas em ateliê. Durante a abertura, quatro jovens apresentaram um pocket show com as músicas desenvolvidas nas oficinas e o público poderá ver o resultado dessa apresentação em um vídeo que está sendo editado.”

Para a curadora, a exposição dos trabalhos artísticos é importante tanto para os artistas, quanto para a sociedade. “A exposição é importante para autorizar a sonhar que é possível romper com estigmas sociais que recaem sobre corpos periféricos e dizer a sociedade que periferia produz cultura e não somente mão de obra”.

As obras poderão ser comercializadas. Quem tiver interesse em comprar alguma obra dos jovens, deve entrar em contato com a associação que viabiliza o projeto. Será disponibilizado um catálogo com as obras e seus valores.

Oficinas

Como parte da mostra, será realizada a oficina de colagem com Gabriella Garcia, no dia 9 de agosto, às 14h. No dia 12, às 14h, haverá uma troca de saberes ancorada no tema Direitos e deveres na adolescência, com a mediação da Daniela Machado. A seguir, no dia 26, às 15h, acontece mais uma edição do Papo Reto – dessa vez, sobre redução de danos, com Raphael Escobar. Em 09/09, às 14h, roda de conversa sobre Afrofuturismo. Para finalizar, no dia 23/09, às 15h, um novo Papo Reto sobre arte e história com Jaime Lauriano.

Os professores e facilitadores do projeto são artistas com carreiras consolidadas no campo da arte contemporânea brasileira. Atualmente, compõe o corpo de facilitadores e educadores do Refúgio: Daniela Machado, Guilherme Teixeira, Carollina Lauriano, Igor Chico, Hiram Latorre e Victor Rocha. Já passaram pelo projeto, por exemplo, artistas como: Jaime Lauriano, Raphael Escobar, Moisés Patrício, Bruno Dunley, Igi Ayedun, Élle de Bernardini e Ana Raylander. 

Serviço:

Curadoria: Guilherme Teixeira e Carollina Lauriano

Diretora do projeto: Daniela Machado

Terça a domingo, das 9 às 17h (permanência até as 18h)

Entrada gratuita

Rua Guaianases, nº 1024 – Campos Elíseos. São Paulo.

(Fonte: Agência Brasil)

As mudanças climáticas e o futuro do planeta na perspectiva das crianças podem ser vistas a partir desta segunda-feira (7), no Festival comKids 2023, que vai exibir uma produção audiovisual de qualidade em línguas espanhola e portuguesa. 

As atividades do evento são gratuitas. Os eixos competitivo e formativo serão exibidos até o dia 13 de agosto, na cidade de São Paulo, nas instalações do Sesc Vila Mariana, do Itaú Cultural e do Goethe-Institut SP. Os conteúdos dos filmes são curtos, com duração entre 20 segundos e 3 minutos e 59 segundos, divididos entre ficção e não ficção. Mostras abertas ao público permanecem até setembro.

Segundo a organização, estão inscritos 297 conteúdos audiovisuais latinos-americanos e ibéricos. “Temos que destacar a presença grande de obras com temas ligados à representatividade nas telas, tais como filmes com crianças negras no protagonismo e filmes destacando as culturas indígenas”, informou o coordenador do festival, Daniel Leite.

Nesta edição, há um número expressivo de conteúdo produzido para diferentes canais de TV (aberta, paga e streaming) de toda a América Latina, principalmente Colômbia, Chile e Argentina, além dos conteúdos veiculados em canais da Web.

“Também destacamos um número bem interessante: o da participação de mulheres como de cineastas à frente de produções, são 37 títulos, totalizando 40 diretoras atrás das câmeras. Mais de 40% dos 86 títulos. O mesmo se mantém nos profissionais participantes das atividades paralelas: dos 33 nomes, 27 são mulheres à frente da masterclass, das conversas, mesas e workshops”, ressaltou a diretora do festival, Beth Carmona.

Para a diretora, o número de inscritos reflete o momento da indústria audiovisual. “Pode-se notar que há um crescimento profissional, um aumento da qualidade da produção e uma consciência enorme da responsabilidade que temos ao produzir e pensar nas crianças. Há uma nova geração mais comprometida crescendo na comunidade de criadores para a infância e interessada na produção para esse público.” 

Neste ano, os filmes concorrem a diversas premiações, dentre elas, o Prêmio comKids Prix Jeunesse Internacional, considerado o Oscar mundial infantojuvenil, que oferece passagem de ida e volta e hospedagem para  diretores participarem do evento em 2024, na Alemanha; o Prêmio comKids SescTV, com um valor de Aquisição;  e os prêmios comKids Centro Cultural B_arco e Faculdade Meliès, com bolsas de estudo. 

O festival voltou de forma presencial após a pandemia, mas disponibilizou o formato híbrido durante o festival, com a exibição da mostra competitiva, na plataforma do comKids, para ser acompanhada por espectadores de outros Estados e países. 

O eixo não competitivo do evento será a mostra comKids 2023, realizada presencialmente em diferentes salas do Circuito Spcine. Estarão disponíveis também nos streamings do Itaú Play, de 12 de agosto a 10 de setembro; do Sesc Digital, de 14 de agosto a 13 de setembro; e da Spcine Play, com início em 14 de agosto. 

Conversa comKids

Uma das novidades deste ano é a participação da diretora da Fundação Prix Jeunesse International, mundialmente reconhecida por seus estudos nas áreas de infância e juventude e de televisão, Maya Göetz. 

“Maya vem para mostrar a necessidade da discussão sobre a crise climática e o protagonismo que crianças e jovens vêm assumindo em todo o mundo, em uma masterclass no dia 8 de agosto, que apresenta dados atuais sobre a alfabetização climática, e ideias para o engajamento criativo”, destacou a diretora do evento, Beth Carmona.

Outro assunto são as produções em live action para crianças e pré-adolescentes. “É notável o crescimento do gênero nas produções originais brasileiras e, por isso, destacamos os desafios que envolvem esse tipo de produção, como os temas legais e relacionados ao casting infantil responsável. Canais de TV do Brasil e América Latina marcam presença no evento.”

O tema das políticas públicas para o audiovisual infantil também terá destaque com a participação da representante do Conselho Nacional de Televisão do Chile, Soledad Suit, que apresenta, no dia 9 de agosto, pesquisa recente sobre o assunto na Conversa comKids e mostra porque são necessárias políticas públicas para o audiovisual e para as infâncias. 

Nas atividades de formação, difusão e atualização profissional, ocorrerão masterclasses, workshops, conversas, mostra audiovisual para crianças e famílias. A inscrição nas atividades formativas do comKids 2023 é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas neste site.

Realizado desde 2009 no Brasil, o Festival comKids é dedicado à premiação, valorização, promoção e difusão de conteúdos audiovisuais e digitais para crianças e adolescentes. O festival trabalha para que o público tenha acesso a filmes e programas de qualidade e trata de ampliar a consciência de produtores, criadores e interessados em geral a respeito da importância do audiovisual para a formação de uma geração altamente consumidora de conteúdos presentes nas mais diversas telas. 

Exibições

Ingressos gratuitos: retirar na bilheteria dos locais a partir de uma hora antes 

Goethe-Institut São Paulo – Rua Lisboa, 974 - Jardim Paulista

Estação de metrô: Sumaré – 200 lugares, acessível, ar-condicionado 

Itaú Cultural Paulista – Avenida Paulista, 149 – Bela Vista

Estação de metrô: Brigadeiro – 70 lugares, acessível, ar-condicionado 

Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana

Estação de metrô: Ana Rosa – 130 lugares, acessível, ar-condicionado 

Espaço Itaú de Cinema – Shopping Frei Caneca

Rua Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo( S)P – Brasil, CEP 01307-001

210 lugares, acessível, ar-condicionado 

Estação de metrô: Consolação

Plataformas digitais

IC: https://www.itauculturalplay.com.br/ - Itaú Play de 12 de agosto a 10 de setembro

Sesc Digital: https://sesc.digital/home - Sesc Digital de 14/08 a 13/09

Spcine: https://www.spcineplay.com.br - a partir de 14/08

(Fonte: Agência Brasil)

Na última quinta-feira (3), o município Mata de São João (BA) alcançou a meta de ter todas as matrículas das escolas municipais em tempo integral. O marco foi atingido com a inauguração da Escola Municipal Professora Angelina Rodrigues do Nascimento, na Praia do Forte. Na cidade, localizada na Região Metropolitana de Salvador, os alunos da educação infantil e do ensino fundamental passam, pelo menos, sete horas por dia na escola e têm atividades de esporte, cultura e sustentabilidade.

A modalidade tornou-se política pública nacional na semana passada, com a sanção da Lei 14.640/2023, que institui o Programa Escola em Tempo Integral. O governo federal irá investir R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica em 2023. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.

Mata de São João, segundo o secretário de Educação do município, Alex Carvalho, deverá aderir ao programa federal para qualificar a oferta do ensino em tempo integral. Agora, depois da sanção da lei, os detalhes do programa serão definidos após um ciclo de seminários nas cinco regiões. Os debates começaram também esta semana, em Cuiabá, na quinta (3) e na sexta-feira (4). Os debates são transmitidos pelo YouTube.

Em Mata de São João, desde 2010 o governo local investe em educação em tempo integral. “Essa decisão se baseia nos estudos e pesquisas que foram desenvolvidas pelo município que apontaram a educação integral como uma possibilidade de melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos”, diz o secretário de Educação. Carvalho atribui à modalidade a melhora no desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino. A cidade teve o melhor desempenho nos anos iniciais do ensino fundamental, do 5º ao 9º ano da Região Metropolitana, em 2021.

Além das estruturas das próprias escolas, os alunos contam com equipamentos da cidade para o ensino e aprendizagem. “Usamos a praia, o campo, a praça da cidade. Nossa ideia foi transformar Mata de São João em um território educativo. Fazemos trilha com os estudantes, mostramos a natureza, mostramos os projetos que tem na cidade, como o projeto Tamar e o projeto Baleia Jubarte. Apresentamos a história da nossa cidade, a relevância dela para nosso país e nosso Estado. Existe esse trabalho onde os alunos aproveitam todos os ambientes possíveis de aprendizado”, diz o secretário.

Referência em tempo integral

Para o Ministério da Educação (MEC), a educação em tempo integral é a ampliação do tempo de permanência nas escolas para um período igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais. A modalidade tem como finalidade a perspectiva do desenvolvimento e formação integral de bebês, crianças e adolescentes a partir de um currículo intencional e integrado, que amplia e articula diferentes experiências educativas, sociais, culturais e esportivas em espaços dentro e fora da escola com a participação da comunidade escolar. 

A educação em tempo integral é realidade na Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano desde 2004. A escola, que está localizada no Recife, funciona no colégio mais antigo do país, fundado em 1825. Os 692 alunos, todos do ensino médio, têm nove aulas por dia, das 7h30 às 17h. Eles têm três refeições diárias e as atividades são tanto conduzidas pelos professores quanto desenvolvidas pelos próprios estudantes em alguns momentos, para incentivar o protagonismo dos adolescentes.

“A gente percebe a educação integral, e costuma conversar com os estudantes, como algo que não tem a ver com o tempo que fica na escola, mas com a integralidade da formação, a integralidade enquanto formação de sujeitos sociais”, diz o gestor da escola, Oscar Neto. “Ela vai desenvolvendo autonomia, resiliência, proatividade, tomada de iniciativa. Os jovens são mais criativos, mais inventivos, argumentam, participam, refletem criticamente. Começam a construir um arcabouço necessário para o mundo e não só para o mundo do trabalho, mas para outras esferas da vida”, complementa.

Neto explica que uma das atividades é criada pelos próprios jovens, o chamado clube do protagonismo. Trata-se de clubes que funcionam nos intervalos das aulas, onde os alunos desenvolvem atividades como teatro, dança, xadrez, jogos de tabuleiro. “Eles aproveitam esse momento para interagirem, para alicerçar as aprendizagens”, explica.

Para os estudantes

A presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Jade Beatriz, é uma das estudantes que cursaram o tempo integral no ensino médio na Escola Estadual de Educação Profissional Dona Creusa do Carmo Rocha, em Fortaleza. “A experiência que eu tive foi positiva. Eu fiz curso técnico e, no contraturno, tinha oficina de teatro, oficina de dança, de canto e, inclusive, aula de reforço com professores.”

Ela ressalta, no entanto, que, para que funcione, o tempo integral precisa de uma estrutura mínima e também de bolsas para auxiliar os estudantes que permanecerão mais tempo na escola. A Ubes aponta alguns desafios para a implementação escolar, entre eles está o fato de que para implementar o ensino integral, escolas acabam fechando sobretudo o ensino noturno. Isso faz com que estudantes que precisam trabalhar acabem abandonando os estudos.

Para que isso não aconteça, a estudante diz ser necessário um auxílio para que esses alunos possam ter condições de cursar o ensino integral. Além disso, ressalta, é preciso uma melhora na merenda para que os alunos tenham acesso a três refeições que sejam nutritivas, além de melhoria na infraestrutura das escolas, muitas vezes sucateadas.

“Muitos jovens estão subempregados, como entregadores, nos sinais vendendo bala. Para combater isso e também o trabalho infantil, a gente entende que é importante ter bolsa permanência para escolas em tempo integral. Que isso seja feito de forma qualitativa, entendendo que as escolas que vão aderir precisam passar por reestruturação tanto da parte pedagógica quanto da infraestrutura”, diz Beatriz.

Educação integral

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei 9.394/1996, prevê que as escolas tenham uma carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho escolar, o que equivale a quatro horas diárias.  

Estender a jornada escolar é uma meta prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014. O PNE estabelece a oferta de “educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos(as) alunos(as) da educação básica”. O Relatório do 4º Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE 2022 mostra que o percentual de matrículas em tempo integral na rede pública brasileira caiu de 17,6%, em 2014, para 15,1%, em 2021.

“Quando se fala de escola integral fora do Brasil, isso não faz nem sentido se é só escola, pois a escola já tem uma carga horária de sete horas. Estamos falando em um rearranjo do sistema educacional para estar em linha com o que é visto internacionalmente. A gente espera resultados semelhantes no Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Alunos] e no PIRLS [Estudo Internacional de Progresso em Leitura], mas com uma oferta de educação em tempo inferior”, diz o diretor de Projetos da Fundação Lemann, Lucas Rocha.

O gerente de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, Ivan Gontijo, complementa: “Acho que o governo federal acerta em lançar um programa para induzir as matriculas em tempo integral para que os estudantes passem mais tempo na escola, mas o grande desafio é que essas escolas que vão ser transformadas do tempo parcial para o tempo integral sejam escolas que tenham proposta pedagógica diferenciada. Porque só aumentar a carga horaria para ser mais do mesmo não faz muito sentido. Então, acho que esse é o grande desafio para a implementação dessa política. Como garantir que essa escola em tempo integral seja verdadeiramente integral”, diz.

Gontijo ressalta que a escola em tempo integral não pode ser uma escola “em que os alunos, ao invés de passarem quatro horas sentados enfileirados passam sete horas. Não é essa a proposta. É uma proposta em que estudante são colocados no cento do processo de ensino e aprendizagem, têm seu processo de protagonismo juvenil desenvolvido, têm outra relação com o espaço da escola, isso é uma coisa que a gente precisa pensar”.

Desafios

De acordo com a coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, uma das conquistas no novo programa é a priorização de escolas que atendam estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica.

“Uma das preocupações que a gente tem sempre é que educação em tempo integral normalmente tinha ficado, na história, muito dedicada a escolas urbanas, em locais que tem população mais rica, mais branca e não atingia uma população que não só precisa como tem direito a uma educação integral”, diz.  

A implementação do tempo integral traz, de acordo com a coordenadora-geral, alguns desafios como a melhoria da infraestrutura das escolas, a definição de um plano de carreira para os docentes, que passarão a trabalhar mais horas por dia em uma mesma escola, e políticas para a permanência dos estudantes.

Como apontado por Jade Beatriz, Andressa Pellanda também defende a necessidade de bolsas para estudantes. “Eu acho que uma das questões primordiais é permanência. A gente sabe que vários estudantes não ficam, saem da escola no tempo parcial porque não têm condições de se manter na escola. E, para o tempo integral mais ainda, o estudo que foi feito agora é que precisava ter um incentivo para essas populações que estão em situação de vulnerabilidade. A gente precisa de política de permanência. Educação integral sem permanência ou não existe ou existe de maneira excludente”.  

Segundo a coordenadora-geral, esse programa é um passo, mas ainda é preciso avançar, tanto na lei do PNE, quanto no financiamento, no Sistema Nacional de Educação, “para cada vez mais a educação brasileira parar de falar de educação em tempo integral e falar em educação integral, que é o modelo de direito que a gente defende”.

(Fonte: Agência Brasil)

Após o sucesso do 18º Festival Internacional de Harpas (RioHarpFestival), recordista em público no Rio de Janeiro, em Brasília e em São Paulo, o projeto Música no Museu retoma, neste mês, sua programação normal, misturando música e voz. O festival de harpas prossegue até setembro, na versão europeia, em dez cidades da França, Itália, Croácia, Espanha, de Portugal, da Bélgica e da Áustria.

Neste sábado (5), no Rio, haverá encontro de corais no Clube Hebraica, em Laranjeiras, zona sul da cidade, a partir das 17h. Na quarta-feira (9), às 12h30, o Quarteto Tonal se apresenta no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ), tocando clássicos brasileiros e estrangeiros. Na sexta-feira (11), a partir das 18h, em comemoração ao Dia de Nossa Senhora da Glória, o Madrigal Cruz Lopes, sob a regência do maestro José Machado, cantará na Igreja do Outeiro da Glória, várias Ave Marias, de autoria de compositores como Jacob Arcadelt, da Bélgica; Tomás Luis de Victoria, da Espanha; Giulio Caccini e Pietro Mascagni, da Itália; Franz Peter Schubert, da Áustria; e Charles Gounod e Jean-Baptiste Fauré, da França. A apresentação será encerrada com a composição Hallelujah do Oratório do Messias, de George Frideric Handel.

O projeto continua no sábado (12), às 17h, no Museu/Casa Eva Klabin, na Lagoa, com a pianista Fernanda Canaud, que interpretará músicas de Guerra Peixe, Francisco Mignone, Radamés Gnattali, Villa-Lobos e Ernesto Nazareth, entre outros compositores. No domingo (13), às 13h, em comemoração ao Dia dos Pais, os violonistas Eduardo Camenietzki e Raphael Gemal, homenagearão os pais fundadores da música brasileira, no Museu da República, no Catete.

Paço Imperial

O ciclo prossegue no dia 15, às 12h30, no Paço Imperial, no centro do Rio, com o Duo Madri de Violões, integrado por Adriana Ballesté e Mara Lucia. No programa, Bach, Fauré, Debussy, Manuel de Falla, Albéniz. No dia 16, às 12h30, apresenta-se o pianista Ricardo Mac Cord, que tocará composições próprias, no CCBB RJ. No dia seguinte (17), às 18h, a atração é o Coral do Sisejufe, sob a regência de Eduardo Feijó, cantando clássicos brasileiros, no Centro Cultural Justiça Federal.

No domingo (20), às 13h, no Museu da República, no Catete, será a vez dos grupos Flautas, Fino Som e Vozes Encanto interpretarem clássicos brasileiros. A programação retorna no dia 23, às 12h30, no CCBB RJ, com Ana Lúcia Albuquerque, ao piano, tocando clássicos internacionais. No Museu da Justiça, a Camerata Feminina da Associação de Canto Coral apresenta-se no dia 24, às 12h30. No programa, as mulheres na ópera, na música sacra e na canção lírica. Já no dia 26, às 18h, no Consulado de Portugal, em Botafogo, as pianistas Adriana Kellner, Cecília Guimarães, Fernanda Cruz e Maria Helena de Andrade tocam Mozart, Rachmaninoff, Mahle e Saint-Saens.

Na terça-feira (29), às 18h, o Museu do Exército, no Forte de Copacabana, recebe o Madrigal do Leme, com músicas de coral de cinco séculos. Encerrando o mês de apresentações, no dia 30, às 12h30, o projeto Música no Museu retorna ao CCBB RJ, com o Duo Regina Lacerda, piano e Luiz Bomfim, barítono. No programa, árias de óperas.

Clássicos

Iniciado em 1997, o projeto Música no Museu tornou-se uma das maiores séries de música clássica do Brasil, reconhecida pelo RankBrasil, versão brasileira do Guinness Book. Em 26 anos de atividades, o projeto registra público superior a 1 milhão de pessoas.

O projeto promove, também, o Festival Internacional de Harpas-RioHarpFestival, que chegou à 18ª edição e colocou o Brasil no circuito mundial da harpa. As informações são do idealizador e diretor do Música no Museu, Sergio da Costa e Silva. 

(Fonte: Agência Brasil)

Charmosinho e Luís conquistaram o título no Sub-17

A primeira edição do Desafio 1X1 de Futebol Sintético, competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo Grupo Audiolar e pelo Armazém Paraíba por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, chegou ao fim em grande estilo: com disputas emocionantes e muitos lances de habilidade. A Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água, recebeu as finais das categorias Sub-13, Sub-15, Sub-17, Sub-19 e Sub-21, realizadas na última semana. 

No Sub-13, a dupla Italo Isaac/Ykaro conquistou o título do Desafio 1X1 ao derrotar Raffael Fonseca/Marcos Paulo na decisão. Na disputa do Sub-15, a dupla Thiago Leite/Pedro Nunes foi campeã ao levar a melhor sobre Izack Kelson/Hudsom Carlos. 

Thiago Leite e Pedro Nunes levaram o título no Sub-15

Nas demais categorias, as duplas campeãs foram as seguintes: Charmosinho/Luís (Sub-17), Welkson/Paredão (Sub-19) e Alan/Gabriel (Sub-21). Todos os campeões e vices foram premiados com troféus. 

“Foi uma competição muito legal de ser acompanhada. O Desafio 1X1 foi um sucesso em todos os sentidos. São Luís estava precisando de um grande evento de X1, que reuniu 80 duplas distribuídas em cinco categorias, sendo 16 times em cada. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, ao Grupo Audiolar e ao Armazém Paraíba por estarem patrocinando a competição e incentivando o crescimento do X1 na capital maranhense”, afirmou Waldemir Rosa, diretor-técnico da competição. 

Disputa

Italo Isaac e Ykaro são campeões no Sub-13

Durante o lançamento do Desafio 1X1 de Futebol Sintético, as 80 duplas participantes receberam uniformes completos (camisas, calções e meiões) para a disputa do torneio que teve formato eliminatório: oitavas de final, quartas de final, semifinal e final.  No mesmo dia, houve o congresso técnico da competição que sorteou os duelos iniciais da competição. 

Vale lembrar que 16 duplas participaram em cada uma das categorias do Desafio 1X1 de Futebol Sintético. No 1X1, os times são formados somente por um goleiro e um jogador de linha e nada mais. Ganha a partida quem fizer mais gols e, em caso de empate, a decisão vai para o shoot-out

Tudo sobre o Desafio 1X1 de Futebol Sintético está disponível no Instagram oficial do torneio (@desafio1x1slz).

RESULTADOS

Sub-13

Campeão: Italo Isaac/Ykaro

Vice-campeão: Raffael Fonseca/Marcos Paulo 

Sub-15

Campeão: Thiago Leite/Pedro Nunes

Vice-campeão: Izack Kelson/Hudsom Carlos 

Sub-17

Campeão: Charmosinho/Luís

Vice-campeão: Erick Riquelme/Tiago César 

Sub-19

Campeão: Welkson/Paredão‎

Vice-campeão: Eric‎ Donaldson/Israel‎ 

Sub-21

Campeão: Alan/Gabriel‎

Vice-campeão: Paulo‎ Junior/Titão 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Os bairros do Vinhais e do Quebra-Pote, em São Luís, receberam as ações do Projeto Divertir, iniciativa que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Audiolar por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O objetivo do projeto é levar cultura e lazer de forma gratuita para as comunidades. As atividades ocorreram no último fim de semana e atraiu pessoas de várias faixas etárias. 

No sábado (29), o Projeto Divertir ocorreu na sede da União de Moradores da Vila Menino Jesus de Praga, no Vinhais. Quem compareceu pôde se divertir das formas mais variadas possíveis. Jogos, brincadeiras lúdicas, oficinas, apresentações artísticas e culturais foram algumas das atividades que movimentaram a programação. 

Já no domingo (30), o projeto chegou ao Bairro do Quebra-Pote, zona rural de São Luís. As atividades culturais e de lazer ocorreram no Instituto Filhos de Maria, escola comunitária que atende crianças da região. Além dos jogos e brincadeiras, houve apresentação de palhaço e um aulão de zumba que animou toda a comunidade. 

“O Projeto Divertir tem como objetivo geral ampliar o acesso à cidadania pela inclusão socioeducativa por meio do desenvolvimento de atividades pedagógicas de lazer, arte e cultura. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, à Secretaria de Cultura e ao Grupo Audiolar por incentivarem essa importante inciativa”, concluiu Kléber Muniz, coordenador do projeto. 

Edições anteriores

Antes de ser realizado nos bairros do Vinhais e do Quebra-Pote, o Projeto Divertir havia sido realizado nas comunidades da Cohab e da Vila Isabel, na área Itaqui-Bacanga. Tudo sobre Projeto Divertir está disponível no Instagram oficial @projetodivertir.

O Projeto Divertir: cultura e lazer nas comunidades consiste em oferecer atividades de cultura e lazer, atendendo da criança ao idoso, no propósito da inclusão social, com ações em quatro bairros/comunidades de São Luís. Por meio das ações do projeto, será possível ampliar o acesso à cultura e lazer nessas comunidades fomentando, assim, à prática da cultura e do lazer. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Um encontro que reúne todas as amazônias – transnacional e brasileiras – na forma de arte ocorre, pela primeira vez, na história, em Belém do Pará. A Bienal das Amazônias abre as portas ao público nesta sexta-feira (4), com obras de 120 artistas dos nove Estados amazônicos brasileiros e dos sete países que integram a Pan-Amazônia, até 5 de novembro.

O ponto principal de exposição das obras é um novo espaço cultural de Belém, o prédio desativado de uma antiga loja de departamentos, com quatro pavimentos e 7,6 mil metros quadrados, no centro comercial da cidade. Segundo uma das curadoras do encontro, Vânia Leal, são expressões de toda a efervescência e multiplicidade das culturas amazônicas. “Somos plurais, não existe uma forma única de se fazer arte, o que existe são diferentes individualidades que produzem arte”. Mais detalhes podem ser vistos nas redes sociais da bienal.

Para traduzir essa multiplicidade da floresta, Vânia, que é arte historiadora, nascida em Macapá e radicada em Belém, trabalhou com Keyna Eleison, pesquisadora de história da arte, o conceito “sapukai”, no processo de escolha e curadoria dos artistas e das obras que compõem a Bienal. O termo, que significa grito, traduz as múltiplas vozes de todos que participaram de um processo de pesquisas no território amazônico, que se estendeu por dois anos.

A partir daí, o trabalho de curadoria conseguiu reunir artistas, produtores culturais, agenciadores de cultura e revelar um potente sistema cultural que vai muito além das paisagens da floresta e debate de temas mundiais, como economia, relações sociais e questões climáticas de relevância mundial. “Belém é fincada na floresta, e essa seta aponta de dentro para fora não só para as amazônias, mas também para o mundo”, diz Vânia.

O público terá acesso a esse universo artístico, às 14 horas, no mesmo dia em que a cidade recebe o evento Diálogos Amazônicos e que antecede a realização da Cúpula da Amazônia, com a presença de chefes de Estado para o debate de políticas públicas para a região.

Homenagem

Debates encontram, nesse espaço cultural da Bienal, outra forma de expressão, trazendo, por exemplo, a arte desenvolvida por quem vive imerso nas questões e problemas da região, como a fotógrafa homenageada pela 1ª Bienal das Amazônias, Elza Lima.

Com uma trajetória de quase 40 anos registrando a região, Elza revela, em suas imagens, a essência das amazônias, na forma de reflexões sobre as relações dos povos com a floresta, com os rios e todas as questões que permeiam esse território de quase sete milhões de quilômetros quadrados, tão diverso em toda essa extensão.

Elza considera o momento propício para que o mundo conheça mais a fundo a produção cultural das amazônias, que se mostra não apenas na forma de expressão cultural, mas também na documentação da história de uma região invisibilizada por tantos anos. “Tudo que acontece na região está sendo muito bem escrito na sua arte”, diz.

Nascida em Belém, Elza é uma das mulheres que fluíram nos rios amazônicos sem permitir que limites fronteiriços estabelecessem barreiras para a sua produção artística, que teve início quando esse cenário ainda era dominado por homens.

Para a fotógrafa, isso só foi possível pela existência de uma coletividade que se apoia na construção desse cenário artístico.

“Estou honrada por ser uma artista, mulher, da Amazônia, e ter sido escolhida para ser a homenageada desta edição. Eu trago junto comigo nessa homenagem todas as fotógrafas do Brasil, principalmente da Amazônia, que trabalham bravamente e, muitas vezes, não têm o reconhecimento merecido”.

Serviço

A Bienal das Amazônias ocorre de 4 de agosto a 5 de novembro, na Rua Senador Manoel Barata, nº 400, de quarta-feira a sexta-feira, das 11h às 19h, e aos sábados, das 11h às 20h, com entrada gratuita.

(Fonte: Agência Brasil)

Boa notícia para a natação do Maranhão. O nadador maranhense Paulo Marcelo de Jesus, que compete pela Atlef/Nina, foi convocado para a Seleção Brasileira que disputará a edição de 2023 do Campeonato Sul-Americano Juvenil de Natação. O evento ocorrerá entre os dias 16 e 20 de setembro, na cidade de Buenos Aires, na Argentina. 

Um dos mais promissores atletas da atual geração da natação maranhense, Paulo Marcelo tem feito uma temporada com excelentes resultados que o credenciaram a ser convocado para a disputa do Sul-Americano. Em junho, o jovem nadador quebrou o recorde brasileiro da categoria Infantil 2 na prova dos 800m, durante a disputa do Campeonato Brasileiro Interclubes Infantil de Natação – Troféu Ruben Dinard de Araújo, que foi realizada na cidade de Bauru (SP).

Além das piscinas, Paulo Marcelo de Jesus tem se destacado nas provas de águas abertas. Tanto que, no fim de julho, o maranhense sagrou-se campeão da Copa Brasil de Águas Abertas e do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) nas provas dos 5km. Nesta semana, o atleta da Atlef/Nina está com a Seleção Brasileira na cidade de Salinas, no Equador, disputando a Copa Pacífico de Águas Abertas

“Inúmeras pessoas são responsáveis por este feito sensacional deste jovem muito talentoso. Agora, oficialmente, atleta da Seleção Brasileira de Natação. Parabéns ao Paulo Marcelo de Jesus, à sua família, aos amigos do dia a dia da piscina, aos seus professores e a todos que o ajudaram, direta ou indiretamente, a chegar a este momento. Obrigado ao governo do Estado do Maranhão e à Equatorial Energia por ter dado esta oportunidade de fazermos um projeto social e ele surgir para o mundo do esporte”, afirmou Alexandre Nina, presidente da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA). 

(Fonte: Assessoria de imprensa) 

Ranieri Segundo

O fim de semana será de mais um importante desafio para o judô maranhense. A cidade de Lauro de Freitas, na Bahia, será o palco do Campeonato Brasileiro Sub-21 da modalidade, que reunirá os melhores judocas do país. E o Time Maranhão marcará presença no evento com boas chances de conquistar medalhas. Essa competição é a última etapa do processo que distribui pontos no ranking nacional Sub-21 da CBJ utilizado como parâmetro para a formação da seleção brasileira júnior. 

Um dos destaques do Time Maranhão nesta edição do Brasileiro Sub-21 é o judoca Ranieri Segundo (-66kg), que chega ao evento nacional em grande fase. No mês passado, o imperatrizense da Associação Mazzili, sagrou-se campeão da Copa Pan-Americana Sub-21 de Judô, competição internacional realizada, coincidentemente, em Lauro de Freitas. 

Além de Ranieri Segundo, a equipe maranhense será composta pelos seguintes atletas: José Manoel Silva (-60kg), Ario Luís Santos (-60kg), Weslley de Castro Araújo (-66kg), Antônio Enes Pacheco (-73kg), Italo Gabriel da Silva (-90kg), Maisa Lopes Carvalho (-52kg) e Ellen Raissa Soares (-52kg).   

“Estamos ansiosos por mais um Campeonato Brasileiro. A equipe maranhense chega forte em busca de bons resultados. Nossos judocas têm condições de disputar as primeiras colocações e vão fazer bonito. A cada competição, o Time Maranhão se fortalece, e isso é fruto do trabalho feito pela federação e pelas academias. Juntos, estamos conseguindo elevar o nível do nosso judô”, afirmou Rodolfo Leite, presidente da Federação Maranhense de Judô (FMJ). 

Agenda

Sexta-feira (4/8) – Sorteio às 18h

Sábado (5/8) – Competição Individual 

9h – preliminares até 57kg e até 73kg

12h30 – Disputas por medalhas até 57kg e até 73kg

13h30 – preliminares até +78kg e até +100kg 

17h – disputas por medalhas até +78kg e até +100kg

Domingo (6/8) – Competição por equipes mistas

10h – preliminares

12h30 – disputas por medalhas

(Fonte: Assessoria de imprensa)