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Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, que deixaram de fazer o exame por motivo de doença infectocontagiosa ou por problema de logística ou de infraestrutura, previstos nos editais das versões impressa e digital, têm até as 23h59 de hoje (3) para solicitar a reaplicação. Ela deve ser feita na Página do Participante, onde também será divulgado se o pedido foi aprovado.

“São doenças infectocontagiosas consideradas como condições para a reaplicação: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19. É obrigatório inserir documento legível que comprove a doença”.

Na documentação a ser enviada, por meio da Página do Participante, deve constar o nome completo da pessoa, o diagnóstico com a descrição da condição de saúde, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), podem também solicitar a replicação os candidatos que não conseguiram fazer o exame por problemas logísticos, de infraestrutura ou outras ocorrências específicas. Entre elas, estão desastres naturais que prejudicaram a aplicação do exame, devido ao comprometimento da infraestrutura do local, à falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante ou erro de execução de procedimento de aplicação, que incorra em comprovado prejuízo ao inscrito.

Aprovação

Segundo o Inep, quem tiver a solicitação aprovada poderá participar do exame nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022. Nessas datas, o instituto também aplicará o exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2021 e para os participantes que se inscreveram entre 14 e 26 de setembro, após nova oportunidade destinada às pessoas isentas da taxa de inscrição que faltaram ao Enem 2020.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), lançou o Programa EJA Integrada, para aumentar o número de vagas e oferta de cursos técnicos integrados à Educação de Jovens e Adultos (EJA) visando a qualificação profissional. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta quinta- feira (2). 

“O Programa tem como finalidade contribuir para alcance da Meta 10 do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece, no mínimo, 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), nas etapas do ensino fundamental e médio, de forma integrada à Educação Profissional, de acordo com os termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”, diz nota do ministério.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que o programa possibilita aos estudantes “dupla formação, ampliando as oportunidades de acesso tanto na educação quanto no mercado de trabalho”.

O programa propõe currículos diferenciados, que atendam à singularidade do público de educação especial, ou de populações indígenas e quilombola, refugiados e migrantes pessoas privadas de liberdade, zonas de difícil acesso, população de rua, zonas rurais e outras, de acordo com o MEC.

Segundo o secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo, o objetivo é possibilitar o acesso, a permanência e a continuidade de estudo de todas as pessoas que não iniciaram ou que interromperam o processo educativo escolar. 

(Fonte: Agência Brasil)

A Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) dará início, a partir desta sexta-feira (3), da edição de 2021 do Campeonato Maranhense de Futsal, principal competição da modalidade no Estado. A competição reunirá as melhores equipes do Maranhão em 13 categorias. Em disputa, além do título, estarão vagas para a Taça Brasil de Clubes do ano que vem. Nesta temporada, a bola começa a rolar na cidade de Balsas pelo torneio da categoria Adulto Masculino.

Até domingo (5), ocorrerão os jogos da Regional de Balsas, com a participação de quatro equipes que formam o Grupo B do Estadual Adulto Masculino. São elas: Balsas Futsal A, Nova Colinas, Feitosa FC e UFMA Balsas.

A abertura do torneio será na sexta à noite com o duelo entre Feitosa FC e UFMA Balsas, às 19h. Na sequência, às 20h30, tem Balsas Futsal A x Nova Colinas. As partidas serão no Ginásio Municipal de Balsas.

Além das equipes que estão nesta Regional de Balsas, o Maranhense de Futsal Adulto Masculino conta com a participação de outros 10 times, que foram distribuídos em três chaves. Atual campeão estadual nesta categoria, o Sampaio Araioses encabeça o Grupo A ao lado do Juventud (Viana), Tothenham Catipuru (São Vicente Férrer) e CT Sports/Palermo (Santa Inês).

As outras chaves são as seguintes: Associação Atlef, Villa Nova (itapecuru-Mirim) e Cyber Sports (Santa Luzia) compõem o Grupo C, enquanto, no D, tem 2 de Julho/Túnel, Balsas Futsal B e UFMA.  

São Luís

Em São Luís, as disputas do Campeonato Maranhense começam no fim de semana. De sábado (4) a domingo (5), estão programadas a realização de 30 partidas distribuídas entre as categorias Sub-8, Sub-10, Sub-12, Sub-16 e Adulto Masculino. Os jogos vão ocorrer nos ginásios da Aerca, no Turu, e no Costa Rodrigues, no Centro.

A programação completa estará disponível nas redes sociais da Fefusma (@fefusma).

Categorias do Estadual 2021

Sub-6

Sub-8

Sub-10

Sub-12 Feminino

Sub-12 Masculino

Sub-14 Feminino

Sub-14 Masculino

Sub-16 Feminino

Sub-16 Masculino

Sub-19 Feminino

Sub-19 Masculino

Adulto Feminino

Adulto Masculino

(Fonte: Assessoria de imprensa)

“A liberdade nasce na consciência” é o tema da 14ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), que será promovida pela Prefeitura de São Luís de 3 a 12 de dezembro, na Praça Maria Aragão, sempre das 10h às 22h. A abertura será às 19h, com performances artísticas de personagens da literatura infantil, apresentação da Banda da Guarda Municipal e a conferência de abertura com o tema:  “Nascimento Morais Filho, o poeta, o homem em um só clamor”, a ser proferida por Natércia Morais Garrido.

Para esta edição, as secretarias municipais de Cultura (Secult) e de Educação (Semed), que coordenam o evento, convidaram grandes escritores para sua programação, como Fabrício Carpinejar, Martha Medeiros, Adriana Falcão, Jessé Souza, Rosa Amanda Strausz, Marilda Castanha e Ilan Bremanm.

O patrono da 14ª FeliS

Poeta, escritor e ambientalista ludovicense, José Nascimento Morais Filho, foi o escolhido para ser o patrono da 14ª edição da FeliS, por sua trajetória de vida, marcada pela dedicação à cultura, à literatura e às causas sociais. O escritor ocupou a Cadeira de nº 37 da Academia Maranhense de Letras (AML), foi precursor da pesquisa sobre Maria Firmina dos Reis, considerada a primeira escritora brasileira, pioneira na crítica antiescravista da literatura nacional.

Além do patrono a FeliS também prestará homenagens à Arlete Nogueira e Dagmar Desterro, ambas escritoras de grande relevância para a literatura maranhense. Arlete é poeta, cronista, professora mestra em Filosofia Contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; escreveu várias obras, as quais se destacam “Cartas da Paixão”, “Compasso Binário”, “Sal e Sol”, “O Quintal” e “Litania da Velha”, tendo esta última sido tratada em um curta-metragem.

Já a homenageada Dagmar Desterro foi graduada em pedagogia pela Faculdade de Filosofia e em Direito; também foi professora e procuradora no Ministério da Fazenda, fez parte do Centro Cultural Gonçalves Dias e da Sociedade de Cultura Artística do Maranhão (Scam). Dagmar exerceu o cargo de vice-presidente da Academia Maranhense de Letras e foi vice-reitora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Medidas sanitárias e público

Obedecendo às normas sanitárias contra a covid-19, a 14ª FeliS, disponibilizará, para os visitantes, totens com dispensores de álcool em gel e, também, recomendará o uso de máscara em todos os espaços do evento.

A 14ª FeliS deverá receber mais de 150 mil pessoas durante os 10 dias de atividade na Praça Maria Aragão.

História da FeliS

A Feira do Livro de São Luís (FeliS) foi criada pela Lei Municipal nº 4.449 em 2005, com o objetivo de fomentar a tradição literária e cultural da capital maranhense, propiciar maior acesso ao livro, estimular a formação de novos leitores e incentivar as cadeias produtivas e criativas em torno do livro e da mediação da leitura.

(Fonte:  Prefeitua de São Luís)

A Academia Brasileira de Letras e a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, lançaram, nesta quarta-feira (1º), o Circuito da Literatura, com a inauguração da primeira das placas que identificarão como patrimônio cultural da cidade as casas onde viveram ocupantes das cadeiras da ABL. A primeira placa foi entregue à família do crítico literário, poeta, orador e advogado Rodrigo Octavio Filho, que ocupou a Cadeira 35 da ABL e residiu na Rua São Clemente, 421, em Botafogo.

O presidente da ABL, professor Marco Lucchesi, foi representado, na solenidade, pelo secretário-geral da instituição, o jornalista Merval Pereira. 

Em entrevista à Agência Brasil, ao retornar de viagem ao norte do país, Lucchesi disse que a ideia nasceu há muitos anos, motivada pela demanda de vários acadêmicos que queriam visibilidade para um projeto específico de geolocalizaçãona cidade do Rio de Janeiro, para os integrantes da ABL e suas respectivas casas. A pedido de Merval Pereira para que o projeto fosse retomado, Lucchesi constituiu comissão que teve como relator o próprio jornalista. Com a pandemia de covid-19, no entanto, o projeto voltou a ficar parado.

Em paralelo, porém, o museólogo da ABL Anselmo Maciel produziu um livro que englobou todas as localizações e as casas dos acadêmicos no Rio de Janeiro. “A ideia é fazer para o Brasil depois, mas, por enquanto, o foco é o Rio”, disse Lucchesi. Esse mapa deverá ser disponibilizado posteriormente, no site da ABL.

Novo impulso

Segundo Lucchesi, o abandono do centro do município foi agravado pela pandemia de covid-19, mas o projeto ganhou novo impulso em janeiro deste ano, quando a ABL convocou todas as instituições culturais da região para discutir a revitalização da área e, com o apoio de todas, enviou carta ao prefeito do Rio, que já tinha propostas para a recuperação do município. “Foi um feliz encontro”, disse Lucchesi. A prefeitura entrou com o lay-out [projeto gráfico] das placas, e a ABL forneceu o conteúdo. ”Essa história significa, principalmente, a preocupação de recuperar o centro da cidade e dar às casas corretamente mantidas uma outra alma, a alma desse passado do Rio de Janeiro (…). É essa a ideia”.

O projeto, antes chamado Onde Moravam os Acadêmicos, passou a ser intitulado Circuito da Literatura, ao integrar os Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca. A iniciativa da ABL teve acolhida pronta e rápida, em todos os trâmites possíveis, inclusive familiares, ressaltou Marco Lucchesi.

O segundo homenageado do Circuito da Literatura será o professor e historiador Américo Jacobina Lacombe, ocupante da Cadeira 19 da ABL, cuja placa será instalada na Rua Dezenove de Fevereiro, 105, também em Botafogo. O Circuito da Literatura terá em torno de 100 placas, que serão instaladas ao longo do próximo ano.

Registro histórico

“Nada mais justo do que homenagear essas pessoas e, principalmente, mostrar para a cidade a história, [mostrar] onde viveram os acadêmicos. Não é só uma homenagem, como também um registro histórico que pode inspirar os nossos jovens a seguirem esse caminho da intelectualidade”, afirmou o prefeito Eduardo Paes na cerimônia de lançamento do projeto.

A neta de Rodrigo Octavio Filho, Irene Moutinho, agradeceu a homenagem da academia e da Prefeitura do Rio. “É com imensa alegria e muita emoção que recebemos essa placa alusiva àquele que, ao lado de sua esposa, Laura, concebeu e promoveu a edificação dessa residência quase centenária”.

Merval Pereira destacou que a casa de Rodrigo Octavio Filho é referência de uma memória coletiva que ajuda a preservar o conhecimento do passado e fortalece a ideia de pertencimento. De acordo com o secretário-geral da academia, a ideia de pertencimento está registrada na escolha da casa do acadêmico para inaugurar o circuito literário, porque Rodrigo Octavio Filho tem linha direta com a fundação da ABL. “Seu pai, Rodrigo Octavio, foi um dos intelectuais que participaram da criação da ABL”, revelou Merval.

As placas de identificação de bens e locais de relevância começaram a ser instaladas pela prefeitura em 1992, mas, desde 2010, os Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca deixaram de ser focados em arquitetura e passaram a abranger temas livres, ligados à cultura e à identidade carioca, como bossa nova, botequins, samba, cinemas, Praça Tiradentes, choro e herança africana, entre outros. Uma placa informativa afixada no local dá aos visitantes a oportunidade de saber um pouco mais sobre aquela área e sua importância para a história da cidade e para o tema em questão.

(Fonte: Agência Brasil)

À Praia Grande, Trapiche & Cia.

“É esta a alva coluna, o lindo esteio

sustentador das obras mais que humanas

 que eu nos braços tenho e não no creio?”

 Luís Vaz de Camões

A José Ernani dos Santos, meu pai, Aveiro, Portugal, 17/10/1910 – São Luís (MA), 25/12/1975.

1

Nas porcelanas de faiança apenas a sombra

da raiz do tempo.

As tabuletas caíram das frentes dos sobrados

de azulejos portugueses e de madeiras de carvalho,

as mesmas das caravelas dos descobrimentos;

Nímios argamassados com óleo de baleias e pedras de lioz,

eternas nas calçadas, desafiam com ternura as possibilidades

do tempo; são pedras que faziam lastros para os navios

que teriam de voltar carregados para o sustento mercantil

da Companhia de Comércio das Vinhas do alto Douro.

Aquelas pedras polidas e feridas e de cantaria e de calendas,

de lendas e romarias, fazem a história mágica que canto.

Pedras tenazes, de fontes e ruas, e de frades, sentinelas

de becos e vielas, dogmas fálicos e blenorrágicos de orgias.

2

Não há mais vivalma de corpos postos e eretos ossos,

a encherem o trapiche de estrume e cálcio...

Homens do ganho, sem camisas e com calças arregaçadas

às canelas, juntos aos regatões, descansam em horas calmas;

no Beco da Catarina-Mina, a velha Honorata, a mulata

do peixe-frito, bradava a dizer que o filho tinha sido recrutado

pela Marinha de Guerra e levado para uma outra Marambaia...

3

Nas marés altas, Leviatã continua pescado com arpão

e sua língua presa à corda.

A Praia Grande se me abriu n’alma, uma saudade sem cura

e jeito, e uma ferida dentro do peito, feita de uma saudade

de pedra-e-cal.

Uma saudade lírica e destemperada deixada com os apitos

abaritonados dos navios de cabotagem e mistos,

que estão no cais, ou nos canais das marés-altas...

Os navios que não apitam não se despedem!

Uma saudade que amo, quando de perto vivo,

uma saudade que sofro, quando de longe morro. 

Uma saudade a me despencar pelo verde-limo

e a me fazer de esperas.

Por isso me faço e desfaço, com o árido pão

que mastigo, com as mandíbulas e outros sentidos,

e pedaços irregulares de distâncias.

Há em mim o nervo de uma ode-Mar na essência

desse meu avaro chão, a ditar-me o verbo insepulto,

mas sonâmbulo, como um poema verde.

4

Estar-se na Praia Grande é um alívio, um jazer

no germinal do mistério e na magia do encantamento,

porque meu mar não tem fronteiras e nem medidas.

Um assobio trinado, uma mecha de cabelo caída à testa,

um lápis atrás da orelha, restou de um mórbido silêncio

e longa pausa na pauta do tempo.

Com os pés feridos pelos desníveis dos paralelepípedos,

um desterrado, fugido das páginas romanescas

de Ferreira de Castro, canta sua loucura, em monólogos

sofridos, até às lágrimas dos imigrantes que o assistem...

Sou apenas um dublê de capitão e pirata, que a viração

dos ventos levou no final da tarde.

Sinto ainda meu pai ao meu lado, a dizer-me que a pedra

mais angular da Praia Grande inteira,

é a que deu nome ao peixe.

5

Praia Grande em silêncio, solitária, fidalga

e generosa, passeia comigo de mãos dadas

na imensidão do domingo, quase na virada da tarde,

 plena e inteira, meiga e mágica.

Caminho com sextilhas no meu ritmo desordenado,

mas perfeitamente amparado por um canto de saudade

que se me faz marítimo.

Ao caminhar, vou a descobrir figuras nas pedras de cantaria,

livre por instantes cadentes aos impulsos e circunstâncias,

mas preso definitivamente pelo assobio saudoso e trinado

de meu pai, que sem querer chamava o vento.

E o bonde da Estrada de Ferro passa sobre os trilhos polidos,

a levar consigo lembranças do nunca mais...

E a Praia Grande plena de imensidão caminha comigo

no plano do silêncio... Uma desmedida silencidão!

Isto é a alma e a essência deste canto!

Estou pleno no altiplano dessa grande mercancia, cativo às

correntes do meu hipocampo.

6

Não tenho pressa alguma, porque meu tempo é generoso

como se eu tivesse sendo esperado pelo amor e pelos carinhos

de minha amada mãe!

Os armazéns estão fechados... Estou entre o agora

e o passado!

Estar-se na Praia Grande é estar-se em Lisboa,

Igualzinha a que meu pai me trouxe, e que depois

fui buscá-la, para guardá-la num domingo

de minha infância, porque em mim, a Praia Grande

há de reviver-se portuguesa, com certeza, rica, festiva,

regateira e alfacinha...

* Fernando Braga, in “O Puro Longe”, 2012.

Ilustrações:

Foto de meu pai, José Ernani dos Santos,  aos 45 anos de idade, e da Rua Portugal, Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís do Maranhão.

Os resultados das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 serão divulgados no dia 11 de fevereiro do ano que vem. A data foi confirmada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do exame, durante entrevista coletiva.

De acordo com o presidente do Inep, Danilo Dupas, o comparecimento nesSe domingo (28), segundo dia de provas, foi de 70%. Dupas também confirmou que está aberto o prazo para que os estudantes que não compareceram aos locais de prova por problemas logísticos ou por doenças infectocontagiosas, como a covid-19, peçam a reaplicação do Enem 2021, por meio da página do participante no site do Ineo.

Durante a coletiva, o delegado da Polícia Federal, Cléo Mazzotti, informou que foram cumpridos 31 mandados de prisão nos locais de prova. O alvo foram pessoas acusadas de tráfico de drogas, cárcere privado e estupro de vulnerável, entre outros crimes. Duas pessoas foram presas pela tentativa de uso de ponto eletrônico em dois locais de prova.

O transporte dos malotes com as provas foi concluído em todo o país, pelos Correios, em duas horas e 41 minutos.

Na avaliação do ministro da Educação, Milton Ribeiro, a sociedade e a educação brasileiras saíram ganhando com a realização do Enem.

“Saiu ganhando porque, como era o previsto, e nós havíamos dito, a questão do Enem haveria de ter toda seriedade, toda transparência e toda a competência, que é própria dos servidores do MEC, dos Correios e da Policia Federal”, afirmou. O gabarito oficial e os cadernos de questões serão divulgados depois de amanhã (1º) pelo Inep. 

(Fonte: Agência Brasil)

O balanço das ações policiais no segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizadas nesse domingo (28), registrou um número baixo de ocorrências; nenhuma delas grave.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foram registradas duas tentativas de uso de ponto eletrônico, quatro mandados de prisão, sete prisões, além de 72 casos de perturbação do sossego público.

Por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), o MJSP foi responsável pela coordenação e integração das forças de segurança pública federais e estaduais que atuaram na segurança da realização do Enem.

De acordo com o ministério, a prova foi aplicada em cerca de 1.700 municípios, e os agentes fizeram o policiamento dos locais do exame, no transporte e guarda das provas, investigação de possíveis fraudes, patrulhamento das vias de acesso às escolas. Cerca de 3.400 escoltas foram realizadas nesse segundo dia do Enem.

Todas as ações foram acompanhadas no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília, onde o ministério concentrou a coordenação de segurança pública na realização do Enem em todo o Brasil.

(Fonte: Agência Brasil)

Morreu na noite desse domingo (28), aos 92 anos, um dos mais ilustres escritores piauienses, Francisco de Assis Almeida Brasil, o Assis Brasil, que, atualmente, era ocupante da Cadeira 36 da Academia Piauiense de Letras.

De acordo com o presidente da Academia Piauiense de Letras (APL), Zózimo Tavares, ele havia se submetido a uma cirurgia na perna, na última sexta-feira (26), depois de uma queda que aconteceu na casa dele, na quarta-feira (24).

Depois da cirurgia, o escritor voltou para casa, no sábado (27), onde estava se recuperando bem, até a noite desse domingo, quando teve dificuldade para respirar. Mesmo com os primeiros socorros, infelizmente ele não resistiu. A morte aconteceu por volta das 20h.

“O silêncio de Francisco de Assis Almeida Brasil, aos 92 anos, enluta a Academia Piauiense de Letras, onde ele ocupava a Cadeira 36, e representa uma grande perda para o Piauí e a Literatura Brasileira, que ele engrandeceu com o seu gênio literário nas mais de 100 obras escritas e publicadas”, lamentou APL em nota.

Assis Brasil

Ainda segundo a APL, o velório ocorre desde a madrugada desta segunda (29), na Pax União, no Centro da capital. O sepultamento será realizado amanhã, às 16h, no Cemitério Jardim da Ressurreição. 

Em julho deste ano, em entrevista à TV Clube, Assis Brasil destacou que continuava ativo e produzindo novas obras.

Romancista, cronista, crítico literário e jornalista, nascido na cidade de Parnaíba, Estado do Piauí, em 1929. Conforme a Academia Piauiense de Letras, o escritor teve uma intensa participação na imprensa nacional. Crítico literário do Jornal do Brasil (1956-1961); colunista literário do Caderno B do Jornal do Brasil (1963-64); crítico literário do Diário de Notícias (Rio, 1962-63); crítico literário do Correio da Manhã – Revista Singra e Suplemento Literário – (Rio, 1962-1972); crítico literário de O Globo – Arte e Crítica – (1969-1970); colunista literário da Revista O Cruzeiro (Rio, 1965-1976); crítico literário do Jornal de Letras (1964-1989); artigos e ensaios nos seguintes órgãos culturais: Senhor, Mundo Nuevo, Revista do Livro, Leitura, Enciclopédia Bloch, Usina, suplemento de O Estado de S.Paulo, Diário Carioca, Tribuna de Imprensa, Jornal do Comércio, Minas Gerais, Correio do Povo, O Povo.

Tem 106 obras publicadas. Romances: Tetralogia Piauiense: Beira Rio, Beira Vida (1965); A Filha do Meio Quilo (1966); O Salto do Cavalo Cobridor e Pacamão; Ciclo do Terror: Os que Bebem como os Cães e outros. Romances históricos: Nassau, Sangue e Amor nos Trópicos e Bandeirantes – os comandos da morte etc.

Contos: Contos do Cotidiano Triste, História do Rio Encantado e outros. Ensaios: Faulkner e a Técnica do Romance. O Jornal de Letras do Rio de Janeiro, em sua edição de dezembro de 1998, trouxe o romance Beira Rio, Beira Vida, entre os cem melhores do gênero já publicados no país. https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Em 2012, recebeu o título de “Doutor Honoris Causa”, entregue em reconhecimento a pessoas que se distinguem pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia, das letras e do melhor entendimento entre os povos. 

(Fonte: G1 Piauí)

Ricardo Starling, Larissa Vitorino, Tiago Nunes e Kirá foram alguns dos vencedores do Festival de Música da Rádio Nacional FM. O anúncio dos vencedores da edição 2021 ocorreu no último sábado (27), às 20h, no Teatro da Caixa Cultural. Essa é a 13ª edição do evento que valoriza os artistas do Distrito Federal e Entorno e oferece espaço para divulgação dos seus trabalhos na programação da Rádio Nacional.

Os vencedores:

Música mais votada na internet

Baião de Dois, composição e interpretação de Ricardo Starling (10.733 votos)

Torcida mais animada

- Larissa Vitorino, música Areia,de Larissa Vitorino

Melhor arranjo

Estação do Choro, arranjo de Tiago Tunes

Melhor letra

Mar Mangão, letra de Kirá

Melhor intérprete instrumental

- Iara Gomes Trio – música Muro Alto, de Iara Gomes

Melhor intérprete vocal

- Myriam Eduardo – música Tarde Demais, de Josué Costa e Glauco Luz

Melhor música instrumental

Estação Do Choro, de Tiago Tunes, interpretação Tiago Tunes Quinteto

Melhor música com letra

Areia, composição e interpretação de Larissa Vitorino

Recorde

O Festival bateu recordes este ano: de inscrições – foram 445 músicas inscritas, de onde saíram as 50 semifinalistas que tocaram na Nacional FM durante dois meses, e de votação popular – mais de 30 mil votos na primeira fase, que ajudaram a selecionar as 11 concorrentes que participaram do show da final. Pelo site da Rádio Nacional, o público votou na sua música favorita até o dia 27..

Histórico

Foi no ano de 2009 que ocorreu a primeira edição de Festival de Música Nacional FM, consolidando uma série de iniciativas de apoio à cultura, aos artistas e à música de Brasília.

Desde então, o evento já foi realizado em auditórios ilustres como o Teatro do Sesc DF, no Silvio Borgato do Setor Comercial Sul, Teatro Garagem da 913 Sul, CCBB e Cine Brasília. Desde 2015, os shows da final são realizados no Teatro da Caixa Cultural Brasília, parceria importante e já consolidada nessas últimas sete edições.

Chegando agora na sua 13ª edição, o Festival se mantém fiel a sua essência, que é abrir espaços para a execução de músicas de artistas de Brasília na programação da Nacional FM e proporcionar aos finalistas shows de alta qualidade, gravados pela TV Brasil para exibição em sua programação especial de fim de ano.

(Fonte: Agência Brasil)