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O kitesurfista maranhense Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, na França. Principal atleta da modalidade no país e destaque nas Américas, Bruno garantiu a vaga olímpica nesta sexta-feira (18), após se classificar para a final do Campeonato Mundial de Vela, que está sendo realizado em Haia, na Holanda. 

“Graças a Deus, garanti a vaga olímpica para o Brasil! A gente ainda tem a regata da medalha neste sábado (19), mas deu tudo certo no principal objetivo. Conquistar essa vaga olímpica para o Maranhão e para o Brasil é um sonho que está se tornando realidade. Só tenho que agradecer a todos os meus patrocinadores que fazem isso possível e a todos que torceram por mim”, afirmou Lobo. 

Bruno Lobo confirmou a presença nos Jogos Olímpicos logo após conquistar um resultado histórico no evento-teste da Olimpíada, disputado em julho, na Marina de Marselha, na França. Único atleta da América do Sul na disputa, Bruno chegou às semifinais e faturou o quinto lugar no evento-teste, que foi realizado na sede das provas de kitesurf nos Jogos Olímpicos de 2024 e contou com os principais nomes da modalidade no planeta. 

Já garantido no Top 10 do Mundial e nos Jogos Olímpicos, Bruno Lobo ainda terá mais um grande desafio na sequência da temporada. Entre os dias 25 de outubro e 5 de novembro, o kitesurfista maranhense vai lutar pelo bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile, após faturar a medalha de ouro na competição de 2019, em Lima, no Peru. 

Temporada 2023

Antes de brilhar no Mundial e no evento-teste da Olimpíada, Bruno Lobo se destacou na Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e disputado no início de junho, em Lelystad, na Holanda. O atleta maranhense foi o melhor kitesurfista das Américas e conquistou a nona posição na classificação geral da competição.  

Bruno Lobo também garantiu uma boa colocação na 52ª edição do Troféu Princesa Sofia, um dos eventos mais tradicionais da vela, em Palma de Mallorca, na Espanha. Na competição, realizada em abril, Lobo foi o melhor atleta das Américas, ficou em sétimo lugar entre os países e também conquistou a 11ª posição na classificação geral, que contou com a participação dos 115 melhores kitesurfistas do mundo. Também em abril, Bruno representou o Brasil na tradicional Semana Olímpica Francesa, disputada em Hyères.  

Referência no Brasil e nas Américas

Nos últimos anos, o maranhense Bruno Lobo tornou-se a principal referência no kitesurf tanto no Brasil quanto nas Américas. Hexacampeão brasileiro de Hydrofoil, o atleta é dono de uma vasta coleção de títulos: foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, tricampeão das Américas (2020-2021-2022), octacampeão maranhense, entre outros.

 “Só tenho a agradecer aos patrocínios do Grupo Audiolar, do governo do Estado, do Bolsa-Atleta federal e da Revista Kitley por estarem ao meu lado nesse sonho de representar o Maranhão e o Brasil nas Olimpíadas de Paris. Muito obrigado pelo apoio e incentivo”, concluiu Bruno Lobo.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O domingo (20) será de disputas e de muita diversão em Bacabal (MA). E tudo graças ao Projeto Recrear: Esporte e Lazer para Todos, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Na programação, haverá gincanas esportivas, recreação e atividades culturais e de lazer para a população da cidade. As ações do projeto são gratuitas e vão ocorrer na Associação Atlética Boa Vida, a partir das 8h. 

Em 2022, o Projeto Recrear teve quatro edições e foi um sucesso. Além de ter sido realizado na sede do município, a gincana esportiva também ocorreu no Povoado Brejinho, reunindo centenas de crianças e adolescentes. Neste ano, a expectativa é que a iniciativa receba ainda mais participantes.   

“A ideia da realização do Recrear é levar mais lazer e diversão para as comunidade de Bacabal. No ano passado, o projeto conseguiu atingir seus objetivos de forma espetacular utilizando as gincanas e atividades recreativas como ferramenta de inclusão social. Para esta nova edição, nossa expectativa é ainda maior. Vamos fazer a alegria da criançada no domingo. Só temos a agradecer ao governo do Estado e ao El Camiño por acreditarem e incentivarem essa iniciativa que, sem dúvida nenhuma, vai trazer inúmeros benefícios para toda a Bacabal”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do projeto. 

De acordo com a organização do Recrear, o projeto é voltado para todos os públicos. Crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência estão convidadas a participar das brincadeiras de maneira gratuita. Todas as informações sobre o Recrear: Esporte e Lazer para Todos estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetorecrearbacabal). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta sexta-feira (18), o resultado da lista de espera do processo seletivo para o Programa Universidade para Todos (Prouni), referente ao segundo semestre de 2023.  

A consulta está disponível aos candidatos no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Para acessá-lo, é preciso preencher o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha cadastrada na conta Gov.br. 

Os candidatos pré-selecionados na lista de espera deverão comprovar as informações prestadas no ato da inscrição diretamente às instituições para as quais foram indicados, entre os dias 21 e 28 de agosto., conforme edital do programa . Eles também devem ficar atentos quanto à existência de eventuais exigências adicionais por parte dessas instituições.          

Nesta segunda edição do Prouni em 2023, 276.566 bolsas foram ofertadas, sendo 215.530 integrais e 61.036 parciais (50%). 

Prouni

Criado em 2004, o programa oferece bolsas de estudo (integrais e parciais) para cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de educação superior privadas. O Prouni é aberto duas vezes ao ano e tem como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior.   

(Fonte: Agência Brasil)

Para lembrar que existe muita cultura nas ruas, sendo produzida por pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Museu da Língua Portuguesa e o Sesc Bom Retiro estão promovendo até hoje (18), na capital paulista, o Festival Pop Rua, que discute o direito à cultura e apresenta produções artísticas realizadas por pessoas que vivem nas ruas de todo o país.

Com tendas de serviços para atendimento dessa população, almoços, shows musicais, apresentações artísticas e muitas mesas de debates, o festival vem mostrar que há muita produção cultural acontecendo nas ruas brasileiras e que há também muita gente em situação de vulnerabilidade querendo ocupar os espaços culturais do Brasil. O que eles precisam é de oportunidades.

“Estou feliz demais. Emocionado demais”, disse Flávio Ferreira, 57 anos, após cantar no coral do projeto Uma Só Voz e ser bastante aplaudido ao se apresentar nessa quinta-feira (17), no festival.

Ferreira contou à reportagem da Agência Brasil que era casado e técnico em refrigeração, antes de passar a viver nas ruas do Rio de Janeiro por quatro anos. “Perdi tudo”, disse ele, que foi viciado em drogas e bebidas.

vida passou a mudar quando voltou a estudar e passou a frequentar o coral Uma Só Voz, que se reúne semanalmente, no Museu do Amanhã. “Cheguei no coral por meio de dois amigos. Eu dormia na rua, na calçada da Defensoria Pública. Aí, eles me convidaram. Eu não tinha nada para fazer mesmo. Aí, fui e gostei demais”. Hoje, ele está internado em um centro de recuperação e trabalha em um mercado. Frequenta o coral e assiste às aulas. No futuro, quer ser veterinário e cuidar de cachorros, uma de suas paixões.

Ricardo Branco de Vasconcellos, o Rico, é o regente e responsável pelo coral. Segundo ele, o grupo reúne pessoas em extrema vulnerabilidade ou que já tiveram essa experiência de viver em ruas. “Esse é um projeto que acredita que a arte pode fazer a diferença para a pessoa”, disse à Agência Brasil.

“A rua produz muita coisa sim. A rua produz pessoas solidárias, pessoas profissionais, artistas extraordinários, professores, e potências estão ali. O que falta são festivais como esse. A realidade da rua é heterogênea. Mas, muitas vezes, as políticas públicas não são pensadas para essa diversidade”, acrescentou ele.

Quem também se apresentou no festival foi o grupo Pagode na Lata, uma proposta cultural e educacional de redução de danos que atua na região da Cracolândia, em São Paulo. “O Pagode é uma construção coletiva de usuários, trabalhadores e ex-trabalhadores do território da Cracolândia”, disse Leonardo Lindolfo, assistente social e integrante do Pagode na Lata.

“Para além da redução de danos, focamos no viés da economia solidária. Hoje, vamos tocar aqui no festival, mas tocamos também em outros lugares e vamos levantando uma grana. E o usuário que está no Pagode usa esse dinheiro para comprar uma bicicleta, para morar ou sair de uma situação de rua. E essa é uma vitória para a gente porque hoje, no Pagode na Lata, nenhum usuário está mais em situação de rua. Estamos olhando para outras estratégias, olhando para essa pessoa de forma integral e não só para o uso das substâncias. Há potências aqui na Cracolândia, e a gente vai fomentando isso”.

“Com essa grana, vamos fazendo o projeto, conseguindo sobreviver e fazendo com que essas pessoas sejam vistas de outras formas. Tem pessoas aqui que tocavam samba há 30 anos, na região da Santa Cecília, e, por algum desencontro na vida ou desorganização, elas perderam esse vínculo. Com a ausência do Estado, que deveria fomentar isso, a sociedade civil se organiza e vai tentando promover essas ações de cultura e de arte e também virando uma economia solidária”, destacou.

Transformação

Projetos como esses mostram que a cultura pode representar uma grande transformação na vida de uma pessoa. Como aconteceu com Darcy Costa, coordenador e secretário do Movimento Nacional da População de Rua.

“Vivi três anos em situação de rua. Fui usuário de crack por cinco anos. E o que me ajudou a me reorganizar e a mudar o meu foco foram justamente as oficinas de mosaico, de cultura e de desenho e os encontros de direitos humanos. Tudo isso me serviu como base e âncora para reorganizar minha cabeça e minha vida”, contou.

Ontem, ao palestrar durante o evento, Costa destacou que “a rua tem cultura”. E que essa capacidade precisa ser explorada.

“É possível sim a gente compreender essa cultura, esse potencial, e a gente poder investir nisso, enxergando eles também como pessoas capazes de superar situações críticas. Com a ajuda das instituições de cultura, acredito que se torne muito mais possível. Precisamos de alimento, precisamos. Precisamos de locais para passar a noite. Mas precisamos de cultura, uma cultura transformadora e que permita que essas pessoas sejam integradas e participem da cidade com a cidade”.

Para Robson César Correia de Mendonça, do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, é preciso destacar que, além de produtores de cultura, as pessoas em situação de rua também querem viver a cidade. “A rua quer ser acolhida e quer participar das manifestações culturais, do teatro, da dança e de uma oficina de desenho”, disse ele. “Tem porta aberta para tudo. Só não há porta aberta na cultura, na moradia e no mercado de trabalho para essas pessoas”, rressaltou.

Portas fechadas escondem talentos. Como os amigos Flávio Alves da Silva, 31 anos, e Wesley Lucas da Silva, 22 anos.

Flávio vive nas ruas de São Paulo, há 11 anos. A dependência química e os conflitos familiares o levaram a deixar a profissão de garçom, sua casa e uma possível carreira como cantor. “Eu já tive uma banda, sou cantor. Cantei na banda de uma igreja. Se tivesse oportunidade, eu voltaria [a cantar]”, falou ele.

Já Wesley, que vive nas ruas, há cinco anos, era baterista. “Sou artista ainda. Sou baterista. Tinha 16 alunos e, todos os sábados, eu ensinava a tocar. Hoje em dia, não está fácil para ninguém. Artista sou desde que cresci. Já nasci com o dom. O que me falta é oportunidade. Falta todo mundo ver o que eu sou capaz de fazer. Faço qualquer tipo de música. Faço sozinho, ninguém me ensinou. Aprendi olhando”.

Enquanto as portas não se abrem para mostrar seus talentos, Wesley e Flávio aproveitaram o dia para curtir o festival. “Hoje é um dia de alegria, felicidade, amor e paixão. Estou sendo feliz em vir aqui. É bom distrair a mente, ver o povo sorrindo, a comida está maravilhosa”, disse Wesley.

“Estou aqui hoje participando da festa comendo, bebendo e sorrindo. Estou aqui comendo um tropeiro, com suco de laranja natural. E vou ver cultura, um pouquinho de cada coisa. Quero ouvir música”, completou Flávio.

Visibilidade

Segundo Renata Motta, diretora-executiva do Museu da Língua Portuguesa, o festival surgiu com a ideia de dar visibilidade para essas pessoas e aproximá-las das instituições culturais que estão localizadas na região central de São Paulo.

“A ideia surgiu a partir do reconhecimento dessas duas instituições [o Museu da Língua Portuguesa e o Sesc Bom Retiro] da nossa inserção neste território de alta vulnerabilidade social e aqui estamos falando do Bom Retiro, Luz, Santa Ifigênia e Campos Elísios. Pensamos, então, em criar um festival que visibilize a população em situação de rua. É um festival totalmente desenvolvido de forma participativa, com protagonismo da população de rua por meio dos seus movimentos sociais, mas também de coletivos e organizações que atuam e tenham lideranças de população em situação de rua. O primeiro ponto é a questão da visibilidade e o segundo ponto é um chamado para que o campo da cultura, especialmente das instituições culturais que estão nesse território, possa pensar em novas estratégias para atuação com esses públicos em vulnerabilidade social”.

Segundo ela, o festival pretende discutir o direito à cultura, que é determinado pela Constituição Federal. “É muito importante pensarmos na cultura como um direito e a cultura como potência, e as ruas como esse lugar de pessoas que também fazem e devem usufruir de cultura”.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Cultura lançou, nesta quinta-feira (17), o edital do Prêmio Pontos de Leitura 2023. Serão destinados R$ 9 milhões para premiar 300 bibliotecas comunitárias por suas ações de promoção da leitura e da literatura com o valor bruto de R$ 30 mil para cada uma.

O objetivo do prêmio é reconhecer a atuação de bibliotecas comunitárias que contribuam significativamente para o fortalecimento da valorização da prática leitora, em contextos urbanos e rurais.  As bibliotecas comunitárias são iniciativas coletivas, criadas e mantidas por uma determinada comunidade, sem intervenção do Poder Público, com ações voltadas à mediação de leitura, criação literária e ampliação do acesso ao livro. 

“Essas bibliotecas comunitárias promovem a diversidade e combatem a desigualdade”, disse o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Jeferson Almeida. 

As inscrições podem ser feitas, até o dia 18 de setembro, pelo site Mapas Cultura. Podem participar pessoas físicas, jurídicas e coletivos culturais.

No evento de lançamento do edital, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, disse que o objetivo é apoiar as iniciativas da sociedade civil que já estão semeando inteligências em todos os lugares onde existem os pontos de leitura.

(Fonte: Agência Brasil)

Parte da equipe maranhense que disputará o Brasileiro de Veteranos

O Time Maranhão está preparado para um dos maiores desafios do calendário nacional do judô em 2023. Em busca de novas conquistas para o estado, a equipe maranhense vai disputar o Campeonato Brasileiro de Veteranos de Judô, competição organizada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que ocorre entre sexta-feira (18) e domingo (20), no Ginásio de Esportes Tobias Salgado, em Pindamonhangaba (SP).

A delegação do Time Maranhão para a disputa do Brasileiro de Veteranos contará com 11 judocas: José Carlos Neto (M1 -90kg), Milton Rafael de Miranda (M1 -100kg), Thiago Coelho Ferreira (M2 -66kg), Saulo Rubens Inoue (M2 -73kg), Oswaldo Santos Neto (M2 -81kg), José Bonifácio Junior (M4 -66kg), Marcelo Mesquita Barbosa (M4 -73kg), José de Ribamar Goes (M4 -81kg), Marcio Mesquita Barbosa (M5 -66kg), Marco Antonio Leite (M6 -81kg) e Frederico Guilherme Coelho (M7 -81kg).

O Campeonato Brasileiro de Veteranos de Judô terá a presença de mais de 700 atletas de todo o país e será qualificatório para o Mundial de Veteranos, que ocorre ainda em 2023. Quem quiser acompanhar os judocas maranhenses em ação, poderá assistir aos combates ao vivo no YouTube, pelo Canal Brasil no Judô.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Unir educação e esporte em um mecanismo capaz de ser de inclusão social. É com esse objetivo que a Escolinha Gol de Placa, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado do Maranhão e pela Construnorte Materiais de Construção, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, chega à sua 4ª edição em 2023. O projeto, que atenderá 60 crianças entre 8 e 12 anos com treinos de futebol e atendimento pedagógico, terá seu lançamento neste sábado (19), na Associação Atlética Boa Vida, no Bairro Areal, em Bacabal (MA). A solenidade terá início às 8h. 

Para participarem dos treinamentos e das atividades escolares, todos os 60 alunos desta edição da Escolinha Gol de Placa receberão um kit com o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas), além de cadernos e garrafinhas de água individuais. A entrega do material ocorrerá durante o lançamento da 4ª edição do projeto. 

"Estamos muito felizes em estarmos chegando à quarta edição da Escolinha Gol de Placa, que é uma iniciativa fundamental para o desenvolvimento da sociedade e que já transformou a vida de várias famílias em Bacabal. Mais uma vez, ressaltamos a importância de aliar esporte e educação, contribuindo na formação e na saúde das crianças. Fica o nosso agradecimento ao governo do Estado e à Construnorte por acreditarem nessa iniciativa", afirmou o coordenador do projeto, Kléber Muniz. 

Gol de Placa

A Escolinha Gol de Placa nasceu em dezembro de 2018 com o objetivo de atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social nas comunidades carentes de Bacabal por meio da prática do futebol. O esporte é importante como expressão de cultura e inclusão social, ajudando no desenvolvimento e transformação humana, além de proporcionar mais saúde e agregar valores para capacitar pessoas a ingressarem construtivamente na sociedade. 

Os atletas da Escolinha Gol de Placa participam de aulas teóricas e práticas voltadas para iniciação e treinamento do esporte, em atividades desenvolvidas por profissionais capacitados, que seguirão uma metodologia especializada e pensada exclusivamente para os jovens alunos. Além de contarem com acompanhamento escolar e pedagógico semanal, as crianças do projeto também recebem alimentação nos dias de treinos. 

Todas as informações sobre a quarta edição da Escolinha Gol de Placa estão disponíveis no Instagram oficial do projeto (@goldeplacabacabal).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Tudo pronto para o início da terceira etapa do Campeonato Maranhense de Beach Tennis, competição promovida pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM) com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. A partir das 13h desta sexta-feira (18), a cidade de Santo Amaro, distante 242km de São Luís, vai sediar a principal competição de beach tennis do Estado. As disputas vão ocorrer às margens do Rio Alegre.

Para esta etapa, mais de 200 atletas já estão confirmados na competição que somará pontos para o ranking estadual da modalidade. Para receber os competidores, uma grande estrutura será montada às margens do Rio Alegre. Ao todo, haverá disputas em 22 categorias distribuídas entre os naipes masculino e feminino.  

Nesta sexta-feira, a competição terá início às 13h com os duelos válidos pela categoria Mista C. Na sequência, serão realizados partidas das categorias Mista D e Mista B. Já no sábado (19), a etapa de Santo Amado do Campeonato Maranhense de Beach Tennis recomeça bem cedo, a partir das 8h, com disputas das categorias 30+, 40+, 50+, além dos confrontos dos naipes Masculino e Feminino. As finais dos torneios serão somente no domingo (20). 

“Vai ser uma competição incrível às margens do Rio Alegre, em Santo Amaro. A cada etapa, o nível da competição tem aumentado e, com certeza, teremos mais uma bela competição. Estamos ansiosos para ver Santo Amaro respirando o beach tennis. Ficamos felizes em contar com o Governo do Maranhão e com o Grupo Mateus como patrocinadores por acreditarem e valorizarem, cada vez mais o nosso esporte”, afirmou Menezes Junior, presidente da FBTM. 

Antes de chegar a Santo Amaro, houve etapas do Campeonato Maranhense de Beach Tennis nas cidades de Imperatriz e de São Luís. Nesta temporada, ainda haverá a realização da quarta e última etapa no mês de setembro, em Balsas. 

Vale destacar que os quatro eventos somam pontos para o ranking estadual, que definirá os atletas da equipe maranhense que serão convocados para o Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Beach Tennis, que ocorrerá em Recife (PE), entre os dias de 2 a 5 de novembro. 

Transmissão ao vivo

Como forma de divulgar a modalidade, a terceira etapa do Campeonato Maranhense de Beach Tennis terá transmissão ao vivo pelo novo canal Linha dos 3, no YouTube. “O Linha dos 3 é um canal 100% maranhense ligado aos esportes de areia. A estreia das transmissões ocorreu justamente na segunda etapa do Estadual e continuar nesta etapa em Santo Amaro. Estamos conseguindo valorizar a nossa modalidade e, com isso, vamos alcançar ainda mais pessoas e divulgar ainda mais as nossas competições”, explicou Menezes Junior.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Cursinho Popular Ivone Lara

Com a retomada da aposta do governo federal no funcionalismo público, houve melhora no ânimo dos concurseiros, termo cunhado para designar quem persegue o sonho de se tornar servidor público. Nos últimos meses, foram anunciadas diversas oportunidades, o que faz com que as pessoas que desejam a aprovação comecem a planejar os estudos ou reforcem a memorização dos conteúdos que precisam ter na ponta da língua.

Dar conta de conteúdo e ter controle sobre as emoções significam um caminho que parte dos concurseiros prefere encarar na companhia de outras pessoas que passam pela mesma etapa e compreendem as pressões que vivenciam.

Em alguns casos, quando se entende que se está em desvantagem quanto aos demais candidatos e não se tem condições de pagar um cursinho preparatório, o jeito é procurar um cursinho popular. E, embora o propósito seja absorver conteúdos, a experiência pode ir além e adentrar o campo da política.

O cursinho popular Ivone Lara, em Itaquera, em São Paulo, é pensado para atender candidatas que prestam concurso nas áreas de serviço social e psicologia.  Alline Evelyn Santos, que integra o grupo de professores, dá aulas lá e comenta que migrou para o cursinho voltado a concursos depois de lecionar em outro, que tinha como alunos pessoas que se preparavam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Nós vamos receber também pessoas da Pedagogia nesse segundo semestre”, ressalta Alline.

Rotina de estudos

Em geral, os concurseiros adotam uma rotina de horas de estudo, virando até a madrugada lendo livros, apostilas, anotações e esquemas de memorização. Há quem abandone o emprego para se dedicar exclusivamente aos estudos.

Embora existam concursos que exijam mais, como o do Instituto Rio Branco, de ingresso na carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores,  decorar e assimilar conteúdo é um desafio. Para muitas pessoas, uma prova pode ser a única chance que tem em um bom tempo para progredir na vida e envolve, muitas vezes, até viagem ao local do teste, já que se mora em outra localidade, o que indica todo um planejamento, inclusive com gastos.

Aluna do Ivone Lara, a assistente social Raquel Fernandes mora no Itaim Paulista, na zona leste da capital paulista, e se formou em 2016. Atualmente, trabalha em sua área, em uma instituição que tem convênio com a prefeitura municipal. Ela entrou no cursinho há um ano e meio por indicação de um amigo.

Duas vezes por semana, ela vai às aulas no cursinho. Um dos dias é reservado para aulas de matemática e língua portuguesa e o outro para conhecimentos específicos de sua área de atuação. “Eventualmente, o cursinho também tem os ciclos formativos, que são aulas abertas para a população que queira participar. São temas também voltados à área de serviço social, que são também importantes para a gente debater enquanto coletivo, sociedade”, ressalta.

Devido à carga de trabalho de seu expediente, Raquel busca se organizar e conciliar a vida pessoal e profissional com os estudos para concurso. Por isso, tenta guardar, no mínimo, três horas semanais para colocar o conteúdo em dia, pelas manhãs ou nos fins de semana, quando também descansa do trabalho.

“Entrei no cursinho com o pensamento de que eu iria só estudar para concurso público. Hoje tenho uma outra visão do que ele é. Lá, além da formação continuada, a gente tem a troca de conhecimentos, tenta levar à população temas importantes, como o combate ao racismo, o combate à LGBTQIfobia. A gente busca ocupar espaços para levar o nome do nosso cursinho e o que a gente realiza lá", afirma. "Toda a construção [do cursinho] é feita no coletivo”, finaliza.

(Fonte: Agência Brasil)

“Dedico esse DVD a você, minha companheira, que me levanta para eu cantar por aí, porque tive época em que estava desanimado e essa mulher dizia: você vai cantar, você precisa cantar, precisa sair, não fica deitado nessa cama, vai compor. Quando faço um samba novo, ela é a primeira a ouvir. Diz: vai em frente meu filho, vai produzir. Obrigado, meu amor, por tudo, minha companheira!”.

A dedicatória de Hildemar Diniz para Olinda da Silva Diniz foi feita em 2011, na gravação de um DVD, no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, zona sul do Rio. E não foi a única nos 27 anos de relacionamento do casal. Hildemar é o grande compositor e cantor Monarco, baluarte e ex-presidente de honra da Portela, que se fosse vivo completaria 90 anos nesta quinta-feira (17). Nos anos em que viveram juntos também não faltaram composições em homenagem a ela. “Nós vivemos um grande amor. Nós vivemos uma vida linda”, disse Olinda em entrevista à Agência Brasil.

Em outra dedicatória, numa foto que deu para a mulher, escreveu: “Linda eternamente, Olinda. Sonho que se realizou em minha vida. Você é o grande amor que Deus me deu. Beijos do seu querido amor. Monarco. 17/12/96”.

“Eu guardo essa foto que ele me deu de presente. Fora os bilhetinhos muito amorosos que guardo com muito carinho”, contou Olinda, para quem Monarco estava muito “lindinho, parecia um menininho” na foto.

O início do namoro demorou uns dois anos porque Olinda resistia, achando que não daria certo. Afinal, já tinha três filhas e um casamento desfeito. A persistência de Monarco acabou mostrando que estava errada. “Nós começamos a namorar no Jacarezinho [comunidade da zona norte do Rio], na Rua Santa Laura. Me lembro bem que ele me roubou um beijo”, disse, acrescentando que uma amiga deu força para ela aceitar o namoro, antevendo que seria muito feliz com Monarco.

Casamento

Ainda assim, namoraram durante dez anos, até que se casaram na quadra da Portela, com direito a participações do cantor e compositor Paulinho da Viola, da cantora Beth Carvalho, do cartunista Lan e do compositor Guilherme de Brito. “Ele me disse: você é a mulher da minha vida. Vamos casar? Eu falei: agora, só se for agora”, comentou, sorrindo, sobre o pedido feito pelo companheiro.

Monarco morreu no dia 11 de dezembro de 2021, em consequência de complicações após uma cirurgia de intestino. “Eu me emociono a cada vez que falo nele. Um ano e oito meses fez agora, dia 11, que a gente se despediu com lágrimas nos olhos e eu dizendo para ele o quanto o amava e o quanto era importante na minha vida. Era não, é”, afirmou.

“Ele dizia toda manhã: pretinha eu já te disse hoje o quanto te amo? Como sinto saudade de ouvir isso todos os dias. E eu dizia para ele: meu filho, eu sou a mulher mais feliz, porque amo você também. Eu pude dar a ele a alegria de ser amado”.

Compositor

A carreira começou cedo. Aos 8 anos, compôs o primeiro samba. Numa entrevista, em janeiro de 2016, à Agência Brasil, Monarco contou que tinha 12 anos quando se mudou de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para Oswaldo Cruz, na zona norte do Rio. A casa ficava bem perto da quadra da escola, conhecida atualmente como Portelão. “Era só descer e, em cinco minutos, estava dentro da Portela”, lembrou, na época.

Antes de se mudar para Oswaldo Cruz, morava em Nova Iguaçu onde já ouvia, pelo rádio, músicas que se referiam à escola e que despertaram o seu amor pela azul e branco. “Quando cheguei a Oswaldo Cruz, disse aos meus irmãos que ali era a Portela. Fui com a minha família. Eu era o menor”.

Parte da história da Portela pode ser contada também pelos sambas de Monarco, que enaltecem a escola e o Bairro de Oswaldo Cruz. O primeiro foi em 1952. O compositor fazia questão de destacar que, embora se fale da azul e branco como escola de Madureira, a origem é outra. “Oswaldo Cruz foi onde ela nasceu. Queira ou não queira, não se pode renegar o lugar em que nasceu. Eu gosto muito de Madureira, mas ela tem as raízes fincadas em Oswaldo Cruz”, afirmou, acrescentando que os dois bairros cresceram muito e se misturaram.

Surpresa

Quando se conheceram, Olinda não sabia que ele era um compositor de destaque no mundo do samba. Ficou surpresa ao saber que a música Fim de Sofrimento, da qual gostava muito e pensava ser de Beth Carvalho, tinha sido composta por ele. “Eu quase caí dura e fiquei com a cara vermelha”, comentou, destacando que, na gravação do DVD, ele a surpreendeu cantando a música e ainda dedicando a ela.

Homenagens

A lista de definições de Monarco mostra o quanto o artista é reverenciado. “Esse homem é de um caráter imensurável, de dignidade, carinho, amor, respeito. Eu não tenho mais adjetivos para qualificar essa pessoa linda chamada Hildemar Diniz, o Monarco da Portela, o meu grande amor”, disse Olinda.

“Monarco é matéria obrigatória para quem trabalha com samba, na qualidade musical e de letras fantásticas. Era uma pessoa extraordinária, fantástica e muito generosa. Além de tudo, era um grande cantor, com uma extensão vocal muito marcante. Era completo. Realmente, dá saudade. Estou feliz de ir lá para homenageá-lo”, disse a cantora Nilze Carvalho à reportagem, destacando que as letras tinham simplicidade porque falavam direto ao coração, mas as melodias tinham certa complexidade.

“Pessoa de um talento incrível”, disse a pesquisadora da Música Popular Brasileura, compositora e escritora Marília Trindade Barboza. 

“O legado que ele deixou marca não só pela questão musical, mas de conduta pessoal. A humildade, a personalidade dele, não se fazia humilde, era humilde. As pessoas dizem que a unanimidade é burrice, mas ele era unânime. Todos gostavam dele”, disse o compositor e produtor musical Mauro Diniz, filho de Monarco.

A pesquisadora contou ainda que quando se preparava para fazer a biografia de Paulo Benjamin de Oliveira, o Paulo da Portela, fundador da azul e branco, foi à quadra da escola e conheceu a Velha-Guarda, que tinha Monarco como líder. “Ele me ajudou a conduzir o trabalho, me apresentou às pessoas certas e, de lá pra cá, tivemos uma troca muito grande”, afirmou, lembrando que Monarco tinha em Paulo da Portela um ídolo.

A importância das obras deixadas por Monarco é também unanimidade. “E fico feliz de as pessoas não deixarem esse legado morrer. Aquela voz maravilhosa, aquele timbre, aquele grave na voz que ninguém tem”, observou Olinda.

90 anos

Para marcar os 90 anos de Monarco, amigos, parentes e admiradores se reúnem nesta quinta-feira (17) em um show. O espetáculo, marcado para começar às 18h30, será no auditório do 9º andar da sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio. A organização é do ex-presidente da Portela e diretor cultural da Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa) e da Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba), Luiz Carlos Magalhães, da pesquisadora Marília Trindade Barboza, de Olinda e de um grupo de amigos do compositor portelense.

A direção musical é do produtor e compositor Mauro Diniz e do músico Paulão 7 Cordas. “A gente tem uma expectativa muito boa de que seja uma homenagem por tudo aquilo que ele plantou e deixou pra gente”, disse o filho.

Ele contou que se tornou músico por influência do pai, apesar de preferir que o filho “fosse doutor”. “Quando viu, eu já estava tocando um pouco, estava escrevendo uma coisinha e depois nos tornamos parceiros. Uma coisa muito bonita. Temos vários sambas inéditos”, relatou.

Marília Barboza lembrou que, coincidentemente, a ABI foi o primeiro emprego de carteira assinada de Monarco, quando tinha 15 anos. “Ele teve lá um dos momentos mais felizes, porque era criança, tinha 15 anos e ali teve chances maravilhosas. A ABI era uma coisa efervescente naquele tempo, os jornalistas e intelectuais iam para lá e ele arrumava a mesa para [Heitor] Villa-Lobos jogar bilhar. Ele conheceu os grandes ícones do jornalismo, o pessoal da Academia Brasileira de Letras”, comentou a pesquisadora.

Já estão confirmadas as apresentações da Velha-Guarda da Portela, de Nilze Carvalho, Dorina, Toninho Geraes, Tânia Machado, Didu Nogueira, Marquinhos Diniz, Eliane Farias, Iracema Monteiro, Léo Russo e Pedro Paulo Malta, entre outros. O encerramento será com a escola de samba mirim da Portela, Filhos da Águia. “A ideia é mandar a música do Monarco para o futuro”, afirmou Marília.

“Estou cultivando a memória dele. Isso está me fazendo feliz. Não quero que esse legado, que ele deixou para nós e para o universo, se apague. O sonho de Monarco era ver um jovem cantando um samba dele”, disse Olinda.

A entrada é franca e quem não for ao local, poderá assistir ao show ao vivo pelo canal ABITV no YouTube.

(Fonte: Agência Brasil)