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O público receberá um presente no próximo dia 23, dentro da Temporada Theatro Municipal de Portas Abertas Online, na forma de um Concerto Especial de Natal, inteiramente gratuito, com apresentação da primeira bailarina Ana Botafogo.

O espetáculo vai exibir um trecho do balé “O Quebra Nozes”, que vai ser dançado pelos primeiros-bailarinos do teatro, Claudia Mota e Filipe Moreira, e terá também obras de Vivaldi e Arcangelo Corelli, com a Orquestra de Cordas da Orquestra Sinfônica do Municipal, sob a regência de Priscila Bomfim. A direção artística é de Ira Levin. O concerto poderá ser visto no canal do Theatro no You Tube, às 19h e no Facebook, às 20h.

“O Quebra-Nozes” foi o último balé do compositor russo Tchaikovsky, que faleceu menos de um ano após escrever sua composição. Considerado um dos maiores sucessos dos balés de repertório do mundo, devido à história que ocorre durante o Natal, “O Quebra-Nozes” se tornou um espetáculo quase obrigatório de apresentação no fim de ano.

Outras atrações

No Concerto Especial de Natal, os músicos da orquestra tocarão a obra “La tempesta di mare”, ou “Tempestade do Mar”, escrita por Antonio Vivaldi para violino e orquestra de cordas. O solista é o violinista Daniel Albuquerque, integrante da Orquestra Sinfônica do Theatro, com regência de Priscila Bomfim.

Outro destaque da noite do dia 23 de dezembro será o “Concerto Grosso em sol menor Op.6 No.8, Feito para a Noite de Natal”, de Arcangelo Corelli, também com Cordas da Orquestra Sinfônica e regência de Priscila Bomfim. Embora comece evocando uma noite fria e misteriosa, a obra termina com um movimento dançante, remetendo ao ambiente pastoril e às figuras tradicionais do presépio natalino.

“Internet”

Em entrevista hoje (21), o presidente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Aldo Mussi, disse que o Concerto de Natal é, na verdade, um grande final para uma temporada virtual que tem sido muito bem-sucedida. “O nível dos concertos foi subindo, começando por música de câmara e pequenas formações, até terminar com trabalho orquestral e com balé e, agora, com o Concerto de Natal, onde Tchaikovsky não poderia faltar”. A temporada contou também com apresentação do coro do teatro para grandes mestres da ópera internacional.

Mussi destacou que, neste momento de isolamento, para não colocar em risco nem os artistas, nem o público, “a gente tem a opção da ‘internet’”. “A gente espera que, no ano que vem, em outro momento, possa voltar a ter o público em nossa casa assistindo e mais a oportunidade da programação ir para a ‘internet’”.

O presidente afirmou que a “internet” foi uma experiência positiva e bem-sucedida, que alcançou pessoas de outras cidades brasileiras ou que estão morando em outros países. O presidente do Theatro Municipal do Rio admitiu que mesmo que voltem os espetáculos presenciais, a ideia é trabalhar algumas coisas “on-line”. “A ideia é trabalhar com os artistas essa possibilidade. Ainda vai ser definido com eles o formato, mas foi um aprendizado que a gente gostaria de replicar no futuro também”, concluiu.

(Fonte: Agência Brasil)

É chegado o grande dia! Esta noite (21), Júpiter e Saturno estão alinhados no céu de uma forma que não era vista aqui da Terra há séculos.

É o ápice da chamada conjunção de planetas. Um evento astronômico raro – que ocorre a cada 20 anos. Mas, neste ano, a ''aparente'' aproximação dos gasosos é ainda maior. Só tinha sido vista assim em 1623.

Como o próximo evento desta magnitude só será em 2080, o ideal é aproveitar o espetáculo desta noite.

Dependendo das condições climáticas, a observação do céu a oeste pode ser feita a olho nu.

Nas redes sociais, perfis e entidades de astronomia promovem transmissões ao vivo sobre o fenômeno.

Quem explica o passo a passo da grande conjunção é o professor do Observatório de Astronomia da Unesp, Rodoldo Langui.

(Fonte: Agência Brasil)

As equipes do Olímpica e da AABB/Meninos de Ouro foram as grandes campeãs da primeira edição da Copa Papai Bom de Bola, nas categorias +30 e +40, respectivamente. As finais do torneio promovido pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7) foram realizadas no sábado (19), na Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água.

Na decisão da categoria +30, Olímpica e Aurora fizeram um duelo eletrizante do início ao fim. Aproveitando as oportunidades no ataque e bem postado na defesa, o Aurora chegou a abrir 3 a 0. Tudo indicava que o campeão estava definido.

No entanto, em uma reação inacreditável, o Olímpica buscou a igualdade em 3 a 3 no último lance da partida e levou a decisão para as cobranças de “shoot out”. O empate dramático abalou os ânimos do Aurora. Melhor para o Olímpica, que fez 2 a 0 para soltar o grito de campeão.

AABB campeã no +40

Já na decisão da categoria +40 da Copa Papai Bom de Bola, a equipe da AABB/Meninos de Ouro não deu chances ao Palmeirinha, que estava, até então, invicto no torneio. A melhor campanha do Palmeirinha de nada adiantou na final, uma vez que a AABB/Meninos de Ouro ignorou qualquer tipo de favoritismo com uma atuação impecável de Marcos Simões, autor de 5 gols.

O artilheiro da AABB/Meninos de Ouro não estava para brincadeira. Marcou três vezes na primeira etapa e ajudou sua equipe a ir para o intervalo com 4 a 0 no placar. No segundo tempo, o ritmo do time se manteve e, no fim, o placar mostrava ampla superioridade da AABB/Meninos de Ouro sobre o Palmeirinha no jogo: 8 a 3.

Tudo sobre a Copa Papai Bom de Bola está disponível no “site” (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma). A competição teve os apoios da WR Sports e da AP Assessoria de Imprensa.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Morreu, hoje (20) de manhã, a atriz Nicette Bruno, aos 87 anos, vítima de covid-19. Ela estava internada na Casa de Saúde São José, em Humaitá, na zona sul do Rio de Janeiro.

“A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento”, diz o hospital em nota.

Pouco mais de uma hora antes da morte, às 10h13, a filha de Nicette, a também atriz Beth Goulart, postou, em seu perfil no Facebook, uma mensagem em que pedia orações pela mãe.

“Vinte e um dias hoje sem minha mãezinha, que saudade de você minha parceira de vida, amiga, irmã, colega, meu amor, minha mestra, minha referência. Estamos junto com você, minha mãe, mandando nossa energia, nossa fé e esperança que logo logo estaremos juntas de novo. Não brinque com sua saúde, proteja quem você ama, tenha mais empatia e amor ao próximo. 18h. Oração para Nicette e para todos os doentes de covid, fortalecimento para os familiares e para as equipes de saúde. Gratidão a todos vocês”.

Ainda não há informações sobre o velório.

Trajetória

Nascida Nicete Xavier Miessa, no dia 7 de janeiro de 1933, em Niterói (RJ), a atriz fez sua estreia profissional em 1945, na peça teatral “Romeu e Julieta”, baseada na obra literária homônima de William Shakespeare.

Filha única da atriz Eleonor Bruno e de Sinésio Campos Xavier, Nicette Bruno casou no dia 26 de fevereiro de 1954, na Igreja Santa Cecília, em São Paulo, com o ator Paulo Goulart, que conheceu dois anos antes, durante a peça “Senhorita Minha Mãe”, de Louis Verneuil, e com quem teve três filhos, os também atores Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho.

Aos 4 anos de idade, a pequena Nicete Xavier Miessa já declamava e cantava no programa infantil de Alberto Manes, na Rádio Guanabara. Aos 5 anos, começou a estudar piano no Conservatório Nacional e, aos 6 anos, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Entrou para o grupo de teatro da Associação Cristã de Moços aos 11 anos, passando, depois, pelo Teatro Universitário, de Jerusa Camões, e pelo Teatro do Estudante, dirigido por Pascoal Carlos Magno e Maria Jacintha. Aos 14 anos de idade, já era atriz profissional, contratada pela Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais. Ficou viúva em 2014, quando o marido morreu de câncer.

Entre os seus trabalhos na televisão, destacam-se as novelas “Rosa dos Ventos” (1973), “Éramos Seis” (1977), “Selva de Pedra” (1986), “Bebê a Bordo” (1988), “Rainha da Sucata” (1990), “Mulheres de Areia” (1993), “A Próxima Vítima” (1995), “Alma Gêmea” (2000),Sete Pecados (2007), A Vida da Gente (2011), “Salve Jorge” (2012), “Joia Rara” (2013), “I Love Paraisópolis” (2015), “Pega Pega” (2017), além da série infantil “Sítio do Picapau Amarelo” (2001/04). Nicette é considerada uma das pioneiraa da televisão brasileira e uma das referências na história da teledramaturgia nacional.

(Fonte: Agência Brasil)

Ele deveria estar aqui no dia 10 para realizar uma conferência na Casa de Antônio Lobo. E todos esperavam o Mestre, o Cientista, uma fortíssima expressão das tradições de cultura de nossa Terra, este Maranhão que ele amava pelo espírito e que queria pelo coração.

Membro da Academia Maranhense de Letras estaria de volta ao Maranhão para rever os amigos, os parentes e, mais uma vez, falar aos intelectuais maranhenses, ao povo, aos estudantes.

E estávamos nos lembrando dele quando da sua recepção na Academia, preenchendo a vaga do poeta Ribamar Pereira que tinha como patrono Inácio Xavier de Carvalho. E o velho professor de História Natural, catedrático do velho Liceu Maranhense, jornalista, ligado ao grupo intelectual chefiado por Antônio Lobo, com brilhantismo, deu a seu trabalho páginas de talento, de cultura. Um trabalho que recebeu da grande assistência a vibração das palmas, o registro dos mais destacados elogios.

Da tribuna acadêmica fez, viveu, naquelas horas, seus momentos de professor, do homem cátedra dando a sua aula, defendendo a sua tese. Foi assim. Uma lembrança viva enchendo uma noite de emoções. Enchendo as horas de lembranças. Foi uma das mais encantadoras noites da Academia Maranhense de Letras.

Luís Viana na imortalidade das letras, na galeria dos que souberam defender as tradições de cultura da ATENAS BRASILEIRA. Nele, a grandiosidade dum Passado de lutas memoráveis. Aluno pobre, menino pobre, Luís Viana semeou riquezas: educou gerações. Nele, não só o professor. Não. Nele, o intelectual. O crítico, o ensaísta, o jornalista. Uma vida toda aqui e no Sul, entregue ao magistério. Aí, o seu campo preferido. Aí, a sua CASA. Aí, a realização de seus sonhos. Aí, a grandiosidade de sua vida, sua vida em amor, em trabalho, em dedicação.

Era, assim, o médico maranhense que faleceu às 6 horas da manhã de sábado p. passado, no Rio de Janeiro, onde residia há muitos anos. Na Guanabara, era catedrático do Colégio Santo Inácio e funcionário aposentado do Ministério da Viação.

Estava na Vida. Pensava na Academia. Preparava-se para, mais uma vez, visitar a terra, o Maranhão que foi seu berço, a cidade que foi o palco dos primeiros anos de sua existência. A cidade, a sua trincheira de luta. A cidade onde ele se demorou muitos anos, onde sentiu a carícia dos primeiros cabelos brancos.

Sim, estava para vir. Para pisar o asfalto. Olhar os sobradões antigos. Abraçar seus amigos, seus companheiros. ONTEM, seus alunos de ONTEM, poetas e jornalistas de HOJE, professores de HOJE. Estava na vida. Olhar a João Lisboa e ouvir e aplaudir o poeta Fernando Viana, seu irmão, o menino de ontem que tinha nele não só o irmão, mas o amigo, Fernando Viana que o admirava, que exaltava o tamanho do gigante!

Estava de volta. Mas tudo mudou de momento. O enfarte separou-o da Vida no momento em que ele se preparava para vir ao Maranhão. E a notícia chegou até nós bruscamente. Sentimos o impacto. Mas, diante de nós, a dura realidade. E, como a cidade, sentimos tristezas. O Maranhão no golpe da fatalidade. Na Academia Maranhense de Letras, sua presença continuará viva, iluminada pela saudade, sentida pela lembrança. Seu trabalho sobre Inácio Xavier de Carvalho, o patrono da cadeira que ele ocupava, deve ser publicado. Uma homenagem que deve ser feita, uma delas, promovida pela Academia Maranhense de Letras.

Mas Luís Viana deixou de viver na Terra. Mas, na Terra, ficará indelével, inconfundível a sua passagem, sua presença nas páginas de cultura e de inteligência do Maranhão.

Nesta coluna, a nossa homenagem numa mensagem de o sentir mais vivo na Terra, na cidade, na lembrança do seu velho Liceu Maranhense.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 23 de julho de 1968 (terça-feira).

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Professora Edith Valois

EDITH VALOIS nasceu em 24 de novembro de 1910, na cidade de São Luís (MA), filha de Raimundo João Vallois e Esther Rosa Serrão Vallois. Iniciou sua trajetória docente como professora primária no município de Cajapió (MA) lecionando no curso primário. Ela teve uma vida dedicada à educação e, com isso, colheu os frutos do reconhecimento de muitos que aprenderam com ela não só os valores culturais, mas a virtudes e os valores levados para a vida.

Na família, não teve filhos biológicos, mas participou ativamente como educadora na vida de várias pessoas – orientando, instruindo, exercendo uma missão por vezes maior do que a de um pai ou mãe. Sua grande obra, com certeza a que a notabilizou, foi, quando, com suas irmãs – Maria do Rosário, Luiza Nazareth Valois e Ester Valois , fundou a Escola Santa Teresinha, adotando o carisma de Santa de Lisieux.

Edith Valois e suas irmãs fizeram de suas vidas um testemunho de amor, doação e dedicação ao trabalho educativo de milhares de crianças, muitas das quais se destacaram na sociedade como Manoel Rubim, Cursino Moreira, Diortina Ramos, Afonso Celso Valois, dentre outros.

Tia Edith com parentes e amigos

A Escola Santa Teresinha contribuiu com a sociedade ludovicense por mais de 7 décadas na formação de pessoas conscientes, buscando proporcionar às famílias solidez e melhor condição de vida em um bairro desprestigiado e desacreditado. Contudo, isso não a intimidou. Enfrentou dificuldades e, por meio da educação, assumiu a missão de educar e evangelizar crianças e jovens dos bairro do Monte Castelo, Liberdade e adjacências.

Assim, Tia Edith, como era conhecida, com certeza está marcada em cada um de nós, seja como educadora – e por educadora frisa-se o conceito o qual vai além do simples ato de ensinar, professora, aquela que alfabetizou inúmeras pessoas e famílias residentes aqui em São Luís.

Homenageada pelo governo do Estado – medalha do Mérito Timbiras

Professora Edith manteve com as famílias de seus alunos uma verdadeira ligação de amizade e respeito refletindo uma de suas características mais notáveis: a afabilidade.

A professora Edith foi uma verdadeira semeadora de virtudes morais, éticos e espirituais em seus alunos.

Dessa forma, é justo homenagear a sua memória, não apenas pela sua longevidade, mas pelos 200 ou 300 anos os quais a teremos em nossa história e memórias.

Momento religioso: crisma de sobrinhos-netos

Esta é, portanto, a verdadeira virtude de quem fez a educação um sacerdócio. Resta-nos apenas agradecer a Deus de tê-la em nosso convívio, e nós que tivemos o privilégio de receber seus ensinamentos que foram de grande valia.

Sendo assim, resta apenas a certeza de que tudo que Edith Valois semeou ainda germinará por muitas gerações.

Com carinho de todos nós que a amamos como irmã, cunhada, tia, professora e por que não dizer avó.

* Texto de Rubens Valois Ferreira dos Santos Júnior (sobrinho-neto da professora Edith Valois), advogado e investigador da Polícia Civil do Estado do Pará.

Neste domingo, ainda continuamos falando sobre...

Falsos sinônimos

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78 OBSERVAÇÃO/OBSERVÂNCIA
“Observação” é “o ato de observar, perceber pelos sentidos”, é “o reparo, a advertência”: “O diretor fez duas observações importantes”.
“Observância” é “o cumprimento, a execução fiel”: “Para evitar acidentes, é importante que haja a observância das normas”.

79 OPORTUNISTA
Cuidado. Palavra perigosa. Apresenta carga negativa: “Neymar é um atleta muito oportunista”. Se ele aproveita bem as oportunidades para fazer seus gols, o melhor é dizer que “ele tem senso de oportunidade”.

80 ÓPTICO/ÓTICO
“Óptico” refere-se à visão: “Apresentava problemas no músculo óptico”.
“Ótico”, a princípio, refere-se ao ouvido: “A labirintite afetou-lhe o nervo ótico”.
Hoje em dia, porém, aceita-se o uso de “ótica” em referência à visão: “Comprou seus óculos numa ótica popular”; “Na sua ótica, o contrato não deveria ser assinado”; “Não passou de uma ilusão de ótica”.

81 PAULISTA
Refere-se ao Estado de São Paulo.

82 PAULISTANO
Refere-se à cidade de São Paulo.

83 PELADA
Cuidado. Apresenta carga pejorativa. É melhor dizer que “ela estava nua” (= se houver sensualidade) ou despida (= se não houver carga de sensualidade).

84 PENALIZADO
É melhor só usar no sentido de “ter pena, dó, compaixão”: “Sentia-se penalizado diante de tanta miséria”.
Embora já esteja registrado no novo Aurélio e no dicionário Houaiss, é bom evitar o uso de “penalizado” no sentido de “punido”: “O zagueiro foi punido (e não “penalizado”) com cartão vermelho”.

85 PONTO PERCENTUAL
Não devemos confundir com “percentagem”. Se a inflação subiu de 2% para 4%, ela subiu 100% ou dois pontos percentuais.

86 PORTENHO
Vem de “porto”. Refere-se a quem nasce ou vive em Buenos Aires. Não é sinônimo de “argentino”.

87 POSAR/POUSAR
“Posar” é “fazer pose”: “Ela posou para duas revistas masculinas”.
“Pousar” é “descer, aterrissar, descansar”: “O avião pousou com vinte minutos de atraso”; “Os viajantes pousaram neste albergue”.

88 POSSUIR
Devemos evitar o uso de “possuir” como simples sinônimo de “ter”. Rigorosamente, “possuir” equivale a “ter a posse de, ter a propriedade de, poder dispor de”: “Ele possui muitos bens no estrangeiro”.
Em geral, é mais seguro e correto usar o verbo “ter”: “Ela tem duas filhas”; “Ele tem direito adquirido”; “Eles têm duas liminares”…

89 PROCRASTINAR
Cuidado. Na língua do dia a dia, apresenta carga negativa: “enrolar”. É preferível “adiar” ou “prorrogar”.

90 PROTOCOLAR/PROTOCOLIZAR
Segundo a tradição, “protocolar” é adjetivo, é “o que segue o protocolo”: “São ações protocolares”.
Hoje em dia, porém, aceita-se como verbo. Seria sinônimo de “protocolizar”: “Os documentos foram protocolizados ou protocolados”.

Teste da semana
Que opção completa, corretamente, a frase abaixo?
“No fim do __________, os funcionários __________-se para conversar à __________ do prédio”.
(a) expediente / reunem / saída;
(b) expediente / reunem / saida;
(c) expediente / reúnem / saída;
(d) espediente / reúnem / saida;
(e) espediente / reunem / saída.

Resposta do teste: letra (c).
A palavra “expediente” deve ser escrita sempre com “x”. Os vocábulos “reúnem” e “saída” recebem acento gráfico pela mesma razão: as vogais “i” e “u” devem receber acento agudo sempre que forem tônicas, formarem hiato com a vogal anterior e ficarem sozinhas na sílaba ou com “s”: re-ú-nem, sa-í-da.

O Museu Afro-Brasil, localizado no Parque Ibirapuera, na cidade de São Paulo, abriu, hoje (19), a exposição “Foram os homens e mulheres negras que construíram a identidade nacional”, que homenageia pessoas negras assassinadas, vítimas da violência. A mostra terá murais dos artistas Diego Mouro, Énivo, Kika, Melim, Speto, e Zeh Palito.

Entre os homenageados, estão João Alberto Silveira Freitas, espancado até a morte por seguranças em uma unidade da rede Carrefour, em Porto Alegre e os nove jovens mortos no dia 2 de dezembro de 2019, na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, em uma ação da Polícia Militar: Bruno Gabriel dos Santos, Dennys Guilherme dos Santos Franco, Denys Henrique Quirino da Silva, Eduardo da Silva, Gabriel Rogerio de Moraes, Gustavo Cruz Xavier, Luara Victoria Oliveira, Marcos Paulo Oliveira dos Santos, Mateus dos Santos Costa.

A mostra também lembrará do artista plástico, rapper e skatista, Wellington Copido Benfati, conhecido como Negovila Madalena, morto por um policial militar quando tentava apartar uma briga na porta de uma distribuidora de bebidas.

A exposição ocorre na área externa do Museu Afro-Brasil, no Parque Ibirapuera, na Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 10.

(Fonte: Agência Brasil)

A representatividade de mulheres negras como protagonistas em comerciais de TV vive um momento de estagnação, enquanto o cenário para os homens negros já indica retrocessos. A conclusão é de uma pesquisa da agência Heads Propaganda e da ONU Mulheres que aponta ainda mais ausência de representatividade de pessoas negras quando analisados anúncios que envolvem idosos ou veiculados em programas infantis.

Para tal, foram observados comerciais nos canais de maior audiência na TV aberta e fechada, além de um canal com programação infantil, veiculados entre 15 e 21 de fevereiro. Além disso, o estudo levou em consideração publicações no Facebook das mesmas 133 marcas contabilizadas no levantamento das propagandas televisivas.

Com base em 3.133 propagandas de TV, o estudo concluiu que, quando os homens são protagonistas, eles são brancos em 84% dos casos, e negros em 7%. Em outros 9% dos comerciais, esses homens são de várias etnias. No caso das mulheres, as brancas ocuparam 74% dos papéis principais, enquanto as negras, 22%, e as mulheres de várias etnias, 4%.

Realizada desde julho de 2015, a pesquisa aponta que a representação de mulheres negras como protagonistas cresceu até julho de 2017, mas se estagnou desde então. Em julho de 2018, o percentual chegou a atingir 25%, mas caiu para 17% em fevereiro de 2019 e voltou a subir para 22% em fevereiro de 2020.

Já a representação de homens negros como protagonistas teve um pico de 22% em fevereiro de 2019, mas voltou a cair para 7% este ano, retrocedendo ao mesmo patamar de julho de 2017. A pesquisa destaca que, quando o personagem masculino é coadjuvante, a participação dos homens negros salta para 41%, enquanto a das mulheres negras cai para 4%.

Pesquisadora e publicitária da Heads Propaganda, Isabel Aquino destaca que o ideal é que a representatividade da população negra na publicidade seja equivalente à composição social da sociedade brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade dos brasileiros se identificam como pretos ou pardos, grupos que formam a população negra nos critérios do instituto.

"A gente tem uma população de 55% de pessoas negras, e só um quarto da publicidade tem protagonistas negros. Há algo errado aí. A gente evoluiu, mas chegou em um cenário de estagnação", avalia a publicitária, que destaca a importância da diversidade de profissionais nas agências e nas empresas que encomendam as campanhas para que essas histórias sejam contadas com mais frequência.

"Nós somos reprodutores de cultura, e a gente bebe muito nas nossas próprias experiências. Se eu tenho [uma equipe de] criação que é homogênea em termos de repertório, isso vai reproduzir o mesmo tipo de mensagem. Do ponto de vista da agência, dou esse destaque para as equipes de criação, mas dentro das empresas também. As empresas ainda estão acreditando muito em um conceito de meritocracia que acaba construindo uma fábrica de pessoas do mesmo tipo, que vem dos mesmos lugares e com os mesmos tipos de experiência", disse Isabel.

Comerciais que mostram homens e mulheres como protagonistas retrataram várias etnias em 92% dos casos. O estudo aponta que o predomínio da diversidade nas propagandas com mais protagonistas é um indicador de que pessoas negras não têm ocupado com frequência o papel de consumidor universal.

"A gente não quer dizer que esse tipo de representação seja ruim. Que bom que existe e que esses dados cresceram e que as pessoas acreditam que vale a pena colocar a diversidade em um contexto de várias pessoas. Mas, quando a gente só representa o negro dessa forma, a gente está dando invisibilidade e perdendo a oportunidade de criar situações em que a gente consiga aprofundar a personalidade dessa pessoa, mostrar a profissão dela como uma profissão bacana, diferente e empoderada, diferente do estereótipo que a gente está acostumado a ver", analisa a pesquisadora.

Nos 658 anúncios das mesmas marcas no Facebook que foram analisados, a presença dos negros é maior que na televisão. O percentual de homens negros protagonistas sobe de 7% para 23%, enquanto o de mulheres negras, de 22% para 35%.

Crianças

A pesquisa avaliou, pela segunda vez, a veiculação de propagandas em um canal infantil da TV paga e constatou que mulheres e meninas são protagonistas em 54% dos anúncios. Entre essas personagens, 88% são brancas e 12%, negras. Os homens e meninos têm o papel principal em 13% dos anúncios, sendo 89% brancos e 9% negros.

"Parece que a discussão sobre a representatividade está nos adultos, e a gente não para para pensar nas crianças, mas é nesse momento que está se formando consciência, mentalidade, visão de mundo. E a gente está criando um superproblema que teremos que resolver no futuro por crianças não verem pessoas negras, crianças negras, personagens negros naquelas situações. Esse é um dado muito grave que a gente precisa sinalizar para a indústria".

A análise aponta que a quantidade de comerciais que empoderam é praticamente a mesma de comerciais que estereotipam, e as principais formas de estereotipação das mulheres e meninas nas propagandas no canal infantil foram a idiotização, a representação delas competindo umas contra as outras e exercendo papel de mãe ou cuidando da família. Para os homens e meninos, a estereotipação foi no sentido de retratá-los como especialistas, autoritários ou em posições de poder. Para a pesquisa, as meninas receberam mais estímulos de padrão de beleza, e os meninos, para estudarem e pensarem no futuro.

Estereótipos de gênero

A pesquisa também faz uma análise das representações que estereotipam ou empoderam os gêneros na publicidade de modo geral. Exemplos de empoderamento são propagandas que valorizam a união, a liberdade de escolha e o talento de mulheres, em vez de sua aparência física ou acúmulo de tarefas domésticas e familiares.

O estudo considerou que 34% das propagandas analisadas empoderam o gênero retratado, enquanto 15% estereotipam, e 8% fazem as duas coisas. Em 43% das propagandas, não há representação de gênero ou ela não é empoderada nem estereotipada.

Entre os estereótipos mais frequentes no caso da mulher, estão o papel de mãe, a mulher cuidadosa com a família, a mulher objetificada e a supermulher, com acúmulo de papéis. Já o homem é estereotipado como especialista ou em posições de poder.

Idosos e minorias

Um dos recortes do estudo avaliou a presença de pessoas com mais de 60 anos nos comerciais e concluiu que apenas 12% da amostra coletada retratava esse grupo etário nas narrativas veiculadas.

Nas propagandas na TV, as mulheres negras com mais de 60 anos não foram retratadas em nenhum dos anúncios analisados, enquanto os homens negros foram 42% dos personagens com mais de 60 anos.

(Fonte: Agência Brasil)

O Observatório Nacional (ON) realiza, hoje (19), um evento virtual de observação de um fenômeno astronômico raro, a conjunção de Júpiter com Saturno. A partir das 18 horas, astrônomos parceiros de diversas cidades do Brasil mostrarão o espetáculo, ao vivo, por meio do canal do ON no YouTube.

De acordo com a pesquisadora Josina Nascimento, da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do ON, há fenômenos astronômicos que podem ser bem observados sem equipamentos, mas, nessa conjunção, “o mais bonito está por meio da lente do telescópio”. Por isso, ela convida as pessoas a participarem da transmissão ao vivo ou assistirem depois, já que o evento fica gravado.

Os eventos “on-line” são realizados em parceria com astrônomos amadores de diversas partes do país que transmitem a imagem dos seus telescópios. Então, um mesmo fenômeno é registrado de maneiras diferentes. Na transmissão deste sábado, haverá também a participação do Laboratório Nacional de Astrofísica, localizado em Itajubá, Minas Gerais, que tem um equipamento profissional. “Os outros são amadores, mas que prestam um serviço imenso à sociedade. E é muito bom popularizar isso”, disse Josina.

Esta é a 9ª edição do evento virtual “O Céu em sua Casa: observação remota”, que começou a ser realizado pelo ON durante a pandemia da covid-19. Segundo a pesquisadora, a instituição científica realizava eventos públicos de observação que chegavam a reunir 300 pessoas. Agora, apenas uma transmissão alcança 40 mil visualizações.

“Uma das coisas que a gente mais gosta de fazer é observação pública, colocar um telescópio numa praça, escola ou as pessoas vindo no Observatório e fazendo aquela grande fila. O que é mais gostoso é a conversa enquanto o pessoal está aguardando, tem perguntas de todo tipo, adultos, crianças, idosos, pessoas de todo nível de instrução, é um momento muito legal”, disse. “Agora, nós transmitimos ao vivo, e as pessoas ainda conseguem fazer perguntas. Aquele papo em volta do telescópio continua acontecendo e, agora, com um número maior de pessoas. Ali naquela conversa no YouTube também surgem coisa maravilhosas”, destacou.

De acordo com Josina, as transmissões “on-line” continuarão acontecendo mesmo após a pandemia, e a equipe está trabalhando para melhorar a acessibilidade, com a inserção de audiodescrição e tradução em Libras.

Entenda o fenômeno

A pesquisadora do ON explicou que o fenômeno acontece, em média, a cada 20 anos, nem sempre com condições de visibilidade. Entretanto, o que torna o evento desse ano raro é a proximidade aparente de Júpiter e Saturno e a condição de ser observado da Terra.

“Quando acontece a conjunção desses planetas, a separação entre eles pode ser de 1 grau ou 2 graus, mas o que é raro mesmo é essa separação de seis minutos de arco. Para você ter uma ideia, o tamanho da Lua, que vemos no alto do céu, é de 30 minutos de arco. Então, você tem que dividir aquele tamanho por cinco e vai ter ideia de como é pequenininho esses seis minutos de arco”, explicou Josina.

Além disse, segundo ela, devido à grande proximidade aparente, Júpiter e Saturno podem ser vistos, ao mesmo tempo, no campo da ocular de um telescópio (sem precisar movimentar o equipamento). Dependendo da capacidade de aumento do telescópio, entre os dias 19 e 23 poderão ser vistos também os quatro maiores satélites de Júpiter, chamados galileanos, e dois dos maiores satélites de Saturno, Titan e Jápeto.

Josina explicou que a última vez que os planetas estiveram em uma conjunção com distância angular semelhante foi em 16 de julho de 1623, e a próxima será em 14 de março de 2080. Mas, em 31 de outubro de 2040, eles poderão ser vistos novamente, com a distância de 1 grau.

Desde o dia 16 de dezembro, Júpiter e Saturno já estão sendo visíveis a olho nu, logo após o pôr do Sol, e vêm se “aproximando” desde então. Na próxima segunda-feira (21), ocorre o ápice da conjunção, mas o fenômeno ainda poderá ser visto até o dia 26.

Josina explicou que, para observar os planetas, a pessoa deve olhar para o horizonte a oeste, na direção onde o Sol se põe. Ao esticar o braço e abrir a mão, eles estarão na direção do dedo polegar. Para identificação, Júpiter é o ponto mais brilhante. O tempo de exposição é em torno de uma hora. “Mas tem que ter a visão do horizonte, não podem ter prédios na frente”, disse.

(Fonte: Agência Brasil0