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A pesquisa Educação não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e suas Famílias revelou que estudantes negros mais pobres sofreram mais com impactos negativos durante a pandemia de covid-19 no país. No período de escolas fechadas, este foi o grupo que mais demorou para ter acesso a atividades remotas e não conseguiu aumentar o acesso a computadores com internet.

A análise foi feita pela Plano CDE com base nos dados de pesquisa Datafolha, encomendada por Itaú Social, Fundação Lemann e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre maio de 2020 e setembro de 2021, que entrevistou com pais e responsáveis por crianças e adolescentes da rede pública.

Nos dois recortes de renda analisados – até dois salários mínimos e mais de dois salários mínimos –, os estudantes negros foram os mais impactados negativamente no que se refere a acesso a atividades remotas, conectividade, medo de desistir dos estudos e reabertura de escolas.

Quando a questão é o acesso a atividades remotas, seja digital ou impresso, no início do período em que as escolas ficaram fechadas, o acesso a atividades remotas era desigual. Em maio de 2020, 79% dos estudantes brancos já tinham esse tipo de acesso, contra 70% dos alunos negros.

A proporção se revelou ainda pior quando considerada a classe social: 84% para estudantes brancos com renda de mais de dois salários mínimos e 68% para os negros em famílias que recebem até dois salários mínimos. Em setembro de 2021, houve queda na desigualdade de acesso a atividades remotas, sendo que 98% dos estudantes brancos tinham tal acesso ante 97% dos estudantes negros.

Conectividade

Em relação à conectividade, a desigualdade entre estudantes negros e brancos não diminuiu ao longo da pandemia. Dados de setembro de 2021 mostram que um estudante negro de renda familiar abaixo de dois salários mínimos tem quatro vezes menos chance de ter em sua casa um computador com internet na comparação com um branco de renda familiar maior que dois salários mínimos, são 21% contra 86%, respectivamente. Em maio de 2020, eram 23% ante 79%.

“Uma de nossas maiores preocupações está nesse gargalo de conectividade entre estudantes de diferentes raças e classes sociais. A dificuldade em acessar os conteúdos remotos gera desmotivação, e essa falta de engajamento pode agravar o risco de desistência dos estudos, principalmente quando falamos de crianças e adolescentes negros com menor renda familiar”, avaliou Cristieni Castilhos, gerente de Conectividade da Fundação Lemann.

Evasão escolar

O medo dos pais com a evasão escolar cresceu em todas as dinâmicas familiares analisadas, entre maio de 2020 e setembro de 2021. No entanto, os dados sobre estudantes negros com renda de até dois salários mínimos apresentaram desvantagem. Metade (50%) deles estava em risco de desistir dos estudos em setembro deste ano, enquanto, entre os brancos com renda de mais de dois salários mínimos, esse número foi de 31%.

Nesse quesito, o gênero também influenciou os resultados, sendo que 47% de pais ou responsáveis por meninas negras de famílias mais pobres têm medo que os jovens desistam da escola, contra 36% para as meninas brancas com renda maior.

Em maio do ano passado, eram 37% dos pais e responsáveis de estudantes negros com renda de até dois salários mínimos tinham medo que o jovem desistisse da escola, ante 13% para os estudantes brancos com renda de mais de dois salários mínimos.

“Estudantes negros de famílias de menor renda enfrentam um cenário de crescentes dificuldades e desemprego em alta. Como muitos são responsáveis por suprir a renda familiar, não veem na educação uma perspectiva de melhoria da qualidade de vida. Assim, diminui muito seu interesse pela continuidade dos estudos”, explicou Angela Dannemann, superintendente do Itaú Social.

Segundo Angela, para proporcionar mais equidade, é importante alocar mais recursos em escolas localizadas nas periferias, além de realizar ações de recomposição da aprendizagem e correção de defasagem dos estudantes em relação à idade e à série.

Reabertura de escolas

O processo de reabertura de escolas, que tem acelerado neste ano, também atingiu os grupos de forma desigual. Em setembro de 2021, 74% dos estudantes brancos contavam com suas escolas abertas, contra 63% dos negros.

Os números são ainda mais distantes quando considerada a classe social, sendo 53% para alunos negros com renda abaixo de dois salários mínimos e 83% para os brancos com famílias acima de dois salários mínimos.

“A reprodução de padrões de desigualdade da sociedade brasileira no processo de reabertura das escolas preocupa pelos potenciais prejuízos para o futuro desta geração. Os estudantes negros, que já sofreram com o menor acesso a conectividade enquanto estavam com aulas remotas, têm hoje menos garantia de retorno às escolas, o que pode afetar negativamente o seu aprendizado e a própria permanência na escola”, avaliou Daniel de Bonis, diretor de Políticas Educacionais da Fundação Lemann.

(Fonte: Agência Brasil)

A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, hoje (18), o médico e escritor Paulo Niemeyer Filho como o novo ocupante da Cadeira 12 de seu Quadro de Membros Efetivos, que ficou vaga com a morte do acadêmico e professor Alfredo Bosi, que aconteceu no dia 7 de abril de 2021. Niemeyer foi eleito com 25 votos.

Participaram da eleição 34 acadêmicos de forma presencial ou virtual. Os ocupantes anteriores da Cadeira 12 foram: Urbano Duarte (fundador) – que escolheu como patrono França Júnior –, Augusto de Lima, Vítor Viana, José Carlos de Macedo Soares, Abgar Renault e Dom Lucas Moreira Neves. Niemeyer concorreu com Joaquim Branco e o indígena  Daniel Munduruku.

De acordo com o presidente da ABL, Marco Lucchesi, “Paulo Niemeyer entra para a Academia Brasileira de Letras como agente da ciência e da cultura, em sintonia com o humanismo e a modernidade. Sua presença reafirma o compromisso desta Casa com o conhecimento integral, de que ele, Paulo, é mestre consumado”.

Biografia

Paulo Niemeyer Filho nasceu no dia 9 de abril de 1952, no Rio de Janeiro. Filho de Paulo Niemeyer Soares e Maria Pia Rafaela Guilhermina Alice Torres Guimarães, graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1975. Iniciou sua residência em Neurocirurgia na Clínica Neurocirúrgica Dr. Paulo Niemeyer, na Casa de Saúde Dr. Eiras e dedicou seu primeiro ano de residência ao estudo da Neurologia e Neurorradiologia, no The National Hospital for Nervous Diseases, Institute of Neurology, University of London, Queen Square, onde estagiou como Post-Graduate Fellow.

Em 1977, foi nomeado Chefe do Serviço de Neurotomografia Computadorizada da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. No ano seguinte, foi contratado como médico Neurocirurgião do Hospital Municipal Souza Aguiar. Em 1979, introduziu, no Brasil, nova técnica microcirúrgica para tratamento de nevralgia do trigêmio, que teve a oportunidade de aprender na University of Gainsville, na Flórida. Ao término de 1979, foi nomeado diretor do Instituto de Neurocirurgia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.

Entre outros títulos, Niemeyer atualmente é diretor médico do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer e Membro do Conselho da Fundação do Câncer. Na ocasião de sua candidatura como Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada Experiência com a Cirurgia dos Aneurismas Intracranianos da Fossa Posterior.

(Fonte: Agência Brasil)

Eclipse parcial da Lua

Um eclipse parcial da Lua poderá ser observado na madrugada desta sexta-feira (19). É também chamado de eclipse de microlua, quando o satélite está no ponto mais afastado da órbita ao redor da Terra.   

“Isso acontece porque o caminho que a Lua percorre no entorno da Terra é uma elipse, ou seja, uma circunferência levemente achatada. Como ela está mais longe da Terra que a Lua cheia média, acaba ficando aparentemente menor, cerca de 7%’’, explica o professor do Instituto Federal de Santa Catarina Marcelo Schappo. 

Mesmo sendo microlua, o eclipse poderá ser observado totalmente na América do Norte e em alguns países da América do Sul. Aqui no Brasil, apenas o início do fenômeno poderá ser observado, previsto para às 4h20, no horário de Brasília. O ápice deve ocorrer por volta das 6h, horário de Brasília. 

As cidades do centro-norte do país terão melhores condições de visibilidade, entre elas as capitais Manaus, Rio Branco, Porto Velho, Boa Vista e Cuiabá. Isso porque nesses locais a Lua se põe após o ápice do eclipse, explica Schappo. 

Os moradores de Macapá, Belém e Campo Grande também poderão acompanhar parte do fenômeno. Já quem mora nas cidades da faixa litorânea do país, dificilmente observará o obscurecimento lunar. 

Marcelo Schappo destaca ainda que próximo do momento do ápice, a Lua poderá ser vista em tom levemente avermelhado ou alaranjado. Segundo o doutor em Física, isso ocorre “porque a luz do Sol interage com a atmosfera terrestre e é desviada para dentro da sombra do nosso planeta, atingindo a Lua. Porém, no processo de interação com a atmosfera, as colorações avermelhadas da luz do Sol passam com maior intensidade”.

Embora os eclipses lunares – alinhamento do Sol, Terra e Lua – sejam considerados raros, nesse caso a sombra da Terra encobrirá cerca de 97% da Lua. Por isso, é considerada parcial e é um pouco mais frequente do que quando há a cobertura total do satélite. 

Após o evento lunar desta sexta-feira (19), o próximo eclipse com boa visibilidade aqui no Brasil será em maio de 2022. 

Neste ano, ainda há previsão de chuva de meteoros Geminídeas, em dezembro. O ápice da visualização dos meteoros no céu noturno será na madrugada do dia 14 de dezembro.

(Fonte: Agência Brasil)

Adolescentes e jovens brasileiros (de 15 a 24 anos) estão menos otimistas sobre o futuro do que as pessoas da mesma faixa etária de outros 20 países pesquisados – o otimismo dos adolescentes e jovens brasileiros é o segundo mais baixo, atrás apenas de Mali, país da África. No entanto, o grupo brasileiro acredita mais no poder da educação para mudar a realidade. Os dados, divulgados nessa quarta-feira (17), são da pesquisa The Changing Childhood Project, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Gallup.

Nos 21 países analisados (incluindo o Brasil), adolescentes e jovens, na média, mostraram-se mais propensos do que os adultos a acreditar em um futuro melhor. Ao serem questionados se o mundo está se tornando um lugar melhor para cada nova geração, 57% deles disseram que sim, ante 39% dos adultos. 

Já no Brasil, o índice de otimismo foi o segundo mais baixo, atrás apenas do Mali. Somente 31% dos adolescentes e jovens brasileiros e 19% dos adultos disseram acreditar que o mundo está melhorando. 

De acordo com o Unicef, todas as entrevistas foram realizadas de fevereiro a junho de 2021, durante a pandemia de covid-19. No Brasil, a pesquisa ocorreu de 23 de fevereiro a 17 de abril, no período mais grave da pandemia no país.

“Não faltam motivos para o pessimismo no mundo de hoje: mudança climática, pandemia, pobreza e desigualdade, aumento da desconfiança e crescimento do nacionalismo”, disse a diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore. “Em comparação com as gerações mais velhas, adolescentes e jovens do mundo permanecem esperançosos, com uma mentalidade muito mais global e determinados a tornar o mundo um lugar melhor”.

Educação

A pesquisa mostra que os adolescentes e jovens, na média dos países analisados, acreditam que a própria infância foi melhor do que a de seus pais. Eles afirmaram na pesquisa que as crianças e adolescentes de hoje têm mais acesso à saúde, à educação e à proteção contra a violência do que as gerações anteriores.

De acordo com o Unicef, os brasileiros estão entre os que mais acreditam que a qualidade da educação melhorou na última geração. O Brasil é, também, o segundo país que mais acredita no poder da educação para a transformação social. Mais da metade dos adolescentes e jovens brasileiros (59%) e dois terços dos adultos (74%) citam a educação como o principal fator para o sucesso – versus 36% e 34%, respectivamente, na média dos 21 países. 

Saúde mental

Nos países pesquisados, adolescentes e jovens relataram uma maior incidência de problemas de saúde mental em comparação aos adultos: 36% disseram se sentir frequentemente nervosos, preocupados ou ansiosos; e 19%, deprimidos ou com pouca vontade de realizar atividades cotidianas. Já os adultos, os resultados foram 30% e 15%, respectivamente.

No Brasil, esses indicadores são significativamente mais altos: 48% dos adolescentes e jovens declararam se sentir frequentemente nervosos, preocupados ou ansiosos, e 22% disseram se sentir muitas vezes deprimidos ou com pouca vontade de realizar atividades cotidianas, ante 39% e 11% respectivamente dos adultos.

Participação na política

Na média dos 21 países, 58% dos adolescentes e jovens disseram ser muito importante os políticos escutarem adolescentes e jovens para tomar decisões. O resultado do Brasil ficou acima da média, com 61% dos adolescentes e jovens respondendo positivamente a essa questão. 

“Depois da ruptura mais longa da educação presencial nas escolas devido à covid-19, e considerando o aumento do trabalho infantil, da violência doméstica e da pobreza, é encorajante ver que os adolescentes e jovens do Brasil querem se engajar por um futuro melhor”, ressaltou a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer.

Confiança na ciência e nos governos

A pesquisa mostra também que adolescentes e jovens confiam mais do que os adultos nos cientistas (56% versus 50%), e nos governos (33% versus 27%) como fontes de informação segura. No Brasil, esses resultados foram (58% versus 51%) e (14% versus 23%), respectivamente.

A pesquisa foi feita com, aproximadamente, 21 mil adolescentes, jovens e adultos nos 21 países. Os países pesquisados foram Alemanha, Argentina, Bangladesh, Brasil, Camarões, Espanha, Etiópia, EUA, França, Índia, Indonésia, Japão, Líbano, Mali, Marrocos, Nigéria, Peru, Quênia, Reino Unido, Ucrânia e Zimbábue. 

O conteúdo completo da pesquisa pode ser acessado em https://changingchildhood.unicef.org

(Fonte: Agência Brasil)

Ministra Rosa Weber.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou hoje (17) para derrubar decisões judiciais que concederam descontos lineares nas mensalidades de faculdades durante a pandemia de covid-19.

A Corte julga ações protocoladas pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras e pela Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup). As entidades alegam que foi retirado das escolas privadas o poder de negociar com os pais ou alunos individualmente os atrasos no pagamento, beneficiando quem não teve a renda afetada.

Devido aos efeitos econômicos provocados pela pandemia, pais e alunos passaram a cobrar a redução do valor das mensalidades diante das dificuldades de pagamento, proibição de aulas presenciais e adoção de aulas virtuais. Com a falta de consenso, o Judiciário foi acionado, e diversos juízes obrigaram a redução das cobranças em cerca de 30% e 50%.

Votos

A ministra, que é relatora das ações, se manifestou pela inconstitucionalidade das decisões. Para Rosa Weber, as medidas foram tomadas de forma linear em todos os contratos, sem avaliar os efeitos econômicos para ambas as partes e o caso específico de cada aluno, ferindo os princípios constitucionais da livre iniciativa e da isonomia.

Segundo a relatora, os descontos devem ser discutidos entre alunos e as faculdades e levar em conta diversos pontos, entre eles, as características do curso, carga horária, formas de avaliação, custos de transposição para aulas remotas, além da condição econômica dos estudantes.

“Os autos revelam a existência de decisões que deferem descontos gerais e lineares com disciplinas díspares e percentuais diversos”, afirmou.

Em seguida, os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes também votaram pela inconstitucionalidade das decisões, mas não estabeleceram balizas sobre como deverá ser o procedimento de discussão de descontos. Nunes Marques votou pela improcedência das ações.

Após as manifestações, a sessão foi suspensa e será retomada amanhã (18). 

(Fonte: Agência Brasil)

De hoje (17) até o dia 30 de novembro, longa e curta-metragens que fazem parte da 17ª Mostra Internacional do Cinema Negro (Micine) poderão ser vistos gratuitamente. Os filmes estão disponíveis no “À la Carte”, serviço de streaming do Petra Belas Artes.

Com curadoria do professor e pesquisador Celso Luiz Prudente, a mostra inclui o longa O samba é primo do jazz, de Ângela Zoé, um documentário que mostra a trajetória musical da cantora maranhense Alcione.

Entre os filmes, está também o documentário experimental A Noite Escura da Alma, de Henrique Dantas, que aborda a ditadura militar e civil que aconteceu na Bahia. O filme tem a sua linguagem desenvolvida em forma híbrida entre documentário e performance, sem utilização de imagens de arquivo, também com depoimentos do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, da cineasta Lúcia Murat e do ator Bertrand Duarte.

Já entre os curtas, está o documentário Como Ser Racista em 10 passos, de Isabela Ferreira, confrontando o racismo estrutural velado por meio de situações sensíveis, normalizadas e naturalizadas que serão facilmente identificadas pelo público.

O curta Megg A Margem que Migra para o Centro, de Larissa Nepomuceno, traz a história de Megg Rayara, primeira travesti negra brasileira a conquistar o título de doutora. Já A cor do voto, de Celso Luiz Prudente, aborda a necessidade do voto crítico e reflexivo da comunidade negra.

(Fonte: Agência Brasil)

Entre as mais de 100 atividades previstas na programação deste ano da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), que começa nesta quarta-feira (17),  há espaço também para a música, o teatro, artesanato e a gastronomia.

De hoje (17) a domingo (21), quase uma centena de escritores, artistas, chefes e quituteiras convidadas pela Fundação Casa de Jorge Amado ocuparão os 123 espaços do Centro Histórico de Salvador (BA), destinados a celebrar a cultura, estimular a leitura e incrementar o turismo e o comércio na capital baiana. Este ano, o evento homenageia o escritor alagoano Graciliano Ramos (1892-1953), autor de Vidas SecasSão Bernardo e outros clássicos brasileiros.

Entre os escritores que confirmaram presença nas mesas de debates, bate-papos, saraus e apresentação de novos livros, estão Itamar Vieira Júnior, autor do romance Torto Arado, que se tornou um recente fenômeno de vendas, e a ensaísta e crítica literária Heloísa Buarque de Hollanda, de Explosão Feminista e vários outros títulos, além de Ronaldo Correia de Brito, que, este ano, publicou o livro de crônicas A Arte de Torrar Café.

As atrações musicais estarão a cargo de Margareth Menezes, Paulinho Boca de Cantor (Novos Baianos), Jau (ex-Olodum) e a banda Sertanília, conhecida por fundir ritmos tradicionais do sertão (coco, maracatus, sambadas e terno de reis) à música erudita.

O acesso a todos os eventos presenciais será gratuito, mas quem não puder ir ao Pelô poderá acompanhar pelo canal do evento no YouTube – incluindo parte da programação infantil que, entre outras atrações, reservou espaço para a contação de histórias.

No Centro Histórico, 28 bares e restaurantes vão integrar a chamada Rota Gastronômica Amados Sabores, oferecendo pratos exclusivos, inspirados no tema Amado Sertão – Comida Sertaneja da Bahia, a preços entre R$ 23 e R$ 69. A programação culinária contará ainda com oficinas gastronômicas a cargo do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Uma das oficinas, Vidas Secas: Comida de Sustança, tem relação com a obra mais famosa de Graciliano Ramos, abordando o preparo de pratos típicos como efó, farofa d´água, rabada e sarapatel. A conversa acontecerá na plataforma Microsoft Teams, nos dias 18 e 19.

Já a Rota das Artes será composta por dez ateliês de artistas visuais que atuam e vivem no Centro Histórico de Salvador. Percorrendo-a, o público interessado poderá apreciar, gratuitamente, pinturas, mosaicos e esculturas, com diferentes técnicas. Os ateliês participantes ficarão abertos ao público durante todos os dias da Flipelô, a partir das 10h.

programação completa do evento está disponível em https://flipelo.com.br/programacao/.

(Fonte: Agência Brasil)

No primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, no próximo domingo (21), os candidatos farão, além das provas objetivas de linguagens e ciências humanas, a única prova subjetiva da avaliação, a redação. Nesta edição, o tema será o mesmo, tanto para o Enem impresso quanto para o digital e, em ambas modalidades, o texto deverá ser feito à mão. Por isso, é obrigatório levar caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente.

Ir bem na redação pode ser um diferencial para o candidato. Para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e o Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, é necessário não ter tirado zero na redação.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza todos os anos, conforme previsto no edital do exame, uma cartilha com os detalhes da correção. Ainda não foi disponibilizada a cartilha do Enem 2021. Documentos de anos anteriores, com exemplos de redações que receberam a nota máxima, 1.000, estão disponíveis na página da autarquia. 

Dicas

Conhecer as provas de redação anteriores pode ajudar os candidatos, segundo o coordenador de Integração Pedagógica do SAS Plataforma de Educação, Vinicius Beltrão. “Os temas de redação geralmente são cíclicos. Ou vão trazer questões de inclusão ou questões sobre cidadania e ética. Podem falar de comportamento, de sociedade da informação, esses temas macros sempre são previstos pensando numa realidade brasileira”. 

Como os candidatos precisam, além de ter um conhecimento mínimo sobre o assunto, fazer uma proposta de intervenção, a dica é buscar referências que ajudem a embasar o texto. Podem ser músicas, filmes, livros, notícias e documentos como a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual o Brasil é signatário. “Fazer grupo de estudo, compartilhar com colegas o que cada um andou lendo, ver os principais temas, escrever. Pegar alguns temas e refazer a redação, não só para treinar a parte cognitiva, mas para treinar o tempo”. 

No dia da prova, de acordo com o professor, o ideal é reservar uma hora para fazer a redação. Isso pode ser feito logo no começo, quando o candidato está mais descansado. A dica é antes mesmo de ler os textos de apoio, ver, no fim do enunciado, qual é o tema da redação. Assim, quando o estudante ler os textos de apoio, já saberá sobre o que precisará escrever e poderá destacar elementos que o ajudem na produção do próprio texto. 

O estudante terá à disposição uma folha de rascunho, mas somente o que estiver escrito em caneta preta na folha de redação será considerado na correção. “É importante fazer o treinamento para a gestão do tempo”, recomenda Beltrão. 

Reler as redações

A professora de redação na plataforma Explicaê Cainã Marques Vilanova recomenda que, nessa reta final, os estudantes revisem os textos que escreveram ao longo do ano. “Fazer uma análise de redações já feitas. Se estudou durante o ano e fez 30 redações, por exemplo, é hora de colocá-las em cima da mesa e dar uma olhada, rever os principais erros, analisar o que é preciso melhorar”, diz. 

Outra dica é ler redações que tiraram nota 1.000 em edições anteriores. Produzir muitos novos textos a alguns dias do exame pode, de acordo com Cainã, provocar nervosismo. “Esta semana não é mais para fazer muitos textos, vejo alunos desesperados querendo recuperar o tempo perdido. Isso atrapalha até porque dificilmente terão alguém para fazer a correção dessas redações e não terão um feedback”. 

Uma alternativa é buscar temas que o estudante ainda não tenha trabalhado e fazer um roteiro com os tópicos que abordaria e com os conhecimentos que teria se o tema fosse aquele, incluindo filmes relacionados ao assunto, entre outros. É preciso também, segundo a professora, tomar cuidado com o que se vê nas redes sociais, onde muitas informações e dicas falsas são divulgadas.

A professora conta que a alguns dias do exame, os estudantes estão ansiosos e abalados pelo ano de pandemia e, também, pelas notícias recentes de demissões no Inep. Na última segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Enem irá ocorrer na mais absoluta tranquilidade. “Começam, agora, a ter a cara do governo as questões da prova do Enem. Ninguém está preocupado com aquelas questões absurdas do passado que caíam, temas de redação que não tinham nada a ver com nada. Realmente algo voltado para o aprendizado”, afirmou. 

Segundo Cainã, os estudantes que conhecem bem a estrutura da prova estão preparados para discorrer sobre qualquer tema. Ela ressalta que os textos de apoio são de grande ajuda e que devem ser lidos com atenção. Eles não devem ser copiados na íntegra, o que poderá zerar a redação, mas podem conter informações que ajudem nos argumentos dos estudantes. 

Motivos para nota zero

Segundo o edital do Enem, são motivos para zerar a redação: 

• fuga total ao tema;

• não obediência ao tipo dissertativo-argumentativo;

• extensão de até sete linhas manuscritas, qualquer que seja o conteúdo, ou extensão de até dez linhas escritas no sistema Braille;

• cópia de texto(s) da Prova de Redação e/ou do Caderno de Questões sem que haja, pelo menos, oito linhas de produção própria do participante;

• impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, em qualquer parte da folha de redação;

• números ou sinais gráficos sem função clara em qualquer parte do texto ou da folha de redação;

• parte deliberadamente desconectada do tema proposto;

• assinatura, nome, iniciais, apelido, codinome ou rubrica fora do local devidamente designado para a assinatura do participante;

• texto predominante ou integralmente escrito em língua estrangeira;

• folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho; e

• texto ilegível, que impossibilite sua leitura por dois avaliadores independentes.

Veja os temas das redações de anos anteriores

Enem 2009: O indivíduo frente à ética nacional

Enem 2010: O trabalho na construção da dignidade humana

Enem 2011:  Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado

Enem 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século XXI

Enem 2013:  Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil

Enem 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil

Enem 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil e Caminhos para combater o racismo no Brasil - Neste ano houve duas aplicações regulares do exame.

Enem 2017: Desafios para formação educacional de surdos no Brasil

Enem 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Enem 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil

Enem 2020: O Estigma Associado às Doenças Mentais na Sociedade Brasileira (Enem impresso), O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil (Enem digital) e A falta de empatia nas relações sociais no Brasil (Enem PPL e reaplicação)

Enem 2021

O Enem será aplicado nos dias 21 e 28 de novembro para mais de 3 milhões de estudantes em todo o país. No primeiro dia de prova, os participantes farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No segundo, matemática e ciências da natureza. Os locais de prova estão disponíveis no Cartão de Confirmação de Inscrição na Página do Participante

(Fonte: Agência Brasil)

Equipe de tênis de mesa do Fórum Jaracaty

As últimas semanas foram dedicadas aos treinos intensos para a equipe do tênis de mesa do Fórum Jaracaty. Isso porque a equipe participa da 3ª Copa Apcef de Tênis de Mesa, que ocorre durante esta semana, na sede da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef/MA) no Bairro do Calhau, em São Luís.

Desta vez, treze atletas do projeto estarão disputando o torneio. A participação do Fórum Jaracaty na competição terá início nesta quarta-feira (17). Para a terceira edição da Copa Apcef de Tênis de Mesa são esperados cerca de 80 atletas, incluindo convidados de outros clubes, divididos em seis categorias: no feminino, as atletas jogam o Ranking A e B; no masculino, os atletas jogam o Veterano (30+, 40+ 50+ e 60+), Ranking até 29 anos e Ranking A e B.

Dentre os mesatenistas do Fórum Jaracaty confirmados nesta edição da Copa Apcef, destaque para a jovem Paola Morais, que representou o Maranhão nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), competição realizada no Rio de Janeiro. No principal evento do país, Paola foi muito bem ao chegar até as quartas de final. Com o excelente desempenho, a mesatenista maranhense encerrou sua participação nos JEBs no Top 8.

A 3ª Copa Apcef de Tênis de Mesa continua até o dia 25 de novembro, com jogos começando sempre às 19h.

EQUIPE DO FÓRUM JARACATY NA 3ª COPA APCEF

Feminino

Vitória Moura – Ranking B

Ingrid Saraiva – Ranking B

Paola Morais – Ranking A

Jucienne Torres – Ranking A

Masculino

Mozanael Coelho – Ranking B

John Santos – Ranking B

Esdras Carvalho – Ranking B

Ronisson Ferreira – Ranking B

Hian Sá – Ranking -29 e Ranking B

Júlio Valentim – Ranking A e Ranking -29

Juan Ramos – Ranking A e Ranking -29

Naerlison Mendes – Ranking A e Ranking -29

Davi Morais – Ranking -29

Sobre o Fórum Jaracaty

Presente há quase duas décadas na região do Jaracaty, o projeto, patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, atende crianças, adolescentes e comunidade em geral. O Fórum Jaracaty oferece, gratuitamente, modalidades esportivas como o judô, tênis de mesa e futsal, além de brinquedoteca e aulas de informática. Também são ofertados cursos de capacitação profissional, fomentando a inserção da comunidade no mercado de trabalho.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Além do caráter esportivo, com a democratização do acesso das crianças à natação, o Projeto Braçada Olímpica, iniciativa idealizada pelo nadador multicampeão maranhense Frederico Castro e patrocinada pelo governo do Estado e pelo Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, também promove a inclusão social e a formação de valores de seus alunos em diversas vertentes. Nas últimas semanas, o Braçada Olímpica trabalhou a questão da responsabilidade ambiental com as crianças, realizando duas atividades sobre a importância da preservação da natureza.

Antes de cair na piscina para mais um dia de diversão com aprendizado das técnicas de natação, as crianças do Projeto Braçada Olímpica participaram de um alegre bate-papo com o Capitão Limpeza, personagem criado pelo‎ Comitê‎ Gestor‎ de‎ Limpeza‎ Urbana‎ para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente. Durante o encontro com a garotada, ele falou sobre a importância de jogar o lixo no local correto de descarte e da limpeza urbana para a saúde pública e ambiental, ressaltando que todos podem fazer a sua parte nessa importante missão de preservação.

Os alunos do projeto também visitaram o Centro Ambiental da Ribeira, que foi transformado em uma área de descarte adequado de resíduos sólidos e incentivo à sustentabilidade.

“Estamos muito felizes com o resultado dessas duas atividades sobre meio ambiente. Os nossos alunos se divertiram e entenderam o nosso recado. É muito importante que as crianças tenham essa consciência sobre a preservação do meio ambiente. Esse é o grande objetivo do Braçada Olímpica: promover a prática do esporte ao mesmo tempo em que se formam bons cidadãos. Agradecemos ao governo do Estado, ao Grupo Mateus e ao presidente‎ do‎ Comitê‎ Gestor‎ de‎ Limpeza‎ Urbana‎,‎ Joabson‎ Júnior‎, pela‎ parceria‎ com‎ o‎ Braçada Olímpica”, afirmou Frederico Castro, idealizador do projeto.

Projeto Braçada Olímpica

Em sua segunda temporada, o Projeto Braçada Olímpica conta com a parceria da UEB Menino Jesus de Praga e oferece aulas gratuitas de natação no contraturno escolar das crianças. As aulas são realizadas às segundas e quartas-feiras, a partir das 14h, na piscina do Centro de Treinamento do Maranhão Atlético Clube, no Bairro da Cohaserma II, em São Luís (MA).

Antes das primeiras aulas do Projeto Braçada Olímpica, os 50 alunos receberam kits esportivos para os treinos semanais, com material de qualidade para a prática da natação, como toucas, óculos com proteção UV, maiôs, calções e camisas.

O Projeto Braçada Olímpica tem os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e conta com os apoios da Legolar Escola Bilíngue, da UEB Menino Jesus de Praga, da MCAtrês e do Bloco da Maizena.

(Fonte: Assessoria de imprensa)