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O número de pessoas ocupadas que têm ensino superior completo cresceu 15,5%, entre 2019 e 2022, revela análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta, no entanto, é maior em ocupações que não exigem esse nível de escolaridade.

O levantamento aponta aumento de 22% no percentual de pessoas com nível superior trabalhando como balconistas ou vendedores de loja. Também cresceu 45% o número de pessoas com nível superior completo trabalhando como profissionais de nível médio de enfermagem.

O número de ocupados com ensino médio completo cresceu 7,1%, e o número total de ocupados aumentou 4%. “Nesse sentido, o aumento de ocupados com maiores níveis de instrução acompanhou a ampliação da escolaridade da sociedade brasileira como um todo”, diz o Dieese, que produziu um recorte para motoristas e entregadores por aplicativo. Dos 704 mil motoristas de aplicativo, cerca de 86 mil têm ensino superior completo, excluindo os taxistas. O maior número é de profissionais com ensino médio completo (461 mil). Entre os entregadores, do total de 589 mil, cerca de 70 mil completaram o curso superior.

Escolarização

A tendência reflete o aumento (14,9%) do número de pessoas em idade ativa, ou seja, de 14 anos de idade ou mais, com ensino superior completo, na comparação entre 2019 e de 2022. Isso equivale a cerca de 3,7 milhões a mais pessoas com tal qualificação.

O maior crescimento percentual foi no ensino superior. No ensino médio completo, a quantidade de pessoas em idade ativa que atingiram esse nível de escolaridade cresceu 5,9% em igual período. Entre os que têm ensino fundamental completo, houve queda de 4,6%. O total de pessoas de 14 anos ou mais subiu 2,9%.

O Dieese destaca, no boletim, que o fenômeno do aumento da escolarização, especialmente no ensino superior, já ocorre há vários anos em decorrência da ampliação das universidades públicas e de programas federais de acesso e financiamento às universidades privadas, principalmente a partir do início dos anos 2000.

“Porém, percebe-se cotidianamente a dificuldade das pessoas com diploma de nível superior de conseguir algum trabalho compatível com essa escolaridade, devido aos problemas estruturais da economia brasileira, que apresenta crises recorrentes e baixo crescimento, especialmente nos últimos anos”, diz o texto.

Rendimentos

O rendimento médio, no entanto, caiu 0,5% para o total de ocupados. Entre os que têm ensino médio completo, a queda do rendimento real foi de 2,5% e, entre aqueles com ensino superior completo, de 8,7%.

No total de ocupados, o valor caiu de R$ 2.834 para R$ 2.819. Entre os ocupados com ensino médio completo, a média ficou em R$ 2.140 no ano passado e, em 2019, era de R$ 2.196. Entre aqueles com ensino superior completo os ganhos baixaram de R$ 6.188 para R$ 5.650.

O Dieese chama a atenção para que esses dados não sirvam de desestímulo para que pessoas de famílias de baixa renda cursem o ensino superior. “Mas, sim, para a discussão da necessidade de dinamizar e adensar a economia brasileira a fim de gerar postos de trabalho mais complexos”, diz o texto. A instituição lembra ainda que as informações mostram a necessidade de políticas públicas de financiamento para que pessoas de baixa renda acessem universidades.

(Fonte: Agência Brasil)

Segundo a servidora pública, a apresentação foi um “megashow em formato suave”, com muita interação entre o músico e a plateia e com uma acústica bastante diferenciada das grandes apresentações.

Conexão

O músico Diogo Vanelli deixou o local com a certeza de que era um privilegiado por ter visto o ídolo em um ambiente tão brasiliense. “Vi uma conexão clara entre o Clube do Choro e o Cavern Club, onde ele e os Beatles iniciaram a carreira. Parecia que eu o estava recebendo em minha casa”.

Sensação parecida teve o profissional de eventos e compositor Adalberto Rabello. “Estava clara uma mistura de universos entre Cavern Club e Clube do Choro. E foi muito interessante ver ele sem a estrutura dos grandes shows”, disse à Agência Brasil. 

E a escolha pelo local não foi ao acaso. Com um show já marcado para a próxima quinta-feira (30) na Arena BRB, um estádio digno de estrelas do rock – onde ele próprio já tocou, em 2014 – McCartney ficou sabendo da tradição do Clube do Choro. Ciente da importância do local na cena musical da cidade, decidiu coroar o espaço, transformando-o em um pub inglês por uma noite.

Para a profissional de iluminação de palco Mariana Brandão, a sensação foi a de estar em um show dos anos 70, em um ambiente “espaçoso e agradável”. “Nem em sonho eu imaginava isso. Cheguei em cima da hora e consegui me posicionar extremamente perto de um beatle. Aliás, todos ficaram perto e conectados a ele, que estava muito comunicativo. Fiquei muito emocionada por me sentir representando um grande número de pessoas amadas que amam os Beatles”, acrescentou

A dois metros de distância

Uma das pessoas que ficaram mais próximas do músico foi a advogada Lorena Paiva, 32. “Estava a dois metros dele. Como meço apenas 1,47m, nunca vi um show tão de perto. E isso aconteceu logo no show de um megaastro como o Paul. Como sou uma pessoa muito atenta ao visual, pude observar detalhes mínimos, como a barba bem feita dele; a cor clara dos olhos dos músicos e a linguagem corporal de uma pessoa amigável e amorosa, de muito carisma e simpatia”.

A sensação de proximidade e intimidade estava presente em todos que falaram à Agência Brasil na saída da apresentação. Até mesmo aqueles que chegaram quando o beatle já cantava a terceira música, como foi o caso de Lucas Nobre. “Não havia quem não estivesse bem posicionado para assistir a esse show”.

Show de bola”

A proximidade entre público e artista era mais do que física, segundo ele. “Houve muita interação com a plateia. Diria até intimidade, com ele dizendo em bom português ‘show de bola’ após a cantoria geral durante a música Ob-La-Di, Ob-La-Da”.

Mesmo com uma vértebra fraturada e aos 79 anos, Elza Coelho fez questão de ir ao show. Professora aposentada da Escola Americana de Brasília, ela foi a primeira pessoa a deixar o Clube do Choro. “Melhor evitar muito contato com a multidão na hora da saída”, justificou.

A experiência representou, para ela, reviver a juventude, quando conheceu os Beatles por meio dos programas de rádio. “Eles foram um choque de novidades para a minha geração. E ouvir ele tão de perto fazendo tantas declarações de amor em português foi algo muito especial. Foi delicioso ouvir, nesse contexto, a minha predileta: Lady Madonna”.

Área externa

Do lado de fora da casa de shows, cerca de uma centena de pessoas puderam escutar, ainda que de forma abafada, o som que ecoava do interior do Clube do Choro.

“A sensação de frustração por não estar lá dentro acabou sendo aliviada pelo fato de poder ouvir as músicas daqui do gramado, nesse lugar tão cheio de significados para Brasília e, particularmente, para mim, porque sempre venho no Clube do Choro”, disse o servidor público Luciano Maduro, 50.

Apesar de também não ter conseguido um dos ingressos extras distribuídos, gratuitamente, pela produção, o músico Jorge Brasil, do Duo Mandrágora, reconheceu tal iniciativa como uma das muitas que demonstram a simpatia de Paul McCartney.

“O formato desse show é mais uma prova de que Paul é, de fato, uma pessoa espetacular. Deve ser a melhor coisa do mundo tê-lo como amigo”, concluiu.

(Fonte: Agência Brasil)

O governo federal criou o programa de bolsa permanência e de poupança para estudantes de baixa renda que estão no ensino médio, para incentivar a permanência e conclusão dos estudos pelos jovens. Para isso, será criado um fundo especial em que a União deve aportar até R$ 20 bilhões.

“A redução da evasão escolar e o incentivo à conclusão do ensino médio são considerados fatores centrais para garantir o acesso dos jovens a melhores condições de formação profissional e emprego”, explicou a Presidência. Segundo o comunicado, a evasão no ensino médio chega a 16%. Os dados apontam que o primeiro ano é o que tem maior registro de evasão, abandono e reprovação de estudantes.

Medida Provisória (MP) nº 1.198, de 27 de novembro de 2023, foi publicada, nessa terça-feira (28), em edição extra do Diário Oficial da União. Por ter força de lei, a MP já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em 120 dias para não perder a validade.

Um ato conjunto dos ministérios da Educação e da Fazenda vai definir valores, formas de pagamento, critérios de operacionalização e uso da poupança de incentivo à permanência e conclusão escolar. Os valores serão depositados em conta a ser aberta em nome do estudante, que poderá ser a poupança social digital da Caixa Econômica Federal.

Critérios

Estão aptos a receber o benefício os jovens de baixa renda regularmente matriculados no ensino médio nas redes públicas de ensino e pertencentes a famílias inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal, com prioridade àquelas que tenham renda per capita mensal igual ou inferior a R$ 218. A elegibilidade ao programa também poderá ser associada a critérios adicionais de vulnerabilidade social e idade, conforme a regulamentação.

A poupança não será considerada no cálculo da renda familiar para a concessão ou recebimento de outros benefícios.

Para ter acesso ao benefício, o aluno precisará ter frequência mínima, garantir a aprovação ao fim do ano letivo e fazer a matrícula no ano seguinte, quando for o caso. A regra também exige participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para aqueles matriculados na última série do ensino médio, nos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e nos exames aplicados pelos sistemas de avaliação externa dos entes federativos para a etapa do ensino médio.

A MP também prevê a articulação com Estados, municípios e o Distrito Federal, que prestarão as informações necessárias à execução do programa, a fim de possibilitar o acesso à poupança pelos estudantes matriculados em suas respectivas redes de ensino.

Recursos

Para a operacionalização, o programa prevê a criação de um fundo, administrado pela Caixa, que poderá contar com recursos públicos e privados. A MP autoriza a União a aportar até R$ 20 bilhões no fundo de receitas federais da exploração de óleo e gás.

De acordo com a Presidência, a medida reforça a legislação atual, que prevê que recursos do pré-sal sejam prioritariamente destinados à educação pública e à redução das desigualdades.

Caso os estudantes descumpram as condicionantes ou se desliguem do programa, os respectivos valores depositados em conta retornarão ao fundo.

(Fonte: Agência Brasil)

A Associação Brasileira de Liderança realizou, nessa segunda-feira (28/11), solenidade em que homenageou diversas pessoas de destaque no Brasil e no exterior com o “Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2023”. A solenidade foi realizada no grande salão de festas e eventos do elegante Esporte Clube Sírio, na Avenida Indianópolis, em São Paulo (SP).

O salão ficou lotado de empresários, profissionais liberais (médicos, engenheiros, advogados etc.), cientistas, pesquisadores, professores, jornalistas, consultores, músicos e outros artistas, representantes de entidades filantrópicas e de prestação de serviços, entre outras pessoas e profissionais do multifacetado universo da sociedade brasileira.

Das 19h às 23h, foram sendo apresentadas diversas pessoas que são referência em suas atividades e em seu Estado de atuação. Do Maranhão, foi homenageado o jornalista, escritor, administrador e palestrante Edmilson Sanches, autor de mais de quarenta livros publicados nas áreas de Administração, Biografias, Comunicação, Desenvolvimento, História e Literatura. Segundo o documento da Associação Brasileira de Liderança, Sanches recebeu o “reconhecimento público”, no grau de “Comendador”, por seu “destaque com louvor entre os melhores do Brasil”, título “nomeado a pessoas de nobreza moral e intelectual que se destacam em suas áreas de atuação, demonstrando nosso reconhecimento público e incentivando a excelência e qualidade dessas lideranças”.

Moisés Hartmann, presidente da Associação Brasileira de Liderança, em diálogo com Sanches, elogiou o trabalho do maranhense, que há décadas vem se dedicando à organização de entidades comunitárias, acadêmicas, culturais e de miniprodutores rurais, como pequenos agricultores e quebradeiras de coco. Sanches também tem sido frequente palestrante em empresas e em escolas, inclusive universidades, em diversos pontos do País.

Bastante aplaudido após leitura de sua biografia pelo cerimonial, Edmilson Sanches recebeu o diplomas em português e inglês, colar com medalha, troféu e distintivos com o Bandeira Nacional e o brasão da República. Em entrevista à TV da Associação, Edmilson Sanches destacou que devia à palavra a homenagem que acabava de receber: “Escrita ou falada, ela é o suporte ou instrumento que utilizo para levar informação, conhecimento, reflexão e desenvolvimento para pessoas, empresas, entidades e comunidades em já dezoito Estados brasileiros. É o meu ide e pregai particular”. Quanto à solenidade, Sanches disse que “há um grande número de brasileiros, país adentro e afora, realizando grandes e meritórios trabalhos, e o que a Associação Brasileira de Liderança faz é alçar parte dessas pessoas do acinzentamento de suas atividades para o brilho de um grande momento, como esta noite no Clube Sírio paulistano. De qualquer modo, todos aqui desenvolvem atividades que contribuem para que parte do Brasil e dos brasileiros atinja estágios gradualmente mais elevados de qualidade de vida e, por que não?, de felicidade humana”.

Observador e crítico, Edmilson Sanches lembrou: “Dizem que palavra tem poder. E deve ser verdade, para o bem e para o mal, a exemplo de incertos Poderes político-administrativos, os quais, por motivos diversos – todos eles vergonhosos e não republicanos –, ainda submetem nosso país, e a nós seus habitantes, a vexames socioeconômicos, como o fato de o Brasil, com tantos recursos, naturais e humanos, ainda permanecer como país de Terceiro Mundo... porque a classificação não vai até o quarto”.

A convite, Edmilson Sanches encontra-se em viagem pelo Sudeste e Sul do País, já tendo sido homenageado por diversas Entidades acadêmicas e culturais dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Fotos:

Comendas recebidas por Edmilson Sanches, que está com o agropecuarista e ex-gestor do Banco do Brasil Osvaldo David, também homenageado, e sua família. Vê-se ainda o aspecto geral da mesa diretora dos trabalhos do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2023.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A preparação do Sampaio Corrêa visando a disputa da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer 2023 está em sua reta decisiva. Os treinos na Arena Domingos Leal, na Lagoa da Jansen, em São Luís, prosseguem até esta quarta-feira (29). Isso porque, na quinta-feira (30), o elenco tricolor embarca rumo ao Paraguai, país-sede desta edição da competição sul-americana. E, após dias de trabalhos intensos, atletas e comissão técnica estão satisfeitos com o rendimento do time que irá brigar pelo inédito título da Conmebol Libertadores. 

“Estamos treinando bem para esta Libertadores. A expectativa é a melhor possível. Estamos com uma equipe bastante forte para jogar, com jogadores experientes. Tenho certeza de que vamos fazer uma boa campanha e trazer esse tão sonhado troféu para o nosso Maranhão”, afirmou Datinha, um dos principais nomes da equipe tricolor. 

Além do camisa 10, o Sampaio Corrêa conta com outros talentos maranhenses como o goleiro Bobô e o ala Sikinha. Além deles, a equipe se reforçou com outros atletas de destaque no cenário nacional do beach-soccer como os alas Filipe Silva e Zé Lucas e o pivô Édson Hulk, que estiveram recentemente com a Seleção Brasileira de Beach-Soccer na disputa da Liga Evolución 2023, em Salinas, no Equador. Na competição em solo equatoriano, o Brasil sagrou-se campeão de forma invicta. 

A caminhada do Sampaio Corrêa na Conmebol Libertadores de Beach-Soccer 2023 começará no próximo domingo (3 de dezembro). O time maranhense, que é o único representante do Brasil no torneio, fará sua estreia no primeiro dia de disputas diante do San Antonio (PAR). O jogo está marcado para as 13h45 (horário de Brasília), na cidade de Assunção e terá transmissão pelo canal oficial da Conmebol Libertadores no YouTube. 

Nos dias 4 e 5 de dezembro, o time maranhense vai entrar em campo no mesmo horário: a partir das 12h. O segundo compromisso tricolor será contra o Sportivo Cerrito (URU) e encerra sua participação na fase de grupos diante do Acassuso (ARG). 

“É um grupo difícil, mas vamos com tudo. Queremos brigar pelo título e, por isso, não podemos ficar escolhendo adversários. Em toda competição, entramos para dar o nosso melhor e, nesta edição da Conmebol Libertadores, não vai ser diferente. Vamos dar o máximo para representar bem o Sampaio Corrêa, o Maranhão e o Brasil”, afirmou Bobô, goleiro do Sampaio Corrêa. 

Forma de disputa

As 12 equipes participantes na Conmebol Libertadores de Beach-Soccer 2023 foram distribuídas em três grupos. Na primeira fase, jogam entre si, dentro de suas respectivas chaves. Os dois primeiros colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados, avançam para as quartas de final. 

GRUPOS CONMEBOL LIBERTADORES DE BEACH-SOCCER 2023

Grupo A: ]

Presidente Hayes (PAR), Guaicamacuto (VEN), Unión Lurín (PER) e Hamacas (BOL)

Grupo B: 

Libertad (PAR), Camba Pizzero (CHI), Antioquia (COL) e Victoria Andrés (EQU)

Grupo C: 

Sampaio Corrêa (BRA), Acasuso (ARG), o Sportivo Cerrito (URU) e San Antonio (PAR) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Ministério da Educação premia, nesta terça-feira (28), as 12 iniciativas vencedoras do 1º Concurso de Boas Práticas, promovido pela pasta com o objetivo de estimular e reconhecer as ações de gestão desenvolvidas para a promoção e o aprimoramento da governança, transparência e integridade pública no âmbito federal da educação.

Entre as instituições premiadas, estão autarquias, empresas públicas, universidades e institutos federais. A premiação ocorrerá na abertura do 1º Seminário Anual de Controle Interno do MEC.

Segundo o MEC, 77 inscrições foram registradas para a premiação. Dessas, foram selecionadas 34 finalistas de todas as regiões do país. O concurso abrangeu todas as unidades e secretarias do ministério, bem como as suas entidades vinculadas.

“As vencedoras foram as duas melhores práticas em cada uma das seis categorias: Aprimoramento da Integridade Pública; Aprimoramento da Transparência Ativa e Passiva e da Participação Social na Gestão Pública; Fortalecimento da Gestão de Riscos e dos Controles Internos; Aprimoramento da Atividade Correcional e de Aplicação da Lei Anticorrupção; e Aprimoramento das Atividades de Auditoria Interna”, informou o ministério.

A lista completa com os ganhadores de cada categoria pode ser acessada no site do MEC.

(Fonte: Agência Brasil)

Semanas após o término da última edição dos Jogos Pan-Americanos, disputados em Santiago (Chile), o Brasil continua colhendo os frutos da grande campanha que fez na competição. Nesta segunda-feira (27), foram anunciados os indicados ao Panam Sports Awards, e a equipe brasileira aparece com destaque, com nove concorrentes, entre eles a campeã olímpica Rebeca Andrade, que concorre em duas categorias: Melhor Atleta Feminina e Criador de Mudança.

A brasileira, que fez sua estreia em uma edição de Pan-americanos, concorre na categoria de Melhor Atleta Feminina com a venezuelana Joselyn Brea, a canadense Maggie Mac Neil, a norte-americana Regina Jaquess, a norte-americana Sunny Choi e a dominicana Marileidy Paulino. O Brasil também tem um representante na disputa de Melhor Atleta Masculino com o nadador Guilherme Costa, que disputa com o norte-americano Jacob Foster, o chileno Santiago Ford, o canadense Ethan Katzberg, o trinitário-tobagense Nicholas Paul e o mexicano Osmar Olvera.

Outras categorias com indicados do Brasil são: Melhor Equipe Masculina, com a seleção de vôlei, Melhor Equipe Feminina, com a seleção de handebol, Legado Cali 2021 – Masculino, com o triatleta Miguel Hidalgo, Legado Cali 2021 – Feminino, com a ginasta Maria Alexandre, Panam Lenda do Esporte, com o nadador Thiago Pereira, e o Comitê Olímpico com Melhor Desempenho, com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

“A participação brasileira nos Jogos Pan-americanos de Santiago foi histórica, com a superação do número de medalhas de ouro e no total. Com o talento e dedicação dos atletas e através do trabalho do COB e das Confederações, o Brasil está se consolidando no segundo lugar do quadro de medalhas na competição, algo inimaginável há pouco tempo”, declarou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

A votação popular está aberta no site panamsports.org/en/vote até o dia 5 de dezembro. Os vencedores serão anunciados durante cerimônia realizada no dia 9 de dezembro em Miami (Estados Unidos).

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) divulgou, nesta segunda-feira (27), o edital de seleção de estudantes para o Impa Tech, seu primeiro curso de graduação. O bacharelado em Matemática da Tecnologia e Inovação vai começar em 2024, no Porto Maravalley, polo de tecnologia desenvolvido pela Prefeitura do Rio de Janeiro, na zona portuária da cidade.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 29 de novembro a 28 de dezembro, no site do Impa. A matrícula também será gratuita, e os estudantes terão moradia e apoio financeiro. A duração será de quatro anos, com um ciclo básico de quatro períodos letivos.

Numa etapa posterior, os alunos poderão escolher entre as ênfases em Matemática, Ciência de Dados, Ciência da Computação ou Física. Para o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, o novo curso vai capacitar os estudantes para entrar de forma efetiva no mercado de tecnologia e inovação, atuando em áreas como inteligência artificial, machine learningbig data, entre outras.

“Sabemos bem do potencial do conhecimento matemático para contribuir para o desenvolvimento da geração de riqueza. A criação do Impa Tech é mais uma iniciativa, de grande envergadura, do Impa para colocar esse conhecimento a serviço da sociedade brasileira”, disse Viana, em nota.

A localização do curso também é estratégica. O Porto Maravalley vai abrigar, além do Impa Tech, startups e empresas de tecnologia, criando um ambiente de inovação e colaboração.

Processo seletivo

Para 2024, o processo seletivo usará o desempenho dos estudantes em olimpíadas do conhecimento e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Serão ofertadas até 80 vagas para alunos medalhistas do nível 3 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, promovida pelo Impa, e da Olimpíada Brasileira de Matemática; premiados nas modalidades A e/ou B da Olimpíada Brasileira de Química; níveis 2 e/ou 3 da Olimpíada Brasileira de Física e nas modalidades programação dos níveis 1 e 2 da Olimpíada Brasileira de Informática.

Segundo o edital, cada medalha garantirá uma pontuação diferente no processo de seleção do Impa Tech.

Outras 20 vagas serão disponibilizadas para candidatos com melhor desempenho em Matemática no Enem. A seleção contará ainda com atividades em grupo e entrevistas individuais on-line.

O Impa Tech terá vagas destinadas à ampla concorrência e reservará um quantitativo aos candidatos distribuídos em diferentes grupos de cotas, conforme detalhado no edital.

O Impa Tech é um curso de ensino superior financiado pelo governo federal por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC). A graduação conta com a parceria da Prefeitura do Rio, responsável pelo Porto Maravalley.

(Fonte: Agência Brasil)

O período de inscrição para vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) termina na próxima quinta-feira (30). O prazo chegou a ser prorrogado pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, exclusivamente, por meio do Portal de Acesso Único ao Ensino Superior. Os resultados da pré-seleção em chamada única e da lista de espera serão divulgados no dia 4 de dezembro.

De acordo com o MEC, podem se inscrever todos os estudantes com matrícula ativa, na condição de cursando regularmente o mesmo curso, turno e localidade da instituição de ensino participante do Fies ofertados nesta edição. Além disso, os estudantes precisam atender às demais exigências do programa, como ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

“Quem for selecionado poderá contratar o financiamento já com abrangência a partir de julho de 2023. Ou seja, com o Fies Vagas Remanescentes, todo o segundo semestre de 2023 poderá ser financiado, mesmo para quem não está em situação de inadimplência na instituição de ensino. Nesse caso, o estudante pode até reaver valores já pagos durante esse período, se assim preferir”, destacou a pasta.

Vagas

Cerca de 60 mil vagas são ofertadas com a retomada do Fies Vagas Remanescentes, que estava interrompido desde 2021. Os inscritos serão selecionados de acordo com a classificação de suas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão consideradas as edições a partir de 2010. A nota mínima exigida é 450 pontos na média das cinco provas do Enem, bem como nota superior a zero na prova de redação.

Classificação

Bolsistas parciais (50%) do Programa Universidade para Todos (Prouni) aparecem em primeiro lugar na lista de prioritários para o critério de classificação no processo seletivo de ocupação das vagas remanescentes do Fies, desde que não tenham graduação e nem sido beneficiários do Fies.

Em segundo lugar estão os estudantes que não têm um diploma de curso de graduação e nunca foram beneficiados pelo Fies. Em terceiro estão aqueles que não têm diploma de curso de graduação, mas que já foram beneficiados pelo Fies em outro momento, tendo quitado o financiamento.

Em quarto estão os estudantes com diploma de graduação, mas que nunca tiveram contrato com o Fies e, em quinto, estudantes com diploma de curso de graduação e beneficiários do Fies que conseguiram quitar o financiamento do seu curso.

Movo cronograma

Período de inscrição: 17 a 30 de novembro;

Resultado da chamada única (pré-seleção): 4 de dezembro;

Comparecimento à instituição de ensino para comprovação de informações da inscrição: 5 a 7 de dezembro;

Resultado da lista de espera (pré-seleção): 12 de dezembro

(Fonte: Agência Brasil)

O acadêmico, diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador Alberto Costa e Silva morreu na madrugada deste domingo (26), em casa, de causas naturais, aos 92 anos. De acordo com a Academia Brasileira de Letras (ABL), não haverá velório, e o corpo será cremado amanhã em cerimônia restrita à família.

Especialista na cultura e na história da África, Costa e Silva foi embaixador do Brasil na Nigéria e no Benin, e é considerado um dos mais importantes intelectuais brasileiros. “Sua obra é fundamental para o desenvolvimento dos estudos e do ensino da história do continente africano. Escreveu mais de 40 livros, entre poesia, ensaio, história, infantojuvenil, memória, antologia, versão e adaptação”, diz a ABL em nota sobre a morte do acadêmico.

Eleito para a ABL em 2000, foi o quarto ocupante da cadeira nº 9, na sucessão de Carlos Chagas Filho. Alberto Costa e Silva foi presidente da Academia no biênio 2002-2003 e ocupou os cargos de secretário-geral em 2001, primeiro-secretário em 2008-2009 e diretor das Bibliotecas em 2010-15. Era também sócio-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa da História. A diplomação no Instituto Rio Branco ocorreu em 1957.

O acadêmico nasceu no dia 12 de maio de 1931, em São Paulo, e fez os estudos primários e o curso secundário em Fortaleza. Em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro.

No discurso de posse na ABL, destacou a sua brasilidade. “Carlos Chagas Filho desejou para esta cadeira que fosse uma 'cadeira cativa' carioca. Não o desapontará de todo estar eu aqui. Meu pai era de Amarante, no Piauí, de mãe maranhense, e estudou no Recife; minha mãe era de Camocim, no Ceará, criada em Manaus; tive um irmão carioca e dois mineiros, um deles educado em São Luís do Maranhão; de minhas irmãs, uma nasceu no Amazonas e a outra no Rio; deixei de ser gaúcho por três meses e fui nascer em São Paulo. Se me considero piauiense de coração, ancorado, pela infância, em Fortaleza, acabo de esboçar a ficha pessoal e familiar de um verdadeiro cidadão do Rio de Janeiro, cujas velhas ruas mais de uma vez percorri na companhia de um dos mais fraternos de meus amigos, Herberto Sales, e de um de seus amigos mais fraternos, Marques Rebelo.”

África

O interesse de Costa e Silva pela história da África foi despertado pelos livros Os Africanos no Brasil, de Nina Rodrigues, e Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre. No início da carreira diplomática, fez a primeira viagem à África, como integrante da comitiva do então ministro das Relações Exteriores, Negrão de Lima, representante do Brasil nas cerimônias de independência da Nigéria, em 1960. “Desde então seu interesse pelo continente, conhecido pelos que com ele conviviam, fez com que fosse designado para missões na África”, disse a historiadora Marina de Mello e Souza.

Condecorações

Entre as condecorações que recebeu no Brasil, estão a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco; Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar; Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico; comendador da Ordem do Mérito Naval e Comendador da Ordem do Mérito Cultural. Fora do país, entre outras, recebeu, em Portugal, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo; Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada; Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique; na Colômbia, Grã-Cruz de Boyacá; comendador da Ordem de San Carlos; na Espanha, comendador com placa da Ordem de Isabel, a Católica; e, na Itália, Grande Oficial da Ordem do Mérito.

Imortais

Para o presidente da ABL, Merval Pereira, a morte de Alberto Costa e Silva tem efeitos múltiplos, todos negativos para a cultura brasileira, que perde um dos seus maiores intelectuais de todos os tempos.

“Para o estudo da África, Alberto foi um dos maiores, senão o maior africanólogo brasileiro. Tinha uma dimensão histórica e política sobre nossas relações com a África, e dava a importância que ela sempre teve, mas nunca foi devidamente enaltecida como ele fez em seus livros. Ganhou o Prêmio Camões, o maior prêmio da língua portuguesa por esta especificação da importância da África no desenvolvimento brasileiro. Era um grande poeta, grande intelectual, grande diplomata. Internamente, nós, da ABL, perdemos uma de nossas bússolas. Alberto dava a direção e a solução correta quando tínhamos dúvidas. É uma perda que tem consequências graves para a ABL, para a cultura brasileira e para o Brasil como um todo”, afirmou o jornalista.

João Almino também lamentou a morte do amigo. “Uma inestimável perda para a ABL e o Brasil do grande homem que foi Alberto Costa e Silva, como diplomata e como intelectual, historiador e africanista, reconhecido dentro e fora do Brasil, com uma obra sólida na ficção, na poesia e no ensaio. Presença marcante nas reuniões da ABL enquanto sua saúde permitiu, sempre guardaremos as melhores recordações de sua vasta cultura e de seu humor”, disse.

O acadêmico Arnaldo Niskier destacou a atuação impecável de Alberto Costa e Silva na ABL. “Sua presidência na Casa de Machado de Assis foi simplesmente histórica! Estivemos com ele ao lado de sua querida Vera na Embaixada do Brasil guardando até hoje esses momentos felizes. Como historiador e africanista, deixou um excelente trabalho. Sentiremos muito a sua falta”.

A escritora Ana Maria Machado disse que, apesar de saber que o colega vinha enfrentando problemas graves de saúde e se apagando aos poucos, a morte do amigo representa para ela uma tristeza imensa. “Eu gostava imensamente dele, foi um privilégio ter convivido de perto com Alberto durante anos, um dos responsáveis diretos por minha entrada para a ABL”.

Segundo a acadêmica, além do historiador e africanólogo “incomparável e exemplar”, a quem o mundo tanto deve, e o Brasil nunca louvará suficientemente, Alberto Costa e Silva foi bom poeta e excelente memorialista. “Capaz de abrir mão de vaidades individuais em seus escritos e evocar com acuidade e precisão ambientes, costumes e pessoas do passado, personalidades importantes com quem conviveu, detalhes preciosos dos bastidores do poder”.

Para Cacá Diegues, o colega foi um irrepreensível integrante da academia. “Sua morte deixa um imenso vazio no espírito da ABL, é uma ausência grave entre nossos especialistas: ninguém no Brasil possui o conhecimento da África como ele o possuía, ninguém sabia mais sobre a história e a economia daquele continente, ninguém era tão íntimo da cultura popular africana como ele. Vamos levar muitos anos, quem sabe, décadas, para formar um outro especialista em África como Alberto Costa e Silva! O luto da ABL é total e irreparável. E o do Brasil também”, completou.

Itamaraty

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou, com grande pesar, o falecimento do embaixador Alberto Costa e Silva. “Como diplomata, ocupou relevantes funções em Brasília, entre elas a de chefe do Departamento Cultural (1983-1984), a de subsecretário-geral de Administração (1984-86) e a de Inspetor do Serviço Exterior (1995-98). Ao longo de uma carreira destacada, no exterior, serviu, inicialmente, nas embaixadas em Lisboa, Washington, Caracas, Madri e Roma, antes de ser embaixador na Nigéria (1979-83) e cumulativamente em Cotonu, Benin (1981-1983), em Portugal (1986-90), na Colômbia (1990-93) e no Paraguai (1993-95). Sua valiosa e extensa contribuição diplomática o tornou um dos artífices da política externa brasileira para a África”, diz o texto.

De acordo com o ministério, Alberto Costa e Silva deixa sete netos, uma bisneta recém-nascida e três filhos, todos vinculados ao Itamaraty: a embaixatriz Elza Maria e os embaixadores Antônio Francisco e Pedro Miguel. "O Ministério das Relações Exteriores expressa à família, aos amigos e aos discípulos do embaixador Alberto da Costa e Silva as mais sentidas condolências”, conclui a nota.

(Fonte: Agência Brasil)