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Filha mais nova de um dentista americano e uma dona de casa de ascendência italiana, Rita Lee Jones de Carvalho nasceu no dia 31 de dezembro de 1947 na capital paulista. Ainda adolescente, deixou a vida sossegada no bairro da Vila Mariana ao ser conquistada por “esse tal do rock and roll”. No fim dos anos 1960, passou a fazer parte do grupo Os Mutantes, ao lado dos irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.

Rita era fã do rock inglês e norte-americano, mas também acompanhava as tendências musicais brasileiras. Ela era praticamente uma síntese de brasilidade e cosmopolitismo, em uma época que a bossa nova reinava e a guitarra elétrica era mal vista.

De repente, a menina meio americana, ruiva e de sardas, parecia ter tudo a ver com o movimento tropicalista que começava a tomar forma nas mentes de artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil.

“Foi muito forte pra mim aquilo. Finalmente conheci meu lado brasileiro. É isso. É uma mistura de tudo, eu sou uma mistura de tudo. Eu sou mais brasileira do que Pelé... Ou tanto quanto Pelé... Ou tão brasileira quanto o Geraldo Vandré.... A minha cabeça fez nhóoooin…”, disse a artista.

A saída do grupo Os Mutantes, no início dos anos 1970, foi conturbada. “Eu fui expulsa dos Mutantes. Foi triste. Sofri pra xuxu. Aí fiz uma letra. E a gente gravou o disco, tudo, mas eu não conseguia cantar a música”.

“Kiss baby, pena que você não me quis, não me suicidei por um triz, ai de mim que sou assim”, diz a letra de Mutante.

A artista, no entanto, logo voltou a cantar acompanhada pela Banda Tutti Fruti. Nesta época, em plena ditadura, teve canções censuradas e chegou a ser presa, em 1976, quando estava grávida do primeiro filho.

O sucesso absoluto viria na parceria com o marido Roberto de Carvalho. Nos anos 1980, seus álbuns venderam milhões de cópias, com hits eternos como Lança Perfume e Baila ComigoFlagraDoce Vampiro e tantos outros.

Militância

Além da música, Rita se engajou em causas importantes. Nos anos 1990, foi uma das primeiras vozes a se levantar pela preservação da Floresta Amazônica e pelos direitos dos povos indígenas.

“Por favor, vejam o que significa um decreto em favor dos índios. Não é nada paternalista, caridade. É respeito à raça humana. E pensar no futuro. Estamos quase no final do milênio, está na hora de fazer essas coisas”, declarou.

Na última década, Rita Lee foi se afastando aos poucos dos holofotes. O último álbum de estúdio foi lançado em 2012, e o último show foi em 2013, no aniversário de São Paulo. Durante a pandemia, chegou a fazer uma apresentação online com o marido Roberto de Carvalho.

Em 2021, lançou a canção Change, em francês, e também foi homenageada com uma grande exposição no Museu da Imagem e do Som, na capital paulista. Neste mesmo ano, quando foi diagnosticada e começou a tratar um câncer de pulmão, suas aparições foram se tornando ainda mais raras.

A irreverência, sua característica mais marcante, a fez rejeitar o título de Rainha do Rock brasileiro. No fim do ano passado, em entrevista à revista Rolling Stone Brasil, Rita confessou que considerava o apelido cafona. Disse preferir ser conhecida como Padroeira da Liberdade.

Camaleoa, foi muitas e foi única: de Miss Brasil 2000 a Todas as Mulheres do Mundo. Embora nenhum título possa dar conta de Rita Lee, que ela nos permita, hoje, saudá-la rainha. Salve!

(Fonte: Agência Brasil)

A cantora Rita Lee, 75 anos, morreu na noite desta segunda-feira (8). Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e desde então tratava a doença.

A família confirmou o falecimento nas redes sociais da cantora. Ela morreu em sua residência, em São Paulo, na capital paulista, no fim da noite de ontem. “Cercada de todo amor e de sua família, como sempre desejou”, diz o comunicado da família.

O velório será aberto ao público no Planetário do Parque Ibirapuera, nesta quarta-feira (10), das 10h às 17h. “De acordo com a vontade de Rita, seu corpo será cremado.

A cerimônia será particular. “Neste momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos”, diz a família.

Edição: Graça Adjuto

A nadadora maranhense Sofia Duailibe voltou a se destacar na Copa Brasil de Águas Abertas, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). A atleta da DM Aquatic, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, sagrou-se campeã da categoria Infantil I Feminino nas provas de 2,5km e 5km da sexta etapa do evento nacional, que ocorreu nesse fim de semana, sábado (6) e domingo (7), em Maceió (AL). 

Sofia Duailibe acumula resultados expressivos nas últimas etapas da Copa Brasil de Águas Abertas. Na etapa de Porto Seguro, realizada entre os dias 14 e 16 de abril, a atleta da DM Aquatic garantiu dois títulos da categoria Infantil 1 e um vice-campeonato geral com ótimos desempenhos nas provas dos 2,5km e 5km. 

Em março, Sofia Duailibe sagrou-se campeã geral feminino na prova de 1,5km e ficou com o vice-campeonato geral feminino nos 2,5km da etapa de Porto Alegre (RS) da Copa Brasil, além de faturar os títulos das categorias Geral e Infantil 1 nas provas de 1,5km e 2,5km da etapa de Petrolina (PE). 

Os troféus conquistados nas três etapas da Copa Brasil em 2023 reforçam o excelente momento de Sofia Duailibe no cenário nacional da natação. No ano passado, ao disputar a etapa de Brasília da Copa Brasil de Águas Abertas, Sofia foi campeã da categoria Petiz 2 nas provas dos 1,5km e 2,5km e ficou na terceira posição da categoria Geral nos 1,5km. 

Coleção de medalhas na Copa Norte

Além dos títulos na Copa Brasil de Águas Abertas, Sofia Duailibe brilhou na Copa Norte de Natação / Troféu Leônidas Marques, que foi realizada entre 27 e 30 de abril, em São Luís. A nadadora maranhense conquistou 10 medalhas na categoria Infantil 1 da competição regional: foram cinco ouros nas disputas dos 200m costas, 400m livre, 800m livre, 1.500m livre e 2,5km (águas abertas), quatro pratas nos 50m costas, 100m costas, 200m livre e 200m medley, e um bronze no revezamento 4x50m livre misto. 

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ela ainda conta com os apoios da DM Aquatic e do Colégio Literato.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Uma das principais revelações do esporte maranhense, o surfista Kadu Pakinha, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, teve um ótimo desempenho no Grumari Masters, que foi realizado entre sábado (6) e domingo (7), na Praia de Grumari, no Rio de Janeiro. Com muita habilidade e desenvoltura sobre a prancha, Kadu garantiu a quarta posição na categoria Sub-16 Masculino da competição em águas cariocas. 

Embalado pela participação de alto nível no Grumari Masters, Kadu Pakinha viaja agora para Pernambuco, onde vai competir em um dos principais eventos do ano: a primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, que ocorre entre quinta-feira (11) e domingo (14), na Praia do Borete, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca. 

Em busca de novas experiências e de desenvolvimento no esporte, Kadu Pakinha está passando a temporada de 2023 no Rio de Janeiro, com uma intensa rotina de treinamentos no Recreio dos Bandeirantes. Em sua primeira competição no Rio, em fevereiro, o jovem maranhense atingiu as quartas de final nas categorias Sub-16 e Sub-18 do Quissamã Pro-Am 2023, na Praia Barra do Furado, em Quissamã. 

Kadu Pakinha mira uma temporada repleta de títulos após um 2022 histórico, com destaque para a participação no Campeonato Maranhense de Surf, onde foi campeão na categoria Sub-16 e garantiu a terceira colocação na categoria Open. 

Na última temporada, Kadu também chegou às quartas de final do Iguape Pró, do Maresia Ondas do Futuro e do Circuito Caucaia, além de representar o Maranhão nas categorias Sub-14 e Sub-16 do Circuito Brasileiro de Surf de Base. Por causa dos grandes resultados durante todo o ano, Kadu Pakinha foi eleito o melhor atleta de surfe na 18ª edição do Troféu Mirante Esporte, maior premiação esportiva do Estado.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Um dia os filhos cresceram, a casa ficou vazia, sobraram saudade e tédio. A alagoana Roxinha, então com 59 anos, conseguiu ocupar o coração e o tempo com arte. Ao lado do marido, começou a desenhar em folhas de papel, depois nas paredes de casa e tomou tanto gosto pela coisa, que todo tipo de material foi transformado em tela. Até sucatas encontradas em um lixão.

O que era para ser uma “brincadeira”, ultrapassou os limites do povoado de Lagoa de Pedra, às margens do Rio São Francisco, e ocupa um espaço no Museu do Pontal, Rio de Janeiro. Inaugurada no sábado (6), trata-se da primeira exposição da artista.

“Eu fiquei sozinha com o meu marido e um filho dentro de casa. O filho saía de noite e ficávamos só os dois. E, aí, o marido disse assim: 'vamos desenhar?'. Eu disse que não sabia desenhar nada. E ele disse que a gente aprendia, para se entreter. Aí, eu consegui junto com ele. Toda noite, a gente desenhava. E a gente ria, porque pareciam duas crianças desenhando. Eu mostrava o que fazia, ele mostrava o que fazia, e a gente começava a rir”, conta a artista, hoje com 69 anos.

Setenta pinturas compõem a mostra Roxinha: uma vida de novela. O título cita uma das referências preferidas da artista: as histórias de amor que viu na TV. Traços, cores e diálogos são inspirados em cenas que ficaram guardadas na memória. Há, por exemplo, uma obra que retrata a novela infantojuvenil Malhação. Outra, sobre um casamento que aconteceu em O Cravo e a Rosa, pintada sobre o que sobrou de um televisor antigo de tubo.

O termo novela também representa a vida da própria artista, com diferentes tipos de emoções. Sejam elas difíceis, como o trabalho pesado e a distância dos filhos. Ou episódios românticos e bem-humorados. Momentos do cotidiano da família e do povoado também estão retratados nas obras de Roxinha, que já trabalhou no cultivo de macaxeira, milho e feijão, quebrou brita em uma pedreira local e varreu as ruas de Lagoa de Pedra.

Descoberta artística

O primeiro profissional do campo artístico a identificar o trabalho de Roxinha foi André Dantas. Ele é um dos curadores da mostra no Museu do Pontal e disse ter se encantado ao descobrir as produções da artista. Tanto que adquiriu várias delas e cobriu as paredes do espaço cultural que possui na Ilha do Ferro, em Alagoas.

“Quando conheci a Roxinha, não sei como explicar, mas foi amor à primeira vista mesmo, da maneira mais simples. Uma senhora que me recebeu com o coração aberto. Ao chegar na casa de Roxinha, não tinha nenhuma peça à venda. Mas tinha uma parede linda repleta de desenhos, de pinturas em azulejos, algumas esculturas. Era um universo mágico naquela residência. O que mais me chamou a atenção foi a paleta de cores, o tipo de ilustração e a espontaneidade dos desenhos”.

Angela Mascelani, diretora artística do Museu do Pontal, explica que, para entender o valor estético das pinturas, é preciso conectá-las com a vivência da artista. As experiências que ela acumulou, as perspectivas bem-humoradas sobre a vida rural e como ela desconstrói estereótipos sobre o papel da mulher na sociedade.

“Ela tem uma coerência estética inusitada, que, no meu ponto de vista, nasce de uma escassez. Porque ela não tem os materiais, ela desenha no papel, ela desenha na parede. E também não há os condicionantes como uma formação acadêmica, o aprender a desenhar na escola. Ela faz as obras dela com uma maior liberdade. Um tipo de liberdade que a gente não é capaz de traduzir inteiramente”.

Lucas Van de Beuque, diretor-executivo do Museu do Pontal, explicou que a descoberta do trabalho de Roxinha é resultado de um projeto que começou em 2020 com artistas populares de Alagoas e incluiu o desenvolvimento de um filme com eles.

“A gente começou a fazer um mergulho na arte de Alagoas. Em 2020, foi feita uma pesquisa e, em 2021, voltamos lá e filmamos os artistas. Eu acho que a mostra sobre a Roxinha evidencia, de uma forma muito interessante, a qualidade da arte popular no Brasil. E o quanto é importante a produção artística das pessoas que estão nesses lugares sociais”.

Serviço

O Museu do Pontal fica na Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca.

Horário: exposição aberta de quinta-feira a domingo, das 10h às 18h (o acesso às exposições se encerra às 17h30).

Ingressos: gratuitos ou com contribuição voluntária.

(Fonte: Agência Brasil)

A partir da semana que vem, o MIMO Festival leva música gratuita para três cidades brasileiras: São Paulo, entre os dias 12 e 14 deste mês, Rio de Janeiro, nos dias 16 e 17, e Itabira, em Minas Gerais, de 19 a 21 de maio. A programação especial vai comemorar os 20 anos do festival.

Nesse período, foram realizadas 57 edições em 12 cidades do Brasil e da Europa, com apresentação de 4 mil músicos. Os destaques do festival deste ano são Paulinho da Viola, Arnaldo Antunes & Vítor Araújo, a estadunidense Lakecia Benjamin, a banda congolesa Jupiter & Okwess e o inglês Don Letts.

A idealizadora é Lu Araújo, que, em 2023, resolveu organizar um festival que colocasse artistas para se apresentar em lugares reconhecidos como patrimônios culturais e históricos do país. É o caso das ladeiras de Olinda, em Pernambuco, sede da primeira edição. A programação leva sempre em conta a diversidade de músicos e estilos.

“Como é um evento gratuito, posso apostar muito mais em coisas não tão midiáticas, mas que são muito boas para o público. E essa experiência acaba sendo uma abertura de janelas para o público, que pode descobrir músicas além das que ouve na televisão, nas mídias sociais, nas rádios. E, além disso, conhecer culturas novas. Eu não tenho conhecimento de nenhum outro festival do Brasil que tenha trazido, em 20 anos, tantos artistas de tantos continentes diferentes”, disse Lu Araújo.

Desde 2003, o MIMO passou pelas cidades mineiras de Ouro Preto e Tiradentes; Rio de Janeiro e Paraty, no Estado do Rio, Recife, João Pessoa, São Paulo, Serra, no Espírito Santo, e São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Amarante e Porto, em Portugal, também receberam o evento. Entre centenas de concertos, destaque para nomes como Gilberto Gil, Tom Zé, Hermeto Pascoal, Emicida, Buena Vista Social Club, Madredeus, Ibrahim Maalouf, Toninho Horta, Chucho Valdés, Richard Bona, Egberto Gismonti, Chick Corea, Richard Galliano, Guinga, Isaac Karabtchevsky e Nelson Freire.

Além de música, o festival apresenta filmes e realiza workshops e debates com a presença do público. Uma ação paralela é a etapa educativa, em que, a cada edição, artistas convidados participam de aulas para crianças, jovens e estudantes de música. As atividades são gratuitas, e a organização do evento calcula que mais de 30 mil alunos tenham sido beneficiados até hoje.

“Claro que ninguém vai se formar em uma hora e meia ou duas horas de um workshop. Mas são artistas muito importantes, inspiradores, que se você conseguir sair com um elemento positivo daquela aula para o seu trabalho, já é válido. Todos os grandes nomes que passaram pelo festival ministraram aulas. Ter uma aula com Chick Corea, Philip Glass ou Herbie Hancock é um luxo”, disse Lu Araújo.

São Paulo

Na capital paulista, o MIMO Festival começa às 18h do próximo dia 12, na Arena B3, com apresentação do português Manuel de Oliveira. Às 21h, o Grande Auditório do Museu de Arte de São Paulo (Masp) recebe os argentinos do Piazzolla Octeto Electrónico, comandado por Nico Sorin. No dia 13, o Parque Villa-Lobos recebe shows da banda Jupiter & Okwess, da República do Congo, da saxofonista americana do jazz Lakecia Benjamin, dos ingleses Prince Fatty e Shniece Mcmenamin com o brasileiro Monkey Jhayam e o DJ inglês Don Letts, que vai fazer um set especial e apresentar o novo longa-metragem de sua autoria,  “O Rebel Dread”.

Haverá, ainda, concertos de Arnaldo Antunes, com o pianista Vítor Araújo, de Lucinha Turnbull e do cabo-verdiano Mario Lucio & Os Kriols. No domingo do Dia das Mães, a edição paulista do evento vai ser encerrada no Parque Villas-Lobos, com apresentação de Paulinho da Viola.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, o MIMO é em um único dia: 16 de maio, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, na Barra da Tijuca. As apresentações serão na Sala Eletroacústica, no Teatro de Câmara e na Grande Sala. Entre as atrações, Lakecia Benjamin, Mario Lucio & Os Kriols, Bruno Capinan, Jupiter & Okwess, Manuel de Oliveira, Don Letts e o Piazzolla Octeto Electrónico por Nico Sorin.

Além da música, haverá mostra de cinema no dia 17, na Estação NET Botafogo, com a exibição dos filmes As canções de amor de um bicha velha, do diretor André Sandino Costa, e Rebel Dread, de William e Badgley.

Itabira

A cidade natal do poeta Carlos Drummond de Andrade será sede do MIMO de 19 a 21 de maio. Os shows serão no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade e na Concha Acústica e o concerto do violonista português Manuel de Oliveira, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

As principais atrações do MIMO em Itabira serão Arnaldo Antunes e Vítor Araújo, Simone Mazzer, Don Letts, Jupiter & Okwess e o grupo Gilsons, e a Orquestra de Câmara da Fundação Carlos Drummond de Andrade.

A programação completa e os locais dos shows estão disponíveis no site do evento.

(Fonte: Agência Brasil)

Tina Turner no MIS

Em 1988, o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, reuniu um dos seus maiores públicos. Mais de 188 mil pessoas estiveram no local para presenciar o show de uma artista internacional, o que colocou o evento no livro dos recordes. A artista que quebrou essa marca, alcançando o maior público para um show solo foi Anna Mae Bullock, mais conhecida como Tina Turner.

Dona de voz potente e única e ritmo frenético, Tina Turner fez história na música internacional. Com quase 200 milhões de discos vendidos e 12 Grammys, ela é uma das cantoras de maior sucesso de todos os tempos, tendo sido considerada a rainha do rock. Criou um estilo único de se vestir e de se apresentar nos palcos, e seu sucesso se estendeu para além da música:  passou a lançar moda e também atuou em diversos filmes, como Mad Max.

O sucesso da cantora sempre foi acompanhado pelas lentes de diversos fotógrafos. E, agora, as imagens produzidas por quatro desses profissionais chegam ao Brasil e estão expostas no Museu da Imagem e do Som (MIS), na Avenida Europa, em São Paulo. A mostra Tina Turner: uma viagem para o futuro fica em cartaz até o dia 9 de julho.

“A Tina Turner é um dos ícones do século XX. Entre o fim dos anos 80 e início dos anos 90, Com certeza, foi a artista mais famosa e mais relevante do mundo”, disse André Sturm, diretor-executivo do MIS-SP.

“Ela é uma mulher negra que, aos 40 anos, se reinventou de uma maneira feminina, sexy, cheia de energia, de suor e de felicidade e com músicas muito potentes. Quem não a conheceu, terá aqui a chance de se empolgar com essa mulher extraordinária. E temos a sorte de ter fotógrafos que foram muito próximos da Tina e que conseguiram captá-la em momentos que a gente não teve. Não são apenas fotos de palco, mas de bastidores também”, acrescentou.

“Essa exposição chega para reverenciar a trajetória de uma mulher potente, forte e exemplo para toda uma geração. E também para trazer esse legado para uma galera que ainda não a conhece”, ressaltou Lia Vissotto, correalizadora da exposição.

As fotos, que nunca haviam sido expostas no Brasil, foram produzidas por Bob Gruen, Ebet Roberts, Ian Dickson e Lynn Goldsmith. São 120 imagens da rainha do rock, que mostram a cantora  não só nos palcos, mas também em sua difícil vida privada.

Tina Turner no MIS

“A exposição da Tina Turner é como uma oportunidade de você estar em um show dela. A maior parte  das imagens foi feita no palco. E o palco é o espaço de criação dela, de liberdade. Foram feitas por fotógrafos do mundo da música e do mundo do rock que a acompanharam por um período muito grande. São fotos que trazem outras perspectivas, outras possibilidades e te deixam muito perto dessa mulher que é um ícone”, afirmou Adriana Couto, uma das curadoras da exposição, em entrevista à Agência Brasil.

A mostra reúne fotografias históricas, conteúdos audiovisuais e instalações apresentando o início da carreira de Tina Turner, desde a década de 60 até o fim dos anos 90. Nascida em 1939, no conservador estado do Tennessee, nos Estados Unidos, ela iniciou sua carreira em 1957, sob o nome de Little Ann, ao lado de Ike Turner, com quem foi casada entre 1962 e 1978.

O nome pelo qual ficaria mundialmente conhecida só surgiu em 1960, com o lançamento do single A Fool in Love. Mas somente 24 anos depois, já divorciada de uma relação extremamente abusiva com Ike Turner, é que Tina ganhou o seu primeiro Grammy.

Nichos

A mostra foi organizada em torno de quatro temas principais relacionados à vida de Tina: sua carreira musical, o poder feminino, sua participação no cinema e seu estilo único refletido nos figurinos e penteados emblemáticos.

“As imagens não foram separadas de forma cronológica. Elas foram separadas em nichos. Colocamos no poder feminino esse lugar de ver a Tina como um ser global, como uma mulher que tinha que romper muitas barreiras por ter vivido naquela época. Sendo uma mulher negra, nascida em 1939, ela viveu toda a sua juventude dentro da segregação racial americana. Então, aqui vemos o poder dessa mulher em transformar essas realidades”, disse a curadora.

“Temos também muitas fotos de performances em shows. A carreira dela começou com o Ike Turner. Depois da separação, ela seguiu carreira solo e, nessa carreira, ela alcançou o estrelato, já aos 44 anos. Hoje falamos em etarismo e a Tina Turner conseguiu romper isso sem ter feito a discussão, mas trazendo o tema para os dias atuais. E em relação à violência doméstica, ela conseguiu falar sobre isso em 1981, quando ninguém falava”, explicou Adriana.

Tina Turner no MIS

Em um dos espaços produzidos especialmente para a mostra, é possível assistir à apresentação histórica de Tina Turner no Maracanã. “Temos uma tela de led gigante com muitos momentos da Tina em shows para as pessoas se sentirem no palco. E, para finalizar, temos a chance de ver, em uma tela maior, o show que ela fez no Brasil, em 1988, no Rio de Janeiro, que foi recorde de público. É o recorde, ainda hoje, de uma artista solo mulher, com mais de 188 mil pagantes”.

A exposição traz também fotos de bastidores, com Tina ao lado de figuras emblemáticas do mundo musical como David Bowie, Mick Jagger e Keith Richards. Em um outro nicho, são apresentadas fotos de sua vida pessoal. “Tem uma outra possibilidade na exposição que é chegar mais perto da Tina na vida íntima, que é algo muito difícil, porque ela sempre esteve em cima do palco. Aqui na exposição há imagens da Tina fora do palco em momentos da família”, disse Adriana.

Para os visitantes que queiram se sentir um pouco como a cantora, o MIS produziu um espaço onde será possível vestir uma peruca e usar um microfone para imitar a estrela do rock.

“Tina Turner tem algumas marcas que fazem dela quem é. No segundo momento da carreira, nos anos 80, ela deixou de usar o cabelo totalmente solto e comprido, para repicá-lo. Esse é um dos cabelos mais icônicos mundialmente. Ela sempre foi uma mulher que estava no palco dançando e, no início de sua carreira, ela tinha que pensar em suas roupas. Ela desenhava e costurava suas roupas, costurava as perucas, fazia as coreografias, se maquiava. Depois, ela foi tendo mais ajuda, mas você começa a perceber que ela é uma mulher que tomou conta de sua própria imagem. Ela sabe que a imagem é um poder. A partir da imagem que ela projeta, ela pode exalar potência”.

A entrada no MIS é gratuita às terças-feiras. Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no site do evento.

(Fonte: Agência Brasil)

Aspectos da arquitetura histórica e de manifestações da cultura popular fazem parte de 14 fotografias da exposição “Olhares”, inaugurada na manhã dessa sexta-feira (5), no Espaço Ilzé Cordeiro, no Centro Cultural do MP-MA, em São Luís. As imagens ficam expostas até o dia 31 de maio e compõem o trabalho do promotor de Justiça e fotógrafo Júlio Magalhães.

Júlio Magalhães

Inspiradas na obra “Os Tambores de São Luís”, clássico do escritor Josué Montello publicado em 1975, as fotografias também compõem o livro “Tambores”, publicação coletiva do Foto Clube Poesia de Olhar.

Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Pedreiras, Júlio Magalhães sempre teve contato com o universo da fotografia e passou a se dedicar à captura de imagens, de forma mais efetiva, a partir de 2017. “Comecei a fotografar no ano de 2000, com as máquinas analógicas, e, entre idas e vindas, por uma série de questões, acabei parando e retomei em 2017”, relembrou.

Magalhães explicou que as imagens foram captadas utilizando uma variedade de técnicas fotográficas e de pós-produção, a exemplo da dupla exposição. “Essa imagem do Museu Histórico e Artístico com a deusa é uma dupla exposição feita diretamente na câmera. Ela não é uma colagem. Temos também imagens em baixa velocidade, colagens, foco seletivo, dentre outras técnicas”.

Público prestigiando a abertura

Todas as fotografias estão à venda. O dinheiro será destinado para ações das secretarias municipais da Mulher de Trizidela do Vale e Pedreiras. As cidades foram atingidas pela cheia do Rio Mearim e têm várias famílias desabrigadas. O promotor de Justiça explicou, ainda, que as obras não vendidas também serão doadas para as referidas secretarias para serem destinadas a ações de projetos de assistência social.

Integrantes do MP-MA

O analista ministerial e curador da exposição Francisco Colombo destacou a qualidade dos trabalhos. “Temos uma exposição com imagens belíssimas. Podemos perceber a sensibilidade do fotógrafo, traduzida no respeito ao retratar as pessoas e suas memórias afetivas”.

Francisco Colombo destaca a sensibilidade do fotógrafo

Para o diretor da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Carlos Henrique Vieira, a exposição “Olhares” é uma declaração de amor a São Luís e ao Maranhão em forma de arte. “Esse trabalho pode inspirar os estudantes a amar, respeitar e cuidar do nosso patrimônio”.

Carlos Henrique Vieira

A diretora da Escola Superior do MP-MA, Karla Adriana Vieira, e a administradora do Centro Cultural, Dulce Serra, também estiveram presentes no dispositivo de honra da solenidade de abertura.

(Fonte: MP-MA)

Com a confiança elevada por grandes resultados durante toda a temporada de 2023, a nadadora maranhense Sofia Duailibe vive a expectativa por mais uma importante competição. A atleta da DM Aquatic, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, vai disputar as provas de 2,5km e 5km na sexta etapa da Copa Brasil de Águas Abertas, evento organizado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), com provas realizadas no fim de semana, em Maceió (AL).

Antes de mais uma etapa da Copa Brasil, Sofia Duailibe brilhou na Copa Norte de Natação / Troféu Leônidas Marques, que foi realizada entre 27 e 30 de abril, em São Luís. A nadadora maranhense conquistou 10 medalhas na categoria Infantil 1 da competição regional: foram cinco ouros nas disputas dos 200m costas, 400m livre, 800m livre, 1.500m livre e 2,5km (águas abertas), quatro pratas nos 50m costas, 100m costas, 200m livre e 200m medley, e um bronze no revezamento 4x50m livre misto.

Bons resultados

Sofia Duailibe também se destacou nas últimas etapas da Copa Brasil de Águas Abertas. Na etapa de Porto Seguro, realizada entre os dias 14 e 16 de abril, a atleta da DM Aquatic garantiu dois títulos da categoria Infantil 1 e um vice-campeonato geral com ótimos desempenhos nas provas dos 2,5km e 5km.

Em março, Sofia Duailibe sagrou-se campeã geral feminino na prova de 1,5km e ficou com o vice-campeonato geral feminino nos 2,5km da etapa de Porto Alegre (RS) da Copa Brasil, além de faturar os títulos das categorias Geral e Infantil 1 nas provas de 1,5km e 2,5km da etapa de Petrolina (PE).

Os troféus conquistados nas três etapas da Copa Brasil em 2023 reforçam o excelente momento de Sofia Duailibe no cenário nacional da natação. No ano passado, ao disputar a etapa de Brasília da Copa Brasil de Águas Abertas, Sofia foi campeã da categoria Petiz 2 nas provas dos 1,5km e 2,5km e ficou na terceira posição da categoria Geral nos 1,5km.

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ela ainda conta com os apoios da DM Aquatic e do Colégio Literato.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O surfista maranhense Kadu Pakinha, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, está preparado para mais um desafio na temporada de 2023. Determinado a aumentar sua coleção de conquistas, o jovem atleta tem presença confirmada na competição da categoria Sub-16 Masculino do Grumari Masters, que será realizado neste fim de semana, na Praia de Grumari, no Rio de Janeiro.

A disputa do Grumari Masters será o último grande teste de Kadu Pakinha antes de um dos principais eventos do ano: a primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, que ocorre entre os dias 11 e 14 de maio, na Praia do Borete, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca (PE).

Em busca de novas experiências e de desenvolvimento no esporte, Kadu Pakinha vai passar a temporada de 2023 no Rio de Janeiro, com uma intensa rotina de treinamentos no Recreio dos Bandeirantes. Em sua primeira competição no Rio, em fevereiro, o jovem maranhense atingiu as quartas de final nas categorias Sub-16 e Sub-18 do Quissamã Pro-Am 2023, na Praia Barra do Furado, em Quissamã.

Kadu Pakinha mira uma temporada repleta de títulos após um 2022 histórico, com destaque para a participação no Campeonato Maranhense de Surf, onde foi campeão na categoria Sub-16 e garantiu a terceira colocação na categoria Open.

Na última temporada, Kadu também chegou às quartas de final do Iguape Pró, do Maresia Ondas do Futuro e do Circuito Caucaia, além de representar o Maranhão nas categorias Sub-14 e Sub-16 do Circuito Brasileiro de Surf de Base. Por causa dos grandes resultados durante todo o ano, Kadu Pakinha foi eleito o melhor atleta de surf na 18ª edição do Troféu Mirante Esporte, maior premiação esportiva do Estado.

(Fonte: Assessoria de imprensa)