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Ganhar eleições não é fácil. Fácil é perdê-las. Neste caso, para que tudo dê certo e se perca uma eleição, o candidato deve contratar auxiliares mais ou menos medíocres e medrosos. Gente de personalidade bissexta, cambiante, furta-cor, mimética, camaleônica. Auxiliares que funcionem no máximo como assessores, jamais como consultores.

O assessor tem com o candidato uma relação de hierarquia. O consultor, de parceria.

O assessor faz o que o candidato manda. O consultor manda o candidato fazer.

O assessor obedece, de olho na contraprestação salarial. O consultor recomenda, de olho no resultado eleitoral.

Assessores trabalham na campanha do candidato. Consultores trabalham o candidato na campanha.

O assessor pensa numa campanha para o candidato. O consultor pensa numa campanha para um Governo.

Para o assessor, toda campanha é uma coisa só, uma atividade técnica, uma relação profissional com o candidato. O consultor vai mais além: a campanha é um processo ético-político, é parte de um plano governamental, uma relação contratual com o eleitor – o que for prometido hoje deve ser realizado amanhã.

Para candidato que quer perder, eleição é guerra e adversário é inimigo. Por isso não tem cocorocó nem bico de pato: vai logo mandando brasa. Afinal, o único jeito de fazer gol é partindo pro ataque. Despacha assessores-perdigueiros para farejar podres dos adversários. Se não encontrar, melhor ainda: inventam-se os podres. Mentira pega fácil: basta ser dita com solenidade ou, de outra forma, com simplicidade, como quem não quer nada. Mentira eleitoral é semente boa, embora fraca: dá frutos rapidinho e, convenientemente, dura só o período de campanha, embora permaneça plantada na memória e no coração do adversário, que pode regá-la com lágrimas, sangue, suor e, muitas das vezes, bebida.

Candidato que quer perder eleição considera-se órfão e solteiro. Assim, para ele, adversário também não tem pai nem mãe, nem mulher ou filhos, parente ou aderente. E, se tem, não merecem respeito também. Pelo efeito osmose, se o adversário não presta, igualmente não prestam os que dele derivam ou que em volta dele gravitam. São farinha de um mesmo saco. Rapa do mesmo tacho. Gatos do mesmo saco. Banha do mesmo toucinho. Trechos do mesmo mau caminho. Pedras do mesmo embornal. Grãos do mesmo sal. Etcétera e coisa e tal.

Candidato que quer perder eleição vai pra tevê e “bota quente” nos adversários. Quer ocupar todo o horário. Fala de tudo e de todos – e fala mal e taca o pau: o eleitor, afinal, quer mais “pimenta” no programa eleitoral.

Candidato que quer perder eleição não apresenta plano nenhum ou apresenta logo todos. Enche o eleitor ou de promessas vazias ou de propostas vadias.

Candidato que quer perder eleição fica doido pra dar uma de vítima. Torce pra que lhe dirijam acusações, calúnias, injúrias, difamações. E se os adversários não fizerem isso por ele, não tem nada, não: na calada da noite, ele se fará essa imolação, para, nos dias seguintes, em ressurreição, e escondendo toda a sua manha, dizer-se indignado ou penalizado com o baixo nível da campanha.

Candidato que quer perder eleição autoriza ou faz vista grossa para auxiliares que espalham boatos, criam fatos e perturbam os atos e pronunciamentos dos adversários. E, intimamente, torce para que, pelo menos, um desses auxiliares leve um soco na cara, um chute nos ovos ou um tiro nos peitos, e a Polícia, daquele jeito, entre na estória. E aí já será a glória – e, supõe, a quase vitória.

Candidato que quer perder eleição pede depoimento até de ex-namorada, com quem o rival deu uma brochada. Ou uma mãe sumida e um filho não assumido. Qualquer coisa vale a pena, embora a alma não seja pequena: campanha não tem alma. Só corpo a corpo.

Candidato que quer perder eleição aumenta os defeitos e reduz os feitos dos adversários. É um cientista maluco: com microscópio ajustado, enxerga monstros em coisas minúsculas. Ou, com binóculo invertido, vê pequena uma grande coisa ou causa.

Candidato que quer perder eleição age rápido e contrata uma ameaçazinha de morte para si mesmo, na hora certa, ou um tiro de festim incerto, para garantir o destaque na Imprensa e inviabilizar outras explorações de ameaças pelos adversários. Muda de telefone. Desautoriza a Companhia a fornecer o número. Pede garantias de vida. Acompanhamento policial. Vigilância ostensiva na residência. Se colar, até presença do Exército. Vai com ar grave à televisão e denuncia e desafia, clama, reclama, proclama e conclama o eleitor para, juntos, acabarem de vez com essa corja, súcia, que pretende instalar-se em posições políticas de destaque e, durante o mandato, enriquecer-se mamando nas tetas do Poder, nas burras do Erário, dinheiro público, dinheiro do contribuinte, que é você, cidadão.

Como se nota, são muitos os jeitos e estilos para se perder uma eleição. Portanto, eleitor, se o seu candidato está cometendo algum desses pecados (e outros mais), você já sabe o que ele quer: perder a eleição. Então, “fiat voluntas tua” – faça a vontade do seu candidato: não vote nele.

Se os candidatos não prestam e perderam a moral, o eleitor – pelo menos este – tem de conservar sua dignidade pessoal.

Por isso, eleitor, vote, vote como quem dá uma porrada.

Pois, ao que parece, só assim a baixaria será castigada.

* EDMILSON SANCHES

(Texto escrito e publicado na Imprensa na década de 1980. Em que os políticos mudaram nos últimos 40 anos?)

Passamos por vários momentos... situações que deixam marcas... ensinamentos... E, às vezes, não percebemos ou não valorizamos... Há justificativas para tudo... Mas...

Tivemos a oportunidade de encontrar uma pessoa em nossa caminhada... um ser simples, humilde... E, com o passar dos dias, meses, anos... aprendemos a admirar... escutar/ouvir histórias... `despertando interesse em continuar aproveitando a sua companhia... viajamos juntos – algumas vezes... boa companhia...

Além de escutar/ouvir histórias, as pessoas, principalmente os parentes mais próximos, acrescentavam outras histórias... ele sendo o centro das atenções...

Bem... hoje, recebemos a notícia... “Vovô nos deixou...” Pensei... intimamente... “Não me despedi...” Ele nem avisou que... Como ele era apressado! Gostava de almoçar sempre às 11 horas... agoniado... Acreditamos que, nesta manhã de quarta-feira (7/10), apressou-se... adiantou o relógio... Ainda não eram 11 horas...

Acreditamos que ele foi ao encontro de mais uma curica...

Até mais...

As cientistas Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna venceram o Prêmio Nobel de Química de 2020 pelo desenvolvimento de um método de edição de genoma, informou, hoje (7), a Real Academia Sueca de Ciências, que concede a premiação.

"Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna descobriram uma das principais ferramentas da tecnologia genética: a tesoura genética CRISPR/Cas9", disse a Real Academia ao anunciar o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a US$ 1,1 milhão.

"Essa tecnologia teve um impacto revolucionário na vida das ciências, está contribuindo com novas terapias para o câncer e pode tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias".

Charpentier, que é francesa, e Doudna, norte-americana, se tornaram a sexta e a sétima mulheres a vencerem um Nobel de Química, juntando-se a nomes como Marie Curie, que venceu em 1911, e mais recentemente Frances Arnold, em 2019.

Mantendo a tradição, o prêmio de Química é o terceiro Nobel anunciado todos os anos, após os de Medicina e de Física.

Os prêmios por conquistas nas áreas de ciências, literatura e paz foram criados e financiados pelo empresário sueco e inventor da dinamite Alfred Nobel e são entregues desde 1901, com o prêmio para a Economia vindo depois.

Como em outras áreas, a pandemia do novo coronavírus reformulou o Nobel deste ano, com eventos tradicionais, como um grande banquete, cancelados ou transformados em “on-line”, enquanto as pesquisas sobre a covid-19 – especialmente a busca por uma vacina – dominaram os holofotes científicos.

(Fonte: Agência Brasil)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) concedeu, nessa terça-feira (6), uma liminar que suspende por tempo indeterminado o retorno das aulas presenciais na rede estadual. A decisão atende a mandado de segurança impetrado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

De acordo com a decisão do desembargador Pedro Carlos Bitencourt Marcondes, a volta às aulas está suspensa até que o Estado seja capaz de cumprir com as necessidades mínimas para garantir a segurança dos profissionais de educação em relação à covid-19.

“Infelizmente, ainda não existem vacinas ou medicamentos comprovadamente hábeis para combate do vírus e, a despeito dos informativos disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde, que apontam para uma provável estabilização da pandemia no Estado, os números de casos de contaminações e óbitos continuam a crescer a cada dia, conforme se depreende dos boletins epidemiológicos divulgados pelas autoridades sanitárias competentes”, destacou o desembargador.

Segundo o magistrado, até o momento, a única medida eficaz no combate à pandemia do novo coronavírus ainda é o distanciamento social.

“[O retorno às aulas resulta] no deslocamento e aglomeração de inúmeras pessoas, causa sérios riscos à vida e saúde dos profissionais, alunos e de suas respectivas famílias. Porquanto, face à indisponibilidade de medicamentos e vacinas específicas que curem e impeçam a transmissão do novo coronavírus, a única medida eficaz existente para o combate à pandemia ainda é o distanciamento social”, ressaltou Bitencourt Marcondes.

Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação, a retomada das aulas presenciais submeteria os profissionais da educação, estudantes e toda a comunidade escolar a grave risco de contaminação e de vida, tendo em vista o alto nível de transmissão da doença e o quantitativo de casos e óbitos já confirmados.

O sindicato destaca que ainda não há dados que indiquem redução de contágio pela doença ou estabilização e redução do número de mortes para autorizar o retorno das atividades presenciais com a devida segurança.

Secretaria destaca protocolo

A Secretaria de Educação informou, por meio de nota, que ainda não foi notificada oficialmente sobre a decisão liminar do TJ-MG.

“A SEE/MG ressalta que, para o retorno das atividades presenciais, foi criado um protocolo sanitário pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e que, na rede pública estadual de ensino, as recomendações e orientações contidas no documento serão obrigatoriamente aplicadas”, diz a nota.

A secretaria ressalta que, antes do retorno presencial dos estudantes na rede estadual, está sendo aplicado nas escolas, desde segunda-feira (5), um “checklist” do protocolo sanitário para reforçar a segurança de servidores, alunos e comunidades escolares.

“O ‘checklist’ será finalizado, assinado pelos diretores e validado pelos inspetores escolares do Estado até o dia 9 de outubro, com o objetivo de garantir a disponibilidade de álcool, sabonete líquido e máscaras, EPIs [equipamentos de proteção individual] para funcionários, bem como a organização das escalas, considerando os parâmetros de distanciamento”, acrescenta a nota.

Retorno

A retomada das aulas presenciais estava prevista para o dia 19, restrita aos alunos do 3º ano do ensino médio da rede pública estadual de educação. De acordo com o protocolo adotado pelo governo mineiro, o retorno seria realizado de forma gradual, apenas nos municípios localizados na onda verde do plano Minas Consciente, e que tivessem autorização das prefeituras para ofertar atividades presenciais.

Segundo a Secretaria de Educação, o atendimento dessa etapa da educação básica foi considerado prioridade por causa da aproximação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A aplicação das provas foi adiada por causa da pandemia do novo coronavírus e remarcada para os dias 17 e 24 de janeiro, na sua versão impressa. A versão digital do exame será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. [

Pelo protocolo de retorno, a presença dos alunos nas escolas será optativa, e a decisão será das próprias famílias. Quem preferir não frequentar as atividades presenciais não terá falta computada ou perderá o dia letivo. Para os alunos que não comparecerem, será mantido o Regime de Estudo não Presencial.

(Fonte: Agência Brasil)

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“Um dia, ainda que regada a sangue de vítimas e lágrimas de parentes, haverá de brotar uma árvore em cujos galhos haverão de ser enforcadas as omissões de todas as autoridades omissas e o mal de toda gente assassina, que ganha a vida fazendo perder outras vidas”.

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Era manhã cedinho, pouco mais das seis horas do dia 6 de outubro de 1993. Na visita habitual que fazia ao Mercadinho Bom Jesus, próximo à sua residência, na Rua 15 de Novembro, hoje Avenida Frei Manuel Procópio, o imperatrizense Renato Cortez Moreira não iria encontrar apenas os produtos e os velhos conhecidos.

Aos 59 anos, 3 meses e 14 dias, ali, em uma esquina, sua vida encontraria também a morte.

Repentina, brutal, covarde, a morte de Renato Moreira, à época exercendo pela segunda vez as funções de prefeito de Imperatriz, foi seguida de um segundo crime, que se arrasta há 27 anos: a não-solução completa e definitiva de seu assassinato e a consequente prisão e cumprimento de pena de todos os envolvidos, em especial os mandantes.

Renato nasceu em 22 de junho de 1934. Foi desportista (ajudou a fundar o Renner, clube de futebol). Foi de entidades de serviços (um dos fundadores da Loja Maçônica Firmeza e Humanidade e membro do Rotary Club). Foi promotor público, coletor, chefe da Receita Federal.

Foi o primeiro prefeito da década de 1970. Eleito novamente, assumiu em 1993. Não terminou nem o primeiro ano de mandato: a pistolagem e outros interesses escuros, escusos, terminaram sua vida.

Por ironia – trágica – do destino, Renato Moreira foi morto na esquina da Rua Bom Jesus com a antiga Rua 15 de Novembro, próximo ao Mercadinho Bom Jesus, o primeiro mercado municipal de Imperatriz, que ele próprio, Renato, em 1971, havia reconstruído e ampliado. Nas décadas de 1950 e 1960, o Mercado, além de local de venda de aves e de carnes bovinas, suínas e caprinas, era ponto de encontro de sertanejos e agricultores para a venda de cereais e produtos da região. Era, para a época, um centro comercial, que dispunha também de pequenas mercearias e de quiosques onde se vendia a boa comida caseira.

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No primeiro mandato de Renato Cortez Moreira, a bala matou-lhe seu vice-prefeito, o piauiense Dorgival Pinheiro de Sousa, em 12 de novembro de 1971, três dias após completar 32 anos. Dorgival, comerciante, foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz e foi membro do Rotary Club e da maçonaria.

No segundo mandato de Renato Cortez, foi ele próprio, prefeito, o atingido mortalmente.

Um dia, ainda que regada a sangue de vítimas, lágrimas de familiares e perplexidade de amigos, haverá de brotar uma árvore em cujos galhos haverão de ser enforcadas as omissões de todas as autoridades omissas e o mal de toda gente assassina, que ganha a vida fazendo perder outras vidas.

Os restos mortais de Renato Moreira jazem inertes no túmulo, mas sua memória ainda não repousa em paz...

* EDMILSON SANCHES.

FOTOS:
1) Renato Cortez Moreira;
2) com seu vice, Salvador Rodrigues de Almeida, no primeiro ano de mandato (janeiro/outubro de 1993). Salvador faleceu em 10/1/2019;
3) com seu vice, Dorgival Pinheiro de Sousa, mandato de janeiro de 1970 a janeiro de 1973;
4) e o Mercadinho Bom Jesus, ainda no início da década de 1960.

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Recentemente, foi inaugurado um belíssimo espaço na cidade de São Luís em razão de seu aniversário de 408 anos: a Praça dos Poetas, situada na esquina da Av. Pedro II com a famosa Rua Montanha Russa (ou Rua Newton Bello). A obra foi entregue pelo governo do Estado do Maranhão com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o PAC Cidades Históricas, do governo federal/Iphan (fonte: “site” da Secretaria de Cultura), e a ação faz parte do Programa Nosso Centro, que, por sua vez, integra toda uma ideia de revitalização do nosso Centro Histórico, e nós sabemos o quanto precisamos de ações desse tipo, abrindo mais espaços públicos que exaltem nossa cultura.

A praça homenageia 10 grandes poetas da Literatura Maranhense, que alcançaram reconhecimento dentro e fora de nosso Estado e que pertenceram a épocas distintas: Ferreira Gullar, Catulo da Paixão Cearense, Nauro Machado, Sousândrade, Bandeira Tribuzzi, José Chagas, Gonçalves Dias, Maria Firmina dos Reis, Dagmar Desterro e Lucy Teixeira. Como crítica literária e pesquisadora, questiono dois fatos: 1) qual a razão do poeta Nascimento Morais Filho ter sido excluído desse rol? 2) por que se usou uma imagem de Maria Firmina dos Reis diferente daquela que se encontra forjada em busto na Praça do Pantheon?

Omissão ou ignorância, pergunto-me eu, no auge do século XXI? Não conheço as respostas para as perguntas que fiz, mas apresento fatos. Então, vamos a eles. Não há como desvincular o nome do poeta e pesquisador Nascimento Morais Filho da história do Maranhão. Ponto. Simples assim. Ele foi um homem que doou seu tempo e recursos pessoais à pesquisa e ao resgate de importantes nomes das nossas Letras, a exemplo de Maria Firmina dos Reis e Estevão Rafael de Carvalho. Sem suas pesquisas, viagens ao interior do Maranhão, esforços coletivos e infinitas coletas e análises de textos e documentos primários que se encontravam dentro da própria Biblioteca Pública Benedito Leite nada do que se sabe hoje sobre Maria Firmina dos Reis seria possível ou sequer imaginado. Muitos e vários pesquisadores dessa autora recorreram a ele na década de 1980; eu vi isso, era uma menina e já entendia a importância que um homem como Nascimento Morais Filho tinha para o Estado do Maranhão.

Seu livro-pesquisa “Maria Firmina – Fragmentos de uma vida” (1975), lançado à época em grande estilo, financiado pelo então governo Nunes Freire, envolveu muitos e grandes esforços. Não, eu não tinha nascido ainda para testemunhar isso, mas existem fotos e documentos em jornais que atestam tudo isso, o que torna os fatos e atos públicos e notórios. No entanto, o que me chama a atenção é a tentativa de alguns pesquisadores atuais de renegar a grande pesquisa elaborada por Nascimento Morais Filho e, consequentemente, a imagem do busto de Maria Firmina dos Reis, a qual foi reconstituída por meio de relatos orais dos filhos de criação da autora (d. Nhazinha Goulart e sr. Leude Guimarães) e de outros remanescentes vimarenses que conviveram com a Mestra Régia. Eles conversaram com Nascimento Morais Filho e deram liberdade ao escultor Flory Gama para que concebesse sua criação. E todo esse processo consta no livro, do qual extraio o seguinte trecho:

“Nenhum retrato deixou Maria Firmina dos Reis. Mas estão acordes os traços desse retrato falado dos que a conheceram ao andar pelas casas dos 85 anos: rosto arredondado, cabelo crespo, grisalho, fino, curto, amarrado na altura da nuca; olhos castanhos-escuros, nariz curto e grosso, lábios finos, mãos e pés pequenos, altura 1,58m (mais ou menos), morena.” (MORAIS FILHO, 1975, p.226).

Deduzo, então, que alguns pesquisadores atuais estão reconstituindo a imagem de Maria Firmina dos Reis também via relatos orais; daí, a atual imagem também ser fruto de novas interpretações e concepções. A diferença é que Nascimento Morais Filho, em 1970, falou com pessoas que, de FATO, conviveram com a autora. Pela lógica, não deveria, então, sua pesquisa ser mais considerada? Não existe nenhuma pesquisa sobre Maria Firmina dos Reis atual séria que não tenha como base e referência o livro “Maria Firmina – Fragmentos de uma vida” (1975), disponível na Biblioteca Pública Benedito Leite ou perdido nas prateleiras de algum sebo ao redor do país. Nenhuma pesquisa surge do nada e, no momento, é bem difícil “reinventar a roda”. É muito fácil acusar, questionar, renegar e desautorizar alguém, principalmente um grande pesquisador, após sua morte. A única intenção de Nascimento Morais Filho com uma pesquisa que demandou 10 anos de sua vida converge com o homem ético que ele era: fazer com que os maranhenses não se esqueçam de seus filhos ilustres, principalmente no caso de Maria Firmina dos Reis, que era mulher e negra, portanto facilmente excluída do rol de reconhecimento canônico.

Quanto à exclusão ou omissão de Nascimento Morais Filho como poeta no espaço da Praça dos Poetas, questiono: por que não incluíram, ao menos, um poema de seu livro “Azulejos”, que fala sobre infância, sonhos, brincadeiras de rua, costumes maranhenses, família, sobrados e azulejos, tudo isso no nosso tão peculiar linguajar?

“ah! se eu fosse seu josé!… / se eu fosse seu josé, / não vendia o camarão…e nem os bombons / que ele tem lá na quitanda dele!… / eu comia era tudinho!…”

Ou um poema que exalte a liberdade e a luta do povo, algo tão subestimado nos dias de hoje:

“Poetas, meus irmãos, acompanhai meu grito! / Eu sou o sofrimento dos sem nome! Eu sou a voz dos oprimidos! / […] Eu prego a rebeldia estoica dos heróis / e o Evangelho – a Liberdade!” (do poema “Evocação”, 1955)

É papel da Crítica Literária pesquisar e resgatar nomes e obras, enquanto lê e estabelece novos parâmetros de julgamento. A função do crítico literário não é fazer exatamente novas e grandiosas descobertas, em especial eu nem tenho toda essa vaidade. Mas, para além de tudo isso e vivendo num país e Estado em que nossa memória é tão fraca e pouco cultivada, faz-se mais do que necessário, urge mesmo que o crítico literário e aqueles que realmente se importam com a Literatura (com letra maiúscula mesmo, porque aqui não tem achismo) resgatem continuamente tudo o que NÃO se é dito ou escrito para que, pelo menos a geração atual (a minha) e a futura não se torne omissa ou ignorante. É preciso celebrar MAIS os filhos desta terra, aqueles que ficaram, lutaram e produziram de fato. Por isso defendo o amplo legado de Nascimento Morais Filho.

* Natércia Moraes Garrido – crítica literária, professora universitária e doutoranda em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP. Autora do livro “A poética modernista em Azulejos de Nascimento Morais Filho” (Goiânia: Ed. Espaço Acadêmico, 2019).

Edmilson Sanches

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Até a próxima semana, devem estar impressos os novos livros do jornalista, administrador, consultor e palestrante Edmilson Sanches. Um livro é técnico, sobre Administração Pública, e três sobre assuntos da História e Cultura maranhenses (veja abaixo). A Editora Estampa entrega esta semana, em São Luís, parte da tiragem de três das quatro novas obras, cujos exemplares serão, em breve, enviados pela Secretaria de Educação do Maranhão para escolas estaduais e outros órgãos públicos. Os livros serão vendidos a 35 reais a unidade (50 reais, com despesas de embalagem e remessa pelos Correios, com número de registro rastreado via “site” dos Correios). Interessados podem fazer reserva pelo WhatsApp / celular (99) 98405-4248 ou por “e-mail”: [email protected]. São estes os novos livros:

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A CANÇÃO DO BRASIL

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
[...]

“A CANÇÃO DO BRASIL”, provavelmente o primeiro livro brasileiro a fazer resgate sobre a importância, influência e impacto da poesia “Canção do Exílio”, do poeta maranhense Gonçalves Dias, em autores na Literatura Brasileira e de Língua Portuguesa.

Por que a “Canção do Exílio” é ou tornou-se tão popular? O que nela há que leva outros escritores, poetas, autores a apropriarem-se honrosa e honradamente, humilde e humoradamente do título e dos versos dela em títulos e em versos deles?

Livros de poesia e prosa, obras teatrais e musicais (e nem se fale da profusão de trabalhos acadêmicos, da graduação ao pós-doutorado) – são muitos os esforços e realizações intelectuais, culturais, artísticos, literários, musicográficos sobre ou inspirados naquele poema gonçalvino.

Que magia, fascínio, encantamento se esconde e se revela por aquelas cinco estrofes (três quadras ou quartetos e duas sextilhas) com 24 versos, 113 palavras, 487 letras?

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O MARANHÃO NÃO É MENTIRA

Um trabalho sobre a vida e obra do padre jesuíta José de Moraes (1708-1759) e das origens da falsa atribuição do sinônimo “mentira” à palavra “Maranhão”, e a participação do famoso pregador padre Antônio Vieira na construção desse mito até hoje repetido. Sanches foi buscar as origens e desfazer o erro histórico que atribui aos maranhenses a pecha de “preguiçosos”. Ele é diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), onde o conteúdo foi inicialmente apresentado, sob elogios gerais. A obra tem apresentação do ex-reitor da Uema, diretor do jornal “O Imparcial” e desembargador aposentado Arthur Almada Lima Filho, decano do IHGM, educador e autor de vários livros que integram a Historiografia maranhense.

Por que atribuem a “Maranhão” o significado de “mentira”? Por que atribuem aos maranhenses a pecha de “preguiçosos”? Há alguma verdade nisso? Ou tudo isso é uma grande mentira? O que o padre Antônio Vieira tem a ver? Ele foi injusto, maldoso? O que a Etimologia e a História podem contribuir.

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TEIXEIRA MENDES – ESSE NOME É UMA BANDEIRA

Livro em segunda edição que relata a vida, obra e lutas de um dos maiores “clínicos da Cidadania Brasileira”, segundo Sanches, o filósofo e matemático maranhense Raimundo Teixeira Mendes, autor da Bandeira Nacional brasileira. Sanches revela que, por ação de ou inspiração em Teixeira Mendes, cada brasileiro tem direito à liberdade de culto e crença, a ter uma religião, ou a ser ateu, e, também, pelos esforços de Teixeira Mendes, o Brasil ganhou leis de proteção à mulher, ao menor trabalhador, aos doentes mentais, à criação da Funai (proteção aos índios) etc.

Raimundo Teixeira Mendes: esse nome é uma bandeira. Não apenas a bandeira que é peça de pano, retângulo de tecido, hino em fibras, canção têxtil, Brasil ao quadrado. Teixeira Mendes é um nome e foi um homem de muitas bandeiras. Além da que criou – a Bandeira Nacional brasileira –, o caxiense portou outros lábaros, agitou diversos estandartes, fincou no solo pátrio inúmeros pavilhões. Ciências (como a Matemática e a Astronomia), Literatura, Religião, Política, Economia, História, Filosofia, Educação, Espiritualidade, a saudável influência para jovens, a defesa da mulher, as batalhas em favor do índio, a briga pelos direitos dos trabalhadores, a proteção ao menor profissional, a intransigente luta pela separação da Religião do concubinato com o Estado... – são tantos e tão importantes os temas e trabalhos a que se dedicou neste país Teixeira Mendes que, apesar da institucionalidade e do simbolismo da Bandeira Brasileira, sua autoria do Pavilhão Nacional é tão somente a extremidade mais exposta, é apenas a ponta que aponta e desponta do ... e, como é próprio dos colossos de gelo flutuantes dos oceanos, revelando pouco – bem pouco – de seu corpo de grandeza desmesurada.

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL E PLANO DE GOVERNO – REFERÊNCIAS ÉTICAS, BASES CONCEITUAIS E PROPOSTAS OPERACIONAIS

Livro cuja temática – proposta de plano de gestão para uma prefeitura – é rara na bibliografia brasileira do gênero. Edmilson Sanches, graduado em Administração Pública, é membro do Conselho Regional de Administração (CRA) e do Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e sua obra mereceu nota máxima de comissão avaliadora, com três notas 10. A capa do livro está em fase final de "design" na Editora.

 

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Quem primeiro me falou de Maurice Druon foi Josué Montello, em casa do escritor e jornalista José Erasmo Dias, no gueto dos Apicuns, ou Quinta de Val de Gatos, em São Luís, quando ele, o autor de “Os tambores de São Luís”, era reitor da antiga Fundação Universidade do Maranhão, cuja conversa depois se estendeu para bem longe, quando eu cumpria estudos em Direito Penal Comparado, como estágio de minha formação, na Universidade de Paris [Parthenon I da Sorbonne], e ele, Josué, por feliz destinação, como embaixador do Brasil na Unesco.

Confesso que as minhas conversas a respeito de Maurice Druon se intensificaram depois, com as do estimado professor Raymond Cantel, “Directeur de l’Institut d’Études Portugaises et Brésiliennes de la Sorbonne Nouvelle”, a quem dera, certa vez, para ler os originais do meu estudo sobre o poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage, intitulado “Elmano, o injustiçado cantor de Inês”, cujo vate o mestre conhecia perfeitamente, retribuindo-me o gesto com uma bela apresentação sobre o trabalho, o qual o tornei público muito tempo depois, ao lançar o livro em Setúbal, Portugal, cidade de nascença do grande poeta português, considerado o maior sonetista da Península Ibérica no século XVIII.

Sendo ele, o professor Raymmond Cantel, doutor em Literatura Portuguesa e Brasileira e sabendo que eu era do Maranhão, conterrâneo, portanto, de Odorico Mendes (1799-1864), o digno clássico e humanista brasileiro, tradutor de Virgílio e Homero, e bisavô do não menos ilustre francês Maurice Druon, ficaram mais abertas as conversas. Foi por essas citações que fiquei cativo à admiração desse ilustre franco-brasileiro, - o genial autor de “O menino do dedo verde”.

Pois bem, Maurice Druon nasceu em Paris, em 23 de abril de 1918. Era bisneto do escritor maranhense Odorico Mendes pelo lado materno; era sua mãe neta do tradutor de Virgílio, vez que, pelo lado paterno, Druon era de origem russa. Com seu tio Joseph Ressel, escreveu o “Canto dos Partidários”, musicado por Anna Marly, o qual, depois, veio a ser o “Hino da Resistência Francesa” contra o nazismo, durante a Segunda Guerra Mundial, na qual o escritor combateu. Deixou a França em 1942, atravessando, clandestinamente, Espanha e Portugal para engajar-se nos serviços de informações da chamada “França Livre”, em Londres, com De Gaulle de quem era grande amigo, passando, depois, a correspondente de guerra na África do Norte.

Maurice Druon recebeu a “Grande Cruz da Legião de Honra”, sendo comendador das Artes e das Letras e de outras que lhe foram outorgadas pelo Estado francês. Foi eleito para a Cadeira 30 da Academia Francesa sucedendo a Georges Luhamel, de cuja Instituição foi secretário perpétuo, renunciando a função em favor de Héléne Carrére.

Foi ainda Maurice Druon, a serviço de seu país, ministro da Cultura da França, no gabinete de Pierre Messmer, sob a Presidência de Georges Pompidou. Celebrizou-se na pasta por não ajudar, como dizia, ‘subversivos, pornográficos e nem intelectuais terroristas’.

Suas produções de grandes destaques são a obra infantojuvenil “O menino do dedo verde” [“Tristou les pouces verts”], o qual dom Marcos Barbosa teve a felicidade de traduzir como já o fizera com “O Pequeno Príncipe” [“Le Petit Prince”], de Antoine de Sant-Exupéry, piloto e também herói na Segunda Guerra Mundial; e mais “As Grandes Famílias”, conjunto de sete livros, que recebeu o “Prêmio Goncourt” em 1948, e foi a obra ocidental que teve a maior penetração na antiga “Cortina de Ferro”, por ser o autor, como já disse, de descendência russa por parte paterna.

Sobre a sociedade francesa, Maurice Druon analisou-a em “As Grandes Famílias” (1946), “A Queda dos Corpos” (1950) e “Encontro nos Infernos” (1951). A obra literária de Druon inclui, ainda, o ciclo “Os Reis Malditos”. São eles: “O Reino de Ferro”, “As Rainhas estranguladas” e “Alexandre, o Grande” (todos de 1958) e “As Memórias de Zeus” (1963). Na dramaturgia, escreveu “Um Viajante” (1954) e os ensaios lítero-políticos: “A Condessa” (1961) e “A Cultura e o Estado” (1985).

Maurice Druon foi mais afortunado do que seu bisavô; enquanto este morreu num vagão de trem em Londres, aos 65 anos de idade, o bisneto morrera em casa, aos 91 anos bem vividos, cujo anúncio foi dado por Madame Héléne Carrére d’ Encausse, secretária perpétua da Academia, aquela em que ele renunciou a seu favor, e que disse, depois de fazer aos jornalistas presentes, estas observações: “Morreu a memória da França”.

Só faltou mesmo a escada de flores tocada por “Tistu”, o menino do dedo verde, e roída pelo pônei, com quem ele brincava, para torná-la em botões de rosas douradas, por onde subiria Maurice Druon ao encontro de Odorico Mendes, para segredar-lhe, por fim: “Aqui estamos juntos na Casa-que-brilha”.

* Fernando Braga, in “Conversas Vadias” [Toda prosa]. Antologia de textos do autor.

Ilustrações:
Foto do escritor Maurice Druon; e foto do autor destas linhas, no “Salão da Luz”, da Universidade de Paris [Sorbonne], quando da entrega dos certificados en “Stage de Droit Penal”, em 16 de julho de 1986, oportunidade em que cumprimentava seu conterrâneo, o escritor Josué Montello, embaixador do Brasil na Unesco, referido neste artigo.

Quem chegou à Lua primeiro seria o dono dela? No caso de alguma pane, quem será responsabilizado pelos satélites na órbita do planeta Terra? Quais são as normas para o turismo espacial?

Essas são algumas das questões que o Direito Espacial discute e responde desde a assinatura do Tratado sobre os Princípios que Regem as Atividades na Exploração e Utilização do Espaço Exterior, em 10 de outubro de 1967.

“O direito espacial regula todas as atividades espaciais, a questão dos satélites, a questão do turismo espacial, as atividades privadas. Hoje também é muito discutida a questão da apropriação. É um conceito que está no Tratado Espacial dizendo que nenhum país pode se declarar dono de qualquer coisa relacionada ao espaço exterior. Por exemplo, os Estados Unidos pisaram primeiro na Lua, mas não são o dono dela'', explica o procurador federal e especialista em Direito Aeronáutico e Espacial Ian Grosner.

Por outro lado, a questão da mineração espacial – que pode explorar recursos minerais em asteroides, por exemplo - o entendimento pode ser diferente. Segundo Grosner, ''a questão da mineração espacial, em que você não está se apropriando, é diferente e há sim possibilidade de explorar determinados minerais presentes no espaço ou em asteroides e daquilo dali poder usar para fazer um combustível''.

A assinatura do Tratado Espacial, que completa 53 anos, é uma das referências para a criação da Semana Mundial do Espaço, que é celebrada pela Organização das Nações Unidas de 4 a 10 de outubro, desde 1999.

A outra referência é o 4 de outubro de 1957, quando foi lançado ao espaço, pela então União Soviética, o satélite Sputnik 1.

O objetivo das Nações Unidas ao destacar o período de 4 a 10 de outubro é celebrar as contribuições e avanços para a humanidade da conquista espacial, como o desenvolvimento dos processos de comunicação – com a “internet” e o GPS até, mais recentemente, na gestão de ações para o combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Semana

Aqui no Brasil, a semana será marcada por discussões na área do Direito Espacial, com um seminário inédito organizado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

No evento, devem ser discutidos os conceitos básicos, os principais tratados e a perspectiva do Brasil para a futura Lei Geral do Espaço, destaca Grosner.

O encontro será em Brasília, nesta segunda-feira (5) e terça-feira (6), e poderá ser acompanhado pelo canal do YouTube da OAB.

(Fonte: Agência Brasil)

Dois candidatos devem deixar de concorrer às eleições de Centro Novo do Maranhão. A 100ª Zona Eleitoral de Maracaçumé recebeu pedido de impugnação da candidatura de dois candidatos: Ney Passinho e Diva Silva.

Com isso, esses dois candidatos ficam fora da disputa, ficando, agora, a briga entre Júnior Garimpeiro e Professor Ademar.

A candidata Diva (PCdoB), sem chance alguma nas próximas eleições, fez um péssimo mandato e tem alta taxa de rejeição. Ficar impugnada por causa de abuso de poder político, ou seja, fora das eleições, não é novidade.

Enquanto isso, Ney Passinho, Candidato de Josimar do Maranhãozinho, está impugnado por ter contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU), deixando a disputa.
Esses candidatos vão ter de esperar mais 4 anos para tentar abocanhar a Prefeitura de Centro Novo do Maranhão.

(Fonte: Blog do Nelsinho Paz)