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Brasília (DF) 28/11/2023 – Estudantes do ensino médio terão poupança para permanecer na escola
Foto: Andre Borges/Agência Brasília

O pagamento do Incentivo-Matrícula do Programa Pé-de-Meia do Ministério da Educação (MEC) será pago a partir de 26 de março até 3 de abril aos estudantes matriculados em alguma das três séries do ensino médio público.

O depósito da parcela única de R$ 200 do primeiro incentivo financeiro-educacional do programa será feito conforme o mês de nascimento dos alunos.

·         26 de março: estudantes nascidos em janeiro e fevereiro;

·         27 de março: estudantes nascidos em março e abril;

·         28 de março: estudantes nascidos em maio e junho;

·         1º de abril: estudantes nascidos em julho e agosto;

·         2 de abril: estudantes nascidos em setembro e outubro;

·         3 de abril: estudantes nascidos em novembro e dezembro.

Depósito

O Incentivo-Matrícula será creditado em contas digitais abertas, automaticamente, pela Caixa Econômica Federal em nome dos alunos.

No caso de o estudante do ensino médio público beneficiado ser menor de idade, será necessário que o responsável legal autorize o estudante a movimentar a conta, para sacar o dinheiro ou usar o aplicativo Caixa Tem. Esse consentimento poderá ser feito em uma agência bancária da Caixa ou pelo aplicativo Caixa Tem. Se o aluno tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para utilização do valor recebido.

O incentivo é pago apenas uma vez ao ano, ainda que o estudante realize transferência de matrícula entre escolas ou redes de ensino no mesmo ano letivo.

Porém, aquele aluno que abandonou a escola e voltou a estudar ou que reprovou aquela série terá direito ao Incentivo-Matrícula da respectiva série apenas mais uma vez, durante o período de permanência no ensino médio, esclarece o MEC.

Envio de informações

Para fazer o depósito deste primeiro incentivo, o MEC se baseará em informações enviadas pelas redes de ensino dos municípios, Estados e do Distrito Federal entre 29 de fevereiro e 8 de março deste ano, via Sistema Gestão Presente (SGP), conforme previsto na Lei 14.818/2024.

O não compartilhamento das informações sobre os estudantes matriculados nas respectivas redes de ensino poderá impactar o pagamento dos incentivos relativos ao período em que as informações não foram compartilhadas.

Para quem não for beneficiado neste primeiro período, o MEC informa que se ocorrerem correções e atualizações das informações referentes à matrícula, por parte das redes públicas de ensino médio, entre 9 de março e 14 de junho, o pagamento do Incentivo-Matrícula poderá ser feito até 1º de julho.

O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. Por meio do incentivo à permanência escolar, o programa quer democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social. Foto Arte/Arte/Ministério da Educação

O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional do governo federal, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de pessoas matriculadas no ensino médio público.

O objetivo é democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.

O Pé-de-Meia prevê o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento, além dos depósitos de R$ 1.000 ao término de cada ano concluído, que só poderão ser retirados da poupança após a conclusão do ano letivo. Se consideradas as dez parcelas de incentivo, os depósitos anuais e, ainda, o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última série, os valores podem chegar a R$ 9.200 por aluno.

Os estudantes com dúvidas sobre o Pé-de-Meia podem acessar uma seção de Perguntas Frequentes sobre o programa no portal do MEC. Outros canais são o Fale Conosco do MEC (telefone 0800 616161) e o portal de atendimento, por meio da opção 7 e seleção do assunto Programa Pé-de-Meia.

(Fonte: Agência Brasil)

Nem 8 nem 80... 88.

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Juntos, somam, em 2024, quase três séculos de vida: 282 anos cheios de conhecimentos, experiências, sabedoria, exemplos de luta, trabalho e superação, de honestidade pessoal, profissional e intelectual.

Os três – José Herênio de Souza, 97 anos em setembro; Osmar Walcacer de Oliveira, 97 anos em agosto (“in memoriam”); e José Geraldo da Costa, 88 anos neste 18 de março – são, pode-se dizer, os mais longevos usufrutuários da vida entre os membros da Academia Imperatrizense de Letras (AIL).

Em comum, além da Academia, os três têm o “peso” da responsabilidade de ser e de servir, todos tendo dedicado a Imperatriz e região grande parte de seu tempo, esforço, talento e outros recursos.

Em 17 de fevereiro e nas edições de 3 e 10 de março de 2024, com textos de Edmilson Sanches, a AIL e o jornal “O Progresso” reconheceram e homenagearam cada um desses trabalhadores da Cultura e da Educação, da História e do Jornalismo.

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Neste 18 de março de 2024, o educador, ambientalista, administrador público, professor universitário e ativista sociocomunitário José Geraldo da Costa completa 88 anos.

Nesse mesmo dia, há oito anos, escrevi o texto abaixo, que li para ele e amigos em sua residência, na comemoração de seus 80 anos bem vividos.

As palavras e a admiração se mantêm.

Felicidades, Seu Zé e sua Maria! (E. S.)

* * *

NOS 80 ANOS DE JOSÉ GERALDO DA COSTA (18/3/2016) – O dia 18 de março, em 1936, foi uma quarta-feira. Quarta-feira é bem no meio da semana. E no meio está a virtude – “in medio virtus”, diziam os latinos. Ou: “Pelo meio irás muito seguro” (“Medio tutissimus ibis”, como registra Ovídio).

Foi nesse dia, mês e ano que, em Recife (PE), nasceu José Geraldo da Costa, filho de Amaro e saído, em sua expressão, “do conforto ambiental interno” de sua mãe, Dª Odette.

Geraldo completa 80 anos e a cidade que, pelo visto, ouvido e vivido, escolheu para ficar deveria fazer festa.

Deveria brindar o muito que ele já fez, em pensamentos, ideias e ações, e deveria dele cobrar o muito mais que pode(ria) fazer – caso lhe fossem solicitados seus múltiplos conhecimentos, variados serviços e sólidas experiências, além do inquestionado compromisso com as coisas e causas locais (sobretudo locais), regionais, nacionais, mundiais, universais e que tais.

Mas Imperatriz ainda deve ao Zé Geraldo, isto é, deve/ria solicitar-lhe o concurso de seu talento e trabalho.

Formado na primeira turma de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, com vida vivida e serviços prestados à gestão pública em São Paulo, com possibilidade de transferir-se para outro país, a oportunidade, o querer ou o acaso acabou por trazer para Imperatriz esse patrimônio humano de fazer saber (como professor) e saber fazer (consultor, gestor, assessor).

Imperatriz conta com capitais intelectuais subaproveitados ou ainda não aproveitados. Trata-se de um desperdício indesculpável, que se debita, no Serviço Público, à conta de gestores incompetentes, inseguros, incapazes de romper a carapaça em que se encolhem e escondem, refratários a qualquer coisa que seja excelência, qualidade, inovação, ousadia, criatividade. Napoleão Bonaparte dizia do por que existem tão poucos estadistas: para ganhar o Poder, é preciso mesquinhez; para exercer o Poder, é preciso grandeza – e por isso as pessoas que têm grandeza dificilmente chegam ao Poder, porque não sabem, não querem ou não concordam em descer ao nível dos tapetes (baixeza e sujeira) para conquistar posições políticas no Executivo ou no Legislativo. Assim, quem é mesquinho raramente convida e convive com a grandeza, ou os grandes, de sentimentos, talentos e trabalhos nobres.

Sou depositário de produções (textos técnicos e literários) de José Geraldo, que recolhi ou dele recebi (e venho recebendo e conservando) desde a década de 1980. Quando, pela segunda vez, fui eleito presidente da Academia Imperatrizense de Letras, além de, em 2002, ter criado a Semana Imperatrizense do Livro (depois tornada Salão do Livro, Salimp), iniciei, em 2003, um plano editorial que publicaria textos dos acadêmicos que ainda não tivessem livros próprios – na época, dos 33 membros da Academia, oito nunca tinham tido livro editado com seu próprio nome, e José Geraldo da Costa era um desses nomes. Assim, com boa apresentação gráfica, com projeto e concepção da capa do próprio autor, Zé Geraldo abriu o plano editorial, com a publicação do seu até agora único livro, “Ais Caem”, de poesia, como sugere o título, alusão e trocadilho com “haicai”, nome daqueles concisos poemas japoneses, surgidos no século XVI.

Quando fui trabalhar e estudar (Direito e pós-graduação em Administração de Empresas) em Fortaleza, quem eu encontro lá: o irmão e quase sósia do Geraldo, o maior, melhor, mais querido e mais famoso livreiro da capital alencarina, o Gabriel. Pronto! Foi uma alegria só: quase que diariamente (ou noturnamente...) estava eu ali na Livraria Gabriel da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará. Eram compras e conversas muitas, lembranças e saberes divididos, ideias e ideais (e indignações cívicas) fortalecidos. E, claro, as recorrentes referências e relembranças relacionados ao José Geraldo, amigo (meu) e irmão (dele, Gabriel).

José Geraldo da Costa completa 80 anos, e se a cidade não faz festa esta não há de faltar no coração e espírito do mais jovem dos nossos oitentões.

Na Bíblia, o rico e bom Barzilai, que acolheu e alimentou Davi (que fugia do próprio filho e rebelde Absalão), já se considerava velho e alquebrado aos 80 anos, pelo que preferiu não aceitar o convite do rei para aproveitar as benesses da corte, quando Davi retomou o poder usurpado. Perguntou Barzilai (está lá no segundo livro de Samuel, capítulo 19, versículo 35: “Da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderia eu discernir entre o bom e o mau? Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras? E por que será o teu servo ainda pesado ao rei meu senhor?”

Nos Salmos (Sm 90,10) salmeia-se: “Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando”.

Os falares e fazeres de José Geraldo não o revelam em idade oitentã. E se aqui e acolá o alcança alguma canseira ou eventual enfado, estes serão mais de “inconformações” e inconformismos cidadãos do que de inconformidades e indisposições físicas.

O talentoso e produtivo Zé Geraldo chega aos 80. Ainda tem muito chão pela frente. De José Geraldo a terra ainda haverá de lhe permitir muitos rastros de seus pés e muitos carinhos de suas mãos, caminheiro e cultivador que ele é.

Moisés tinha 80 e Arão 83 quando falaram de liberdade ao faraó. Geraldo bem que tentou, e o que falou, se foi escutado, não foi feito pelos “faraós” da atualidade.

E já que estamos falando em Bíblia (e Bíblia e Geraldo independem de religiões), Lameque estava prolífico aos 182 anos. E Matusalém, nem se fala...

Para José Geraldo da Costa, 80 anos, hum!, é só o começo.

Ou recomeço, para um homem que se recomeça e se reinventa todo santo dia.

Feliz aniversário, Zé.

E que seu Contrato com a Vida se renove por muitos e muitos anos.

* EDMILSON SANCHES

FOTOS:

José Geraldo a cavalo: cavalgando bem a vida. No centro da foto, Dona Odette, e, de branco, os filhos José Geraldo (à esquerda) e Gabriel. Capa de seu livro, "Ais Caem".

Brasília (DF), 05/03/2024, 4ª Conferência Nacional de Cultura, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Até 7 de abril, está aberta a primeira consulta pública para a elaboração do novo Plano Nacional de Cultura (PNC). Qualquer cidadão com conta no Portal Gov.br deve responder às perguntas sobre as expectativas da sociedade sobre o PNC na Plataforma Participa+Brasi

Esta será a primeira etapa da atualização do PNC, que estabelece metas e indicadores para as políticas culturais. Em vigor desde 2010, o plano atual acabará neste ano.

Nesta etapa, o Ministério da Cultura está recolhendo expectativas do setor cultural e da sociedade sobre o planejamento das políticas para o setor. Os participantes da consulta devem responder, em até 300 caracteres, à seguinte pergunta: “O que você espera do próximo Plano Nacional de Cultura (PNC)?”

Em seguida, o participante deve responder qual a cor/raça, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), qual a identidade de gênero e se é uma pessoa com deficiência. Somente quem estiver logado no Portal Gov.br pode participar.

Discutido na Conferência Nacional de Cultura, que ocorreu no início do mês em Brasília, o Plano Nacional de Cultura será escrito com base nas decisões da conferência e com mais debates com os conselhos de Cultura nos Estados e municípios. Durante o processo, haverá outras consultas públicas, audiências, debates presenciais em viagens pelo país e votações on-line.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP), 15/03/2024 - Mostra Além, muito além do Zé do Caixão, com curadoria de Marcelo Colaiácovo, homenageia o cineasta José Mojica Marins, no bar Soberano, em Santa Ifigênia. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Além, Muito Além do Zé do Caixão é uma exposição que traz não só material inédito sobre o personagem de filmes de terror, como busca resgatar facetas menos conhecidas de seu criador, o ator e diretor José Mojica Marins. “A minha geração, por exemplo, conheceu o Zé como um cara de programa de auditório, uma coisa meio caricata, daquela figura com as unhas grandes. Não era todo mundo que sabia que o cara tinha feito mais de 100 produções”, explica o curador da mostra, Marcelo Colaiacovo.

Nessa extensa carreira, que começa na década de 1940 e chega aos anos 2000, além do terror, Mojica dirigiu e atuou em filmes de faroeste, aventura, dramas sombrios (noir) e comédia. “Tem filmes de sexo explícito, que a gente deixou mais para o segundo andar, uma coisa mais 18 anos”, completa Colaiacovo sobre a organização da mostra. Podem ser vistos cartazes dos filmes, objetos cênicos, trechos de algumas produções e colagens inéditas.

São Paulo (SP), 15/03/2024 - Mostra Além, muito além do Zé do Caixão, com curadoria de Marcelo Colaiácovo, homenageia o cineasta José Mojica Marins, no bar Soberano, em Santa Ifigênia. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Obras inéditas

 “Quando o cinema acabou na Boca do Lixo, nos anos 1990, no Brasil, o Zé ficava recortando revista, recortando paisagens, juntava com coisas dos cartazes dele, xerocava, pintava com canetinha [caneta hidrocor]. Fez um trabalho de artes plásticas”, explica o curador sobre as obras que compõem o acervo da família do artista, que morreu em 2020, aos 83 anos. Ele completaria 88 anos na última quarta-feira (13).

Outra raridade é uma cena perdida do primeiro longa-metragem A Sina do Aventureiro, um faroeste de 1958. A película foi digitalizada artesanalmente pelo curador e faz parte do acervo que está sob sua guarda. Segundo ele, havia quem dissesse que a cena desaparecida por décadas, em que Mojica contracena com duas atrizes em um cabaré, não existia. “Os especialistas falavam que era mentira”, diz.

Boca do Lixo e Cracolândia

Para recontar a história de Mojica, Colaiacovo está resgatando, também, a história da chamada Boca do Lixo, área da região central paulistana que foi um polo de produção cinematográfica, principalmente entre as décadas de 1950 e 1980. Com sua sócia e companheira, Renata Forato, reabriu o Bar Soberano, que era ponto de encontro dos artistas à época. “O pessoal chegava aqui com um roteiro, e as produções eram formadas na mesa do bar. Atrizes escolhidas, eletricistas, maquinistas, era um lugar bem democrático”, conta sobre o espaço que foi reaberto próximo à Estação da Luz, em meio à aglomeração de pessoas em situação de rua e com consumo abusivo de drogas, conhecida com Cracolândia.

São Paulo (SP), 15/03/2024 - Mostra Além, muito além do Zé do Caixão, com curadoria de Marcelo Colaiácovo, homenageia o cineasta José Mojica Marins, no bar Soberano, em Santa Ifigênia. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

“A gente não teria como acessar esse lugar se ele não tivesse tão degradado. A gente fez uma parceria independente com o antigo proprietário, porque era um lugar que, para ele, não valia a pena”, explica sobre como conseguiu realizar o sonho que alimentava há 15 anos de abrir um espaço sobre a história do cinema da Boca do Lixo.

Durante a reforma para criação do empreendimento, que funcionará como bar e centro cultural, o casal se aproximou das organizações que oferecem atendimento à população desprotegida socialmente. “Fomos conhecendo todo tipo de coletivo, ONG [organização não governamental], artistas independentes e foi uma surpresa incrível de respeito com as pessoas, de ver como é possível lidar com as situações mais difíceis de uma maneira humana”, diz.

O curador lembra, inclusive, que, mesmo antes da chegada do crack, já havia uma população marginalizada naquelas ruas. “À época da boca, do cinema, tinha um respeito mútuo com a marginalidade, a prostituição, o crime. O cinema aqui era uma coisa cara, que todo mundo respeitava: não ia vir aqui alguém assaltar as atrizes porque o negócio ficava feio”, lembra Colaiacovo, que foi assistente de Mojica por 15 anos.

Ele também se diz tranquilo em lidar com a carga controversa de parte da produção de Mojica, como a violência e o machismo, vistos por vezes no seu principal personagem. “O Zé do Caixão é um assassino. Ele mata pessoas porque tem uma funerária. É um sádico que mata e ainda lucra”, explica sobre como o personagem é claramente um vilão e não há exaltação de suas condutas. “É um personagem desprezível”, enfatiza Colaiacovo.

São Paulo (SP), 15/03/2024 - Mostra Além, muito além do Zé do Caixão, com curadoria de Marcelo Colaiácovo, homenageia o cineasta José Mojica Marins, no bar Soberano, em Santa Ifigênia. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Além do caixão

Os filmes feitos com baixo orçamento marcaram não só a história do cinema nacional, mas são referência do gênero em outras partes do mundo. Uma das filhas de Mojica, Liz Marins, lembra que o diretor norte-americano Tim Burton, nas vezes que esteve em São Paulo, se encontrou com o criador do Zé do Caixão e manifestou sua admiração pelo trabalho. Burton comandou grandes produções em Hollywood, como os filmes Edward Mãos de Tesoura e A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça. “Papai foi uma das referências do Tim. É muito forte isso, porque o trabalho do Tim é maravilhoso também”, diz Liz.

Com criatividade, Mojica foi capaz de produzir cenas e efeitos que custariam muito mais do que os recursos que tinha disponíveis. Um desses momentos acontece, segundo Liz, em À Meia-Noite Levarei Sua Alma, quando o diretor simula uma cena externa em um bosque, dentro de um espaço do tamanho de um quarto. O negócio é impressionante, ele correndo, perseguido por mortos-vivos pela floresta, você vai pensar que isso foi um cemitério. uma gravação externa. Nunca você vai imaginar que aquilo lá era pessoal correndo meio que em círculos”, diz.

O primeiro estúdio do criador do Zé do Caixão foi um galinheiro adaptado. De acordo com Colaiacovo, foi ali que Mojica fez os primeiros filmes amadores na década de 1940. De uma família de artistas circenses espanhóis, o curador da exposição conta que, desde cedo, ele esteve em contato com a arte e com o cinema, até por esse ter sido um dos negócios do pai. “O pai e o tio eram toureiros e artistas. Eles estimularam muito o Mojica desde pequeno. Quando compraram o cinema, eles moravam nos fundos”, conta.

A exposição pode ser vista na Rua do Triunfo, 155, no centro paulistano, de quarta-feira a sábado, das 10h às 16h. A entrada é gratuita.

(Fonte: Agência Brasil)

Fundação completa 50 anos com mostras dedicadas aos 500 anos de Camões e 200 anos da primeira Constituição brasileira. Foto: Júlio Acevedo

Uma homenagem de um marido em luto para a falecida esposa. Foi assim que nasceu a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Era março de 1974, dois anos após a morte de Maria Luisa, quando o engenheiro paulistano Oscar Americano de Caldas Filho (1908-1974) decidiu transformar a casa da família, na Avenida Morumbi, zona sul paulistana, em um espaço de lazer e cultura. 

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano completa 50 anos com mostras dedicadas aos 500 anos de Camões e 200 anos da primeira Constituição brasileira. - Maria Luisa. Foto: Acervo Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
Quadro Maria Luisa

Oscar Americano era um conhecido engenheiro de grandes obras no país e proprietário da Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO). “Oscar Americano foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento e urbanização da cidade [de São Paulo], especialmente da região do Morumbi”, disse Luiz Ventura, diretor-administrativo e financeiro da fundação. Já Maria Luisa Ferraz Americano de Caldas (1917-1972) era mecenas, uma patrocinadora de artistas.

“Essa transição de uma casa para museu vem de uma ideia do Oscar Americano para homenagear Maria Luisa. Os dois morrem jovens: ela com 54 e ele com 66 anos, em um intervalo de dois anos entre a morte de um e outro. Durante o luto, ele teve essa ideia de fazer reformas [na casa] e deixar um fundo de dinheiro pra cuidar desses primeiros anos de expansão do acervo e foi assim que se organizou essa homenagem. O acervo começa com essa ideia da casa, do parque e da coleção do casal sendo doados para que outras pessoas pudessem prestigiar e acessar um pouco da visão e do cotidiano deles”, explicou Gloria Maria dos Santos, educadora da fundação.

Foi assim que a casa modernista onde o casal viveu, projetada pelo famoso engenheiro-arquiteto Oswaldo Arthur Bratke (1907-1997) e rodeada por um vasto parque com paisagismo de Octavio Augusto Teixeira Mendes (1907-1988), foi doada à cidade de São Paulo, com uma vasta coleção de obras de arte. Vizinha do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, a fundação foi tombada, em 2018, pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Antes disso, a fundação já havia sido declarada de utilidade pública pelo governo de São Paulo.

Neta de Oscar e de Maria Luisa, Patrícia Americano Vidigal Simón, conselheira da fundação, não conheceu os avós, mas mesmo assim, diz que o espaço tem um significado muito especial para ela. “Aqui sempre foi uma referência da minha família, mostrando como eles viviam. Sempre tive curiosidade de entender como é que era essa dinâmica familiar, mesmo porque a minha mãe era a mais nova da família, a filha temporã. A história que eu escuto é que ela teve um cômodo adaptado para ela”, contou ela à Agência Brasil.

“Infelizmente, não os conheci [os avós]. Queria muito ter vivido aqui nessa casa, enquanto ela era casa, mas fui saber mais sobre ela com a minha participação na fundação”, acrescentou.

Hoje, o endereço onde o casal Oscar Americano e Maria Luisa viveu por 20 anos com os cinco filhos é um espaço cultural e arquitetônico formado por uma casa-museu, um parque com espécies nativas da Mata Atlântica e uma vasta programação cultural, que inclui os tradicionais domingos com concerto musical no auditório da casa e encontros literários. “O que a família almeja é que permaneça esse legado dos meus avós no sentido da cultura, da música, da arte e do parque. A fundação precisa ser um parque artístico e cultural”, reforçou Patrícia.

Fundação completa 50 anos com mostras dedicadas aos 500 anos de Camões e 200 anos da primeira Constituição brasileira. Foto: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Acervo

Entre 1974, ano em que foi instituída a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, e 1980, quando a sede foi aberta ao público, a casa sofreu adaptações para permitir a distribuição organizada do acervo para visitação.

A coleção inicial teve como base os objetos de arte pertencentes à família, composto por pinturas, esculturas, porcelanas, pratas e mobiliário. Ao longo do tempo, novas peças foram sendo incluídas ao vasto acervo, que abriga objetos que ajudam a compor um retrato do país. “Todas as peças aqui conversam com a história do Brasil”, explicou Luís Henrique Rodrigues, educador da fundação.

O acervo é constituído, por exemplo, por mobiliários, pratarias, arte sacra e pinturas do artista holandês Frans Post, que ajudam a contar o período do Brasil Colônia; até louças, comendas, cartas e adereços do Brasil Império. “A nossa coleção Imperial, possivelmente, está entre as três coleções mais importantes do Brasil junto ao Museu Imperial [em Petropólis-RJ] e o Museu Mariano Procópio [em Juiz de Fora-MG]”, conta Eduardo Monteiro, diretor cultural da Fundação.

Há no acervo, também, muitas obras representativas do Modernismo brasileiro, com pinturas e esculturas de Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Lasar Segall e Victor Brecheret.

“A narrativa que a gente tende a seguir é essa que conta 400 anos de Brasil. Então, a gente pensa a representação do Brasil colonial, Brasil imperial e, também, de artistas modernos. Nesse caráter de coleção do Modernismo ainda entram a casa e o parque”, esclareceu Gloria Maria dos Santos. “Quando a gente está lidando com um acervo que passa tanto pelo [período] colonial e pelo imperial, [precisamos] justamente entender que eram tempos diferentes. Agora, quando já temos um outro olhar, podemos ir revisitando essas obras”, disse a monitora.

Celebrações

Os 50 anos da fundação, completados neste mês de março, vai ser celebrado com programação diversa. A agenda prevê palestras sobre a história do Brasil, encontros literários, concertos musicais, exposições e até chá com integrantes da Academia Paulista de Letras (APL).

Em abril, por exemplo, um evento literário vai falar sobre os 500 anos de nascimento do poeta e dramaturgo Luís de Camões (nascimento estimado em 1524 e morte em 1580), destacando uma peça do acervo da fundação: uma cópia do livro Os Lusíadas que foi feita especialmente para homenagear Dom Pedro II.

Haverá, também, homenagens aos 80 anos de nascimento do poeta brasileiro Paulo Leminski (1944-1989) e aos 200 anos da primeira Constituição brasileira, de 1824. Para a celebração da Constituição, por exemplo, a fundação vai destacar um exemplar do seu acervo: um estojo contendo uma miniatura da Constituição Imperial, outorgada por D. Pedro I.

A Constituição de 1824 foi a de duração mais longa do país, num total de 65 anos. A Carta continha 179 artigos e é considerada pelos historiadores como uma imposição do imperador. Entre as principais medidas dessa Constituição, estava o fortalecimento do poder pessoal de Dom Pedro, com a criação do Poder Moderador, que estava acima dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Fundação completa 50 anos com mostras dedicadas aos 500 anos de Camões e 200 anos da primeira Constituição brasileira. Medalha-estojo da Constituição Imperial outorgada por d. Pedro em 1824. Foto: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
Medalha-estojo da Constituição Imperial

“Temos esse exemplar, em miniatura, da Constituição de 1824. Vamos fazer uma mostra para expor essa peça no hall de entrada porque ela é uma peça única. É incrível que está tudo escrito ali, em papel. É uma medalha-estojo, com a Constituição ali dentro”, disse Monteiro.

A instituição também está se preparando para os 200 anos de nascimento de Dom Pedro II, que serão completados em 2025. Para isso, ela vai realizar uma série de palestras sobre a história do Brasil, que vão culminar com uma exposição sobre Dom Pedro II, a partir de novembro.

A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano tem entrada gratuita às terças-feiras. Mais informações podem ser obtidas no site da instituição

(Fonte: Agência Brasil)

Fundo de Financiamento Estudantil,Fies

O Ministério da Educação prorrogou o prazo de inscrição para o processo seletivo do Fies do primeiro semestre do ano para próxima segunda-feira (18).

O programa financia a graduação de estudantes em instituições privadas de ensino superior.

Os interessados em participar devem se inscrever até antes da meia-noite da próxima segunda, pelo horário de Brasília, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

A prorrogação foi publicada na última sexta-feira (15), quando acabava o prazo de inscrições para o Fies.

As demais datas do processo seletivo não foram alteradas. Ou seja, no dia 21 de março, sai o resultado, e a complementação da inscrição dos pré-selecionados vai de 22 a 26 de março.

Participam desta edição 1.260 instituições privadas de educação superior que oferecem, por meio do programa, 67 mil vagas para financiamento.

Metade delas é reservada para o Fies Social, que atende pessoas com renda familiar de até meio salário mínimo inscritas no CadÚnico, o Cadastro Único para Programas sociais do governo federal.

Esse grupo pode financiar até 100% dos encargos educacionais cobrados pela instituição privada de educação superior.

(Fonte: Agência Brasil)

Possibilitar que o público possa participar e, também, criar projetos cênicos são os objetivos centrais da oficina “Criação + Produção = Autogestão”, outro destaque da programação especial de comemoração dos 15 anos de atividade do grupo maranhense Xama Teatro, o projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, que conta com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, do governo federal.

Ministrada pela produtora Nádia Ethel, a oficina visa introduzir o público a participar de projetos cênicos, assim como ensiná-lo na criação, produção e gestão de maneira autônoma.

“Nossa proposta é buscar e compartilhar formas específicas de autogestão para materializar produções cênicas. Para isso, iremos partilhar bibliografia e problematizar experiências, que nos ajudem a refletir criticamente e, assim, potencializar as novas estratégias de produção de projetos cênicos”, destaca Nádia Ethel.

A oficina “Criação + Produção = Autogestão” será realizada entre os dias 18 e 20 de março, das 9h às 12h, no Teatro Xama (localizado na Rua das Esmeraldas, nº 3, Quadra 1, no Bairro do Araçagi). Os ingressos podem ser retirados neste linkhttps://www.sympla.com.br/evento/oficina-criacao-producao-autogestao-nadia-ethel-sao-luis/2368951.

A programação especial do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias” ocorrerá ao longo do primeiro semestre de 2024 – em março, as ações ocorrerão em São Luís; no mês de abril, em Belém; já em maio, serão realizadas em Fortaleza.

Todos os ingressos podem ser retirados, gratuitamente, por meio do link: https://www.sympla.com.br/produtor/xamateatro.

São Luís, Belém e Fortaleza

Na segunda semana do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, além da oficina “Criação + Produção = Autogestão”, São Luís também terá sessões dos espetáculos “A Vagabunda – Revista de Uma Mulher Só”, no dia 21 de março, no Teatro Xama; e da peça “A Carroça é Nossa”, no dia 22 de março, no Viva Vila Luizão – ambos serão às 20h. A temporada na capital maranhense contará, ainda, com Narração de Histórias no dia 23 de março, às 18h, também no Teatro Xama.

Já nas cidades de Belém e de Fortaleza, a temporada especial do projeto ocorrerá, respectivamente, nos meses de abril e maio. Em Belém, toda a programação será realizada entre os dias 4 e 11 de abril, tanto na Casa de Artes Cênicas do Sesc, localizada no Boulevard Castilhos França, 722, quanto no Teatro Waldemar Henrique, localizado na Avenida Pres. Vargas, 645, Campina.

No mês de maio, em Fortaleza, as ações formativas, assim como os espetáculos e a Narração de Histórias começam a partir do dia 9, com temporada aberta até o dia 17, na cidade. Serão palcos da programação: o Porto Iracema das Artes, na Rua Dragão do Mar, 160; e no Dragão do Mar, na Rua Dragão do Mar, 81 – ambos na Praia de Iracema.

Serviço

O QUÊ: 

Oficina “Criação + Produção = Autogestão”, do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, do grupo Xama Teatro, em São Luís;

QUANDO: 

Nos dias 18, 19 e 20 de março, das 9h às 12h;

ONDE: 

No Teatro Xama, localizado na Rua das Esmeraldas, nº 3, Quadra 1, Araçagi;

Contatos:

Assessoria de Comunicação: (98) 99968-2033 – Gustavo Sampaio.

INGRESSOS:

Redes do Grupo Xama Teatro:

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Fórum Jaracaty, projeto social incentivado pela Equatorial Maranhão e pelo governo do Estado via Lei de Incentivo ao Esporte, esteve presente na solenidade do Troféu Mirante Esporte, realizado na noite dessa quinta-feira (14). Paola Morais, do tênis de mesa, disputava com outros dois atletas e acabou conquistando o prêmio pelo voto popular.


Paola, que frequenta o projeto desde os 7 anos de idade, tem uma vasta coleção de medalhas conquistadas ao longo dos anos como atleta. Com a participação no 15º TMB Challenge Plus, que ocorreu em agosto do ano passado, em Teresina (PI), Paola sagrou-se campeã brasileira conquistando três ouros nas categorias em que competiu (Sub-19, Sub-21 e Absoluto C). A competição nacional está presente no calendário da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e, a cada edição, ocorre em uma cidade diferente.


Com a conquista, a atleta vê novas portas se abrindo para continuar sua trajetória no esporte. “O troféu é a concretização de um esforço que não é só meu, é da minha família que me apoia, é de todos do Fórum Jaracaty. E ele me motiva, ainda mais, a continuar no esporte, superando desafios, aproveitando as oportunidades, inclusive as que estão por vir, pois confio em Deus que elas chegarão”, enfatiza Paola Morais. O ponto de vista da atleta é compartilhado por Antônio Ferreira, técnico de Paola. Ele acrescenta que a adaptação é um ponto forte dela. “Ela tem um potencial incrível e se adapta muito bem às mudanças nas técnicas de jogo. É uma competidora nata que, certamente, terá um futuro incrível no esporte”.


Radiante com a conquista, Márcia Assunção, diretora-executiva do Fórum Jaracaty, acredita que o potencial dos atletas do projeto é fruto de um excelente trabalho coletivo. “Nós nos ajudamos em tudo, pois o bem-estar dos nossos alunos vem em primeiro lugar. O apoio na execução das atividades, a mão amiga aos professores e alunos, as conversas, tudo isso faz parte do desenvolvimento deles. Ver eles alcançando voos mais altos e reconhecendo o Fórum Jaracaty como grande aliado nesse processo nos enche de orgulho”, ressalta.


Ao todo, 28 modalidades esportivas participaram do Troféu Mirante Esporte, principal premiação do esporte no Maranhão.

O Fórum Jaracaty atua há mais de duas décadas, oferecendo modalidades esportivas (judô, tênis de mesa e futsal), aulas de artes e informática, brinquedoteca, cursos e palestras a crianças, jovens e comunidade em geral. As atividades do projeto são gratuitas.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Campeonato Maranhense de Futsal – temporada 2023, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), terá continuidade neste fim de semana, com a realização de 19 partidas no Ginásio Guioberto Alves, no Bairro de Fátima, em São Luís. A rodada do Estadual terá duelos válidos por 11 categorias, com destaque para os torneios Sub-7, Sub-8, Sub-14 e Sub-15, que já estão nas quartas de final.

As categorias Sub-7 e Sub-8 do Campeonato Maranhense de Futsal contarão com partidas eliminatórias neste sábado (16). Pelo torneio Sub-7, Aurora Futsal e Jeito Moleque se enfrentam a partir das 9h, enquanto RB Sports e APCEF Instituto Pedro Brito entram em quadra às 12h20. Já na disputa Sub-8, após o Aurora Futsal A encarar o Seve às 11h30, será a vez de APCEF Cruzeiro e Juventude Fluminense Rosa de Saron medirem forças a partir das 14h.

Já no domingo (17), o Nova Era joga diante do Túnel FC/Palmeirinha às 9h50, para definir quem avança às semifinais da categoria Sub-14 do Estadual de Futsal. No decorrer da rodada, também serão realizadas duas partidas decisivas nas quartas de final da competição Sub-15: Aurora Futsal e Escolinha Ganbatté duelam a partir das 11h40, enquanto o AFC Independente Jrs encara o Instituto Bom Pastor / JM às 15h20, fechando o fim de semana de muito futsal em São Luís.

Além dos compromissos das quartas de final das categorias Sub-7, Sub-8, Sub-14 e Sub-15, o Campeonato Maranhense de Futsal terá partidas válidas pela segunda fase dos seguintes torneios: Sub-9, Sub-10, Sub-11, Sub-12, Sub-13 e Sub-17.

Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal – temporada 2023.

TABELA DE JOGOS

Sábado (16/3) – Ginásio Guioberto Alves

8h – APCEF São Luís x Aurora Futsal (Sub-9)

9h – Aurora Futsal x Jeito Moleque (Sub-7)

9h50 – School Futsal Alemanha x R13 (Sub-9)

10h40 – Instituto Bom Pastor / JM x Juventude Fluminense Rosa de Saron (Sub-9)

11h30 – Aurora Futsal A x Seve (Sub-8)

12h20 – RB Sports x APCEF Instituto Pedro Brito (Sub-7)

13h10 – APCEF PSG x Juventude Fluminense Rosa de Saron (Sub-10)

14h – APCEF Cruzeiro x Juventude Fluminense Rosa de Saron (Sub-8)

14h50 – APCEF Cruzeiro x Aurora Futsal B (Sub-13)

15h40 – AFC Madri FC x APCEF Cruzeiro (Sub-10)

Domingo (17/3) – Ginásio Guioberto Alves

8h – AFC Madri FC x Nova Era (Sub-11)

9h – AFC Madri FC x Instituto Bom Pastor / JM (Sub-12)

9h50 – Nova Era x Túnel FC / Palmeirinha (Sub-14)

10h50 – School Futsal Alemanha x Túnel FC / Palmeirinha (Sub-12)

11h40 – Aurora Futsal x Escolinha Ganbatté (Sub-15)

12h40 – Instituto Bom Pastor / JM x AFC Independente Jrs (Sub-17)

13h40 – APCEF São Luís Academy x GPV Novorizontino (Sub-11)

14h30 – AFC Independente Jrs x Túnel FC / Palmeirinha (Sub-13)

15h20 – AFC Independente Jrs x Instituto Bom Pastor / JM (Sub-15)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

São Paulo (SP) 05/11/2023 - Estudantes e pais na Universidade Paulista no bairro do Paraiso . 
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O estudante do ensino médio matriculado na rede pública poderá consultar, a partir da próxima quarta-feira (20), se está beneficiado pelo Programa Pé-de-Meia do Ministério da Educação (MEC), apelidado de poupança do ensino médio. A informação estará disponível no aplicativo gratuito Jornada do Estudante, a partir dessa data.

Para quem não estiver neste primeiro momento entre os beneficiários do Pé-de-Meia, o MEC alerta que a lista não é definitiva, porque as informações estão sendo atualizadas pelas redes de ensino municipais, estaduais e do Distrito Federal, o que poderá resultar na inclusão de novos estudantes matriculados na rede pública de ensino durante o ano letivo. Os alunos podem acompanhar a atualização da condição no aplicativo Jornada do Estudante, à medida que o MEC consolida as informações enviadas pelas secretarias de Educação.

A plataforma virtual do MEC apresentará, também, orientações sobre a poupança do estudante de ensino médio, bem como o calendário de pagamento das parcelas.  Pelo cronograma, o MEC efetuará o pagamento do Incentivo-Matrícula do programa Pé-de-Meia, no valor de R$ 200, entre 26 de março e 3 de abril, conforme o mês de nascimento dos alunos. O valor será depositado em contas digitais abertas, automaticamente, pela Caixa Econômica Federal (CEF) nos nomes dos próprios estudantes.

Aprovados

Em caso de aprovação do pagamento do incentivo financeiro-educacional, o aluno encontrará informações como: parcelas de matrícula; calendário de pagamento; identificação de competência da parcela e valor; informações bancárias onde a parcela foi depositada. Para os casos de rejeição do pagamento, o aplicativo informará o motivo da rejeição e apresentará orientações ao estudante para a solução. 

No aplicativo, o estudante poderá consultar informações como: registros de frequência e conclusão, enviados pela rede pública de ensino médio ao MEC; canais de atendimento do programa; informações sobre a participação do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); e status de pagamentos (rejeitados ou aprovados).

Jornada do Estudante

Lançado em junho de 2022, o aplicativo Jornada do Estudante permite a comunicação digital direta e gratuita entre o MEC e estudantes de todo o país.

Por meio dele, os usuários podem acompanhar seus registros estudantis e a disponibilização de documentos digitais relativos à trajetória escolar, desde o primeiro ingresso em estabelecimento de ensino até os níveis superiores da educação, em tempo real, sem a necessidade de deslocamentos ou de requisições feitas pelos interessados.

A nova versão do aplicativo será disponibilizada gratuitamente a partir de 20 de março, nas plataformas Google Play e App Store.

Pé-de-Meia

O programa Pé-de-Meia é um incentivo financeiro-educacional, pago na modalidade de poupança, aos estudantes matriculados no ensino médio público. A política prevê o pagamento de incentivos anuais de até R$ 3 mil por beneficiário (conforme arte abaixo). Ao término da etapa de ensino, nos três anos, o valor pode atingir R$ 9.200 para cada estudante. Ele foi criado, em janeiro deste ano, pela Lei 14.818/2024.

O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. Por meio do incentivo à permanência escolar, o programa quer democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social. Foto Arte/Arte/Ministério da Educação

O valor está condicionado ao cumprimento de requisitos como matrícula, frequência escolar mínima de 80%, aprovação nos anos letivos e participação no Enem no último ano letivo do ensino médio público.  O governo federal investirá R$ 7,1 bilhões por ano para atender 2,5 milhões de estudantes.

Nenhum estudante precisa se cadastrar para receber o incentivo, basta estar regularmente matriculado no ensino médio das redes públicas, ter entre 14 e 24 anos e ser integrante de famílias inscritas no Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico) do governo federal. Nesse início, terão prioridade os beneficiários do Programa Bolsa-Família. 

O governo federal pretende, com essa poupança, promover a permanência do estudante na escola e a conclusão desta etapa do ensino. Os objetivos são democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.

Consequentemente, com o pagamento do benefício, a expectativa do MEC é reduzir as taxas de retenção, de abandono (quando o aluno deixa de frequentar as aulas durante o ano letivo) e de evasão escolar (quando não efetua a matrícula para dar continuidade aos estudos no ano seguinte). Dados do Censo Escolar revelam que cerca de 480 mil alunos abandonam o ensino médio todos os anos.

Pela legislação, municípios, Estados e o Distrito Federal deverão colaborar com o MEC na execução do programa. A cooperação dos sistemas de ensino possibilitará o acesso ao incentivo financeiro pelos estudantes matriculados no ensino médio. Antes, os governos precisam formalizar a adesão ao programa Pé-de-Meia, por meio de assinatura de termo de compromisso para compartilhamento de informações dos matriculados no ensino médio.

Os estudantes com dúvidas sobre o Pé-de-Meia podem acessar uma seção de Perguntas Frequentes sobre o programa no portal do MEC. Outros canais são o Fale Conosco do MEC (telefone 0800 616161) e o portal de atendimento, por meio da opção 7.

(Fonte: Agência Brasil)