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UM LIVRO É PARA SEMPRE*

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O livro é um diamante de papel. Um livro é para sempre.

O indivíduo passa. O autor, não. O autor fica, ao mesmo tempo preso e liberto nas páginas do livro.

Quem escreve não morre. Existem escritores esquecidos ou desconhecidos – mortos, não. Quem escreve reaparece em cada publicação. Retorna em cada (re)edição. Ressurge em cada leitura. Reacende-se em cada debate.

No princípio era o verbo. E o verbo se fez livro. E o livro fez o verbo livre.

Lembra-te, ó escritor, que tu és pó. Pó e pigmento. Pó e palavra. Palavra, papel e tinta.

Em cada livro, um pouco de eternidade.

* EDMILSON SANCHES