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O Ministério da Educação (MEC) lançou, hoje (30), o Sistema On-line de Recursos para a Alfabetização, apelidado de Sora. A plataforma foi desenvolvida para apoiar professores e trabalhadores da educação no planejamento e execução de atividades de ensino para alunos que estão aprendendo a ler e a escrever.

O sistema traz estratégias de ensino ou como o conteúdo pode ser ensinado. Elenca, também, propostas de atividades a serem aplicadas em salas de aula, ferramentas que são utilizadas na consolidação da apreensão dos conteúdos.

A plataforma vai disponibilizar recursos adicionais diversos que auxiliam os professores. Podem ser acessadas, por exemplo, imagens que ajudam a fixar as letras do alfabeto. Será incluído, também, um módulo com sugestões de avaliações para verificar a aprendizagem do conteúdo.

Para o ministro da Educação, Milton Ribeiro, o sistema pode qualificar a alfabetização no país. “O Sora representa democratização de ganhos de qualidade, eficácia e agilidade para professores da alfabetização” disse, em evento on-line de lançamento da iniciativa.

Formação continuada

O MEC lançou, também, uma formação continuada para gestores da educação. Ela é focada nos gestores escolares, em especial os diretores de escolas. O curso foi elaborado em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

São seis cursos diferentes, de 12 horas cada um, que asseguram uma certificação. Os cursos trazem conteúdos sobre gestão organizacional, de pessoas, de recursos, de bens e serviços, da informação e pedagógica.

 A abordagem é voltada a aspectos práticos da gestão escolar. O ministério pretende realizar seminários na web sobre os temas dos cursos.

(Fonte: Agência Brasil)

O percentual de famílias brasileiras que considera muito importante manter as escolas fechadas como forma de prevenir a covid-19 caiu em um ano, de acordo com estudo divulgado hoje (30). No início da pandemia, em julho de 2020, 82% dos brasileiros afirmavam que era muito importante manter as escolas fechadas. Em novembro, essa porcentagem caiu para 71%. Agora, em maio de 2021, são 59%.

Os dados são da terceira etapa da pesquisa Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes, realizada pelo Ipec - Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). 

A pesquisa mostra que, após mais de um ano de pandemia, as escolas começaram a retomar as atividades presenciais. Ao todo, 41% das pessoas que residem com crianças ou adolescentes disseram que as escolas voltaram a oferecer essas atividades. 

O estudo revela, também, que 93% das escolas mantiveram atividades remotas, mesmo que tenham voltado às salas de aula. Essa modalidade ainda apresenta várias dificuldades, apesar dos esforços para ampliar o acesso. Segundo a pesquisa, os principais canais de acesso dos estudantes às atividades são o WhatsApp (71%) e a distribuição de material impresso (69%). A falta de acesso à internet (35%) e a falta de equipamento adequado (31%) estão entre as principais dificuldades para realizar atividades escolares remotas, sobretudo entre as famílias mais pobres.

Retomada segura

Para a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, a retomada das aulas presenciais é importante, mas ela deve ser feita de forma segura. “É fundamental um diálogo para cada escola, em cada município, cada Estado e nos diversos níveis. Que aconteça esse diálogo entre a comunidade escolar, ou seja, todos os adultos que trabalham na escola, os professores, as famílias, as crianças, para definir o protocolo que é mais adequado naquele momento, naquela situação”, diz. 

Segundo Florence, a escola é um espaço importante para garantir não apenas o aprendizado, mas também a socialização e até mesmo a segurança alimentar das crianças e adolescentes do país, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade. “O importante é que esse diálogo aconteça o quanto antes e que as escolas possam reabrir, mesmo se for com atividade presencial limitada no começo. Mas, é importante reafirmar e restabelecer a escola como espaço de referência para crianças e adolescentes”, defende. 

A pesquisa mostra ainda que as medidas individuais de prevenção à pandemia se mantiveram em alta. Entre os entrevistados, 81% afirmam que quarentena e isolamento social são medidas muito importantes para conter a covid-19. Em julho de 2020, eram 84% e em novembro, 81%. Além disso, 94% reforçam a importância do uso de máscaras, percentual que aumentou em relação a novembro, 91%.

Impactos

Mais da metade, 56% dos entrevistados, diz que a renda familiar diminuiu desde o início da pandemia, o que representa 89 milhões de brasileiros. As classes D e E foram as mais afetadas. Cerca de 40% dessa parcela da população teve uma redução da renda em mais da metade. Na classe A essa redução ocorreu para 12%. Entre os motivos, está a perda de emprego. No total, 18% disseram que estavam trabalhando antes e mesmo durante a pandemia e agora não estão mais.

A alimentação também foi impactada. A pesquisa mostra que, desde o início da pandemia, 17% dos entrevistados, o que equivale a 27 milhões de brasileiros com mais de 18 anos, declaram que alguém no domicílio deixou de comer porque não havia dinheiro para comprar mais comida. Nas classes D e E, esse percentual chegou a 33%. 

A fome chegou também a crianças e adolescentes: 13% disseram que crianças e adolescentes que moram com eles deixaram de comer por falta de dinheiro. Nas classes D e E, esse percentual foi também 33%. Entre aqueles matriculados em escolas públicas, metade afirmou que recebeu alimentação da escola durante o período de fechamento por causa da pandemia. 

Diante desse cenário, 56% dos entrevistados disseram que o adolescente com quem moram apresentou algum sintoma relacionado a transtornos mentais durante a pandemia. Entre eles, 29% disseram que os jovens apresentam mudanças repentinas de humor e irritabilidade; 28% que tiveram alterações no sono como insônia ou excesso de sono. Também 28%, disseram que houve diminuição do interesse em atividades rotineiras. 

Segundo Florence, políticas públicas como o Auxílio Emergencial são importantes para mitigar esses efeitos da pandemia. Além disso, é necessária uma articulação entre diferentes áreas dos governos para que medidas de assistência, saúde e educação cheguem a toda a população.

Pesquisa

 A terceira etapa da pesquisa Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes fez 1.516 entrevistas, por telefone, entre 10 e 25 de maio de 2021. A primeira e a segunda rodada da pesquisa foram divulgadas em agosto e dezembro de 2020, respectivamente.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) inicia, nesta quarta-feira (30), as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021.

Os interessados poderão se inscrever na Página do Participante, até 14 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 85, e o pagamento deve ser feito por aqueles que não estão isentos, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança).

Os resultados finais das solicitações de isenção foram divulgados pelo Inep no dia 25 de junho e estão disponíveis na Página do Participante.

Os interessados em fazer o Enem 2021 deverão realizar a inscrição no exame, isentos ou não. O Inep preparou um passo a passo para ajudar na inscrição. Para isso, basta acessar a Página do Participante, no endereço eletrônico enem.inep.gov.br.

Provas

As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto a versão digital quanto a impressa. As duas versões também terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.

Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração.

No segundo dia, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.

(Fonte: Agência Brasil)

A indústria pesada, a produção de commodities e o agronegócio brasileiro terão aumento de produtividade com a chegada da tecnologia 5G no país. A avaliação foi feita, hoje (29), pelo ministro das Comunicações, Fabio Faria, durante o Mobile World Congress 2021, em Barcelona.

Segundo Faria, que apresentou o painel “Inovação e Investimento 5G”, o leilão de frequências no Brasil, que deve ocorrer no segundo semestre de 2021, impulsionará a economia global. Para tanto, o ministro afirma que é necessário o investimento contínuo no setor de telecomunicações.

“As aplicações 5G nos ajudarão a aumentar a produtividade brasileira em setores que temos participação internacional significativa, como minério de ferro, soja, proteína animal, café, máquinas e aeronaves”, disse Faria.

Durante a palestra, o ministro voltou a defender a ampliação do sinal digital e das telecomunicações em solo brasileiro. Na avaliação de Fabio Faria, o chamado deserto digital – a área brasileira sem cobertura de internet rápida e sem acesso ao sinal digital de televisão - é um entrave para o desenvolvimento socioeconômico do país, que deverá ser resolvido com as soluções propostas no leilão das frequências 5G.

Internet em todo o Brasil

Dentre as exigências para os arrematadores, está a expansão da tecnologia 4G para todo o território nacional. Cerca de 2,5 mil comunidades indígenas e 48 mil quilômetros de rodovias federais também serão beneficiados.

O encontro fez parte do Programa Ministerial da GSMA – evento que reúne ministros, entidades reguladoras de telecomunicações, autoridades de proteção de dados e representantes de grandes organizações do setor.

Além dos impactos econômicos, Faria defendeu a importância do leilão do 5G para ampliar a conectividade no país e acabar com o deserto digital. O leilão prevê, entre outras metas, o aporte de investimentos para expandir a cobertura da banda larga para mais de 2,5 mil comunidades indígenas e para 48 mil quilômetros de rodovias federais.

“A partir do leilão, também vamos implantar um sistema de fibra óptica para atender comunidades na Amazônia e disponibilizaremos rede privativa segura para o governo”, informou o ministro.

Segundo previsão do Ministério das Comunicações, a adoção do 5G fará com que o número de dispositivos móveis atrelados à Internet das Coisas passe de 30 milhões para 100 milhões em 2023 – número que significa maior automação de serviços e ampliação da tecnologia de conectividade entre dispositivos móveis e eletrônicos em geral.

De acordo com estimativas da GSMA, o 5G deve agregar US$ 2,2 trilhões à economia global nos próximos 14 anos devido aos benefícios digitais que levará a setores como manufatura, saúde e serviços públicos.

(Fonte: Agência Brasil)

As provas da primeira fase da 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) serão aplicadas até o próximo dia 3 de agosto pelas escolas, que deverão enviar para o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) a relação dos estudantes classificados para a segunda etapa do certame, pelos Correios ou por aplicativo, até o dia 11 de agosto. A aplicação das provas começou ontem (28). Os testes são elaborados e fornecidos pelo Impa.

O coordenador-geral da OBMEP e diretor adjunto do Impa, Claudio Landim, lembrou hoje (29), em entrevista à Agência Brasil, que uma das mudanças introduzidas na olimpíada, em razão da pandemia do novo coronavírus, foi dar às escolas mais tempo para aplicarem os exames.

“A ideia é garantir a presença de um maior número de alunos na segunda fase. Como muitas escolas estavam fechadas e, de fato, algumas ainda não voltaram às aulas presenciais, nós permitimos que as escolas aplicassem as provas no período de um pouco mais de um mês, com a única ideia de a escola poder escolher o dia mais conveniente para aplicar a prova. E dando liberdade às escolas que ainda estão em modo virtual de aplicar o exame nesse formato”, explicou Landim.

Seleção

O coordenador salientou, no entanto, que as provas da primeira fase servem exclusivamente para a escola selecionar, internamente, 5% dos alunos inscritos em cada nível que vão participar da segunda fase e concorrerão às medalhas e prêmios.

A OBMEP ocorre em duas fases. A primeira é composta por uma prova de múltipla escolha com 20 questões, e a segunda por uma prova discursiva com seis questões. Os exames são divididos por grau de escolaridade: Nível 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (ensino médio).

No dia 9 de setembro, a organização divulgará os classificados para a segunda fase, prevista para ocorrer de forma presencial, em 6 de novembro. “Nós vamos respeitar as medidas sanitárias, com distanciamento social, vamos entregar máscaras para os alunos que tiverem esquecido de levar, para aplicar (a prova) com toda a segurança possível, mas será uma prova presencial, como de hábito, tradicionalmente”, informou Claudio Landim. Nove mil centros escolares espalhados pelo Brasil serão locais de prova da segunda fase da OBMEP, além de institutos federais e universidades.

Universitários

Outra novidade importante causada pela pandemia é o atendimento a uma solicitação dos alunos que, no ano passado, estavam no terceiro ano do ensino médio, saíram da educação básica e não tiveram a chance de participar da olimpíada, cuja edição não ocorreu em 2020. “Muitos alunos que participavam tradicionalmente da olimpíada ficaram frustrados por não terem participado no ano passado. Este ano, nós estamos admitindo esses alunos, que já estão na universidade e vão concorrer a medalhas, sem prejudicar os estudantes que estão no ensino médio. Vai ter uma premiação especial para esses alunos que já estão na universidade”.

Serão distribuídas aos alunos participantes dos três níveis de ensino 575 medalhas de ouro, 1.725 medalhas de prata e 5.175 medalhas de bronze, além de 51.900 menções honrosas. Todos os medalhistas serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico dos estudantes. Será distribuído um número extra de medalhas para premiar os alunos universitários.

Os resultados da segunda fase da 16ª OBMEP serão divulgados em dezembro. A premiação será em 2022, porém, ainda não tem dada definida, disse Claudio Landim. O diretor adjunto do Impa informou ainda que não há definição também quanto à premiação da OBMEP de 2019, que deveria ter ocorrido em 2020. “Ela está prevista para acontecer em outubro deste ano, mas nós vamos aguardar mais um pouco para confirmar, porque não sabemos como estará a situação do país em outubro”, comentou.

Criada pelo Impa em 2005, a OBMEP é realizada com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com recursos dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações e da Educação. Além de estimular o estudo da matemática no país, a competição visa identificar jovens talentosos e promover inclusão social por meio da difusão do conhecimento.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação publicou, nessa segunda-feira (28), os editais com os prazos e critérios de inscrição nos processos seletivos do Programa Universidade para Todos (Prouni), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As regras são referentes à seleção do segundo semestre deste ano.

Os critérios foram publicados na edição de ontem no Diário Oficial da União.

As inscrições para bolsas do Prouni  começam no dia 13 de julho e vão até 16 de julho na página do programa. Para realizar a inscrição, o candidato precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020 e ter tirado, no mínimo, 450 pontos de média em cinco provas do exame.

As inscrições para o Fies começam em 27 de julho e vão até 30 de julho e estarão disponíveis na página do programa na internet. Para se inscrever, a exigência é a de que o candidato tenha participado do Enem, a partir da edição de 2010, e tenha obtido média aritmética das notas nas cinco provas do exame igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Também é necessário possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 3 salários mínimos. 

As inscrições para o processo seletivo do Sisu serão realizadas entre 3 e 6 de agosto. É preciso ter feito o Enem de 2020 e ter obtido nota superior a zero na prova de redação, desde que não tenha participado como treineiro.

Mais informações podem ser encontradas na página do Ministério da Educação. 

(Fonte: Agência Brasil)

A última rodada da fase de grupos da segunda edição da Copa Papai Bom de Bola – categoria +30, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7), foi bastante emocionante. Seis partidas movimentaram o fim de semana na Arena Olynto e definiram as oito equipes classificadas para as quartas de final do torneio: Meninos de Ouro/Santa Rita, Craques da Veneza, Eurofoot, Aurora, Cruzeiro, Juventude Maranhense, Olímpica e Meninos de Ouro/AABB.

O time dos Meninos de Ouro/Santa Rita goleou o Flamengo por 9 a 1 e terminou a primeira fase com a melhor campanha no geral. Com uma vitória por 6 a 4 sobre o Juventus Academy São Luís, o Craques da Veneza avançou ao mata-mata como o segundo melhor time do torneio.

Quem também venceu no fim de semana foi o Meninos de Ouro/AABB: 6 a 4 sobre o Eurofoot e classificação garantida à próxima fase. A equipe do Cruzeiro sofreu, mas passou pela Ponte Preta Ludovicense por 5 a 4. A rodada ainda teve Olímpica 1 x 4 Juventude Maranhense e Aurora 1 x 0 Grêmio Ribamarense.

Com esses resultados, os confrontos das quartas de final ficaram da seguinte maneira: Meninos de Ouro/Santa Rita x Meninos de Ouro/AABB, Craques da Veneza x Olímpica, Eurofoot x Juventude Maranhense e Aurora x Cruzeiro. A FMF7 ainda vai definir as datas dos confrontos que são eliminatórios.

Tudo sobre a Copa Papai Bom de Bola de Futebol 7 está disponível no site (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma).

RESULTADOS

Meninos de Ouro 6 x 4 Eurofoot (+30)

Juventus Academy 4 x 6 Craques da Veneza (+30)

Cruzeiro 5 x 4 Ponte Preta (+30)

Olímpica 1 x 4 Juventude (+30)

Aurora 1 x 0 Grêmio Ribamarense (+30)

Meninos de Ouro/SRT 9 x 1 Flamengo (+30)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As 32 equipes participantes da segunda edição do Esporte na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pelo Armazém Paraíba e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, receberam, no último sábado (26), um kit esportivo contendo uniforme completo (camisas, calções e meiões). O material será utilizado por atletas e integrantes das comissões técnicas das equipes durante a realização de todos os jogos da competição que, em 2021, será disputada em três categorias da modalidade futebol 7: Sub-10, Sub-12 e Beach Adulto Feminino.

A entrega dos kits esportivos ocorreu durante a solenidade de lançamento desta edição do Esporte na Minha Cidade, realizada no auditório da Federação Maranhense de Futebol (FMF), no Palácio dos Esportes. O evento, que contou com a presença do secretário-adjunto da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), Neto Azevedo, foi restrito a representantes das equipes participantes.

Antes da entrega dos uniformes para os times das categorias Sub-10, Sub-12 e Beach Adulto Feminino, o diretor-técnico do Esporte na Minha Cidade, Waldemir Rosa, falou sobre a competição de 2021, que contará com mais equipes participantes.

“Em 2021, o torneio foi ampliado significativamente para contemplar ainda mais equipes. Na edição passada, tivemos 20 times participando e, agora, teremos 32. O mais legal é que todos estão recebendo equipagem de qualidade para competir da melhor maneira possível. Nosso objetivo é contribuir para o fortalecimento do esporte em São Luís e ficamos felizes de estarmos conseguindo por meio dos patrocínios do Armazém Paraíba e do governo do Estado, que acreditam no Esporte na Minha Cidade”, explicou Waldemir Rosa.

Com o aumento de equipes participantes, esta edição do Esporte na Minha Cidade reunirá mais de 400 atletas. Para o secretário-adjunto da Sedel, os organizadores dessa iniciativa estão de parabéns.

“Temos de parabenizar o Esporte na Minha Cidade por trabalhar com crianças da base e com a categoria feminina, fazendo com que o esporte se desenvolva ainda mais dentro do Estado. Projetos como esse são uma vitória para o governo, para a Sedel e para o esporte de um modo geral. Muito feliz em poder contribuir com essa iniciativa tão importante”, afirmou Neto Azevedo.

Congresso técnico

Após a solenidade de lançamento do Esporte na Minha Cidade, o diretor-técnico da competição, Waldemir Rosa conduziu a realização do congresso técnico, onde explicou sobre o formato dos torneios e definiu, por meio de sorteio, os grupos de cada uma das três categorias em disputa. Os jogos do Fut7 Sub-10 e Fut7 Sub-12 ocorrerão na Arena Olynto, no Olho d’Água. Já os duelos do Fut7 Beach Adulto Feminino serão na Praia do Calhau. A bola começa a rolar a partir do próximo fim de semana (3 e 4 de julho).

Todas as informações sobre o Esporte na Minha Cidade e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade).

Equipes participantes

Fut7 Sub-10: CTFC, Futuro do São Francisco, Craques da Veneza, Slacc, Afasca, Alemanha School Futsal, Escolinha Transformar e Projeto Paredão.

Fut7 Sub-12: Campinas FC, R13, Palmeirão, Centro Esportivo Dario, Escolinha Bom de Bola, Instituto Craque na Escola, P10 e Cefama/M11.

Fut7 Beach Adulto Feminino: AFC, Tutela, CT Sports, Ponte Preta, Moto Club, Academia Futebol Arte, Viana, Espias, Roma, Brutos/Magnólia, Aurora, Juventude Maranhense, Instituto José Carlos, RAF 07/Trivela, Palmeirinha e Cruzeiro São Luís.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A caatinga é um bioma totalmente nacional que representa cerca de 11% do território brasileiro e está presente no Nordeste e no norte de Minas Gerais. Em uma das plantas nativas desse bioma, um grupo de cientistas identificou substâncias medicinais que podem ser boas para a memória.

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Kirley Canuto, que coordena os estudos, conta que foi selecionada uma variedade de açucena [planta herbácea] encontrada em solo cearense, benéfica para várias doenças crônicas. 

O nome científico dessa espécie de planta com flor é Hippeastrum elegans. Na linguagem popular, além de açucena, também é conhecida como lírio, cebola-do-mato, cebola-berrante e flor-da-imperatriz. As mudas de açucena foram colhidas nas cidades de Pacatuba, que faz parte da Grande Fortaleza, e em Moraújo, a cerca de trezentos quilômetros da capital cearense.

Depois disso, foram cultivadas em canteiros da Embrapa. O pesquisador Kirley Canuto disse que estão sendo realizados testes farmacológicos e testes pré-clínicos.

O grupo pretende seguir com as análises para avaliar o desenvolvimento de novos fármacos que podem custar menos para o consumidor.

A pesquisa teve início em 2016 e contou com uma equipe multidisciplinar de 20 profissionais da Embrapa Agroindústria Tropical e das universidades Estadual e Federal do Ceará, além de estudantes universitários. 

Kirley Canuto disse, ainda, que “mudas de açucena estão sendo analisadas em testes pré-clínicos em roedores para avaliar os efeitos sobre a perda de memória”.

(Fonte: Agência Brasil)

Numa bela noite, no sobradinho de azulejos brancos, [o de mirante e à esquerda da foto, marcado por uma seta], residência do doutor Fernando Viana, na Rua do Egito, quase defronte do Colégio Santa Teresa, em São Luis, ele, o poeta e médico dono da casa ditava para que sua filha Maria Zélia anotasse, aliás, com uma letra muito bonita, num simples papel pautado de carta, que tinha às mãos naquele momento, esta beleza de texto que, à primeira vista, nos dá a impressão de ser apenas uma bela prosa musical, mas que, na verdade, é um belíssimo soneto, fácil de ser achado nas suas quatorze linhas clássicas.

Dentre os presentes naquele sarau, como de costume, estavam o anfitrião, sua mulher, dona Lourdes, escritora de fina estirpe, o médico e sacerdote, João Mohana, o jornalista e ensaísta José Erasmo Dias, o jornalista e poeta Emílio Azevedo, sobrinho dos irmãos Artur e Aluísio Azevedo e pai dos brilhantes filhos Maria Thereza Azevedo Neves e Américo Azevedo Neto; e mais o jornalista e poeta Amaral Raposo, considerado “prata de casa”, vez que acompanhou Fernando Viana, à Bahia, quando este foi estudar Medicina; foram seis anos de intenso labor; enquanto Fernando Viana se debruçava sobre os grossos volumes da ciência de Hipócrates, Amaral, para ajudá-lo a superar a saudade da província distante, logo arranjou um lugar na redação do jornal “A Tarde”, como meio de sobrevivência e, nos momentos de folga, o Zeca, [era este o abrandamento de afeto do afiado jornalista], se abraçava ao velho violão e a uma garrafa de pinga “da boa”... Em vez de a saudade ser espantada, era atraída...

Ainda, dentre os presentes, os filhos  de dr. Fernando Viana, Alfredo Luís, o belo poeta de “A Rosa” e do “Canto a Inês”, funcionário do Banco do Brasil e estudante de Medicina, que viria ser, mais tarde, um renomado psiquiatra e professor da Universidade Federal do Maranhão e seu irmão Waldemiro Viana, o Nena,  como era carinhosamente chamado pelos íntimos, que já estudava Direito às vésperas de construir sua linda e querida família, ao lado de sua amada Yara, mulher e companheira pela vida toda,  como também, às vésperas de construir sua circunspeta obra, composta de “Graúna em roça de arroz”; “A questionável amoralidade de Apolônio Proeza”; “O Mau Samaritano”; “Passarela do Centenário”,  [sonetos/perfis] e “A tara e a toga”, romances estes do mesmo naipe dos de Josué Montello, José Sarney e Odylo Costa, filho, segundo o senso crítico do nosso Manoel Lopes, textos criados “pari passu” com o Naturalismo de Aluísio Azevedo e, ainda,  segundo Câmara Cascudo, “um grande e soberbo romancista [ “pedes in terra, ad sidera visus”] ,  com os pés na terra e os olhos nas estrelas.

Os que estavam ali, naquela noite... Os mesmos que se reuniam semanalmente, no sobradinho, já estão com Deus... Até o nosso benjamim, Waldemiro Antônio Bacelar Viana, Deus o chamou há pouco... Maria Zélia, Maria Thereza, Américo e o autor destas linhas, todos na época, na casa dos vinte anos, naturalmente, como simples espartanos, mesmo nascidos em Atenas, no convívio intelectual de tantos Péricles, envelhecemos... Mas a produção intelectiva de todos, não, porque essa gama espiritual a juntar-se com a saudade, enquanto esta se aconchegar em um peito, não morrerá nunca, pela meiguice do enternecimento e pela magia do encanto, essências que ficam...       

Depois que Maria Zélia concluiu a redação ditada pelo seu pai, foi lida por ele aos presentes, em voz alta, mas embargada por aquela natural emoção que a nossa “Ilha do Amor” é costumeira e viseira a nos deixar na alma... É este o texto de Fernando Viana que, depois de lido, me foi presenteado:

“São Luís velha catita, minha cidade bonita, que imita as irmãs de Portugal, foste a cidade marcada para ser um dia a sonhada capital ambicionada da França Equinocial. / Cidade que amo tanto, São Luís do meu encanto, eu derramo em cada canto minha ternura por ti, tu és meu filão sem ganga, minha cidade miçanga, que o rio Anil e o Bacanga te cingem como uma tanga de caboclinha tupi. / São Luís de mil ladeiras, de lindas moças brejeiras e viridentes palmeiras, onde canta o sabiá, da procissão do bendito, meu ‘sinhô’ São Bendito, do gostoso peixe frito e do arroz de cuxá. / São Luís das marés baixas que expõem cr’oas que são faixas onde habita o camarão, das belas e extensas praias, rendadas como cambraias em perene exposição, na graciosa cadeia que abrange Ponta da Areia, Olho d’Água e Araçagi, e, do outro lado, a da Guia, que é por onde principia a do porto do Itaqui. / Os teus ocasos grandiosos, portentosos, majestosos, têm tanto fulgor de luz que a gente fica pensando que o sol rubro, agonizando, parece mesmo ir tombando na baía de São Marcos, cheia de velas de barcos, brancas, vermelhas, azuis, de velas triangulares, elegantes, singulares, garbosas cortando os mares ao vento bom que as conduz! / São Luís velha catita, minha cidade bonita, debruçada sobre o Anil, podem julgar-te mendiga, desairosa rapariga, mas para mim, minha amiga não há ninguém que consiga conter-me ou impedir que eu diga que és a melhor do Brasil!”

Esse texto e mais alguns de Fernando Viana, endossei-os a Waldemiro, um pouco antes de ele adoecer e os enviei para sua guarda definitiva, como estou a fazer com outras preciosidades literárias, doando a bibliotecas e a instituições afins, já que se aproxima dos jovens daquele tempo a “última volta”, de que fala Paulo a Timóteo, e eu sou um deles...

Nesse soneto/canção, Fernando Viana, o nosso queridíssimo Feliciano Ventura [era este o seu pseudônimo literário], exprime o nosso sentimento a São Luis... Por que, segundo Jacques Prévert, “há momentos na vida em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há emoções que as palavras não sabem traduzir”, o que vai ao encontro de velho axioma quando ratifica que “a vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre”.

* Fernando Braga, in “Conversas Vadias”, antologia de textos do autor, a ser brevemente publicada.

Ilustração: Foto do sobradinho branco da Rua do Egito, marcado por uma seta, solar de dr. Fernando Viana e sua família.