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O Ministério da Educação (MEC) informou, hoje (31), que foram criadas cerca de 600 mil vagas no ensino superior neste ano. De acordo com a pasta, 436,3 mil foram para cursos à distância  e 159,8 mil para cursos presenciais, o maior número entre 2015 e 2021. 

O curso que mais abriu vagas foi o de enfermagem, com 112 autorizados. Em seguida, estão direito (108), pedagogia (90), psicologia (85) e administração (72). 

Neste ano, o MEC também registrou bons índices de reconhecimento e renovação de cursos, com 925 cursos reconhecidos, e 8,2 mil que tiveram a condição de reconhecimento renovada. 

A avaliação dos cursos é feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao ministério. Entre os critérios utilizados, estão a infraestrutura, corpo docente e organização didático-pedagógica da faculdade. 

(Fonte: Agência Btasil)

O presidente Jair Bolsonaro editou medida provisória (MP) que estabelece regras para a renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na noite dessa quinta-feira (30). Podem pedir o parcelamento de débitos vencidos e não pagos estudantes que tenham formalizado a contratação do financiamento até o segundo semestre de 2017. 

O Fies é um programa do governo federal destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições para o Fies ocorrem duas vezes por ano, antes do início das aulas em cada semestre. 

Dentre as principais propostas da MP, estão o parcelamento das dívidas em até 150 meses (12 anos e meio), com redução de 100% dos encargos moratórios e a concessão de 12% de desconto sobre o saldo devedor para o estudante que realizar a quitação integral da dívida. 

No caso de estudantes com mais de um ano de atraso, “em que a recuperabilidade é muito menor”, segundo o governo, o desconto será 92% da dívida consolidada, no caso dos estudantes que estão no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) ou foram beneficiários do auxílio emergencial. Para os demais estudantes, o desconto será de 86,5%.

“Dessa forma, concretiza-se um instrumento efetivo de saneamento da carteira de crédito do Fies, por meio de disponibilização de renegociação e incentivo à liquidação integral da dívida dos estudantes financiados com o Fundo, possibilitando-se também a retirada das restrições nos cadastros restritivos de crédito dos estudantes e de seu fiador”, destacou a Secretaria Geral da Presidência, em nota.

A norma também fixa uma nova definição sobre a cobrança judicial dos débitos do Fies. Segundo o governo federal, o objetivo é “respeitar os critérios de racionalidade, economicidade e eficiência, para não onerar sobremaneira o Poder Judiciário, devendo as dívidas do Fies somente serem judicializadas com razoável certeza de recuperabilidade”.

A renegociação de dívidas do Fies deverá ser realizada por meio dos canais de atendimento que serão disponibilizados pelos agentes financeiros do programa. A medida provisória entra em vigor de forma imediata, mas precisará ainda ser aprovada em definitivo pelo Congresso Nacional em até 120 dias após o fim do recesso legislativo, que termina em fevereiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Toda virada de ano a história se repete: donos de cães e gatos divulgam, em cartazes nas ruas ou postagens nas redes sociais, a fuga de seus bichinhos de estimação, que sumiram assustados durante a queima de fogos no réveillon. O problema é tão grave que motivou a proibição de fogos de artifício com som alto em cidades como São Paulo, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. A medida beneficia não só animais, mas também idosos, autistas, bebês e enfermos.

Os cães têm a capacidade auditiva maior que a dos humanos e, para eles, barulhos acima de 60 decibéis, que equivale a uma conversa em tom alto, podem causar estresse físico e psicológico, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). O ouvido canino é capaz de perceber uma frequência maior de sons, se comparado a humanos, e podem detectar sons quatro vezes mais distantes. Por esse motivo, a queima de fogos com barulho, em comemorações como o réveillon, torna-se um momento de desespero para os animais, silvestres e domésticos.

“Esse é um problema seríssimo”, diz o médico-veterinário Daniel Prates, proprietário de uma clínica no Distrito Federal. “Já atendi um cão que atravessou uma vidraça [durante a queima de fogos]. Chegou aqui cheio de cacos de vidro enfiados na região de rosto, peito e pescoço. Por sorte não cortou a jugular ou entrou vidro nos olhos. Também atendi o caso de um cão que morreu de infarto”, conta.

Além disso, Prates adverte sobre os riscos de fuga do animal e de acidentes. “Já recebemos um cachorro que saiu pelo portão assustado, atravessou a rua e o carro pegou”. Ele recomenda aos donos de animais muito sensíveis uma atenção especial na hora da queima de fogos. “Aconselho deixá-los à vontade perto dos donos, que é onde eles se sentem mais seguros. Se forem presos sozinhos ou deixados do lado de fora da casa, pode ocorrer acidentes horríveis”.

Segundo a médica-veterinária Kellen Oliveira, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CFMV, muitos filhotes acabam sofrendo um “erro de sociabilização”, que precisa ocorrer no período entre 21 a 90 dias de vida dos cães e gatos, e desenvolvem fobias, sobretudo a sons altos como fogos de artifício e trovoadas.

“Para isso, alguns animais devem passar por um processo de dessensibilização ou contracondicionamento. E muitos que infelizmente não passam por esse processo podem vir a óbito por vários motivos. Aos tutores que sabem que seus animais têm fobia a ruídos a gente pede uma atenção especial agora no final do ano”, orienta.

Dicas

Mesmo com leis municipais proibindo fogos com estampido (sons de tiro), eles ainda podem ser ouvidos em grandes comemorações ou dias de final de campeonato de futebol. Por isso, é importante que as pessoas tomem algumas providências para atenuar o impacto do barulho excessivo nos seus bichinhos de estimação. “Nesse momento, não dá para fazer uma dessensibilização, mas a gente tem outras técnicas que podem ser utilizadas que amenizam o sofrimento dos animais”, lembra Kellen Oliveira. O CNMV oferece algumas dicas importantes.

Primeiro, é importante manter o animal identificado, com plaquinha na coleira contendo número de telefone e e-mail. Em caso de fuga do bichinho, a chance de recuperá-lo é maior.

Outra dica está na preparação de um ambiente acolhedor para o animal. “Prepare o ambiente e acostume seu animal a um espaço fechado, que abafe o som dos fogos. Pode ser um quarto, a lavanderia ou a garagem. Não deixe seu pet em sacadas, perto de piscinas ou em correntes”, aconselha a entidade. Vale lembrar que os pássaros criados em gaiolas também devem ser protegidos.

Esse espaço deve conter “tocas”, como espaços debaixo da cama ou caixas de transporte. Essas tocas devem ter objetos com o cheiro do dono, principalmente se os donos forem passar a virada do ano longe de seus animais. Os gatos, por sua vez, gostam de se esconder em lugares altos, como no alto de armários ou prateleiras.

Outra dica do CNMV é não deixar comida à vontade para seu animalzinho. Se você alimenta seu cão duas vezes por dia, o alimente pela manhã normalmente e prepare brinquedos recheáveis com as comidas preferidas dele para fornecer próximo da hora de maior intensidade dos fogos. Ossos naturais bem grandes, para evitar engasgamentos, podem ser opções. O objetivo é ele estar motivado a se entreter com os brinquedos e ficar menos preocupado com o barulho.

Caso seu animalzinho fique muito estressado, desesperado e tenha convulsões ou tente fugir por portas e janelas, uma alternativa é usar medicamentos calmantes. Converse com um veterinário a respeito. O importante é chegar em 2022 com seus bichinhos de estimação seguros e acolhidos.

(Fonte: Agência Brasil)

O piloto maranhense Marcelo Medeiros, da TagRacing e tetracampeão do Sertões, inscrito na categoria Quadriciclo, participa, nesta semana, do cronograma prévio do maior e mais desafiador rali do mundo, como as vistorias técnicas e administrativas, briefing e ajustes finais no veículo de competição. O 44ª Rali Dakar, que ocorre pela terceira vez consecutiva na Arábia Saudita, terá início neste sábado (1º/1/22), e prossegue até 14 de janeiro, para 14 dias de evento e 12 etapas, com largada e a chegada em Jeddah.

As atividades prévias em Jeddah, a segunda maior cidade da Arábia Saudita, incluem o Prólogo que terá um percurso de 19 quilômetros, além de conter o deslocamento mais longo da edição 2021 com 834 quilômetros até Ha’il, local de pernoite e largada da primeira etapa no domingo (2).

O primeiro dia de disputas, com realização do prólogo com definição da ordem de largada, que começa e termina já no outro lado do país, em forma de anel, em torno de Ha’il servirá de aquecimento dos motores para o roteiro total de 8.375 quilômetros totais, dos quais 4.258 de trechos cronometrados. Este ano, o Dakar terá até 70% do percurso inédito, e todas as etapas contam com passagem por dunas.

Marcelo conta sobre a preparação para encarar o desafio, a bordo da Yamaha Raptor 700, sob o número #183.  “Fomos recepcionados pela organização depois do nosso trajeto de São Luís (MA) a São Paulo (SP) e Jeddah. Estamos instalados com a nossa estrutura no parque de apoio aqui na capital da Arábia Saudita. Fizemos a adesivagem no quadri e as vistorias, além dos últimos ajustes. Agora, está tudo pronto para a largada“, diz o piloto em sua quarta participação no evento e a primeira disputa no Oriente Médio.

Dentro do Dakar, Marcelo Medeiros teve outras três participações, quando a competição aconteceu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos.

Neste ano, o Dakar 2022 conta pontos a cada etapa, individualmente, para o Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM). Os competidores terão duas semanas de rali em um desafio duríssimo desde a largada até a chegada, com um dia de descanso na capital da Arábia Saudita, em Riad (8). Na segunda-feira (3), segunda etapa, os competidores já entram na Maratona, onde não poderão receber apoio mecânico externo. A organização programou cinco etapas em laço (com largada e chegada com o mesmo local), para facilitar à logística. 

Mais informações: www.dakar.com e App Dakar Rally 2022.

Marcelo Medeiros conta com patrocínio do governo Estado do Maranhão e da Mardisa/ Mercedes-Benz, por meio da Lei de Incentivo Estadual ao Esporte, no Dakar 2022.

ROTEIRO DAKAR 2022 (Arábia Saudita)

PRÓLOGO — Sábado, 1º de janeiro de 2022 

Jeddah > Ha’il

Especial: 19km

Deslocamento total: 834km

ETAPA 1 — Domingo, 2 de janeiro de 2022    

Ha’il > Ha’il

Especial: 334km

Deslocamento total: 54 km

ETAPA 2 — Segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Ha’il > Al Artawiyah

Especial: 339km

Deslocamento total:  585km

ETAPA 3 — Terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Al Artawiyah > Al Qaisumah

Especial: 368km

Deslocamento total: 554km

ETAPA 4 — Quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Al Qaisumah > Riad

Especial: 465km

Deslocamento total: 707km

ETAPA 5 — Quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Riad > Riad

Especial: 348km

Deslocamento total:  563km

ETAPA 6 — Sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Riad > Riad

Especial: 421km

Deslocamento total: 635km

DESCANSO

Sábado, 8 de janeiro de 2022    

Riad

ETAPA 7 — Domingo, 9 de janeiro de 2022

Riad > Al Dawadimi

ETAPA 8 — Segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Al Dawadimi > Wadi Ad Dawasir

Especial: 394km

Deslocamento total: 828km

ETAPA 9 — Terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Wadi Ad Dawasir > Wadi Ad Dawasir

Especial: 287km

Deslocamento total: 490km

 ETAPA 10 — Quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Wadi Ad Dawasir > Bisha

Especial: 374km

Deslocamento total: 757km

ETAPA 11 — Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 —

Bisha > Bisha

Especial: 345km

Deslocamento total: 500km

ETAPA 12 — Sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Bisha > Jeddah

Especial: 163km

Deslocamento total: 676km

TOTAL DE ESPECIAIS= 4.258km

TOTAL GERAL= 8.375km

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Lya Luft

A escritora gaúcha Lya Luft, de 83 anos, morreu nesta quinta-feira (30), em sua casa, em Porto Alegre. A informação foi confirmada pela família da escritora. Nascida em Santa Cruz do Sul, enfrentava um melanoma, um tipo de câncer de pele que havia sido descoberto há sete meses, já com metástase. Ela chegou a ficar internada, mas recebeu alta para passar o Natal com parentes.

Luft nasceu em Santa Cruz do Sul em 15 de setembro de 1938. De origem alemã, a autora se formou em letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e fez dois cursos de mestrado, na PUCRS e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Começou sua carreia literária aos 25 anos escrevendo poemas, que foram reunidos no livro Canções de Limiar (1964), sua primeira publicação.

Em 1972, foi publicado seu segundo livro de poemas, intitulado Flauta Doce. Em 1978, foi lançada sua primeira coletânea de contos, Matéria do Cotidiano.  

Em 1981, publicou A Asa Esquerda do Anjo e, no ano seguinte, publicou Reunião de Família. Em 1984, lançou duas obras: O Quarto Fechado e Mulher no Palco. Em 1987, lançou Exílio; em 1989, o livro de poemas O Lado Fatal; e, em 1996, o premiado O Rio do Meio, livro que reuniu ensaios.

Sua obra de maior editorial, Perdas e Ganhos, foi lançada em 2003 e vendeu cerca de 1 milhão de cópias. Permaneceu na lista dos mais vendidos durante dois anos e foi publicada no exterior. A obra também era um misto de ensaio e memórias da escritora. 

Em 2001, Luft recebeu o prêmio União Latina de melhor tradução técnica e científica, pela obra Lete: Arte e crítica do esquecimento, de Harald Weinrich. Em 2013, recebeu o Prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL), na categoria Ficção, Romance, Teatro e Conto, pela obra O tigre na sombra.

Ela deixa o marido, o engenheiro Vicente de Britto Pereira, dois filhos, além netos e netas. O corpo da escritora será velado em cerimônia restrita à família, e depois cremado. As datas e horários não foram informados.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) informou que o número de vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2022 será de 110.925, das quais 66.555 no primeiro semestre e 44.370 no segundo semestre, novas vagas. As informações foram divulgadas, ontem (29), pelo comitê gestor do programa.

“Ao todo, serão disponibilizadas 110.925 vagas para o exercício de 2022, primeiro ano do Plano Trienal, período de 2022 a 2024, com aporte de R$ 500 milhões no Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), provenientes do orçamento do Ministério da Educação (MEC)”, informou a pasta.

O Fies é um programa do governo federal destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. As inscrições para o Fies ocorrem duas vezes por ano, antes do início das aulas em cada semestre.

Para efetuar a inscrição, é necessário que o estudante tenha realizado alguma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre os anos de 2010 e 2020.

Além disso, o participante precisa ter notas iguais ou acima de 450 pontos e nota diferente de zero na redação. Outro critério é o da renda familiar mensal, que tem que ser de até três salários mínimos por pessoa.

(Fonte: Agência Brasil)

Em despacho publicado hoje (30), no Diário Oficial da União (DOU), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que as instituições de ensino federais não podem cobrar vacinação contra covid-19 como condição para o retorno às atividades presenciais.

“Não é possível às instituições federais deeEnsino o estabelecimento de exigência de vacinação contra a covid-19 como condicionante ao retorno das atividades educacionais presenciais, competindo-lhes a implementação dos protocolos sanitários e a observância das diretrizes estabelecidas pela Resolução CNE/CP nº 2, de 5 de agosto de 2021”, escreveu o ministro.

Ainda de acordo com o despacho, o entendimento foi alcançado a partir de parecer da consultoria jurídica no Ministério da Educação, que conta com integrantes da Controladoria Geral da União (CGU) e da Advocacia Geral da União (AGU).

A exigência de comprovante de vacinação para ingresso nas instituições de ensino seria “um meio indireto à indução da vacinação compulsória”, que “somente poderia ser estabelecida por meio de lei”, acrescentou o ministro.

Tal entendimento se baseia em uma interpretação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) nas ações diretas de inconstitucionalidade sobre o assunto, que foram julgadas em dezembro do ano passado. Na ocasião, contudo, a Corte decidiu que a obrigatoriedade da vacinação é constitucional.

“No caso das Universidades e dos institutos federais, por se tratar de entidades integrantes da Administração Pública Federal, a exigência somente pode ser estabelecida mediante lei federal, tendo em vista se tratar de questão atinente ao funcionamento e à organização administrativa de tais instituições, de competência legislativa da União”, afirmou Milton Ribeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Contando com uma grande aceitação do público, a terceira edição do Natal da Integração, projeto realizado pelo Grupo Oito e patrocinado pela Equatorial Maranhão e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, foi realizada na última semana. Trazendo mensagens de paz, amor e esperança, além de ampliar o acesso à cultura em São Luís, o Natal da Integração teve apresentações inspiradas no período natalino, com músicos instrumentais, apresentações de dança, corais maranhenses e cantores líricos e populares nos cinco Terminais de Integração da Grande Ilha.

Nas 30 apresentações realizadas nos dois dias de Natal da Integração (22 e 23), os artistas interpretaram as músicas mais tradicionais do Natal, transformando a rotina e promovendo um momento alegre para mais de 1 milhão de usuários do transporte coletivo que passam diariamente pelos Terminais de Integração em São Luís. É o caso da dona de casa Sílvia Costa, que estava no Terminal da Praia Grande e se encantou com a participação especial do Ballet Olinda Saul. “É muito lindo, amei o trabalho dos nossos artistas. Isso anima o coração da gente, é muito bonito e emocionante, principalmente para uma avó que tem uma netinha apaixonada por balé”, afirmou.

Paulista com pai maranhense e vivendo no Estado há quase 20 anos, Cássia Melo é a idealizadora e produtora-executiva do Natal da Integração. Cássia comemorou o sucesso da terceira edição do projeto e ressaltou a importância da iniciativa para valorizar o cenário cultural em São Luís, com um evento gratuito e de alto nível.

“Depois de uma pandemia tão triste, com muitas pessoas precisando ser acalentadas e matar a saudade dos seus entes queridos, o Natal da Integração tem esse papel de trazer para as pessoas uma música gostosa, um momento de descontração, fortalecendo a paz e a harmonia, ainda mais em um espaço como esse, com mais de 1 milhão de pessoas circulando simultaneamente. É interessante que a gente tenha mais projetos para a população ter acesso a músicas diferentes, instrumentais, eruditas e corais. Foi maravilhoso, fico agradecida por fazer parte desse projeto, que só é possível por causa da Lei de Incentivo, com o apoio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão, que abraçaram essa ideia de uma maneira supercarinhosa, sabendo que a população teve um momento feliz nesse finalzinho de ano”, disse Cássia, que trabalha com administração, gestão e criação de projetos estaduais e federais voltados para a Lei de Incentivo há 12 anos.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

São Paulo - Estante de livros da livraria Martins Fontes, na Vila Buarque.

As ações promocionais realizadas por varejistas durante a Black Friday contribuíram para elevar o número de livros vendidos e o faturamento do setor no Brasil, no 12º período deste ano. É o que mostra a pesquisa Painel do Varejo de Livros no Brasil, feita pelo Nielsen BookScan e divulgada, nesta segunda-feira (27), pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).

A sondagem revela que, entre os dias 8 de novembro e 5 de dezembro de 2021, foram vendidos, no país, 5,7 milhões de livros, com movimentação financeira de R$ 216,8 milhões, alta de 30,5% em volume e 32,5% em faturamento, em relação a igual período do ano passado. Em 2020, o 12º período registrou a venda de 4,3 milhões de exemplares, resultando em receita de R$ 163,6 milhões.

A pesquisa aponta que a quantidade de ISBNs (espécie de identidade para publicações) vendidas também subiu em comparação a 2020, alcançando diferença positiva de 11,2%. Segundo o Snel, esse número indica que as editoras passaram a publicar mais títulos, e os consumidores estão em busca de novidades, o que confirma o crescimento do hábito da leitura no Brasil.

Acumulado

No acumulado de 2021, foram vendidos 49,6 milhões de livros, com receita de R$ 2 bilhões, mostrando crescimento de 32,7% em volume e de 31,3% em faturamento. Em 2020, o setor registrou 37,3 milhões de obras vendidas, com faturamento de R$ 1,5 bilhão.

Para essa expansão, contribuíram os descontos concedidos pelo setor, que derrubaram o preço médio, apesar da inflação para o exercício, estimada em mais de 10%, comentou o gestor da Divisão Nielsen Book Brasil, Ismael Borges. Segundo relatou, o desconto observado foi o maior dos dois últimos ciclos anuais, alcançando 25,52%, representando 2,81 pontos percentuais acima do desconto médio praticado em 2020.

Painel

Para a realização do Painel, os dados são coletados diretamente do caixa das livrarias, comércio eletrônico e varejistas colaboradores. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados. Após o processamento, os dados são enviados virtualmente e atualizados a cada semana.

O Nielsen BookScan é o primeiro serviço de monitoramento de vendas de livros no mundo, está presente em 11 países (Reino Unido, Irlanda, Austrália, Itália, Espanha, Polônia, Nova Zelândia, África do Sul, Índia, México e Brasil), e o resultado de seu trabalho é um forte instrumento de decisão para as editoras que trabalham com estes dados. O Snel divulga o Painel das Vendas de Livros no Brasil a cada quatro semanas.

(Fonte: Agência Brasil)

E.O. Wilson, naturalista norte-americano apelidado de Darwin da modernidade, cujo interesse por formigas o levou a conclusões sobre a natureza humana direcionadas pela genética e não pela cultura, morreu nesse domingo (26), aos 92 anos, informou sua fundação.

Ao lado do naturalista britânico David Attenborough, Wilson era visto como uma das maiores autoridades mundiais sobre história natural e conservação.

“E.O. Wilson era chamado de 'herdeiro natural de Darwin' e era conhecido afetuosamente como 'o homem-formiga' por seu trabalho pioneiro como entomologista”, escreveu a fundação, que não mencionou a causa da morte, mas disse que uma homenagem à sua vida está planejada para 2022.

Além do trabalho inovador em evolução e entomologia, em seus últimos anos Wilson comandou uma campanha para unir as comunidades científica e religiosa em uma parceria ímpar que ele sentia representar a melhor chance de preservar a Terra.

Wilson apresentou suas ideias em mais de 30 livros, dois dos quais, On Human Nature, de 1979, e The Ants, de 1991, conquistaram o Prêmio Pulitzer de não ficção. Seu estilo de escrita era muito mais elegante do que se poderia esperar de um cientista.

Ele até se aventurou na ficção, embora se atendo a um tópico que conhecia profundamente, em 2010 com Anthill, romance sobre amadurecimento que trata de um menino do estado norte-americano do Alabama que tenta salvar pântanos.

Entre seus livros mais polêmicos está Sociobiology: The New Synthesis, de 1975, no qual escreveu que todo o comportamento humano é produto da predeterminação genética, não da experiência adquirida. Ao se pronunciar a favor da natureza humana, e não da educação, ele provocou uma avalanche de críticas - seus oponentes mais ríspidos o acusaram de ser racista e sexista.

Um manifestante atirou água em Wilson durante uma conferência. Mais tarde, ele disse que era uma questão de orgulho pessoal estar disposto a buscar a verdade científica apesar de tais ataques.

Ele conseguiu conciliar ciência e religião em seu livro de 2006 The Creation: An Appeal to Save Life on Earth, várias cartas escritas a um pastor batista imaginário em busca de uma aliança ecológica para salvar a Terra.

Em 2011, durante um discurso de formatura na Universidade da Carolina do Norte, Wilson argumentou que a humanidade precisa mudar a maneira como cuida do planeta. “Temos emoções da Idade da Pedra, instituições medievais e tecnologia divina”, disse ele.

(Fonte: Agência Brasil)