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Mais da metade da população mundial está conectada à “internet”, diz ONU

Pela primeira vez desde o surgimento da “internet”, há quase 50 anos, o número de pessoas conectadas à rede no mundo superou o daquelas que ainda não têm acesso, de acordo com dados divulgados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).

A agência especializada da ONU calcula que 3,9 bilhões de pessoas, o equivalente a 51,2% da população mundial, utiliza “internet” atualmente. Para o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao, esse é um importante passo para uma "sociedade mais inclusiva".

No entanto, Zhao afirmou que os milhões de pessoas sem acesso à rede não podem ser deixados de lado. Por esse motivo, ele pediu que os setores público e privado invistam mais para expandir a rede.

"A revolução digital não pode deixar ninguém desligado", afirmou.

Nos países em desenvolvimento, o número de conectados à “internet” também está aproximando-se da metade da população – 45,3%. Nos desenvolvidos, o índice chega a 80,9%, contra 51,3% de 2005.

Segundo os novos dados da UIT, a África é a região onde o acesso à “internet” mais cresceu em termos relativos, de 2,1% da população total há 13 anos para 24,4% em 2018.

Quase metade das famílias no mundo tem um computador em casa (eram 25% em 2005), mas ainda existe uma grande brecha entre a porcentagem nos países desenvolvidos (83,2%) e em desenvolvimento (36,3%).

A UIT ressaltou que a chegada da “internet” aos “smartphones” a partir da última década foi um dos principais fatores para a alta do número de pessoas conectadas à rede. Enquanto a quantidade de linhas de telefones fixos continua em queda, os celulares já superam em número de linhas o total da população mundial.

Dentro do uso móvel de “internet”, também chama atenção as estimativas da UIT sobre as assinaturas de planos de banda larga. Agora, 5,3 bilhões de pessoas têm velocidades mais rápidas de conexão móvel, contra apenas 268 milhões em 2007.

A UIT também afirma que a cobertura móvel já cobre 96% das áreas povoadas do planeta. Por outro lado, a “internet” – incluindo as conexões móveis – chega a 90% das regiões habitadas.

(Fonte: Agência Brasil)